Você está na página 1de 52

ANÁLISE DE RISCOS

CAAPORÃ | Em atendimento à NR-12


ANÁLISE DE RISCOS
CAAPORÃ | Em atendimento à NR-12

Referente ao processo de adequação da planta


industrial ASSA ABLOY — qualificada nesse
documento adiante — às normas vigentes de
segurança de máquinas e equipamentos, sobretudo
à Norma Regulamentadora Nº 12 da Secretaria de
Trabalho do Ministério da Economia (antigo
Ministério do Trabalho e Emprego), também
conhecida por NR-12, que trata da Segurança no
Trabalho em Máquinas & Equipamentos, tendo
como proponente a empresa ASSA ABLOY BRASIL
INDUSTRIA E COMERCIO LTDA e elaborado pela
empresa James Watt Serviços de Engenharia LTDA.

Campina Grande, PB
Setembro - 2020
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 1
1.1. OBJETIVOS .................................................................................................................. 2
1.1.1. Objetivos gerais .................................................................................................. 2
1.1.2. Objetivos específicos ........................................................................................... 4
1.2. QUALIFICAÇÃO DAS PARTES .................................................................................... 4
1.2.1. Da Proponente ou Contratante ............................................................................ 4
1.2.2. Da Contratada ..................................................................................................... 4
1.2.3. Da planta industrial objeto desta Análise de Riscos ............................................ 5
1.2.4. Equipe Designada pela Contratada ..................................................................... 5
2. METODOLOGIA ..................................................................................................................... 6
2.1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .................................................................................... 6
2.1.1. Normas ISO ....................................................................................................... 10
2.1.1.1. ISO 45001 — Occupational health and safety management systems ............ 10
2.1.1.2. ABNT NBR 12100 — Segurança de máquinas – Princípios gerais de projeto –
Apreciação e redução de riscos ............................................................................ 11
2.1.1.3. ABNT NBR 14153 — Segurança de máquinas – Partes de sistemas de comando
relacionados à segurança – Princípios gerais para projeto ................................... 15
2.1.1.4. EN ISO 13849-1 — Safety of machinery – Safety related-parts of control
systems – Part 1: General principles for design .................................................... 19
2.1.1.5. Hazard Rating Number (HRN) — ou Número de Avaliação de Perigos ........... 24
3. ANÁLISE DE RISCOS .......................................................................................................... 27
3.1. ELEVADOR DE CARGAS ........................................................................................... 27
CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................................................................... 41
REFERÊNCIAS .......................................................................................................................... 42
ANEXOS ................................................................................................................................... 43
[PMS] Análise de Riscos — Máquinas & Equipamentos Planta CAAPORÃ

1. INTRODUÇÃO
Visando integrar o cumprimento de papel atenuante dos riscos de acidentes de trabalho
inerentes às atividades econômicas industriais e todas aquelas que se utilizem de interações entre
meios tecnológicos (neste caso, máquinas e equipamentos) e pessoas, este documento designa-se
genericamente por Análise de Riscos e constitui uma das etapas do processo de melhoria contínua
no que concerne à ocorrência desse tipo de acidente, envolvendo o elemento humano e o recurso
tecnológico. Integra, pois não cumpre, não conclui, a menos que esteja vinculado a outras medidas
concomitantes. Portanto, esta Análise de Riscos constitui ainda um conjunto de medidas e
iniciativas promovidas pela empresa ASSA ABLOY BRASIL INDUSTRIA E COMERCIO LTDA
em alinhamento com a sua estratégia empresarial, bem como, em atendimento à legislação vigente,
para contribuir com a redução do número de acidentes de trabalho no país, sobretudo, os acidentes
envolvendo operações em máquinas e equipamentos. Uma vez contribuindo para este objetivo,
contribui invariavelmente com a preservação da saúde, a integridade e a melhoria da qualidade de
vida dos trabalhadores.

Com efeito, a sua construção está apoiada em diretrizes e parâmetros normativos


nacionais e internacionais, tais como:

◾ NR-12 — Norma Regulamentadora Nº 12 – Segurança no trabalho em máquinas e


equipamentos, do MTE;
◾ DIRECTIVA 2006/42/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 17 de maio de
2006, relativa às máquinas, publicada no Jornal Oficial da União Europeia em 9 de
junho de 2006;
◾ ABNT NBR 12100 — Princípios gerais de projeto – Apreciação e redução de riscos;
◾ ABNT NBR 14153 — Segurança de máquinas – Partes de sistemas de comando
relacionadas à segurança – Princípios gerais para projeto;
◾ ISO 13849 — Safety of machinery – Safety-related parts of control systems – Part 1:
General principles for design (Segurança de máquinas – Partes dos sistemas de
comando relativos à segurança – Parte 1: Princípios gerais de projeto);
◾ISO 45001 — Occupational Health and Safety Assessment Series (Sistema de gestão
de segurança e saúde ocupacional);
◾ NR-10 — Norma Regulamentadora Nº 10 – Segurança em instalações e serviços
elétricos, também do MTE.
◾ NR-4 — Norma Regulamentadora Nº 4 – Serviços especializados em engenharia de
segurança e medicina do trabalho, também do MTE.
◾ NR-17 — Norma Regulamentadora Nº 17 – Ergonomia, também do MTE.

programa.maquinasegura.com James Watt Engenharia 1/46


[PMS] Análise de Riscos — Máquinas & Equipamentos Planta CAAPORÃ

◾ Outras NRs.

Além disso, constitui base de referências, para construção deste documento, a metodologia
abaixo:

◾ HRN — Hazard Rating Number (conhecida no Brasil como "Número de Avaliação de


Perigos"), publicada em um artigo da Safety & Health Practitioner, por Chris Steel, em
1990, amplamente utilizada para este fim e, inclusive, recomendada por entidades
como a FUNDACENTRO e a TÜV Rheinland®.

Outras referências são citadas mais adiante neste documento, no breve referencial teórico
disposto na seção dedicada à metodologia. Visa-se fornecer aqui não mais do que o estritamente
essencial, deixando para além das fronteiras deste documento, isto é, a rica literatura específica,
qualquer outra consulta que o usuário — leia-se o leitor — deste documento venha a se interessar
por fazer.

1.1. OBJETIVOS
O presente documento se restringe a alcançar alguns objetivos, a saber:

1.1.1. Objetivos gerais

Em atendimento às demandas estratégicas da empresa ASSA ABLOY BRASIL


INDUSTRIA E COMERCIO LTDA, que em seu planejamento estratégico destaca diversos
aspectos como essenciais ao seu desenvolvimento de maneira sustentável, este documento integra
a parte dedicada à Política de Segurança e Saúde Ocupacional, que estabelece diretrizes e
parâmetros para preservar a saúde e a segurança dos seus colaboradores, bem como a integridade
do seu patrimônio, atuando proativa e preventivamente em todo o seu processo produtivo.

Além disso, cumpre requisito para o atendimento à legislação vigente, sobretudo, aos
dispostos no Art. 7º, Capítulo II da CF/88, que diz:

"São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem
à melhoria de sua condição social:"

Em seus incisos:

programa.maquinasegura.com James Watt Engenharia 2/46


[PMS] Análise de Riscos — Máquinas & Equipamentos Planta CAAPORÃ

"XXII — redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de


saúde, higiene e segurança;
XXVII — proteção em face da automação, na forma da lei."

Quanto ao último inciso mencionado, percebem-se amplamente duas possíveis


interpretações, sendo apenas uma delas útil para este documento, quando se refere "à proteção em
face da automação...", na ocasião em que esta representar riscos à saúde do trabalhador.

Ademais, a CLT dedica todo o Capítulo V (composto por 47 artigos) à temática da


Segurança e da Medicina do Trabalho, sendo que o Art. 157 diz:

"Cabe às empresas:"

Em seus incisos:

"I — Cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do


trabalho;
II — Instruir os empregados, através de ordens de serviço, quanto às
precauções a tomar no sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenças
ocupacionais;
III — Adotar as medidas que lhes sejam determinadas pelo órgão regional
competente;
IV — Facilitar o exercício da fiscalização pela autoridade competente."

Encerrando a seção dos objetivos gerais, tem-se o atendimento à NR-12, em seus itens:

"12.1.1 — Esta Norma Regulamentadora - NR e seus anexos definem


referências técnicas, princípios fundamentais e medidas de proteção para
resguardar a saúde e a integridade física dos trabalhadores e estabelece
requisitos mínimos para a prevenção de acidentes e doenças do trabalho
nas fases de projeto e de utilização de máquinas e equipamentos, e ainda à
sua fabricação, importação, comercialização, exposição e cessão a qualquer
título, em todas as atividades econômicas, sem prejuízo da observância do
disposto nas demais NRs aprovadas pela Portaria n.º 3.214, de 8 de junho
de 1978, nas normas técnicas oficiais ou nas normas internacionais

programa.maquinasegura.com James Watt Engenharia 3/46


[PMS] Análise de Riscos — Máquinas & Equipamentos Planta CAAPORÃ

aplicáveis e, na ausência ou omissão destas, opcionalmente, nas normas


Europeias tipo "C" harmonizadas.
12.1.9 — Na aplicação desta NR e de seus anexos, devem-se considerar as
características das máquinas e equipamentos, do processo, a apreciação de
riscos e o estado da técnica."

1.1.2. Objetivos específicos

Enquanto específicos, os objetivos deste documento Análise de Riscos podem ser


apresentados da seguinte forma:

◾ Identificar e levantar todas as informações relativas aos perigos representados por


cada máquina ou equipamento (durante todos os modos de operação e estágios do ciclo
de vida da máquina de acordo com ABNT NBR 14153) integrante do Inventário de
Máquinas & Equipamentos Nº AAS0120 da planta industrial CAAPORÃ pertencente à
empresa ASSA ABLOY BRASIL INDUSTRIA E COMERCIO LTDA, qualificadas adiante;

◾ Analisar e avaliar (qualitativa e quantitativamente) todos os riscos provenientes das


referidas máquinas e equipamentos;

◾ Estabelecer medidas apropriadas, ou quando da impossibilidade, apontar


direcionamentos para a minimização dos riscos estudados;

◾ Prover base de informações técnicas detalhadas capazes de apoiar um diagnóstico


inicial, a fim de proporcionar o estabelecimento de um plano de ação com vistas a
mitigar todos os riscos identificados, reduzindo-os às mínimas escalas possíveis.

1.2. QUALIFICAÇÃO DAS PARTES

1.2.1. Da Proponente ou Contratante

A proponente ou contratante ASSA ABLOY BRASIL INDUSTRIA E COMERCIO LTDA está


inscrita no cadastro nacional de pessoas jurídicas do Ministério da Fazenda CNPJ/MF sob o Nº
02.214.604/0003-28, situada a AV. JORNALISTA ASSIS CHATEAUBRIAND, Nº 4115, bairro
DISTRITO INDUSTRIAL, no Município de Campina Grande, PB — CEP 58.411-450.

1.2.2. Da Contratada

A contratada prestadora de serviços James Watt Serviços de Engenharia LTDA. está


inscrita no cadastro nacional de pessoas jurídicas do Ministério da Fazenda CNPJ/MF sob o Nº

programa.maquinasegura.com James Watt Engenharia 4/46


[PMS] Análise de Riscos — Máquinas & Equipamentos Planta CAAPORÃ

24.804.268/0001-44, situada à Rua Conceição de Monte Alegre, Nº 107 (Torre B, Conj. 101, 10º
Andar), bairro Cidade Monções, no Município de São Paulo, SP — CEP 04563-060.

