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MENTORIA – PROVA ORAL PARA PROCURADOR FEDERAL/PGF/AGU

DIREITO PREVIDENCIÁRIO – 2023


PROF. ADRIANA MENEZES

REGIME GERAL PREVIDÊNCIA SOCIAL - BENEFÍCIOS

AUXÍLIO POR INCAPACIDADE TEMPORÁRIA


Beneficiários Todos os segurados.

1) Incapacidade para o exercício do trabalho ou atividades habituais por mais de 15 dias consecutivos. Necessidade de perícia
médica a cargo da perícia médica federal.
* Não será devido auxílio por incapacidade temporária ao segurado que se filiar ao Regime Geral de Previdência Social já
portador da doença ou da lesão invocá-la como causa para o benefício, salvo quando a incapacidade sobrevier por motivo
Requisitos
de progressão ou agravamento dessa doença ou lesão.
2) Estar na qualidade de segurado na data de início da incapacidade.
3) Cumprimento da carência mínima de contribuições, quando exigida, até o início da incapacidade.
* Não é devido quando o segurado estiver preso em regime fechado.

– 12 contribuições mensais, exceto se a incapacidade decorrer de:


– acidente de qualquer natureza ou causa ou
– doenças ou afecções especificadas em lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e da Previdência Social, segundo os
critérios de estigma, deformação, mutilação, deficiência ou outro fator que lhe confira especificidade e gravidade que
mereçam tratamento particularizado.
Carência
No caso do segurado especial, a carência é de 12 meses de efetivo exercício efetivo na atividade rural, ainda que de forma
descontínua, imediatamente anteriores à data do requerimento do benefício.
As condições de isenção do cumprimento de carência são aplicadas, também, ao segurado especial.
No caso de perda da qualidade de segurado, para efeito de carência, o segurado deverá contar, a partir da nova filiação à
Previdência Social, com a metade do período de carência exigido.

Média aritmética simples dos salários de contribuição e das remunerações adotadas como base para contribuições a regime
próprio de previdência social ou como base para contribuições decorrentes das atividades militares de que tratam os art.
Salário de
42 e art. 142 da Constituição, considerados para a concessão do benefício, atualizados monetariamente, correspondentes
benefício (SB)
a cem por cento do período contributivo desde a competência julho de 1994 ou desde o início da contribuição, se posterior
a essa competência.

91% do salário de benefício.


O valor do auxílio por incapacidade temporária não poderá ser exceder a média aritmética simples dos últimos doze
Renda mensal inicial (RMI)
salários de contribuição, inclusive no caso de remuneração variável, ou, se não alcançado o número de doze, a média
aritmética simples dos salários de contribuição existentes.

• para o empregado:
 a partir do 16º dia do afastamento, se requerido o benefício até 30 dias da data do afastamento;
 a partir da data da entrada do requerimento, se entre o afastamento e a data de entrada do requerimento houver
mais de 30 dias.
Data de início do benefício (DIB)
• para os demais segurados, incluídos o empregado com contrato de trabalho intermitente e o empregado
doméstico:
 a partir da data do início da incapacidade, se requerido dentro de 30 dias do início da incapacidade;
 da data da entrada do requerimento, se requerido após 30 dias do início da incapacidade.

Divisão do auxílio por ➢ Acidentário= incapacidade decorre de acidente do trabalho. Após a cessação do auxílio por incapacidade temporária
incapacidade temporária em acidentário o segurado mantém pelo prazo mínimo de doze meses o contrato de trabalho, independentemente do
acidentário ou não acidentário recebimento de auxílio-acidente.
ou previdenciário ➢ Não acidentário ou Previdenciário = incapacidade decorre de outros eventos exceto acidente do trabalho.
- Quando não comparecer à perícia médica ou à convocação do INSS ou recusar ao tratamento de reabilitação profissional.
Suspensão do benefício
- Quando o segurado for recolhido à prisão em regime fechado.

• quando cessar a incapacidade;


• quando transformar-se em aposentadoria por incapacidade permanente;
• quando conceder auxílio-acidente.
• quando o segurado falecer.
• quando a prisão do segurado, em regime fechado, superar o prazo de 60 dias.
Cessação do benefício
• Sempre que possível, o ato de concessão ou de reativação de auxílio por incapacidade temporária, judicial ou
administrativo, deverá fixar o prazo estimado para a duração do benefício.
• Na ausência de fixação do prazo de cessação do benefício, ele cessará após 120 dias, contado da data de concessão ou de
reativação, exceto se o segurado requerer a sua prorrogação junto ao INSS ou estiver em processo de reabilitação
profissional.

Aposentadorias;
salário-maternidade;
auxílio-acidente quando as causas forem idênticas;
Não pode acumular com
BPC – LOAS;
auxílio-inclusão;
seguro-desemprego.

• O segurado que durante o gozo do auxílio por incapacidade temporária vier a exercer atividade que lhe garanta
subsistência poderá ter o benefício cancelado a partir do retorno à atividade.
• Caso o segurado, durante o gozo do auxílio por incapacidade temporária, venha a exercer atividade diversa daquela que
gerou o benefício, deverá ser verificada a incapacidade para cada uma das atividades exercidas.
Pontos importantes • O segurado em gozo de auxílio por incapacidade temporária, insuscetível de recuperação para sua atividade habitual,
deverá submeter-se a processo de reabilitação profissional.
• O auxílio por incapacidade temporária será mantido até que o segurado seja considerado reabilitado para o desempenho
de atividade que lhe garanta a subsistência ou, quando considerado não recuperável, for aposentado por incapacidade
permanente.

