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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................... 3
12 CELERIDADE ............................................................................... 32
13 CAUTELARES .............................................................................. 33
14 BIBLIOGRAFIA ............................................................................. 39
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1 INTRODUÇÃO
Prezado aluno!
Bons estudos!
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2 LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS
Fonte: www.blogdoprisco.com.br/
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3 SEGURANÇA DO TRABALHO E LEGISLAÇÃO
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4 SEGURANÇA DO TRABALHO
Fonte: www.laborar.com.br/
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de riscos e de acidentes nas atividades profissionais dentro do ambiente de
trabalho mantendo e respeitando integridade do trabalhador.
É a norma geral obrigatória escrita instituída e imposta coercitivamente a
obediência geral pelo legislador.
Fonte: www.sienge.com.br/
Via de regra, entende que basta que o acidente do trabalho ocorra para
que seja devida uma indenização na esfera civil, já que a técnica e o
cumprimento as normas legais impediriam sua ocorrência, ou seja, o nexo causal
entre a causa e o fato que prejudicou a vítima, ou seja, a infortunística pode e
deve ser controlada pela execução de medidas técnicas, operacionais e
administrativas, que visem a não ocorrência do fato.
➢ PREVENTIVA – CLT e Normas regulamentadoras do Ministério do
Trabalho
➢ COMPENSATORIA – CLP – Consolidação da Legislação
Previdenciária
➢ INDENIZATORIA – CCB - Código Civil Brasileiro
➢ INCRIMINATORIA – CPB - Código Penal Brasileiro.
CONCEITO PREVENCIONISTA - É uma ocorrência não programada,
inesperada ou não, que interrompe ou interfere no processo normal de uma
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atividade, ocasionando perda de tempo útil, e/ou lesões nos trabalhadores e/ou
danos materiais.
CONCEITO LEGAL - Lei 8.213/91 c/c Decreto 89.312/84
Acidentes de trabalho são aqueles que acontecem no exercício do
trabalho prestado à empresa e que provocam lesões corporais ou perturbações
funcionais que podem resultar em morte ou na perda ou em redução,
permanente ou temporária, das capacidades físicas ou mentais do trabalhador.
Fonte: www.e-konomista.pt/
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b) Ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de
disputa relacionada ao trabalho;
c) Ato de imprudência ou de negligência de terceiro, inclusive
companheiro de trabalho;
d) Ato de pessoa privada do uso da razão;
e) Desabamento, inundação ou incêndio;
f) Outros casos fortuitos ou decorrentes de força maior:
➢ Doença proveniente de contaminação acidental do empregado, no
exercício de suas atividades.
➢ O acidente sofrido pelo empregado, ainda que fora do local e horário de
trabalho, desde que:
g) Na execução de ordem ou na realização de serviço sob a
autoridade da empresa;
h) Na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa, para lhe
evitar prejuízo ou proporcionar proveito;
i) Em viagem a serviço da empresa, seja qual for o meio de
locomoção utilizado, inclusive veículo de propriedade do
empregado;
j) No percurso da residência para o trabalho ou deste para aquela.
Fonte: www.hugodemoura.adv.br/
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Nos períodos destinados a refeições ou descanso ou por ocasião da
satisfação de outras necessidades fisiológicas, no local de trabalho ou durante
este, o empregado será considerado a serviço da empresa.
➢ Considera-se também como acidente de trabalho, as doenças
profissionais e as doenças do trabalho.
➢ No caso de acidente com empregados de prestadoras de serviços,
deverá ser adotada a sistemática definida na Norma para Trabalho
de Terceiros.
➢ As recomendações constantes do formulário "Análise de Acidentes
do Trabalho", deverão constar da ata de reunião dos grupos de
segurança como assuntos novos.
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Fonte: http:www.pmkb.com.br/
Fonte: www.pt.slideshare.net/
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investigá-lo implica em analisar aspectos do subsistema empresa (idade e sexo
dos trabalhadores, qualificação profissional, organização do trabalho, relações
pessoais e hierárquicas, cultura da empresa, contexto psico-sociológico, etc.).
