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11/10/2022 RESP.TÉC. SEU NO
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São Paulo / SP CREA XXX
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CARTA DE APRESENTAÇÃO

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Prezados Senhores:

Apresentamos a seguir o nosso Laudo de apreciação de risco referente à adequação dos


equipamentos e máquinas conforme a norma regulamentadora NR12 e suas referências
complementares realizada em 21/07/2022.

Nossos profissionais, devidamente qualificados, destinados a esse Serviço, respeitaram


rigorosamente Padrões normativos que respaldaram as Atividades de Verificação mantendo
toda a Execução dentro dos Critérios especificados e aceitáveis para tais fins.

Absolutamente todos os Instrumentos, Materiais e demais recursos utilizados pela Nome da


empresa se encontram em Condições de Plena utilização com sua Preservação e
Conservação garantida tanto pela correta utilização como pelo adequado armazenamento
dos itens; tudo isso associado à Plena Performance Técnica dos mesmos.

Não foi registrada nenhuma ocorrência que estivesse contrariando as Normas


Regulamentadoras de Higiene, Saúde, Medicina e Segurança do Trabalho, assim como a
Legislação do Meio Ambiente foi plenamente respeitada.

Permanecemos à disposição para quaisquer esclarecimentos,

Sem mais,

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Engenheiro Mecânico e Responsável Técnico
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1. INTRODUÇÃO

O objetivo da apreciação de riscos é identifcar os perigos, estimar e avaliar os riscos para


que possam ser reduzidos. Além disso precede da utilização de técnicas específicas e
detalhadas de análises baseadas nas normas vigentes. A partir da descrição dos riscos são
identificadas as causas (agentes) e efeitos (consequências) dos mesmos, o que permitirá a
busca e elaboração de ações e medidas de prevenção ou correção dos itens detectados.

Esta apreciação de risco é realizada com o objetivo de atender às exigências da "NR-12 -


Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos", que define referências técnicas,
princípios fundamentais e medidas de proteção para garantir a saúde e a integridade física
dos trabalhadores e estabelece requisitos mínimos para a prevenção de acidentes e
doenças do trabalho nas fases de projeto e de utilização de máquinas e equipamentos. A
seguir é detalhado o método para um processo iterativo de avaliação de risco para uma
máquina:

• Determinar os limites da máquina, incluindo o uso pretendido e qualquer mau uso


previsível;

• Identificar os perigos que podem ser gerados pela máquina e associá-los com situações
perigosas;

• Estimar os riscos, considerando a severidade da possível lesão ou dano à saúde e a


probabilidade de ocorrência;

• Avaliar os riscos, tendo em vista a redução de risco se necessário;

• Eliminar os perigos ou reduzir os riscos associados a esses perigos através da aplicação


de medidas de proteção.

A confecção desta análise será baseada em dados e constatações levantadas no local onde
se encontra a máquina, utiliza-se um checklist padrão e apropriado para a avaliação da
máquina, bem como na constatação visual das operações da máquina, entrevista com os
operadores, simulações de paradas e situações de emergência.

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2. NORMAS

REFERÊNCIAS NORMATIVAS
Segurança em instalações e serviços em eletricidade
NR-10
Segurança no trabalho em máquinas e equipamentos
NR-12
NBR 12100 Segurança de máquinas - Princípios gerias de projeto - Apreciação
e redução de riscos
NBR 14153 Segurança de máquinas - Partes de sistemas de comando
relacionadas á segurança - Principios gerais para projeto
NBR 5410 Instalações elétricas de baixa tensão
Cores para segurança
NBR 7195
NM- Segurança de máquinas - Distâncias de segurança para impedir o
ISO13852 acesso a zonas de perigo pelos membros superiores

NM- Segurança de máquinas - Distâncias de segurança para impedir o


ISO13853  acesso a zonas de perigo pelos membros inferiores
Segurança de máquinas - Folgas mínimas para evitar
NM-ISO
esmagamento de partes do corpo humano
13854
Segurança de máquinas - Posicionamento dos equipamentos de
NBR 13855
proteção com referência à aproximação de partes do corpo humano

3. MÉTODO DE ANÁLISE

Para a elaboração da apreciação de risco de máquinas e equipamentos utilizaram-


se as etapas previstas na norma técnica ABNT NBR ISO 12100: 2003.
Primeiramente será realizada uma análise dos riscos que consiste no levantamento
das informações necessárias para a avaliação dos riscos.
 
