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Cálculos do RGPS

Cada regime previdenciário tem suas particularidades, as quais sempre devem ser observadas, com muita
atenção.

O RGPS possui suas regras de cálculos previstas nos instrumentos legislativos – EC 103, 8213, Decreto
3048, IN 77.

Quais são os elementos?

PBC

TC

SC

SB

Coeficiente

RMI

Conhecendo documentos

● CNIS

● CTPS

● Carnê

Situações antecessoras

● Dias, meses e anos multiplica

--------- multiplica

---------------- divide

COVERSAO DE MESES, DIAS E ANOS- sistema de pontos

Ex.:

Aposentadoria do homem:97 pontos = TC+ idade

Francisco no dia que foi no meu escritório tem 58 anos, 10 meses e 15 dias e tempo de contribuição 35
anos,6 meses e 3 dias.

Todos os dados fracionados - meses e anos - devem ser transformados em anos

Transformar meses e dias para anos:


 idade:58 anos, 10 meses e 15 dias
 tempo de contribuição: 35 anos,6 meses e 3 dias.

Dia--- mes= total de dias/30

meses--- ano = total meses/12

anos em dia- total de anos x 365

anos em meses- total de anos x 12

<------------- divide

Idade 58 a, 10 m,15d

Para transformar dia em mês ( total dias/30): 15 d/30=0,5

Soma total de meses com o resultado da divisão: 10 m + 0,5

10,5= 10 meses inteiros e 50% de 1 mês

Transformar meses em anos (total de meses/12):10,5/12=0,87

Soma o 0,87 +58= 58,87

_______________________

<------------- divide

TC: 35a,6m,3d

Para transformar dia em mês ( total dias/30): 3 d/30=0,1

Soma total de meses com o resultado da divisão: 6 m + 0,1

6,1= 6 meses inteiros e 1% de 1 mês

Transformar meses em anos (total de meses/12):0,50/12=

Soma o 0,50 +35= 35,50

Agora para saber se o meu cliente pode ou nao se aposentar pela regra de pontos soma os TCs= 58,87 +
35,50=94,37 pontos

Como estava pedindo 97 pontos, nao conseguiu

Natureza de tempo:

esses 94,37 pontos, deve ser observado a natureza de tempo , se é comum ou especial.

Se mistura periodo normal com especial , tem que transormar tudo em normal.
Ex.2:

Metalúrgico
1. 20 anos de tempo especial
2. 8 anos de tempo comum

Conversão na lei 1,40

1,40= 40%

28 anos, a principio, nao aposenta. Mas veja, teve 20 anos de atividade especial, peça ao cliente o PPPs.

20 anos de tempo especial X 1,40(40%)=

40% de anos x 20= 28 anos de tempo especial

Soma agora o tempo especial com o tempo comum, logo, 28 + 8= 36 anos para nao se aposentar

Aqui no exemplo, os números são inteiros, mas na pratica não será assim, vira em dias, meses e anos.
1. Se vc for transformar tempo especial em comum , precisa transformar tudo em dias
2. Aplica a conversão, depois transforma em dias

Ex.: 3

USO E EXEMLO Usamos este tipo de conversão para os casos do FP, avaliação dos pontos nos casos da
aposentadoria do art. 29-C da 8213, bem como nos casos da Emenda 103, que demandam pontos.

Exemplo: como saber se uma pessoa atingiu os 97 pontos, para poder usar a regra do art 15 da EC 103,
tendo 35 anos, 6 meses e 7 dias trabalhados, com a idade de 61 anos, 3 meses e 18 dias?

Para se realizar a contagem entre datas de um contrato de trabalho, precisamos converter em total de dias.

Por exemplo: João trabalhou como metalúrgico de 11/08/70 a 15/03/76.

Assim, devemos proceder a seguinte equação:

 11/08/70 a 10/08/71= 365


 dias 11/08/71 a 10/08/72= 365
 dias 11/08/72 a 10/03/73 = 210 dias
 11/03/73 a 15/03/73 = 4 dias
 Total = 944 dias

No entanto, do dia-a-dia, podemos nos deparar com anos e meses fracionados, ou seja, nos depararmos
com frações de 8,40 anos, ou 3,80 meses.

Vejamos cada um dos casos.


CONVERTENDO FRAÇÕES DE ANOS

Ex: Contrato de trabalho de 01/04/89 a 31/03/93 = 4 anos.

No entanto, este tempo de labor é tido por especial, na nocividade mínima, onde aplicaremos o fator 1,40.

Ficará da seguinte forma = 4 anos+ 40% = 5,6 anos

Esse resultado não quer dizer que o serão 5 anos e 6 meses, mas sim 5 anos e mais 60% de um ano.

Logo, para se resolver utilizamos a multiplicação da fração de ano pelo número 12:

60% ou 0,6 x 12 = 7,2 somente o número 7 é inteiro, haja vista que após a vírgula continua a ser fração de
mês.

Para se equacionar este impasse, a regra é a mesma, porém o que se faz é multiplicar a fração de mês por
30:

20% ou 0,2 x 30 = 6 dias

Portanto, o contrato de trabalho executado entre 01/04/89 a 31/03/93, sob influência de agentes nocivos
(mínimo), somariam não somente os 04 anos, mas sim, 05 anos, 07 meses e 06 dias.

Exercício prático:

Converter o período de 12,85 com as regras abordadas.

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Código dos benefícios

Imprimir 8-11

I – Segurados Obrigatórios II – Segurados Facultativos III – Menoridade para fins


previdenciários

A determinação de ser Segurado Não exerce atividade que 16 anos


advém de lei; determine filiação

Atividade remunerada: Não tem regime próprio 14 anos na condição de aprendiz

urbana ou rural; Contribui voluntariamente para a OBS: TNU reconhece trabalho


previdência social para idade anterior a 12 anos –
PEDLEF 0001593-
25.2008.403.631 8
de forma eventual ou efetiva;

com ou sem vínculo


empregatício.

Imprimir 13

PARCELAS INTEGRANTES E NÃO-INTEGRANTES DO SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO

Segundo Hugo Goes, integram o salários-de-contribuição todas as parcelas de natureza remuneratória, ou


seja, aquelas pagas em retribuição aos serviços prestados pelo trabalho. As parcelas relativas à
indenização e ao ressarcimento, em geral, não estão incluídas nos conceitos de salários-de-contribuição e
de remuneração.