Um conceito básico na teoria de sistemas e o de equilíbrio ou homeostase,
considerando-se estável o sistema que, submetido a perturbações, retorna à
condição de equilíbrio devido às suas características intrínsecas ou por ação
externa. Em algumas situações de trabalho o equilíbrio precário exige
intervenção de operadores / trabalhadores que nem sempre se desenrolam com
sucesso, podendo advir prejuízos na produtividade e, ou acidentes.
Fonte: www.yeling.com.br/
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No Brasil, durante décadas, a formação de profissionais de segurança foi
calcada na concepção de que os acidentes do trabalho são causados por atos
inseguros - entendidos como ações voluntárias ou involuntárias do próprio
acidentado - e por condições inseguras. Essa concepção dicotômica, pauci-
causal, aliada à identificação de responsável pela ocorrência do acidente, tem
contribuído imensamente para a culpabilização do acidentado.
Fonte: www.palmeira.pr.gov.br/
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de vidro com água na geladeira, deixa-a escapar de suas mãos, o que faz com
que se espatife no chão. Nessas circunstâncias o que costuma ocorrer é a
criança ser advertida, algumas vezes aos berros, por sua falta de cuidado ou por
seu comportamento desastrado, aceitando-se, sem questionar, o fato da
segurança depender exclusivamente de seu comportamento, passando ao largo
do fato de estar sendo utilizado recipiente de vidro, acessível a mãos infantis,
para água na geladeira.
Isto significa a aceitação tácita de situações extremamente frágeis do
ponto de vista da segurança, no caso, doméstica.
No Brasil, ainda hoje, a culpabilização dos acidentados sobrevive e
encontra defensores, apontando para o que pode ser considerado como
resultado do processo social de construção da culpa, ocorrido ao longo de
décadas. Modelos que induz a culpabilização do acidentado.
A realidade brasileira em termos de segurança do trabalho é
extremamente heterogênea, o que constitui dificuldade adicional para os
profissionais da prevenção, uma vez que em seu cotidiano enfrentarão tanto
situações cujo diagnóstico é relativamente simples, como situações complexas
que exigirão estudo, consulta a especialistas, etc.
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Fonte: www.immi-canada.com/l
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Relação de causalidade entre o ato culposo e o dano – tem que existir um
vínculo entre o ato e o dano.
a) Dano efetivo – se não resulta dano, não existe responsabilidade.
Exemplo Se, apesar do erro do empregado, não ocorrer nenhum
dano, não pode haver responsabilização, ou seja, se o trabalhador
não regular a temperatura de um local adequadamente, gerando
excesso de calor ou de frio, e não houver nenhum dano - seja
pessoal ou material -, não haverá motivo para responsabilidades
civis. No Código Civil (2002), temos o conceito de ato ilícito no
artigo transcrito a seguir: e-Tec Brasil 80 Normalização e
Legislação Aplicada Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão
voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano
a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Também se considera ato ilícito quando, mesmo que titular de um direito,
a pessoa comete um excesso, conforme o Código Civil (2002), de acordo com o
seguinte artigo: Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que,
ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim
econômico ou social, pela boa fé ou pelos bons costumes.
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➢ Coordenar, orientar, controlar e supervisionar a fiscalização e as
demais atividades relacionadas com a segurança e a medicina do
trabalho em todo o território nacional, inclusive a Campanha
Nacional de Prevenção de Acidentes do Trabalho;
➢ Conhecer, em última instância, dos recursos, voluntários ou de
ofício, das decisões proferidas pelos Delegados Regionais do
Trabalho, em matéria de segurança e medicina do trabalho.
Fonte: www.siticocimocir.com.br/
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Art. 157 - Cabe às empresas:
➢ Cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho;
➢ Instruir os empregados, através de ordens de serviço, quanto às
precauções a tomar no sentido de evitar acidentes de trabalho ou doenças
ocupacionais;
➢ Adotar as medidas que lhes sejam determinadas pelo órgão regional
competente;
➢ Facilitar o exercício da fiscalização pela autoridade competente.
