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ITAJUBÁ
2012
ANA LUIZA SENE BRITO
ITAJUBÁ
2012
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação elaborada pela
Bibliotecária Karina Morais Parreira CRB 6/2777 da Escola de
Enfermagem Wenceslau Braz – EEWB
NLM: WA 400
Dedico este estudo a todos os profissionais que se disponibilizaram a participar da
entrevista, contribuindo para este novo aprendizado.
Ana Luiza
AGRADECIMENTOS
NR Norma Regulamentadora
1 INTRODUÇÃO...............................................................................................13
1.1 INTERESSE PELO TEMA .............................................................................14
1.2 JUSTIFICATIVA DO ESTUDO.......................................................................15
1.3 OBJETIVOS DO ESTUDO ............................................................................16
2 MARCO CONCEITUAL.................................................................................17
2.1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA NR-32 ................................................................17
2.1.1 Evolução na sua criação .............................................................................17
2.2 OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE E A NR-32 ...............................................20
6 CONCLUSÃO................................................................................................46
REFERÊNCIAS.............................................................................................47
1 INTRODUÇÃO
para a área, tais como as da Occupational Safety and Health Association – OSHA,
aquelas do Centers for Disease Control and Prevention – CDC, as da Organização
Internacional do Trabalho e Organização Mundial da Saúde e as do National Institute
of Occupational Safety and Health – NIOSH.
Faz-se importante conhecer a percepção dos profissionais sobre a referida
norma, visto que o sucesso de qualquer programa educativo está ligado ao apoio da
instituição, à participação dos trabalhadores de um modo geral e à participação dos
profissionais de serviços especializados em engenharia de segurança e em
medicina do trabalho interligando conhecimentos, normas e práticas.
Assim, contribuem para uma correta utilização dos recursos existentes,
compartilhando os conhecimentos adquiridos na tentativa de melhorá-los e ampliá-
los, trazendo questões do cotidiano e do saber profissional a fim de garantir a
aplicabilidade da legislação vigente.
Existem diversas situações de risco que são consideradas muitas vezes como
corriqueiras pelos profissionais, não prestando a devida atenção, e pouco ou nada
fazendo para que não se repitam. Há evidências científicas sobre os vários agentes
de riscos ocupacionais em ambientes de trabalho aos quais os profissionais se
submetem e, nem sempre utilizam meios para preveni-los, como por exemplo, os
Equipamentos de Proteção Individual – EPIs.
Segundo Fagundes (2009), os agentes de riscos, quando não devidamente
controlados, causam inúmeros acidentes e doenças profissionais ou do trabalho. A
autora os subdivide em riscos biológicos – que abrangem doenças transmissíveis
agudas e crônicas, parasitoses, reações tóxicas e alérgicas a plantas e animais e
infecções; riscos químicos – devido ao contato com produtos tóxicos como
anestésicos, esterilizantes, desinfetantes, solventes, agentes de limpeza, anti-
sépticos, detergentes e medicamentos diversos; riscos físicos – radiações ionizantes
e não ionizantes, variações atmosféricas e vibrações oscilatórias; e riscos
ergonômicos – que conferem à adaptação do ser humano ao trabalho, pois são
pessoas de diferentes alturas, pesos, estruturas ósseas e musculares. São fatos que
não se alteram e devem ser utilizados como base para o planejamento das
condições de trabalho de cada um.
No âmbito social, os resultados obtidos nesta pesquisa estimulam ou
aperfeiçoam o conhecimento sobre a norma em questão, colaborando assim para a
segurança dos profissionais e seus clientes.
Profissionalmente, ressalta a importância do conhecimento e aplicação de uma
norma essencial para os trabalhadores da área da saúde.
No segmento científico, além de esclarecer as questões que desencadearam a
iniciativa deste estudo, que dizem respeito à ideia que os acadêmicos de medicina e
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2 MARCO CONCEITUAL
3 TRAJETÓRIA METODOLÓGICA
3.5 PRÉ-TESTE
Neste estudo, o pré-teste foi realizado com quatro sujeitos, sendo dois
acadêmicos de medicina e dois médicos. Todos estavam dentro dos critérios de
inclusão e foram incluídos na amostra, porque não houve necessidade de alterar o
instrumento.