• INTEGRANTES (em regra a Lei 8.212/91 e o Decreto 3.048/99 apenas narram as parcelas não
integrantes, assim por eliminação todas as parcelas que não encontram-se no rol das não integrantes,
fazem parte do rol das integrantes) abaixo citamos algumas delas:

• I - remuneração adicional de férias;

• II- gratificação natalina - décimo terceiro salário: exceto para o cálculo do salário-de-benefício, sendo
devida a contribuição quando do pagamento ou crédito da última parcela ou na rescisão do contrato de
trabalho – Súmula 688 do STF: É legítima a incidência da contribuição previdenciária sobre o 13º sálario;

• III- o valor das diárias para viagens, QUANDO excedente a 50 % da remuneração mensal do
empregado, integra o salário-de-contribuição pelo seu valor total;

• IV – salário maternidade- único benefício previdenciário que tem sua base integrante ao SC – art. 28 da
Lei 8.212/91;

• V- Aviso prévio trabalhado e indenizado (a partir de 2009), salário in natura (utilidades) nos moldes do
artigo 468 da CLT e remuneração do aposentado que retorna ao emprego;

• VI - os adicionais de qualquer espécie tais como: adicional noturno, horas extras, adicional
insalubridade, periculosidade, penosidade, de transferência, de tempo de serviço dentre outros.

• Nota: Todas estas parcelas integram o Salário de Contribuição, devido a sua natureza remuneratória.

NÃO – INTEGRANTES ( Não integram o SC as parcelas tipificadas no artigo 28 § 9º da Lei 8.212/91 e


artigo 214 do Dec. 3.048/99), abaixo citamos as principais:

• I - os benefícios da previdência social, nos termos e limites legais, ressalvado o disposto no § 2º;

• II - a ajuda de custo e o adicional mensal recebidos pelo aeronauta, nos termos da Lei nº 5.929, de 30 de
outubro de 1973;

• III - a parcela in natura recebida de acordo com programa de alimentação aprovado pelo Ministério do
Trabalho e Emprego, nos termos da Lei nº 6.321, de 14 de abril de 1976;
• IV - as importâncias recebidas a título de férias indenizadas e respectivo adicional constitucional,
inclusive o valor correspondente à dobra da remuneração de férias de que trata o art. 137 da Consolidação
das Leis do Trabalho;

• V - as importâncias recebidas a título de:

• a) indenização compensatória de quarenta por cento do montante depositado no Fundo de Garantia do


Tempo de Serviço, como proteção à relação de emprego contra despedida arbitrária ou sem justa causa,
conforme disposto no inciso I do art. 10 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias;

• b) indenização por tempo de serviço, anterior a 5 de outubro de 1988, do empregado não optante pelo
Fundo de Garantia do Tempo de Serviço;

• c) indenização por despedida sem justa causa do empregado nos contratos por prazo determinado,
conforme estabelecido no art. 479 da Consolidação das Leis do Trabalho;

1 • d) indenização do tempo de serviço do safrista, quando da expiração normal do contrato, conforme


disposto no art. 14 da Lei n° 5.889, de 8 de junho de 1973;

• e) incentivo à demissão;

• f) aviso prévio indenizado; (Revogado pelo Decreto nº 6.727, de 2009)

• g) indenização por dispensa sem justa causa no período de trinta dias que antecede a correção salarial a
que se refere o art. 9º da Lei nº 7.238, de 29 de outubro de 1984;

• h) indenizações previstas nos arts. 496 e 497 da Consolidação das Leis do Trabalho;

• i) abono de férias na forma dos arts. 143 e 144 da Consolidação das Leis do Trabalho;

• j) ganhos eventuais e abonos expressamente desvinculados do salário;

• j) ganhos eventuais e abonos expressamente desvinculados do salário por força de lei; (Redação dada
pelo Decreto nº 3.265, de 1999)

• l) licença-prêmio indenizada; e

• m) outras indenizações, desde que expressamente previstas em lei;

• VI - a parcela recebida a título de vale-transporte, na forma da legislação própria;

• VII - a ajuda de custo, em parcela única, recebida exclusivamente em decorrência de mudança de local
de trabalho do empregado, na forma do art. 470 da Consolidação das Leis do Trabalho; •

• VIII - as diárias para viagens, desde que não excedam a cinqüenta por cento da remuneração mensal do
empregado;

• IX - a importância recebida a título de bolsa de complementação educacional de estagiário, quando paga


nos termos da Lei nº 6.494, de 1977;
• X - a participação do empregado nos lucros ou resultados da empresa, quando paga ou creditada de
acordo com lei específica;

• XI - o abono do Programa de Integração Social/Programa de Assistência ao Servidor Público;

• XII - os valores correspondentes a transporte, alimentação e habitação fornecidos pela empresa ao


empregado contratado para trabalhar em localidade distante da de sua residência, em canteiro de obras ou
local que, por força da atividade, exija deslocamento e estada, observadas as normas de proteção
estabelecidas pelo Ministério do Trabalho e Emprego;

• XIII - a importância paga ao empregado a título de complementação ao valor do auxílio-doença desde


que este direito seja extensivo à totalidade dos empregados da empresa;

• XIV - as parcelas destinadas à assistência ao trabalhador da agroindústria canavieira de que trata o art.
36 da Lei nº 4.870, de 1º de dezembro de 1965;

• XV - o valor das contribuições efetivamente pago pela pessoa jurídica relativo a programa de
previdência complementar privada, aberta ou fechada, desde que disponível à totalidade de seus
empregados e dirigentes, observados, no que couber, os arts. 9º e 468 da Consolidação das Leis do
Trabalho;

• XVI - o valor relativo à assistência prestada por serviço médico ou odontológico, próprio da empresa ou
com ela conveniado, inclusive o reembolso de despesas com medicamentos, óculos, aparelhos
ortopédicos, despesas médicohospitalares e outras similares, desde que a cobertura abranja a totalidade
dos empregados e dirigentes da empresa;

• XVII - o valor correspondente a vestuários, equipamentos e outros acessórios fornecidos ao empregado


e utilizados no local do trabalho para prestação dos respectivos serviços;

