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NESTA EDIÇÃO: ASSEMBLEIA PROVINCIAL 02 - CURSO PARA FORMADORES 04 - PROFISSÃO DA IRMÃ EUSTÓQUIA 05 -
EXPERIÊNCIA MISSIONÁRIA NA AMAZÔNIA 06 - SITE DAS IRMÃS CLARISSAS CAPUCHINHAS 07 – NOVA FRATERNIDADE
EM ARACAJU 08 E 09 – E MUITO MAIS...
JANEIRO, FEVEREIRO E MARÇO ................................................................................................................. 02
ASSEMBLÉIA PROVINCIAL 2011
GESTÃO, AUDITORIA E MISSÃO
Exórdio: É preciso sempre reacender a chama do Carisma
e estar com os olhos fixos em Jesus...
Este foi o tema norteador da Assembleia dos Frades
Capuchinhos deslanchada no período de 14 a 17 de fevereiro
deste ano, realizada no CTL – Centro de Treinamento de
Líderes situado em Itapuã na cidade de São Salvador da Bahia.
Contando com dois expoentes com interpretações pós-
modernas: Dra. Ir. Maria Tereza Diniz juntamente com a Ir.
Luzia e o Auditor Ivan Roberto Pinto. Sabe-se que as
Instituições devem estar em consonância com as leis vigentes
das Constituições Federais. O Jurídico, com a sua identidade
própria, deve caminhar em harmonia com a Lei Civil.
Quem dera Senhor da Vida, que nós, humanos, humanizantes e humanizadores, pudéssemos deixar para a futura geração,
um pouco de água límpida, pura e saborosa; quem dera, eles soubessem que o verde enche os olhos, permite boa respiração e ar
puro. É preciso dizer o que já sabemos? Plantar é um imperativo de luxo, ou é uma necessidade básica? Quanto calor! Quantas
chuvas desordenadas! Tsunamis. Salvem os golfinhos, baleias, peixes, algas, nascentes, vales e montanhas – quiçá um dia, os
ouviremos somente em músicas, danças e crenças populares – afinal tudo parece ser uma fábula, que nem criança se convence
mais. Se tudo isso parece um sonho, eu preciso continuar sonhando... é a Esperança que nos indica que é preciso acreditar para
realizar o que queremos fazer e ser. Não esqueçamos de que o futuro ainda depende de nós. (frei Erivan Araujo).
1
Textos das páginas 2 e 3 produzidos pelo Atuário da Assembleia, frei Erivan Araújo de Souza, Fraternidade Nossa Senhora
Auxiliadora, Jaguaquara-BA.
JANEIRO, FEVEREIRO E MARÇO .............................................................................................................................. 04
FORMAÇÃO
ENCONTRO PARA ANIMADORES VOCACIONAIS
Entre os dias 18 e 20 de fevereiro de 2011, aconteceu na cidade de Caruaru-PE, o Encontro para Animadores Vocacionais, que teve como tema:
“A animação Vocacional frente aos desafios da Juventude”, e foi assessorado por Frei Marconi Lins, Ministro Provincial dos Frades Menores, da
Província Franciscana de Santo Antonio do Brasil.
Estiveram presentes 12 animadores da PRONEB, Frei Gilton e Frei Marcos do Couto da PROBASE. No dia 20 (domingo), foi celebrado entre os
irmãos, o aniversário do Frei Gilton. O agradecimento da Província da Bahia e Sergipe à Província do Nordeste pelo convite e pela acolhida
fraterna dos nossos irmãos, e ao Frei Marconi OFM, pela partilha da sua experiência e sabedoria durante o encontro.
NOVICIADO
Já há mais de um terço do ano de noviciado, vivemos uma intensa preparação para a profissão simples. Citamos algumas das atividades: às
sextas-feiras o dia é reservado para retiro, um dia de silêncio e contemplação. Todo dia 30 de cada mês levantamos mais cedo e às 5h
participamos da caminhada de Frei Damião, com cânticos penitenciais, terço mariano, encerrando com missa e partilha do café da manhã.
Estamos bem amparados espiritualmente, direção espiritual e confissão, pelos Monges Beneditinos, na pessoa de Dom Mauro.
Em fevereiro, participamos em Maceió-AL, da admissão dos postulantes, depois fomos conhecer a famosa Barra de São Miguel. Também no
carnaval voltamos a Maceió para um retiro que foi assessorado pelo Frei Roberto Fernandes. Estamos gratos a Deus pela experiência de um
noviciado interprovincial. Desejamos interiorizar os valores desta etapa de formação, para que, de um modo mais honesto, possamos viver bem
os conselhos evangélicos. (Noviços turma 2011).
