Modelo de Laudo

APRECIAÇÃO
RISCO
NR-12
Sumário
1. Identificações ............................................................................... 3
2. Introdução .................................................................................... 9
3. Normas de Referência................................................................ 10
4. Metodologia ............................................................................... 12
5. Limites do Relátorio ................................................................... 35
6. Análise individual da máquina ................................................... 35
2 Apreciação de Risco conforme NR-12

www.primetraffos.com.br
1. Identificações
1.1 Solicitante
XXXXXXXXXX2
XXXXXXXXXX
XXXXXXXXXX
XXXXXXX
XXX
XX
Tabela 01: identificação do Solicitante

1.2 Projeto
Número do documento: XXXX
Nome projeto: XXX
Revisão: 00
Responsável pela contratação: XXXXX
Resp. pelo acompanhamento em campo: XXXXX
Tabela 02: identificação do Projeto
1.3 Responsável técnico
Tabela 03: responsável Técnico

1.5 Leiaute do Documento
O leiaute do documento foi desenvolvido para atender os requisitos da ISO 45001, da ABNT
NBR 12100 e da NR-12, permitindo uma gestão eficaz dos riscos das máquinas e dos
equipamentos, facilitando sua gestão eficaz, bem como, a análise crítica e a tomada de
decisões por partes dos gestores da empresa. Neste relatório leva-se também em
consideração o cumprimento da norma ISO 45001 e das auditorias referentes à legislação de
segurança e saúde ocupacional. A Figura 1 ilustra a configuração deste documento e o Quadro
1 apresenta um breve resumo de suas partes.
Figura 1: configuração do documento.
Fonte: elaborado pelo autor.

Quadro 1: resumo do leiaute do documento.
Parte Descrição Resumo

1 Identificações Identificação da empresa, do responsável pelo acompanhamento em campo, do
responsável técnico pelo laudo, do período de levantamento em campo e da
rastreabilidade.
2 Introdução Descrição das considerações iniciais e do objetivo do laudo.
3 Normativo de Descrição das principais normas observadas direta ou indiretamente para a

emissão do parecer final do laudo.
referência
4 Metodologia Apresentação da metodologia aplicada para a elaboração da apreciação de risco
que respalda as conclusões.
5 Limites do Descrição dos limites do relatório, informando os pontos que não foram
relatório observados na vistoria.
6 Considerações Parecer geral sobre as condições atual da máquina e a possibilidade ou não de
finais redução do risco.
7 Referências Apresentação da bibliografia básica consultada para elaboração da apreciação
bibliográficas de risco.
8 Apreciação de Estudo técnico baseado na ABNT NBR ISO 12100, para verificar as condições
risco atuais da máquina/equipamento vistoriado.
A parte 8 contempla o anexo em que a presente apreciação de risco foi desenvolvida. Essa
apreciação foi dividida conforme as partes da N-12, visando a obter uma análise sistêmica
de cada tema. Dessa forma, será facilitada a consulta aos resultados e,
consequentemente, a tomada de decisões. Nesse sentido, para organizar as informações,
cada parte da norma é identificada neste documento com uma cor diferente na borda
lateral direita da folha, conforme ilustra a Figura 2.

Figura 2: leiaute da apreciação de risco.
Por fim, para a compreensão correta do laudo, ressalta-se a importância da leitura de todas as
partes deste documento, em especial, a parte metodológica.

2. Introdução
A apreciação de risco, como apontado, é baseada nas exigências da NR-12 e segue as
normas da ABNT NBR ISO 12100:2013 (Segurança de máquinas – Princípios gerais de
projeto – Apreciação e redução de riscos) e ABNT NBR ISO/IEC 31010 (Gestão de riscos –
técnicas para o processo de avaliação de riscos).
Por sua vez, a determinação da categoria de risco (B,1,2,3 ou 4) se dá conforme a ABNT NBR
14153:2013 (Segurança de Máquinas – Partes de sistemas de comando relacionados à
segurança – Princípios gerais para projetos), em atendimento ao item 12.34(a) da NR-12.
Ainda, a Classificação de prioridade de adequação é feita através do método HRN (Hazard

Rating Number).
Em tempo, aponta-se que, de acordo com ABNT NBR ISO 31000:2009, a análise de risco
fornece subsídios para decisões sobre a necessidade de intervenção ou não no
maquinário, envolvendo a apreciação das causas e as fontes de riscos, bem como suas
consequências positivas e negativas e a probabilidade de que essas consequências
ocorrerem. Este documento, então, tem como finalidade auxiliar na tomada de decisões
com base nos resultados.
Em algumas circunstâncias, a avaliação pode levar à decisão de se proceder uma análise

mais aprofundada, ou mesmo de, analisando o risco, não trata-lo de outra forma que não
seja manter os controles já existentes. Essa decisão será influenciada pela atitude da
organização perante o risco considerando também suas possibilidades técnicas e
operacionais.

3. Normas de Referência
Apesar de já terem sido mencionadas, apresenta-se a seguir as normas que são usadas
como referência para a presente análise.
NR-12 Segurança no trabalho em máquinas e equipamentos

ABNT NBR ISO Segurança de máquinas– Princípios gerais de
12100:2013 projeto –Apreciação e redução de riscos
ABNT NBRISO/IEC Gestão de riscos – Técnicas para o processo de

31010:2012 avaliação de riscos
ABNT NBR 14153:2013 Segurança de Máquinas – Partes de sistemas de

comando relacionados à segurança – Princípios
gerais para projetos
ABNT NBR 14152:1998 Segurança de máquinas - Dispositivos de comando

bimanuais - Aspectos funcionais e princípios para
projeto
ABNT NBR 13850:2021 Segurança de máquinas – Função de parada de

emergência - Princípios para projeto
ABNT NBR ISO Segurança de máquinas - Distâncias de segurança

13857:2021 para impedir o acesso a zonas de perigo pelos
membros inferiores e superiores
ABNT NBR Segurança de máquinas – Manual de Instruções –

16746: 2019 Princípios gerais de elaboração
ABNT NBR 272:2002 Segurança de máquinas - Proteções - Requisitos

gerais para o projeto e construção de proteções
fixas e móveis

ABNT NBR ISO Segurança de máquinas - Dispositivos de intertrava-
14119:2021 mento associados a proteções - Princípios para
projeto e seleção.
ABNT NBR ISO 13849-1 Segurança de máquinas – Partes de sistemas de

comando associados à segurança Parte 1 Princípio
ais projetos
EN IEC 62061 Segurança de máquinas – Partes de sistemas de
comando associados à segurança Parte 2 - Validação
Segurança de máquinas – Equipamentos Elétricos

ABNT NBR IEC
de máquinas - Parte 1: Requisitos gerais
6024:2020
Segurança de máquinas – Máquinas injetoras de

ABNT NBR 13536:2016
plásticos e borracha
Segurança de máquinas — Posicionamento dos

ABNT NBR ISO
equipamentos de proteção com referência à
13855:2013 aproximação de partes do corpo humano
Tabela 04: normas de referência

4. Metodologia
4.1 Considerações gerais
O estudo apresentado neste documento levou em consideração os requisitos e as boas

práticas de gerenciamento de risco, conforme a norma ABNT NBR ISO/IEC 31010 (Gestão
de riscos – Técnicas para o processo de avaliação de riscos), observando as etapas da
norma ABNT NBR ISO 12100 (Segurança de máquinas – Princípios gerais de projeto –
Apreciação e redução de riscos) e as considerações e métodos das normas ABNT NBR
14153 (Segurança de máquinas – Partes de sistemas de comando relacionados à
segurança – Princípios gerais para projetos), ABNT NBR ISO 13849 – parte 1 e 2
(Segurança de máquinas – Partes de sistemas de comando relacionados à segurança),
ABNT ISO/TR 14121-2 (Segurança de máquinas – Apreciação de risco – Parte 2: Guia
prático e exemplos e métodos), além de normas correlatas e do método HRN.
Figura 03: fluxo de normas de referência utilizadas no estudo.