Está etapa consiste no levantamento em campo para a determinação dos limites das
máquinas, identificação dos perigos e da estimativa dos riscos o que torna possível,
a identificação das condições de operação e avaliação da experiência dos
operadores e colaboradores.

O próximo passo é realizar a avaliação do risco, o qual permitirá que se façam os


julgamentos quanto à necessidade ou não de redução destes. É nesta etapa que
tornará necessário a realização da estimativa de risco qualitativa ou, quando
apropriado, quantitativa, associada aos perigos presentes na máquina.

Após a estimativa do risco ter sido concluída, é levado em consideração a redução


do risco seguindo as medidas de proteção selecionadas e implementadas conforme
seção 6 da norma técnica ABNT NBR ISO 12100: 2003.

Ainda na etapa de estimativa de risco, para uma análise quantitativa do risco, optou-

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se em utilizar o método HRN – Hanzard, Rating Number (Número de classificação


do perigo), sendo um método que inicialmente avalia o equipamento sem as
medidas de segurança e logo após com as medidas de segurança recomendadas.

Para cada um dos perigos potenciais identificados, é necessário avaliar o risco de


gravidade, probabilidade, frequência e número de pessoas realizando a tarefa ou
atividade. Esse método consiste em classificar o risco de desprezível à inaceitável e
para que este risco seja classificado, algumas informações são levadas em
consideração, tais como:

 A probabilidade de ocorrência (LO)


 A frequência de exposição (FE)
 O grau de possível lesão (DPH)
 O número de pessoas expostas ao risco (NP)

Para cada item citado acima, é atribuído um valor, conforme tabelas abaixo

PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA- LO
0,033 Quase Impossível Não pode acontecer em
nenhuma circunstância
1 Muito Improvável Entretanto é concebíve
1,5 Improvável Mas pode ocorrer
2 Possível Mas é incomum
5 Inesperado Pode ocorrer
8 Provável Não surpreende
10 Muito Provável Esperado
15 Certamente Sem dúvidas

FREQUÊNCIA DE EXPOSIÇÃO- FE
0,5 Anualmente
1 Mensalmente
1,5 Semanalmente
2,5 Diariamente
4 Em Termos de Hora
5 Constantemente

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GRAU DE POSSÍVEL LESÃO- DPH


0,1 Arranhão / Contusão Leve
0,5 Laceração / Leves Problemas de Saúde
1 Fratura de Ossos Pequenos / Enfermidade Leve
2 Fratura de Ossos Grandes / Enfermidade Leve
4 Fratura / Enfermidade Grave
6 Perda de Um Membro ou Olho / Enfermidade Grave
8 Perda de Dois Membros ou Olhos / Enfermidade Grave
15 Fatalidade

NÚMERO DE PESSOAS EXPOSTAS AO RISCO- NP


1 1-2 Pessoas
2 3-7 Pessoas
4 8-15 Pessoas
8 16-50 Pessoas
12 Mais de 50 Pessoas

Após serem determinados os números de cada fator, o seguinte cálculo deve ser
feito para classificar o grau de risco:

HRN = LO x FE x DPH x NP

O resultado do cálculo é comparado com a seguinte tabela que determina o grau do


risco de cada descrição de perigo do equipamento

HRN RISCO
0-1 Risco Desprezível
2-5 Risco Muito Baixo
6-10 Risco Baixo
11-50 Risco Significante
51-100 Risco Alto
101-500 Risco Muito Alto
501-1000 Risco Extremo
Acima de 1000 Risco Inaceitável

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4. CATEGORIA DE SEGURANÇA
Com o objetivo de realizar a apreciação de risco da máquina ou equipamento, visando
definir os parâmetros para proteções necessárias para a segurança, utilizou-se o guia para
seleção de categorias apropriadas como ponto de referência durante as fases de projeto,
conforme abordado na NBR 14153:2013 (anexo B).

