Análise de riscos da sopradora IMF-75L

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br
Apreciação e Análise de
Redução de Riscos:
LOGO DO
CLIENTE
Sopradora IMF – 75L
Revisão “A”
Elaborado por: Eng. Alexandre Stamm Círio

Eng. Responsável: Aline de Aguiar Hoff
Laudo Técnico N°: xxx.xxx.xx.x
1
www.somarengenharia.net.br
Informações do Cliente:
Empresa: Metalúrgica Modelo S.A.

Endereço: Rua d o s e x e m p l o s ,
0 0 0 1 Engº Paul Werner, 925
900
Cidade: –
Novo Hamburgo, RS, Brasil
CNPJ: xx.xxx.xxx/xxxx-xx
I.E: xxxxxxxxx
Informações da Máquina:
Máquina: Sopradora
Equipamento: Sopradora PC75-ST
Fabricante: xxxx
Processo: Sopro de Machos em Areia
Local de Instalação Depósito xxxx
Informações dos Responsáveis:
Contratada: SOMAR Engenharia Ltda.
Elaborado por: Eng. Alexandre Stamm Círio

Revisado por: Eng. Alexandre Stamm Círio
Responsável: Engª. Aline de Aguiar Hoff
Contratante: Metalúrgica Modelo S.A.

Telefone: (xx) xxxx - xxxx
Data: 27/08/2015
2
Sumário:
1. OBJETIVOS: .......................................................................................................... 05
2. LIMITES DO TRABALHO: ....................................................................................... 06
3. METODOLOGIA APRECIAÇÃO DE RISCO: ............................................................... 07

3.1 Método Quantitativo - HRN: ......................................................................... 08
3.2 Determinação do Nível de Segurança a ser Adotado: ....................................... 11
4. IDENTIFICAÇÃO DA MÁQUINA: ............................................................................. 12

4.1 Visão Geral da Máquina: .............................................................................. 12
5. DETERMINAÇÃO DOS LIMITES DA MÁQUINA*: ..................................................... 12

5.1 Fases da Vida da Máquina: ........................................................................... 12
5.2 Uso correto da máquina: ............................................................................. 13
5.3 Consequências do uso incorreto:................................................................... 13
6. ESTIMATIVA DOS RISCOS ENCONTRADOS NA MÁQUINA: ..................................... 14

6.1 Risco 1 – Sistema de Seccionamento: ........................................................... 15
6.2 Risco 2 – Sistema de Emergência: ................................................................ 16
6.3 Risco 3 – Sistema de Acionamento:............................................................... 17
6.4 Risco 4 – Porta Frontal - Área ao Molde ......................................................... 18
6.5 Risco 5 – Área de Retirada do Molde - Proteção Física...................................... 19
6.6 Risco 6 - Área de Retirada do Molde - Barreira de Luz ..................................... 20
6.7 Risco 7 - Porta de Acesso - Lateral Direita ...................................................... 21
6.8 Risco 8 - Portas de Acesso - Lateral Esquerda ................................................. 22
6.9 Risco 9 - Porta Traseira - Área do Molde ........................................................ 23
6.10 Risco 10 - Área de Carga e Desc. do Ferramental – Prot. Físicas ....................... 24
6.11 Risco 11 - Área de Carga e Desc. do Ferramental – Monit. de Acesso................. 25
6.12 Risco 12 - Sistema Pneumático ..................................................................... 26
6.13 Risco 13 - Sistema Hidráulico ....................................................................... 27
6.14 Risco 14 - Desligamento do Acionamento ....................................................... 28
7. OUTROS RISCOS ................................................................................................... 29

7.1 Riscos elétricos das Instalações: ................................................................... 29
7.2 Riscos ergonômicos:.................................................................................... 29
7.3 Riscos químicos: ......................................................................................... 29
7.4 Riscos biológicos:........................................................................................ 29
7.5 Riscos físicos não presentes neste estudo: ..................................................... 29
8. NORMAS UTILIZADAS: .......................................................................................... 30
9. CONCLUSÃO: ......................................................................................................... 31
10. ANEXOS: ............................................................................................................... 32

10.1 Matriz de Riscos – HRN ................................................................................ 32
ANEXO I - SISTEMA DE SINALIZAÇÃO ......................................................................... 35

ANEXO II – MANUTENÇÃO/INSPEÇÃO/AJUSTES E REPAROS ....................................... 36
ANEXO III – CAPACITAÇÃO ......................................................................................... 37
ANEXO IV - DOCUMENTAÇÃO / MANUAL/DIAGRAMAS ................................................. 38
ANEXO V-ATERRAMENTO/INSTALAÇÕES/DISPOSITIVOS ELÉTRICOS ......................... 39
ANEXO VI - QUADRO I ................................................................................................. 40
ANEXO VII- QUADRO II ............................................................................................... 41
ANEXO VIII - PARA UTILIZAÇÃO DO QUADRO II OBSERVAR A FIGURA ....................... 42
3
Ilustrações:
Figura 1 - Fluxo Simplificado de Apreciação de Risco - NBR 12100........................7

Figura 2 – Ferramenta para determinação de Categoria conforme NBR 14153...... 11
Figura 3 - Visão Geral Sopradora.................................................................... 12
Tabelas:
Tabela 1 – Probabilidade de Exposição ..............................................................8

Tabela 2 – Frequência de exposição ..................................................................9
Tabela 3 – Probabilidade máxima de perda ........................................................9
Tabela 4 – Número de pessoas expostas ...........................................................9
Tabela 5 – Classificação do Risco.................................................................... 10
4
1. Objetivos:
Mapear, identificar e quantificar os riscos baseados nos sistema de controle atual

da máquina, considerando os aspectos construtivos e as normas pertinentes incluindo
NR 12 das Normas Regulamentadoras 3.214/77 e da Lei 6.514/77 do Ministério do Trabalho
e Emprego, Normas Brasileiras NBR’s e normas internacionais quando necessário.
5
2. Limites do Trabalho:
Faz parte desta Apreciação de Risco a avaliação das seguintes atividades:
 Operação normal;
 Limpeza;
 Setup;
 Ajuste;
 Operação de manutenção que necessitem de um nível de segurança reduzido.
6
3. Metodologia Apreciação de Risco