4.2 Método para análise do risco
A análise do risco foi realizada após levantamento em campo de informações prestadas
pelos responsáveis da empresa contratante, seguindo como roteiro as considerações da
norma ABNT NBR ISO 12100 (Segurança de máquinas – Princípios gerais de projeto –
Apreciação e redução de riscos), respeitando integralmente o fluxo representado pela
Figura 4.
Figura 4: fluxo da metodologia de apreciação de risco.
Fonte: ABNT NBR ISO 12100.

Para cumprimento dos requisitos estabelecidos pela ABNT NBR ISO 12100, a apreciação
de riscos/validação, seguiu as seguintes etapas representadas pela Figura 5:
Figura 5: etapas de avaliação conforme ABNT NBR ISO 12100
Inicialmente foram determinados os limites da máquina levando em consideração todas

as fases de seu ciclo de vida. Em seguida, foram verificados os limites de uso, incluindo o
uso devido, bem como as formas de mau uso previsíveis, os limites de espaço, os limites
de tempo, além de outros limites que podem interferir na avaliação, conforme as tabelas
a seguir.

Tabela 5: limites de uso.
Fonte: item 5.3 da ABNT NBR ISO 12100.
Tabela 06: limites de espaço.
Tabela 07: limites de tempo.

Tabela 08: outros limites.
Em seguida, foram identificados, a partir dos perigos previsíveis, situações e eventos

perigosos que podem ocorrer durante o ciclo de vida máquina, levando em consideração
as fases de transporte, montagem, instalação, preparação para uso, utilização,
desmontagem e descarte, conforme determina o item 5.4 a ABNT NBR ISO 12100 e
conforme descrevem as tabelas 09, 10 e 11.

Tabela 09: identificação dos perigos – interação humana.

Tabela 10: identificação dos perigos – estado da máquina.
Tabela 11: identificação dos perigos – comportamento do operador.

4.3 Método para avaliação do risco
A avaliação (estimativa) do risco é determinada pelo método HRN, que foi escolhido por
trazer como resultado um valor em número. Com este valor, é possível estimar o risco
atual e prever o risco futuro após as adequações necessárias na máquina, ou seja, o
método atende integralmente as diretrizes da ABNT NBR ISO 12100, visto que com ele é
possível determinar o percentual de redução do risco.
Os riscos associados à máquina são estimados em função da combinação dos parâmetros

apresentados na Figura 6.
Figura 6: parâmetros Método HRN.

4.3.1 Probabilidade de Perda.
O índice PP refere-se às consequências em caso de acidente, ou seja, se um evento vier

a ser confirmado, qual será a gravidade da lesão ocasionada. No caso aqui apresentado,
foi pontuada a lesão mais grave (JUNIOR; ZANGIROLAMI, 2020). A Tabela 12 apresenta
os valores padronizados para o índice GLP
Tabela 12: índice GPL – Grau máximo de lesão.
Fonte: adaptado de Stell et al. (1990, p.20)

4.3.2 Frequência de exposição.
O índice de frequência de exposição (FE) se refere à frequência em que a pessoa está

sendo exposta ao perigo identificado (JUNIOR; ZANGIROLAMI, 2020). A Tabela 13
apresenta os valores padronizados para esse índice.
Tabela 13: índice FE – frequência de exposição.
4.3.3 Probabilidade de ocorrência.

O índice de probabilidade de ocorrência (PO) se refere à probabilidade de uma pessoa
ficar exposta ao perigo em função dos riscos apresentados pela máquina (JUNIOR;
ZANGIROLAMI, 2020). A Tabela 14 apresenta os valores padronizados para esse índice.

Tabela 14: índice PO – probabilidade de ocorrência.
4.3.4 Número de pessoas.
O índice de número de pessoas (NP) refere-se ao número de pessoas envolvidas no

evento que estão expostas aos riscos da máquina (JUNIOR; ZANGIROLAMI, 2020). A
Tabela 15 apresenta os valores padronizados para esse índice.

Tabela 15: índice NP – número de pessoas envolvidas.
4.3.5 Determinação do grau de risco.

Feita a análise da máquina e determinados os índices PP, FE, PO e NP, o próximo passo
foi determinar o valor do HRN, ou seja, o grau de risco dos perigos identificados. O HRN é
determinado pela expressão (1).
𝑯𝑹𝑵 = 𝑷𝑶 × 𝑭𝑬 × 𝑮𝑷𝑳 × 𝑵𝑷 (1)
Com o valor obtido pelo HRN, basta determinar o risco da máquina utilizando a
classificação apresentada pela Figura 7.

Figura 7: Classificação do Risco conforme HRN
4.4 Definição da Categoria de Risco
A categorização de risco da máquina foi realizada com o objetivo principal de determinar

se os dispositivos de segurança nela instalados atendem aos requisitos normativos de
segurança. Além disso, também houve o objetivo de especificar corretamente os futuros
dispositivos que deverão ser instalados.
Em tempo, observa-se que a categoria de segurança é a classificação das partes

relacionadas à segurança de um sistema de comando, no que diz respeito à resistência a
defeitos e ao subsequente comportamento na condição de defeito – condição essa
alcançada pelos arranjos estruturais das partes e/ou por sua confiabilidade (MTE, 2015).
O estudo levou em consideração as normas ABNT NBR 14153 e ABNT NBR ISO 13849.

4.4.1 Conforme ABNT NBR 14153.
categorização do risco da máquina foi realizada com o objetivo principal de determinar

se os dispositivos de segurança instalados na máquina atendem os requisitos normativos
de segurança. Além disso, também objetivamos especificar corretamente os futuros
dispositivos que deverão ser instalados.
A norma ABNT NBR 14153 (Segurança de máquinas – Partes de sistemas de comando

relacionados à segurança – Princípios gerais para projeto), estabelece a classificação das
categorias de proteção, especificando o princípio de funcionamento necessário para o
cumprimento dos requisitos de segurança estabelecidos.
O desempenho de uma parte de um sistema de comando relacionado à segurança, com

relação à ocorrência de defeitos, é dividido em cinco categorias (B, 1, 2 ,3 e 4) pela ABNT
NBR 14153. Essas categorias são usadas como pontos de referência (MTE, 2015),
conforme ilustra a Figura 8.
Figura 8: categorias de Segurança conforme ABNT NBR 14153.

