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Como o Maçom pode promover o bem da Pátria e da

Humanidade.
O principio do Bem.

O conceito de Virtude da pratica do Bem. O Bem conota, em primeiro


lugar , a idéia de perfeição no sentido abstrato e, concretamente, tudo o que
é justo, acabado, harmônico e perfeito no seu gênero.

O Maçom, desde a sua iniciação, está obrigado a imprimir à sua existência


um ritmo inflexível que o leve a cultuar a virtude. Na sua ascensão
contínua em busca da Verdade e do aperfeiçoamento de suas qualidades
morais, tem ele quatro espécies de deveres a cumprir: Os da Moral
Individual, os da Moral Doméstica; os de caráter Cívico e os de Ordem
Social.

A Maçonaria, enquanto escola de aperfeiçoamento moral, adota e pratica as


principais virtudes de todo o acervo cultural da humanidade, evidenciando
seus aspectos mais positivos e úteis, afim de que o homem livre e de bons
costumes possa se autodominar.

De forma metódica, filosófica, simbólica, discreta - e não secreta - prepara


seus obreiros para que sejam hoje os construtores sociais, selecionando-os
dentre os de moral e conduta mais ilibada da sociedade, para somarem
determinações e anseios na luta pela justiça e liberdade, exaltando a
fraternidade, o bem-estar geral e a paz da humanidade.

Lamentavelmente, constatamos com tristeza que a corrupção e a


imoralidade na administração pública têm corroído os alicerces que
moldam os valores éticos que pretendemos preservar, para vivermos na
plenitude do bem comum, sob a égide dos princípios da liberdade,
igualdade e fraternidade.

A má gestão do dinheiro público e o enriquecimento ilícito de alguns com o


poder nas mãos parecem transformar o cidadão. O trabalho honesto não é
mais o símbolo do homem digno e a esperteza, como regra geral, o faz
valorizar-se erroneamente mais pela fortuna que possui ou pelo seu pseudo
dote intelectual, discriminando as pessoas de bem, vivenciando a aparente
sensação de uma batalha inglória.

A Maçonaria não corteja o poder, mas sua grande missão é preparar seus
membros para que exerçam com dignidade suas tarefas se convocados para
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Humanidade.
tal, praticando o sentimento mais sublime de sua doutrina que é o respeito e
a fé inabalável nas leis do Grande Arquiteto do Universo, que é Deus.

Por isso é preciso que todos, Maçonaria e demais segmentos sociais, se


unam para envidar esforços buscando restabelecer os valores
aparentemente perdidos, da ética e da moral, com base no senso
harmonioso de convivência, no respeito à pessoa humana e à natureza, a
fim de que possamos exercitar o autodomínio pela virtude da renúncia,
tornando-nos capazes de agir em benefício da sociedade.

Os maçons devem ter sempre presentes em seu espírito o Ritual de


Iniciação e seus preciosos ensinamentos. Entre estes, lutar infatigavelmente
para conhecer a si próprio. É fácil inteirarmo-nos de nossas virtudes e até
mesmo atribuirmo-nos, de boa fé, qualidades que não possuímos. Em
compensação é muito difícil admitirmos nossas deficiências e nossos
defeitos. A consciência de cada Irmão deve ser um Tribunal em que,
através da meditação e do exame sereno e imparcial de nossos gestos e
atitudes, formulemos um julgamento que nos oriente com segurança em
nossa vida futura. Os bons livros, de bons autores, poderão constituir uma
excelente ajuda nesta tarefa. Enfim, o Maçom, em face dos juramentos
proferidos, está obrigado, para consigo mesmo a: Ser leal e verdadeiro.
Combater as injustiças. Ter uma vida sã. Ser livre não ter apego a posições.
Viver com simplicidade. Dar sempre o bom e sadio exemplo.

A família é a base da sociedade e o Maçom, mais que qualquer outro, está


obrigado a defendê-la e a prestigiá-la. É no lar que se forjam as virtudes
morais de um povo.