1.2.3. Da planta industrial objeto desta Análise de Riscos

◾ Nome da unidade: CAAPORÃ


◾ CNPJ: 02.214.604/0003-28

◾ CNAE: 25.42-0-00

◾ Grau de risco: 3 (segundo NR-4)

◾ Atividade: Fabricação de artigos de serralheria, exceto esquadrias

◾ Quadro funcional: funcionários

◾ Turnos de produção: 2 turnos diários

◾ Uso de EPI: Obrigatório

◾ Código do Inventário de Máquinas & Equipamentos (IM&E): AAS0120

◾ Revisão do IM&E: REV00 (emissão inicial)

◾ Data da última atualização do IM&E: 12/08/2020


◾ Endereço: AV. JORNALISTA ASSIS CHATEAUBRIAND, Nº 4115

◾ Bairro: DISTRITO INDUSTRIAL

◾ Cidade: Campina Grande ◾ UF: PB


◾ CEP: 58.411-450

1.2.4. Equipe Designada pela Contratada

Para desenvolver esta Análise de Riscos, a James Watt Engenharia designou equipe
formada pelos técnicos especializados, a saber:

ID Nome: João Manoel de Oliveira Neto*


Título: Engenheiro Mecânico | Eng. Seg. Trabalho
#1
CREA/PB: 161654651-4

* Responsável Técnico

ID Nome: Paulo Gustavo Coutinho de Araújo


Título: Eng. de Produção | Eng. Seg. Trabalho
#2
CREA/PB: 161170181-3

Além das informações anteriores, este documento é composto ainda pela metodologia
utilizada para alcance dos objetivos; um breve referencial teórico que fundamenta este trabalho;
bem como a apresentação e o desenvolvimento da análise de riscos propriamente dita e; por fim,
uma seção dedicada às considerações finais.

programa.maquinasegura.com James Watt Engenharia 5/46


[PMS] Análise de Riscos — Máquinas & Equipamentos Planta CAAPORÃ

2. METODOLOGIA
O processo de avaliação de riscos exige que pensemos sobre quem poderia ter sua
integridade física e/ou psicológica ameaçadas, isto é, ser machucado fisicamente ou prejudicado
psicologicamente no ambiente de trabalho; como poderiam ser prejudicados e; quais medidas
razoáveis podem ser realizadas no intuito de prevenir estes danos potenciais. É válido salientar que
todos os empregadores devem avaliar os riscos para com os seus funcionários no local de trabalho
e para todos aqueles (ex. funcionários terceirizados, clientes ou visitantes) que possam
eventualmente ser afetados por suas atividades.

Para desenvolvimento e realização desta Análise de Riscos envolvendo as máquinas e


equipamentos da ASSA ABLOY BRASIL INDUSTRIA E COMERCIO LTDA, a James Watt Engenharia
lançou mão de padrões e referências normativas mencionadas ao longo do corpo deste trabalho,
bem como de ampla investigação pela literatura específica. Além disso, realizou consulta ao
Inventário de Máquinas & Equipamentos (última atualização) da referida planta industrial, onde
foram obtidas características e outras informações técnicas a respeito das máquinas, inclusive as
quantidades e suas disposições no arranjo físico das instalações. Finalmente, concluindo os
documentos consultados, foram considerados também os manuais de operação e os procedimentos
de trabalho (ou procedimentos operacionais padrão) — quando existentes.

A partir de então foram realizadas observações individuais de cada máquina, recorrendo


sempre às orientações e às melhores práticas fornecidas pela fundamentação teórica, obtendo
todas as informações necessárias e fazendo o devido tratamento, que culminou nos resultados que
serão apresentados adiante na seção dedicada à Análise de Riscos propriamente dita.

2.1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA


Nesse ponto se faz conveniente mencionar alguns conceitos básicos, porém fundamentais,
para o bom andamento deste trabalho. A despeito de reconhecer que os vocábulos podem ter
diversos significados e sentidos, neste documento adotou-se aqueles apresentados na Directiva
2006/42/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 17 de maio de 2006, popularmente
conhecido como "Directiva de Máquinas", que diz:

◾ Máquina: conjunto equipado ou destinado a ser equipado com um sistema de


acionamento diferente da força humana ou animal diretamente aplicada, composto por
peças ou componentes ligados entre si, dos quais pelo menos um é móvel, reunidos de
forma solidária com vista a uma aplicação definida;
◾ Equipamento intermutável: dispositivo que, após a entrada em serviço de uma

programa.maquinasegura.com James Watt Engenharia 6/46


[PMS] Análise de Riscos — Máquinas & Equipamentos Planta CAAPORÃ

máquina ou de um trator, é montado nesta ou neste pelo próprio operador para


modificar a sua função ou introduzir uma nova função, desde que o referido
equipamento não constitua uma ferramenta;
◾ Componente de segurança: componente que serve para garantir a função de

segurança e; que é colocado / fornecido isoladamente no mercado e; cuja avaria e/ou


mau funcionamento ponham em perigo a segurança das pessoas, e; que não é
indispensável para o funcionamento da máquina ou que pode ser substituído por outros
componentes que garantam o funcionamento da máquina;
◾ Acessório de elevação: componente ou equipamento não ligado à máquina de

elevação, que permite a preensão da carga e é colocado entre a máquina e a carga ou


sobre a própria carga, ou destinado a fazer parte integrante da carga e que é colocado
isoladamente no mercado;
◾ Correntes, cabos e correias: correntes, cabos e correias concebidos e construídos

para efeitos de elevação como componentes das máquinas ou dos acessórios de


elevação;
◾ Dispositivo amovível de transmissão mecânica: componente amovível destinado à

transmissão de potência entre uma máquina automotora ou um trator e uma máquina


receptora, ligando-os ao primeiro apoio fixo;
◾ Quase-máquina: conjunto que quase constitui uma máquina, mas que não pode

assegurar por si só uma aplicação específica. Um sistema de acionamento é uma quase-


máquina. A quase-máquina destina-se a ser exclusivamente incorporada ou montada
noutras máquinas, ou noutras quase-máquinas ou equipamentos, com vista à
constituição de uma máquina à qual é aplicável a Directiva 2006/42/CE;
◾ Colocação no mercado: primeira colocação à disposição de uma máquina ou quase-

máquina com vista à distribuição ou utilização, a título oneroso ou gratuito, na


Comunidade;
◾ Fabricante: qualquer pessoa singular ou coletiva responsável pela concepção e/ou

pelo fabrico de uma máquina ou quase-máquina abrangida pela presente diretiva, bem
como pela conformidade da máquina ou quase-máquina com a presente diretiva tendo
em vista a sua colocação no mercado, com o seu próprio nome ou a sua própria marca
ou para o seu próprio uso. Na falta de um fabricante tal como definido supra, considera-
se fabricante qualquer pessoa singular ou coletiva que proceda à colocação no mercado
ou à entrada em serviço de uma máquina ou quase-máquina abrangida pela presente
diretiva;
◾ Mandatário: qualquer pessoa singular ou coletiva, estabelecida na Comunidade, que

tenha recebido escrito um mandato do fabricante para cumprir, em seu nome, a


totalidade ou parte das obrigações e formalidades ligadas à presente diretiva;
◾ Entrada em serviço: primeira utilização, na Comunidade, de uma máquina abrangida

pela presente diretiva de acordo com o fim a que se destina;


◾ Norma harmonizada: especificação técnica, não obrigatória, adotada por um

organismo de normalização, a saber, o Comité Europeu de Normalização (CEN), o


Comité Europeu de Normalização Electrotécnica (CENELEC) ou o Instituto Europeu de

programa.maquinasegura.com James Watt Engenharia 7/46


[PMS] Análise de Riscos — Máquinas & Equipamentos Planta CAAPORÃ

Normas de Telecomunicações (ETSI), com base num mandato conferido pela Comissão
de acordo com os procedimentos estabelecidos na Directiva 98/34/CE do Parlamento
Europeu e do Conselho, de 22 de Junho de 1998, relativa a um procedimento de
informação no domínio das normas e regulamentações técnicas e das regras relativas
aos serviços da sociedade da informação;
◾ Perigo: uma fonte potencial de lesões ou danos para a saúde. Pode ser definido como

qualquer coisa que possa acidentar, ferir ou prejudicar alguém e está sempre
relacionado à natureza do elemento em questão, ou seja, é algo intrínseco a ele. Ao
longo deste documento poderemos nos referir ao perigo como agente nocivo. Ex.
produtos químicos, fogo, eletricidade, trabalho em altura, máquinas industriais etc.;
◾ Zona de perigo: qualquer zona dentro e/ou em torno de uma máquina, na qual uma

pessoa fica exposta a um risco para a sua saúde ou segurança;


◾ Pessoa exposta: qualquer pessoa que se encontre total ou parcialmente numa zona de

perigo;
◾ Operador: a(s) pessoa(s) encarregada(s) de instalar, fazer funcionar, regular, limpar,

reparar ou deslocar uma máquina, ou de proceder à sua manutenção;


◾ Risco: combinação da probabilidade e da gravidade de uma lesão ou de um dano à

saúde que possam ocorrer numa situação perigosa. Em geral, esta probabilidade varia
de acordo com a exposição do(s) indivíduo(s) ao agente nocivo. Ex. o operador de
prensa mecânica está sujeito a elevado risco de acidente quando está operando a
máquina sem o treinamento adequado ou sem EPC ou sem EPI;
◾ Protetor: elemento da máquina especificamente utilizado para garantir proteção por

meio de uma barreira material;


◾ Dispositivo de proteção: dispositivo (diferente de um protetor), que por si só ou

associado a um protetor, reduza o risco;


◾ Utilização prevista: utilização da máquina de acordo com as informações fornecidas

no manual de instruções;
◾ Má utilização razoavelmente previsível: utilização da máquina de um modo não

previsto no manual de instruções, mas que pode resultar de comportamento humano


facilmente previsível;
◾ Outros conceitos necessários serão abordados mais adiante, a partir de outras bases

referenciais complementares.

A grande atualização da NR-12, publicada em dezembro de 2010, teve como base a


Directiva de Máquinas supramencionada, de modo que as suas estruturas textuais são semelhantes.
No entanto, há algumas diferenças importantes e apesar de uma determinada máquina apresentar
conformidade com a diretiva europeia, não implica concluir que esta apresente, necessariamente,
conformidade com a Norma Regulamentadora brasileira. Por isso, mesmo que a máquina em
análise seja importada de um fabricante europeu e apresente o símbolo de conformidade CE, ainda
assim, cada caso precisa ser avaliado individualmente à luz da norma brasileira.

A propósito, a NR-12 é uma Norma Regulamentadora publicada e aprovada pelo MTE em

programa.maquinasegura.com James Watt Engenharia 8/46


[PMS] Análise de Riscos — Máquinas & Equipamentos Planta CAAPORÃ

1978 (Portaria SIT Nº 3.214/78, com redação vigente derivada da Directiva de Máquinas europeia e
dada pela Portaria Nº 197/2010) cujo principal objetivo é garantir inerentemente máquinas e
equipamentos seguros, exigindo informações completas sobre transporte, utilização, manutenção e
eliminação ao longo do ciclo de vida da máquina e estabelecendo parâmetros técnicos, princípios
fundamentais e medidas de proteção e mitigação de riscos de acidente. Correntemente está em
vigor, mas atravessa processos de melhoria e atualizações, tendo sido a sua última alteração dada
pela Portaria Nº 916 de 31 de julho de 2019. Para o seu desenvolvimento, foram utilizadas diversas
fontes técnicas internacionais, bem como o envolvimento direto de um amplo corpo técnico
brasileiro formado por representantes do Governo, das empresas e dos trabalhadores — a Comissão
Nacional Temática Tripartite NR-12 (Máquinas e Equipamentos). Um rico conteúdo sobre a NR-12
pode ser visualizado através do "Manual de Instruções da NR-12" publicado pela ABIMAQ através
do endereço eletrônico
http://www.abimaq.org.br/comunicacoes/deci/Manual-de-Instrucoes-da-NR-12.pdf (ou também pode
ser acessado nos servidores da James Watt Engenharia através da URL
http://www.jwengenharia.com.br/p_cliente/arquivos/Manual-de-Instrucoes-da-NR-12.pdf), onde é
apresentada uma grande quantidade de informações a respeito desta temática. É válido mencionar
que a fim de proporcionar um nível de segurança adequada aos trabalhadores, não é o bastante
satisfazer apenas a NR-12, pois também pode se fazer necessário cumprir atendimento a outras
normas nacionais e internacionais aplicáveis, sendo algumas dessas normas, geralmente utilizadas
à maioria das máquinas — além daquelas já mencionadas na primeira seção deste documento e a
título de informação —, as seguintes:

◾ ABNT NBR NM 272 — Segurança de máquinas – Proteções – Requisitos gerais para


o projeto e construção de proteções fixas e móveis;
◾ ABNT NBR NM 273 — Segurança de máquinas – Dispositivos de intertravamento
associados a proteções – Princípios para projeto e seleção;
◾ABNT NBR 13759 — Segurança de máquinas – Equipamentos de parada de
emergência – Aspectos funcionais – Princípios para projeto;
◾ABNT NBR NM ISO 13852 — Segurança de máquinas – Distâncias de segurança
para impedir o acesso a zonas de perigo pelos membros superiores;
◾ABNT NBR NM ISO 13853 — Segurança de máquinas – Distâncias de segurança
para impedir o acesso a zonas de perigo pelos membros inferiores;
◾ABNT NBR NM ISO 13854 — Segurança de máquinas – Folgas mínimas para evitar
esmagamento de partes do corpo humano;
◾ ABNT NBR ISO 14154 — Segurança de máquinas – Prevenção de partida
inesperada;
◾ ABNT NBR ISO 13855 — Segurança de máquinas – Posicionamento dos
equipamentos de proteção com referência à aproximação de partes do corpo humano.