3.1 Guia para a seleção dos parâmetros S, F e P para a


estimativa do risco

a) Severidade do ferimento S1 e S2;


Na estimativa do risco proveniente de um defeito na parte relacionada à segurança de um
sistema de comando, apenas ferimentos leves (normalmente reversíveis) e ferimento sérios
(normalmente irreversíveis, incluindo a morte) são considerados.

Para tomar uma decisão, as consequências usuais de acidentes e processos normais de


cura devem ser levadas em consideração na determinação de S1 e S2, por exemplo,
contusões e/ou lacerações sem complicações devem ser classificadas como S1, enquanto
que uma amputação ou morte deve ser classificada como S2.

b) Frequência e/ou tempo de exposição ao perigo F1 e F2;

Um período de tempo geralmente válido para a escolha do parâmetro F1 ou F2 não pode


ser especifi cado. Entretanto, a seguinte explicação pode ajudar a tomar a decisão correta,
em caso de dúvida.

F2 deve ser selecionado, se a pessoa estiver, frequentemente ou continuadamente, exposta


ao perigo. É irrelevante se a mesma pessoa ou pessoas diferentes estiverem expostas ao
perigo em sucessivas ocasiões, como, por exemplo, para a utilização de elevadores.

O período de exposição ao perigo deve ser avaliado com base no valor médio observado,
com relação ao período total de utilização do equipamento. Por exemplo, se for necessário
acessar regularmente as ferramentas da máquina durante sua operação cíclica, para a
alimentação e movimentação de peças, F2 deve ser selecionado. Se o acesso somente for
necessário de tempo em tempo, pode-se selecionar F1.

c) Possibilidade de evitar o perigo P;

Quando um perigo aparece, é importante saber se ele pode ser reconhecido e quando pode
ser evitado, antes de levar a um acidente. Por exemplo, uma importante consideração é se o
perigo pode ser diretamente identificado por suas características físicas ou por meios
técnicos, por exemplo, indicadores. Outro aspecto importante que infl uencia a seleção do
parâmetro P inclui, por exemplo:

— operação com ou sem supervisão;

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— operação por especialistas ou por não profi ssionais;


— velocidade com que o perigo aparece, por exemplo, rapidamente ou lentamente;
— possibilidades de se evitar o perigo, por exemplo, por fuga ou por intervenção de
terceiros;
— experiências práticas de segurança relativas ao processo.

Quando uma situação de perigo ocorre, P1 deve apenas ser selecionado se houver uma
chance real de se evitar um acidente ou reduzir signifi cativamente o seu efeito. P2 deve ser
selecionado se praticamente não houver chance de se evitar o perigo.

A seguir, é apresentado o diagrama de seleção para a categorização do risco.

S - Severidade do Ferimento
S1 - Ferimento Leve (normalmente reversível)
S2 - Ferimento Sério (normalmente irreversível, incluindo morte)

F - Frequência e/ou Tempo de Exposição ao Perigo


F1 - Raro a relativamente frequente e/ou baixo tempo de exposição
F2 - Frequente até contínuo e/ou tempo de exposição longo

P - Possibilidade de evitar o perigo


P1 - Possível sob condições específicas
P2 - Quase nunca possível

As seleções das possíveis categorias são:

Categorias preferenciais para pontos de


referência;
Medidas que podem ser superdimensionadas para risco
relevante; possíveis que requerem medidas adicionais;
Categorias

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5. APRECIAÇÃO DE RISCO
Dados da Empresa Contratante

Razão Social: CNPJ:


Endereço: CEP:

Dados da Empresa Contratada

Razão Social: CNPJ:


Responsável Técnico: CREA

4.1 Lista de Máquinas

MODEL SETOR
ITEM MÁQUINA FABRICANTE TAG LOCAL
O
Produção de
1 Estufa (400Kg) - - 019A Galpão 1
óxidos
Produção de
2 Estufa (400Kg) 019B Galpão 1
óxidos
Produção de
3 Estufa (400Kg) 019C Galpão 1
óxidos
Toledo e colli balanças e Produção de
4 Balança
sistemas
IME 067 Galpão 1
óxidos
Filtro prensa (300 Produção de
5 BAR)
ANDRITZ 12B Galpão 1
óxidos
Filtro prensa (300 Produção de
6 BAR)
ANDRITZ 12C Galpão 1
óxidos
Produção de
7 Reator 3500L - - 011 Galpão 1
óxidos
Produção de
8 Reator 5000L - - 015 Galpão 1
óxidos
Produção de
9 Reator 3500L - - 016 Galpão 1
óxidos
Produção de
10 Reator 3500L - - 09 Galpão 1
óxidos
Produção de
11 Reator 3500L - - 10 Galpão 1
óxidos
Reservatório de Produção de
12 nitrato
- - 021 Galpão 1
óxidos
Reservatório de Produção de
13 nitrato
- - 40 Galpão 1
óxidos
Triturador- Moinho Produção de
14 martelo
Tigre A4 058 Galpão 1
óxidos
090(vaso Produção de
15 Compressor de ar WAYNE -
05)
Galpão 1
óxidos

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4.2 Apreciação de Riscos Estufa (400Kg)

a) Identificação da Máquina – 19A;

Descrição de Funcionamento

Estufa de aquecimento a gás para secar carbonato de níquel (matéria prima


utilizada no processo químico). Na operação o trabalhador coloca o carbonato de
níquel nas bandejas e posteriormente coloca no forno para secagem produzindo as
“tortas” de níquel.
Para aquecer o material o forno chega à temperatura de 230°C.

Vídeo da máquina em funcionamento

Aponte a câmera do celular para visualizar o vídeo

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b) Informações técnica da máquina Estufa (400Kg);

INFORMAÇÕES TÉCNICAS DA MÁQUINA – 19A;

MÁQUINA: Estufa (400Kg);


FABRICANTE/MODELO -
ÁREA DE INSTALAÇÃO: Galpão 1 - Produção de óxidos
CAPACIDADE PRODUTIVA: 400 Kg/h – 230°C
N° COLABORADORES: 2
ANO DE FABRICAÇÃO -
TENSÃO: 220V
SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO Aquecimento por gás

REQUISITOS OBRIGATÓRIOS CONFORME NR12

Descrição SIM NÃO NA Item NR12 ANEXO


1-Possui plano de manutenção? x 12.11.1
2-Possui sinalização de segurança? x 12.12.1
3-Possui informações técnicas visíveis? x 12.12.7
4-Possui manual de instrução para segurança
x 12.13.1
e operação da máquina em todo o processo?
5- Os operadores receberam capacitação para x
12.16.2
utilização da máquina / equipamento?

c) Categorização do Risco conforme NBR 14153;

Categorização do Risco – 19A


S Severidade do Ferimento S2 - Ferimento Sério
F2 - Frequente até contínuo e/ou
F Frequência e/ou Tempo de Exposição ao Perigo
tempo de exposição longo
P1 - Possível sob condições
P Possibilidade de evitar o perigo
específicas

Categoria do Risco: 3

Conforme a NBR 14153, item 6.2.4:

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Partes relacionadas à segurança de sistemas de comando de categoria 3 devem ser


projetadas de tal forma que um defeito isolado, em qualquer dessas partes, não leve à perda
das funções de segurança. Defeitos de modos comuns devem ser considerados, quando a
probabilidade da ocorrência de tal defeito for significante. Sempre que razoavelmente
praticável, o defeito isolado deve ser detectado durante ou antes da próxima solicitação da
função de segurança.

NOTA 1: Este requisito de detecção do defeito isolado não significa que todos os defeitos
serão detectados. Consequentemente, o acúmulo de defeitos não detectados pode levar a
um sinal de saída indesejado e a uma situação de perigo na máquina. Exemplos típicos de
medidas utilizadas para a detecção de defeitos são os movimentos conectados de relés de
contato ou a monitoração de saídas elétricas redundantes.

NOTA 2: Se necessário, em razão da tecnologia e aplicação, os elaboradores de normas do


tipo C devem fornecer mais detalhes sobre a detecção de defeitos.

NOTA 3: O comportamento de sistema de categoria 3 permite que:

— quando o defeito isolado ocorre, a função de segurança sempre seja cumprida;


— alguns, mas não todos, defeitos sejam detectados;
— o acúmulo de defeitos não detectados leve à perda da função de segurança.

