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Conceito
É um benefício por incapacidade devido ao segurado do INSS acometido por uma doença ou
acidente que o torne temporariamente incapaz para o trabalho.
Auxílio-Doença Comum:
Identificado pela Previdência pelo código B31;
Destinado ao segurado que desenvolva doença incapacitante a atividade laborativa , sem
ligação de causalidade com a atividade exercida;
Carência de 12 contribuições mensais.
Auxílio-Doença Acidentário:
Identificado pela Previdência pelo código B91;
Concedido ao segurado que ficou incapacitado por algum evento obrigatoriamente
relacionado à atividade exercida (acidente de trabalho);
Não é necessário o cumprimento de carência para que o segurado faça jus ao benefício;
Garantia da estabilidade de 12 meses após o término do benefício e o retorno ao trabalho.
1. Cumprimento da carência;
2. Qualidade de segurado;
3. Incapacidade total ou parcial para o trabalho.
Na hipótese de perda da qualidade de segurado, o cidadão deverá contar com metade dos
períodos previstos, ou seja, o número de 6 contribuições, a partir da data da nova filiação à
Previdência Social. (Lei n° 13.846, de 18 de Junho de 2019).
Não será devido o auxílio-doença ao segurado que se filiar ao Regime Geral de Previdência
Social já portador da doença ou da lesão invocada como causa para o benefício, exceto
quando a incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou agravamento da doença ou
da lesão. (Lei n° 13.846, de 18 de Junho de 2019)
O segurado especial (produtor rural que trabalha em regime de economia familiar) deve
comprovar que exerceu atividade rural por 12 meses ou, no caso de doença isenta de
carência, deve comprovar que exercia a atividade antes de contrair a enfermidade.
1. Tuberculose ativa;
2. Hanseníase;
3. Alienação mental;
4. Neoplasia maligna;
5. Cegueira;
6. Paralisia irreversível e incapacitante;
7. Cardiopatia grave;
8. Doença de Parkinson;
9. Espondiloartrose anquilosante;
10. Nefropatia grave;
11. Estado avançado da doença de Paget (osteíte deformante);
12. Síndrome da deficiência imunológica adquirida – AIDS.
13. Contaminação por radiação, com base em conclusão da medicina especializada.
(Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015)
Concessão do Benefício
O segurado da Previdência Social que ficar incapacitado temporariamente para o trabalho, terá
direito ao auxílio-doença. Para isso, ele deverá agendar a Perícia Médica por meio do
Aplicativo MEU INSS, através do site gov.br/meuinss ou do telefone 135.
Cabe à Perícia Médica Federal realizar a avaliação da capacidade laborativa dos segurados
para fins de concessão dos benefícios decorrentes de incapacidade. O exame médico
pericial é realizado nas Agências da Previdência Social.
O médico perito do INSS é responsável pela avaliação técnica, que pode se basear também
em pareceres especializados e exames complementares, aos quais o segurado já tenha se
submetido. Por isso, sempre que comparecer à perícia, o segurado deve apresentar os exames
e outros documentos médicos.
O médico perito avalia cada caso individualmente. Muitas vezes, o problema de saúde que
incapacita uma pessoa para uma atividade de trabalho não incapacita outra. Cabe ao perito
avaliar tais situações, levando sempre em consideração o tipo de enfermidade, se a
incapacidade é temporária ou permanente, se há ou não existência de sequelas e a natureza
do trabalho exercido pelo segurado.
Por ocasião da perícia, o segurado pode apresentar ainda informações detalhadas sobre as
causas da incapacidade para o trabalho, suas consequências, o tratamento indicado e
outras informações importantes fornecidas pelo médico assistente (médico do segurado).
A Perícia Médica deve identificar se o segurado, apesar dos problemas de saúde, tem
capacidade para o trabalho ou está incapacitado em caráter temporário para a atividade que
exerce habitualmente.
Caso não possa comparecer à Perícia Médica no dia marcado, o segurado pode solicitar a
remarcação, uma única vez, até três dias antes da data agendada, por meio do Aplicativo MEU
INSS, através do site gov.br/meuinss ou do telefone 135.
O auxílio-doença não poderá ser inferior ao salário mínimo e nem superior ao teto
previdenciário vigente.
Exemplo 2
Exemplo 3
Prorrogação
Segundo a Portaria Ministerial n° 152 de 25/08/2016 – o segurado que não se considerar
recuperado para o trabalho no prazo estabelecido, poderá solicitar nova avaliação de sua
capacidade laborativa, para fins de prorrogação do benefício.
O prazo para requerer a perícia de prorrogação se inicia 15 dias antes do término do auxílio e
se estende até a data da cessação do benefício.
Caso o segurado não concorde com o indeferimento emitido pela Perícia Médica do INSS,
poderá interpor recursos à Junta do Conselho de Recursos do Seguro Social.
O pedido de prorrogação poderá ser agendado por meio do Aplicativo MEU INSS, através do
site https://meu.inss.gov.br ou do telefone 135.