Conforme a NBR ISO 12100 - Segurança de máquinas - Princípios gerais de projeto -
Apreciação e redução de riscos, a Apreciação dos Riscos consiste em uma série de passos
lógicos, que permite, de uma forma sistemática, o exame dos perigos associados a máquinas
ou equipamentos.
A Apreciação dos Riscos é seguida, sempre que necessário, pela Análise de Redução
de Risco (conforme podemos observar no fluxo apresentado na figura 1). Quando esse
processo é repetido, ocorre um processo interativo para a mitigação dos perigos, tanto quanto
possível, e para a implementação de medidas de segurança de acordo com o estado
da arte.
Inicio
Determinação dos
Limites da Máquina
Analise do Risco
Seção 5.3 da NBR12100
Identificação do Perigo
Apreciação do Risco
Estimativa de Risco
Avaliação do Risco
seção 5.6
O risco foi
Realizar Analise de
adequadamente
redução do Risco reduzido
NBR 12100
Fim
Figura 1 - Fluxo Simplificado de Apreciação de Risco - NBR 12100

7
3.1 Método Quantitativo - HRN:

A apreciação do risco baseia-se em decisões críticas. Essas decisões devem
fundamentar-se em métodos qualitativos, complementados, tanto quanto possível, por
métodos quantitativos. Métodos quantitativos são particularmente apropriados, quando a
severidade e a extensão previsível do dano forem altas.
Desta forma optamos por utilizar a metodologia HRN que é a estimativa quantitativa de
risco conforme a ISO 14121-1:2007, sendo determinada pela avaliação dos aspectos
operacionais, elétricos, mecânicos e pela influência dos fatores do ambiente fabril ao qual o
objeto do riscos está sendo avaliado, portanto as práticas de engenharia deverão ser
completadas pelo profundo conhecimento técnico de máquinas e dispositivos, após minuciosa
análise de campo poderá ser determinado grau de risco de cada ponto através da
multiplicação de valores numéricos atribuídos a fases descritivas conforme a seguinte
fórmula:
“HRN = PE x FE x MPL x NP”,
Onde os valores de cada um dos fatores abaixo devem ser avaliados:
 Probabilidade de exposição à situação perigosa (PE);

 Frequência de exposição (FE);
 Probabilidade máxima de perda (MPL);
 Número de pessoas expostas (NP);
3.1.1 Probabilidade de exposição à situação perigosa (PE):
PE Descrição
0 Impossível
0,1 Quase Impossível
0,5 Altamente Improvável
1 Improvável
2 Possível
5 Alguma Chance
8 Provável
10 Muito Provável
15 Certamente
Tabela 1 – Probabilidade de Exposição
8
3.1.2 Frequência de exposição (FE):
FE Descrição
0,1 Infrequentemente
0,2 Anualmente
1 Mensalmente
1,5 Semanalmente
2,5 Diariamente
4 Em Termos de Hora
5 Constantemente
Tabela 2 – Frequência de exposição
3.1.3 Probabilidade máxima de perda (MPL):
MPL Descrição
0,1 Contusão / Arranhão Leve
0,5 Dilaceração / Doenças Leves
1 Fratura / Enfermidade Leve (Temporária)
2 Fratura / Enfermidade Grave (Permanente)
4 Perda de 1 Membro / Olho ou Doença Séria (Temporária)
8 Perda de 2 Membros / Olhos ou Doença Séria (Permanente)
15 Fatalidade
Tabela 3 – Probabilidade máxima de perda
3.1.4 Número de Pessoas Expostas (NP):
NP Descrição
1 1-2 Pessoas
2 3-7 Pessoas
4 8-15 Pessoas
8 16-50 Pessoas
12 Mais de 50 Pessoas
Tabela 4 – Número de pessoas expostas
9
3.1.5 Resultado da Classificação do Risco:
Valor do HRN Classificação

0-0,99 Aceitável
1-4,99 Muito Baixo
5-9,99 Baixo
10-49,99 Significante
50-99,99 Alto
100-499,99 Muito Alto
500-999,99 Extremo
Mais 1000 Inaceitável
Tabela 5 – Classificação do Risco
As ações devem ser tomadas priorizando os maiores riscos encontradas, os riscos

classificados de “Aceitável” até “Baixo” não necessitam de intervenção, sendo necessária
apenas a execução dos procedimentos para o controle do risco residual existente. Riscos
classificados de “Significante” até “Inaceitável” devem receber proteções ou equipamentos
de segurança observando a categoria necessária para buscar valores de HRN próximos à zero.
10
3.2 Determinação do Nível de Segurança a ser Adotado:
Quando a solução de segurança necessitar um sistema de controle (interface + sensores

+ atuadores) deverá ser observada qual a categoria de segurança necessária para controlar
o risco, para tanto deve se utilizar os mesmos parâmetros adotados de Frequência,
Exposição e Probabilidade de Evitar o Dano.
A determinação do nível de segurança está prevista na NBR 14153 que é a norma
brasileira vigente neste quesito e apresenta a seguinte ferramenta para a determinação da
categoria de segurança a ser adotada:
Figura 2 – Ferramenta para determinação de Categoria conforme NBR 14153
11
4. Identificação da máquina:
4.1 Visão Geral da Máquina:
FOTO REMOVIDA EM DECORRÊNCIA DE CONTRATO DE CONFIDENCIALIDADE
Figura 3 - Visão Geral Sopradora
5. Determinação dos Limites da Máquina*:

* NBR 12100 Item 5.3
5.1 Fases da Vida da Máquina:
Este estudo analisa somente a fase de utilização da máquina considerando os
seguintes aspectos:
- regulagem, treinamento, programação ou mudança de processo de fabricação;
- funcionamento;
- operação;
- limpeza;
- pesquisa de falhas ou de avarias;
- manutenção.
12
5.2 Uso correto da máquina:

A máquina sopradora é utilizada para a fabricação de machos em areia. Para o processo
há de se considerar a movimentação de ferramental realizada na parte traseira da máquina.
O misturador e o silo responsáveis pela alimentação da areia na sopradora serão
tratados em uma análise separadamente.
Qualquer alteração no processo que envolva a alteração do tipo de produto deve ser
analisada minuciosamente a fim de investigar se esta alteração não poderá provocar riscos
adicionais não previstos pelo fabricante.
5.2.1 Fontes de Energia:

