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Férias Trabalhistas

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Para fazer o cálculo é preciso dividir o valor do salário por 30
(conforme artigo 64 da CLT). Como o empregado trabalhou até o dia
17, será feito o seguinte cálculo: salário por dia: 1.200 ÷ 30 = 40;
saldo de salário: 40 x 17 = 680.

Art. 64 - O salário-hora normal, no caso de empregado mensalista,


será obtido dividindo-se o salário mensal correspondente à duração
do trabalho, a que se refere o art. 58, por 30 (trinta) vezes o número
de horas dessa duração.

Parágrafo único - Sendo o número de dias inferior a 30 (trinta),


adotar-se-á para o cálculo, em lugar desse número, o de dias de
trabalho por mês.

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Sa jornada for de 36 horas semanais, o divisor da remuneração será
180 (36 horas por semana x 5 semanas por mês = 180 horas mensais).
Nesse caso, é só dividir o salário por 180 para obter o valor do salário-
hora. Para um salário de R$ 1.500,00, por exemplo, o salário-hora será
R$ 8,33.

Se a jornada de trabalho na sua empresa é de 44 horas semanais, de


segunda a sábado, até 8 horas diárias. Como resultado, temos um total
de 220 horas por mês (44 horas por semana x 5 semanas por mês =
220 horas mensais) — um valor considerado padrão hoje em dia.

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O saldo de salário é o valor devido pelos dias em que o empregado
trabalhou no mês da rescisão contratual. Para fazer o cálculo é preciso
dividir o valor do salário por 30 (conforme artigo 64 da CLT). Como o
empregado trabalhou até o dia 17, será feito o seguinte cálculo:

salário por dia: 1.200 ÷ 30 = 40;

saldo de salário: 40 x 17 = 680.

Quando o contrato for mensal, a base de cálculo para a divisão será de


30 dias e, tendo em vista o Descanso Semanal Remunerado (DSR),
deverão ser incluídos os fins de semana. Lembrando que há algumas
exceções em que leva-se em conta o número de dias do mês
trabalhado.

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A Lei 13.467, de 13 de julho de 2017, com início de vigência depois de 120
dias de sua publicação oficial (art. 6º), ocorrida em 14.07.2017, alterou a
Consolidação das Leis do Trabalho e as Leis 6.019/1974, 8.036/1990 e
8.212/1991, a fim de adequar a legislação às novas relações de trabalho1 .
Poucos dias depois de sua entrada em vigor, ocorrida em 11 de novembro
de 2017, foi publicada a Medida Provisória 808, de 14 de novembro de
2017, com início de vigência na data de sua publicação (art. 4º), que
ocorreu no Diário Oficial da União de 14.11.2017. Trata-se, assim, de
ajustes e modificações estabelecidas na chamada reforma trabalhista, as
quais eram, ao menos em parte, de certo modo previstas, em razão da
forma como o Projeto de Lei que deu origem à matéria foi votado no
Congresso Nacional, notadamente no Senado Federal.

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O art. 59-A da Consolidação das Leis do Trabalho passou a prever que,
em exceção ao disposto no art. 59 da CLT e em leis específicas, é
facultado às partes, por meio de convenção coletiva ou acordo coletivo
de trabalho, estabelecer horário de trabalho de 12 horas seguidas por 36
horas ininterruptas de descanso, observados ou indenizados os
intervalos para repouso e alimentação. Em regra, portanto, deixa-se de
admitir o acordo individual para instituir o trabalho na escala 12 x 36,
como era previsto na redação decorrente da Lei 13.467/2017.
A remuneração mensal pactuada pelo horário previsto no art. 59-A da
CLT abrange os pagamentos devidos pelo descanso semanal
remunerado e pelo descanso em feriados e serão considerados
compensados os feriados e as prorrogações de trabalho noturno, quando
houver, de que tratam o art. 70 e o § 5º do art. 73 da CLT. Entretanto, o
art. 59-A, § 2º, incluído pela Medida Provisória 808/2017, estabelece ser
facultado às entidades atuantes no setor de saúde estabelecer, por meio
de acordo individual escrito, convenção coletiva ou acordo coletivo de
trabalho, horário de trabalho de 12 horas seguidas por 36 horas
ininterruptas de descanso, observados ou indenizados os intervalos para
repouso e alimentação.