O Maçom tem de ser, necessariamente, um padrão de dignidade no meio


em que vive. Deve ser um exemplo de boa moral e nunca perder a
oportunidade de despertar, nos que o cercam, aspirações para uma vida
superior. Cumprir com zelo os deveres de sua religião, respeitando, porém,
as demais crenças, que todas elas pregam o Bem e exaltam a Virtude. Deve
dar seu decidido amparo a todas as obras úteis à coletividade, pois é essa
uma das melhores maneiras de amar ao próximo. Formular juízos próprios,
mas respeitar as opiniões alheias. Praticar a caridade; fazer o bem,
protegendo, especialmente, os seus Irmãos.
Como o Maçom pode promover o bem da Pátria e da
Humanidade.
Se todos os prezados Irmãos se esforçarem no cumprimento de seus
deveres a Ordem será, em breve, a maior força espiritual e moral a serviço
da Pátria e da Humanidade.

A Maçonaria, como escola de aperfeiçoamento moral, como Religião da


Virtude, impõe aos seus adeptos deveres especiais para com a Pátria onde
vive. O Maçom deve obediência à Lei, sem a qual não pode haver ordem
nem progresso. Estar obrigado a cumprir o melhor possível, os seus deveres
profissionais e cívicos

Assim o Maçom tem que ter Responsabilidade Social; seu comportamento


tem que ser pautado na ética ou na ideologia teorizada pela entidade que
representa. Ele, como indivíduo, tem a obrigação de agir em benefício da
sociedade em geral. Esta ação pode ser passiva, evitando engajar-se em
atos socialmente prejudiciais, ou proativas, através da realização de
atividades diretas de promoção dos objetivos sociais.

O maçom não é uma parte da comunidade quando, uma vez por semana,
vai voluntariamente a uma reunião da Loja e contribui no Tronco de
Solidariedade. Ele tem que fazer parte da comunidade todos os dias. Ele
tem que estar atento para o que é necessário realizar e pensar como os
problemas podem ser resolvidos. Sua ação social, como Maçom e membro
da Comunidade, é contribuir para que sejam tomadas decisões e realizadas
ações que irão melhorar o bem-estar e a qualidade de vida da comunidade.

Nota-se um maçom por suas atitudes dentro e fora de sua oficina, o maçom
é notado ao dar o bom exemplo, garantindo assim de sua própria parte para
consigo mesmo que não será corruptível, não sujará suas mãos nas aguas
lodosas do vício, uma vez purificado em suas viagens de iniciação, deve-se
diariamente refletir em torno de todas suas atitudes, não vivendo as
margens deu suas leis, uma vez que é de grave responsabilidade conhece-
las.
A Maçonaria, assim como, outras grandes instituições, em um ou outro
momento da história passa por mudanças e crises. Vivemos atualmente
momentos de marasmo e desinteresse, devido a grande parte de adeptos
ignorarem as origens, fins e liturgia da Sublime Ordem. Existem aqueles
que ingressam na Ordem, por mera curiosidade e rapidamente perdem o
interesse. Não compreendem o simbolismo. Os neófitos ficam sem ter
Como o Maçom pode promover o bem da Pátria e da
Humanidade.
quem explique sobre a simplicidade existente na iniciação, pois, poucos
sabem interpretar o que não é dito e está nas entrelinhas. Os fundamentos
e a essência da Ordem passaram a ser ignorados. Daí, ser o conhecimento
o grande fundamento da Maçonaria.

Que nossas ações não se limitem apenas à leitura e estudo da letra contida
no Estatuto Maçônico, mas que se convertam num ideal maior do
sentimento invencível que nos impulsiona, que nos leva ao universo, a
todos os seres, ao infinito impenetrável, que é sustentado na luta constante
pela Justiça, paz, fraternidade, respeito mútuo e, sobretudo, pelo amor que
deve predominar entre as pessoas. Que o Grande Arquiteto do Universo
nos envolva em suas vibrações de paz. Os Maçons nasceram para iluminar,
pois na obscuridade é impossível construir!

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