STF, Tema 1125: É constitucional o cômputo, para fins de carência, do período no qual o segurado esteve em gozo do
benefício de auxílio-doença, desde que intercalado com atividade laborativa.
Repercussão geral

AUXÍLIO ACIDENTE
Beneficiários Empregado, empregado doméstico, trabalhador avulso e segurado especial.

Natureza jurídica CARÁTER INDENIZATÓRIO por redução na capacidade para o trabalho.

Consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultando em sequela definitiva que, a exemplo
das situações discriminadas no Anexo III do Decreto 3.048/99, implique redução da capacidade para o trabalho que o
segurado habitualmente exercia.
Requisitos
A perda da audição, em qualquer grau, somente proporcionará a concessão do auxílio-acidente, quando, além do
reconhecimento de causalidade entre o trabalho e a doença, resultar, comprovadamente, na redução ou perda da
capacidade para o trabalho que habitualmente exercia.

Carência Não exige carência mínima.

Média aritmética simples dos salários de contribuição e das remunerações adotadas como base para contribuições a
regime próprio de previdência social ou como base para contribuições decorrentes das atividades militares de que tratam
Salário de benefício os art. 42 e art. 142 da Constituição, considerados para a concessão do benefício, atualizados monetariamente,
correspondentes a cem por cento do período contributivo desde a competência julho de 1994 ou desde o início da
contribuição, se posterior a essa competência.

50% do salário de benefício.


Renda mensal inicial (RMI) Pode ter valor inferior a 01 salário mínimo.
Não é substituto do rendimento do trabalho ou do salário de contribuição.
- Dia seguinte ao da cessação do auxílio por incapacidade temporária.
Data de início do benefício (DIB) - Dia do requerimento administrativo se não houver sido precedido de auxílio por incapacidade temporária.

Acidentário = a perda parcial da capacidade laborativa, decorre de acidente do trabalho (típico, atípico ou por
Classificação em auxílio-
equiparação).
acidente acidentário e
Previdenciário ou não acidentário = a perda parcial da capacidade laborativa, decorre de acidente de qualquer natureza.
previdenciário
A causa não é acidente do trabalho.

Quando não comparecer à perícia médica federal quando convocado;


• quando recusar o tratamento de reabilitação profissional;
Suspensão do benefício
• quando recusar tratamento dispensado gratuitamente, exceto o cirúrgico e a transfusão de sangue, que são facultativos.
Em caso de retornar incapacidade temporária cuja causa seja a mesma que originou o auxílio-acidente.

• com a concessão de qualquer aposentadoria ao segurado;


• com a morte do segurado;
Cessação do benefício
• com a emissão da certidão de tempo de contribuição para contagem do tempo de contribuição em regime próprio de
previdência social.

 aposentadorias;
 auxílio-acidente (pode optar pelo mais vantajoso);
Não pode acumular com
 auxílio por incapacidade temporária quando as causas forem idênticas;
 BPC – LOAS.

• A percepção de salário, salário-maternidade ou seguro-desemprego não impede o recebimento do auxílio-acidente.


Pontos importantes • Pode ser concedido ainda que o segurado esteja desempregado, desde que o acidente ocorra em época que o indivíduo
esteja na condição de segurado do RGPS.

STJ, Tema 862: O termo inicial do auxílio-acidente deve recair no dia seguinte ao da cessação do auxílio-doença que lhe
deu origem, conforme determina o art. 86, § 2º, da Lei 8.213/91, observando-se a prescrição quinquenal da Súmula 85/STJ.
Jurisprudência TNU, tema 253: É inacumulável o benefício de prestação continuada - BPC/LOAS com o auxílio-acidente, na forma do art.
20, §4º, da Lei nº 8.742/1993, sendo facultado ao beneficiário, quando preenchidos os requisitos legais de ambos os
benefícios, a opção pelo mais vantajoso.

APOSENTADORIA POR INCAPACIDADE PERMANENTE


Beneficiários Todos os segurados

Incapacidade permanente para o exercício do trabalho e insuscetível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe
garanta a subsistência;
Requisitos – necessidade de perícia médica a cargo da Perícia Médica Federal.
– qualidade de segurado na data de início da incapacidade;
– cumprimento da carência mínima de contribuições, quando exigida, até o início da incapacidade.

12 (doze) contribuições mensais, EXCETO:


– no caso da causa ter sido acidente de qualquer natureza ou causa ou
– nos casos de segurado que, após filiar-se ao RGPS, for acometido de alguma das doenças e afecções especificadas em lista
elaborada pelos Ministérios da Saúde e da Previdência Social, atualizada a cada 3 (três) anos, de acordo com os critérios
Carência
de estigma, deformação, mutilação, deficiência ou outro fator que lhe confira especificidade e gravidade que mereçam
tratamento particularizado.
No caso de perda da qualidade de segurado, para efeito de carência, o segurado deverá contar, a partir da nova filiação à
Previdência Social, com metade do período de carência exigido.

Média aritmética simples dos salários de contribuição e das remunerações adotadas como base para contribuições a regime
próprio de previdência social ou como base para contribuições decorrentes das atividades militares de que tratam os art. 42
Salário de benefício (SB) e art. 142 da Constituição, considerados para a concessão do benefício, atualizados monetariamente, correspondentes a cem
por cento do período contributivo desde a competência julho de 1994 ou desde o início da contribuição, se posterior a essa
competência.
Aposentadoria acidentária = 100% do salário de benefício.

Aposentadoria não acidentária= 60% do salário de benefício acrescido de 2% para cada ano que exceder:
- 20 anos de contribuição, se homem
Renda mensal inicial (RMI) - 15 anos de contribuição, se mulher.

O valor da aposentadoria por incapacidade permanente do segurado que necessitar da assistência permanente de outra
pessoa será acrescido de 25% (auxílio-acompanhante) e poderá ultrapassar o valor máximo estabelecido para os benefícios
do RGPS.