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O art. 223-G, § 1º, da CLT, passou a prever que ao julgar procedente o
pedido, o juízo deve fixar a reparação a ser paga, a cada um dos
ofendidos, em um dos seguintes parâmetros, vedada a acumulação:

I - para ofensa de natureza leve - até três vezes o valor do limite máximo
dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social;
II - para ofensa de natureza média - até cinco vezes o valor do limite
máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social;
III - para ofensa de natureza grave - até vinte vezes o valor do limite
máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social; ou
IV - para ofensa de natureza gravíssima - até cinquenta vezes o valor do
limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social.

O art. 223-G, § 3º, da CLT, por seu turno, estabelece que na reincidência
de quaisquer das partes, o juízo pode elevar ao dobro o valor da
indenização. A reincidência ocorrerá se ofensa idêntica ocorrer no prazo
de até dois anos, contado do trânsito em julgado da decisão
condenatória.

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O art. 442-B da CLT passou a prever que a contratação do
autônomo, uma vez cumpridas por este todas as formalidades
legais, de forma contínua ou não, afasta a qualidade de
empregado prevista no art. 3º da Consolidação das Leis do
Trabalho. É vedada a celebração de cláusula de exclusividade no
contrato do autônomo (art. 442-B, § 1º, da CLT).

O art. 394-A, § 3º, da CLT estabelece que a empregada lactante,


por sua vez, deve ser afastada de atividades e operações
consideradas insalubres em qualquer grau quando apresentar
atestado de saúde emitido por médico de sua confiança, do
sistema privado ou público de saúde, que recomende o
afastamento durante a lactação. Com essa nova sistemática,
foram revogados os incisos I, II e III do caput do art. 394-A da
CLT (art. 3º, inciso I, da Medida Provisória 808/2017).

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Se o trabalhador decidir encerrar o contrato de trabalho, ele deve
notificar a empresa e deverá cumprir o aviso prévio de 30 dias, que
será um direito do empregador. O empregador deverá pagar:

 férias vencidas, acrescidas de 1/3;


 férias proporcionais, acrescidas de 1/3;
 13º proporcional;
 saldo de salário.

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O aviso prévio é o período entre a data em que é comunicada a
dispensa até o dia do efetivo desligamento. Ele tem, no mínimo, 30
dias e aumenta 3 dias para cada ano de trabalho do empregado,
nos casos de dispensa por iniciativa do empregador, de acordo
com o artigo 7º, XXI da Constituição Federal (CF), artigos 487 a
491 da CLT e lei 12.506/2011.

Assim, um mês de aviso é equivalente a um mês de salário — R$


1.200. Porém, considerando que no exemplo dado a dispensa foi
por iniciativa do empregador, o aviso prévio será de 39 dias. Como
já sabemos que o salário por dia é de R$ 40, basta multiplicá-lo
pelos dias de aviso: 39 x 40 = 1.560.

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Cálculo de Férias

Calcular férias de 30 dias é simples: um salário bruto inteiro, mais um terço


do salário bruto, menos os descontos.
Se uma pessoa ganha R$3000, por exemplo, o valor bruto de seu salário de
férias será:

Férias tiradas (30 dias) = R$3000


Um terço do salário = R$1000
Total bruto a receber = R$4000

Os impostos da folha de pagamento são calculados, portanto, sobre estes


R$4000. O valor líquido depende, além dos impostos, dos benefícios
oferecidos, horas extras trabalhadas e eventuais adicionais oferecidos pela
empresa.

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Calcular férias de menos de 30 dias é um pouco mais complicado: deve-
se dividir o salário bruto por 30 (valor diário) e multiplicar pelo número de
dias vendidos.
Assim ficaria a conta para o mesmo salário do exemplo anterior (R$3000),
considerando 20 dias de férias e 10 de abono pecuniário:

Férias tiradas (20 dias) = R$2000


Um terço das férias = R$666,66
Abono pecuniário (10 dias) = R$3000 / 30 x 10 = R$1000
Um terço do abono pecuniário = R$333,33
Salário correspondente ao período de férias trabalhados (10 dias) =
R$1000
Total bruto a receber = 2000 + 666,66 + 1000 + 333,33 + 1000 = R$5000

Essa mesma lógica se aplica caso o funcionário venda menos dias – basta
multiplicar o valor diário do salário pelo número correto. Assim como nas
férias completas, o valor líquido varia de caso a caso, com uma diferença:
o abono pecuniário não sofre descontos de INSS ou IRRF.

