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MATERIAL COMPLEMENTAR

ERA VARGAS 1930 - 1945

1-(ENEM 2017) Durante o Estado Novo, os encarregados da propaganda procuraram aperfeiçoar-se na arte
da empolgação e envolvimento das "multidões" através das mensagens políticas. Nesse tipo de discurso, o
significado das palavras importa pouco, pois, como declarou Goebbels, "não falamos para dizer alguma coisa,
mas para obter determinado efeito".
CAPELATO, M. H. Propaganda política e controle dos meios de comunicação. ln: PANDOLFI, D. (Org.).
Repensando o Estado Novo. Rio de Janeiro: FGV, 1999.

O controle sobre os meios de comunicação foi uma marca do Estado Novo, sendo fundamental à propaganda
política, na medida em que visava
a) conquistar o apoio popular na legitimação do novo governo.
b) ampliar o envolvimento das multidões nas decisões políticas.
c) aumentar a oferta de informações públicas para a sociedade civil.
d) estender a participação democrática dos meios de comunicação no Brasil.
e) alargar o entendimento da população sobre as intenções do novo governo.

2-(ENEM 2016) Em 1935, o governo brasileiro começou a negar vistos a judeus. Posteriormente, durante o
Estado Novo, uma circular secreta proibiu a concessão de vistos a “pessoas de origem semita”, inclusive
turistas e negociantes, o que causou uma queda de 75% da imigração judaica ao longo daquele ano.
Entretanto, mesmo com as imposições da lei, muitos judeus continuaram entrando ilegalmente no país
durante a guerra e as ameaças de deportação em massa nunca foram concretizadas, apesar da extradição de
alguns indivíduos por sua militância política.
GRIMBERG, K. Nova língua interior: 500 anos de história dos judeus Brasil. In: IBGE. Brasil: 500 anos de
povoamento, Rio de Janeiro: IBGE, 2000 (adaptado).

Uma razão para a adoção da política de imigração mencionada no texto foi o(a)
a) receio do controle sionista sobre a economia nacional.
b) reserva de postos de trabalho para a mão de obra local.
c) oposição do clero católico à expansão de novas religiões.
d) apoio da diplomacia varguista às opiniões dos líderes árabes.
e) simpatia de membros da burocracia pelo projeto totalitário alemão.

3-(ENEM 2009) A definição de eleitor foi tema de artigos nas Constituições brasileiras de 1891 e de 1934. Diz
a Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil de 1891:

Art. 70. São eleitores os cidadãos maiores de 21 anos que se alistarem na forma da lei.

A Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil de 1934, por sua vez, estabelece que:

Art. 180. São eleitores os brasileiros de um e de outro sexo, maiores de 18 anos, que se alistarem na forma
da lei.

Ao se comparar os dois artigos, no que diz respeito ao gênero dos eleitores, depreende-se que
a) a Constituição de 1934 avançou ao reduzir a idade mínima para votar.
b) a Constituição de 1891, ao se referir a cidadãos, referia-se também às mulheres.
c) os textos de ambas as Cartas permitiam que qualquer cidadão fosse eleitor.
d) o texto da carta de 1891 já permitia o voto feminino.
e) a Constituição de 1891 considerava eleitores apenas indivíduos do sexo masculino.

4-(ENEM 2009) O autor da constituição de 1937, Francisco Campos, afirma no seu livro, O Estado Nacional,
que o eleitor seria apático; a democracia de partidos conduziria à desordem; a independência do Poder
Judiciário acabaria em injustiça e ineficiência; e que apenas o Poder Executivo, centralizado em Getúlio
Vargas, seria capaz de dar racionalidade imparcial ao Estado, pois Vargas teria providencial intuição do bem
e da verdade, além de ser um gênio político.
CAMPOS, F. O Estado nacional. Rio de Janeiro: José Olympio, 1940 (adaptado).
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Segundo as ideias de Francisco Campos,


a) os eleitores, políticos e juízes seriam malintencionados.
b) o governo Vargas seria um mal necessário, mas transitório.
c) Vargas seria o homem adequado para implantar a democracia de partidos.
d) a Constituição de 1937 seria a preparação para uma futura democracia liberal.
e) Vargas seria o homem capaz de exercer o poder de modo inteligente e correto.