1. Repassar de forma propositiva os conteúdos da primeira etapa da Schola Fratrum com todos os formadores e fraternidades formativas;
2. Retomar, nos capítulos locais das fraternidades formativas, a Carta do Ministro Geral Frei Mauro Jöhri, “Reacendamos a chama do nosso
carisma” referente à formação;
3. Criar condições favoráveis à vivência dos valores fundamentais da nossa forma de vida, inseridos na realidade pluricultural, tornando a
formação inicial uma verdadeira iniciação: fraternidade, minoridade, contemplação, renovação do carisma e proximidade com o pobre,
proporcionando aos formandos experiências de limites ou minoríticas tais como visitas aos hospitais, soropositivos, encarcerados, migrantes,
mendigos, meninos de rua etc., bem como, experiências de deserto (eremitério);
4. Utilizar uma pedagogia humana, cristã, franciscana e integral no processo de iniciação para a nossa vida;
5. Rever os itinerários de formação inicial em analogia com iniciação cristã em cada circunscrição;
6. Resgatar, no processo formativo, os símbolos, orações, cantos, práticas e festas dos Santos da Família Franciscana, que identificam nosso
carisma, em conformidade ao tempo litúrgico;
7. Iniciar as etapas formativas em datas marcantes mediante ritos, gestos e símbolos, especialmente os franciscanos;
8. Trabalhar na etapa do pós-noviciado, uma formação mais prática, vivenciada no dia-a-dia, iluminada pelas Constituições Capuchinhas e
Fontes Franciscanas, procurando não reduzir o pós-noviciado aos estudos acadêmicos;
9. Proporcionar aos formandos uma participação efetiva na OFS e JUFRA, em vista de uma integração e prática da mística franciscana;
10. Repensar a passagem da Formação Inicial para a Formação Permanente, tendo presente a formação especializada em conformidade com o
nosso carisma;
11. Proporcionar aos iniciadores (formadores) uma formação mistagógica na perspectiva de uma verdadeira reiniciação à mística Franciscano-
Capuchinha;
12. Dar particular atenção na constituição das fraternidades formativas, dada sua importância na formação inicial (carta do Ministro Geral,
Reacendamos a Chama do Carisma n.25);
13. Ver a possibilidade, junto a CCB, da elaboração de um subsídio orientativo com os conteúdos e bibliografia básica para ser usado em cada
etapa formativa, em vista de uma ação mais unificadora;
PONTO DE ENCONTRO ............................................................................................................................... 05
800 ANOS DA ORDEM DE SANTA CLARA
PROFISSÃO DA IRMÃ EUSTÓQUIA
“Sede um só corpo e um só espírito, assim como fostes chamados pela vossa
vocação a uma só esperança” (Efésios 4,4).
2. Daquelas que querem aceitar essa vida como devem ser recebidas: Se alguma, por inspiração divina, vier a nós querendo abraçar esta vida... E se for idônea,
digam-lhe a palavra do Santo Evangelho: vá e venda todas as suas coisas em empenhe-se em distribuí-las aos pobres. Findo, então o ano da provação, seja
recebida à obediência, prometendo observa para sempre a vida e a forma da nossa pobreza.
3. Do Ofício Divino e do jejum, da confissão e da comunhão As irmãs... Façam o Ofício Divino segundo o costume dos Frades Menores... jejuem em todo o
tempo... Quanto às adolescentes, fracas e as que servem fora do mosteiro, sejam dispensadas, com misericórdia, como parecer à Abadessa... Confessem-se...
Devem cuidar de não inserir outras palavras senão as que pertencem à confissão e à salvação das almas. Para dar à comunhão às Irmãs sãs ou doentes seja lícito
ao capelão celebrar dentro do mosteiro.
4. Da eleição e do ofício da Abadessa, do Capítulo e das Oficiais e Discretas: Na eleição da Abadessa, as Irmãs estejam na obrigação de observar a forma canônica.
As mesmas, ainda, procurem com ligeireza, ter o Ministro Geral ou Provincial da Ordem dos Frades Menores... E, do mesmo modo, elejam-se ao menos oito
Irmãs, das mais discretas, de cujo conselho a Abadessa deverá sempre servir-se nas coisas que a forma da nossa vida requer.