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Adicione um terço do valor ao salário base + benefícios

Esta é a base do cálculo das férias. Soma-se um terço do salário ao valor


total, para encontrar o que deve ser pago por este período. Por exemplo,
se um profissional ganha R$ 1.200 por mês, um terço é R$ 400. Logo, o
valor que deverá receber pelas férias é de R$ 1.600.

Para encontrar o valor do terço do seu salário, basta dividi-lo. No exemplo


acima, R$ 1.200,00 dividido por 3 é R$ 400,00.

Mas este ainda não é o valor total. As horas extras também precisam ser
adicionadas.

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Horas Extras

Para fazer o cálculo das horas extras, é preciso fazer a média das horas
extras trabalhadas no período, multiplicando pelo valor da mesma.
Por exemplo, se você fez 40 horas extras e o valor desta é de R$ 21,50,
então o valor total de horas extras que terá direito é de R$ 860,00 (40 x
21,50). Vale acrescentar que este é apenas um exemplo. Na realidade,
esse valor pode ser bem menor ou mais elevado, a depender da função
ou cargo que ocupa, bem como do salário que recebe por mês.
Tal valor é somado ao terço constitucional (salário base + 1/3). Mas este
é o valor bruto, cumpre destacar. O dinheiro líquido que de fato será
recebido pelos profissionais sofre os descontos previstos em lei.

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Entre os descontos, são incluídos os impostos, como o INSS e o Imposto
de Renda. Nesse sentido, sugerimos que solicite ao departamento de
recursos humanos de sua empresa informações referentes à alíquota de
desconto que será aplicada ao valor total de suas férias.
O INSS possui uma tabela de alíquotas sobre a qual pode se basear. Por
exemplo, se a soma total de suas férias resultar em até R$ 1.751,81, então
será aplicado um desconto de 8%. Caso tal valor fique entre R$ 1.751,82
até R$ 2.919,72, terá um desconto de 9%. Todavia, caso ultrapasse esse
valor, um desconto de 11%.
O Imposto de Renda também segue um desconto que é feito de maneira
gradual, ou seja, quanto maior for o valor de suas férias, maior será o
desconto.
A título de informação, caso suas férias somem um valor total que
ultrapasse R$ 4.664,68, será aplicado uma alíquota de desconto de 27,5%.
Mas também existem outros descontos. Faltas não justificadas e dias de
folga remunerados também são abatidos.

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Digamos que no exemplo anterior o profissional vendeu os 10 dias e 20
foram tirados de férias. Logo, o valor a ser pago é:

Férias tiradas: 20 x R$ 40 = R$ 800;


Terço das férias: R$ 266;
Abono de 10 dias: 10 x R$ 40 = R$ 400;
Terço do abono: R$ 133;
Salário do período vendido: 10 x R$ 40 = R$ 400.
Então, o valor total a ser recebido é a soma destes valores: R$ 1.999.

O abono pecuniário é uma excelente alternativa para a empresa que está


enfrentando um crescimento acelerado e que precisa, portanto, de maior
força de trabalho para suprir essa demanda. No entanto, cabe salientar que
o funcionário pode recusar a oferta e, assim, tirar as férias de 30 dias a que
tem direito.

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Saldo de Salário

O primeiro passo é calcular corretamente o saldo de salário, ou seja, a


remuneração correspondente ao número de dias que o funcionário
efetivamente trabalhou no mês da rescisão. Basta dividir o salário por 30
dias para saber quanto o empregado ganha por dia.

Suponhamos que um colaborador ganhe um salário de R$ 900. Dividido


por 30 dias fica R$ 30,00 por dia. Se no mês da rescisão ele trabalhou 8
dias, então 8 x R$ 30,00 = R$ 240,00 de saldo de salário.

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De acordo com os artigos 487 e 491 da CLT, é um comunicado que o
empregador deve fazer para o colaborador (ou vice-versa) informando
a ruptura do contrato de trabalho com antecedência de 30 dias, sob
pena de indenizar esse período.