O pré-teste tem a intenção de verificar a adequação do instrumento ao
objetivo da pesquisa, e realizar quaisquer alterações necessárias e possíveis,
visando assim garantir que seja eficaz e efetivo para o estudo, pois, no entender de
Gil (2002), é a partir do pré-teste que o instrumento será validado para a coleta dos
dados.
Para efetuar a análise de conteúdo dos dados que se obteve com a pesquisa,
utilizou-se os APÊNDICES C, D, E, F, G, H, I, J e K para os acadêmicos de medicina
e os APÊNDICES L, M, N, O, P, Q, R, S e T para os médicos. No APÊNDICES C e
F, organizou-se o material colhido realizando a extração das ideias principais. Logo
depois, utilizando os APÊNDICES D e M, explorou-se o material codificando os
dados, ou seja, efetuou-se a identificação uniforme, por semelhança, das ideias
principais extraídas. Em seguida, classificaram-se e categorizaram-se os dados, ou
seja, nos APÊNDICES E e N, agrupou-se as ideias principais semelhantes,
originando assim, as categorias. Os demais apêndices seguem respectivamente o
método de análise para as demais perguntas do instrumento.
Segurança do trabalho;
9 Uso de equipamentos de proteção individual (EPI) e condutas de
proteção.
As falas indicam que 90% dos entrevistados não sabem o que é a Norma
Regulamentadora 32. É perceptível o desconhecimento decorrente das respostas
destes 9 entrevistados:
“Não sei.” (AM1, AM3, AM4, AM5, AM6, AM7, AM8, AM9,
AM10).
Para Marziale e Robazzi (2004), todos os profissionais devem ser informados
sobre a nova legislação, no intuito de garantir segurança e confiabilidade no
desenvolvimento de suas atividades diárias. As autoras já tornavam clara a
necessidade e a importância do conhecimento sobre a NR-32 um ano antes de a
mesma ser regulamentada.
Rúbio (2007) ressalta que é de suma importância o conhecimento da NR-32
por toda a classe trabalhadora da área da saúde, pois, desta maneira, tanto os
empregadores quantos os trabalhadores estarão mais seguros.
Desse modo, observa-se que a NR-32 necessita de ser colocada como
prioridade no ensino e na prática dos profissionais de saúde, como recomenda
Nakamura (2008), enfocando as precauções padrão: que os estabelecimentos de
ensino na área da saúde deem ênfase ao ensinamento desta técnica,
conscientizando os acadêmicos e futuros profissionais da importância deste ato
como barreira na transmissão de infecções cruzadas.
Utilizando-se dos mesmos passos descritos nos subtópicos 4.1.2, temos nos
apêndices L, M, N, O, P, Q, R, S e T os resultados dos médicos participantes do
estudo. Assim, da análise das respostas dos médicos em relação à questão: “O que
é a Norma Regulamentadora – 32 (NR-32)?”, surgiram três categorias:
¾ Falta de conhecimento;
Segurança do trabalho;
9 Uso de equipamentos de proteção individual (EPI).
Dois (20%) dos entrevistados citaram como prevenção o que a NR-32 aborda.
Segundo Júnior et al (2009), órgãos nacionais e internacionais têm procurado
elaborar normatizações que tornem o ambiente de trabalho mais seguro, enfatizando
principalmente os aspectos de prevenção de acidentes. Desse modo, desde que
todos busquem conhecer e aplicar, podemos tornar a NR-32 exemplo para diversos
países, pois é a única no mundo que busca a segurança no ambiente de trabalho
através das diretrizes de prevenção de acidentes e proteção do colaborador.
Para Oliveira e Lage (2001), a NR-32 mostra a responsabilidade dos
trabalhadores e do empregador dentro do seu ambiente de trabalho, como medida
de prevenção exercendo suas atividades de maneira segura e eficaz.
39
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
6 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2002. 119
p.
Nós, Aldaiza Ferreira Antunes Fortes e Ana Luiza Sene Brito, docente e graduanda em
enfermagem, respectivamente, da Escola de Enfermagem Wenceslau Braz (EEWB), da cidade de
Itajubá, MG, estamos realizando uma pesquisa intitulada “NORMA REGULAMENTADORA – 32:
informações dos médicos e acadêmicos de medicina”, com os acadêmicos de medicina e médicos da
cidade referida, com o objetivo de “Conhecer as informações dos acadêmicos de medicina e médicos
da cidade de Itajubá, MG, acerca da Norma Regulamentadora-32”. A partir do conhecimento destas
informações, poderemos no âmbito social, estimular ou aperfeiçoar o conhecimento sobre a norma
em questão, colaborando assim para a segurança dos profissionais e seus clientes.