5-(ENEM 2009) A partir de 1942 e estendendo-se até o final do Estado Novo, o Ministro do Trabalho, Indústria
e Comércio de Getúlio Vargas falou aos ouvintes da Rádio Nacional semanalmente, por dez minutos, no
programa “Hora do Brasil”. O objetivo declarado do governo era esclarecer os trabalhadores acerca das
inovações na legislação de proteção ao trabalho.
GOMES, A. C. A invenção do trabalhismo. Rio de Janeiro: IUPERJ / Vértice. São Paulo: Revista dos Tribunais,
1988 (adaptado).

Os programas “Hora do Brasil” contribuíram para


a) conscientizar os trabalhadores de que os direitos sociais foram conquistados por seu esforço, após anos
de lutas sindicais.
b) promover a autonomia dos grupos sociais, por meio de uma linguagem simples e de fácil entendimento.
c) estimular os movimentos grevistas, que reivindicavam um aprofundamento dos direitos trabalhistas.
d) consolidar a imagem de Vargas como um governante protetor das massas.
e) aumentar os grupos de discussão política dos trabalhadores, estimulados pelas palavras do ministro.

6-(ENEM 2016) A regulação das relações de trabalho compõe uma estrutura complexa, em que cada
elemento se ajusta aos demais. A Justiça do Trabalho é apenas uma das peças dessa vasta engrenagem. A
presença de representantes classistas na composição dos órgãos da Justiça do Trabalho é também resultante
da montagem dessa regulação. O poder normativo também reflete essa característica. Instituída pela
Constituição de 1934, a Justiça do Trabalho só vicejou no ambiente político do Estado Novo instaurado em
1937
ROMITA, A. S. Justiça do Trabalho; produto do Estado Novo. In; PANDOLFI, D. (Org.). e Repensando o
Estado Novo. Rio de Janeiro: Editora FGV, 1999.

A criação da referida instituição estatal na conjuntura histórica abordada teve por objetivo
a) legitimar os protestos fabris.
b) ordenar os conflitos laborais.
c) oficializar os sindicatos plurais.
d) assegurar os princípios liberais.
e) unificar os salários profissionais.

7-(Enem 2010) A solução militar da crise política gerada pela sucessão do presidente Washington Luís em
1929-1930 provoca profunda ruptura institucional no país. Deposto o presidente, o Governo Provisório (1930-
1934) precisa administrar as diferenças entre as correntes políticas integrantes da composição vitoriosa,
herdeira da Aliança Liberal.
LEMOS, R. A revolução constitucionalista de 1932. SILVA, R. M.; CACHAPUZ, P. B.; LAMARÃO, S. (Org).
Getúlio Vargas e seu tempo. Rio de Janeiro: BNDES.

No contexto histórico da crise da Primeira República, verifica-se uma divisão no movimento tenentista. A
atuação dos integrantes do movimento liderados por Juarez Távora, os chamados “liberais” nos anos 1930,
deve ser entendida como
a) a aliança com os cafeicultores paulistas em defesa de novas eleições.
b) o retorno aos quartéis diante da desilusão política com a “Revolução de 30”.
c) o compromisso político-institucional com o governo provisório de Vargas.
d) a adesão ao socialismo, reforçada pelo exemplo do ex-tenente Luis Carlos Prestes.
e) o apoio ao governo provisório em defesa da descentralização do poder político
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8-(Enem 2011) É difícil encontrar um texto sobre a Proclamação da República no Brasil que não cite a
afirmação de Aristides Lobo, no Diário Popular de São Paulo, de que “o povo assistiu àquilo bestializado”.
Essa versão foi relida pelos enaltecedores da Revolução de 1930, que não descuidaram da forma republicana,
mas realçaram a exclusão social, o militarismo e o estrangeirismo da fórmula implantada em 1889. Isto
porque o Brasil brasileiro teria nascido em 1930.
MELLO, M. T. C. A república consentida: cultura democrática e científica no final do Império. Rio de Janeiro:
FGV, 2007 (adaptado).