O valor correspondente ao aviso prévio será sempre referente ao


valor do salário mensal do funcionário. Neste exemplo, o valor é
de R$ 900,00.

Saiba mais.

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Nas férias proporcionais, o trabalhador receberá o valor correspondente
ao período aquisitivo incompleto de férias, na proporção de 1/12 por mês
de serviço, ou fração superior a 15 dias de trabalho — 15 dias ou mais
considera-se um mês — sempre observando as faltas injustificadas no
período aquisitivo.

Além das férias proporcionais o trabalhador receberá 1/3 de férias


conforme a Constituição Federal. Para chegar a esse valor divide-se o
valor das férias por 3: R$ 450,00/3 = R$ 150,00.

Tal como as férias proporcionais, o trabalhador tem o direito ao 13º


proporcional que deve ser calculado igualmente: R$ 900,00/12 = R$
75,00 x 6 = R$ 450,00.

O FGTS será pago sobre o saldo de salário. Neste exemplo o empregado


trabalhou 8 dias no mês da rescisão, tendo direito a R$ 240,00 de saldo
de salário, assim: R$ 240,00 x 8% = R$ 19,20.

Também incidirá sobre o 13º salário proporcional. R$ 450,00 x 8% = R$


36,00.
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INSS e IRPF

Sobre os valores rescisórios devem ser observados os descontos do


INSS e do IRPF que obedecem as tabelas de limites conforme o salário
do trabalhador.
Segundo a tabela do IRRF 2017, os rendimentos são isentos até R$
1.903,98.
sobre:

Saldo de salário: R$ 240,00 x 8% = R$ 19,20


Aviso prévio: R$ 900,00 x 8% = R$ 72,00
13º proporcional (trabalhado): R$ 375,00 x 8% = R$ 30,00

Total: R$ 121,20

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Salário Proporcional

Recorremos ao artigo 64 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). O texto


indica que ―o salário-hora normal, no caso de empregado mensalista, será
obtido dividindo-se o salário mensal correspondente à duração do trabalho, a
que se refere o art. 58, por 30 (trinta) vezes o número de horas dessa duração.
Parágrafo único – Sendo o número de dias inferior a 30 (trinta), adotar-se-á
para o cálculo, em lugar desse número, o de dias de trabalho por mês‖.
Tudo isso quer dizer que, para o trabalhador mensalista, o cálculo do salário
sempre vai considerar o mês comercial de 30 dias, ainda que estejamos
falando de fevereiro ― com seus 28 ou 29 em anos bissextos ― e de meses
com 31 dias.
Ainda com base na interpretação do texto legal, o que foge à regra são
situações em que o funcionário trabalhou menos de 30 dias no mês, o que
demanda que o Departamento Pessoal (DP) saiba calcular salário
proporcional.
Assim sendo, o salário proporcional é aquele que corresponde ao número de
dias trabalhados quando estes somam menos do que 30 dias. Algo que nos
leva à necessidade de fazer o cálculo do salário por dia.

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Existem quatro situações em que o cálculo de salário parcial ou
proporcional se faz necessário. São elas:

Admissão ― quando o funcionário é admitido no ―meio do mês‖ e,


portanto, não tem direito ao salário integral referente ao mês de sua
contratação;

Demissão ― quando o funcionário é demitido também no ―meio do mês‖,


tendo direito a receber o valor proporcional pelos dias trabalhados desde o
último pagamento de salário;

Início do período de afastamento ― quando o funcionário é afastado do


trabalho e tem direito a receber proporcionalmente pelos dias trabalhados;

Retorno após o fim do período de afastamento ― quando o funcionário


retorna às suas atividades e também tem o direito a receber
proporcionalmente pelos dias trabalhados no mês.

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Suponhamos que Maria tenha sido contratado pela sua empresa no dia
10 de fevereiro de um ano comum, ou seja, em que o mês tem 28 dias.
Seu salário normal é de R$ 1.820.