XVIII - o ressarcimento de despesas pelo uso de veículo do empregado e o reembolso creche pago em
conformidade com a legislação trabalhista, observado o limite máximo de seis anos de idade da criança,
quando devidamente comprovadas as despesas realizadas;

• XVIII - o ressarcimento de despesas pelo uso de veículo do empregado, quando devidamente


comprovadas; (Redação dada pelo Decreto nº 3.265, de 1999)

• XIX - o valor relativo a plano educacional que vise à educação básica, nos termos do art. 21 da Lei nº
9.394, de 1996, e a cursos de capacitação e qualificação profissionais vinculados às atividades
desenvolvidas pela empresa, desde que não seja utilizado em substituição de parcela salarial e que todos
os empregados e dirigentes tenham acesso ao mesmo;

• XX - a importância recebida a título de bolsa de aprendizagem garantida ao adolescente até dezesseis


anos de idade, nos termos da legislação específica; (Revogado pelo Decreto nº 3.265, de 1999)

• XXI - os valores recebidos em decorrência da cessão de direitos autorais; e

• XXII - o valor da multa paga ao empregado em decorrência da mora no pagamento das parcelas
constantes do instrumento de rescisão do contrato de trabalho, conforme previsto no § 8º do art. 477 da
Consolidação das Leis do Trabalho.

• XXIII - o reembolso creche pago em conformidade com a legislação trabalhista, observado o limite
máximo de seis anos de idade da criança, quando devidamente comprovadas as despesas; (Incluído pelo
Decreto nº 3.265, de 1999)
• XXIV - o reembolso babá, limitado ao menor salário-de-contribuição mensal e condicionado à
comprovação do registro na Carteira de Trabalho e Previdência Social da empregada, do pagamento da
remuneração e do recolhimento da contribuição previdenciária, pago em conformidade com a legislação
trabalhista, observado o limite máximo de seis anos de idade da criança; e (Incluído pelo Decreto nº
3.265, de 1999)

• XXV - o valor das contribuições efetivamente pago pela pessoa jurídica relativo a prêmio de seguro de
vida em grupo, desde que previsto em acordo ou convenção coletiva de trabalho e disponível à totalidade
de seus empregados e dirigentes, observados, no que couber, os arts. 9 o e 468 da Consolidação das Leis
do Trabalho. (Incluído pelo Decreto nº 3.265, de 1999)

NOTA: As parcela não integrantes quando pagas ou creditadas de acordo com a Lei, integraram o SC
para todos os efeitos

CI

Janeiro/2021

?R$ quanto eu tive de contraprestação em janeiro de 2021?

Competências são meses= remuneratório= olha para o mês o que a pessoa fez- fez

veja o contracheque cada parcela e pergunte?

Vc é paga pelo trabalho ou para o trabalho?

PELO= contraprestação

PARA= pode ser indenização, vale alimentação, transporte

Além dos contratos, veja as convenções coletivas

SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO

• O limite mínimo do salário-de-contribuição corresponde ao piso salarial legal ou normativo da categoria


ou, INEXISTINDO ESTE, ao salário mínimo, tomado no seu valor mensal, diário ou horário;

• O limite máximo do salário-de-contribuição é aquele publicado mediante portaria do Ministério da


Previdência sempre quando ocorrer alteração no valor dos benefícios, atualmente a tabela de Contribuição
encontra-se da seguinte forma:
Série História dos Limites de SC

https://www.gov.br/inss/ptbr/saiba-mais/seus-direitos-edeveres/calculo-da-guia-daprevidencia-social-
gps/tabelade-contribuicao-mensal/tabelade-contribuicao

Atenção para o segurado empregado, a resonsabilidade pelo recolhimento não é dele, é da empresa,
conforme enunciado 2 do CRPS.

Veja o CNIS, senao apontar, o valor do benefício será baixissimo.

2020-2021= suspensao dos contratos de trabalho= nao houveram recolhimentos

ação de repetição de indebito- restituição- se tiver dentro dos 5 anos ou entao usar o art. 32 da LB ( a prof
falará disso + adiante)

valores remuneratórios= contraprestação= compoe calaculos

indenizatórios nao compoe calculos

cuidado para nao recolher demais

Ex.:

Medico trabalha em 3 lugares

 1º vinculo:10.000,00

 2 vinculo: 12.000, 00

 3 vinculo: 7.000,00

Ele nao deve recolher 20% de cada vinculo, ele escolhe o vinculo que se aproxima do teto, no caso, os 7
mil e recolher só desse 3º vinculo!

REGRAS!!!

Benefícios após 1999 - art. 29 da 8213

Art. 29. O salário-de-benefício consiste: I - para os benefícios de que tratam as alíneas b e c do


inciso I do art. 18, na média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição
correspondentes a oitenta por cento de todo o período contributivo, multiplicada pelo fator
previdenciário; II - para os benefícios de que tratam as alíneas a, d, e e h do inciso I do art. 18, na
média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a oitenta por cento
de todo o período contributivo.

Art. 29. O salário-de-benefício consiste: (Redação dada pela Lei nº 9.876, de 26.11.99)

I - para os benefícios de que tratam as alíneas b e c do inciso I do art. 18, na média aritmética simples dos
maiores salários-de-contribuição correspondentes a oitenta por cento de todo o período contributivo,
multiplicada pelo fator previdenciário;(Incluído pela Lei nº 9.876, de 26.11.99)

Art.18. O Regime Geral de Previdência Social compreende as seguintes


prestações, devidas inclusive em razão de eventos decorrentes de acidente do
trabalho, expressas em benefícios e serviços:

I - quanto ao segurado:

b) aposentadoria por idade;

c) aposentadoria por tempo de serviço;

c) aposentadoria por tempo de contribuição;(Redação dada pela Lei


Complementar nº 123, de 2006)

II - para os benefícios de que tratam as alíneas a, d, e e h do inciso I do art. 18, na média aritmética
simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a oitenta por cento de todo o período
contributivo. (Incluído pela Lei nº 9.876, de 26.11.99)

Art.. 18. O Regime Geral de Previdência Social compreende as seguintes prestações,


devidas inclusive em razão de eventos decorrentes de acidente do trabalho, expressas
em benefícios e serviços:

I - quanto ao segurado:

a) aposentadoria por invalidez;

d) aposentadoria especial;

e) auxílio-doença;
h) auxílio-acidente;

inicio do trabalho-------------------entrada /analise (2017)

No dia da entrada do requerimento ou no dia da consulta do advogado, veja qual é a lei

RM

I= SB x coeficiente

Na data da DER veja qual é a lei, os seus pressupostos

média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a oitenta por cento do
periodo basico de calculo (PBC)

PBC=fraçao de tempo= art. 3 da lei 9876/99 ( regramento aplicado a quase todas aposentadorias
concedidas)

Identifique o 1º dia de ingresso do RGPS

Art. 3o Para o segurado filiado à Previdência Social até o dia anterior à data de publicação desta Lei, que
vier a cumprir as condições exigidas para a concessão dos benefícios do Regime Geral de Previdência
Social, no cálculo do salário-de-benefício será considerada a média aritmética simples dos maiores
salários-de-contribuição, correspondentes a, no mínimo, oitenta por cento de todo o período contributivo
decorrido desde a competência julho de 1994, observado o disposto nos incisos I e II do caput do art. 29
da Lei no 8.213, de 1991, com a redação dada por esta Lei.

§ 1o Quando se tratar de segurado especial, no cálculo do salário-de-benefício serão considerados um


treze avos da média aritmética simples dos maiores valores sobre os quais incidiu a sua contribuição
anual, correspondentes a, no mínimo, oitenta por cento de todo o período contributivo decorrido desde a
competência julho de 1994, observado o disposto nos incisos I e II do § 6o do art. 29 da Lei no 8.213, de
1991, com a redação dada por esta Lei.
§ 2o No caso das aposentadorias de que tratam as alíneas b, c e d do inciso I do art. 18, o divisor
considerado no cálculo da média a que se refere o caput e o § 1o não poderá ser inferior a sessenta por
cento do período decorrido da competência julho de 1994 até a data de início do benefício, limitado a cem
por cento de todo o período contributivo.

o art. 29 da lei 8213/91 diz que é todo o periodo, mas o art. 3º da lei 9876 diz que é julho?

o art. 29 da lei 8213/91 diz que é todo o periodo, mas o art. 3º da lei 9876 diz que é julho?

ingresso no RGPS antes do ano 99

 B 42- Aposentadoria por Tempo de Contribuição.

 Concessao 2017

O calculo será de média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição, correspondentes a, no


mínimo, oitenta por cento de todo o período contributivo decorrido desde a competência julho de 1994-
art. 3 da lei 9876/99

ingresso no RGPS depois do ano 99

 B41-aposentadoria por idade

 Concessao: 2017

O calculo será de 100% da vida contributiva!- art. 29 da 8213/91

Ex.:

Irmãos gêmios - quem teve o melhor benefício?

Irmao A- ingreno no RGPS antes de 99

Irmao B- ingresso no RGPS depois de 99

Quando ambos atingiram 65 anos de idade, requereram aposentadoria. Quem teve o melhor benefício,
ganhou +, foi o irmão B, pois trabalhou continuo, sem benefícios- avaliar ocorrencias impactam na renda

APOSENTADORIA DE NEYMAR/IDADE/ESPECIAL

Cliente começou contribuir antes de 99

80% de todo o período contributivo decorrido desde a competência julho de 1994

Art. 3º, § 2o, ei 9876/99: No caso das aposentadorias por idade, aposentadoria por tempo de contribuição
e aposentadoria especial, o divisor considerado no cálculo da média a que se refere o caput e o § 1o não
poderá ser inferior a sessenta por cento do período decorrido da competência julho de 1994 até a
data de início do benefício, limitado a cem por cento de todo o período contributivo.

PBC- Período básico contributivo ( período todo no INSS, os anos). Ex.: 200

PC- Período contributivo ( total de meses, ou seja, meses contribuídos. Ex.: 80 contribuições
PBC: 200=> 60% de 200=120

PC: 80=>

 80% de 80= 64

 20% de 80=16 ( é o que falta para chegar a 100% e a 100)

----------------------

100% 100

revisao da vida toda: 64/120 ( 80%) ou 80/120 ( 100%)

Cuidado com as falhas contributivas: periodo que ficou sem recolher

BENEFÍCIOS QUE NÃO SERÃO CALCULADOS COM BASE NO SALÁRIO DE BENEFÍCIO

Salário família: o valor é o mesmo para todos aqueles que têm direito;

Salário maternidade: - remuneração integral no caso da empregada e avulsa;

- valor do último salário de contribuição para a doméstica;

- 1/12 do valor sobre o qual incidiu a última contribuição anual para a segurada especial;

 1/12 da média dos últimos salários de contribuição, apurados em período não superior a 15
meses, para a segurada contribuinte individual.
 Pensão por morte: o valor é calculado com base no valor da aposentadoria que o segurado
recebia ou daquela a que teria direito se tivesse aposentado por invalidez na data de seu
falecimento.
 Auxílio reclusão: o valor é de 100% da aposentadoria que o segurado percebia no dia de sua
prisão ou que teria se estivesse aposentado por invalidez

INGRESSO NO RGPS ANTES DO ANO 1999

JULHO/94

Os problemas que temos aqui são:

 Fato previdenciário;

 Falha contributiva

 Benefício por incapacidade- vá em meus benefícios ou históricos de pgto porque mtos não vem
no CNIS-veja no INSS a carta de concessao
1. INGRESSO NO RGPS DEPOIS DO ANO 1999

100% DO PERÍODO

Coeficientes

100% - Aposentadorias por tempo, especial, deficiente e invalidez

91% - Auxílio-doença

70% + 1% a cada grupo de 12 contribuições – Aposentadoria por idade

50% - Auxílio acidente

*INCLUSÃO FATOR PREVIDENCIÁRIO *

Só nos casos que não se atingir os pressupostos do art. 29-C da 8213/91, incidindo somente na
aposentadoria por tempo de forma obrigatória.