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c) A qualificação exigida para os profissionais em questão e o seu regime de
trabalho;
d) As demais características e atribuições dos serviços especializados em
segurança e em medicina do trabalho, nas empresas.
Art. 165 - Os titulares da representação dos empregados nas CIPA (s) não
poderão sofrer despedida arbitrária, entendendo-se como tal a que não se fundar
em motivo disciplinar, técnico, econômico ou financeiro. Ocorrendo a despedida,
caberá ao empregador, em caso de reclamação à Justiça do Trabalho,
comprovar a existência de qualquer dos motivos mencionados neste artigo, sob
pena de ser condenado a reintegrar o empregado.
Arts. 166 a 201 da CLT, também relativos à Segurança e Medicina do
Trabalho. Apresentamos, a seguir, um resumo das Normas Regulamentadoras
(NRs) do Ministério do Trabalho e Emprego, segundo CLT do art. 154 a 201, Lei
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n.º 6.514, de 22 de dezembro de 1977, Portaria 3.214, de 08 de junho de 1978,
e suas alterações, que devem ser seguidas pelas empresas e instituições
possuidoras de empregados regidos pela CLT. NR 01.
10 NORMAS TÉCNICAS
Fonte: www.amvid.com.br/
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mais diferentes matérias, que interagem continuamente na troca do
conhecimento.
Um de seus grandes méritos é exatamente a atualização tecnológica,
para a busca de melhoria do produto e dos processos, além da melhor
adequação da mão-de-obra e dos centros e institutos de pesquisa.
Dentre elas são:
1. DISPOSIÇÕES GERAIS
Prevê o campo de aplicação das Normas Regulamentadoras de
segurança e medicina do trabalho e os direitos e deveres do Estado, dos
empregadores e dos trabalhadores relativos a este tema. NR 02
2. INSPEÇÃO PREVIA
Prevê os casos em que as empresas são obrigadas a solicitar ao
Ministério do Trabalho e Emprego a inspeção prévia em seus estabelecimentos
e os procedimentos para a sua realização.
3. EMBARGO OU INTERDIÇÃO
Prevê os casos em que os serviços, as máquinas e os equipamentos das
empresas podem ser paralisados por não atender às normas de segurança e
medicina do trabalho. Também prevê como realizar a fiscalização nessas
situações.
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Fonte: www.saudeevida.com.br/
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8. EDIFICAÇÕES
Prevê os requisitos técnicos mínimos a serem observados nas
edificações, visando garantir segurança e conforto aos trabalhadores que nelas
operam.
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14. FORNOS
Prevê as medidas técnicas e legais referentes à construção, à operação
e à manutenção de fornos industriais nos ambientes de trabalho.
17. ERGONOMIA
Estabelece parâmetros que permitem ao trabalhador o máximo de
conforto e de segurança no ambiente de trabalho e a devida adaptação às
condições psicofisiológicas, garantindo-lhe a saúde e um desempenho eficiente.
Fonte: www.trabalho.facafisioterapia.net/
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18. CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA
INDUSTRIADA CONTRUÇÃO
Prevê diretrizes que devem ser adotadas, na indústria da construção civil,
objetivando a organização administrativa para a promoção da segurança,
melhorando as condições e o meio ambiente de trabalho.
19. EXPLOSIVOS
Prevê as medidas de depósito, de manuseio e de transporte de
explosivos, objetivando a proteção da saúde e da integridade física dos
trabalhadores e de terceiros.
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24. CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO DOS LOCAIS DE
TRABALHO
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irregularidades, seja no procedimento de autuação por alguma infração às
normas de segurança e medicina do trabalho.