4.4.1.1 Categoria B
As partes de sistemas de comando relacionadas à segurança devem ao menos ser

projetadas, construídas, selecionadas, montadas e combinadas de acordo com as normas
relevantes, usando os princípios básicos de segurança para a aplicação específica. Elas
devem resistir:
 Fadiga operacional prevista, como, por exemplo, a

confiabilidade e frequência de comutação;
 Influência do material processado ou utilizado no

processo, como, por exemplo, detergentes em
máquinas de lavar;
 Outras influências externas relevantes, como, por

exemplo, vibrações mecânicas, campos externos, distúrbios
ou interrupção do fornecimento de energia.
4.4.1.2 Categoria 1
As partes de sistemas de comando relacionadas à segurança, de categoria 1, devem ser

projetadas e construídas utilizando-se componentes bem ensaiados e princípios de
segurança comprovados. Um componente bem ensaiado para uma aplicação relacionada
à segurança é aquele que:
 Largamente empregado no passado, com resultados

satisfatórios em aplicações similares, ou
 Construído e verificado utilizando-se princípios que

demonstrem sua adequação e confiabilidade para
aplicações relacionadas à segurança.

4.4.1.3 Categoria 2

projetas de tal forma que sejam verificadas em intervalos adequados pelo sistema de
comando da máquina. A verificação das funções de segurança deve ser efetuada:
 Na partida da máquina e antes do início de qualquer situação de

perigo, e
 Periodicamente, durante a operação, se a avaliação

do risco e o tipo de operação mostrarem que isso é
necessário.
O início dessa verificação pode ser automático ou manual. Qualquer verificação das funções
de segurança deve:
 Permitir a operação, se nenhum defeito for constatado, ou
 Gerar um sinal de saída, que inicia uma ação

apropriada do comando, se um defeito for constatado.
Sempre que possível, esse sinal deve comandar um
estado seguro.
Sempre que possível, esse sinal deve comandar um estado seguro. Quando não for possível
comandar um estado seguro, como fusão de contatos no dispositivo final de comutação, a
saída deve gerar um aviso de perigo.
A verificação por sí só não deve levar a uma situação de perigo. O equipamento de

verificação pode ser parte integrante, ou não, das partes relacionadas à segurança que
processam a função. Após a detecção de um defeito, o estado seguro deve ser mantido até
que o defeito tenha sido sanado.
O comportamento do sistema de categoria 2 permite que o sistema:

 A ocorrência de um defeito leve à perda da função de
segurança entre as verificações;
 A perda da função de segurança seja detectada pela

verificação.

4.4.1.4 Categoria 3
Partes relacionadas à segurança de sistemas de comando de categoria 3 devem ser

projetadas de tal forma que um defeito isolado, em qualquer dessas partes, não leve à
perda das funções de segurança. Defeitos de modos comuns devem ser considerados
quando a probabilidade da ocorrência de tal defeito for significante. Sempre que
razoavelmente praticável, o defeito isolado deve ser detectado durante ou antes da
próxima solicitação da função de segurança.
Esse requisito de detecção do defeito isolado não significa que todos os defeitos serão
detectados. Consequentemente, o acúmulo de defeitos não detectados pode levar a um
sinal de saída indesejado e a uma situação de perigo na máquina. Exemplos típicos de
medidas utilizadas para a detecção de defeitos são os movimentos conectados de reles de
contato ou a monitoração de saídas elétricas redundantes
O comportamento do sistema de categoria 3 permite que:
 Quando o defeito isolado ocorre, a função de segurança

sempre seja cumprida;
 Alguns, mas não todos, defeitos sejam detectados;
 O acúmulo de defeitos não detectados leva à perda da

função de segurança.
Sempre que razoavelmente praticável significa que as medidas necessárias para a

detecção de defeito e o âmbito em que são implementadas dependem, principalmente,
da consequência de um defeito e da probabilidade da ocorrência desse defeito, dentro
dessa aplicação. A tecnologia aplicada irá influenciar as possibilidades da implementação
da detecção de defeitos.

4.4.1.5 Categoria 4

projetas de tal forma que:
 Uma falha isolada em qualquer dessas partes

relacionadas à segurança não leve à perda das funções
de segurança, e
 A falha isolada seja detectada antes ou durante a

próxima atuação sobre a função de segurança, como,
por exemplo, imediatamente, ao ligar o comando, ao
final do ciclo de operação da máquina. Se essa detecção
não for possível, o acúmulo de defeitos não pode levar
à perda das funções de segurança.
Se a detecção de certos defeitos não for possível ao menos durante a verificação seguinte
à ocorrência do defeito, por razões de tecnologia ou engenharia de circuitos, a ocorrência
de defeitos posteriores deve ser admitida. Nessa situação, o acúmulo de defeitos não
pode levar á perda das funções de segurança. O comportamento do sistema de categoria
4 permite que:
 Quando os defeitos ocorrerem, a função de segurança seja

sempre processada;
 Os defeitos sejam detectados a tempo de impedir a

perda da função de segurança.
4.4.1.6 Definição dos parâmetros.

Para selecionar a categoria de risco conforme a ABNT NBR 14153, é necessário selecionar
os parâmetros S1, S2, F1, F2, P1 e P2, representados na Figura 9.

Figura 9: classificação do Risco conforme HRN.
4.4.1.6.1 Severidade do ferimento (S1 e S2).

Na estimativa do risco proveniente de um defeito na parte relacionada à segurança de
um sistema de comando, apenas ferimentos leves (normalmente reversíveis) e
ferimentos sérios (normalmente irreversíveis) são considerados.
Figura 10: Severidade do Ferimento
Fonte: elaborado pelo autor
4.4.1.6.2 Frequência ou tempo de exposição ao

perigo (F1 e F2).
O período de exposição foi avaliado com base no valor médio observado em relação ao
período total de utilização do equipamento. Observações como frequência de interação

homem-máquina, intervalos de inspeção, ajustes e manutenção foram observados para
seleção dos parâmetros.
Figura 11: Tempo de exposição ao perigo
4.4.1.6.3 Possibilidade de evitar o perigo (P1 e P2).
Quando um perigo é identificado, é verificado se ele é inerente ao processo e se ele

poderia ser evitado antes de levar a um acidente. Uma importante consideração é se o
perigo pode ser diretamente identificado por suas características físicas ou por meios
técnicos, como indicadores. Outra questão que pode influenciar na seleção do parâmetro
P, inclui:
 Operação com ou sem supervisão;
 Operação por especialistas ou por não profissionais;
 Velocidade com que o perigo aparece, por exemplo,

rapidamente ou lentamente;
 Possibilidades de se evitar o perigo, por exemplo, por

fuga ou por intervenção de terceiros;
 Experiências práticas de segurança relativas ao processo.