NOTA 4: “Sempre que razoavelmente praticável” significa que as medidas necessárias para
a detecção de defeitos e o âmbito em que são implementadas dependem, principalmente,
da consequência de um defeito e da probabilidade da ocorrência desse defeito, dentro
dessa aplicação. A tecnologia aplicada irá influenciar as possibilidades da implementação da
detecção de defeitos.

Imagem do Risco da máquina TAG 19A

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Foto 01 Foto 02

Foto 03 Foto 04

Foto 05 Foto 06

Foto 07 Foto 08

Identificação do RISCO

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Foto 1 e 2- Local de abastecimento da bandeja;


Foto 3- Furo no isolamento térmico da porta;
Foto 4- Trava de fechamento no meio da porta;
Foto 5- Local de aquecimento da máquina (chama de fogo) alimentado por gás.
Foto 6- Painel de controle e acionamento da máquina
Foto 7- Parte interna no Painel
Foto 8- Medição do Aterramento da máquina.

OBS1: recomendamos que a implementação dos sistemas de segurança esteja sob a


responsabilidade de um profissional legalmente habilitado e que os projetos, diagramas e/ou
representações esquemáticas sejam anexados às documentações da máquina, em atenção
aos itens 12.5.2-b, 12.5.2.1 e 12.5.17 da nr-12.

OBS2: conforme o item 12.3.2, as massas metálicas das máquinas e equipamentos que
possam ficar sob tensão devem ser interligadas ao sistema de aterramento.

Aprovação do Aterramento – Foto 8

12.3 Instalações e dispositivos elétricos


12.3.2 Devem ser aterradas, conforme as normas técnicas oficiais vigentes, as carcaças,
invólucros, blindagens ou partes condutoras das máquinas e equipamentos que não
façam parte dos circuitos elétricos, mas que possam ficar sob tensão.

Critério de análise: verificou-se o aterramento em todas as máquinas e


estrutura metálicas presente na empresa NOME DA EMPRESA e a partir da
média de medições realizadas, adotou-se o padrão de valores a seguir para
facilitar o entendimento.

Conforme a NBR 5419 e NBR 5410 que relacionam as atividades de


aterramento, exige que o valor da resistência ohmica seja o menor valor
possível e que seja garantido a continuidade para a terra.

Medida na máquina em Ohm

1,5 Ω - Excelente

ALVO RISCO

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1 Risco em todo o corpo


2 Risco para os Membros Superiores

CONSEQUÊNCIA DO RISCO
1 Térmico
2 Químico

ANÁLISE PRELIMINAR NBR 12100- Antes da implementação de segurança


Parâmetros Classificação Número
Probabilidade de Ocorrer (LO) Provável 8
Frequência de Exposição (FE) Diariamente 2,5
Possível Grau de Dano (DPH) Fratura / Enfermidade Grave 4
N° Pessoas Expostas (NP) 1-2 Pessoas 1
Nível de risco atual (HRN) ** Expression is faulty **
Classificação do Risco Atual 51-100 / Risco Alto

Descrição dos Riscos

Não foi identificado medidas de controle de segurança para acesso as bandejas a


qual são aquecidas a uma temperatura média de 230°C. Dessa forma, o operador
pode acessar a máquina / bandeja a qualquer momento com a máquina em
funcionamento. Além disso foi identificado um furo passante na porta de
fechamento.

A porta possui um sistema de isolamento térmico que não permite aquecer a


superfície externa, porém com o furo (item 3 da imagem) o calor sai para o lado
externo da máquina.

Referência Normativa NR12- Riscos

12.3 Instalações e dispositivos elétricos

12.3.5 Os quadros ou painéis de comando e potência das máquinas e equipamentos


devem atender aos seguintes requisitos mínimos de segurança:

a) possuir porta de acesso mantida permanentemente fechada, exceto nas situações


de manutenção, pesquisa de defeitos e outras intervenções, devendo ser
observadas as condições previstas nas normas técnicas oficiais ou nas normas
internacionais aplicáveis;
b) possuir sinalização quanto ao perigo de choque elétrico e restrição de acesso por
pessoas não autorizadas;
c) ser mantidos em bom estado de conservação, limpos e livres de objetos e
ferramentas;
d) possuir proteção e identificação dos circuitos; e
e) observar ao grau de proteção adequado em função do ambiente de uso.