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31. SEGURANÇA E SAÚDE NOS TRABALHOS EM ESPAÇOS
CONFINADOS
Prevê as normas para a identificação de espaços confinados
(reconhecimento, monitoramento e controle dos riscos existentes), de modo a
garantir, permanentemente, a saúde e a segurança dos trabalhadores.
Fonte: www.afeal.com.br/
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A Segurança do Trabalho estuda diversas disciplinas como Introdução à
Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho, Prevenção e Controle de Riscos
em Máquinas, Equipamentos e Instalações, Psicologia na Engenharia de
Segurança, Comunicação e Treinamento, Administração aplicada à Engenharia
de Segurança, O Ambiente e as Doenças do Trabalho, Higiene do Trabalho,
Metodologia de Pesquisa, Legislação, Normas Técnicas, Responsabilidade Civil
e Criminal, Perícias, Proteção do Meio Ambiente, Ergonomia e Iluminação,
Proteção contra Incêndios e Explosões e Gerência de Riscos.
Fonte: www.nitmed.com.br/
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com o fim de promover a saúde. Além da saúde, medidas são tomadas para
garantir que o sistema previdenciário tenha condições financeiras de manter
seus segurados e seus beneficiários, criando mecanismos para favorecer e
penalizar os empregadores de acordo com suas condutas e riscos em suas
atividades. A lei previdenciária prevê diferentes alíquotas de pagamento de
acordo com a atividade da empresa. Ao considerar tal fator, foram criados o
NTEP e o FAP.
A alíquota de contribuição de um, dois ou três por cento, destinada ao
financiamento do benefício de aposentadoria especial ou daqueles concedidos
em razão do grau de incidência de incapacidade laborativa decorrente dos riscos
ambientais do trabalho, poderá ser reduzida, em até cinquenta por cento, ou
aumentada, em até cem por cento, conforme dispuser o regulamento, em razão
do desempenho da empresa em relação à respectiva atividade econômica,
apurado em conformidade com os resultados obtidos a partir dos índices de
frequência, gravidade e custo, calculados segundo metodologia aprovada pelo
Conselho Nacional de Previdência Social.
Essa medida foi regulada pelo Ministério da Previdência Social (MPS),
Resolução 1.236, de 2004, que introduziu o FAP que norteará os futuros
enquadramentos das empresas e posteriormente pela Resolução 1.269/2006,
com alguns trechos transcritos a seguir: O Plenário do Conselho Nacional de
Previdência Social (CNPS), em sua 118ª Reunião Ordinária, realizada no dia 15
de fevereiro de 2005, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela Lei n.º
8.213, de 24 de julho de 1991; Considerando a necessidade de se conferir
estímulo ao desenvolvimento econômico via redução de custos e fomento ao
trabalho saudável; Considerando o resultado dos estudos desenvolvidos pelo
Ministério da Previdência Social, por intermédio da Secretaria de Previdência
Social desde a edição da Resolução n.º 1.236, de 28 de abril de 2004, que trata
da metodologia para a flexibilização das alíquotas de contribuição destinadas ao
financiamento do benefício de aposentadoria especial e daqueles concedidos
em razão do grau de incidência de incapacidade laborativa decorrente dos riscos
ambientais do trabalho;
O direito do Trabalho no Brasil foi fortemente influenciado pela evolução
e tendências na Europa, pelos esforços de vários países para codificar as leis
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para a proteção dos trabalhadores e, principalmente, por compromissos do Brasil
com a Organização Internacional do Trabalho. Essas influências, ao lado de
fatores internos significativos, incluindo a crescente industrialização e as
políticas trabalhistas do governo brasileiro, foram fundamentais para a
formulação de um corpo de leis trabalhistas nacionais.
As leis trabalhistas brasileiras consolidadas (Consolidação das Leis do
Trabalho - CLT) entraram em vigor em 1943, como consequência dos esforços
de juristas para harmonizar as leis existentes e desenvolver um quadro
institucional. Assim, a CLT, que contém mais de 900 artigos, prevê normas
jurídicas que regulam as relações de trabalho no Brasil.