Art. 29-C. O segurado que preencher o requisito para a aposentadoria por tempo de contribuição poderá
optar pela não incidência do fator previdenciário no cálculo de sua aposentadoria, quando o total
resultante da soma de sua idade e de seu tempo de contribuição, incluídas as frações, na data de
requerimento da aposentadoria, for: (Incluído pela Lei nº 13.183, de 2015)

I - igual ou superior a noventa e cinco pontos, se homem, observando o tempo mínimo de contribuição de
trinta e cinco anos; ou (Incluído pela Lei nº 13.183, de 2015)

II - igual ou superior a oitenta e cinco pontos, se mulher, observado o tempo mínimo de contribuição de
trinta anos. (Incluído pela Lei nº 13.183, de 2015)

§ 1º Para os fins do disposto no caput, serão somadas as frações em meses completos de tempo de
contribuição e idade. (Incluído pela Lei nº 13.183, de 2015)

§ 2º As somas de idade e de tempo de contribuição previstas no caput serão majoradas em um ponto


em: (Incluído pela Lei nº 13.183, de 2015)

I - 31 de dezembro de 2018; (Incluído pela Lei nº 13.183, de 2015)

II - 31 de dezembro de 2020; (Incluído pela Lei nº 13.183, de 2015)

III - 31 de dezembro de 2022; (Incluído pela Lei nº 13.183, de 2015)

IV - 31 de dezembro de 2024; e (Incluído pela Lei nº 13.183, de 2015)

V - 31 de dezembro de 2026. (Incluído pela Lei nº 13.183, de 2015)


RMI

● É a a primeira parcela do benefício de prestação continuada a ser pago pela Previdência Social. O valor
dependerá da espécie de benefício e do valor do salário do benefício.

● Formula do cálculo:

RMI= SBXCF

RMI - Renda Mensal Inicial

SB - Salário de Benefício

CF - Coeficiente de Cálculo (cada benefício tem o seu)

AUXILIO DOENÇA

Art. 29,§ 10, da lei 8213:

§ 10. O auxílio-doença não poderá exceder a média aritmética simples dos últimos 12 (doze) salários-de-
contribuição, inclusive em caso de remuneração variável, ou, se não alcançado o número de 12 (doze), a
média aritmética simples dos salários-de-contribuição existentes. Valida a partir de 2015, graças a lei LEI
Nº 13.135, DE 17 DE JUNHO DE 2015.

Ex.:

Ingresso no RGPS: 2010

Auxilio doença: 2017

PBC- será de 100% em virtude da data do ingresso no RGPS, ou seja, 2010.ingresso no RGPS depois do
ano 99, conforme art. 29 da LB.

1º) relacionar o salario de SC

2º) Atualizar

3º) RMI= SB (80% maiores) X coeficiente (91%)


Ex.:

RMI= 2000, 00 ( hipotético)

TODAVIA,

A média dos últimos 12 (doze) salários-de-contribuição (art. 29,§ 10, da lei 8213/91 ) deu apenas R$
1.700,00

O valor do benefício será R$ 1.700,00 e não R$2000, 00 , conforme art. 29,§ 10, da lei 8213/91 , mas
veja, isso é a partir da 13.135, DE 17 DE JUNHO DE 2015.

OBSERRVAÇÃO: Cuidado, tem vezes que o INSS pega essa média dos últimos 12 meses, no caso R$
1.700,00, e usa como SB, ou seja, RMI 1700 X 91% ( RMI=SB x coeficiente), daí o valor dá muito
menor

FATOR PREVIDENCIÁRIO

O regramento de pontos tenho que fazer a inclusão de dias, meses e anos no total de anos. Dai
soma-se idade + TC

Quando a gnt tem uma concessao que foi anterior a EC 103/19, tinha a opção de afastar o fator
previdenciário pela regra de pontos, inclusao de dias, meses e anos no total de anos. Dai soma-se idade +
TC. (art 29 C)

Mas a professora irá ensinar calcular fator previdenciário, pois as vezes é + interessante

Conceito:

Estabelecido pela Lei 9.876/99, é um coeficiente atuarial que busca devolver ao segurado a poupança
acumulada (contribuições pagas), distribuída ao longo da vida de aposentado.

Principais Pontos:

Foi a forma do governo estimular as pessoas a se aposentarem mais tarde. Na prática o fator
previdenciário é a aplicação da idade mínima para aposentadoria, que foi rejeitada na votação da EC
20/98.

E é aplicado aos segurados filiados ao RGPS a partir de 29/11/1999 no cálculo da Aposentadoria por
tempo de contribuição, sendo entretanto opcional na Aposentadoria por idade.
É levado em consideração para o cálculo do Fator Previdenciário:

a) idade do segurado na data de sua aposentadoria;

b) o tempo que ele contribuiu para a previdência;

c) sua expectativa de sobrevida, ou seja o prazo médio o qual o benefício será pago (fonte IBGE).

• Para efeito da aplicação do fator previdenciário, ao tempo de contribuição do segurado serão


adicionados: (artigo 29 parágrafo 9° da Lei 9.876/99)

• a) cinco anos, quando se tratar de mulher;

b) cinco anos, quando se tratar de professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exercício das
funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental médio;

• c) dez anos, quando se tratar de professora que comprove exclusivamente tempo de efetivo exercício
das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental médio.

FÓRMULA DE CÁLCULO

f= Tc x a X [1+(Id + Tc X a)]

Es 100
f - fator previdenciário

Es - expectativa de sobrevida no momento da aposentadoria

Tc - tempo de contribuição até o momento da aposentadoria

Id - idade no momento da aposentadoria a - alíquota de contribuição correspondente a 0,31 (20% da


empresa e 11% do segurado)

Como montar o cálculo

1° passo: identificação do Segurado/a;

2° passo: identificação da data de filiação, para se definir o PBC;

3° passo: com o PBC identificado, localização dos SC’s

4° passo: listagem dos SC do PBC

5° passo: identificação das falhas

6° passo: alocação do índice de correção monetária

7° passo: atualização dos SC’s

8° passo: aferição da quantidade dos 20%, 60% e 80%

9° passo: feitura da MAS

Fórmula do cálculo:

RMI= SBXCF

RMI - Renda Mensal Inicial

SB - Salário de Benefício

CF - Coeficiente de Cálculo (cada benefício tem o seu)

EC 103
Situação para o RGPS

Regra 1 – Fórmula 86/96 Progressiva – artigo 15 EC 103/2019

Regra 2 – Tempo de Contribuição Mínimo e Idade Progressiva – art. 16, da EC 103/2019

Regra 3 – Tempo de Contribuição + Pedágio – art. 17 da EC 103/2019

Regra 4 – Aposentadoria por Idade – art. 18 da EC 103/2019

Regra 5 – Idade Mínima, Tempo de Contribuição + Pedágio – art. 20 da EC 103/2019

PRÁTICA

CÁLCULO DEPOIS DA Lei 9876/99 E ANTES DA EMENDA

Atenção:

 Média aritmética dos 80 % maiores SC


 Divisor mínimo

1º C confronte o CNIS com a CTP;

2º Se não tiver no CNIS a data de saída (data fim), pergunte ao cliente o que aconteceu! Peça CTPS,
contrato de trabalho, ficha de registro (notifique extrajudicialmente a empresa), FGTS e etc.