Já que Jonas não trabalhou durante todo o mês de fevereiro, o DP deve


calcular o salário proporcional considerando o total de dias em que o
funcionário de fato atuou: 19 dias. O cálculo do valor devido é feito da
seguinte forma:

(Salário normal / 28) x número de dias trabalhados =


(R$ 1.820/28 ) x 19 =
R$ 65 x 19 =
R$ 1.235(valor devido a Jonas)

Perceba que a ideia a ser seguida é a mesma para as outras três


situações em que é necessário calcular salário proporcional. Basta contar
o número de dias até a demissão ou trabalhados antes e depois do
afastamento do funcionário.

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Para fechar os exemplos, um funcionário que havia sido afastado de suas
atividades e retornou à empresa no dia 13 de agosto. Seu salário normal é
R$ 1.860.

Entende-se bem o que precisa ser feito para calcular salário proporcional. É
preciso considerar o número de dias trabalhados em agosto, 19, para
descobrir quanto a empresa deve a ele. Acompanhe:

(R$ 1.860/31) x 19 =
R$ 60 x 19 =
R$ 1.140(valor devido a Tiago)

Novamente, vale dizer que a fórmula seria a mesma caso estivéssemos


calculando o valor devido a Tiago pelo período que ele trabalhou no mês
antes de ser afastado de suas atividades.

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CLT - Decreto Lei nº 5.452 de 01 de Maio de 1943
Aprova a Consolidação das Leis do Trabalho.

Art. 58 - A duração normal do trabalho, para os empregados em qualquer


atividade privada, não excederá de 8 (oito) horas diárias, desde que não
seja fixado expressamente outro limite.

§ 1o Não serão descontadas nem computadas como jornada


extraordinária as variações de horário no registro de ponto não
excedentes de cinco minutos, observado o limite máximo de dez minutos
diários. (Parágrafo incluído pela Lei nº 10.243, de 19.6.2001)

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§ 2º O tempo despendido pelo empregado desde a sua residência até a
efetiva ocupação do posto de trabalho e para o seu retorno, caminhando ou
por qualquer meio de transporte, inclusive o fornecido pelo empregador, não
será computado na jornada de trabalho, por não ser tempo à disposição do
empregador. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência)

Art. 58-A. Considera-se trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja


duração não exceda a trinta horas semanais, sem a possibilidade de horas
suplementares semanais, ou, ainda, aquele cuja duração não exceda a
vinte e seis horas semanais, com a possibilidade de acréscimo de até seis
horas suplementares semanais. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de
2017) (Vigência)
§ 1o O salário a ser pago aos empregados sob o regime de tempo parcial
será proporcional à sua jornada, em relação aos empregados que
cumprem, nas mesmas funções, tempo integral. (Incluído pela Medida
Provisória nº 2.164-41, de 2001)
§ 2o Para os atuais empregados, a adoção do regime de tempo parcial será
feita mediante opção manifestada perante a empresa, na forma prevista em
instrumento decorrente de negociação coletiva. (Incluído pela Medida
Provisória nº 2.164-41, de 2001)

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§ 3º As horas suplementares à duração do trabalho semanal normal serão
pagas com o acréscimo de 50% (cinquenta por cento) sobre o salário-hora
normal. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência)
§ 4o Na hipótese de o contrato de trabalho em regime de tempo parcial ser
estabelecido em número inferior a vinte e seis horas semanais, as horas
suplementares a este quantitativo serão consideradas horas extras para fins
do pagamento estipulado no § 3o, estando também limitadas a seis horas
suplementares semanais. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência)
§ 5o As horas suplementares da jornada de trabalho normal poderão ser
compensadas diretamente até a semana imediatamente posterior à da sua
execução, devendo ser feita a sua quitação na folha de pagamento do mês
subsequente, caso não sejam compensadas. (Incluído pela Lei nº 13.467,
de 2017) (Vigência)
§ 6o É facultado ao empregado contratado sob regime de tempo parcial
converter um terço do período de férias a que tiver direito em abono
pecuniário. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência)
§ 7o As férias do regime de tempo parcial são regidas pelo disposto no art.
130 desta Consolidação. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência)

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As horas suplementares à duração do trabalho semanal
normal serão pagas com o acréscimo de 50% (cinquenta por
cento) sobre o salário-hora normal.

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A lei define que a jornada diária máxima, salvo em casos de exceção, e de 8
horas.