12 CELERIDADE
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13 CAUTELARES
Foi incluído no Regimento Interno artigo que trata das medidas cautelares
para suspensão de atos administrativos em caso de ameaça de grave lesão ao
erário ou indícios de favorecimento pessoal ou de terceiros. Em situações dessa
natureza, o relator determinará, por meio de decisão singular, a sustação do ato
até que haja decisão que o revogue ou deliberação do Pleno do Tribunal.
Fonte: www.slideplayer.com.br/
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grupo constituído para atender à iniciativa do Planejamento Estratégico, incluída
no Plano de Ações do TCE/SC, conforme disposto na Portaria nº 0184/2015.
Fonte: www.areal.rj.gov.br/
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eram extremamente necessárias. Em janeiro de 1942 o presidente Getúlio
Vargas e o ministro do trabalho Alexandre Marcondes Filho trocaram as
primeiras ideias sobre a necessidade de fazer uma consolidação das leis do
trabalho. A ideia primária foi de criar a "Consolidação das Leis do Trabalho e da
Previdência Social". Seu objetivo principal é a regulamentação das relações
individuais e coletivas do trabalho, nela previstas. Foi assinada em pleno
Estádio (Club de Regatas Vasco da Gama), e foi motivo para a comemoração
da assinatura da CLT.
Foram convidados para fazer parte da empreitada os juristas José de
Segadas Viana, Oscar Saraiva, Monteiro, Dorval e Arnaldo Lopes Süssekind.
Na primeira reunião ficou definido que a comissão seria dividida em Trabalho e
Previdência e que seriam criadas duas consolidações diferentes. As fontes
materiais da CLT foram, em primeiro lugar, as conclusões do 1° Congresso
Brasileiro de Direito Social, realizado em maio de 1941, em São Paulo, para
festejar o cinquentenário da Encíclica Rerum Novarum, organizado pelo
professor Antônio Ferreira Cesarino Júnior e pelo advogado e professor Rui de
Azevedo Sodré. A segunda fonte foram as convenções internacionais do
trabalho. A terceira foi a própria Encíclica Rerum Novarum e, finalmente, os
pareceres dos consultores jurídicos Oliveira Viana e Oscar Saraiva, aprovados
pelo ministro do Trabalho.
Em novembro de 1942, foi apresentado o anteprojeto da CLT, publicado
posteriormente no Diário Oficial para receber sugestões. Após estudar o projeto,
Getúlio Vargas deu aos coautores e nomeando os mesmos para examinar as
sugestões e redigir o projeto final, finalmente assinado em 1º de maio de 1943,
mas que não substituiu o publicado no DOU de 9 de agosto do mesmo ano.
A lei prevê atribuições inerentes à profissão de Técnico em Segurança do
Trabalho que devem ser conhecidas, estudadas e colocadas em prática, pois o
cumprimento adequado destas garantirá a integridade, a saúde e a vida de
muitas pessoas. O Técnico em Segurança do Trabalho tem uma forte missão:
trabalhar na prevenção de acidentes; identificar riscos; alertar empregados,
empregadores e prestadores de serviço sobre possíveis perigos; promover a
saúde e a defesa do meio ambiente, executando as normas ligadas à segurança
e planejando formas de diminuir os riscos já existentes.