Alimentação Elétrica: 380V – 60Hz
Tensão de Controle: 24Vdc
Alimentação Pneumática: 6 bar
Alimentação Hidráulica: Conforme diagrama hidráulico.
5.3 Consequências do uso incorreto:

A máquina sopradora foi projetada para a fabricação de machos em areia, desta
forma qualquer outro uso que não seja o especificado pelo fabricante poderá acarretar em
um risco não previsto.
Exceder a capacidade ou velocidade do equipamento indicada pelo fabricante se
caracteriza como uso incorreto do equipamento.
Desabilitar qualquer item do sistema de segurança também se caracterizará em uso
incorreto do equipamento uma vez que está intervenção não é mapeada pelo fabricante da
máquina.
13
6. Estimativa dos riscos encontrados na máquina:

Nos subitens a seguir observamos e analisamos detalhadamente cada ponto da máquina
de forma probabilística visando medir o risco antes da implantação de segurança e
projetando o risco após a implantação, desta forma temos uma medição dos resultados
alcançados e dos riscos residuais existentes.
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6.1 Risco 1 – Sistema de Seccionamento:

APRECIAÇÃO DE RISCO E
Doc. N° xxx.xxx.xx.x ÁNALISE DE REDUÇÃO DO RISCO
DADOS DO ATENDIMENTO
Equipamento: Sopradora PC75-ST Local Depósito de Modelos Fase 04
Patrimônio: 27170 Área Depósito de Modelos Fase 04
Risco 1: Sistema de Seccionamento

APRECIAÇÃO DO RISCO
Descrição do Risco:
A máquina já possui chave seccionadora com sistema de bloqueio de energia tipo lock out / tag out.
O painel elétrico já possui fecho adequado, dispositivos de proteção contra sobre corrente e sobre tensão.
Probabilidade de exposição (PE): 0,1 - Quase Impossível NÍVEL DO RISCO - HRN= 2,25
Frequência de exposição (FE): 1,5 - Semanalmente
Probabilidade máxima de perda
(MPL):
15 - Fatalidade Classificação de Risco: Muito Baixo
Número de pessoas expostas (NP): 1 - 1-2 pessoas
PERIGOS ENCONTRADOS Choque elétrico.
REGISTRO FOTOGRÁFICO
Atual
Dispositivos de Proteção
Chave Geral
ANÁLISE DE REDUÇÃO DE RISCO

Nível do Desempenho Requerido:
Severidade do ferimento (S) S2 - Fe ri me n to s é ri o (n orma l me n te i rre ve rs íve l ), i n cl u i n d o morte
Frequência e/ou tempo de exposição ao perigo (F) F1 - Ra ro a re l a ti va me n te fre q u e n te e /ou b a i xo te mp o d e e xp os i çã o
Possibilidade de evitar o perigo (P) P1 - Pos s íve l s ob con d i çõe s e s p e cífi ca s
Categoria: 1 e 2
De s crição da Solução Propos ta
Frequência de exposição (FE): 1,5 - Semanalmente
(MPL):
15 - Fatalidade Classificação de Risco: Muito Baixo
15
6.2 Risco 2 – Sistema de Emergência:

Risco 2: Sistema de Emergência

A máquina possui 03 dispositivos de emergência instalados, esses dispositivos estão interligados a uma interface de segurança,
porém os mesmos estão ligados em série com outros monitoramentos existentes não atendendo assim a categoria de
segurança requerida.
Já existe dispositivo de rearme manual para o sistema de emergência ligado ao relé de segurança XPS-AF(pino S34).
As etiquetas de identificação dos dispositivos de emergência não estão em língua portuguesa não atendendo assim o item
12.119 da NR12:2010.
Não existe nenhum dispositivo de emergência na área de alimentação de descarga do molde.
Probabilidade de exposição (PE): 8 - Provável NÍVEL DO RISCO - HRN= 256
Frequência de exposição (FE): 4 - Em termos de hora
Probabilidade máxima de perda 8 - Perda de 2 membros/olhos ou
(MPL): doença séria (permanente)
Classificação de Risco: Muito Alto
PERIGOS ENCONTRADOS Esmagamento, Corte ou mutilação; Segurar ou se prender.
Atual Propos to
Relé de Segurança
Rearme manual

Frequência e/ou tempo de exposição ao perigo (F) F2 - Fre q u e n te a con tín u o e /ou te mp o d e e xp os i çã o l on go
Categoria: 3
Refazer a ligação existente de modo a retirar o monitoramento de qualquer outro dispositivo pelo relé ligado à emergência.
Providenciar instalação de dispositivos de parada de emergência nas áreas de carga e descarga da máquina e áreas internas
com acesso pelo operador.
Instalar identificação dos dispositivos de emergência em lingua portuguesa.
Classificação de Risco: Muito Baixo
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6.3 Risco 3 – Sistema de Acionamento:

Risco 3: Sistema de Acionamento

Conforme diagrama elétrico apresentado BR 311-133, o equipamento atende a norma 12.36 da NR 12, na qual cita que os
componentes de partida, parada, acionamentos e outros controles que compõem a interface de operação das máquinas devem
operar em tensão de até 25V em corrente alternada ou de até 60V em corrente contínua.
Frequência de exposição (FE): 5 - Constantemente
(MPL):
0,1 - Arranhão / contusão leve Classificação de Risco: Aceitável
PERIGOS ENCONTRADOS Choque elétrico.
Atual

Frequência e/ou tempo de exposição ao perigo (F) F1 - Ra ro a re l a ti va me n te fre q u e n te e /ou b a i xo te mp o d e e xp os i çã o
Categoria: 1 e 2
(MPL):
0,1 - Arranhão / contusão leve Classificação de Risco: Aceitável
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6.4 Risco 4 – Porta Frontal - Área ao Molde