3º Para saber se é tempo especial ou comum tem que analisar a CTPS.

4º Observe as competências a partir de 07/94, só analise antes se for revisão da vida toda

5º) remuneração não é SC. Só será quando tiver abaixo do teto.

6ª Concomitância de emprego- art. 32 da lei 8213- alegue a não aplicação da nova redação-
inconstitucionalidade.

No exemplo, será a redação antiga do art. 32, pois é um caso de concessão de 2018, antes da reforma.
Veja a redação antiga:

Art. 32. O salário-de-benefício do segurado que contribuir em razão de atividades


concomitantes será calculado com base na soma dos salários-de-contribuição das atividades
exercidas na data do requerimento ou do óbito, ou no período básico de cálculo, observado o
disposto no art. 29 e as normas seguintes:

Art. 29. O salário-de-benefício consiste: (Redação dada pela Lei nº 9.876, de


26.11.99)

II – (....) na média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição


correspondentes a oitenta por cento de todo o período contributivo.

§ 2º O valor do salário-de-benefício não será inferior ao de um salário mínimo, nem


superior ao do limite máximo do salário-de-contribuição na data de início do benefício.
7ª Remunerações baixas, diferentes da demais- você pergunta ao cliente o que aconteceu, se ficou com
auxílio doença

8º Va no site do INSS: https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/assuntos/legislacao/indices-de-


atualizacao-e-valores-medios-dos-beneficios

Clique em:

 Índice de atualização das contribuições para cálculo do salário-de-benefício

Vai utilizar esse índice de 2 formas:

 Se for concessão/requerimento: vai no último mês que existe na tabela. Ex.: Se eu estou em
novembro/2022, quero concessão, vou na tabela de outubro 2022 ou setembro senão tiver
outubro

 Se vc for avaliar se a concessão ou a revisão está correta, use o mês anterior a concessão
Ex.: Se a DER for de setembro de 2019, vc clica no índice de agosto

9º Quando abrir a planilha no site, vc cópia e cola para um arquivo seu!


No exemplo clique na tabela de outubro de 2021

Pegue essa tabela, copie, abra o Excel e cole nele a partir da coluna B, ficará B e C, pois
na A, irá numerar.
Copie e cale no excel , cole na coluna B e C, deixe a A livre!
Enumere a coluna A- 1, 2, 3.....
Alimente a 1ª linha com o n.º 1, aperte no +, clique em alimente série e puxe até o final da
coluna
Na coluna D, vc copia e cola as remunerações do CNIS a partir de julho 94- ou seja, vai
transcrever os salários de contribuição do cliente pelo CNIS
Na coluna E vc terá que fazer a limitação dos SC.

Joga no google a “relação de tetos previdenciários do INSS, aqui fui no site


previdenciária

https://previdenciarista.com/blog/tabela-historica-de-tetos-previdenciarios-da-
previdencia-social-inss-a-partir-de-1994/
Veja o teto a partir de março/94 até abril/95 é R$ 582,86=> daí na coluna E vc coloca o
teto relativo a cada mês, no caso, julho/94 até fev/95
Na tabela F, você irá separar os SC que irá utilizar, comparando a remuneração do CNIS, coluna
D, com o teto previdenciário na coluna E, ou seja, na coluna F você irá informar as contribuições
efetivas do segurado, limitadas ao teto.

No exemplo, as remunerações dele foram superiores ao teto, então, você na coluna F, copia e cola o
teto.

ATENÇÃO: REMUNERAÇÃO MUITO BAIXA

Atente-se para a época, se é antes ou depois da reforma (80% ou 100%)

Veja se é caso para aplicação antiga do art. 32 da Lei 8213/91

Veja se está abaixo do salário mínimo.

Caso afirmativo, veja se precisará utilizar no cálculo.

Caso precise utilizar o valor abaixo do salário mínimo no cálculo, observe se é um mês de entrada e saída,
pois se é fará o computo do valor que tiver lá , ou se é um mês que está dentro/avulso/ no meio do PBC,
destoando, dai precisará entender o que aconteceu ( gozo de auxilio doença ou falha na contribuição do
próprio empregador)
E QUANDO O SC ESTIVER 0?

Averigue o que aconteceu, se de fato estava sem trabalhar, se no caso tiver mesmo sem trabalhar, não terá
contribuição, logo, 0=0, coloca 0 nas competências sem contribuição na coluna dos SC, coluna D.

PERIODOS INTERCALADOS SEM CONTRIBUIÇÕES

Observe que dentro de uma frequência de contribuição aprece algumas competências sem, daí veja o que
aconteceu, se foi caso de licença, se foi caso de Lay off , se estava em gozo de auxilio doença ou se a
empresa deixou de fato de pagar)

LAY OFF=> precisa avaliar o instrumento normativo, pois muitas vezes o recolhimento ficará por conta
do empregado ao invés do empregador. Há muitos casos que a empresa, em virtude do lay off, não faz o
recolhimento, deixa para o empregado fazer de forma facultativa e não isso ao segurado).

LICENCIAMENTO: entenda que tipo que é!

GOZO DE BENEF´CIO POR INCAPACIDADE: Posso computar, desde que seja períodos
intercalados, ou seja, tenha contribuição. Contribuição antes e depois do período em gozo de benefício
por incapacidade. Na coluna D, se esse fosse o caso, você informaria o SB do benefício.

Atenção: So poderá lançar os valores relativos ao auxilio acidente se naquele mês tiver havido SC, veja,
auxilio acidente não vira aposentadoria!

