Auxílio-doença

(AUXÍLIO POR INCAPACIDADE

TEMPORÁRIA)

Aula 05 (03/08)
Curso de Férias
REGULAMENTAÇÃO BÁSICA
01 02
CRFB/88 Lei 8.213/91
Art. 201, I Arts. 59 a 64

03 04
Decreto 3.048/99 IN 128/2022
Arts. 71 a 80 Arts. 335 a 351
 Alteração da
NOMECLATURA
Art. 201, CRFB/88 (ANTES DA REFORMA)

“Cobertura dos eventos doença, invalidez, morte e idade

avançada.”

Art. 201, CRFB/88 (DEPOIS DA REFORMA)

“Cobertura dos eventos de incapacidade temporária ou

permanente para o trabalho e idade avançada.”
 CONCEITO
Art. 71, Decreto 3.048/99
Art. 59, Lei 8.213/91

“Devido ao segurado que, uma vez

cumprido, quando for o caso, o período de
carência, ficar incapacitado para o seu
trabalho ou para a sua atividade habitual
por mais de 15 dias consecutivos, conforme
definido em avaliação médico-pericial.”
 REQUISITOS

01 02 03
Qualidade de Carência Incapacidade
SEGURADO SE NECESSÁRIO
 CARÊNCIA
Regra geral: 12 contribuições mensais

Exceções:
1) Acidente de qualquer natureza
2) Acidente do trabalho
3) Doenças ocupacionais e situações equiparadas
4) Doenças tipificadas no art. 2º da Portaria
Interministerial MTP/MS n. 22, de 31.08.2022 como
graves, contagiosas ou incuráveis
Insenção do
PERÍODO DE CARÊNCIA

ARTIGO 2º, PORTARIA INTERMINISTERIAL MTP/MS Nº 22, DE

31 DE AGOSTO DE 2022
Isenções do
PERÍODO DE CARÊNCIA

Situação hipotética 1

Rafael começou a trabalhar e no primeiro dia sofreu acidente de

trabalho.

Ele terá direito a recebimento de auxílio-doença?

Isenções do
PERÍODO DE CARÊNCIA

Situação hipotética 2

Jonas, fotógrafo (contribuinte individual), em um final de semana,

a caminho da praia para se divertir com seus amigos,
sofreu acidente de moto.

Ele terá direito a recebimento de auxílio-doença?

Isenções do
PERÍODO DE CARÊNCIA

Situação hipotética 3

Mariana começou a trabalhar como padeira na Confeitaria Mais

Pão no mês de 05/2023. No mês subsequente
foi diagnosticada com nefropatia grave.

Ela terá direito a recebimento de auxílio-doença?

 Contagem do
PERÍODO DE CARÊNCIA

João nunca havia trabalhado na vida e em abril de

2021 conseguiu um emprego na empresa A, mas ficou
por apenas 06 meses na empresa.

João ficou doente no 4º mês de trabalho.

Ele teria direito a recebimento de auxílio-doença?

 Contagem do
PERÍODO DE CARÊNCIA
Precisam ser 12 meses ininterruptos?

Após sair da empresa em que ficou por 06 meses,

João ficou 02 meses sem trabalhar e depois voltou a
contribuir em um novo emprego, contribuindo por
mais 06 meses.

João pode aproveitar as contribuições feitas no

primeiro vínculo para recebimento de auxílio-doença?
 Contagem do
PERÍODO DE CARÊNCIA

E se houver perda da qualidade de segurado?

Art. 27-A, Lei 8.213/91

“No caso de perda da qualidade de segurado, para

fins de concessão do benefício, o segurado deve
contar, a partir da data da nova filiação, com metade
do período de carência necessário.”
 Contagem do
PERÍODO DE CARÊNCIA

E se houver perda da qualidade de segurado?

Exemplo

Após sair da empresa em que ficou por 06 meses,

João ficou 05 anos sem trabalhar e depois voltou a
contribuir em um novo emprego, contribuindo por
mais 06 meses. João pode aproveitar as
contribuições feitas no primeiro vínculo para
recebimento de auxílio-doença?
 ESPÉCIES

01 02
ACIDENTÁRIO PREVIDENCIÁRIO

• Acidente de trabalho • Não ocupacional

• Doença profissional • Qualquer acidente
• Doença do trabalho • Doenças não caracterizadas como
profissionais ou do trabalho
DOENÇA PREEXISTENTE

Art. 59, § 1º, Lei nº 8.213/91

“Não será devido o auxílio-doença ao segurado que se

filiar ao Regime Geral de Previdência Social já portador da
doença ou da lesão invocada como causa para o benefício,
exceto quando a incapacidade sobrevier por motivo de
progressão ou agravamento da doença ou da lesão.”
 SEGURADO PRESO

Art. 59, Lei 8.213/91

§ 2º Não será devido o auxílio-doença para o segurado

recluso em regime fechado.

