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Após a cessação do benefício ou após a última contribuição é que começa o período de graça
A contribuição depois da EC 103/2019
CF artigo 195
§ 14. O segurado somente terá reconhecida como tempo de contribuição ao
Regime Geral de Previdência Social a competência cuja contribuição seja igual
ou superior à contribuição mínima mensal exigida para sua categoria,
assegurado o agrupamento de contribuições. (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 103, de 2019)
Recolhimento pós óbito:
TNU: Súmula n.º 52: “Para fins de concessão de pensão por morte, é incabível a
regularização do recolhimento de contribuições de segurado contribuinte individual
posteriormente a seu óbito, exceto quando as contribuições devam ser arrecadadas
por empresa tomadora de serviços”;
até doze meses após a cessação de benefício por incapacidade ou após a cessação
das contribuições, o segurado que deixar de exercer atividade remunerada
abrangida pela Previdência Social ou estiver suspenso ou licenciado sem
remuneração ( prazo vale para segurado que se desvinculou do RPPS, desde que se
vincule ao RGPS)
esse prazo será prorrogado para até vinte e quatro meses, se o segurado já tiver
pago mais de 120 contribuições mensais sem interrupção que acarrete a perda da
qualidade de segurado;(prazo vale para quem se desvinculou do RPPS, desde que
se vincule ao RGPS)
até doze meses após o livramento, o segurado detido ou recluso – o segurado que,
nesta condição, for recolhido a cárcere, impossibilitado, portanto, de exercer
atividade remunerada, permanece na qualidade de segurado, durante a reclusão
ou detenção, uma vez que seus dependentes têm direito ao auxílio-reclusão.
Concedida a liberdade – provisória ou não –, o segurado permanece nesta
condição até doze meses após.
Obviamente não será segurado o detento ou recluso que não era, ao tempo da
prisão, segurado do RGPS, nem se encontrava em período de graça.
Vale dizer, o indivíduo que não era segurado antes do cumprimento da pena não
adquire tal condição ao ser solto.
SERVIÇO MILITAR
Aquele que já era segurado antes de prestar o serviço militar permanece nessa
condição, durante o período junto às Forças Armadas, até três meses após sua
“baixa”.
Segurado Facultativo: até seis meses após a cessação das contribuições, uma vez
tendo iniciado a contribuir como tal, tem o permissivo legal de não contribuir por
até seis meses contínuos, permanecendo durante esse prazo na condição de
segurado; porém, o período em que não houve contribuição não será computado
para fins de contagem de tempo para aposentadoria.
Caso a pessoa não faça a contribuição até esta data, então, perderá a qualidade de
segurado.
Na prática, então, o segurado contribuinte individual possui 13 meses e 15 dias no
mínimo como período de graça, podendo chegar a 37 meses e 15 dias, por
interpretação sistemática do §4.º do art. 15 da LBPS.
PERDA DA QUALIDADE DE SEGURADO E AS APOSENTADORIAS
PROGRAMÁVEIS
IMPORTANTE:
O fato de perder a qualidade não implica perder o direito adquirido à aposentadoria,
desde que já cumpridos demais requisitos, segundo a legislação vigente na época em
que tais requisitos foram atendidos.
Lei 8213/91, Art. 102. A perda da qualidade de segurado importa em caducidade dos
direitos inerentes a essa qualidade. (Redação dada pela Lei nº 9.528, de 1997)
STF Súmula 416: “É devida a pensão por morte aos dependentes do segurado
que, apesar de ter perdido essa qualidade, preencheu os requisitos legais para
obtenção de aposentadoria até a data do seu óbito”
AGU súmula 26:
§ 2º Aplica-se o disposto no caput ainda que o recolhimento em atraso tenha sido efetuado após a
perda da qualidade de segurado, para os segurados mencionados no §1º, exceto o segurado facultativo.
§ 3º Para fins do disposto no caput, presume-se regular o recolhimento em atraso constante no CNIS
sem indicador de pendências, na forma do art. 19 do RPS.
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§ 4º Os recolhimentos efetuados a título de complementação não devem ser
considerados para fins de reconhecimento do atraso nas contribuições.