Para garantir o embasamento necessário à devida compreensão deste documento, outros


conceitos importantes serão mencionados a partir de agora nesta subseção da metodologia,

programa.maquinasegura.com James Watt Engenharia 9/46


[PMS] Análise de Riscos — Máquinas & Equipamentos Planta CAAPORÃ

configurando um "breve" referencial teórico, a fim de ajudar-nos a apresentar um conteúdo claro e


compreensível ao público-alvo, para em seguida partirmos diretamente à Análise de Riscos.

2.1.1. Normas ISO

Em um primeiro momento é importante compreender que as soluções técnicas de


segurança e saúde ocupacional foram (são) desenvolvidas a partir de estudos e experiências
realizadas — globalmente — ao longo de décadas e na medida em que as tecnologias avançam. Para
tanto, as instituições pioneiras na área fazem uso de métodos variados que, associados, fomentam o
desenvolvimento de soluções otimizadas. Estas soluções compõem um verdadeiro arcabouço de
conhecimentos, técnicas, métodos e ferramentas que são disponibilizadas e utilizadas em serviço do
bem humanitário. A partir de ciclos de padronização e melhoria contínua, viabiliza-se o
amadurecimento insistente de todos os processos, corroborando para a qualidade de vida no
trabalho em geral.

A ISO (em conjunto com a IEC e a ITU) é a grande líder responsável pela padronização e
melhoria contínua de processos no mundo. Atualmente composta por 163 países membros —
inclusive o Brasil através da ABNT —, algumas de suas normas são utilizadas para o
desenvolvimento deste trabalho. Apesar de terem sido pontuadas anteriormente, faz-se necessário
compreender a forma como estas normas se relacionam com os objetivos aqui propostos.

2.1.1.1. ISO 45001 — Occupational health and safety management systems

O surgimento da OHSAS 18001, pelo BSI Group, representa um exemplo de um marco


nestes ciclos de melhoria. Segundo o próprio BSI, a OHSAS 18001 é uma norma internacional que
define os requisitos de boas práticas em gestão de saúde e segurança ocupacional para
organizações de qualquer tamanho. Ela fornece diretivas para ajudar as empresas ao redor do
mundo a criarem as suas próprias estruturas gerenciais de saúde e segurança ocupacional,
permitindo reunir todos os controles e processos relevantes em um sistema de gestão.
Basicamente, o método consiste na elaboração da política de saúde e segurança ocupacional e de
objetivos relacionados à postura que a empresa pretende admitir com relação a SSO em sua
operação. O desempenho da aplicação dessa política será monitorado pela própria empresa,
através de planos de ação, indicadores, metas e auditorias. As etapas do processo incluem, mas não
se limitam a: 1) desenvolvimento; 2) planejamento: 2.1) identificação de perigos; 2.2) avaliação de
riscos; 2.3) determinação dos controles; 2.4) apontamento dos requisitos legais; 3) implementação
e operação; 4) verificação e controle e; 5) análise crítica pela direção.

Como mencionado antes, tratam-se de ciclos de melhoria contínua — largamente


conhecidos pela sigla PDCA (Plan, Do, Check e Act) — e, portanto, atualmente a OHSAS 18001 está
passando por uma mudança importante, visto que em março de 2018 fora substituída pela nova
norma internacional ISO 45001 — Occupational Health and Safety. A estrutura da nova norma ISO
45001 leva em consideração a OHSAS 18001, o guia de Diretrizes Sobre Sistemas de Segurança e
Saúde Ocupacional da OIT e várias outras normas nacionais, bem como as normas e convenções
internacionais do trabalho, também da OIT.

programa.maquinasegura.com James Watt Engenharia 10/46


[PMS] Análise de Riscos — Máquinas & Equipamentos Planta CAAPORÃ

A fim de realizar a presente Análise de Riscos, o conteúdo da OHSAS 18001 bem como da
ISO 45001 não se fazem essenciais. No entanto, a posteriori, este documento poderá compor
requisito para atendimento a eventual processo de certificação ao referido sistema de gestão de
saúde e segurança ocupacional e, por esta razão, fora superficialmente mencionado aqui.

As próximas três subseções apresentarão informações específicas relacionadas às normas


técnicas que estruturam efetivamente a construção deste trabalho.

2.1.1.2. ABNT NBR 12100 — Segurança de máquinas – Princípios gerais de projeto –


Apreciação e redução de riscos

Esta norma técnica da ABNT foi elaborada com base na internacional ISO 12100 — Safety
of machinery – General principles for design – Risk assessment and risk reduction. Foi elaborada
para auxiliar os projetistas, os fabricantes e quaisquer pessoas ou organismos interessados a
interpretarem as exigências essenciais de segurança de máquinas no âmbito do MERCOSUL. Ela
especifica a terminologia básica, princípios e uma metodologia para a obtenção da segurança em
projetos de máquinas. Além disso, especifica princípios para a apreciação e redução de riscos que
auxiliam projetistas a alcançar tal objetivo.

Quanto à terminologia básica, além daquela já mencionada neste documento, obtida da


parte de definições da diretiva de máquinas (CE), acrescenta-se o seguinte, a partir desta NBR:

◾ Confiabilidade: capacidade de uma máquina ou de seus componentes, ou de


equipamentos, para desempenhar uma função requerida sob condições específicas e
durante um dado período de tempo, sem falhar;
◾ Reparabilidade: capacidade de uma máquina de ser mantida num estado que lhe

permita desempenhar a sua função nas condições previstas de utilização, ou de ser


restabelecida a este estado, com as ações necessárias (manutenção) para tal, seguindo
os procedimentos e meios especificados;
◾ Operabilidade: capacidade de uma máquina de ser facilmente operada devido às suas

características e propriedades, e que permita uma compreensão clara de suas funções;


◾ Dano: Lesão física ou prejuízo à saúde;

◾ Evento perigoso: evento que pode causar um dano;

◾ Risco residual: risco remanescente após terem sido adotadas medidas de proteção;

◾ Estimativa de risco: definição da provável gravidade de um dano e a probabilidade de

sua ocorrência;
◾ Análise de risco: combinação da especificação dos limites da máquina, identificação

de perigos e estimativa de riscos;


◾ Avaliação de risco: julgamento com base na análise de risco, do quanto os objetivos de

redução de risco foram atingidos;


◾ Apreciação de risco: processo completo que compreende a análise de risco e a

avaliação de risco;
◾ Redução de risco adequada: redução de risco que atenda ao menos as exigências

programa.maquinasegura.com James Watt Engenharia 11/46


[PMS] Análise de Riscos — Máquinas & Equipamentos Planta CAAPORÃ

legais, utilizando as melhores tecnologias disponíveis e consagradas;


◾ Medidas de proteção: medidas com as quais se pretende atingir a redução de risco;

◾ Perigo: uma fonte potencial de lesões ou danos para a saúde. Pode ser definido como

qualquer coisa que possa acidentar, ferir ou prejudicar alguém e está sempre
relacionado à natureza do elemento em questão, ou seja, é algo intrínseco a ele. Ao
longo deste documento poderemos nos referir ao perigo como agente nocivo. Ex.
produtos químicos, fogo, eletricidade, trabalho em altura, máquinas industriais etc.;
◾ Zona de perigo: qualquer zona dentro e/ou em torno de uma máquina, na qual uma

pessoa fica exposta a um risco para a sua saúde ou segurança;


◾ Pessoa exposta: qualquer pessoa que se encontre total ou parcialmente numa zona de

perigo;
◾ Operador: a(s) pessoa(s) encarregada(s) de instalar, fazer funcionar, regular, limpar,

reparar ou deslocar uma máquina, ou de proceder à sua manutenção;


◾ Risco: combinação da probabilidade e da gravidade de uma lesão ou de um dano à

saúde que possam ocorrer numa situação perigosa. Em geral, esta probabilidade varia
de acordo com a exposição do(s) indivíduo(s) ao agente nocivo. Ex. o operador de
prensa mecânica está sujeito a elevado risco de acidente quando está operando a
máquina sem o treinamento adequado ou sem EPC ou sem EPI;
◾ Protetor: elemento da máquina especificamente utilizado para garantir proteção por

meio de uma barreira material;


◾ Dispositivo de proteção: dispositivo (diferente de um protetor), que por si só ou

associado a um protetor, reduza o risco;


◾ Utilização prevista: utilização da máquina de acordo com as informações fornecidas

no manual de instruções;
◾ Má utilização razoavelmente previsível: utilização da máquina de um modo não

previsto no manual de instruções, mas que pode resultar de comportamento humano


facilmente previsível;
◾ Outros conceitos necessários serão abordados mais adiante, a partir de outras bases

referenciais complementares.

Estratégia para apreciação e redução de riscos

Segundo a NBR 12100, para executar a apreciação de riscos e, consequentemente, a


redução dos mesmos, o projetista deve levar em consideração as seguintes etapas:

a) Determinação dos limites da máquina, considerando o seu uso devido, bem como
quaisquer formas de mau uso razoavelmente previsíveis;
b) Identificação dos perigos e situações perigosas associadas;
c) Estimativa do risco para cada perigo ou situação perigosa;
d) Avaliação do risco e tomada de decisão quanto à necessidade de redução de riscos;
e) Eliminação de perigo ou redução de risco associado ao perigo por meio de medidas
de proteção.

programa.maquinasegura.com James Watt Engenharia 12/46


[PMS] Análise de Riscos — Máquinas & Equipamentos Planta CAAPORÃ

Assume-se que quando presente em uma máquina, um perigo, cedo ou tarde, irá vitimar
alguém, ou seja, causará um dano, caso medidas de segurança não venham a ser tomadas
devidamente. Para que isso não ocorra ou, pelo menos, para que as chances de isso ocorrer sejam
efetivamente remotas, deve-se recorrer a um processo iterativo visando a melhor redução de riscos
possível. Os quatro fatores a seguir devem ser levados em consideração:

– a segurança da máquina durante todas as fases do seu ciclo de vida;


– a capacidade da máquina de executar as suas funções;
– a operacionalidade da máquina;
– os custos de fabricação, operação e desmontagem da máquina.

Nota 1: a aplicação ideal destes princípios requer conhecimento do uso da máquina, o


histórico de acidentes, registros de doenças ocupacionais, técnicas de redução de riscos disponíveis
e a legislação vigente em que o uso da máquina se enquadra.

Nota 2: o projeto da máquina, ainda que aceitável em determinado momento, pode não ser
mais justificado, na medida em que o desenvolvimento tecnológico possa permitir um projeto
equivalente que ofereça menor risco.

programa.maquinasegura.com James Watt Engenharia 13/46


[PMS] Análise de Riscos — Máquinas & Equipamentos Planta CAAPORÃ

* A primeira vez que a pergunta é feita, ela é respondida pelo resultado da apreciação de riscos inicial.