12.4 Dispositivos de partida, acionamento e parada.

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12.4.1 Os dispositivos de partida, acionamento e parada das máquinas devem ser


projetados, selecionados e instalados de modo que:

a) não se localizem em suas zonas perigosas;


b) possam ser acionados ou desligados em caso de emergência por outra pessoa
que não seja o operador;
c) impeçam acionamento ou desligamento involuntário pelo operador ou por
qualquer outra forma acidental;
d) não acarretem riscos adicionais; e
e) dificulte-se a burla

12.5 Sistemas de segurança.

12.5.1 As zonas de perigo das máquinas e equipamentos devem possuir sistemas de


segurança, caracterizados por proteções fixas, proteções móveis e dispositivos de
segurança interligados, que resguardem proteção à saúde e à integridade física dos
trabalhadores.

12.5.4 Para fins de aplicação desta NR, considera-se proteção o elemento


especificamente utilizado para prover segurança por meio de barreira física, podendo ser:

b) proteção móvel, que pode ser aberta sem o uso de ferramentas, geralmente ligada por
elementos mecânicos à estrutura da máquina ou a um elemento fixo próximo, e deve se
associar a dispositivos de intertravamento.

12.5.5 Os componentes relacionados aos sistemas de segurança e comandos de


acionamento e parada das máquinas, inclusive de emergência, devem garantir a
manutenção do estado seguro da máquina ou equipamento quando ocorrerem flutuações
no nível de energia além dos limites considerados no projeto, incluindo o corte e
restabelecimento do fornecimento de energia.

12.5.6 A proteção deve ser móvel quando o acesso a uma zona de perigo for requerido
mais de uma vez por turno de trabalho, observando-se que:

a) a proteção deve ser associada a um dispositivo de intertravamento quando sua


abertura não possibilitar o acesso à zona de perigo antes da eliminação do risco; e

b) a proteção deve ser associada a um dispositivo de intertravamento com bloqueio


quando sua abertura possibilitar o acesso à zona de perigo antes da eliminação do risco.

12.5.7 As máquinas e equipamentos dotados de proteções móveis associadas a


dispositivos de intertravamento devem:
a) operar somente quando as proteções estiverem fechadas;
b) paralisar suas funções perigosas quando as proteções forem abertas durante a
operação; e
c) garantir que o fechamento das proteções por si só não possa dar início às funções
perigosas.

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12.6 Dispositivos de parada de emergência.


12.6.1 As máquinas devem ser equipadas com um ou mais dispositivos de parada de
emergência, por meio dos quais possam ser evitadas situações de perigo latentes e
existentes.

12.6.1.1 Os dispositivos de parada de emergência não devem ser utilizados como


dispositivos de partida ou de acionamento.

12.10 Riscos adicionais

12.10.1- a) substâncias perigosas quaisquer, sejam agentes biológicos ou agentes


químicos em estado sólido, líquido ou gasoso, que apresentem riscos à saúde ou
integridade física dos trabalhadores por meio de inalação, ingestão ou contato com a pele,
olhos ou mucosas;

12.10.1- f) calor;
12.10.1- h) superfícies aquecidas acessíveis que apresentem risco de queimaduras
causadas pelo contato com a pele.

12.10.2 Devem ser adotadas medidas de controle dos riscos adicionais provenientes da
emissão ou liberação de agentes químicos, físicos e biológicos pelas máquinas e
equipamentos, com prioridade à sua eliminação, redução de sua emissão ou liberação e
redução da exposição dos trabalhadores, conforme Norma Regulamentadora nº 9 -
Avaliação e controle das exposições ocupacionais a agentes físicos, químicos e biológicos

12.10.4 Devem ser adotadas medidas de proteção contra queimaduras causadas pelo
contato da pele com superfícies aquecidas de máquinas e equipamentos, tais como a
redução da temperatura superficial, isolação com materiais apropriados e barreiras,
sempre que a temperatura da superfície for maior do que o limiar de queimaduras do
material do qual é constituída, para um determinado período de contato.