Profissionalmente, ressaltará a importância do conhecimento e aplicação de uma norma
essencial para os trabalhadores da área da saúde.
No segmento científico, a partir de informações para solidificar o conhecimento, contribuirá para
futuros estudos sobre o tema, além de esclarecer as questões que desencadearam a iniciativa deste
estudo, que dizem respeito à idéia que os acadêmicos de medicina e médicos fazem da NR-32 em
relação ao uso e aplicabilidade no cotidiano profissional.
Para efetivar esta pesquisa precisamos que você concorde em participar de uma entrevista
gravada respondendo a duas questões sobre o assunto e outras sobre seus dados pessoais.
Gostaríamos de deixar claro que as informações obtidas serão mantidas em sigilo e que você
não será identificado pelo nome. Todas as suas informações ficarão sob nossa responsabilidade e
trabalharemos com elas com o cuidado de preservar a identidade de todos, utilizando siglas como M1
(médico 1), M2 (médico 2), AM1 (acadêmico de medicina 1), AM2 (acadêmico de medicina 2) e assim
por diante.
É importante lembrar que a sua participação é estritamente voluntária e a qualquer momento
você pode desistir, se assim o desejar.
Você concorda em participar deste estudo?
Este Termo de Consentimento Pós-Informação e Esclarecimento é um documento que
comprova a sua permissão. Precisamos da sua assinatura para oficializar o seu consentimento.
Agradecemos desde já por sua valiosa colaboração e nos colocamos à disposição para
quaisquer esclarecimentos necessários.
Diante do disposto acima, concordo em participar desta pesquisa e para oficializar minha
participação, assino o presente documento.
NOME:.......................................................................................................
ASSINATURA: ............................................................................................
DATA: ......../......../........
Para possíveis informações ou esclarecimentos a respeito da pesquisa, você poderá contatar o
Comitê de Ética em Pesquisa (CEP/EEWB) no telefone: (35) 3622-0930 ramal 323, em Itajubá-MG.
52
AM1 “Não sei, não tenho ideia.” x Não sei, não tenho ideia
x Segurança do trabalho
x Uso de equipamentos de
AM2 “Norma que fala sobre segurança
do trabalho, uso IPI’s e as
condutas p/ se proteger e evitar
x Condutas para se
proteção individual
acidentes.”
x Não sei
proteger de acidentes.
AM3 “Não sei.”
x
individual.
AM3 “Não sei.” Não sei.
x
sempre.”
AM3 “Não sei.” Não sei
M1 “Não sei. Não Posso te falar x Não sei. Não posso te falar
x
nada.” nada.
M2 “Também não sei.” Também não sei.
M3 “Segurança no trabalho.” x Segurança no trabalho.
M5 “Prevenção.” x Prevenção.
M6 “Aborda sobre o uso de EPI’s.” x Uso de Equipamentos de
x
Proteção Individual.
M7 “Não sei.” Não sei.
x
formas de proteção da sua pessoa
(própria).” Formas de proteção.
x
proteção pessoal e ambiental para
profissionais de saúde.” Normas de proteção pessoal
e ambiental para
profissionais de saúde.
65
M5 “Prevenção.” C. Prevenção.
M6 “Aborda sobre o uso de EPI’s.” D. Uso de Equipamentos de
Proteção Individual (EPI’s).
M5 C. Prevenção. Prevenção.
M8 C. Prevenção de acidentes no
ambiente de trabalho.
x
aplicando e nem sei.” estou aplicando e nem sei.
M2 “Não sei.” Não sei.
M3 “Não.” x Não.
x
conhecer riscos.” luvas, conhecer riscos.
M6 “Sim.” Sim.
M7 “Desconheço.” x Desconheço.
M8 “Sim.” x Sim.
M3 “Não.” C. Não.
M7 “Desconheço.” B. Desconheço.
M8 “Sim.” E. Sim.