Figura 1 – Representação esquemática do processo de redução de riscos incluindo o método iterativo de três passos (adaptado
de ABNT NBR 12100:2013).

programa.maquinasegura.com James Watt Engenharia 14/46


[PMS] Análise de Riscos — Máquinas & Equipamentos Planta CAAPORÃ

No que concerne à NBR 12100, a partir das informações supramencionadas e demais


especificidades contidas no corpo desta norma, tem-se os subsídios necessários para dar
andamento ao desenvolvimento deste documento.

2.1.1.3. ABNT NBR 14153 — Segurança de máquinas – Partes de sistemas de comando


relacionados à segurança – Princípios gerais para projeto

Esta norma técnica da ABNT foi desenvolvida com base na internacional EN 954-1 —
Safety of machinery – Safety related parts of control systems – General principles for design. De
acordo com a referida norma, partes de sistemas de comando de máquinas têm, frequentemente, a
atribuição de prover segurança. Essas partes podem consistir de hardware e software e
desempenham as funções de segurança de sistemas de comando. Podem ser parte integrante ou
separada do sistema de comando.

Além disso, a NBR 14153 especifica os requisitos de segurança e estabelece um guia


abordando os princípios para o projeto de partes de sistemas de comando relacionados à segurança
(SRP/CS — Safety-related parts of control systems). Para essas partes, especifica categorias e
descreve as características de suas funções de segurança, o que inclui sistemas programáveis para
todos os tipos de máquinas e dispositivos de proteção relacionados, independentemente do tipo de
energia aplicado — se elétrica, se hidráulica, se pneumática, se mecânica etc.

Ainda de acordo com a NBR 14153, o desempenho, com relação à ocorrência de defeitos,
de uma parte de um sistema de comando, relacionada à segurança, é dividido em cinco categorias:
B, 1, 2, 3 e 4. Para esta norma, estas categorias devem ser utilizadas como pontos de referência e a
seleção de uma determinada categoria dependerá da máquina e da extensão a que os meios de
comando são utilizados para medidas de proteção. Na seleção de uma categoria e no projeto de
uma parte de um sistema de comando, relacionada à segurança, o projetista deverá declarar, ao
menos, as seguintes informações:

a) A(s) categoria(s) selecionada(s);


b) A característica funcional e a exata finalidade da parte na(s) medida(s) de segurança;
c) Os limites exatos;
d) Todos os defeitos relevantes à segurança considerados;
e) Aqueles defeitos relevantes à segurança não considerados pela exclusão de defeitos
e as medidas empregadas para permitir sua exclusão;
f) Os parâmetros relevantes à confiabilidade, tais como condições ambiente;
g) A(s) tecnologia(s) aplicada(s).

A seguir é apresentado um esquema para seleção possível de categorias, baseado em


informações avaliadas a respeito da gravidade da lesão, da frequência de exposição ao perigo e da
possibilidade de se evitar o dano, em acordo com o Anexo "B" da NBR 14153.

programa.maquinasegura.com James Watt Engenharia 15/46


[PMS] Análise de Riscos — Máquinas & Equipamentos Planta CAAPORÃ

Figura 2 – Seleção possível de categorias, segundo a ABNT NBR 14153:2013 (adaptado de ABNT NBR
14153:2013, Anexo B).

Como pode ser observado, para cada fator duas opções são dadas. Os limites tênues entre
as duas opções não são mencionados nas normas, mas as interpretações seguintes são comuns:

S1: contusões, abrasões, feridas por punção e lesões menores de esmagamento;


S2: lesões ósseas (quebras/fraturas), amputações e morte;
F1: menos frequente do que a cada duas semanas;
F2: mais frequente do que a cada duas semanas;
P1: movimentos lentos da máquina, espaço amplo, baixa potência;
P2: movimentos rápidos da máquina, pouco espaço (lotado), alta potência.

A NBR 14153 fornece em seu item 6 uma tabela resumo dos requisitos por categorias,
apresentada a seguir:

programa.maquinasegura.com James Watt Engenharia 16/46


[PMS] Análise de Riscos — Máquinas & Equipamentos Planta CAAPORÃ

Categoria* Resumo dos requisitos Comportamento Princípios para


do sistema** atingir a segurança
Cat. B Partes de sistemas de comando, relacionadas à A ocorrência de Principalmente
segurança e/ou seus equipamentos de proteção, bem um defeito pode caracterizado pela
como seus componentes, devem ser projetados, levar à perda da seleção de
construídos, selecionados, montados e combinados função de componentes
de acordo com as normas relevantes, de tal forma segurança
que resistam às influências esperadas
Cat. 1 Os requisitos de B se aplicam A ocorrência de Principalmente
Princípios comprovados e componentes de segurança um defeito pode caracterizado pela
bem testados devem ser utilizados levar à perda da seleção de
função de componentes
segurança, porém
a probabilidade de
ocorrência é
menor que para a
categoria B
Cat. 2 Os requisitos de B e a utilização de princípios de - A ocorrência de Principalmente
segurança comprovados se aplicam um defeito pode caracterizado pela
A função de segurança deve ser verificada em levar à perda da estrutura
intervalos adequados pelo sistema de comando da função de
máquina segurança entre as
verificações
- A perda da
função de
segurança é
detectada pela
verificação
Cat. 3 Os requisitos de B e a utilização de princípios de - Quando um Principalmente
segurança comprovados se aplicam defeito isolado caracterizado pela
As partes relacionadas à segurança devem ser ocorre, a função estrutura
projetadas de tal forma que: de segurança é
- um defeito isolado em qualquer dessas partes não sempre cumprida
leve à perda da função de segurança, e - Alguns defeitos,
- sempre que razoavelmente praticável, o defeito porém não todos,
isolado seja detectado serão detectados
- O acúmulo de
defeitos não
detectados pode
levar à perda da
função de
segurança

programa.maquinasegura.com James Watt Engenharia 17/46


[PMS] Análise de Riscos — Máquinas & Equipamentos Planta CAAPORÃ

Cat. 4 Os requisitos de B e a utilização de princípios de - Quando os Principalmente


segurança comprovados se aplicam defeitos ocorrem, caracterizado pela
As partes relacionadas à segurança devem ser a função de estrutura
projetadas de tal forma que: segurança é
- um defeito isolado em qualquer dessas partes não sempre cumprida
leve à perda da função de segurança, e - Os defeitos serão
- o defeito isolado seja detectado durante ou antes detectados a
da próxima demanda da função de segurança. Se tempo de impedir
isso não for possível, o acúmulo de defeitos não pode a perda das
levar à perda das funções de segurança funções de
segurança
* As categorias não objetivam sua aplicação em uma sequência ou hierarquia definidas, com relação aos requisitos de
segurança.
** A apreciação dos riscos indicará se a perda total ou parcial da (s) função (ões) de segurança, consequente de
defeitos, é aceitável.

Cabe observar que na data de publicação desta Análise de Riscos, a legislação brasileira
ainda considera a norma NBR 14153 como sendo referência para definições das partes de sistemas
de comando relacionados à segurança. Na mesma data, a Europa e os Estados Unidos da América,
além de outros países que são tradicionais fabricantes e fornecedores de máquinas à indústria
brasileira, utilizam como base a norma EN ISO 13849-1:2015 — "Safety of machinery – Safety
related parts of control systems – Part 1: General principles for design". Ocorre que de acordo com
a Nota Técnica Nº 48 da SIT/MTPS, de 8 de março de 2016, dentro em breve, a NBR 14153 será
descontinuada no Brasil, sendo então substituída por uma nova norma a ser publicada pela ABNT,
cuja tradução está sendo realizada baseada na EN ISO 13849-1 supramencionada. Ainda, esta nota
técnica reserva destaque especialmente relevante à correlação entre o conceito de "categoria de
segurança" previsto na NBR 14153 e o conceito de "níveis de desempenho (Performance Level –
PL)" previsto na EN ISO 13849-1 — melhor comentado adiante neste trabalho —, em razão da
possibilidade de estarem ocorrendo interpretações equivocadas de que máquinas novas, fabricadas
na Europa seguindo Normativas internacionais (ISO ou IEC), ou ainda Normativas EN tico C
harmonizadas, não estariam de acordo com a NR-12.

Já a TÜV Rheinland® — como já mencionada, uma referência mundial em certificação,


inspeção, gerenciamento de projetos e treinamentos nas áreas de qualidade, segurança técnica e
de proteção do homem e do meio ambiente — recomenda fortemente a utilização e aplicação da EN
ISO 13849-1 para a etapa de definição das partes de sistemas de comando relacionados à
segurança, com as devidas evidências dos cálculos, utilização de componentes de segurança
apropriados bem como o fornecimento de cópias dos certificados de todos os componentes de
segurança utilizados na máquina.

A James Watt Engenharia segue a mesma linha e o faz assumindo como referência para o
desenvolvimento desta Análise de Riscos exatamente a referida norma EN ISO 13849-1, utilizando
o seu conceito de Performance Level (em detrimento do conceito de Categoria de Segurança) e o
software assistente SISTEMA, desenvolvido e fornecido pelo Instituto da Sociedade Cooperativa
Profissional da Segurança e Saúde Ocupacional da Alemanha (em alemão Institut für Arbeitschutz

programa.maquinasegura.com James Watt Engenharia 18/46


[PMS] Análise de Riscos — Máquinas & Equipamentos Planta CAAPORÃ

der Deutschen Gesetzlichen Unfallversicherung – IFA DGUV) para auxiliar na determinação dos
níveis de performance do sistema de segurança e de seus componentes.

2.1.1.4. EN ISO 13849-1 — Safety of machinery – Safety related-parts of control systems –


Part 1: General principles for design

Assim como a norma referenciada na seção anterior, esta norma EN ISO 13849-1 se
destina a especificar os requisitos de segurança, bem como estabelecer um guia sobre os princípios
para o projeto de partes de sistemas de comando relacionados à segurança. No entanto, a despeito
de utilizar uma base de definições com elementos semelhantes ou equivalentes à da NBR 14153,
apresenta também conceitos novos, sobretudo, relacionados à estrutura e à dinâmica de
determinação dos parâmetros métricos para conhecimento das escalas de segurança e riscos
envolvidas no processo de apreciação de riscos em máquinas. O que pode ser entendido como uma
evolução na metodologia de determinação métrica, produzindo informações mais precisas e reais
sobre cada situação.

Trata-se de uma norma relativamente nova — em nível global —, que inclusive ainda não
foi lançada no Brasil, pois está em processo de tradução pela ABNT. Além disso, cabe mencionar
que a própria ISO 13849-1 poderá, dentro de um tempo ainda não determinado, ser marcada por
uma mudança importante, pois há uma discussão em curso para fundir esta norma à norma IEC
62061 — Safety of machinery – Functional safety of safety-related electrical, electronic and
programmable electronic control systems.

Para esta norma EN ISO 13849-1, a capacidade dos sistemas de comando relacionados à
segurança (SRP/CS) para executar as suas funções de segurança em condições previstas é alocada
em cinco níveis, denominados Performance Levels (PL) e definidos em termos de probabilidade de
falha perigosa por hora (Probability of a dangerous Failure per Hour – PFHd). Com efeito, a
probabilidade de uma falha perigosa da função de segurança depende de alguns fatores, que
incluem:

◾ Confiabilidade de componentes — o tempo médio para falhas perigosas (MTTFd –


mean time to a dangerous failure);
◾ Cobertura de diagnóstico — a extensão dos mecanismos de detecção de falhas (DC –

diagnostic coverage);
◾ Falhas de causa comum — processo de pontuação e quantificação de medidas contra

causa comum de falha (CCF – common cause failure);


◾ Estrutura — definição de cinco arquiteturas designadas que atendam critérios

específicos de projeto e comportamento sob uma condição de falha (Categorias de


Segurança);
◾ Falhas sistemáticas — medidas contra falhas sistemáticas que devem ser aplicadas;

◾ Características do processo;

◾ Estresse operacional;

◾ Condições ambientais e;

programa.maquinasegura.com James Watt Engenharia 19/46


[PMS] Análise de Riscos — Máquinas & Equipamentos Planta CAAPORÃ

◾ Procedimentos de operação.