• Se for concedida pela transformação do auxílio por incapacidade temporária: a partir do dia seguinte ao da cessação
do auxílio por incapacidade temporária;
• Se for concedida de imediato:
Data de início do benefício
– para o empregado, exceto o doméstico e o empregado com contrato intermitente: a partir do 16º dia do afastamento, se
(DIB)
requerido o benefício até o 30º dia do afastamento;
– para os demais segurados: a partir da data do início da incapacidade, se requerido o benefício até o 30º dia do afastamento;
– para todos os segurados: a partir da data do requerimento, quando requerido após o 30º dia do afastamento.

Acidentária= incapacidade decorre de acidente do trabalho


Dividida em acidentária ou
Previdenciária ou não acidentária = incapacidade não decorre de acidente do trabalho. Decorre de outros eventos, exceto
previdenciária
o acidente do trabalho.

Quando não comparecer à perícia médica ou à convocação do INSS ou recusar ao tratamento de reabilitação profissional.
O segurado aposentado por incapacidade permanente poderá ser convocado a qualquer momento para avaliação das
condições que ensejaram o afastamento ou a aposentadoria, concedida judicial ou administrativamente11.
O aposentado por incapacidade permanente que não tenha retornado à atividade estará isento do exame médico pericial
Suspensão do benefício
periódico:
I - após completar 55 anos ou mais de idade e quando decorridos 15 anos da data da concessão da aposentadoria por invalidez
ou do auxílio por incapacidade temporária que a precedeu; ou
II - após completar 60 anos de idade.

• quando cessa a incapacidade;


Cessação do benefício • quando o segurado falece;
• quando o segurado retorna voluntariamente à atividade.

• auxílio por incapacidade temporária;


• auxílio-acidente;
• salário-maternidade;
Não pode acumular com • outra aposentadoria do RGPS;
• BPC – LOAS;
• auxílio-inclusão;
• seguro-desemprego.

STF, tema 1095: No âmbito do Regime Geral de Previdência Social (RGPS), somente lei pode criar ou ampliar benefícios e
Repercussão geral vantagens previdenciárias, não havendo, por ora, previsão de extensão do auxílio da grande invalidez a todas às espécies de
aposentadoria.
RECUPERAÇÃO DO APOSENTADO POR INCAPACIDADE PERMANENTE:

MENSALIDADE DE RECUPERAÇÃO – art. 47, Lei n. 8.213/91

Situação do aposentado por incapacidade permanente


Procedimento
que se recuperar total ou parcialmente

I – Se a recuperação for total para o exercício de trabalho que o a) Para o segurado empregado que tiver direito de retornar à empresa: o benefício será
segurado habitualmente exercia e ocorrer dentro de 5 (cinco) cessado imediatamente.
anos, contados da data do início da aposentadoria por b) Para os demais segurados: o benefício somente será cessado após tantos meses quantos
incapacidade permanente ou do auxílio por incapacidade forem os anos de duração do auxílio por incapacidade temporária e da aposentadoria por
temporária que a antecedeu sem interrupção. incapacidade permanente.

II – Se a recuperação for parcial em qualquer época, ou for total Para todos os segurados será paga a aposentadoria por incapacidade permanente:
após cinco anos do afastamento, ou ainda quando o segurado • nos primeiros 6 meses no seu valor integral;
for declarado apto para o exercício de trabalho diverso do qual • do 7º ao 12º mês pelo valor com redução de 50%;
habitualmente exercia. • do 13º ao 18º mês pelo valor com redução de 75%;
• após o 18º mês cessará definitivamente.

APOSENTADORIA PROGRAMADA
APOSENTADORIA PROGRAMADA
(IDADE + TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO)

Beneficiários Todos os segurados do RGPS.

65 anos de idade.

Homem:
20 anos de contribuição
O tempo mínimo de contribuição poderá ser alterado por lei ordinária.
Requisitos
62 anos de idade.

Mulher:
15 anos de contribuição
O tempo mínimo de contribuição poderá ser alterado por lei ordinária.

Carência 180 contribuições mensais.

Média aritmética simples dos salários de contribuição correspondentes a 100% do período contributivo, desde a competência
de julho de 1994 ou desde o início das contribuições se posterior a essa competência.
* Poderão ser excluídas do cálculo da média dos salários de contribuição e das remunerações adotadas como base para
contribuições a regime próprio de previdência social ou como base para contribuições decorrentes das atividades militares de
que tratam os art. 42 e art. 142 da Constituição, utilizado para definição do salário de benefício, as contribuições que resultem
Salário de Benefício em redução do valor do benefício.
(SB) * A exclusão das contribuições não altera o direito à aposentadoria previamente reconhecido, desde que mantida a quantidade
de contribuições equivalente ao período de carência e observado o tempo mínimo de contribuição necessário à elegibilidade
da aposentadoria requerida.
* É vedada a utilização das contribuições excluídas para qualquer finalidade, inclusive para:
I - o acréscimo do percentual da renda mensal;
II - a averbação em outro regime previdenciário.

60% do salário de benefício, acrescido de 2% para cada ano que exceder:


Renda mensal inicial (RMI) - 20 anos de contribuição, se homem;
- 15 anos de contribuição, se mulher.
• para o empregado, incluído o doméstico:
- a partir da data do desligamento do emprego, quando requerida até 90 dias do desligamento;
Data de início do benefício - a partir da data do requerimento, quando requerido após o 90º dia do desligamento do emprego ou quando não se desligar
(DIB) do emprego.
• para os demais segurados:
- a partir da data do requerimento da aposentadoria.

Com a morte do segurado.