Risco 4: Porta Frontal - Área ao Molde

A máquina possui em sua porta frontal uma chave magnética instalada para monitoramento. Conforme diagrama elétrico do
equipamento essa chave já está ligada a uma interface de segurança na categoria requerida, atendendo assim os requisitos da
NR12:2010.
Já existe dispositivo de rearme manual para a porta frontal ligado ao relé de segurança XPS-AF(pino S34).
Probabilidade de exposição (PE): 0,1 - Quase Impossível NÍVEL DO RISCO - HRN= 4

Atual
Porta Frontal
Chave Magnética
Relé de Segurança

Severidade do ferimento (S) S2 - Fe ri me nto s é ri o (norma l me nte i rre ve rs íve l ), i ncl ui ndo morte
Frequência e/ou tempo de exposição ao perigo (F) F2 - Fre que nte a contínuo e /ou te mpo de e xpos i çã o l ongo
Possibilidade de evitar o perigo (P) P2 - Qua s e nunca pos s íve l
Categoria: 4

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6.5 Risco 5 – Área de Retirada do Molde - Proteção Física


Risco 5: Área de Retirada do Molde - Proteção Física

Na área frontal da máquina, onde é retirado o molde, existem movimentos tanto da esteira transportadora, quanto de abertura e
fechamento da própria porta automática que geram riscos ao operador. A máquina possui uma proteção física fixa instalada
porém a mesma não atende os requisitos de distância segura conforme quadro II do anexo I da NR12:2010.
Probabilidade de exposição (PE): 5 - Alguma chance NÍVEL DO RISCO - HRN= 80

Probabilidade máxima de perda 4- Perda de 1 membro/olho ou
Classificação de Risco: Alto
(MPL): doença séria (temporária)
Atual Propos to
Altura do risco = 1500mm
Altura da proteção= 1400mm

Severidade do ferimento (S) Nã o Apl i cá ve l
Frequência e/ou tempo de exposição ao perigo (F) Nã o Apl i cá ve l
Possibilidade de evitar o perigo (P) Nã o Apl i cá ve l
Categoria: Não Aplicável
Instalar complemento à proteção existente de forma a atender os requisitos de distância segura conforme quadro II do anexo I
da NR12:2010.
Probabilidade de exposição (PE): 0,5 - Altamente Improvável NÍVEL DO RISCO - HRN= 8

Classificação de Risco: Baixo
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6.6 Risco 6 - Área de Retirada do Molde - Barreira de Luz


Risco 6: Área de Retirada do Molde - Barreira de Luz

Na área frontal da máquina, onde é retirado o molde, existem movimentos tanto da esteira transportadora, quanto de abertura e
fechamento da própria porta automática que geram riscos ao operador. A máquina possui um par de cortinas de luz para
monitoramento de acesso que está ligado a uma interface, porém não foram encontrados documentos certificando que esses
componentes atendem a categoria de segurança requerida.
Além disso, a cortina de luz instalada possui dimensão que não atende totalmente a proteção ao acesso da área de risco.
Probabilidade de exposição (PE): 15 - Certamente NÍVEL DO RISCO - HRN= 240

Atual Propos to
Dimensão da barreira= 1600mm
Altura do risco = 1500mm
Relé instalado
Relé de segurança
certificado
Barreira de luz existente Barreira de luz

Possibilidade de evitar o perigo (P) P2 - Qu a s e n u n ca p os s íve l
Categoria: 4
Instalar barreira de luz que atenda os requisitos de distância segura conforme quadro II do anexo I da NR12:2010.
Realizar o monitoramento da barreira de luz por interface de segurança certificada em Categoria 4 conforme EN ISO 13849-1 e
ABNT NBR14153:2013, Categoria 4.
Deverá ser considerado a instalação de um botão de parada de emergência no interior da área de retirada do molde.
20
6.7 Risco 7 - Porta de Acesso - Lateral Direita


Risco 7: Porta de Acesso - Lateral Direita

A máquina possui 01 porta na lateral direita, essa é monitorada por uma chave mecânica, o que não atende a categoria de
segurança requerida conforme item 12.39 da NR12:2010.
Conforme diagrama elétrico a chave mecânica de monitoramento (FC3) está ligada ao relé de segurança KE1 em série com o
sistema de emergência e com as demais portas laterais, o que não atende a categoria de segurança requerida conforme item
12.39 da NR12:2010.

Frequência de exposição (FE): 2,5 - Diariamente
Atual Propos to
Porta de acesso
Chave de monitoramento
existente
Interface de segurança

Categoria: 4
Instalar monitoramento da proteção móvel por mais uma chave de segurança eletromecânica ou uma chave magnética de
segurança atendendo assim itens 12.42 e 12.45 da NR12:2010.
Interligar chave de monitoramento a uma interface de segurança conforme a categoria requerida atendendo item 12.42 da
NR12:2010.
Instalar dispositivo de rearme do sistema de segurança atendendo assim item 12.40 da NR12:2010.
Deverá ser considerado a instalação de um botão de parada de emergência junto a proteção física móvel.

21
6.8 Risco 8 - Portas de Acesso - Lateral Esquerda


Risco 8: Portas de Acesso - Lateral Esquerda

A máquina possui 02 portas na lateral esquerda, essas são monitoradas por uma chave eletromecânica cada, o que não atende
a categoria de segurança requerida conforme item 12.39 da NR12:2010.
Conforme diagrama elétrico as chaves mecânicas de monitoramento (FC1 e FC2) estão ligadas ao relé de segurança KE1 em
série com o sistema de emergência e com a porta lateral direita, o que não atende a categoria de segurança requerida
conforme item 12.39 da NR12:2010.

Atual Propos to
Portas de acesso Chaves de monitoramento

existentes

Categoria: 4
Instalar monitoramento das proteções móveis por mais uma chave de segurança eletromecânica cada ou uma chave magnética
de segurança atendendo assim itens 12.42 e 12.45 da NR12:2010.
Interligar as chaves de monitoramento a uma interface de segurança cada conforme a categoria requerida atendendo item 12.42
da NR12:2010.
Instalar dispositivo de rearme do sistema de segurança atendendo assim item 12.40 da NR12:2010.
Deverá ser considerado a instalação de um botão de parada de emergência junto a proteção física móvel.