APROPRIAÇÃO INDÉBITA: lance na tabela os dados das fichas financeiras, holerites, informe de IR
VOLTANDO A TABELA:

Depois da coluna F, na coluna G, você fará a correção monetária

Fórmula: SC x índice

=F1*C1
IMAGINE QUE DESDE DEZEMBRO/95 NÃO TEM CONTRIBUIÇÃO, ENTÃO
A PARTIR DA LINHA 18, COLOQUE 0 NA COLUNA D (SC do CNIS) e
COLOQUE 0 NA COLUNA F (salários limitados ao teto do inss).

Nesse exemplo, trata-se de um auxilio doença!


Clique na primeira célula L1 da coluna G, mesmo que não tenha nela valor, na aba
acima clica em DADOS => classificar do menor para o maior
Se ficar sem formatação, ou seja, senão ficou em ordem crescente, selecione a linha inteira,
aparte CONTROL +X , vá na linha e aparte em inserir
CÁLCULO SB DO AUXÍLIO-DOENÇA= MEDIA ARITIMETICA SIMPLES DOS 80 % MAIORES SC
DESDE JULHO

Art. 29, II, da lei 8213/91. O salário-de-benefício consiste na média aritmética simples dos
maiores salários-de-contribuição correspondentes a oitenta por cento de todo o período
contributivo.

Veja no PBC quanto tempo a pessoa recolheu, nesse exemplo, num PBC de 327, ela só
recolheu 18
Como tem 18 contribuições, você pega 18 x 80 %= 14,4

14,4- 18=>-3,6=> como deu virgula, se tiver o número após a virgula maior que 5, a gente
arredonda, ou seja, vai virar 4

Dai arredonda o 14,4 para 14.

Veja, arredondando o 14,4 e o 3,6, somando -os, dá exatamente 18

14 80%
4 20%

Selecione dessa forma, as 4 menores na tabela, as quais correspondem aos 20%, já sabe que
não vai usa-las
Selecione as 80%, que são 14 contribuições, depois da 4°.
Clica na linha onde começa os 80% maiores, nesse caso a linha 314 e aperta no E de soma,
ele vai somar o total de contribuições

= SOMA (G314:G327)= 78184,61 (é a soma)

Esse número é apenas a soma dos SC, você precisa fazer a média aritmética simples.

Daí você pega a soma dos salários de contribuição e divide por 14 (já que você somou 14
salários de SC)

SB= 78184,61/ 14=> 5.584,615

Lembre que o coeficiente do auxílio-doença é 91%=> 0,91 (91/100=0,91)

RMI= SB X COEFICIENTE

RMI= 5.584,615 X 0,91=> 5082


E SE FOSSE APOSENTADORIA?

Vamos manter a somatória dos 14 maiores SC na coluna G (regra dos 80%)

Soma salário de contribuição: 78184,61


SB=78184,61/ 14=>5584,615
ATENNÇÃO AO MÍNIMO DIVISOR

Art. 3o da lei 9876/99. Para o segurado filiado à Previdência Social até o dia anterior à
data de publicação desta Lei (29.11.1999), que vier a cumprir as condições exigidas para a
concessão dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social, no cálculo do salário-de-
benefício será considerada a média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição,
correspondentes a, no mínimo, oitenta por cento de todo o período contributivo decorrido
desde a competência julho de 1994, observado o disposto nos incisos I e II do caput do art. 29
da Lei no 8.213, de 1991, com a redação dada por esta Lei.
§ 1o Quando se tratar de segurado especial, no cálculo do salário-de-benefício serão
considerados um treze avos da média aritmética simples dos maiores valores sobre os quais
incidiu a sua contribuição anual, correspondentes a, no mínimo, oitenta por cento de todo o
período contributivo decorrido desde a competência julho de 1994, observado o disposto
nos incisos I e II do § 6o do art. 29 da Lei no 8.213, de 1991, com a redação dada por esta Lei.
§ 2o No caso das aposentadorias de que tratam as alíneas b, c e d do inciso I do art. 18
(idade), o divisor considerado no cálculo da média a que se refere o caput e o § 1o não poderá
ser inferior a sessenta por cento do período decorrido da competência julho de 1994 até a
data de início do benefício, limitado a cem por cento de todo o período contributivo.
SB= média aritmética simples dos 80% maiores SC
_____________________________________
60% do período decorrido da competência de julho/94
Isso quer dizer que como no exemplo tem 327 meses no PBC, mas só
recolhi, verter contribuição por 18 meses.

Daí você pega esse divisor de 60% descrito no artigo, que é 0,6 e multiplica pelo
numero total de meses, ou seja, 327, ficará assim:

327 x 0,6= 196,2 (arredonda)

Daí você irá pegar a somatória dos 80% maiores (aquelas 14 contribuições da
coluna G, que o total dá 78184,61) e vai dividir por 196

Esses meses que a pessoa deixou de pagar , influi diretamente no mínimo divisor,
deixando a aposentadoria com valor baixinho.

ATNÇÃO se tiver contribuído todo contribuído não tem mínimo divisor, ele fica
negativo ou poucas falhas.
Então o que fazer?

Ao invés de utilizar somente os 80%, você irá utilizar os SC o quanto bastem para que
eu possa chegar até o + próximo possível do numero do mínimo divisor.

Ex.:

Meu mínimo divisor é 196, eu posso utilizar todas as 18 contribuições que eu tenho
(Não entendi)

Uma coisa para ajudar é a revisão da vida toda, para aqueles que tem contribuições
anteriores a julho de 94, trabalhe com todo o tempo.

POS EMENDA 103

EC 103 Situação para o RGPS

Cuidado com regime próprio, principalmente estadual.

Regra 1 – Fórmula 86/96 Progressiva – artigo 15 EC 103/2019


Regra 2 – Tempo de Contribuição Mínimo e Idade Progressiva – art. 16, da EC 103/2019
Regra 3 – Tempo de Contribuição + Pedágio – art. 17 da EC 103/2019
Regra 4 – Aposentadoria por Idade – art. 18 da EC 103/2019
Regra 5 – Idade Mínima, Tempo de Contribuição + Pedágio – art. 20 da EC 103/2019

O problema:

Regras consolidadas Regras de Transição Pec 133


Nova L.O.
Novo Decreto - 10.410/20
Nova IN
Regras consolidadas Direito
Adquirido

PBC

Até que lei discipline o cálculo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social, será
utilizada a média aritmética simples dos salários de contribuição, atualizados monetariamente,
correspondentes a 100% (cem por cento) do período contributivo desde a competência julho
de 1994 ou desde o início da contribuição, se posterior àquela competência.