5. Do silêncio, do locutório e das grades Desde a hora das Completas até a Terça, as Irmãs atenham-se ao silêncio, com exceção daqueles que servem fora do
mosteiro. Não seja permitido às Irmãs falar no locutório ou na grade sem a licença da Abadessa ou de sua Vigária... na enfermaria, por causa da recreação e
serviço das enfermas, sempre seja lícito às Irmãs falar discretamente.
6. Das promessas do Bem-aventurado Francisco e que as Irmãs não devem ter posses: Percebendo o bem-aventurado pai que não temíamos nenhuma pobreza,
trabalho, tribulação... Escreveu-nos uma forma de vida deste modo: “Porquanto, por inspiração divina, vos fizestes filhas e servas do altíssimo, Sumo Rei, Pai do
céu, e desposastes o Espírito Santo escolhendo viver segundo a perfeição do Santo Evangelho, quero e prometo por mim e por meus frades, ter sempre, por vós,
como por eles, cuidado diligente e solicitude especial...” assim as Abadessas que me sucederem no ofício e todas as Irmãs, sejam obrigadas a observá-la... A não
receber nem ter posse ou propriedade por si nem por alguma pessoa intermediária.
7. Do modo de trabalhar: As Irmãs, às quais o Senhor deu a graça de trabalhar após a Hora de Terça, trabalhem fiel e devotamente no trabalho honesto que
pertença à comum utilidade, de modo que, excluído o ócio, inimigo da alma não extingam o espírito da santa oração e devoção, ao qual devem servir todas as
coisas temporais.
8. Que as Irmãs de nada se apropriem, do pedir esmola e das Irmãs enfermas: As Irmãs de nada se apropriem... E, como peregrinas estrangeiras neste mundo,
servindo o Senhor na pobreza e humildade, mandem pedir esmolas com confiança, do que não convém se envergonhar o Senhor por nós, fez-se pobre neste
mundo... Acerca das irmãs enfermas, tanto em conselhos como em alimentos e outras coisas necessárias àquilo que delas requer a enfermidade, a Abadessa seja
firmemente obrigada a informar-se solicitamente e, de acordo com a possibilidade do lugar, providenciá-lo com caridade e misericórdia.
9. Da penitência a ser imposta às Irmãs que pecam e das Irmãs que servem fora do mosteiro: Se acontecer... Entre uma e outra Irmã, uma ocasião de perturbação
ou de escândalo seja por palavra ou gesto a causadora da perturbação ou do escândalo imediatamente, antes de oferecer o dom de sua oração diante do Senhor,
não só se prosterne humildemente aos pés da outra pedindo, mas, também, rogue com simplicidade que interceda ao Senhor por ela para que a perdoe. A
ofendida, porém, lembrando-se da palavra do Senhor: se não perdoardes, também vosso Pai do céu não vos perdoará, perdoe com liberalidade sua irmã por toda
injúria que tenha causado... As que prestam serviço externos... Devem andar de modo honesto, falar pouco, de forma que sempre possam edificar os que as
vêem.
10. Da admoestação e da correção das Irmãs: A Abadessa exorte e visite suas Irmãs, e, com humildade e caridade, corrija-as... As irmãs súditas, porém, recordem
que, por causa de Deus abnegaram as próprias vontades... Admoesto e exorto no Senhor Jesus Cristo que as Irmãs se guardem de toda soberba, vanglória, inveja,
avareza, cuidado e solicitude desde século, detração e murmuração, dissensão e divisão. Sejam, antes, solícitas em sempre conservar, umas com as outras, a
unidade da dileção mútua, que é o vínculo da perfeição.
11. Da Clausura que deve ser guardada: A porteira seja uma irmã madura nos costumes e discreta, e de idade conveniente... A porta seja muito bem fortificada...
Durante o dia não se deixa jamais sem guarda e seja fechada seguramente com uma chave... E não se abra de jeito nenhum a quem queira entrar, a não ser a
quem isso for concedido pelo Sumo Pontífice, ou pelo senhor nosso Cardeal.
12. Do Visitador, do Capelão e do Cardeal protetor: Nosso Visitador seja sempre da Ordem dos Frades Menores, Sempre tivemos também por compaixão da
referida Ordem dos Frades Menores, um Capelão. As Irmãs estão sempre na obrigação de ter como nosso protetor o Cardeal da santa Igreja de Roma.Sempre
súditas e submissas aos pés da mesma Santa Igreja, observemos para sempre a pobreza e humildade de Nosso Senhor Jesus Cristo e de sua Mãe e o Santo
Evangelho, que firmemente prometemos. Amém. (fonte: http://santaclara800anos.blogspot.com/).