22
6.9 Risco 9 - Porta Traseira - Área do Molde


Risco 9: Porta Traseira - Área do Molde

A máquina possui em sua porta traseira uma chave magnética instalada para monitoramento. Conforme diagrama elétrico do
equipamento essa chave já está ligada a uma interface de segurança na categoria requerida, atendendo assim os requisitos da
NR12:2010.
Atual
Porta Traseira
Relé de Segurança

Categoria: 4
23
6.10 Risco 10 - Área de Carga e Desc. do Ferramental – Prot. Físicas


Risco 10: Área de Carga e Descarga do Ferramental - Proteções Físicas

A máquina possui na área traseira proteção física instalada, a mesma atende os requisitos de distância segura.
Existem 02 portas de acesso monitoradas por uma chave eletromecânica com bloqueio cada (KE5 e KE6), essa aplicação não
atende a categoria de segurança requerida.
Conforme o diagrama elétrico as chaves mecânicas estão interligadas em série a um relé de segurança (KE4) o que não atende
a categoria de segurança requerida conforme item 12.39 da NR12-2010.

Atual Propos to
FOTOS REMOVIDAS EM DECORRÊNCIA DE CONTRATO DE CONFIDENCIALIDADE

Categoria: 4
Acrescentar uma chave magnética de segurança ou uma chave eletromecânica com bloqueio juntamente com cada chave já
instalada.
Interligar as chaves de segurança de cada porta a uma interface de segurança atendendo assim a categoria de segurança
requerida conforme item 12.39 da NR12:2010.
24
6.11 Risco 11 - Área de Carga e Desc. do Ferramental – Monit. de Acesso


Risco 11: Área de Carga e Descarga do Ferramental - Monitoramento de Acesso

Além das chaves de monitoramento existentes (ver Risco 10), existem sensores reflexivos com espelhos posicionados no
perímetro interno da proteção física. Os sensores instalados não possuem características de segurança não atendendo assim
a categoria requerida pela máquina.

Atual Propos to
FOTOS REMOVIDAS EM DECORRÊNCIA DE CONTRATO DE CONFIDENCIALIDADE

Categoria: 4
Instalar dispositivos de parada de emergência na área interna da proteção e dispositivo de rearme posicionado em local onde se
possa ter visualização completa da área a ser liberada de modo a atender o item 12.51 da NR12:2010. Ambos dispositivos
devem estar ligados a uma interface de segurança.
Probabilidade de exposição (PE): 0,5 - Altamente Improvável NÍVEL DO RISCO - HRN= 16

Classificação de Risco: Significante
25
6.12 Risco 12 - Sistema Pneumático


Risco 12: Sistema Pneumático

A máquina possui acionamento pneumático para movimentação das portas frontal e traseira e travamento do carro de
movimentação da ferramenta. Não existe nenhum sistema de segurança que garanta a despressurização da linha pressurizada.
Não houve acesso para verificação da existência de válvula de retenção pilotada de modo a evitar a queda da porta automática
em caso de despressurização de uma das câmaras do cilindro pneumático.
Probabilidade de exposição (PE): 10 - Muito provável NÍVEL DO RISCO - HRN= 160

PERIGOS ENCONTRADOS Esmagamento, Corte ou mutilação
Atual Propos to
Painel Pneumático
Porta Automática

Categoria: 4
Instalar válvula pneumática de segurança monitorada e interligada a uma interface de segurança. A válvula deve possuir rearme
manual.
Instalar válvulas de retenção nos cilindros das portas automáticas impedindo a queda da porta em caso a despressurização da
linha.
Probabilidade máxima de perda 1 - Fratura/enf ermidade leve
Classificação de Risco: Aceitável
(MPL): (temporária)
26
6.13 Risco 13 - Sistema Hidráulico


Risco 13: Sistema Hidráulico

A máquina possui acionamento hidráulico para os movimentos de abertura e fechamento do ferramental, deslocamento das
ferramentas nas esteiras traseiras e para o movimento do bico soprador. Não existe nenhum sistema de segurança que garanta
a despressurização da linha pressurizada.
As mangueiras não possuem anilhas de fixação não atendendo assim os itens 12.77 e 12.78 da NR12:2010.
Probabilidade de exposição (PE): 10 - Muito provável NÍVEL DO RISCO - HRN= 160

PERIGOS ENCONTRADOS Esmagamento, Corte ou mutilação
Atual Propos to
Anilhas de proteção
Válvula monitorada de segurança

Severidade do ferimento (S) S2 - Fe ri me n to s é ri o (n o rma l me n te i rre ve rs íve l ), i n cl u i n d o mo rte
Frequência e/ou tempo de exposição ao perigo (F) F2 - Fre q u e n te a co n tín u o e /o u te mp o d e e xp o s i çã o l o n go
Possibilidade de evitar o perigo (P) P2 - Qu a s e n u n ca p o s s íve l
Categoria: 4
Instalar sistema hidráulico de segurança monitorado e interligado a uma interface de segurança de modo a impedir o
acionamento acidental (cuto circuito, sobre pressão, sujeira, etc.)
Instalar anilhas de proteção nas mangueiras do sistema hidráulico que estiverem expostas, impedindo a projeção das
mangueiras em caso de rompimento.
Probabilidade máxima de perda 1 - Fratura/enf ermidade leve
Classificação de Risco: Aceitável
(MPL): (temporária)
27
6.14 Risco 14 - Desligamento do Acionamento

Equipamento: Sopradora PC75-ST Local Manutenção

Patrimônio: 27170 Área Manutenção
Risco 14: Desligamento do Acionamento

Conforme verificado nas péginas 4; 5 e 6 do diagrama elétrico da máquina e evidenciado fisicamente no painel elétrico, os
acionamentos da máquina não possuem contatores redundantes para desligamento seguro.
Probabilidade de exposição (PE): 5 - Alguma chance NÍVEL DO RISCO - HRN= 160

PERIGOS ENCONTRADOS .
Atual Propos to
Redundancia no desligamento dos motores

Categoria: 4
Realizar desligamento seguro com no minimo dois contatores de segurança para acionamento da movimentação do elevador.
28
7. Outros Riscos
7.1 Riscos elétricos das Instalações:

Não fazem parte deste estudo
7.2 Riscos ergonômicos:

7.3 Riscos químicos:

7.4 Riscos biológicos:

7.5 Riscos físicos não presentes neste estudo:

 Estresse térmico
 Ruído
 Radiações
 Pressões
 Vibração
 Umidade
29
8. Normas utilizadas:
 NR 10: segurança em instalações e serviços em eletricidade. Brasília, 2004 e

portaria nº 484, 2005.
 NR 12: Segurança no trabalho em máquinas e equipamentos. Brasília. PORTARIA
MTE N.º 1893, DE 09 DE DEZEMBRO DE 2013.
 ABNT NBR ISO 12100 - Segurança de máquinas - Princípios gerais de projeto -
Apreciação e redução de riscos. Rio de Janeiro, 17 de Dezembro de 2013.
 NBR 14153:2013 Segurança de máquinas — Partes de sistemas de comando
relacionados à segurança — Princípios gerais para projeto
 ISO 14121-1: safety of machinery: risk assessment. Geneva, 2007.
 ISO 13849-1:2006 Safety of machinery -- Safety-related parts of control systems--
Part 1: General principles for design
30
9. Conclusão:
Concluiu-se que a máquina apresenta um nível considerado de itens a serem adequados

conforme a NR12. Sugere-se a adequação nos pontos apontados por este documento. O
sistema deve ser definido observando as normativas de segurança através de um projeto
elaborado por profissional legalmente habilitado.
Devem ser acrescentados dispositivos de parada de emergência ligados de forma a
atender a categoria de segurança requerida, a máquina já possui chave seccionadora para
bloqueio de energia durante intervenções no equipamento, os dispositivos que compõem a
interface de operação das máquinas já estão operando em tensão de até 25V em corrente
alternada ou de até 60V em corrente contínua.
O equipamento apresenta um sistema de proteção que atende a categoria de segurança
requerida somente nos casos do monitoramento das portas automáticas frontal e traseira,
devendo ser observadas todas as demais proteções móveis e a cortina de luz instalada na
área frontal quanto ao dispositivo de monitoramento aplicado, bem como suas ligações às
interfaces de segurança, a proteção física existente na área frontal não evita o acesso do
operador aos movimentos perigosos da porta automática.
O motor não possui contatores redundantes para desligamento seguro.
A Análise de Redução de Risco existente neste documento não é a única solução,
podendo o profissional responsável pela elaboração do projeto sugerir novas soluções
desde que atendam aos requisitos normativos e mitiguem o risco em questão.
Este laudo foi baseado nas inspeções de campo realizadas pela Somar Engenharia, em
julho de 2015, quaisquer alterações na máquina que impliquem em aumento dos riscos já
avaliados exigirão um novo estudo.
Novo Hamburgo, 27 de agosto de 2015.
31
10. Anexos:
10.1 Matriz de Riscos – HRN

Matriz de Riscos HRN
Sopradora IMF - 75L- Laudo n° xxx.xxx.xx.x
Numero Descrição HRN Atual HRN Projetado Redução
Risco 12 Seccionamento
Sistema de Emergência 2,25
256 2,25
3,2 N.A.
99%
Risco 3 Sistema de Acionamento 0,05 0,05 N.A.
Risco 4 Porta Frontal - Área ao Molde 4 4 N.A.
Risco 5 Área de Retirada do Molde - Proteção Física 80 8 90%
Risco 6 Área de Retirada do Molde - Barreira de Luz 240 1,6 99%
Risco 7 Porta de Acesso - Lateral Direita 160 2 99%
Risco 8 Portas de Acesso - Lateral Esquerda 160 2 99%
Risco 9 Porta Traseira - Área do Molde 3,2 3,2 N.A.
Risco 10 Área de Carga e Desc. do Ferramental - Prot. Física 256 3,2 99%
Risco 11 Área de Carga e Desc. do Ferramental - Monit. de A 256 16 94%
Risco 12 Sistema Pneumático 160 0,4 100%
Risco 13 Sistema Hidráulico 160 0,4 100%
Risco 14 Desligamento do Acionamento 160 3,2 98%
Risco 15 N.A.
Risco 16 N.A.
Situação Atual Situação Proposta 98%

Risco Total da Máquina: 1897,5 Risco Total da Máquina: 49,5
Maior Risco da Máquina: 256 Maior Risco da Máquina: 16
Média de Redução dos Riscos: 98%
32
Gráficos Demonstrativos
10.1.1 HRN – Atual sem Implementação de Segurança
GRÁFICO DEMOSTRATIVO ATUAL

Sopradora PC75-ST
350 HRN - Atual sem implementação de segurança

13
14
300 15
256
16 256 256
250 240 17
18
19
20
200
21
160 160 160 160 160
22
150
23
24
100 80
50
2,25 0,05 4 3,2 0 0

Ris co 2
0
Ris co 8
Ris co 1
Ris co 3
Ris co 4
Ris co 5
Ris co 6
Ris co 7
Ris co 9
Ris co 10
Ris co 11
Ris co 12
Ris co 13
Ris co 14
Ris co 15
Ris co 16
Aceitável Muito Ba ixo Ba ixo Signi fica nte Alto Muito Alto Extremo Ina ceitável
33
10.1.2 HRN – Projetado Após a Implementação de Segurança
GRÁFICO DEMOSTRATIVO PROJETADO

Sopradora PC75-ST
100 HRN - Projetado Após a Implantação de Segurança

13
14
90
15
80 16
70 17
18
60
19
50 20
40 21
22
30
23
20 24 16
10 8
2,25 3,2 4 3,2 3,2 3,2
0,05 1,6 2 2 0,4 0,4 0 0
0
Ris co 1
Ris co 2
Ris co 3
Ris co 4
Ris co 5
Ris co 6
Ris co 7
Ris co 8
Ris co 9
Ris co 10
Ris co 11
Ris co 12
Ris co 13
Ris co 14
Ris co 15
Ris co 16
Aceitável Muito Ba ixo Ba ixo Signi fica nte Alto Muito Alto Extremo Ina ceitável
34
Anexo I - Sistema de Sinalização
12.116. As máquinas e equipamentos, bem como as instalações em que se