O texto defende que a consolidação de uma determinada memória sobre a Proclamação da República no
Brasil teve, na Revolução de 1930, um de seus momentos mais importantes. Os defensores da Revolução de
1930 procuraram construir uma visão negativa para os eventos de 1889, porque esta era uma maneira de
a) valorizar as propostas políticas democráticas e liberais vitoriosas.
b) resgatar simbolicamente as figuras políticas ligadas à Monarquia.
c) criticar a política educacional adotada durante a República Velha.
d) legitimar a ordem política inaugurada com a chegada desse grupo ao poder.
e) destacar a ampla participação popular obtida no processo da Proclamação.

9-(Uftm 2012) Entre os motivos alegados por Getúlio Vargas para decretar o Estado Novo, em novembro de
1937, pode-se citar
a) a iminência do início da 2ª Guerra Mundial e a necessidade de proteger as nossas fronteiras.
b) as greves operárias, os saques e as depredações que tomaram conta do país no período.
c) a descoberta de uma suposta insurreição comunista, o chamado Plano Cohen.
d) as denúncias de fraudes no processo de escolha do seu sucessor, publicadas pela imprensa.
e) a insatisfação da elite paulista com o regime, que ameaçava separar-se do restante do país.

10-(Uespi 2012) Em 1943, foi publicada a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que passou a
regulamentar, no Brasil, de forma sistematizada, as relações de trabalho entre patrões e empregados. Essa
publicação ocorreu durante:
a) o período de redemocratização do país no governo de Jânio Quadros.
b) a presidência de Juscelino Kubitscheck, constando do seu Plano de Metas.
c) o período do chamado Estado Novo, sob a presidência de Getúlio Vargas.
d) o período posterior à volta de Getúlio Vargas ao poder, na qualidade de presidente eleito.
e) o governo do presidente Rodrigues Alves, durante o qual também ocorreu a denominada Revolta da
Vacina.

11-(Uerj 2013)
A carteira profissional

Por menos que pareça e por mais trabalho que dê ao interessado, a carteira profissional é um documento
indispensável à proteção do trabalhador.

Elemento de qualificação civil e de habilitação profissional, a carteira representa também título originário
para a colocação, para a inscrição sindical e, ainda, um instrumento prático do contrato individual de
trabalho.

A carteira, pelos lançamentos que recebe, configura a história de uma vida. Quem a examina logo verá se o
portador é um temperamento aquietado ou versátil; se ama a profissão escolhida ou ainda não encontrou a
própria vocação; se andou de fábrica em fábrica, como uma abelha, ou permaneceu no mesmo
estabelecimento, subindo a escala profissional. Pode ser um padrão de honra. Pode ser uma advertência.
Alexandre Macondes Filho
Texto impresso nas Carteiras de Trabalho e Previdência Social.
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Alexandre Marcondes Filho foi ministro do trabalho do governo de Getúlio Vargas, entre 1941 e 1945. Seu
texto, impresso nas carteiras de trabalho, reflete as políticas públicas referentes à legislação social que vinha
sendo implementada naquela época.

Duas características dessa legislação estão indicadas em:


a) garantia da estabilidade de emprego / liberdade de associação
b) previsão de assistência médica / intensificação do controle sindical
c) proibição do trabalho infantil / regulamentação do direito de greve
d) concessão de férias remuneradas / qualificação do trabalhador rural

12-(Ufpr 2011) Com relação ao Estado Novo, de 1937 a 1945, é correto afirmar:
a) Foi um período de desenvolvimento do liberalismo democrático no país, permitindo com isso a
consolidação da liderança política de Getúlio Vargas.
b) Ampliou os conflitos oligárquicos e a pressão do capital internacional, culminando com o suicídio de
Vargas.
c) A política desenvolvimentista de abertura ao capital estrangeiro permitiu o crescimento das alianças
políticas e comerciais entre Brasil e Estados Unidos.
d) A proximidade política de Vargas com os regimes totalitários nazi-fascistas levou o Brasil a apoiar
militarmente os países do Eixo na Segunda Guerra Mundial.
e) Foi marcado pela crítica à democracia liberal e pela organização de um estado autoritário, encarregado de
promover o progresso dentro da ordem.