Logo, todos os benefícios lastreados no artigo 26 da Emenda tem seu PCB neste novo formato,
onde não existe a exclusão de 20% menores

Passa a ser: RMI = SB X COEFICIENTE

No que tange aos coeficientes, a maioria dos benefícios passa a ser computado em 60% de
coeficiente principal e 2% sobre o que exceder 20 anos de contribuição para homens e 15 para
mulheres
Variante

Art. 29. Até que entre em vigor lei que disponha sobre o § 14 do art. 195 da Constituição
Federal, o segurado que, no somatório de remunerações auferidas no período de 1 (um) mês,
receber remuneração inferior ao limite mínimo mensal do salário de contribuição poderá:

I - complementar a sua contribuição, de forma a alcançar o limite mínimo exigido;

II - utilizar o valor da contribuição que exceder o limite mínimo de contribuição de uma


competência em outra; ou III - agrupar contribuições inferiores ao limite mínimo de diferentes
competências, para aproveitamento em contribuições mínimas mensais.

Parágrafo único. Os ajustes de complementação ou agrupamento de contribuições previstos


nos incisos I, II e III do caput somente poderão ser feitos ao longo do mesmo ano civil.

Média 100% x 60% + 2%

Serão calculados nesta sistemática as aposentadorias:

- Aposentadoria programável do art. 15;


- Aposentadoria programável do art. 16;
- Aposentadoria Idade do art. 18;
- Aposentadoria especial/idade/professor do art. 19;
- Aposentadoria por incapacidade permanente (exceto causas acidentárias)
- Aposentadoria especial (pontos) do art. 21 (OBS: O acréscimo a que se refere o caput do § 2º
será aplicado para cada ano que exceder 15 (quinze) anos de tempo de contribuição para os
segurados de que tratam a alínea "a" do inciso I do § 1º do art. 19 e o inciso I do art. 21 e para
as mulheres filiadas ao Regime Geral de Previdência Social.)
Média 100% direito A regra indica aplicação para o caso de aposentadoria por incapacidade
permanente, quando decorrer de acidente de trabalho, de doença profissional e de doença do
trabalho
Nessa regra do artigo 17, você vai verificar quanto tempo essa pessoa tinha na a data da
emenda em 12/11/19.
Dia para virar mês divide por 30.
Mês ou meses para virar ano divide por 12.
Ano é só somar os meses transformados em ano com os anos integrais.

28 ANOS 11 MESES 3 DIAS


0,925 + 28 (anos)=>28,925 0,1 + 11 (meses) / 12 (meses do ano fixo) = 0,925 3/30 (dias do mês fixo) => 0,1

30 (tempo total da lei para se


aposentar por TC)

30 (anos da lei) - 28,925 = -


1,075 (1 ano inteiro e 0,75)

0,75 x 12 (fixo)= 9 meses

Em 12/11/19 faltava para ele se


aposentar 1 ano e nove meses.

50% do tempo que falta para


se aposentar

50% de 1,075 (tempo que falta


para aposentar). Note que 50%
é a mesma coisa que dividir por
2.

50% de 1,075 => 0,5375 de 1


ano

0,53
Agora tenho que transformar
os decimais em ano de novo

0,53 x 12 (meses fixo)= 6,36


( 6 meses) => sobre os 36 você
põe 0,36

0,36 (sobra dos meses) x 30


(dias de mês fixo)=> 10,8

Para se aposentar ela vai ter que


trabalhar 1 ano e nove meses
(tempo que faltava para ela se
aposentar na data da emenda) +
o pedágio que é 6 meses e 10
dias.

Outro exemplo

Homem precisa de 35 anos

15 ANOS 2 MESES 18 DIAS


0,21666 + 15=15,21666 0,6 + 2 meses/ 12 (fixo)= 18/ 30(FIXO)= 0,6
0,21666

15,21666 – 35 (TC)=
19,78333

19 anos

9 meses:

0,78=> 0,78 x 12 (fixo)=>


9,36

10 dias:

0,36 x 30 (fixo)= 10,8 (fração


de dia não conta, então é 10
inteiros)
Pedágio de 100% (multiplica
por 2)
19,78333 x 2
(100%)=39,56666

39 INTEIROS

0, 56 de ano

6 Meses:

0,56 x 12=>6,72

6 meses interinos e 0,72 de


mês

21 Dias

0, 72 x 30 (fixo) =>21,6

39 anos + 6 meses + 21 dias

Total:
Não se esqueça d e incluir os decimais , qual idade? Inclui os decimais!
Qual TC? Inclui os decimais.

CÁLCULO

Na coluna G, você soma todas as contribuições e divide pelos números deles.


Veja:

Soma das 18 contribuições: 96439,17


Pega a soma e divide pela quantidade de contribuições, ou seja, 18
96439,17/18= 5357,732

COEFICIENTE DE 60%

 Coeficiente: 60% (dado por lei, todos tem)


 Coeficiente acessório: 2% por cada ano que exceda que exceda

Para tanto veja sempre o tempo de contribuição:

Se ela tinha 22 anos de TC.

COEFICIENTE ACESSÓRIO: Veja: 22 (TC)- 2 (pontos que exceder os 20 TC) = 2

Logo, 2 (excedente) x (2 pontos) = 4%

COEFICIENTE FINAL: 60 +4= 64


COEFICIENTE DE 60%

 Coeficiente: 60% (dado por lei, todos tem)


 Coeficiente acessório: 2% por cada ano que exceda que exceda

Para tanto veja sempre o tempo de contribuição:

Se ela tinha 22 anos de TC.

COEFICIENTE ACESSÓRIO: Veja: 22 (TC)- 2 (pontos que exceder os 20 TC) = 2

Logo, 2 (excedente) x (2 pontos) = 4%

COEFICIENTE FINAL: 60 +4= 64

Cada segurado vai ter um coeficiente

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