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Classificação
a) Segurados Obrigatórios
b) Segurados Facultativos
c) Dependentes
- Segurados Obrigatórios
É a pessoa física que trabalha para outras pessoas físicas ou famílias, no âmbito
residencial e de forma não eventual; ou como prevê a Lei n. 5.859/72, que rege
o trabalho doméstico, conceitua um serviço doméstico como sendo de natureza
contínua e de finalidade não lucrativa à pessoa ou família, no âmbito residencial
destas. Aqui se incluem a empregada doméstica, o jardineiro, o segurança da
família, o caseiro da chácara, a babá, cozinheira, arrumadeira, etc.
Contribuintes Individuais
São todas as pessoas físicas que são conhecidas como autônomos ou pequenos
empresários que trabalham em qualquer atividade na zona rural ou urbana
(inclusive o associado à cooperativa que presta serviços à terceiro), podem ou
não ser proprietárias do negócio (admite-se até atividade sem fins lucrativos); o
trabalho pode ser permanente ou não e ainda admite-se o emprego de
colaboradores, prepostos ou empregados na empreitada. Exemplos: os
profissionais liberais ou com firma individual (advogados, médicos, dentistas,
engenheiros, arquitetos) e pequenos profissionais do comércio ou da prestação
de serviços (vendedores ambulantes, feirantes, pedreiros, marceneiros,
motoristas de táxi ou transporte coletivo, diarista nas casas de família). Na zona
rural, temos os pequenos agricultores, criadores de animais, pescadores e
garimpeiros; pessoas físicas, proprietárias ou não, que exploram atividade
agropecuária ou de extração mineral, ou até pesqueira, com auxílio de
empregados ou prepostos.
- Membros de pessoas jurídicas
- Trabalhador no exterior
- Religiosos
Aqui temos uma exceção à regra geral de que os segurados obrigatórios devem
exercer atividade remunerada. São as pessoas religiosas (ministro de confissão
religiosa e o membro de vida consagrada, congregação ou de ordem religiosa),
desde que seja mantida pela entidade a qual pertençam, salvo se
obrigatoriamente filiados à Previdência Social, em razão de outra atividade ou a
outro regime previdenciário, militar ou civil. São os padres, freis, sacerdotes,
pastores, mães-de-santo, autoridades de religiões africanas etc. Normalmente
não se reconhece na Justiça do Trabalho a relação de emprego entre estes
religiosos e a instituição, mas para fins previdenciários, desde que sejam
mantidos pela entidade, são segurados obrigatórios da previdência social na
classe dos contribuintes obrigatórios.
- Trabalhador cooperado e Microempreendedor Individual – MEI
Sobre o trabalhador cooperado, a base do regime está nas Leis ns. 5764/71,
12690/12; em na CLT, art. 442.
Pelo parágrafo único do art. 442 da CLT, não existem vínculos empregatícios
entre os associados da cooperativa e a tomadora de serviços. Evidentemente
pelo princípio da verdade real, cabe ao juiz do trabalho e ao fiscal do trabalho
declarar nulidade do contrato nos termos do art. 9° da CLT e afastar a
cooperativa ilícita.