13-(Ifce 2011) O período Constitucional da Era Vargas, que se estende de 1934 a 1937, foi marcado por
tempos difíceis e conturbados. Melhor identifica esse período:
a) teve lugar um movimento de rebeldia conhecido como Revolução Constitucionalista, que exigia que se
fizesse uma nova constituição para o país.
b) foi instituída uma nova moeda para o país – o cruzado – como forma de estabilizar o país que sofria os
efeitos da crise de 1929.
c) pela primeira vez na história do país, um governante era processado por crime político (impeachment),
perdendo seu mandato.
d) tem lugar a luta entre duas forças: “nacionalistas” e “entreguistas”, ocasião em que acontece a
nacionalização do petróleo – “o petróleo é nosso”.
e) foram firmados dois movimentos antagônicos, que refletiam, aqui, o crescimento das ditaduras na Europa:
a Ação Integralista Brasileira (fascista) e a Aliança Nacional Libertadora (comunista).

14-(Cftsc 2010) Sobre a Era Vargas, podemos dizer que nesse período para sair da Crise de 1929, foi
implementada uma política de substituição de importações que buscou integrar o território nacional.

Nesse aspecto, podemos afirmar que a substituição das importações ligada à integração do território
nacional teve como objetivos:
a) fortalecer o modelo agrário exportador e oferecer preços mais baixos no mercado externo, tendo em vista
a ampliação das vendas para os EUA, gerando o capital necessário aos projetos de integração do território.
b) ampliar a produção industrial no Brasil e criar um mercado interno para consumo dessa produção,
integrando boa parte do território nacional, especialmente o eixo Centro-Sul, onde se concentraram as
atividades econômicas mais importantes desse período.
c) expandir o setor de serviços e fortalecer os sindicatos, de modo que fosse possível a integração do
território nacional pela união dos trabalhadores em grandes centrais sindicais.
d) reforçar o setor agrícola e diminuir os investimentos em indústrias para que houvesse menos importações
de máquinas e equipamentos dos EUA e Europa, necessários às empresas do setor industrial que estavam
plenamente integradas no território nacional.

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e) fortalecer as exportações de máquinas e equipamentos e gerar investimentos externos no país, para que
o Brasil se desenvolvesse com maior rapidez, permitindo a construção de uma infraestrutura homogênea de
integração do território nacional.

15-(Uerj 2012)

No governo Vargas, foi criado o Serviço Especial de Mobilização de Trabalhadores para a Amazônia −
S.E.M.T.A., uma medida direcionada para a participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Com base no cartaz, as ações programadas por esse serviço tiveram como principal objetivo:
a) ocupação militar relacionada à redefinição das fronteiras nacionais
b) proteção dos trabalhadores rurais em resposta à depressão econômica
c) estímulo à migração para exploração de recursos naturais estratégicos
d) demarcação de reservas florestais associada à política de defesa ambiental

16-(Pucsp 2012) “A revolução não se fez para assumir a tutela da Nação senão para entregar à Nação o
governo de si mesma. Se a Nação entender, pelo voto de seus genuínos representantes, organizar-se antes
de um modo do que de outro, devemos nos inclinar diante de sua soberania. Podemos e devemos instruir o
povo, convertendo-o às ideias que nos parecem mais acertadas; mas não é lícito impor-lhe o nosso
pensamento e vontade. Seria o despotismo. O Partido Democrático não pode desviar-se desta linha. No
frontispício de seu programa, como a doirar a cúpula dos compromissos assumidos, figura a bela tricotomia
americana do governo do povo, pelo povo e para o povo”.
Declaração do Partido Democrático de São Paulo, 13 de janeiro de 1932, in Déa Ribeiro Fenelon (org.). 50
textos de história do Brasil. São Paulo: Hucitec, 1986, p. 152-153.

O documento acima pode ser compreendido como uma demonstração


a) da insatisfação paulista com a política varguista de proteção à produção e exportação de café, que incluía
um rigoroso controle de preços e tarifas aduaneiras.
b) do projeto de implantação do socialismo no Brasil, defendido pelo Partido Democrático e por outros
setores da esquerda nos primeiros anos do governo Vargas.
c) da divisão entre antigos aliados no movimento de 1930, que, dois anos depois, entravam em conflito por
causa de seus interesses políticos e econômicos distintos.
d) do amplo apoio popular que o Partido Democrático recebeu desde sua fundação, em 1926, e que o fez
opor-se tanto aos governos da Primeira República, quanto ao governo de Vargas.
e) da defesa, pelo Partido Democrático, da proposta de separação de São Paulo do restante do Brasil, apoiada
majoritariamente pelos participantes da revolução constitucionalista de 1932.