Além disso, o trabalhador pode realizar até 2 horas extras por dia. Então,
suponhamos que a jornada de trabalho de Jonas seja de 8 h e que durante
cinco dias do mês ele realizou 1 hora extraordinária diurna.

Para calcular hora extra, devemos seguir a seguinte fórmula: Valor da hora
normal + 50% = valor mínimo da hora extra. É preciso, portanto, determinar
qual é o valor da hora de trabalho .
Esse valor é determinado com base no salário e na jornada mensal normal
que corresponde a 220 horas. Sendo assim:

Salário normal / 220 h = Valor da hora normal


R$ 1.820/220 =
R$ 8,28(valor da hora normal )

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Com isso, podemos calcular o valor devido pelas horas extras que o
funcionário realizou em fevereiro, dando sequência ao exemplo:

Valor da hora normal + 50% = valor mínimo da hora extra


R$ 8,28 + 50% =
R$ 12,42
(valor da hora extra )
R$ 12,42 x 5 (horas extra realizadas ) =
R$ 62,10(valor devido pelas horas extras)

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A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) é uma lei do Brasil referente
ao direito do trabalho e ao direito processual do trabalho. Ela foi criada
através do Decreto-Lei n.º 5 452, de 1 de maio de 1943 e sancionada
pelo então presidente Getúlio Vargas durante o período do Estado Novo,
entre 1937 e 1945, unificando toda legislação trabalhista e existente no
Brasil. Alguns afirmam que a CLT foi fortemente inspirada na Carta del
Lavoro do governo fascista de Benito Mussolini na Itália, enquanto outros
consideram isso como uma mistificação, visto que a CLT surgiu de
amplas reivindicações dos setores progressistas da sociedade brasileira
e das organizações de trabalhadores, é bem mais complexa e maior que
a Carta del Lavoro.

O empregado nos termos da CLT é chamado celetista (em contraste com


o regime estatutário).

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Referências Bibliográficas

Jusbrasil.Artigo 64 do Decreto Lei nº 5.452 de 01 de Maio de 1943.


Disponível em:
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10759156/artigo-64-do-decreto-lei-n-5452-de-01-de-maio-de-
1943#:~:text=Aprova%20a%20Consolida%C3%A7%C3%A3o%20das%20Leis,n%C3%BAmero%20de%20horas%
20dessa%20dura%C3%A7%C3%A3o.

GUSTAVO FILIPE BARBOSA GARCIA


.REFORMA TRABALHISTA.Análise Crítica da Lei 13.467/2017.MATERIAL COMPLEMENTAR.MEDIDA
PROVISÓRIA 808/2017 e LEI 13.509/2017
.EDITORA JUSPODIVM.
Disponível em:
https://www.editorajuspodivm.com.br/

Florence Weber.Práticas econômicas e formas ordinárias de cálculo.


Disponível em:
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&%20pid=S0104-93132002000200006&lng=in&nrm=iso&tl...

Redação Nubank.Como calcular férias: passo a passo.


Disponível em:
https://blog.nubank.com.br/como-calcular-ferias/

Velti | Relógio Ponto, Segurança.Portal RH Velti.Artigos e Materiais Educativos para RH.


Disponível em:
https://velti.com.br/calculo-de-ferias-aprenda-como-fazer-em-5-passos/

Redação -5 de agosto de 2017.Rede Jornal Contábil.Cálculo trabalhista: aprenda a fazer passo a passo.
Disponível em:
https://www.jornalcontabil.com.br/calculo-trabalhista-aprenda-fazer-passo-passo/

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Pesquisa equipe IEstudar em: 08/04/2021
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Referências Bibliográficas

Redação -21 de janeiro de 2020.Rede Jornal Contábil.Salário proporcional: Saiba como calcular.
Disponível em:
https://www.jornalcontabil.com.br/salario-proporcional-saiba-como-calcular/

Jusbrasil.Artigo 58 do Decreto Lei nº 5.452 de 01 de Maio de 1943.


Disponível em:
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10759954/artigo-58-do-decreto-lei-n-5452-de-01-de-maio-de-1943

Wikipédia, a enciclopédia livre.Consolidação das Leis do Trabalho.


Disponível em:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Consolida%C3%A7%C3%A3o_das_Leis_do_Trabalho

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Pesquisa equipe IEstudar em: 08/04/2021

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