encontram, devem possuir sinalização de segurança para advertir os
trabalhadores e terceiros sobre os riscos a que estão expostos, as instruções de
operação e manutenção e outras informações necessárias para garantir a
integridade física e a saúde dos trabalhadores.
12.116.1. A sinalização de segurança compreende a utilização de cores, símbolos,
inscrições, sinais luminosos ou sonoros, entre outras formas de comunicação de
mesma eficácia.
12.117. A sinalização de segurança deve:
a) ficar destacada na máquina ou equipamento;
b) ficar em localização claramente visível; e
c) ser de fácil compreensão.
12.119. As inscrições das máquinas e equipamentos devem:
a) ser escritas na língua portuguesa - Brasil; e
b) ser legíveis.
12.119.1. As inscrições devem indicar claramente o risco e a parte da máquina
ou equipamento a que se referem, e não deve ser utilizada somente a inscrição de
“perigo”.
A máquina possui alguma sinalização de indicação de riscos, não sendo

essa suficiente para o atendimento dos itens citados acima.
35
Anexo II – Manutenção/inspeção/ajustes e reparos.
12.111 As máquinas e equipamentos devem ser submetidos à manutenção preventiva e corretiva, na

forma e periodicidade determinada pelo fabricante, conforme as normas técnicas oficiais nacionais
vigentes e, na falta destas, as normas técnicas internacionais.
12.111.1 As manutenções preventivas com potencial de causar acidentes do trabalho devem ser
objeto de planejamento e gerenciamento efetuado por profissional legalmente habilitado.
12.112 As manutenções preventivas e corretivas devem ser registradas em livro próprio, ficha ou
sistema informatizado, com os seguintes dados:
a) cronograma de manutenção;
b) intervenções realizadas;
c) data da realização de cada intervenção;
d) serviço realizado;
e) peças reparadas ou substituídas;
f) condições de segurança do equipamento;
g) indicação conclusiva quanto às condições de segurança da máquina; e
h) nome do responsável pela execução das intervenções.
12.112.1 O registro das manutenções deve ficar disponível aos trabalhadores envolvidos na operação,
manutenção e
Reparos, bem como à Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA, ao Serviço de Segurança e
Medicina do
Trabalho - SESMT e à fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego.
12.113. A manutenção, inspeção, reparos, limpeza, ajuste e outras intervenções que se fizerem
necessárias devem ser executadas por profissionais capacitados, qualificados ou legalmente habilitados,
formalmente autorizados pelo empregador, com as máquinas e equipamentos parados e adoção dos
seguintes procedimentos:
a) Isolamento e descarga de todas as fontes de energia das máquinas e equipamentos, de modo
visível ou facilmente identificável por meio dos dispositivos de comando;
b) Bloqueio mecânico e elétrico na posição “desligado” ou “fechado” de todos os dispositivos de corte
de fontes de energia, a fim de impedir a energização, e sinalização com cartão ou etiqueta de bloqueio
contendo o horário e a data do bloqueio, o motivo da manutenção e o nome do responsável;
c) Medidas que garantam que à jusante dos pontos de corte de energia não exista possibilidade de
gerar risco de acidentes;
d) Medidas adicionais de segurança, quando for realizada manutenção, inspeção e reparos de
equipamentos ou máquinas sustentadas somente por sistemas hidráulicos e pneumáticos; e
e) Sistemas de retenção com trava mecânica, para evitar o movimento de retorno acidental de partes
basculhadas ou articuladas abertas das máquinas e equipamentos.
A máquina possui sistema de bloqueio de fonte de energia elétrica, porém não há bloqueio
da energia pneumática, não atendendo assim na totalidade o item 12.113 e subitens da
NR12:2010.
A empresa Metalúrgica Modelo evidenciou a existência de um sistema informatizado de
manutenção, atendendo assim o item 12.112 da NR12:2010.
36
Anexo III – Capacitação.
12.135. A operação, manutenção, inspeção e demais intervenções em máquinas e

equipamentos devem ser realizadas por trabalhadores habilitados, qualificados,
capacitados ou autorizados para este fim.
12.136. Os trabalhadores envolvidos na operação, manutenção, inspeção e demais
intervenções em máquinas e equipamentos devem receber capacitação providenciada
pelo empregador e compatível com suas funções, que aborde os riscos a que estão
expostos e as medidas de proteção existentes e necessárias, nos termos desta
Norma, para a prevenção de acidentes e doenças.
12.140 Consideram-se trabalhador ou profissional qualificado aquele que comprovar
conclusão de curso específico na área de atuação, reconhecido pelo sistema oficial de
ensino, compatível com o curso a ser ministrado.
12.144 Devemos ser realizadas capacitação para reciclagem do trabalhador sempre
que ocorrerem modificações significativas nas instalações e na operação de máquinas
ou troca de métodos, processos e organização do trabalho.
Não foi evidenciada pela empresa existência de treinamento conforme

solicitado pelos itens da NR-12
37
Anexo IV - Documentação / Manual/Diagramas
12.125. As máquinas e equipamentos devem possuir manual de instruções fornecido pelo

fabricante ou Importador, com informações relativas à segurança em todas as fases de
utilização.
12.126. Quando inexistente ou extraviado, o manual de máquinas ou equipamentos que
apresentem riscos. Deve ser reconstituído pelo empregador, sob a responsabilidade de
profissional legalmente habilitado.
12.127 Os manuais devem:
a) ser escritos na língua portuguesa - Brasil, com caracteres de tipo e tamanho que
possibilitem a melhor legibilidade possível, acompanhado das ilustrações explicativas;
b) ser objetivos, claros, sem ambiguidades e em linguagem de fácil compreensão;
c) ter sinais ou avisos referentes à segurança realçados;
d) permanecer disponíveis a todos os usuários nos locais de trabalho.
12.128 Os manuais das máquinas e equipamentos fabricados ou importados a partir da
vigência desta Norma devem conter, no mínimo, as seguintes informações:
a) razão social, CNPJ e endereço do fabricante ou importador;
b) tipo, modelo e capacidade;
c) número de série ou número de identificação e ano de fabricação;
d) normas observadas para o projeto e construção da máquina ou equipamento;
e) descrição detalhada da máquina ou equipamento e seus acessórios;
f) diagramas, inclusive circuitos elétricos, em especial a representação esquemática das
funções de segurança;
g) definição da utilização prevista para a máquina ou equipamento;
h) riscos a que estão expostos os usuários, com as respectivas avaliações quantitativas de
emissões geradas pela máquina ou equipamento em sua capacidade máxima de utilização;
i) definição das medidas de segurança existentes e daquelas a serem adotadas pelos usuários;
j) especificações e limitações técnicas para a sua utilização com segurança;
k) riscos que podem resultar de adulteração ou supressão de proteções e dispositivos de
segurança;
l) riscos que podem resultar de utilizações diferentes daquelas previstas no projeto;
m) procedimentos para utilização da máquina ou equipamento com segurança;
n) procedimentos e periodicidade para inspeções e manutenção;
o) procedimentos a serem adotados em situações de emergência;
p) indicação da vida útil da máquina ou equipamento e dos componentes relacionados com a
segurança.
12.55. Em função do risco, poderá ser exigido projeto, diagrama ou representação
esquemática dos sistemas de segurança de máquinas, com respectivas especificações técnicas
em língua portuguesa.
12.55.1. Quando a máquina não possuir a documentação técnica exigida, o seu proprietário
deve Constituí-la, sob a responsabilidade de profissional legalmente habilitado e com
respectiva Anotação de responsabilidade Técnica do Conselho Regional de Engenharia e
Arquitetura - ART/CREA.
Foi evidenciada pelo cliente a existência de documentação, manual e diagramas