Quando uma situação de perigo ocorre, P1 deve apenas ser selecionado se houver uma
chance real de se evitar um acidente ou reduzir significativamente o seu efeito.
Figura 12: Possibilidade de evitar o perigo
4.4.1.7 Matriz de Seleção
Uma vez definidos os parâmetros (S, F, P), o próximo passo é determinar, de forma direta,
por meio da matriz de seleção, a categoria de segurança. A Figura 13 ilustra a matriz de
seleção utilizada para a análise.
Figura 13: matriz de classificação conforme ABNT NBR 14153.
Fonte: adaptado ABNT, 2013

4.4.2 Conforme ABNT NBR ISO 13849 (Nível de
desempenho – PLr)
A determinação do Nível de desempenho (Performance Level, PLr) tem como principal

objetivo harmonizar os conceitos aplicados no Brasil com os conceitos internacionais,
visto que muitas máquinas, equipamentos e dispositivos de proteção são importados.
A norma ABNT NBR ISO 13849-1 (Segurança de máquinas – Partes de sistemas de

comando relacionados à segurança – Parte 1: Princípios gerais de projeto) tem seus
princípios amparados na estrutura de segurança elétrica, pneumática, hidráulica e
mecânica, considerando-se a pior hipótese para a probabilidade de ocorrência de um
evento perigoso. O método se divide em cinco níveis de situação de perigo, conforme
representa a Figura 14, sendo o nível “a” o mais baixo e o nível “e” o mais alto.
Figura 14: categorias de Segurança conforme ABNT NBR ISO 13849.
Fonte: Elaborado pelo autor.
Assim como consta na ABNT NBR 14153, para determinar a categorização da máquina/do
equipamento, os parâmetros utilizados são S, F e P, conforme representado na Tabela 17.
Tabela 16 – definição dos parâmetos conforme ABNT NBR 13849-1

Fonte: adaptado da ABNT NBR ISO 13849-1
4.4.2.1 Gráfico de Risco, conforme ABNT NBR

ISO 13849
Também após definir os parâmetros (S, F, P), deve-se determinar de forma direta, por
meio do gráfico de risco, a categoria de segurança, passo similar ao da ABNT NBR 14153.
A Figura 15 ilustra a matriz de seleção utilizada para a análise.
Figura 15: gráfico de Risco conforme ABNT NBR ISO 13849.
Fonte: adaptado de ABNT NBR ISO 13849.

5.Limites do Relatório
Para este estudo não foram consideradas as etapas de montagem, construção,
transporte, comissionamento, descomissionamento e desativação.
Os riscos adicionais foram observados de forma qualitativa, o que ressalta a importância

de a empresa manter os programas de segurança determinados pela portaria MTE
n° 3.214, como: Programa de prevenção de riscos ambientais - PPRA, Programa de
controle médico de saúde ocupacional - PCMSO, Gerenciamento de riscos ocupacionais -
GRO, entre outros, previstos nas regulamentações de segurança e saúde ocupacional em
vigor no país.
As questões ergonômicas ficaram limitadas apenas no que se refere a observação das

atividades no momento da vistoria e não foram verificadas as medidas antropométricas.
Dessa forma, esta apreciação de risco não desobriga a empresa de realizar as avaliações
ergonômicas conforme os requisitos estabelecidos pela NR-17.
O resultado das avaliações se refere ao período das inspeções em campo. Logo, qualquer
alteração nas máquinas, nos equipamentos, nos processos e nos procedimentos
operacionais posteriormente à data de inspeção em campo, requer nova avaliação.

ANÁLISE INDIVIDUAL

SR1 - EMPILHADEIRA / RECUPERADORA 03.03.057
N° Rel. TAG / Num. Local Instalação Ano Tipo: Data Inspeção

Máq. Serie Fabricação
BT-SP-RAW2-00-
23 Pátio de Minério 2012 Empilhadeira/Recuperadora
01-VC-01 04/10/2021
FONTES DE ENERGIA PROCEDIMENTO LOCOUT/TAGOUT

Elétrica Pneumática Hidráulica Outro LOTO
SISTEMAS DE SEGURANÇA ATUALMENTE INSTALADOS NA MÁQUINA/EQUIPAMENTO

Proteções fixas. Cortina de luz. Relé/CLP de Segurança.
Proteções móveis com Proteção perimetral Chave Geral.

intertravmento. com gradil.
Dispositivo de parada Bloco e/ou válvulas de Rearme manual/Reset.
de emergência. segurança.
Comando bimanual. Sensores. Sinal luminoso e ou

sonoro.
Scanner. Calço mecânico Outros:
Responsável Técnico CREA Qualificação

pela Avaliação
Engenheiro de Segurança do Trabalho
Joubert R.S.Junior 5061249194 Engenheiro Industrial Eletricista
Mestre em Engenharia Civil
APRECIAÇÃO DE RISCO
DETERMINAÇÃO DA CATEGORIA DE SEGURANÇA

Matriz de seleção Seleção dos indicadores
S F P
Conforme ABNT NBR
S2 F2 P1
14153
3
S F P
Conforme ABNT NBR ISO 13849-1
S2 F2 P1
d
S1: Lesão Leve (geralmente reversível). F1: De Raramente a Nunca. P1: Possível sobre certas
condições.
LEGENDA S2: Grave, geralmente irreversível, de uma ou mais F2: De Frequentemente a
pessoas e morte. Continuamente P2: Praticamente impossível.
CLASSIFICAÇÃO GERAL DO RISCO DA MÁQUINA

Condição ATUAL
PO FE PP NP HRN CLASSIFICAÇÃO
8 2,5 15 1 300 MUITO ALTO
Previsão de Redução do Risco - Condição FUTURA

PO FE PP NP HRN CLASSIFICAÇÃO
0,1 2,5 15 1 3,7 MUITO BAIXO
Obs.: Estimativa considerando as adequações conforme recomendações das análises.

38
www.primetraffos.com.br Revisão: 00
APRECIAÇÃO DE RISCO
Limites da Máquina/Equipamento
Conforme item 5.3 da ABNT NBR ISO 12100
1
Ambiente:
Uso Industrial.
2
Treinamento Operacional:
Treinamento básico de operação.
3
Operador:
Capacitação.
4
Manutenção
Realizada por profissional capacitado.
5
Vida Útil:
Durante todo o ciclo da máquina.
Documentações analisadas e/ou apresentadas

Documento Tipo/Normativo
1 AVALIAÇÃO ERGONÔMICA NR-17
2 MANUAL DA MÁQUINA ABNT NBR 16746:2019
3 CERTIFICADOS DE CAPACITAÇÃO ANEXO II DA NR-12
4 GRO/PPRA NR-01 / NR-09
5 PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS E SEGURANÇA Boas Práticas / NR-12
6 PROCEDIMENTO LOTO Boas Práticas/NR-12/NR-10
39
APRECIAÇÃO DE RISCO – Conforme ABNT NBR ISO 12100 1.1
Atividade:
Operação, manutenção, ajustes
Perigo:
Meios de circulação.
Consequência Torções e pequenos ferimentos
Risco:
Localização: Tipo:
Em todo perímetro da máquina Mecânico.
Metodologia HRN - (Hazard Rating Number)