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Na responsabilidade trabalhista, aplicam-se os conceitos da
responsabilidade civil vistos anteriormente. A seguir, alguns casos ligados à
prática do Técnico em Segurança do Trabalho: Segundo Melo (2011), no Direito
brasileiro, a regra geral é a responsabilidade subjetiva na qual se considera a
culpa do agente para que o mesmo seja responsabilizado. Essa regra, porém,
admite exceções, como em alguns casos de acidentes de trabalho nos quais
prevalece a responsabilidade objetiva. Na responsabilidade objetiva,
relembrando o estudo anterior, estão presentes todos os requisitos da
responsabilidade subjetivam, menos a culpa, ou seja, não se questiona a culpa
de quem pratica, pois, a responsabilidade acontece independente da forma
como agiu o autor. No caso dos acidentes de trabalho - devido ao aumento dos
infortúnios do trabalho e também para obrigar os agentes a tomarem todas as
medidas possíveis para a prevenção de acidentes -, é admitida a
responsabilidade objetiva que obriga aquele que, em razão da atividade, cria um
perigo a reparar o dano independente de culpa. Essa regra admite exceção:
quando o responsável prova que adotou todas as medidas idôneas a fim de
evitar o acidente. Aquele que prática uma ação ou omissão e causa danos a
outrem além de responder na esfera civil e/ou trabalhista ainda pode sofrer
sanções penais.
No direito brasileiro, existe o direito penal cuja definição transcreve-se a
seguir:
O direito penal como o conjunto de normas que ligam ao crime, como fato,
a pena como consequência e disciplinam também as relações jurídicas daí
derivadas, para estabelecer a aplicabilidade das medidas de segurança e tutela
do direito de liberdade em face do poder de punir do Estado (JESUS, 1995, p.5).
Pelo conceito extraímos que cabe ao Estado a proteção das pessoas, do
patrimônio, do meio, dentre outros, prevendo crimes para aqueles que agem em
desacordo com o ordenamento jurídico e prevendo penas a serem cumpridas e-
Tec Brasil 86 Normalização e Legislação Aplicada pelos réus após o devido
processo legal. Com isso, o Estado regula as relações sociais utilizando-se do
seu poder de punir.
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Conhecimentos
Ao afetar o custo de produção, os acidentes e doenças do trabalho forçam
as empresas a elevar o preço dos bens e serviços que produzem o que pode
gerar inflação ou sabotar a sua capacidade de competir - o que compromete a
sua saúde econômica, a receita tributária e o desempenho da economia como
um todo.
Na composição dos custos dos acidentes há duas categorias básicas: os
custos segurados (despesas com seguro acidentes) e os não segurados (outras
despesas).
Durante muito tempo, considerou-se que a relação entre os custos
segurados e os não segurados era de 1:4. Considerando-se que a Previdência
Social do Brasil arrecada e gasta anualmente cerca de R$ 2,5 bilhões no campo
dos acidentes do trabalho, as empresas brasileiras estariam arcando com um
custo adicional de R$ 10 bilhões o que, nos leva a concluir que a precariedade
da prevenção dos riscos do trabalho custa a elas, R$ 12,5 bilhões por ano.
Os acidentes têm custos para outros membros e entidades da sociedade,
a saber:
1. Devem ser considerados aqui os danos aos trabalhadores e às suas
famílias na forma de redução de renda, interrupção do emprego de familiares,
gastos com acomodação no domicílio e, o mais importante, a dor e o estigma do
acidentado ou doente. Os trabalhadores e os familiares "bancam" uma grande
parte dos custos dos acidentes, estimando-se que isso eleva a relação acima
para 1:5, fazendo subir o custo para R$ 15 bilhões por ano.
2. Além disso, os acidentes e doenças profissionais geram custos para o
Estado não só em termos de pagamento de benefícios a doentes e acidentados,
mas também em termos do pagamento das despesas de recuperação da saúde
e reintegração das pessoas no mercado de trabalho e na sociedade em geral,
inclusive os do mercado informal (60% dos brasileiros). Estima-se que isso
acarrete um adicional de custo de R$ 5 bilhões Chega-se à triste conclusão de
que os acidentes do trabalho no Brasil geram uma despesa fenomenal que
chega à casa dos R$ 20 bilhões por ano!
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Mesmo assim, esses números são subestimados. Calcula-se que 80%
dos acidentes e doenças profissionais no mercado de trabalho formal,
especialmente, os de menor gravidade, não são notificados.
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14 BIBLIOGRAFIA
http://www.ebah.com.br/content/ABAAABgSsAF/apostila-legislacao-seguranca-
trabalho?part=4
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