conforme descrito acima, não atendendo assim a NR-12:2010.
38
38
Anexo V-Aterramento/Instalações/dispositivos elétricos.
12.15 Devem ser aterrados, conforme as normas técnicas oficiais vigentes, as

instalações, carcaças, invólucros, blindagens ou partes condutoras das máquinas e
equipamentos que não façam parte dos circuitos elétricos, mas que possam ficar sob
tensão.
12.16 As instalações elétricas das máquinas e equipamentos que estejam ou possam
estar em contato direto ou indireto com água ou agentes corrosivos devem ser
projetadas com meios e dispositivos que garantam sua blindagem, estanqueidade,
isolamento e aterramento, de modo a prevenir a ocorrência de acidentes.
Não foi evidenciada pelo cliente a existência de laudo técnico de aterramento

do equipamento, não atendendo assim a NR-12:2010.
Com Aterramento Sem Aterramento
39
39
Anexo VI - Quadro I
40
Anexo VII- Quadro II
41
Anexo VIII - Para utilização do Quadro II observar a figura
42

Análise de riscos da sopradora IMF-75L

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Sopradora IMF – 75L

Elaborado por: Eng. Alexandre Stamm Círio

Empresa: Metalúrgica Modelo S.A.

Informações dos Responsáveis:

Contratada: SOMAR Engenharia Ltda.

Elaborado por: Eng. Alexandre Stamm Círio

Contratante: Metalúrgica Modelo S.A.

2. LIMITES DO TRABALHO: ....................................................................................... 06

3. METODOLOGIA APRECIAÇÃO DE RISCO: ............................................................... 07

4. IDENTIFICAÇÃO DA MÁQUINA: ............................................................................. 12

5. DETERMINAÇÃO DOS LIMITES DA MÁQUINA*: ..................................................... 12

6. ESTIMATIVA DOS RISCOS ENCONTRADOS NA MÁQUINA: ..................................... 14

7. OUTROS RISCOS ................................................................................................... 29

8. NORMAS UTILIZADAS: .......................................................................................... 30

10. ANEXOS: ............................................................................................................... 32

ANEXO I - SISTEMA DE SINALIZAÇÃO ......................................................................... 35

Figura 1 - Fluxo Simplificado de Apreciação de Risco - NBR 12100........................7

Tabela 1 – Probabilidade de Exposição ..............................................................8

Mapear, identificar e quantificar os riscos baseados nos sistema de controle atual

Faz parte desta Apreciação de Risco a avaliação das seguintes atividades:

3. Metodologia Apreciação de Risco

Figura 1 - Fluxo Simplificado de Apreciação de Risco - NBR 12100

3.1 Método Quantitativo - HRN:

“HRN = PE x FE x MPL x NP”,

Onde os valores de cada um dos fatores abaixo devem ser avaliados:

 Probabilidade de exposição à situação perigosa (PE);

3.1.1 Probabilidade de exposição à situação perigosa (PE):

Tabela 1 – Probabilidade de Exposição

3.1.2 Frequência de exposição (FE):

Tabela 2 – Frequência de exposição

3.1.3 Probabilidade máxima de perda (MPL):

Tabela 3 – Probabilidade máxima de perda

3.1.4 Número de Pessoas Expostas (NP):

Tabela 4 – Número de pessoas expostas

3.1.5 Resultado da Classificação do Risco:

Valor do HRN Classificação

Tabela 5 – Classificação do Risco

As ações devem ser tomadas priorizando os maiores riscos encontradas, os riscos

3.2 Determinação do Nível de Segurança a ser Adotado:

Quando a solução de segurança necessitar um sistema de controle (interface + sensores

Figura 2 – Ferramenta para determinação de Categoria conforme NBR 14153

4.1 Visão Geral da Máquina:

FOTO REMOVIDA EM DECORRÊNCIA DE CONTRATO DE CONFIDENCIALIDADE

Figura 3 - Visão Geral Sopradora

5. Determinação dos Limites da Máquina*:

5.2 Uso correto da máquina:

5.2.1 Fontes de Energia:

5.3 Consequências do uso incorreto:

6. Estimativa dos riscos encontrados na máquina:

6.1 Risco 1 – Sistema de Seccionamento:

Risco 1: Sistema de Seccionamento

Número de pessoas expostas (NP): 1 - 1-2 pessoas

PERIGOS ENCONTRADOS Choque elétrico.

ANÁLISE DE REDUÇÃO DE RISCO

Número de pessoas expostas (NP): 1 - 1-2 pessoas

6.2 Risco 2 – Sistema de Emergência:

Risco 2: Sistema de Emergência

Número de pessoas expostas (NP): 1 - 1-2 pessoas

PERIGOS ENCONTRADOS Esmagamento, Corte ou mutilação; Segurar ou se prender.

ANÁLISE DE REDUÇÃO DE RISCO

Número de pessoas expostas (NP): 1 - 1-2 pessoas