Cessação do benefício

• auxílio por incapacidade temporária;


• auxílio-acidente;
• outra aposentadoria do RGPS;
Não pode acumular com • auxílio-inclusão;
• BPC – LOAS;
• auxílio-inclusão;
• seguro-desemprego.

• Pode o segurado retornar à atividade remunerada sem perder o benefício da aposentadoria e deverá contribuir em relação
à nova atividade.
• O aposentado que retornar a exercer atividade terá direito ao salário-maternidade em relação à nova atividade.
Pontos importantes
• A concessão de aposentadoria requerida a partir de 14 de novembro de 2019 com utilização de tempo de contribuição
decorrente de cargo, emprego ou função pública acarretará o rompimento do vínculo que gerou o referido tempo de
contribuição.

STF, Tema 1125: É constitucional o cômputo, para fins de carência, do período no qual o segurado esteve em gozo do benefício
de auxílio-doença, desde que intercalado com atividade laborativa.
STF, Tema 503: No âmbito do Regime Geral de Previdência Social – RGPS, somente lei pode criar benefícios e vantagens
Jurisprudência
previdenciárias, não havendo, por ora, previsão legal do direito à ‘desaposentação’ ou à ‘reaposentação’, sendo constitucional
a regra do art. 18, § 2º, da Lei 8.213/1991.

APOSENTADORIA PROGRAMADA

APOSENTADORIA PROGRAMADA DO PROFESSOR DE MAGISTÉRIO NA EDUCAÇÃO INFANTIL, NO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO


(IDADE + TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO)

Professor que se dedica exclusivamente tempo de efetivo exercício em função de magistério na educação infantil, no ensino
Beneficiários
fundamental ou no ensino médio.

Requisitos - Professor: 60 anos de idade


- Professora: 57 anos de idade
- 25 anos de contribuição no exercício do magistério na educação infantil, no ensino fundamental ou no ensino médio para ambos
os sexos.
➢ O tempo mínimo de contribuição poderá ser alterado por lei complementar.

Carência 180 contribuições mensais.

Média aritmética simples dos salários de contribuição correspondentes a 100% do período contributivo, desde a competência
de julho de 1994 ou desde o início das contribuições se posterior a essa competência.
* Poderão ser excluídas do cálculo da média dos salários de contribuição e das remunerações adotadas como base para
Salário de Benefício
contribuições a regime próprio de previdência social ou como base para contribuições decorrentes das atividades militares de
(SB)
que tratam os art. 42 e art. 142 da Constituição, utilizado para definição do salário de benefício, as contribuições que resultem
em redução do valor do benefício.
* A exclusão das contribuições não altera o direito à aposentadoria previamente reconhecido, desde que mantida a quantidade
de contribuições equivalente ao período de carência e observado o tempo mínimo de contribuição necessário à elegibilidade da
aposentadoria requerida.
* É vedada a utilização das contribuições excluídas para qualquer finalidade, inclusive para:
I - o acréscimo do percentual da renda mensal;
II - a averbação em outro regime previdenciário.

60% do salário de benefício, acrescido de 2% para cada ano que exceder:


Renda mensal inicial
- 20 anos de contribuição, se homem;
(RMI)
- 15 anos de contribuição, se mulher.

• para o empregado:
Data de início do - a partir da data do desligamento do emprego, quando requerida até 90 dias do desligamento;
benefício (DIB) - a partir da data do requerimento, quando requerido após o 90º dia do desligamento do emprego ou quando não se desligar do
emprego.

Com a morte do segurado.


Cessação do benefício

• auxílio por incapacidade temporária;


• auxílio-acidente;
• outra aposentadoria do RGPS;
Não pode acumular com • auxílio-inclusão;
• BPC – LOAS;
• auxílio-inclusão;
• seguro-desemprego.

• Essa regra não é aplicada ao professor que se dedica ao magistério do ensino superior.
• Pode o segurado retornar à atividade remunerada sem perder o benefício da aposentadoria e deverá contribuir em relação à
nova atividade.
Pontos importantes • O aposentado que retornar a exercer atividade terá direito ao salário-maternidade em relação à nova atividade.
• A concessão de aposentadoria requerida a partir de 14 de novembro de 2019 com utilização de tempo de contribuição
decorrente de cargo, emprego ou função pública acarretará o rompimento do vínculo que gerou o referido tempo de
contribuição.

APOSENTADORIA POR IDADE DO TRABALHADOR RURAL E DO GARIMPEIRO


Trabalhadores rurais:
✓ empregados rurais;
✓ contribuintes individuais que prestam serviço de natureza rural a empresa(s), a outro contribuinte individual
Beneficiários equiparado a empresa ou a produtor rural pessoa física;
✓ contribuintes individuais garimpeiros, que trabalhem, comprovadamente, em regime de economia familiar;
✓ trabalhadores avulsos que prestam serviço de natureza rural; e
✓ segurado especial.

✓ empregados domésticos;
✓ produtores rurais, proprietários ou não;
Não são considerados
✓ pescador profissional; e
trabalhadores rurais
✓ contribuintes individuais garimpeiros que não comprovem atividade em regime de economia familiar.

Homem – 60 anos de idade


Idade mínima
Mulher – 55 anos de idade
Segurado especial = 180 meses de exercício efetivo na atividade rural, ainda que de forma descontínua, no período
imediatamente anterior ao requerimento do benefício ou, conforme o caso, ao mês em que tiver cumprido o requisito da idade.
Carência
à data do requerimento ou ao implemento da idade.
Demais segurados= 180 contribuições mensais.