Avaliação de Estimativa Redução de Risco prevista
Risco
ATUAL de Risco
FUTURA após adequação (%)
ARRANJO FÍSICO E INSTALAÇÕES - NR-12

PO FE GPL NP PO FE GPL NP
0,1 4 1 1 - - - -
Redução de Risco:
0,4 ACEITÁVEL
- - 100 %
Considerações da Condição Atual: Recomendações:
Não evidenciados problemas com o Arranjo Físico e Manter as áreas de circulação em torno da
Instalações que possam causar riscos diretos aos máquina desobstruídas, identificadas e livres de
profissionais que interagem com a máquina, atendendo objetos, ferramentas e substâncias escorregadias.
os itens 12.2.1 ao 12.2.9.
Relatório Fotográfico:
40
Atividade:
Intervenções gerais na máquina
Perigo:
Área de circulação obstruída. Risco de quedas de mesmo nível e/ou
Consequência
dificuldade de circulação em caso de
Risco: emergência.
Em todo perímetro da máquina Combinação de perigos.

Risco
ATUAL de Risco
ARRANJO FÍSICO E INSTALAÇÕES - NR-12

0,1 4 1 1 - - - -
Redução de Risco:
0,4 ACEITÁVEL
- - 100 %
Evidenciado que as áreas de circulação próximo da Desobstruir as áreas de circulação de qualquer

máquina não estão mantidas desobstruídas, material para a fácil evasão das pessoas e para
gerando riscos ao trafegar nas proximidades. Não evitar riscos adicionais.
atende o item 12.2.1.2.
41
Atividade:
Manutenção.
Perigo:
Energia residual.
Consequência
Choque elétrico, fatalidade.
Risco:
Localização: Circuito elétrico geral da Tipo:
Elétrico.
máquina.
INSTALAÇÕES E DISPOSITIVOS ELÉTRICOS - NR-12

Risco
ATUAL de Risco
8 2,5 15 1 0,1 2,5 15 1
Redução de Risco:
300 MUITO ALTO 3,7 MUITO BAIXO 98 %
Evidenciado a inexistência de chave seccionada geral Providenciar a instalação de seccionadora geral

para aplicar bloqueio de energia conforme com características que permite a aplicação do
solicitação do item 12.11.3 da NR-12. sistema/procedimento LOTO (LocKout/Tagout).
42
Atividade:
Operação, manutenção, ajustes.
Perigo: Acesso de pessoas não
autorizadas no painel elétrico. Consequência
Risco: Choque elétrico
Painel elétrico. Elétrico.

INSTALAÇÕES E DISPOSITIVOS ELÉTRICOS - NR-12

Risco
ATUAL de Risco
1 1 15 1 0,1 1 15 1
Redução de Risco:
15 BAIXO 1,5 MUITO BAIXO 90 %
Evidenciado que o quadro ou painel de potência não está Adotar sinalização quanto ao perigo de choque
sinalizado quanto ao perigo de choque elétrico e elétrico e restrição de acesso por pessoas não
restrição de acesso por pessoas não autorizadas, não autorizadas nos quadros ou painéis de comando e
atende o item 12.3.5b. potência da máquina.
Ilustração da adequação recomendada:
43
Atividade:
Operação.
Perigo:
Comandos sem identificação.
Consequência
Acidentes na operação.
Risco:
Comandos. Mecânico.

ATUAL FUTURA
DISPOSITIVOS DE PARADA E PARTIDA - NR-12

Risco de Risco após adequação (%)
1 2,5 8 1 0,1 2,5 8 1
Redução de Risco:
20 BAIXO 2 MUITO BAIXO 90 %
Evidenciado que os comandos não apresentam uma Adotar nos comandos uma apresentação da
seleção visível, clara e facilmente identificável, não seleção visível, clara e facilmente identificável,
atende o item 12.4.8d. com legendas apropriadas em língua portuguesa
(Brasil).
44
Atividade:
Operação, manutenção, ajustes
Perigo: Partida e parada inesperada do
motor. Consequência
Risco: Amputação, corte, morte
Comando da máquina Mecânico.

ATUAL FUTURA
DISPOSITIVOS DE PARADA E PARTIDA - NR-12

Risco de Risco após adequação (%)
5 4 8 1 0,1 4 8 1
Redução de Risco:
160 ALTO 3,2 MUITO BAIXO 98 %
Não evidenciado no circuito elétrico do comando da Adotar redundância dos dispositivos responsáveis
partida e parada do motor elétrico da máquina, pela prevenção de partida inesperada, ou pela
redundância dos dispositivos responsáveis pela função de parada relacionada à segurança,
prevenção de partida inesperada ou pela função de conforme categoria.
parada relacionada à segurança, conforme categoria de
segurança requerida. O circuito elétrico da chave de
partida de motores de máquinas e equipamentos deve:
a) Possuir estrutura redundante;
b) Permitir que as falhas que comprometem a
função de segurança sejam monitoradas;
c) Ser adequadamente dimensionado de acordo
com o estabelecido pelas normas técnicas
nacionais vigentes e, na ausência ou omissão
destas, pelas normas técnicas internacionais
aplicáveis.
Não atende o item 12.4.14.
MOTORES E ATUADORES DA
MÁQUINA
45
Atividade:
Operação, manutenção.
Perigo: Movimento de translação da
máquina. Consequência
Atropelamento, fatalidade.
Risco:
Máquina. Mecânico.
SISTEMAS DE SEGURANÇA - NR-12

Risco
ATUAL de Risco
2 2,5 15 1 0,1 2,5 15 1
Redução de Risco:
75 SIGNIFICANTE 3,7 MUITO BAIXO 95 %
Evidenciado livre acesso ao movimento de translação da Adotar sistema de segurança, de modo a prevenir o
máquina, oferecendo risco aos profissionais que risco de atropelamento durante o movimento de
interagem com a mesma, não atende o item 12.5.1. translação da máquina.
Imagem ilustrativa
46
Atividade:
Perigo:
Acesso aos carretéis.
Consequência
Amputação, fratura.
Risco:

Risco
ATUAL de Risco
5 2,5 4 1 0,1 2,5 4 1

Redução de Risco:
50 SIGNIFICANTE 1 MUITO BAIXO 98 %
Evidenciado livre acesso aos movimentos perigosos dos Adotar na zona de perigo identificada, sistemas de
carretéis, não atende o item 12.5.1. segurança com proteções fixas, de modo que
neutralize por completo o risco de acesso aos
movimentos perigosos dos carretéis.
47
Atividade:
Perigo: Acesso as caçambas de
recuperação e empilhamento. Consequência
Amputação, fratura.
Risco:

Risco
ATUAL de Risco

5 2,5 15 1 0,1 2,5 15 1
Redução de Risco:
Evidenciado livre acesso aos movimentos perigosos das Adotar na zona de perigo identificada, sistemas de
caçambas de recuperação e empilhamento, não atende segurança com proteções fixas, de modo que
o item 12.5.1. neutralize por completo o risco de acesso aos
movimentos perigosos das caçambas de
recuperação e empilhamento.
48
Atividade:
Perigo: Portinhola permite acesso a
partes móveis. Consequência
Risco: Amputação.
Portinhola de acesso. Mecânico.