Recomendações Técnicas

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Foto 1 e 4- O sistema de abastecimento da máquina é feito de forma manual. O operador alimenta


a máquina com as bandejas e depois liga para realizar o aquecimento das “tortas”

Não foi identificado nenhum dispositivo de intertravamento (chave se segurança) no trinco da porta,
possibilitando assim, o trabalhador abrir a porta com a máquina operando.

Recomenda-se então uma chave de intertravamento conforme NR12 e NBR 14153 no fechamento
da porta. Além disso, ao abrir a porta o sistema de exaustão deve ser acionado afim de eliminar o
calor do sistema.

Foto 3- A porta possui um isolamento térmico, porém foi constado na porta frontal de alimentação
do material um furo.

Recomenda-se o reparo na chapa de aço da porta e no material isolante térmico.

Foto 5- Sistema de alimentação por gás. Quando a máquina começa a aquecer o material dentro
da estufa, a chama do fogo inicia na abertura apresentada na foto 5.

Recomenda-se uma proteção fixa/móvel de tal forma que elimine qualquer risco residual ao
trabalhador. Tal proteção pode ser confeccionada no formato de grade com afastamento de no
mínimo 40 cm. Essa grade pode ser em fechamento de chapa ou tela com abertura de 20 mmx20
mm.

Foto 6 e 7 – o painel elétrico do equipamento encontra-se em bom estado de manutenção


(externamente) e trancados (por chave) a pessoas não autorizadas.

Entretanto, recomendamos a instalação de uma ou mais sinalizações de aviso e advertência de


risco de choque elétrico, restrição de acesso e identificações de circuitos elétricos (classe de
tensão), em atenção aos itens 12.3.1, 12.3.5 da nr-12, nr-10 (segurança em instalações e serviços
em eletricidade) e abnt nbr 5410.

Além disso, não foi identificado na máquina nem no painel a botoeira de emergência. conforme a
categorização de risco apontada aqui na apreciação, recomenda-se que além da botoeira de
emergência o painel possua um “rearm”.

Redução do Risco após as recomendações


Parâmetros Classificação Número
Probabilidade de Ocorrer (LO) Quase Impossível 0,033
Frequência de Exposição (FE) Diariamente 2,5
Possível Grau de Dano (DPH) Fratura / Enfermidade Grave 4
N° Pessoas Expostas (NP) 1-2 Pessoas 1
Nível de risco atual (HRN) ** Expression is faulty **
Classificação do Risco Atual 0-1 / Risco Desprezível

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6. Recomendações adicionais

 Manter os espaços ao redor das máquinas e equipamentos adequados ao seu tipo a


ao tipo de operação, de forma a prevenir a ocorrência de acidentes e doenças
relacionadas ao trabalho;
 Adequar a distância mínima entre máquinas, em conformidade com suas
características e aplicações;
 Manter o piso limpo e livre de objetos, ferramentas e quaisquer materiais que
ofereçam riscos de acidentes;
 Adequar o piso com características de modo a prevenir riscos provenientes de
graxas, óleos e outras substâncias e materiais que os tornem escorregadios, e
mantê-lo nivelado e resistente às cargas a que está sujeito;
 Promover treinamentos periódicos de operação de máquinas, conforme manual de
utilização do equipamento, ou na falta deste, elaborar um treinamento desenvolvido
por profissional qualificado ou legalmente habilitado;
 Os trabalhadores envolvidos na operação, manutenção, inspeção e demais
intervenções em máquinas e equipamentos devem receber capacitação
providenciada pelo empregador e compatível com suas funções, que aborde os
riscos a que estão expostos e as medidas de proteção existentes e necessárias,
para a prevenção de acidentes e doenças;
 O treinamento deve:
o Ocorrer antes que o trabalhador assuma a sua função;
o Ser realizado pelo empregador, sem ônus para o trabalhador;
o Ter conteúdo programático de no mínimo o estabelecido através no Anexo II
item 1 da NR-12;
o Ser ministrada por trabalhadores ou profissionais qualificados para este fim,
com supervisão de profissional legalmente habilitado que se responsabilizará
pela adequação do conteúdo, forma, carga horária, qualificação dos
instrutores e avaliação dos capacitados.
o Prover nos treinamentos material didático, escrito ou audiovisual, produzidos
em linguagem adequada aos trabalhadores, assim como a lista de presença
dos participantes ou certificado, currículo dos ministrantes e avaliação dos
capacitados;
o Prover treinamento para a reciclagem do trabalhador sempre que ocorrerem
modificações significativas nas instalações e na operação de máquinas ou
troca de métodos, processos e organização do trabalho;
o A operação, manutenção, inspeção e demais intervenções em máquinas e
equipamentos devem ser realizadas por trabalhadores habilitados,
qualificados, capacitados ou autorizados para este fim;
o Submeter as máquinas e equipamentos à manutenção preventiva e corretiva,
na forma e periodicidade determinada pelo fabricante, conforme as normas
técnicas oficiais nacionais vigentes e, na falta destas, as normas técnicas
internacionais;
o Planejar e gerenciar as manutenções preventivas com potencial de causar
acidentes do trabalho sendo que este planejamento e gerenciamento deve
ser efetuado por profissional legalmente habilitado;
o Registrar as manutenções preventivas e corretivas em livro próprio, ficha ou
sistema informatizado, com os seguintes dados:
 Cronograma de manutenção;
 Intervenções realizadas;
 Data da realização de cada intervenção;