Como mencionado anteriormente neste trabalho, a Nota Técnica Nº 48/2016 (SIT/MTPS)


alega correlação entre as "Categorias de Segurança" e os "Perfomance Levels (PL)" de ambas
normas, tendo em vista que na ISO 13849 os conceitos de arquitetura, expressos como categorias,
não foram eliminados, sendo que no ponto de partida se mantém os mesmos questionamentos sobre
severidade (gravidade da lesão), frequência ou tempo de exposição e possibilidade de evasão
(possibilidade de se evitar o dano), porém como saídas têm-se não mais as categorias (B, 1, 2, 3 ou
4) e sim os níveis de performance (PL a, b, c, d, ou e).

A figura a seguir apresenta um esquema para seleção possível do PL de acordo com a ISO
13849-1:

Figura 3 – Seleção possível de Performance Level (PL), segundo a EN ISO 13849-1:2015 (adaptado de EN ISO
13849-1:2015).

Já o gráfico e a tabela a seguir visam estabelecer a correlação entre as "Categorias de


Segurança" e os PL, apresentando-os em função das variáveis elencadas:

programa.maquinasegura.com James Watt Engenharia 20/46


[PMS] Análise de Riscos — Máquinas & Equipamentos Planta CAAPORÃ

Figura 4 – Correlação entre Categorias de Segurança (NBR 14153) e Performance Level (ISO 13849-1).

Categoria Cat. B Cat. 1 Cat. 2 Cat. 2 Cat. 3 Cat. 3 Cat. 4


DC Nenhum Nenhum Baixo Médio Baixo Médio Alto
MTTFd Baixo PL a — PL a PL b PL b PL c —
Em cada Médio PL b — PL b PL c PL c PL d —
canal
Alto — PL c PL c PL d PL d PL d PL e

No processo de apreciação de riscos, uma vez definido o PLr, faz-se necessário avaliar se
alguma medida de redução de riscos é necessária e, em caso afirmativo, deve-se recorrer à
hierarquia definida pela Directiva de Máquinas:

1) Evitar o risco desde a concepção do projeto da máquina (segurança inerente, por


exemplo, reduzir a potência, evitar acesso ou interferências às áreas de risco);
2) Usar proteções ou dispositivos de segurança (por exemplo, grades, cortinas de luz ou
dispositivos de controle);
3) Fornecer informações sobre como a máquina pode ser utilizada de forma segura (por
exemplo, nos manuais e através de sinalização).

programa.maquinasegura.com James Watt Engenharia 21/46


[PMS] Análise de Riscos — Máquinas & Equipamentos Planta CAAPORÃ

Vale lembrar que caso as intervenções para redução de riscos envolvam dispositivos de
segurança, os sistemas de controle que os monitoram necessitam ser concebidos segundo
especificações da ISO 13849-1 ou, em casos mais específicos, da norma IEC 62061.

Sobre os projetos e cálculos das funções de segurança

Para o projeto e cálculo das funções de segurança é necessário identificar as demandas de


"funções de segurança" da máquina (por exemplo, botões de parada de emergência e portas ou
grades monitoradas). Para cada função de segurança, um PLr deve ser estabelecido. Então, uma
solução para as funções de segurança deve ser projetada e implementada. Uma vez que o projeto
está completo, é possível calcular os PL atingidos das funções de segurança. Em seguida, deve-se
checar se os PL são pelo menos iguais ou maiores aos PLr e depois validar o sistema. Notar que a
validação do sistema deve ser executada de acordo com a EN ISO 13849-2 — Safety of machinery –
Safety related parts of control systems – Part 2: Validation, norma que preconiza o processo de
validação das implementações realizadas segundo a ISO 13849-1.

Vale observar que a confiabilidade dos sistemas está diretamente relacionada à


confiabilidade individual e à quantidade de componentes envolvidos em tal sistema, assumindo
como verdadeira a afirmação de que o quão maior for o número de componentes associados, por
consequência, menor será a confiabilidade do sistema em questão. Além disso, todo o conceito de
confiabilidade está relacionado a probabilidade e estatística. A literatura específica menciona meios
para estes cálculos, porém não é objetivo, por ora, apresentá-los neste trabalho. De modo geral,
pode-se afirmar que os fabricantes de switches, sensores e dispositivos lógicos disponibilizam estas
informações por padrão. Já os fabricantes de dispositivos de saída como contatores e válvulas, por
exemplo, não fornecem estes valores uma vez que variam de acordo com a frequência com que tais
dispositivos são utilizados e, portanto, nestes últimos casos se faz necessário conhecer a
confiabilidade através de cálculos independentes.

SISTEMA — Safety Integrity Software Tool for the Evaluation of Machine Applications

O software SISTEMA é uma ferramenta que proporciona excelente ajuda no processo de


determinação do PL (através de modelagem e simulação do sistema de comando), bem como na
geração de documentação técnica, através de relatórios. Desenvolvido pela IFA/DGUV na
Alemanha, o referido software é disponibilizado de forma gratuita, bastando acessar o endereço
dguv.de/ifa/praxishilfen/practical-solutions-machine-safety/software-sistema/index.jsp ou até mesmo
buscar na internet pelo termo "SISTEMA". Com o SISTEMA é possível construir funções de
segurança, verificá-las e ainda gerar toda a documentação técnica requerida.

Na figura a seguir é possível visualizar uma tela de interface do SISTEMA:

programa.maquinasegura.com James Watt Engenharia 22/46


[PMS] Análise de Riscos — Máquinas & Equipamentos Planta CAAPORÃ

Figura 5 – Tela de interface do SISTEMA para determinação dos Performance Levels (de acordo com a ISO 13849-1)

A James Watt Engenharia utiliza e recomenda o SISTEMA para cálculo e validação do


Performance Level.

Diferenças entre a ABNT ISO 14153 e a EN ISO 13849-1

Apesar de um embasamento singular em relação, sobretudo, à arquitetura (categorias) que


fundamentam ambas as normas, há algumas diferenças fundamentais entre a ABNT NBR 14153 e a
EN ISO 13849-1 que podem ser observadas no quadro a seguir:

ABNT ISO 14153 (derivada da EN 954) EN ISO 13849-1


Categorias de segurança: B, 1, 2, 3 & 4 Níveis de desempenho ou Performance Levels (PL): a, b, c, d & e
Segurança proporcionada pela estrutura do circuito Segurança proporcionada por:
de controle - Arquitetura/estrutura (categorias);
- Confiabilidade do sistema (MTTFd, B10d – siglas para termos
em inglês);
- Cobertura diagnóstica do sistema (DC);
- As medidas preventivas contra causas comuns de falha (CCF).
Desenho do diagrama (esquema) Desenho do diagrama (esquema) e verificação do PL
Está o PL (alcançado) = PLr (requerido/exigido)?

Ainda com relação às diferenças entre as duas normas, o quadro a seguir apresenta
aspectos qualitativos e quantitativos. Relacionado às mudanças na metodologia entre ambas, é
possível afirmar que a NBR 14153 considera apenas os aspectos qualitativos, enquanto que a ISO
13849-1 leva em consideração, também, os aspectos quantitativos — como tempo e confiabilidade
dos componentes, por exemplo —, garantindo maior precisão nas informações fornecidas e, de
modo geral, uma apreciação de riscos mais confiável. Assume-se, assim, a norma mais antiga como

programa.maquinasegura.com James Watt Engenharia 23/46


[PMS] Análise de Riscos — Máquinas & Equipamentos Planta CAAPORÃ

sendo determinística e a norma mais nova como sendo probabilística.

Qualitativa Quantitativa
Estrutura X X
MTTFd X
Cobertura Diagnóstica (DC) X
Causa Comum de Falha (CCF) X
Software X
Falhas sistemáticas X
Comportamento em condições de X
falha
Meio ambiente (condições X
ambientais)

2.1.1.5. Hazard Rating Number (HRN) — ou Número de Avaliação de Perigos

Com esta subseção que apresenta brevemente o método de avaliação de riscos conhecido
por HRN, encerra-se a parte de referencial teórico para este trabalho. Este método é utilizado para
classificar um risco de raro a extremo, dando a ele uma nota (HRN) baseada em diversos fatores e
parâmetros e foi, como outrora mencionado neste documento, publicado em artigo da revista
Safety and Health Practitioner, por Chris Steel, em 1990.

Os parâmetros utilizados pelo HRN são:

– PO: Probabilidade de ocorrência da lesão;


– FE: Frequência ou tempo de exposição ao perigo;
– GSL: Grau de severidade da lesão e;
– NP: Número de pessoas expostas ao perigo.

Os valores que esses parâmetros podem assumir, na metodologia HRN, são observados na
tabela a seguir:

Probabilidade de ocorrência (PO) ou Likelihood of Occurrence (LO)


0,033 Quase impossível Pode ocorrer em circunstâncias extremas
1 Altamente improvável Mas pode ocorrer
1,5 Improvável Embora concebível
2 Possível Mas não usual
5 Alguma chance Pode acontecer
8 Provável Sem surpresas
10 Muito provável Esperado
15 Certeza Sem dúvida

programa.maquinasegura.com James Watt Engenharia 24/46


[PMS] Análise de Riscos — Máquinas & Equipamentos Planta CAAPORÃ

Frequência ou tempo de exposição (FE) ou Frequency of Exposure (FE)


0,5 Anualmente
1 Mensalmente
1,5 Semanalmente
2,5 Diariamente
4 Em termos de horas
5 Constantemente
Grau de severidade da lesão (GSL) ou Degree of Possible Harm (DPH)
0,1 Arranhão / Escoriação
0,5 Dilaceração / Corte / Enfermidade Leve
1 Fratura leve de ossos – dedos das mãos / dedos dos pés
2 Fratura grave de ossos – mão / braço / perna
4 Perda de 1 ou 2 dedos das mãos / dedos dos pés
8 Amputação da perna / mão, perda parcial da audição ou visão
10 Amputação de 2 pernas ou mãos, perda parcial da audição ou visão em ambos ouvidos ou olhos
12 Enfermidade permanente ou crítica
15 Fatalidade
Número de pessoas expostas (NP) ou Number of persons at risk (NP)
1 1 — 2 pessoas
2 3 — 7 pessoas
4 8 — 15 pessoas
8 16 — 50 pessoas
12 Mais do que 50 pessoas

O produto da multiplicação desses valores representa o HRN do item ou do risco avaliado.


Portanto, a depender da situação avaliada, cada parâmetro pode assumir diferentes valores e
associados a outros fatores concorrentes, determinam o nível de risco apresentado. Depreende-se a
seguinte fórmula para cálculo do HRN:

HRN = PO x FE x GSL x NP

Com base nos valores possíveis dos parâmetros observados na tabela anterior, pode-se
conhecer os níveis de riscos mínimo e máximo alcançáveis através desta metodologia, aplicando os
valores inferiores e superiores, respectivamente:

– HRN mínimo: 0,00165 (representa o nível mais raro);

– HRN máximo: 13500 (representa o nível mais extremo).

A próxima tabela apresenta uma escala de grau de riscos possíveis:

programa.maquinasegura.com James Watt Engenharia 25/46


[PMS] Análise de Riscos — Máquinas & Equipamentos Planta CAAPORÃ

Tabela de Grau de Risco Calculado


HRN Risco Comentário
0—1 « Raro » Apresenta um nível de risco muito pequeno
1—5 « Baixo » Apresenta um nível de risco a ser avaliado
5 — 50 « Atenção » Apresenta riscos em potencial
Apresenta riscos que necessitam de medidas de segurança no prazo
50 — 100 « Significativo »
máximo de uma semana
Apresenta riscos que necessitam de medidas de segurança no prazo
100 — 500 « Alto »
máximo de um dia
É inaceitável manter a operação no equipamento na situação que se
> 500 « Inaceitável »
encontra

Há, na seção de anexos, uma tabela que se destina a apresentar informações amplamente
praticadas sobre perigos e suas fontes, elencando-os e classificando-os à luz de suas naturezas
intrínsecas (mecânicos, elétricos, físicos, ergonômicos, biológicos, químicos etc.).