Risco
ATUAL de Risco
2 2,5 8 1 0,1 2,5 8 1

Redução de Risco:
Evidenciado que as portinholas de inspeção são móveis e Adotar sistema de proteção fixo tipo gradil, nas
permitem o acesso a partes perigosas do transportador, portinholas de inspeção, de modo a impedir o
não atende ao item 12.5.1. acesso a partes móveis do transportador.
Imagem ilustrativa
49
Atividade:
Perigo:
Tambor cabo de aço.
Consequência
Risco: Amputação.

Risco
ATUAL de Risco
5 2,5 8 1 0,1 2,5 8 1

Redução de Risco:
100 ALTO 2 MUITO BAIXO 98 %
Evidenciado que, na zona de perigo não possui sistemas Adotar na zona de perigo identificada, sistemas de
de segurança com proteções fixas ou proteções móveis segurança com proteções fixas que resguardem
com intertravamento que resguardem proteção à saúde proteção à integridade física dos trabalhadores.
e à integridade física dos trabalhadores, não atende o
item 12.5.1.
Imagem ilustrativa
50
Atividade:
Perigo: Falta de monitoramento dos
sistemas de segurança. Consequência Acidentes por falha nos
Risco: dispositivos de segurança.

Risco
ATUAL de Risco
5 4 8 1 0,1 4 8 1

Redução de Risco:
Não evidenciado que os dispositivos de parada de Adotar dispositivos de segurança (relês de

emergência se mantem sob vigilância automática, ou segurança; CLP de segurança) dispostos com
seja, monitoramento de acordo com a categoria de rearme manual (RESET), de modo a realizar o
segurança requerida, não atende o item 12.5.2e. monitoramento dos sistemas de segurança
conforme categoria de risco indicada, para que
possam reduzir os riscos de acidentes quando
ocorrer uma falha das funções de segurança.
Obs: Após a instalação dos dispositivos, deve-se
atualizar os diagramas elétricos da máquina de
acordo com a atual realidade.
MOTORES E ATUADORES DA
MÁQUINA
51
Atividade:
Perigo: Proteção sem elementos de
fixação adequados. Consequência
Agarramento, amputação.
Risco:
Localização: Motor das caçambas de Tipo:
Mecânico.
recuperação e empilhamento.
Risco
ATUAL de Risco
2 2,5 4 1 0,1 2,5 4 1

Redução de Risco:
Evidenciado que as proteções fixas não estão mantidas Adotar elementos de fixação que só permitam sua
por meio de elementos de fixação que só permitam sua remoção ou abertura com o uso de ferramentas nas
remoção ou abertura com o uso de ferramentas, não proteções fixas.
atende o item 12.5.4a.
Imagem ilustrativa
52
Atividade:
Perigo:
Movimento de rotação do eixo.
Consequência
Agarramento, amputação.
Risco:

Risco
ATUAL de Risco
2 2,5 4 1 0,1 2,5 4 1

Redução de Risco:
Evidenciado que as transmissões de força e os Adotar proteções fixas que impeçam o acesso por
componentes móveis a elas interligados, acessíveis ou qualquer lado, nas transmissões de força e os
expostos, oferece riscos e permite o acesso por todos os componentes móveis a elas interligados acessíveis
lados, não atende o item 12.5.9. ou expostos.
Imagem ilustrativa
53
Atividade:
Dispositivos de parada de Operação, manutenção, ajustes.
Perigo:
emergência tipo “cabo” permite
falha. Consequência
Risco: Amputação, corte.
Localização: Toda extensão do Tipo:
Mecânico.
transportador.
DISPOSITIVOS DE PARADA DE EMERGÊNCIA - NR-12

Risco
ATUAL de Risco
5 2,5 4 1 0,1 2,5 4 1
Redução de Risco:
Evidenciados dispositivos de parada de emergência tipo Adotar dispositivos de parada de emergência tipo
“CABO’, porém o dispositivo não atente os requisitos do “cabo” que permita o monitoramento do sistema
item 12.6.6a, pois não permite o monitoramento do de tracionamento e que seja monitorado por
sistema de tracionamento do cabo. interface de segurança, conforme categoria da
máquina.
54
Dispositivo de parada de emergência com

monitoramento de tração do cabo.
55
Atividade:
Dispositivos de parada de Operação, manutenção, ajustes.
Perigo:
emergência tipo “cabo” permite
falha. Consequência
Risco: Amputação, corte.
Localização: Toda extensão do Tipo:
Mecânico.
transportador.

Risco
ATUAL de Risco
5 2,5 4 1 0,1 2,5 4 1
Redução de Risco:
Evidenciados dispositivos de parada de emergência tipo Adotar dispositivos de parada de emergência tipo
“CABO’, porém o dispositivo não atente os requisitos do “cabo” que permita o monitoramento do sistema
item 12.6.6a, pois não permite o monitoramento do de tracionamento e que seja monitorado por
sistema de tracionamento do cabo. interface de segurança, conforme categoria da
máquina.
56
Atividade:
Operação.
Perigo: Chicoteamento das mangueiras
pressurizadas. Consequência
Risco: Lesões pelo corpo.
Componentes hidráulicos. Hidráulico.

Risco
ATUAL de Risco
COMPONENTES PRESSURIZADOS - NR-12

0,1 2,5 0,5 1 - - - -
Redução de Risco:
0,13 ACEITÁVEL
- - 100 %
Não evidenciados problemas com os Componentes Manter os componentes pressurizados da

Pressurizados que possam causar riscos diretos aos máquina sempre em bom estado de conservação.
profissionais que interagem com a máquina.
57
Atividade:
Perigo:
Tambores de tração.
Consequência
Risco: Amputação, enfermidade crítica.

Risco
ATUAL de Risco
TRANSPORTADORES DE MATERIAIS - NR-12

5 2,5 15 1 0,1 2,5 15 1
Redução de Risco:
Evidenciado que os movimentos perigosos dos tambores Adotar sistema de segurança com proteções fixas
de tração, acessíveis durante a operação normal, não nos tambores de tração, de modo que não permita
estão protegidos, especialmente nos pontos de acesso por nenhum dos lados, na zona de perigo.
esmagamento, agarramento e aprisionamento, não
atende o item 12.8.1.
58

Imagem ilustrativa
Imagem ilustrativa
59
Atividade:
Perigo:
Roletes de Carga.
Consequência
Risco: Amputação, enfermidade crítica.