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 Serviço realizado;
 Peças reparadas ou substituídas;
 Condições de segurança do equipamento;
 Indicação conclusiva quanto às condições de segurança da máquina;
 Nome do responsável pela execução das intervenções.

Disponibilizar registro das manutenções aos trabalhadores envolvidos na operação,
manutenção e reparos, bem como a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA,
ao Serviço de Segurança e Medicina do Trabalho - SESMT e a fiscalização do Ministério do
Trabalho e Emprego;

Para situações especiais de regulagem, ajuste, limpeza, pesquisa de defeitos e


inconformidades, em que não seja possível o cumprimento das condições estabelecidas
anteriormente, e em outras situações que impliquem a redução do nível de segurança das
máquinas e equipamentos e houver necessidade de acesso a zonas de perigo, devem ser
possíveis selecionar um modo de operação que:

 Torne inoperante o modo de comando automático;


 Permita a realização dos serviços com o uso de dispositivo de acionamento de ação
continuada associado à redução de velocidade, ou dispositivos de comando por
movimento limitado; • Impeça a mudança por trabalhadores não autorizados;
 A seleção corresponda a um único modo de comando ou de funcionamento;
 Quando selecionado, tenha prioridade sobre todos os outros sistemas de comando,
com exceção da parada de emergência;
 Torne a seleção visível, clara e facilmente identificável.

Verificar e testar o aterramento da máquina, com emissão de laudo técnico e respectiva


ART assinada por profissional legalmente habilitado;

Os quadros de energia das máquinas e equipamentos devem atender aos requisitos


mínimos de segurança:

 Possuir porta de acesso, mantida permanentemente fechada e travada de forma que


somente profissionais qualificados, capacitados ou legalmente habilitados possam
ter acesso aos dispositivos de destravamento. Estes profissionais obrigatoriamente
devem ter certificado de treinamento em NR-10;
 Possuir sinalização quanto ao perigo de choque elétrico e restrição de acesso por
pessoas não autorizadas;
 Ser mantidos em bom estado de conservação, limpeza e livres de objetos e
ferramentas;
 Possuir proteção e identificação dos circuitos;
 Atender ao grau de proteção adequado em função do ambiente de uso.

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7. Conclusão

Conforme demonstrado, a máquina apresenta riscos significantes aos usuários da mesma, e


não atende aos requisitos mínimos da norma regulamentadora "NR-12 - Segurança no
Trabalho em Máquinas e Equipamentos".Recomendamos que para que seja alcançado um
bom nível de segurança funcional devem ser implementadas as medidas de redução e
minimização dos riscos descritas no respectivo documento.Certos de ter realizado
corretamente este trabalho, dentro da técnica e ética profissional, colocamo-nos a
disposição para quaisquer esclarecimentos.

Xxxxx , xxxxx , de de 2021

___________________________________________

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Anexo A

ART.

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