Média aritmética simples dos salários de contribuição correspondentes a 100% do período contributivo, desde julho de 1994
Salário de benefício (SB) ou desde o início das contribuições, se posterior a essa competência.
Para o segurado especial = 01 salário mínimo

• 70% do salário de benefício, acrescido de 1% para cada grupo de 12 contribuições, não podendo esse acréscimo ultrapassar
Renda mensal inicial (RMI) o total de 30%.
• Para o segurado especial = 01 salário mínimo

Para o empregado rural:


• a partir da data do desligamento do emprego, quando requerido até 90 dias do desligamento.
Data de início do benefício
• a partir da data do requerimento, quando requerido após o 90º dia do desligamento do emprego ou quando não se desligar
(DIB)
do emprego.
Para os demais trabalhadores rurais: a partir da data do requerimento da aposentadoria.

Cessação do benefício Com a morte do segurado.

APOSENTADORIA POR IDADE HÍBRIDA

Os trabalhadores rurais que não atendam às condições da aposentadoria por idade rural, mas que satisfaçam a carência
Condições exigida computando-se os períodos de contribuição sob outras categorias, inclusive urbanas, farão jus ao benefício.

Homem – 65 anos de idade


Mulher – 62 anos de idade
Idade mínima*

*Pode-se aplicar a regra de transição prevista para a aposentadoria por idade trazida pela EC n. 103/19.

Homem - 20 anos de contribuição


Mulher - 15 anos de contribuição
Carência*

*Pode-se aplicar a regra de transição prevista para a aposentadoria por idade trazida pela EC n. 103/19.

✓ média de 100% dos salários de contribuição, desde a competência julho de 1994 ou desde o início das
Salário de benefício contribuições, se posterior a essa competência;
✓ considerando-se como salário de contribuição mensal do período como segurado especial o salário mínimo.

✓ 60% do salário de benefício,


✓ com acréscimo de 2% para cada ano de contribuição que exceder o tempo de
Renda mensal inicial
• 20 anos para homens e
• 15 anos para mulheres.

Para o empregado:
• a partir da data do desligamento do emprego, quando requerido até 90 dias do desligamento.
Data de início do benefício
• a partir da data do requerimento, quando requerido após o 90º dia do desligamento do emprego ou quando não se desligar
(DIB)
do emprego.
Para os demais segurados: a partir da data do requerimento da aposentadoria.

Cessação do benefício Com a morte do segurado.


STJ, Tema 1007: O tempo de serviço rural, ainda que remoto e descontínuo, anterior ao advento da Lei 8.213/1991, pode ser
computado para fins da carência necessária à obtenção da aposentadoria híbrida por idade, ainda que não tenha sido efetivado
Tema recursos repetitivos o recolhimento das contribuições, nos termos do art. 48, § 3º. da Lei 8.213/1991, seja qual for a predominância do labor misto
exercido no período de carência ou o tipo de trabalho exercido no momento do implemento do requisito etário ou do
requerimento administrativo.

APOSENTADORIA ESPECIAL
Beneficiários Empregado, trabalhador avulso, cooperado de cooperativa de trabalho, cooperado de cooperativa de produção.

Exposição efetiva a agentes químicos, físicos ou biológicos prejudiciais à saúde, ou a


Idade mínima
associação desses por

55 anos 15 anos de contribuição


Requisitos

58 anos 20 anos de contribuição

60 anos 25 anos de contribuição

Carência 180 contribuições mensais.

Salário de Média aritmética simples dos salários de contribuição correspondentes a 100% do período contributivo, desde julho de 1994 ou
benefício (SB) desde o início das contribuições, se posterior a essa competência.

• 60% da média aritmética dos salários de contribuição do segurado, atualizados


monetariamente, correspondentes a 100% (cem por cento) do período contributivo
desde a competência julho de 1994 ou desde o início da contribuição, se posterior a essa
Agente que exige 20 ou 25 anos
competência;
de efetiva exposição:
• com acréscimo de 2% para cada ano de contribuição que exceder o tempo de:
➢ 20 (vinte) anos de contribuição, se homem, e

Renda mensal inicial (RMI)


➢ 15 (vinte) anos de contribuição, se mulher.

• 60% da média aritmética dos salários de contribuição do segurado, atualizados


monetariamente, correspondentes a 100% (cem por cento) do período contributivo
Agente que exige 15 anos de desde a competência julho de 1994 ou desde o início da contribuição, se posterior àquela
efetiva exposição: competência;
• com acréscimo de 2% para cada ano de contribuição que exceder o tempo de
➢ 15 (vinte) anos de contribuição, se homem ou mulher.

• a partir da data do desligamento do emprego, quando requerido até 90 dias do


desligamento;
Para o empregado
• a partir da data do requerimento, quando requerido após o 90º dia do desligamento do
Data de início do benefício emprego ou quando não se desligar do emprego.
(DIB)
Para os demais segurados
(trabalhador avulso e cooperados • a partir da data do requerimento da aposentadoria.
do trabalho e de produção):

• Com a morte do segurado.


• Quando o segurado aposentado retornar ao trabalho que o exponha a agentes prejudiciais à saúde.
Não precisa ser a mesma condição especial anteriormente exposta, mas, sim, qualquer condição especial de trabalho na mesma
Cessação do benefício
ou outra empresa e sob qualquer forma de prestação de serviço ou categoria de segurado.
O segurado será imediatamente notificado da cessação do pagamento de sua aposentadoria, no prazo de 60 dias contados da data
da emissão da notificação.

• auxílio por incapacidade temporária;


• auxílio-acidente;
Não pode acumular com
• outra aposentadoria do RGPS;
• BPC – LOAS;
• auxílio-inclusão;
• seguro-desemprego.

