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Desafio

Unidade 1

Padrão de resposta esperado

O Sr. José da Lua seria, sim, condenado por manter empregados em condições análogas
às de escravo e desrespeito à legislação trabalhista, tais como: ausência da
assinatura da carteira de trabalho, ausência de transporte para o local de
trabalho, desrespeito entre jornadas etc. Entre outros artigos que justificam a
condenação, podem ser citados a:- Convenção 29 da OIT, Art. 2º. Para os fins da
presente convenção, a expressão trabalho forçado ou obrigatório designará todo
trabalho ou serviço exigido de um indivíduo sob ameaça de qualquer penalidade e
para o qual ele não se ofereceu de espontânea vontade.-Convenção 95 da OIT, Art.
9º: Fica proibido qualquer desconto dos salários cuja finalidade seja assegurar
pagamento direto ou indireto do trabalhador ao empregador, a representante deste ou
a qualquer intermediário (tal como um agente encarregado de recrutar a mão-de-
obra), com o fim de obter ou conservar um emprego.- Constituição Federal de 1988,
Art. 1º: A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos
Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de
Direito e tem como fundamentos:• IV - os valores sociais do trabalho e da livre
iniciativa;- Constituição Federal de 1988, Art. 5º Todos são iguais perante a lei,
sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos
estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à
igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:•III - ninguém será
submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante;•X - são invioláveis a
intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a
indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;•XIII - é livre
o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações
profissionais que a lei estabelecer;•LXVII - não haverá prisão civil por dívida,
salvo a do responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação
alimentícia e a do depositário infiel.

Unidade 2

Padrão de resposta esperado

Primeiramente, realizaria o acolhimento das gestantes e proporia a realização de um


grupo para que o atendimento fosse feito coletivamente, e, caso houvesse demandas
individuais, agendaria o atendimento. Explicaria que o atendimento em grupo visa a
construção coletiva do conhecimento, além de viabilizar o repasse das informações.
Explicaria que como trabalhadoras gestantes da empresa, estão seguradas pelo INSS.
É importante falar sobre as mudanças com relação à jornada de trabalho, ao período
de férias, ao trabalho intermitente, à jornada 12x36 e à contribuição sindical,
esclarecendo as principais mudanças.
Como estão na condição de gestante, a nova legislação prevê que estas não podem
realizar as suas atividades em locais insalubres, portanto, deveriam ser afastadas
do seu local de trabalho e ir para outro local, sendo excluído de seu pagamento o
adicional de insalubridade. Caso o grau de insalubridade do local de trabalho seja
mínimo, esta deve apresentar um atestado médico autorizando a realização das
atividades.

Unidade 4

Padrão de resposta esperado

Deise é contratada sob o regime de trabalho intermitente. O empregado intermitente


é aquele que exerce suas atividades em tempo determinado, com alternância entre
períodos de exercício de atividade laboral e períodos de inatividade. Sendo assim,
Sérgio poderá indicar Deise para trabalhar com seu amigo empresário e ainda mantê-
la como empregada, desde que os horários de trabalho de Deise em cada uma das
empresas não conflitem. É de se ressaltar também que Deise poderá ser contratada
pelo amigo de Sérgio sob o regime de trabalho intermitente, ou não

Unidade 5

Padrão de resposta esperado

Verifica-se que a médica se enquadra na categoria de contribuinte individual, ou,


em outras palavras, trabalhadora autônoma. Depreende-se do relatado que a médica
Maria da Lua não se enquadra como empregado, haja vista não estarem presentes todos
os elementos contidos no artigo 3º da CLT, que define o empregado, quais sejam:
pessoalidade, habitualidade, onerosidade e a subordinação jurídica.
Ora, não consta a subordinação jurídica. A própria médica, em seu depoimento
pessoal, disse que não cumpria horário e nem recebia ordens de ninguém da Clínica
Estética do Sol Ltda. De tal modo, se a médica não recebia qualquer ordem da
empresa, ela não tinha seu horário controlado, não sofria qualquer ingerência de
como atendia seus clientes (pacientes) ou realizava qualquer outro procedimento.
Sendo assim, não há o que dizer no que se refere à assinatura da CTPS e
reconhecimento de relação de emprego.
Concomitantemente, vale os ensinamentos da desembargadora Liana Chaib "se o
trabalhador não é subordinado será considerado trabalhador autônomo. O trabalhador
autônomo não é empregado exatamente por não ser subordinado a ninguém...". Assim
sendo, a improcedência dos pedidos da reclamação trabalhista é medida de justiça.
Nego provimento ao recurso. (Fonte:
http://www.pndt.com.br/noticias/ver/2013/09/19/medica-sem-horario-fixo-para-
atendimento-nao-tem-vinculo-empregaticio-reconhecido. Texto adaptado).