Risco
ATUAL de Risco

5 2,5 8 1 0,1 2,5 8 1
Redução de Risco:
100 ALTO 2 MUITO BAIXO 98 %
Evidenciado que os movimentos perigosos dos roletes de Adotar sistema de segurança com proteções fixas
carga, acessíveis durante a operação normal, não estão nos roletes de carga superiores e inferiores, em
protegidos, especialmente nos pontos de esmagamento, toda a extensão do transportador, de modo que
agarramento e aprisionamento, não atende o item não permita acesso por nenhum dos lados, na zona
12.8.1. de perigo.
60
Atividade: Operação, manutenção, ajustes,
Perigo: Postura inadequada, ambiente limpeza.
inadequado. Consequência
Risco: Doenças ocupacionais.
Em toda máquina. Ergonômico.

Risco
ATUAL de Risco
0,1 5 1 1 - - - -
ASPECTOS ERGONÔMICOS - NR-12

Redução de Risco:
0,5 ACEITÁVEL
- - 100 %
De acordo com as informações concedidas pela Atender os requisitos solicitados pela avaliação
ArcelorMittal, os postos de trabalho passaram por ergonômica atual.
avaliação ergonômica conforme NR-17.
Obs: No momento da inspeção em campo, não foi

evidenciado situações ergonômicas relevantes.
SEM FOTO
61
Atividade: Operação, manutenção, ajustes e
Perigo: limpeza.
Ruído, vibrações, calor.
Consequência
Risco: Doenças ocupacionais.
Em todo perímetro da máquina Físico.

Risco
ATUAL de Risco
0,1 5 1 1 - - - -
Redução de Risco:
RISCOS ADICIONAIS - NR-12

0,5 ACEITÁVEL
- - 100 %
Os riscos adicionais foram avaliados através do PPRA – Atentar para as recomendações emitidas no laudo
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, emitido de PPRA.
pela ArcelorMittal com os devidos responsáveis pela
execução do laudo.
OBS: No momento da inspeção em campo, todo os

funcionários estavam utilizando equipamento de
proteção individual.
SEM FOTO
62
Perigo: limpeza.
Cortes, fraturas, luxações.
Consequência
Risco: Acidentes gerais e doenças.
Localização: Tipo: ocupacionais
Em toda máquina. Físico e mecânico.
MANUTENÇÃO, INSPEÇÃO, AJUSTE E REPAROS - NR-12

Risco
ATUAL de Risco
0,1 5 1 1 - - - -
Redução de Risco:
0,5 ACEITÁVEL
- - 100 %
Evidenciado que a empresa possui plano de manutenção Manter atualizado o plano de manutenção e
com registros em sistema informatizado, onde as sempre orientar os funcionários sobre as boas
atividades são registradas através de ordens de serviço e práticas de manutenção.
cronogramas para as intervenções nas máquinas, sendo
preventiva ou corretiva.
O registro das manutenções deve ficar disponível aos
trabalhadores envolvidos na operação, manutenção e
reparos, bem como à Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes - CIPA, ao Serviço de Segurança e Medicina do
Trabalho - SESMT e à fiscalização do Ministério do
Trabalho e Emprego.
SEM FOTO
63
Atividade:
Perigo: Falta de sinalização de
segurança. Consequência Ações indevidas que podem levar
Risco: ao acidente.
Zonas de perigo. Mecânico.

Risco
ATUAL de Risco
1 4 4 1 0,1 4 4 1
Redução de Risco:
SINALIZAÇÃO - NR-12
Não evidenciada sinalização de segurança para advertir Adotar sinalização de segurança para advertir os
os trabalhadores e terceiros sobre os riscos a que estão trabalhadores e terceiros sobre os riscos a que
expostos, as instruções de operação e manutenção e estão expostos.
outras informações necessárias para garantir a
integridade física e a saúde dos trabalhadores, não
atende o item 12.12.1.
64
APRECIAÇÃO DE RISCO – Conforme ABNT NBR ISSO 12100 11.2
Atividade:
Perigo: Falta de identificação nominal
da máquina. Consequência Extrapolar as condições nominais
Risco: da máquina e gerar acidentes.
Perímetro da máquina Mecânico.

Risco
ATUAL de Risco
1 4 4 1 0,1 4 4 1
Redução de Risco:
SINALIZAÇÃO – NR-12
Não evidenciada plaqueta nominal de identificação com As máquinas e equipamentos fabricados antes de
as informações compatíveis com sua data de fabricação, 24 de dezembro de 2011 devem possuir em local
não atendendo ao item 12.12.7.1 visível as seguintes informações:
a) informação sobre tipo, modelo e capacidade;

b) número de série ou, quando inexistente,
identificação atribuída pela empresa.
SEM FOTO
65
Atividade: Operação, manutenção, limpeza
Perigo: Interpretação errônea do e ajustes
funcionamento da máquina Consequência
Acidentes gerais.
Risco:
Toda máquina Mecânico/Elétrico

Risco
ATUAL de Risco
0,1 2,5 4 1 - - - -
Redução de Risco:
1 MUITO BAIXO
- - 100 %
MANUAIS - NR-12
Não evidenciados problemas com o Manual de Manter o manual disponível para manutenção e
Instruções fornecido pelo fabricante, que possa causar operação.
riscos direto aos profissionais que interagem com a
máquina.
66
Perigo: Equívocos na operação e limpeza.
manutenção da máquina. Consequência
Risco: Riscos gerais de acidentes.
Toda máquina. Mecânico.

Risco
ATUAL de Risco
0,1 5 1 1 - - - -
Redução de Risco:
0,5 ACEITÁVEL - 100 %
PROCEDIMENTOS – NR-12
-
Evidenciado que a empresa possui procedimentos Manter os procedimentos atualizados e os

operacionais, de manutenção e de segurança e que eles funcionários treinados.
estão sendo aplicados em campo.
SEM FOTO
67
Atividade:
Perigo: Desconhecimento dos riscos da
máquina. Consequência
Combinação de acidentes.
Risco:
Toda máquina Mecânico/elétrico.

Risco
ATUAL de Risco
0,1 5 1 1 - - - -
Redução de Risco:
0,5 ACEITÁVEL
- - 100 %
CAPACITAÇÃO – NR-12
De acordo com as informações concedidas pela Manter os trabalhadores sempre treinados e

ArcelorMittal, todos os trabalhadores envolvidos na capacitados.
operação, manutenção e demais intervenções na
máquina, possuem o curso de Capacitação conforme
Anexo II da NR-12.
SEM FOTO
68
Atividade:
Perigo: Utilização de ferramentas
inadequadas. Consequência
Risco: Cortes, arranhões.
Em toda máquina. Mecânico.
REQUISITOS ESPECÍFICOS DE SEGURANÇA – NR-12

Risco
ATUAL de Risco
0,1 5 1 1 - - - -
Redução de Risco:
0,5 ACEITÁVEL
- - 100 %
Não evidenciados problemas com os Requisitos Manter as ferramentas em bom estado de

Específicos de Segurança que possam gerar risco direto conservação e orientar os funcionários para evitar
de acidente aos operadores da máquina, estando em porte de ferramentas em bolsos.
conformidade com o item 12.17.
SEM FOTO
69
Atividade:
Gestão, operacional.
Perigo:
Penalidades legais.
Consequência Não conformidade em auditorias
Risco: e fiscalizações.
NA. Gestão.