STF, Tema 709:


I) É constitucional a vedação de continuidade da percepção de aposentadoria especial se o beneficiário permanece
laborando em atividade especial ou a ela retorna, seja essa atividade especial aquela que ensejou a aposentação precoce ou
não.
Tema repercussão geral II) Nas hipóteses em que o segurado solicitar a aposentadoria e continuar a exercer o labor especial, a data de início do
benefício será a data de entrada do requerimento, remontando a esse marco, inclusive, os efeitos financeiros. Efetivada,
contudo, seja na via administrativa, seja na judicial a implantação do benefício, uma vez verificado o retorno ao labor
nocivo ou sua continuidade, cessará o pagamento do benefício previdenciário em questão.

• Caso o segurado retorne a exercer atividade remunerada, sem que seja em condições especiais, não perderá o
benefício da aposentadoria especial, devendo contribuir novamente para a Previdência Social em relação à nova
atividade remunerada.
Pontos importantes • A empresa deverá elaborar e manter atualizado o perfil profissiográfico previdenciário (PPP), ou o documento eletrônico
que venha a substituí-lo, no qual deverão ser contempladas as atividades desenvolvidas durante o período laboral, garantido
ao trabalhador o acesso às informações nele contidas, sob pena de sujeição à multa.
• Não é possível converter tempo especial em tempo comum quando cumprido após 13/11/2019.

APOSENTADORIA DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA


Os segurados com deficiência – impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual com
Beneficiários interação com diversas barreiras pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com
as demais pessoas.

Tipos de Aposentadoria por tempo de contribuição.


aposentadorias Aposentadoria por idade.

Grau de
Tempo de contribuição
deficiência

Homem Mulher
Requisitos aposentadoria por
tempo de contribuição Leve 33 anos de contribuição 28 anos de contribuição

Moderada 29 anos de contribuição 24 anos de contribuição

Grave 25 anos de contribuição 20 anos de contribuição

Homem – 60 anos de idade


Requisitos aposentadoria por
Mulher – 55 anos de idade
idade
Idade mínima exigida para todos os graus de deficiência.

Carência 180 contribuições mensais.

Média aritmética simples dos salários de contribuição correspondentes a 100% do período contributivo, desde julho de 1994
Salário de benefício (SB)
ou desde o início das contribuições, se posterior a essa competência.

• 100% do salário de benefício, nos casos de aposentadoria por tempo de contribuição.


Renda mensal inicial (RMI) • 70% do salário de benefício, acrescido de 1% para cada grupo de 12 contribuições, não podendo esse acréscimo
ultrapassar o total de 30%, no caso de aposentadoria por idade.

• a partir da data do desligamento do emprego, quando requerido até 90 dias do desligamento.


Data de início do benefício Para o
• a partir da data do requerimento, quando requerido após o 90º dia do desligamento do emprego ou
(DIB) empregado,
quando não se desligar do emprego.
incluído o
doméstico:

Para os demais
a partir da data do requerimento da aposentadoria.
segurados:

Cessação do benefício Com a morte do segurado.

• O segurado será previamente submetido a avaliação biopsicossocial realizada por equipe multiprofissional e
interdisciplinar.
Pontos importantes • A comprovação de tempo de contribuição de segurado com deficiência em período anterior à entrada em vigor da Lei
Complementar nº 142/13 não será admitida por meio de prova exclusivamente testemunhal.
• O segurado com deficiência poderá escolher a aposentadoria que lhe for mais vantajosa, atendidos os requisitos para tal.

SALÁRIO – FAMÍLIA
Segurados:
• empregado, empregado doméstico, trabalhador avulso de baixa renda;
• empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso em gozo de auxílio por incapacidade temporária ou aposentadoria
Beneficiários por incapacidade permanente
• trabalhador rural aposentado por idade aos 60 anos, se homem, ou 55 anos, se mulher,
• demais aposentados, desde que empregados, empregados domésticos ou trabalhadores avulsos, maiores de 65 anos,
homem, e de 60 anos, mulher.

Carência Não há carência mínima de contribuições.

• possuir baixa renda = salário de contribuição igual ou inferior ao fixado por Portaria Interministerial*.
Requisitos
• ter filhos menores ou equiparados até 14 anos de idade ou inválidos de qualquer idade.

• A partir da apresentação da certidão de nascimento do filho ou da documentação do equiparado a filho e atestado de


vacinação obrigatória para filho ou equiparado de até 06 anos e frequência escolar a partir dos 04 anos de idade.
Data de início do benefício – • No caso de invalidez de filho ou equiparado maior de 14 anos, deve ser feita perícia médica a cargo da Perícia Médica
DIB Federal.
• O empregado doméstico somente deverá apresentar a certidão de nascimento do filho ou a documentação do equiparado
ao filho.

Suspensão do benefício • Na falta da entrega da renovação da documentação exigida para a concessão do benefício.

• por morte do filho ou equiparado, a contar do mês seguinte ao do óbito,


• quando o filho ou equiparada completar 14 anos de idade, salvo se inválido, a contar do mês seguinte ao da data do
Cessação do benefício aniversário,
• pela recuperação da capacidade do filho ou equiparado, a contar do mês seguinte ao da cessação da incapacidade ou
• pelo desemprego do segurado.