PONTO DE ENCONTRO ............................................................................................................................... 06
INFORMANDO
NOTÍCIAS DE NÁPOLES
Após ter festejado os 25 anos de Ordenação Sacerdotal no dia 28 de julho de 2010, no mesmo dia comecei a organizar a viagem para a Itália. O
tempo ia passando, no dia 12 de outubro acompanhado pelo Ministro Provincial, frei Rubival, Frei Geraldo, e frei Gleizer, nos dirigimos ao
aeroporto de Salvador. Com o coração cheio de alegria, enfrentei a longa viagem de Salvador Nápoles, via Lisboa. Após 12 horas de vôo, no dia
13 às 22h30min hora italiana cheguei ao aeroporto de Nápoles onde um frade muito amigo estava, me esperando, naquele dia o termômetro
marcava 18 graus. Para mim foi um choque térmico aguentar aquele frio. Morei em Nápoles 20 dias para o organismo se aclimatizar a
temperatura mais rígida. Após ter morado 35 anos no Brasil, pela primeira vez fiz uma experiência interessante de ter suportado um frio tão
rigoroso. Voltando para minha cidade, a temperatura abaixou aos 4 graus negativos, de repente começou a nevar. Para mim foi um a grande
novidade de voltar a ver as árvores e as casas cobertas de branco, pareciam um Presépio vivente.
No dia 28 de Novembro fui celebrar na minha cidade natal, na Paróquia onde fui batizado, naquele dia a temperatura marcava 3 graus
negativos, mesmo assim o povo participou da celebração com muita alegria. No dia 23 de Janeiro fui celebrar a santa Missa em um povoado da
região, mais uma vez o tempo fechou e começou a cair neve. Não sabia o que devia fazer, voltar atrás ou continuar. A força de vontade me
ajudou a continuar a viagem, assim fui, cheguei no lugar, celebrei a santa Missa, e apesar as dificuldades, voltei para o convento com
tranquilidade.
São experiências bonitas, a vida parece que se renova cada vez mais quando nos lembramos do passado, vivendo presente e projetando o
futuro. Neste momento quero de coração aberto agradecer e bendizer ao bom e maravilhoso Deus por tantas coisas bonitas que realizou em
mim. O chamado de Deus me impulsionou para que eu pudesse procurar e seguir o Evangelho do seu Unigênito Filho Jesus Cristo, e colocá-lo
em prática para ser transmitido às pessoas de boa vontade. Um fraternal abraço a todos, Frei Giovanni Capone.
Na Arquidiocese de Salvador, o serviço tem a duração de 3 anos. Como Delegado Episcopal, o Provincial dos Capuchinhos de Bahia e Sergipe –
Frei Rubival Cabral Britto– presidiu a celebração. Na ocasião, o frei exortou, aos ministros extraordinários, a fidelidade e o amor à igreja, ao
ministério e aos enfermos que seriam beneficiados com a sagrada comunhão em suas casas, abrigos ou hospitais.
A preparação dos novos ministros extraordinários foi realizada pelo próprio reitor da Igreja, Frei Mário Sérgio. O conteúdo do curso foi:
eclesiologia, liturgia, sacramentos, documentos da Igreja sobre a eucaristia e a colaboração dos fiéis leigos, e um destaque especial ao tema da
eucaristia. Uma apostila bem elaborada foi feita pelo Frei Mário Sérgio e o curso teve a duração de uma semana, perfazendo o total de
20h/aula.
Depois da celebração, no pátio inferior do Convento da Piedade, foi oferecido um coquetel para os novos ministros extraordinários, seus
familiares e demais membros de grupos. Por fim, um dos novos ministros extraordinários tomou a palavra e disse: “Senti, verdadeiramente, a
unção do Espírito Santo nessa celebração. Nunca tinha participado de algo tão solene, simples e profundo. Estou muito feliz. Frei Mário Sérgio
está de parabéns pela bela celebração” (Maria José). (Frei Gilson Marinho, ofmcap.).
ETERNA GRATIDÃO
Nossa eterna gratidão aos amigos e benfeitores de nossa Província que partiram para a vida que não tem mais fim:
Maria Villas Boas Almeida dos Santos (+11.02.2011)
Cesare Lucchetti (+22.02.2011)
Irmã Maria Paola (Voluntária das Vocações) (+29.03.2011)
PONTO DE ENCONTRO ...................................... JANEIRO, FEVEREIRO E MARÇO ...................................... 08
INVESTIDURA DOS NOVOS MESCE’s DA PIEDADE