Risco
ATUAL de Risco
0,1 5 1 1 - - - -
DISPOSIÇÕES FINAIS – NR-12

Redução de Risco:
0,5 ACEITÁVEL
- - 100 %
Não evidenciados problemas com os requisitos do tópico Manter a documentação atualizada e a disposição
de Disposições Finais que possam gerar risco direto de das fiscalizações.
acidente aos operadores da máquina. A empresa dispõe
da relação de máquinas conforme item 12.18.1.
70
Atividade:
Perigo: Estrutura das plataformas com
ANEXO III da NR-12 MEIOS DE ACESSO A MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

pontos de corrosão. Consequência
Risco: Queda, enfermidade crítica.
Meios de acesso. Mecânico.

Risco
ATUAL de Risco
1 2,5 15 1 0,1 2,5 15 1
Redução de Risco:
37,5 BAIXO 3,7 MUITO BAIXO 90 %
Evidenciados pontos de corrosão nas plataformas de Recomendamos a realização de uma avaliação das
acesso, podendo gerar danos na estrutura, sendo condições estruturais, através de um profissional
possível o risco de eventuais acidentes, não atende ao habilitado, para análise dos pontos de corrosão, de
item 1 do Anexo III – Meios de Acesso a Máquina e modo que seja averiguado as condições das
Equipamentos. plataformas e se as mesmas oferecem segurança
aos trabalhadores.
71
Atividade:
Perigo: Travessões superiores com
superfície plana. Consequência
ANEXO III da NR-12 MEIOS DE ACESSO A MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

Risco: Queda de objetos.
Meios de acesso. Mecânico.

Risco
ATUAL de Risco
1 4 4 1 0,1 4 4 1
Redução de Risco:
Evidenciado que os travessões superiores das Os travessões superiores não devem possuir
plataformas de acesso são de superfície plana, podendo superfície plana, a fim de evitar a colocação de
ocasionar apoio de objetos, não atende ao item 7d do objetos.
Anexo III – Meios de Acesso a Máquina e Equipamentos.
Imagem ilustrativa
72
PARECER CONCLUSIVO
De acordo com as avaliações realizadas, ficou evidenciado que, após as adequações recomendadas na
apreciação, é possível reduzir o risco da máquina/do equipamento atendendo, desta forma, a norma
ABNT NBR ISO 12100 e a NR-12.
É importante ressaltar que as adequações físicas, quando necessárias, devem ser antecedidas por
projetos elaborados por profissionais habilitados em atendimento a boas práticas e ao cumprimento
das legislações dos respectivos Conselhos de Classe.
Os projetos são etapas importantes na redução do risco, visto que é através deles que é possível
evidenciar se as soluções foram dimensionadas de forma correta. Para todas as adequações, a
Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) deverá ser emitida.
As adequações deverão levar em consideração as etapas de operação, manutenção, ajustes e limpeza.

No geral, a máquina/o equipamento encontra-se em bom estado de conservação e operacionalidade,
porém, existe a necessidade de ações para atendimento da NR-12.
As considerações técnicas descritas nesta análise retratam a situação do momento em que foram feitas
as vistorias, devendo ser feita uma reavaliação sempre que houver mudanças significativas.
Todas as ações descritas são fruto das observações feitas pelo subscritor deste documento durante a
visita e por meio de informações obtidas junto aos representantes da empresa.
73
74

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APRECIAÇÃO

2 Apreciação de Risco conforme NR-12

Tabela 01: identificação do Solicitante

3 Apreciação de Risco conforme NR-12

Nome projeto: XXX

Responsável pela contratação: XXXXX

Resp. pelo acompanhamento em campo: XXXXX

Tabela 02: identificação do Projeto

1.3 Responsável técnico

Tabela 03: responsável Técnico

4 Apreciação de Risco conforme NR-12

Figura 1: configuração do documento.

Fonte: elaborado pelo autor.

5 Apreciação de Risco conforme NR-12

Parte Descrição Resumo

3 Normativo de Descrição das principais normas observadas direta ou indiretamente para a

Fonte: elaborado pelo autor.

6 Apreciação de Risco conforme NR-12

Fonte: elaborado pelo autor.

7 Apreciação de Risco conforme NR-12

Ainda, a Classificação de prioridade de adequação é feita através do método HRN (Hazard

Em algumas circunstâncias, a avaliação pode levar à decisão de se proceder uma análise

9 Apreciação de Risco conforme NR-12

NR-12 Segurança no trabalho em máquinas e equipamentos

ABNT NBRISO/IEC Gestão de riscos – Técnicas para o processo de

ABNT NBR 14153:2013 Segurança de Máquinas – Partes de sistemas de

ABNT NBR 14152:1998 Segurança de máquinas - Dispositivos de comando

ABNT NBR 13850:2021 Segurança de máquinas – Função de parada de

ABNT NBR ISO Segurança de máquinas - Distâncias de segurança

ABNT NBR Segurança de máquinas – Manual de Instruções –

ABNT NBR 272:2002 Segurança de máquinas - Proteções - Requisitos

10 Apreciação de Risco conforme NR-12

ABNT NBR ISO 13849-1 Segurança de máquinas – Partes de sistemas de

Segurança de máquinas – Equipamentos Elétricos

Segurança de máquinas – Máquinas injetoras de

Segurança de máquinas — Posicionamento dos

Tabela 04: normas de referência

11 Apreciação de Risco conforme NR-12

O estudo apresentado neste documento levou em consideração os requisitos e as boas

Figura 03: fluxo de normas de referência utilizadas no estudo.

Fonte: elaborado pelo autor.

12 Apreciação de Risco conforme NR-12

Figura 4: fluxo da metodologia de apreciação de risco.

Fonte: ABNT NBR ISO 12100.

13 Apreciação de Risco conforme NR-12

Figura 5: etapas de avaliação conforme ABNT NBR ISO 12100

Fonte: elaborado pelo autor.

Inicialmente foram determinados os limites da máquina levando em consideração todas

14 Apreciação de Risco conforme NR-12

Fonte: item 5.3 da ABNT NBR ISO 12100.

Tabela 06: limites de espaço.

Tabela 07: limites de tempo.

15 Apreciação de Risco conforme NR-12

Tabela 08: outros limites.

Fonte: item 5.3 da ABNT NBR ISO 12100.

Em seguida, foram identificados, a partir dos perigos previsíveis, situações e eventos

16 Apreciação de Risco conforme NR-12

Fonte: item 5.4 da ABNT NBR ISO 12100.

17 Apreciação de Risco conforme NR-12

Fonte: item 5.4 da ABNT NBR ISO 12100.

Tabela 11: identificação dos perigos – comportamento do operador.

Fonte: item 5.4 da ABNT NBR ISO 12100.

18 Apreciação de Risco conforme NR-12

Os riscos associados à máquina são estimados em função da combinação dos parâmetros