• Quando mãe e pai são, ambos, segurados do RGPS e preencherem os requisitos do benefício, será pago salário-família para os
dois, pai e mãe.
• As cotas do salário-família serão pagas pela empresa ou pelo empregador doméstico, mensalmente, junto com o salário,
efetivando-se a compensação quando do recolhimento das contribuições, conforme dispuser o Regulamento.
• A empresa ou o empregador doméstico conservarão durante 05 (cinco) anos os comprovantes de pagamento e as cópias das
Outras questões
certidões correspondentes para exame pela fiscalização.
• Quando o pagamento do salário não for mensal, o salário-família será pago juntamente com o último pagamento relativo ao
mês.
• O salário-família devido ao trabalhador avulso poderá ser recebido pelo sindicato de classe respectivo, que se incumbirá de
elaborar as folhas correspondentes e de distribuí-lo.
*. O valor da cota do salário-família por filho ou equiparado de qualquer condição, até 14 (quatorze) anos de idade, ou inválido de qualquer idade, a
partir de 1º de janeiro de 2023, é de R$ 59,82 (cinquenta e nove reais e oitenta e dois centavos) para o segurado com remuneração mensal não superior
a R$ 1.754,18 (um mil setecentos e cinquenta e quatro reais e dezoito centavos).

SALÁRIO-MATERNIDADE
Beneficiários Todos os segurados e seguradas que preencherem os requisitos legais.

• Parto, inclusive de natimorto.


• Adoção ou guarda judicial para fins de adoção de crianças. Nesse caso, o benefício poderá ser pago ao segurado ou à
segurada. Não se pode pagar o benefício para ambos os segurados, no caso de adoção da mesma criança.
• Aborto não criminoso.
Requisitos
• Falecimento de segurado ou de segurada, cônjuge, ou companheiro que fazia jus ao salário-maternidade (salário-
maternidade complementar).
• Afastamento da empregada gestante e lactante do trabalho por não poder exercer atividades em condições insalubres
(super salário-maternidade).

• Empregados, empregados domésticos e trabalhadores avulsos = não há carência mínima exigida.


• Contribuinte individual, segurado facultativo = 10 contribuições mensais.
• Para o caso do segurado especial, a carência é de 10 meses de efetivo exercício na atividade rural, ainda que de forma
Carência descontínua, imediatamente anteriores à data do fato gerador do requerimento do benefício.
• No caso de perda da qualidade de segurado, para efeito de carência, o segurado deverá contar, a partir da nova filiação à
Previdência Social, com a metade do período de carência exigido. Regra válida para os segurados contribuinte individual
e facultativo.

• Parto = 120 dias, podendo iniciar 28 dias antes do parto.


• Aborto não criminoso = duas semanas.
• Adoção ou guarda judicial para fins de adoção = 120 dias, independentemente da idade da criança.
• Falecimento da segurada ou do segurado no período da licença-maternidade = período restante entre a data do óbito e o
Período de recebimento
último dia do término do salário-maternidade originário.
• ADI 6327 – prorrogação do salário-maternidade necessidade de prorrogar o benefício no caso de internação do recém-nascido
ou da mãe, considerando como termo inicial da licença-maternidade e do respectivo salário-maternidade a alta hospitalar do
recém-nascido e/ou de sua mãe, o que ocorrer por último.

• Para o empregado = valor da última remuneração, limitado ao teto do ministro do STF.


• Para empregado com contrato intermitente = média aritmética simples das remunerações apuradas no período referente
aos 12 meses que antecederem o parto, a adoção ou a obtenção da guarda para fins de adoção. Na hipótese de empregos
intermitentes concomitantes, a média aritmética será calculada em relação a todos os empregos e será pago somente
01salário-maternidade.
• Para o trabalhador avulso = remuneração equivalente a um mês de trabalho, limitado ao teto do ministro do STF;
Renda mensal inicial –
• Para o empregado doméstico = o último salário de contribuição, sujeito ao limite máximo correspondente;
valor
• Para o contribuinte individual, facultativo (a) e desempregado(a) = 1/12 da soma dos últimos 12 salários de contribuição
apurados em período não superior a quinze meses, limitado o valor ao teto máximo do salário de contribuição. Não
poderá ser pago em valor inferior ao salário mínimo,
• Para o segurado especial = um salário mínimo.
• Para o cônjuge ou companheiro sobrevivente seguem-se as regras acima, considerando os salários de contribuição do
segurado sobrevivente*.

• No caso de parto = 28 dias antes do parto OU a partir do dia do parto.


• Nos casos de aborto não criminoso e adoção = a partir da data do requerimento.
Data de início do benefício
• No caso de segurado cônjuge ou companheiro(a) sobrevivente do segurado falecido que fazia jus ao salário-maternidade
(DIB)
= data do óbito do(a) segurado(a), desde que requerido até o último dia previsto para o término do salário-maternidade
originário.

• Auxílio por incapacidade temporária;


• aposentadoria por incapacidade permanente;
Não pode acumular com
• BPC – LOAS;
• seguro-desemprego.
– para as empregadas, no caso de parto= a empresa pagará o benefício e será reembolsada do valor no momento do
recolhimento de suas contribuições previdenciárias;
– para as empregadas do MEI, no caso de parto = o pagamento é feito diretamente pela Previdência Social;
Responsável pelo
– para todos os segurados em razão dos demais fatos geradores, incluindo as empregadas = o pagamento é feito
pagamento
diretamente pela Previdência Social;
– super salário-maternidade = pagamento pela empresa com direito à compensação dos valores com as contribuições
previdenciárias a pagar.

• No caso de parto = após 120 dias do início do benefício;


• no caso de aborto não criminoso = após duas semanas;
Cessação do benefício
• no caso de adoção ou guarda judicial para fins de adoção de criança = após 120 dias do início do benefício;
• no caso de salário-maternidade remanescente = após último dia do término previsto para o salário-maternidade originário.

• Caso, no parto, ocorra nascimento de natimorto, haverá pagamento de salário-maternidade.