Caso haja interesse do leitor conhecer mais profundamente sobre a metodologia ora
apresentada, sugerimos realizar a busca na internet sobre o tema, ou ainda, contatar a revista onde
fora originalmente publicada o artigo do Chris Steel (na Safety and Health Practitioner). No
entanto, para fins de alcance dos objetivos aqui propostos e não postergar mais a Análise de Risco
das máquinas propriamente dita, dar-se o conteúdo apresentado como suficientemente satisfatório.

programa.maquinasegura.com James Watt Engenharia 26/46


[PMS] Análise de Riscos — Máquinas & Equipamentos Planta CAAPORÃ

3. ANÁLISE DE RISCOS
A partir de agora dar-se o início das análises de riscos propriamente ditas de todas as
máquinas e equipamentos da planta.

3.1. ELEVADOR DE CARGAS


TAG da Máquina: 3ELC001

Análise desenvolvida por: OLIVEIRA NETO, João M.


Verificada por: ARAÚJO, Paulo G. C.
Aprovada por: ARAÚJO, Paulo G. C.
Data: 14 de setembro de 2020

CARACTERÍSTICAS GERAIS E LIMITES DA MÁQUINA


TAG da Máquina: 3ELC001 Nº de Operadores: 1
Tipo de Máquina: Injetora Nº de turnos por 0
semana:
Localização da Máquina: EMBUTIDOS Uso (horas/mês):
Descrição da Máquina: ELAVADOR Manuais de operação: Sim, em Português
Fabricante da Máquina: TABU Procedimentos Sim (cópia disponível na
Operacionais Padrão máquina)
(POPs):

programa.maquinasegura.com James Watt Engenharia 27/46


[PMS] Análise de Riscos — Máquinas & Equipamentos Planta CAAPORÃ

Modelo da Máquina: MONTA CARGA Registros de Sim (mantido no arquivo do


treinamento RH)
operacional:
Nº de Série da Máquina: Sinalização: Não
Modificações a partir da Matéria-prima
aquisição: (processo):
Fontes de Energia: Eletrica Manual de manutenção: Sim, em Português
Fontes de energia 380V Registros de Nenhum
(Rating): treinamentos de pessoal
da manutenção:
Medidas de segurança: Dispositivos e Acesso de pessoal não Limitado / supervisionado
procedimentos treinado ou visitantes:
OUTRAS CARACTERÍSTICAS RELACIONADAS AOS LIMITES DA MÁQUINA

◾Possibilidades Previsíveis de Uso da Máquina:


- Uso Industrial;
- Não há restrição com relação ao gênero sexual do operador;
- Faixa etária entre 18 e 65 anos;
- Poderá ser operada por pessoas destras e canhotas;
- Limitação de habilidades físicas: poderá ser operada por qualquer pessoa, independente de limitações físicas que
esta possa ter.

◾ Nível de Treinamento:
- Pessoal de manutenção treinado;
- Operadores treinados;
- Pessoal em treinamento (sempre acompanhados por supervisor/mentor).

DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA INSTALADOS

◾ Proteções móveis
◾ Parada de emergência

IDENTIFICAÇÃO DOS PERIGOS

Os perigos identificados para esta máquina (em todo o seu ciclo de vida), segundo o Anexo B da NBR 12100:2013, são
os seguintes:

◾ Perigos Mecânicos → Aceleração/desaceleração


◾ Perigos Mecânicos → Cantos vivos
◾ Perigos Mecânicos → Aproximação de um elemento móvel a uma parte fixa
◾ Perigos Mecânicos → Corte de peças
◾ Perigos Elétricos → Curto-circuito
◾ Perigos Ergonômicos → Acesso

programa.maquinasegura.com James Watt Engenharia 28/46


[PMS] Análise de Riscos — Máquinas & Equipamentos Planta CAAPORÃ

3.1.1. Definição do HRN

De acordo com os perigos acima identificados para a referida máquina, tem-se o cálculo
para obtenção do HRN de cada perigo ou situação perigosa, conforme recomenda a NBR 12100. É
o que segue:

3.1.1.1. HRN - Perigo


Tipo ou grupo: Perigos Mecânicos
Origem: Aceleração/desaceleração
Potenciais consequências (por tipo ou grupo de perigos): Atropelamentos, Arremessos, Esmagamento, Corte ou
mutilação, Segurar ou prender, Enroscar, Fricção ou abrasão, Impacto, Injeção, Raspagem, Escorregamento, tropeço e
queda, Perfuração, Sufocamento, etc.
Comentário: PO FE GSL NP HRN - Atual Risco Atual
Sed ut perspiciatis unde omnis iste natus 15 1.5 1 2 45 Atenção
error sit voluptatem accusantium
doloremque laudantium, totam rem
aperiam, eaque ipsa quae ab illo inventore
veritatis et quasi architecto beatae vitae
dicta sunt explicabo. Nemo enim ipsam
voluptatem quia voluptas sit aspernatur aut
odit aut fugit, sed quia consequuntur magni
dolores eos qui ratione voluptatem sequi
nesciunt. Neque porro quisquam est, qui
dolorem ipsum quia dolor sit amet,
consectetur, adipisci velit, sed quia non
numquam eius modi tempora incidunt ut
labore et dolore magnam aliquam quaerat
voluptatem. Ut enim ad minima veniam,
quis nostrum exercitationem ullam corporis
suscipit laboriosam, nisi ut aliquid ex ea
commodi consequatur? Quis autem vel
eum iure reprehenderit qui in ea voluptate
velit esse quam nihil molestiae
consequatur, vel illum qui dolorem eum
fugiat quo voluptas nulla pariatur?
Ações Requeridas:
O HRN atual apresenta riscos em potencial. Medidas adicionais devem ser consideradas:
Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit, sed do eiusmod tempor incididunt ut labore et dolore magna
aliqua. Ut enim ad minim veniam, quis nostrud exercitation ullamco laboris nisi ut aliquip ex ea commodo consequat.
Duis aute irure dolor in reprehenderit in voluptate velit esse cillum dolore eu fugiat nulla pariatur. Excepteur sint
occaecat cupidatat non proident, sunt in culpa qui officia deserunt mollit anim id est laborum.
Comentário: PO FE GSL NP HRN - Estimado Risco Estimado
0.033 1.5 1 2 0.099 Raro
Legenda:
PO: Possibilidade de ocorrência | FE: Frequência ou tempo de exposição | GSL: Grau de severidade da lesão
NP: Número de pessoas expostas

Relatório fotográfico

programa.maquinasegura.com James Watt Engenharia 29/46


[PMS] Análise de Riscos — Máquinas & Equipamentos Planta CAAPORÃ

3.1.1.2. HRN - Perigo


Tipo ou grupo: Perigos Mecânicos
Origem: Cantos vivos
Potenciais consequências (por tipo ou grupo de perigos): Atropelamentos, Arremessos, Esmagamento, Corte ou
mutilação, Segurar ou prender, Enroscar, Fricção ou abrasão, Impacto, Injeção, Raspagem, Escorregamento, tropeço e
queda, Perfuração, Sufocamento, etc.
Comentário: PO FE GSL NP HRN - Atual Risco Atual
Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur 10 4 2 1 80 Significativo
adipiscing elit, sed do eiusmod tempor
incididunt ut labore et dolore magna aliqua.
Ut enim ad minim veniam, quis nostrud
exercitation ullamco laboris nisi ut aliquip
ex ea commodo consequat. Duis aute irure
dolor in reprehenderit in voluptate velit
esse cillum dolore eu fugiat nulla pariatur.
Excepteur sint occaecat cupidatat non
proident, sunt in culpa qui officia deserunt
mollit anim id est laborum.
Ações Requeridas:
O HRN atual apresenta riscos que necessitam de medidas de segurança no prazo máximo de uma semana.
Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit, sed do eiusmod tempor incididunt ut labore et dolore magna
aliqua. Ut enim ad minim veniam, quis nostrud exercitation ullamco laboris nisi ut aliquip ex ea commodo consequat.
Duis aute irure dolor in reprehenderit in voluptate velit esse cillum dolore eu fugiat nulla pariatur. Excepteur sint
occaecat cupidatat non proident, sunt in culpa qui officia deserunt mollit anim id est laborum.

programa.maquinasegura.com James Watt Engenharia 30/46


[PMS] Análise de Riscos — Máquinas & Equipamentos Planta CAAPORÃ

Comentário: PO FE GSL NP HRN - Estimado Risco Estimado


0.033 4 2 1 0.264 Raro
Legenda:
PO: Possibilidade de ocorrência | FE: Frequência ou tempo de exposição | GSL: Grau de severidade da lesão
NP: Número de pessoas expostas

Relatório fotográfico

Não há registro fotográfico para esta zona de risco.

3.1.1.3. HRN - Perigo


Tipo ou grupo: Perigos Mecânicos
Origem: Aproximação de um elemento móvel a uma parte fixa
Potenciais consequências (por tipo ou grupo de perigos): Atropelamentos, Arremessos, Esmagamento, Corte ou
mutilação, Segurar ou prender, Enroscar, Fricção ou abrasão, Impacto, Injeção, Raspagem, Escorregamento, tropeço e
queda, Perfuração, Sufocamento, etc.
Comentário: PO FE GSL NP HRN - Atual Risco Atual
Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur 8 1 1 1 8 Atenção
adipiscing elit, sed do eiusmod tempor
incididunt ut labore et dolore magna aliqua.
Ut enim ad minim veniam, quis nostrud
exercitation ullamco laboris nisi ut aliquip
ex ea commodo consequat. Duis aute irure
dolor in reprehenderit in voluptate velit
esse cillum dolore eu fugiat nulla pariatur.
Excepteur sint occaecat cupidatat non
proident, sunt in culpa qui officia deserunt
mollit anim id est laborum.
Ações Requeridas:
O HRN atual apresenta riscos em potencial. Medidas adicionais devem ser consideradas:
Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit, sed do eiusmod tempor incididunt ut labore et dolore magna
aliqua. Ut enim ad minim veniam, quis nostrud exercitation ullamco laboris nisi ut aliquip ex ea commodo consequat.
Duis aute irure dolor in reprehenderit in voluptate velit esse cillum dolore eu fugiat nulla pariatur. Excepteur sint
occaecat cupidatat non proident, sunt in culpa qui officia deserunt mollit anim id est laborum.
Comentário: PO FE GSL NP HRN - Estimado Risco Estimado
0.033 1 1 1 0.033 Raro
Legenda:
PO: Possibilidade de ocorrência | FE: Frequência ou tempo de exposição | GSL: Grau de severidade da lesão
NP: Número de pessoas expostas

Relatório fotográfico

Não há registro fotográfico para esta zona de risco.

programa.maquinasegura.com James Watt Engenharia 31/46


[PMS] Análise de Riscos — Máquinas & Equipamentos Planta CAAPORÃ

3.1.1.4. HRN - Perigo


Tipo ou grupo: Perigos Mecânicos
Origem: Corte de peças
Potenciais consequências (por tipo ou grupo de perigos): Atropelamentos, Arremessos, Esmagamento, Corte ou
mutilação, Segurar ou prender, Enroscar, Fricção ou abrasão, Impacto, Injeção, Raspagem, Escorregamento, tropeço e
queda, Perfuração, Sufocamento, etc.
Comentário: PO FE GSL NP HRN - Atual Risco Atual
Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur 5 0.5 1 1 2.5 Baixo
adipiscing elit, sed do eiusmod tempor
incididunt ut labore et dolore magna aliqua.
Ut enim ad minim veniam, quis nostrud
exercitation ullamco laboris nisi ut aliquip
ex ea commodo consequat. Duis aute irure
dolor in reprehenderit in voluptate velit
esse cillum dolore eu fugiat nulla pariatur.
Excepteur sint occaecat cupidatat non
proident, sunt in culpa qui officia deserunt
mollit anim id est laborum.
Ações Requeridas:
O HRN atual representa um nível de risco a ser avaliado.
Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit, sed do eiusmod tempor incididunt ut labore et dolore magna
aliqua. Ut enim ad minim veniam, quis nostrud exercitation ullamco laboris nisi ut aliquip ex ea commodo consequat.
Duis aute irure dolor in reprehenderit in voluptate velit esse cillum dolore eu fugiat nulla pariatur. Excepteur sint
occaecat cupidatat non proident, sunt in culpa qui officia deserunt mollit anim id est laborum.
Comentário: PO FE GSL NP HRN - Estimado Risco Estimado
0.033 0.5 1 1 0.0165 Raro
Legenda:
PO: Possibilidade de ocorrência | FE: Frequência ou tempo de exposição | GSL: Grau de severidade da lesão
NP: Número de pessoas expostas

Relatório fotográfico

Não há registro fotográfico para esta zona de risco.