Unidade 6

Padrão de resposta esperado

Para que Luciana desempenhe suas funções na residência do casal, é preciso que seja
desligada da empresa e então contratada por eles, como empregada doméstica. O
empregador doméstico é a pessoa física ou a família que não possui finalidade
lucrativa e admite o empregado para prestar serviços contínuos, na sua residência.
Caso Luciana seja apenas redirecionada da empresa para a residência do casal,
mantendo o vínculo empregatício com a empresa, haverá fraude na relação de trabalho
e prejuízo aos direitos de Luciana como empregada doméstica.

Unidade 7

Padrão de resposta esperado


Entre Alex e a empresa XYZ Construção Civil existe sim uma relação de emprego.
Mesmo trabalhando por home office, já aduz o art. 6.º da CLT que não se distingue
entre o trabalho realizado no estabelecimento do empregador, o executado no
domicílio do empregado e o realizado à distância, desde que estejam caracterizados
os pressupostos da relação de emprego.
No presente caso, estão todos os requisitos necessários para configurar uma relação
de emprego, a saber:- a subordinação, pois o chefe passa tarefas diariamente e Alex
deve dar um retorno dessas atividades ao final do dia;- a habitualidade, pois,
mesmo realizando o trabalho home office, existe o trabalho do empregado diante de
seu empregador;- a onerosidade, pois ele recebe um salário mensal;- a pessoalidade,
pois é Alex quem realiza o trabalho e não outra pessoa;- a pessoa física, pois o
empregado é uma pessoa natural.

Unidade 8
Padrão de resposta esperado

1. Em conformidade com o disposto no Artigo 617, §1º, da Consolidação das Leis do


Trabalho (CLT), caso o sindicato não se manifeste ao final do prazo de 8 dias,
podem os interessados darem conhecimento do fato à Federação a que estiver
vinculado o sindicato e na ausência da Federação à correspondente Confederação para
que no prazo de 8 oito dias avoque o comando dos entendimentos para celebração do
acordo.
2. Sim, os empregados poderão continuar diretamente na negociação do acordo
coletivo até o final se o sindicato ou a Federação na ausência desta confederação
não se manifestar desincumbindo do encargo no prazo estipulado. É o que determina a
parte final do §1º, do Artigo 617, da CLT que diz: “ expirado  o prazo de 8 (oito)
dias sem que o Sindicato tenha se desincumbido do encargo recebido, poderão os
interessados dar conhecimento do fato à Federação a que estiver vinculado o
sindicato e, em falta dessa, à correspondente confederação, para que, no mesmo
prazo, assuma a direção dos entendimentos. Esgotado esse prazo, poderão os
interessados prosseguir diretamente na negociação coletiva até final”.

Unidade 9

Padrão de resposta esperado

É possível afirmar que Caroline não terá sucesso no pedido de horas extras, em
eventual ação trabalhista, no que diz respeito ao intervalo interjornada.A sua
jornada era finalizada às 17h, sendo que retornava à jornada no outro dia às 8h, o
que integraliza 15h de intervalo entre duas jornadas. Conforme arts. 66 e 382 da
CLT, o mínimo legal são 11 horas. Dessa forma, o mínimo de intervalo interjornadas
era atendido.

Unidade 10

Padrão de resposta esperado

Espera-se que o aluno atente para os seguintes fatos: • A jornada dos turnos
ininterruptos de revezamento é de 48 horas semanais, o que excede o limite
Constitucional, de 44 horas semanais. • Os turnos ininterruptos de oito horas não
foram aprovados por normas coletivas do trabalho. Não vale a concordância dos
diretores do sindicato, pois a lei prevê: “negociação coletiva”. • O revezamento
dos turnos importa em descumprimento do artigo 66 da CLT, tendo em vista que da
semana que o trabalhador terminar o turno noturno para a semana seguinte, quando
inicia o turno da manhã, não há um período de 11 horas do intervalo interjornada. •
No que diz respeito à diminuição do horário de repouso e alimentação, o artigo 71,
§ 3º, da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), prevê que o horário poderá ser
reduzido por ato do Ministro do Trabalho, quando se constatar, ouvida a Secretaria
de Segurança e Medicina do Trabalho (SSST), que o estabelecimento atende todas as
exigências atinentes à organização do refeitório e quando os empregados não tiverem
sob o regime de trabalho prorrogado a horas suplementares.