§ 3º O segurado em gozo de auxílio-doença na data do

recolhimento à prisão terá o benefício suspenso.
 SEGURADO PRESO

Art. 59, Lei 8.213/91

§ 4º A suspensão prevista no § 3º será de até sessenta

dias, contados da data do recolhimento à prisão, cessado
o benefício após o referido prazo.

§ 5º Na hipótese de o segurado ser colocado em

liberdade antes do prazo previsto no § 4º, o benefício
será restabelecido a partir da data da soltura.
 SEGURADO PRESO

E nos casos de prisão declarada como ilegal?

SEGURADO PRESO

E nos casos de prisão em regime aberto ou

semiaberto?
Data de início
DO BENEFÍCIO
Art. 59 e 60, Lei 8.213/91
Art. 72, Decreto 3.048/99

Para o segurado empregado:

A) A partir do 16º dia do afastamento da atividade, caso

requerido até o 30º dia do afastamento.

B) Da data do requerimento, quando requerida após 30

dias do afastamento.
Data de início
DO BENEFÍCIO
Art. 59 e 60, Lei 8.213/91
Art. 72, Decreto 3.048/99

Para os demais segurados:

A) A partir do 1º dia de incapacidade, caso requerido até o

30º dia de incapacidade.

B) Da data do requerimento, quando requerida após 30

dias do início da incapacidade.
 Alta
PROGRAMADA

60, Lei 8.213/91

• Fixação do prazo estimado da duração

• Se houver ausência da fixação: cessação após 120

dias, contado da data de concessão ou de reativação
do benefício, exceto se houver requerimento de
prorrogação
Atividades
CONCOMITANTES

Art. 73, Decreto 3.048/99

“O auxílio por incapacidade temporária do segurado que

exercer mais de uma atividade abrangida pela
Previdência Social será devido mesmo no caso de
incapacidade apenas para o exercício de uma delas,
hipótese em que o segurado deverá informar a Perícia
Médica Federal a respeito de todas as atividades que
estiver exercendo.”
Processo de
REABILITAÇÃO
 Cessação
DO BENEFÍCIO

• Recuperação da capacidade laborativa

• Findar o prazo de recebimento

• Transformação em aposentadoria

• Morte do segurado
Renda mensal
INICIAL
Art. 61, Lei n. 8.213/91

O auxílio-doença, inclusive o decorrente de acidente do

trabalho, consistirá numa renda mensal correspondente a
91% (noventa e um por cento) do salário-de-benefício.

RMI = SB X 91%
Salário de
BENEFÍCIO
PASSO 1

• Média aritmética simples

• Ex.: Pessoa que trabalhou e verteu contribuições de 07/2022 a

11/2022

TOTAL: R$ 10.812,00
Salário de
BENEFÍCIO
PASSO 2

• Dividir o resultado do passo 1 pelo número de meses.

10.812,00 ÷ 05 = 2.162,40
Regra dos últimos 12 salários de contribuição
SUBTETO APLICADO AO AUXÍLIO-DOENÇA

• Antes de 2015: Apenas 91% do salário de benefício

• A partir de 2015: Através da Lei 13.135/2015 o salário de benefício

não poderá exceder a média aritmética simples dos 12 últimos
salários de contribuição. – Aplica-se para os afastamentos após
01/03/2015

• Exigência disposta pelo artigo 32, § 23º, Decreto 3.048/99

Renda mensal inicial
PASSO A PASSO

1) CÁLCULO DO LIMITE (subteto)

Calcular a média aritmética simples dos últimos 12 salários de
contribuição do segurado ou, se não alcançado o número de
12, a média aritmética simples dos salários de contribuição
existentes.

2) CÁLCULO DA RMI
Apurar o salário de benefício e sobre este aplicar o coeficiente
do benefício (0,91). A renda mensal aqui não pode ser
superior à média dos 12 últimos salários de contribuição.
Renda mensal inicial

SUBTETO MENOR QUE A RMI:

O valor do benefício será o valor do subteto, ficará limitado a ele.

SUBTETO MAIOR QUE A RMI:

O valor do benefício será o valor encontrado no cálculo da RMI.
Renda mensal inicial
EXEMPLO PRÁTICO

PASSO 1: CÁLCULO DO SUBTETO

Soma de tudo: R$ 35.300,00

Divisão pela quantidade de meses:

R$ 2.941,66
Renda mensal inicial
EXEMPLO PRÁTICO

PASSO 2: CÁLCULO DA RMI

Soma de tudo: R$ 51.924,00

Divisão pela quantidade de

meses: R$ 2.360,18

Aplicação do coeficiente de 91%:

R$ 2.147,76
Renda mensal inicial
CONCLUSÃO DO EXEMPLO PRÁTICO

Valor da média dos últimos 12 salários de contribuição: R$ 2.941,66

Valor da RMI: R$ 2.147,76

RMI menor do que o subteto, então o valor do benefício será o próprio valor
da RMI.