3.1.1.5. HRN - Perigo


Tipo ou grupo: Perigos Elétricos
Origem: Curto-circuito
Potenciais consequências (por tipo ou grupo de perigos): Queimadura, Efeitos químicos, Efeitos em implantes
médicos, Eletrocussão, Queda ou arremesso, Incêndio, Projeção de fagulhas, Choque, etc.
Comentário: PO FE GSL NP HRN - Atual Risco Atual

programa.maquinasegura.com James Watt Engenharia 32/46


[PMS] Análise de Riscos — Máquinas & Equipamentos Planta CAAPORÃ

Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur 5 4 15 1 300 Alto


adipiscing elit, sed do eiusmod tempor
incididunt ut labore et dolore magna aliqua.
Ut enim ad minim veniam, quis nostrud
exercitation ullamco laboris nisi ut aliquip
ex ea commodo consequat. Duis aute irure
dolor in reprehenderit in voluptate velit
esse cillum dolore eu fugiat nulla pariatur.
Excepteur sint occaecat cupidatat non
proident, sunt in culpa qui officia deserunt
mollit anim id est laborum.
Ações Requeridas:
O HRN atual apresenta riscos que necessitam de medidas de segurança no prazo máximo de um dia.
Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit, sed do eiusmod tempor incididunt ut labore et dolore magna
aliqua. Ut enim ad minim veniam, quis nostrud exercitation ullamco laboris nisi ut aliquip ex ea commodo consequat.
Duis aute irure dolor in reprehenderit in voluptate velit esse cillum dolore eu fugiat nulla pariatur. Excepteur sint
occaecat cupidatat non proident, sunt in culpa qui officia deserunt mollit anim id est laborum.
Comentário: PO FE GSL NP HRN - Estimado Risco Estimado
0.033 4 15 1 1.98 Baixo
Legenda:
PO: Possibilidade de ocorrência | FE: Frequência ou tempo de exposição | GSL: Grau de severidade da lesão
NP: Número de pessoas expostas

Relatório fotográfico

Não há registro fotográfico para esta zona de risco.

3.1.1.6. HRN - Perigo


Tipo ou grupo: Perigos Ergonômicos
Origem: Acesso
Potenciais consequências (por tipo ou grupo de perigos): Desconforto, Fadiga, Distúrbios músculo-
esqueléticos, Estresse, etc.
Comentário: PO FE GSL NP HRN - Atual Risco Atual
Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur 1.5 2.5 4 1 15 Atenção
adipiscing elit, sed do eiusmod tempor
incididunt ut labore et dolore magna aliqua.
Ut enim ad minim veniam, quis nostrud
exercitation ullamco laboris nisi ut aliquip
ex ea commodo consequat. Duis aute irure
dolor in reprehenderit in voluptate velit
esse cillum dolore eu fugiat nulla pariatur.
Excepteur sint occaecat cupidatat non
proident, sunt in culpa qui officia deserunt
mollit anim id est laborum.

programa.maquinasegura.com James Watt Engenharia 33/46


[PMS] Análise de Riscos — Máquinas & Equipamentos Planta CAAPORÃ

Ações Requeridas:
O HRN atual apresenta riscos em potencial. Medidas adicionais devem ser consideradas:
Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit, sed do eiusmod tempor incididunt ut labore et dolore magna
aliqua. Ut enim ad minim veniam, quis nostrud exercitation ullamco laboris nisi ut aliquip ex ea commodo consequat.
Duis aute irure dolor in reprehenderit in voluptate velit esse cillum dolore eu fugiat nulla pariatur. Excepteur sint
occaecat cupidatat non proident, sunt in culpa qui officia deserunt mollit anim id est laborum.
Comentário: PO FE GSL NP HRN - Estimado Risco Estimado
0.033 2.5 4 1 0.33 Raro
Legenda:
PO: Possibilidade de ocorrência | FE: Frequência ou tempo de exposição | GSL: Grau de severidade da lesão
NP: Número de pessoas expostas

Relatório fotográfico

3.1.2. Definição do Performance Level required (PLr) das funções de segurança

De acordo com preconização da ISO 13849-1, tem-se que cada função de segurança
(quando do uso de sistemas de comando relacionados à segurança) da referida máquina deve ter o
PLr definido da seguinte forma:

3.1.2.1. PLr Função de Segurança

programa.maquinasegura.com James Watt Engenharia 34/46


[PMS] Análise de Riscos — Máquinas & Equipamentos Planta CAAPORÃ

Relacionado ao HRN - Perigo: Perigos Mecânicos → Aceleração/desaceleração


Designação da função de segurança: Parada de emergência
Código da função de segurança: 12540
Descrição da função de segurança: Esta função possibilita parar a máquina ou equipamento em eventual situação
de emergência, sendo monitorada automaticamente por interface de segurança.
Severidade da lesão Frequência de exposição Possibilidade de evitar o PLr Cat.
dano (ISO 13849) (NBR 14153)

S2 F2 P1 d 3
Legenda:
S1: Lesão leve, geralmente reversível | S2: Grave, geralmente irreversível, de uma ou mais pessoas e morte | F1: De
raramente a nunca | F2: De frequentemente a continuamente | P1: Possível sob certas condições | P2: Praticamente
impossível

3.1.2.5. PLr Função de Segurança


Relacionado ao HRN - Perigo: Perigos Elétricos → Curto-circuito
Designação da função de segurança: Sensor de presença
Código da função de segurança: 12554
Descrição da função de segurança: Esta função é responsável por garantir a detecção da presença de pessoas nas
zonas de perigo visualmente obstruídas ou de difícil visualização.
Severidade da lesão Frequência de exposição Possibilidade de evitar o PLr Cat.
dano (ISO 13849) (NBR 14153)

S2 F2 P2 e 4
Legenda:
S1: Lesão leve, geralmente reversível | S2: Grave, geralmente irreversível, de uma ou mais pessoas e morte | F1: De
raramente a nunca | F2: De frequentemente a continuamente | P1: Possível sob certas condições | P2: Praticamente
impossível

3.1.3. Verificação dos requisitos da NR-12

A tabela a seguir apresenta um resumo das não-conformidades verificadas em relação à


NR-12:

# Requisitos C NC NA QSI %↑ Gráfico (%)


1 Arranjo Físico e Instalações (Itens NR-12: 12.2.1 a 12.2.9) 0 0 13 13 -
2 Instalações e Dispositivos Elétricos (Itens NR-12: 12.3.1 a 3 0 9 12 100.0%
12.3.10)
3 Dispositivos de partida, acionamento e parada (Itens NR-12: 4 0 16 20 100.0%
12.4.1 a 12.4.14.1)
4 Sistemas de segurança (Itens NR-12: 12.5.1 a 12.5.17) 8 2 18 28 80.0%
5 Dispositivos de parada de emergência (Itens NR-12: 12.6.1 a 2 0 11 13 100.0%
12.6.8.1)
6 Meios de acesso permanentes (Este item não se aplica à nova 0 0 0 - -
NR-12)
7 Componentes pressurizados (Itens NR-12: 12.7.1 a 12.7.8.1) 3 0 6 9 100.0%

programa.maquinasegura.com James Watt Engenharia 35/46


[PMS] Análise de Riscos — Máquinas & Equipamentos Planta CAAPORÃ

8 Transportadores de materiais (Itens NR-12: 12.8.1 a 12.8.9.3) 2 0 19 21 100.0%


9 Aspectos ergonômicos (Itens NR-12: 12.9.1 a 12.9.2) 2 0 0 2 100.0%
10 Riscos adicionais (Itens NR-12: 12.10.1 a 12.10.4) 4 0 0 4 100.0%
11 Manutenção, inspeção, preparação, ajustes e reparos (Itens 0 0 11 11 -
NR-12: 12.11.1 a 12.11.5)
12 Sinalização (Itens NR-12: 12.12.1 a 12.12.8.1) 0 0 14 14 -
13 Manuais (Itens NR-12: 12.13.1 a 12.13.5.3.1) 0 0 9 9 -
14 Procedimentos de trabalho e segurança (Itens NR-12: 12.14.1 a 0 0 6 6 -
12.14.3.1)
15 Projeto, fabricação, importação, venda, locação, leilão, cessão a 0 0 5 5 -
qualquer título e exposição (Itens NR-12: 12.15.1 a 12.15.2)
16 Capacitação (Itens NR-12: 12.16.1 a 12.16.11.2) 4 1 14 19 80.0%
17 Outros requisitos específicos de segurança (Itens NR-12: 12.17.1 2 0 8 10 100.0%
a 12.17.5.2)
18 Disposições finais (Itens NR-12: 12.18.1 a 12.18.4) 1 1 2 4 50.0%
Total 35 4 161 200 89.7%
Legenda:
C: Conformidades | NC: Não-conformidades | NA: Não se aplica | QSI: Quantidade de Subitens | %: Porcentagem de atendimento aos
requisitos da NR-12 | ↑: Quanto maior %, melhor

As tabelas a seguir são resultado do confrontamento entre a realidade da máquina e os


itens da NR-12, visando analisar e apresentar pontos que representem não conformidades. Assim,
tem-se o que segue:

3.1.3.1. Arranjo Físico e Instalações (Itens NR-12: 12.2.1 a 12.2.9)


Item Não conformidade Recomendações

3.1.3.2. Instalações e Dispositivos Elétricos (Itens NR-12: 12.3.1 a 12.3.10)


Item Não conformidade Recomendações

3.1.3.3. Dispositivos de partida, acionamento e parada (Itens NR-12: 12.4.1 a 12.4.14.1)


Item Não conformidade Recomendações

3.1.3.4. Sistemas de segurança (Itens NR-12: 12.5.1 a 12.5.17)


Item Não conformidade Recomendações

programa.maquinasegura.com James Watt Engenharia 36/46


[PMS] Análise de Riscos — Máquinas & Equipamentos Planta CAAPORÃ

12.5.11 Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing Sed ut perspiciatis unde omnis iste natus error sit
elit, sed do eiusmod tempor incididunt ut labore et voluptatem accusantium doloremque laudantium,
dolore magna aliqua. Ut enim ad minim veniam, totam rem aperiam, eaque ipsa quae ab illo
quis nostrud exercitation ullamco laboris nisi ut inventore veritatis et quasi architecto beatae vitae
aliquip ex ea commodo consequat. Duis aute irure dicta sunt explicabo. Nemo enim ipsam voluptatem
dolor in reprehenderit in voluptate velit esse cillum quia voluptas sit aspernatur aut odit aut fugit, sed
dolore eu fugiat nulla pariatur. Excepteur sint quia consequuntur magni dolores eos qui ratione
occaecat cupidatat non proident, sunt in culpa qui voluptatem sequi nesciunt. Neque porro quisquam
officia deserunt mollit anim id est laborum. est, qui dolorem ipsum quia dolor sit amet,
consectetur, adipisci velit, sed quia non numquam
eius modi tempora incidunt ut labore et dolore
magnam aliquam quaerat voluptatem. Ut enim ad
minima veniam, quis nostrum exercitationem ullam
corporis suscipit laboriosam, nisi ut aliquid ex ea
commodi consequatur? Quis autem vel eum iure
reprehenderit qui in ea voluptate velit esse quam
nihil molestiae consequatur, vel illum qui dolorem
eum fugiat quo voluptas nulla pariatur?
12.5.12 Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing Sed ut perspiciatis unde omnis iste natus error sit
elit, sed do eiusmod tempor incididunt ut labore et voluptatem accusantium doloremque laudantium,
dolore magna aliqua. Ut enim ad minim veniam, totam rem aperiam, eaque ipsa quae ab illo
quis nostrud exercitation ullamco laboris nisi ut inventore veritatis et quasi architecto beatae vitae
aliquip ex ea commodo consequat. Duis aute irure dicta sunt explicabo. Nemo enim ipsam voluptatem
dolor in reprehenderit in voluptate velit esse cillum quia voluptas sit aspernatur aut odit aut fugit, sed
dolore eu fugiat nulla pariatur. Excepteur sint quia consequuntur magni dolores eos qui ratione
occaecat cupidatat non proident, sunt in culpa qui voluptatem sequi nesciunt. Neque porro quisquam
officia deserunt mollit anim id est laborum. est, qui dolorem ipsum quia dolor sit amet,
consectetur, adipisci velit, sed quia non numquam
eius modi tempora incidunt ut labore et dolore
magnam aliquam quaerat voluptatem. Ut enim ad
minima veniam, quis nostrum exercitationem ullam
corporis suscipit laboriosam, nisi ut aliquid ex ea
commodi consequatur? Quis autem vel eum iure
reprehenderit qui in ea voluptate velit esse quam
nihil molestiae consequatur, vel illum qui dolorem
eum fugiat quo voluptas nulla pariatur?