17-(Fuvest 2012) O Estado de compromisso, expressão do reajuste nas relações internas das classes
dominantes, corresponde, por outro lado, a uma nova forma do Estado, que se caracteriza pela maior

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centralização, o intervencionismo ampliado e não restrito apenas à área do café, o estabelecimento de uma
certa racionalização no uso de algumas fontes fundamentais de riqueza pelo capitalismo internacional (...).
Boris Fausto. A revolução de 1930. Historiografia e história. São Paulo: Brasiliense, 1987, p. 109-110.

Segundo o texto, o Estado de compromisso correspondeu, no Brasil do período posterior a 1930,


a) à retomada do comando político pela elite cafeicultora do sudeste brasileiro.
b) ao primeiro momento de intervenção governamental na economia brasileira.
c) à reorientação da política econômica, com maior presença do Estado na economia.
d) ao esforço de eliminar os problemas sociais internos gerados pelo capitalismo internacional.
e) à ampla democratização nas relações políticas, trabalhistas e sociais.

18-(Uema 2018) A Carteira de Trabalho sempre representou o símbolo máximo da legislação trabalhista. A
imagem a seguir é considerada um ícone dessa representação, pois foi a primeira Carteira de Trabalho do
Brasil, número 000001, pertencente ao então Presidente da República, Getúlio Dornelles Vargas, durante o
Estado Novo.

Em 1943, foi implementada a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) que reunia, pela primeira vez, direitos
e deveres da classe trabalhadora brasileira.

Além da obrigatoriedade da assinatura da Carteira de Trabalho, também foram conquistados pelos


trabalhadores os seguintes direitos:
a) delimitação da jornada de trabalho máxima de oito horas diárias e criação das férias remuneradas.
b) implementação da licença-maternidade de seis meses e da licença-paternidade de 20 dias.
c) acesso direto aos recursos do Fundo de Garantia pelo Tempo de Serviço (FGTS) e estabelecimento do
descanso semanal remunerado.
d) proibição do trabalho infantil e de adolescentes entre 13 e 17 anos e estabelecimento do resgate do saldo
do Programa de Integração Social (PIS).
e) redução da carga horária feminina em função da dupla jornada e obrigatoriedade do pagamento do salário
mínimo ao trabalhador doméstico.

19-(Uece 2018) Em 1º de maio de 1943, em cerimônia realizada no Rio de Janeiro, no estádio de São Januário,
que estava lotado para as comemorações do dia do Trabalho, o Presidente Getúlio Vargas sancionou o
Decreto-Lei nº 5.452 que criou a CLT.

Sobre esse fato, é correto afirmar que


a) permitiu ao Brasil se afastar das forças do eixo e se aproximar dos aliados com quem combateria lado-a-
lado na Itália durante a fase final da segunda Grande Guerra Mundial.
b) estabeleceu o Código de Leis de Transporte que proporcionou o predomínio do transporte rodoviário
sobre o ferroviário, tal como é hoje, e a grande dependência do país em relação aos combustíveis fósseis.
c) garantiu a inserção dos direitos trabalhistas na legislação brasileira como forma de controlar o operariado
urbano e conter possíveis movimentos de esquerda que pleiteavam o poder aos trabalhadores.

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d) possibilitou o estabelecimento de um regime ditatorial, também apoiado na Constituição de 1937,


conhecida como “a polaca”, que instituiu a Comissão de Luta ao Terrorismo, para combater os trabalhadores
grevistas no Brasil.

20-(Albert Einstein 2017) A imagem abaixo integrou uma cartilha lançada, em 1941, pelo Departamento de
Imprensa e Propaganda (DIP).

Ela pode ser relacionada:


a) à propaganda do governo Vargas, que buscava promover as manifestações cívicas e apresentava a figura
do presidente como “pai da nação”.
b) à implantação, pelo governo Vargas, do ensino público e gratuito para todos os brasileiros menores de 21
anos.
c) à política, desenvolvida pelo governo Vargas, de estimular o trabalho infantil nas áreas urbanas e rurais do
país.
d) à crítica dos cafeicultores ao governo Vargas, a quem chamavam de “pai dos pobres”, acusando-o de não
governar para todos os brasileiros.

GABARITO
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
A E E E D B C D C C
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
B E E B C C C A C A

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