Unidade 11

Padrão de resposta esperado

Medidas a serem tomadas: • Demissão da funcionária. • Comunicação ao Ministério do


Trabalho onde foi fornecida a CTPS à Marilua.
Justificativa: Art. 49, da CLT: Para os efeitos da emissão, substituição ou
anotação de Carteiras de Trabalho e Previdência Social, considerar-se-á crime de
falsidade, com as penalidades previstas no art. 299 do Código Penal: II - Afirmar
falsamente a sua própria identidade, filiação, lugar de nascimento, residência,
profissão ou estado civil e beneficiários, ou atestar os de outra pessoa. III -
Servir-se de documentos, por qualquer forma falsificados.
Art. 50, da CLT: Comprovando-se falsidade, quer nas declarações para emissão de
Carteira de Trabalho e Previdência Social, quer nas respectivas anotações, o fato
será levado ao conhecimento da autoridade que houver emitido a carteira, para fins
de direito.

Unidade 12

Padrão de resposta esperado

Na hipótese apresentada, está correto o argumento do empregado, ou seja, de


Ricardo, pois, conforme alteração da CLT, o § 2º do art. 134 foi revogado. Este
dizia que aos menores de 18 anos e aos maiores de 50 anos de idade, as férias
seriam sempre concedidas de uma só vez.
Com a alteração da CLT, por meio da Lei nº 13.467/2017, esse parágrafo deixou de
existir e entende-se que aos menores de 18 anos e aos maiores de 50 anos serão
concedidas férias em até três períodos, como ocorre com os demais empregados.

Unidade 13

Padrão de resposta esperado

Cyléiha assinou dois contratos por obra certa. Também podendo ser chamados como por
prazo determinado em conformidade com o disposto no §1º, do Artigo 443, da
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que dispõe: “considera-se como prazo
determinado o contrato de trabalho cuja vigência dependa de termo prefixado ou da
execução de serviços especificados ou ainda da realização de certo acontecimento
suscetível de previsão aproximada”. No caso em tela foi celebrado contrato para
realização de duas obras distintas, se enquadrando na exceção do Artigo 452 da CLT,
segundo o qual: “considera-se por prazo indeterminado todo contrato que suceder,
dentro de 6 (seis) meses, a outro contrato por prazo determinado, salvo se a
expiração deste dependeu da execução de serviços especializados ou da realização de
certos acontecimentos”. Assim, a cliente não faz jus à multa do FGTS, haja vista o
contrato ter sido cumprido com o término da obra e no prazo estabelecido para
vigência. Lado outro, a cliente também não faz jus à indenização, uma vez que o
contrato terminou antes de doze meses. Portanto, a cliente não tem nada a reclamar,
uma vez que se trata de contrato por prazo determinado e os outros direitos da
cliente foram pagos corretamente pela Empresa Areias Brancas S/A.

Unidade 14

Padrão de resposta esperado

Caso Renato ingresse na Justiça pleiteando a gratificação recebida, o seu pedido


não será procedente. Se Renato percebeu gratificação pelo exercício do cargo de
confiança, não será constituída redução de salário ou cessação do pagamento da
gratificação, tendo em vista que o empregado deixou de exercer cargo de confiança,
mesmo que depois de muitos anos. O fato gerador do pagamento da gratificação é o
exercício do cargo de confiança. Deixando a pessoa de exercer o cargo de confiança,
perde o direito à gratificação. O parágrafo único do art. 468 da CLT dispõe que
“não se considera alteração unilateral a determinação do empregador para que o
respectivo empregado reverta ao cargo efetivo, anteriormente ocupado, deixando o
exercício de função de confiança”.
Somente teria direito a incorporar essa gratificação se a função de confiança fosse
exercida pelo período de 10 anos ou mais. É o que estabelece o inciso I da Súmula
nº 372 do TST: “percebida a gratificação de função por dez ou mais anos pelo
empregado, se o empregador, sem justo motivo, revertê-lo a seu cargo efetivo, não
poderá retirar-lhe a gratificação tendo em vista o princípio da estabilidade
financeira”.

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