3.1.3.5. Dispositivos de parada de emergência (Itens NR-12: 12.6.1 a 12.6.8.1)


Item Não conformidade Recomendações

3.1.3.6. Meios de acesso permanentes (Este item não se aplica à nova NR-12)
Item Não conformidade Recomendações

3.1.3.7. Componentes pressurizados (Itens NR-12: 12.7.1 a 12.7.8.1)


Item Não conformidade Recomendações

programa.maquinasegura.com James Watt Engenharia 37/46


[PMS] Análise de Riscos — Máquinas & Equipamentos Planta CAAPORÃ

3.1.3.8. Transportadores de materiais (Itens NR-12: 12.8.1 a 12.8.9.3)


Item Não conformidade Recomendações

3.1.3.9. Aspectos ergonômicos (Itens NR-12: 12.9.1 a 12.9.2)


Item Não conformidade Recomendações

3.1.3.10. Riscos adicionais (Itens NR-12: 12.10.1 a 12.10.4)


Item Não conformidade Recomendações

3.1.3.11. Manutenção, inspeção, preparação, ajustes e reparos (Itens NR-12: 12.11.1 a 12.11.5)
Item Não conformidade Recomendações

3.1.3.12. Sinalização (Itens NR-12: 12.12.1 a 12.12.8.1)


Item Não conformidade Recomendações

3.1.3.13. Manuais (Itens NR-12: 12.13.1 a 12.13.5.3.1)


Item Não conformidade Recomendações

3.1.3.14. Procedimentos de trabalho e segurança (Itens NR-12: 12.14.1 a 12.14.3.1)


Item Não conformidade Recomendações

3.1.3.15. Projeto, fabricação, importação, venda, locação, leilão, cessão a qualquer título e exposição
(Itens NR-12: 12.15.1 a 12.15.2)
Item Não conformidade Recomendações

3.1.3.16. Capacitação (Itens NR-12: 12.16.1 a 12.16.11.2)


Item Não conformidade Recomendações

programa.maquinasegura.com James Watt Engenharia 38/46


[PMS] Análise de Riscos — Máquinas & Equipamentos Planta CAAPORÃ

12.16.9 Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing Sed ut perspiciatis unde omnis iste natus error sit
elit, sed do eiusmod tempor incididunt ut labore et voluptatem accusantium doloremque laudantium,
dolore magna aliqua. Ut enim ad minim veniam, totam rem aperiam, eaque ipsa quae ab illo
quis nostrud exercitation ullamco laboris nisi ut inventore veritatis et quasi architecto beatae vitae
aliquip ex ea commodo consequat. Duis aute irure dicta sunt explicabo. Nemo enim ipsam voluptatem
dolor in reprehenderit in voluptate velit esse cillum quia voluptas sit aspernatur aut odit aut fugit, sed
dolore eu fugiat nulla pariatur. Excepteur sint quia consequuntur magni dolores eos qui ratione
occaecat cupidatat non proident, sunt in culpa qui voluptatem sequi nesciunt. Neque porro quisquam
officia deserunt mollit anim id est laborum. est, qui dolorem ipsum quia dolor sit amet,
consectetur, adipisci velit, sed quia non numquam
eius modi tempora incidunt ut labore et dolore
magnam aliquam quaerat voluptatem. Ut enim ad
minima veniam, quis nostrum exercitationem ullam
corporis suscipit laboriosam, nisi ut aliquid ex ea
commodi consequatur? Quis autem vel eum iure
reprehenderit qui in ea voluptate velit esse quam
nihil molestiae consequatur, vel illum qui dolorem
eum fugiat quo voluptas nulla pariatur?

3.1.3.17. Outros requisitos específicos de segurança (Itens NR-12: 12.17.1 a 12.17.5.2)


Item Não conformidade Recomendações

3.1.3.18. Disposições finais (Itens NR-12: 12.18.1 a 12.18.4)


Item Não conformidade Recomendações
12.18.4 Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing Sed ut perspiciatis unde omnis iste natus error sit
elit, sed do eiusmod tempor incididunt ut labore et voluptatem accusantium doloremque laudantium,
dolore magna aliqua. Ut enim ad minim veniam, totam rem aperiam, eaque ipsa quae ab illo
quis nostrud exercitation ullamco laboris nisi ut inventore veritatis et quasi architecto beatae vitae
aliquip ex ea commodo consequat. Duis aute irure dicta sunt explicabo. Nemo enim ipsam voluptatem
dolor in reprehenderit in voluptate velit esse cillum quia voluptas sit aspernatur aut odit aut fugit, sed
dolore eu fugiat nulla pariatur. Excepteur sint quia consequuntur magni dolores eos qui ratione
occaecat cupidatat non proident, sunt in culpa qui voluptatem sequi nesciunt. Neque porro quisquam
officia deserunt mollit anim id est laborum. est, qui dolorem ipsum quia dolor sit amet,
consectetur, adipisci velit, sed quia non numquam
eius modi tempora incidunt ut labore et dolore
magnam aliquam quaerat voluptatem. Ut enim ad
minima veniam, quis nostrum exercitationem ullam
corporis suscipit laboriosam, nisi ut aliquid ex ea
commodi consequatur? Quis autem vel eum iure
reprehenderit qui in ea voluptate velit esse quam
nihil molestiae consequatur, vel illum qui dolorem
eum fugiat quo voluptas nulla pariatur?

programa.maquinasegura.com James Watt Engenharia 39/46


[PMS] Análise de Riscos — Máquinas & Equipamentos Planta CAAPORÃ

programa.maquinasegura.com James Watt Engenharia 40/46


[PMS] Análise de Riscos — Máquinas & Equipamentos Planta CAAPORÃ

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Visando reduzir as ocorrências indesejáveis relacionadas a acidentes de trabalho, o gerenciamento
de riscos pode ser uma ferramenta de grande utilidade, possibilitando obter proveito dos riscos
positivos — leia-se oportunidades — e mitigar ou mesmo eliminar os riscos negativos — ameaças.
Como etapas desse processo, tem-se a identificação dos perigos e/ou fontes de perigos e a
apreciação dos riscos relacionados a estes. Através desse documento, espera-se ser possível a
compreensão enquanto diagnóstico e o oferecimento de subsídios para montagem de um plano de
ação visando o saneamento dos desvios percebidos. A partir de então, um conjunto de medidas
deve concorrer para contribuição de grande importância à saúde e integridade física dos
trabalhadores.

É fundamental destacar que, após este processo de apreciação de riscos, uma vez identificada a
necessidade de estabelecer medidas adicionais de segurança, a etapa imediatamente seguinte é a
etapa de PROJETOS DE ENGENHARIA. Nesta etapa há, efetivamente, a concepção de soluções
técnicas apropriadas aos problemas identificados, possibilitando a participação de equipe
multidisciplinar para obter os melhores resultados. Um projeto bem desenvolvido é, praticamente,
a certeza de um problema bem resolvido!

Uma vez que estejam concluídas todas as etapas de adequação de uma máquina ou equipamento
qualquer, uma nova avaliação de riscos deverá ser realizada a partir do momento em que houver
qualquer mudança no procedimento operacional, bem como nas funções da máquina, ou seja,
consumado tal evento, esta análise de riscos torna-se obsoleta, perdendo o seu efeito.

programa.maquinasegura.com James Watt Engenharia 41/46


[PMS] Análise de Riscos — Máquinas & Equipamentos Planta CAAPORÃ

REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 12100: Princípios gerais de
projeto - Apreciação e redução de riscos. Rio de Janeiro, 2015.
_______________. NBR 14153: Segurança de máquinas – Partes de sistemas de comando relacionadas
à segurança – Princípios gerais para projeto. Rio de Janeiro, 1997.
BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. NR-4 - Serviços especializados em engenharia de
segurança e em medicina do trabalho - SESMT. Brasília: Ministério do Trabalho e Emprego, 2016.
Disponível em: https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-04.pdf. Acesso
em: 06 de fevereiro de 2019.
_______________. NR-10 - Segurança em instalações e serviços em eletricidade. Brasília: Ministério
do Trabalho e Emprego, 2016. Disponível em:
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-10.pdf. Acesso em: 06 de
fevereiro de 2019.
_______________. NR-12 - Segurança do trabalho em máquinas e equipamentos. Brasília: Ministério
do Trabalho e Emprego, 2018. Disponível em:
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-12.pdf. Acesso em: 06 de
fevereiro de 2019.
_______________. CONSTITUIÇÃO (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília,
DF: Senado Federal, 1988. Disponível em
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm. Acesso em: 17 de
julho de 2018.
_______________. CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO (CLT). Brasília, DF: Senado Federal,
1943. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del5452.htm. Acesso em 17 de
julho de 2018.
INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION (ISO). ISO 13849-1: Safety of
machinery – Safety-related parts of control systems – Part 1: General principles for design.
Genebra, 2015.
PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO. Directiva 2006/42/CE relativa às máquinas. Jornal
Oficial da União Européia, 2006. Disponível em:
https://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/PDF/?uri=CELEX:32006L0042&from=EN. Acesso
em: 06 de fevereiro de 2019.
SAFETY & HEALTH PRACTITIONER. Risk estimation: 25 years on. Disponível em
https://www.shponline.co.uk/risk-estimation-25-years/. Acesso em 17 de julho de 2018.

programa.maquinasegura.com James Watt Engenharia 42/46


[PMS] Análise de Riscos — Máquinas & Equipamentos Planta CAAPORÃ

ANEXOS

programa.maquinasegura.com James Watt Engenharia 43/46


[PMS] Análise de Riscos — Máquinas & Equipamentos Planta CAAPORÃ

programa.maquinasegura.com James Watt Engenharia 44/46


Index

1
1. INTRODUÇÃO 1
1.1.1. Objetivos gerais 2
1.1.2. Objetivos específicos 4
1.2.1. Da Proponente ou Contratante 4
1.2.2. Da Contratada 4
1.2.3. Da planta industrial objeto desta Análise de Riscos 5
1.2.4. Equipe Designada pela Contratada 5

2
2. METODOLOGIA 6
2.1.1. Normas ISO 10
2.1.1.1. ISO 45001 — Occupational health and safety management systems 10
2.1.1.2. ABNT NBR 12100 — Segurança de máquinas – Princípios gerais de projeto – Apreciação e
redução de riscos 11
2.1.1.3. ABNT NBR 14153 — Segurança de máquinas – Partes de sistemas de comando relacionados
à segurança – Princípios gerais para projeto 15
2.1.1.4. EN ISO 13849-1 — Safety of machinery – Safety related-parts of control systems – Part 1
- General principles for design 19
2.1.1.5. Hazard Rating Number (HRN) — ou Número de Avaliação de Perigos 24

3
3. ANÁLISE DE RISCOS 27

A
ANEXOS 43

C
CONSIDERAÇÕES FINAIS 41

R
REFERÊNCIAS 42

Você também pode gostar