• Se houver nascimento de um ou mais filhos, será pago apenas um salário-maternidade.
• Se a mãe biológica, segurada do RGPS, tiver recebido salário – maternidade, não há óbice para conceder o benefício ao
segurado ou segurada adotante.
Pontos • O salário-maternidade não pode ser acumulado com benefício por incapacidade (auxílio por incapacidade temporária e
importantes aposentadoria por incapacidade permanente).
• Para que o cônjuge ou companheiro tenha direito ao salário-maternidade após o falecimento do segurado ou da segurada é necessário
que ele seja segurado do RGPS e se afaste do trabalho ou das atividades desempenhadas para cuidar do filho.
• A licença-maternidade de 120 dias pode ser prorrogada por mais 60 dias na hipótese de adesão da empresa ao Programa
Empresa Cidadã nos termos da Lei nº 11.770/2008.

• ADI 6327 – prorrogação do salário-maternidade necessidade de prorrogar o benefício no caso de internação do recém-nascido
Jurisprudência ou da mãe, considerando como termo inicial da licença-maternidade e do respectivo salário-maternidade a alta hospitalar do recém-
nascido e/ou de sua mãe, o que ocorrer por último.

. SALÁRIO-MATERNIDADE COMPLEMENTAR OU REMANESCENTE:

SALÁRIO-MATERNIDADE COMPLEMENTAR OU REMANESCENTE – ARTS. 71-B E 71-C DA LEI Nº 8.213/91

Contemplados Cônjuge ou companheiro de segurado ou segurada que venha a falecer no período de licença-maternidade.

Falecimento da segurada ou segurado que fizer jus ao recebimento do salário-maternidade.

Requisitos Cônjuge ou companheiro deverá ser, também, segurado da previdência social.

Cônjuge ou companheiro deverá se afastar do seu trabalho ou da atividade desempenhada para cuidar do filho.

Requerimento Até o último dia do prazo previsto para o término do salário-maternidade originário.

Período de recebimento Entre a data do óbito da segurada e o último dia do término do salário-maternidade originário.

As regras são as mesmas previstas para os segurados, mas a remuneração ou o salário de contribuição a ser
Renda mensal do benefício
considerado será o do segurado sobrevivente.

. SUPER SALÁRIO-MATERNIDADE:
SUPERSALÁRIO-MATERNIDADE

1. A Lei 13.467/2017 (Reforma Trabalhista) criou outra hipótese de salário-maternidade.


2. A empregada deverá ser afastada de atividades consideradas insalubres no período de gestação ou lactação.
3. No período que a gestante ou a lactante estiver afastada do trabalho por não poder exercer atividade insalubre, e não for encaminhada para trabalhar
em atividades salubres na empresa, o empregador pagará à empregada o seu salário-maternidade e compensará os valores quando do recolhimento das
suas contribuições previdenciárias.
4. Quando não for possível que a gestante ou a lactante, afastada das atividades insalubres, exerça suas atividades em local salubre na empresa, a hipótese
será considerada como gravidez de risco e ensejará a percepção de salário-maternidade, durante todo o período de afastamento.
PENSÃO POR MORTE
• Dependentes.
• Dependentes da 1ª classe não precisam comprovar dependência econômica.
Beneficiários
• Equiparam-se ao filho, o menor sob tutela e o enteado, desde que comprovada dependência econômica em relação ao
segurado.

• Óbito do segurado;
Requisitos
• morte presumida declarada por decisão judicial.

• Não há carência mínima de contribuições exigida para qualquer dependente.


Carência • É devida para cônjuge/companheiro(a) ainda que tiver menos de 02 anos de casamento/união estável até a data do
óbito.

Regra geral:
• uma cota de 50% do valor da aposentadoria que o segurado recebia ou daquela a que teria direito se estivesse
aposentado por incapacidade permanente na data de seu óbito,
Renda mensal inicial • acrescida de 10% por dependente até o máximo de 100%.
(RMI)
Quando houver algum dependente inválido, com deficiência mental, intelectual ou grave:
• 100% do valor da aposentadoria que o segurado recebia ou daquela a que teria direito se estivesse aposentado por
incapacidade permanente na data de seu óbito.

• Data do óbito, quando requerido em até 180 dias deste, para filhos menores de 16 anos
Benefício devido a partir • Data do óbito, quando requerido em até 90 dias deste, para os demais dependentes.
de • Data do requerimento, quando superados os prazos acima mencionados.
• Data da decisão judicial: quando se tratar de morte presumida.

• Quando o dependente inválido não comparecer à perícia médica ou à convocação do INSS ou não se submeter ao
processo de reabilitação profissional quando prescrito pela previdência social.
Suspensão do benefício
O pensionista inválido que não tenha retornado à atividade estará isento do exame médico pericial periódico após
completar 60 anos de idade.

• pela morte do pensionista;


• ao completar 21 anos, o filho, pessoa a ele equiparada ou irmão, salvo se inválido ou com deficiência intelectual ou
mental ou com deficiência grave;
• pela cessação da invalidez do filho, da pessoa a ele equiparada ao filho ou do irmão inválido;
• pelo afastamento da deficiência do filho, da pessoa a ele equiparada ao filho ou do irmão com deficiência;
• pela adoção do filho que recebia pensão por morte dos pais biológicos, exceto se for adotado pelo cônjuge ou
companheiro(a) do outro(a).

Cessação do benefício • para o cônjuge, o companheiro ou a companheira:


a) por decurso de prazo:
- após 04 meses, se não tiver o segurado, pelo menos, 18 contribuições mensais ou se o casamento ou a união estável
tiverem sido iniciados há menos de 02 anos da data do óbito do segurado, salvo se a morte decorrer de acidente de
qualquer natureza ou doença profissional ou do trabalho;
- após 03, 06, 10, 15, 20 anos ou de forma vitalícia, conforme tabela já demonstrada, se o segurado tiver 18 ou mais
contribuições e o casamento ou a união estável tiverem sido iniciados há, pelo menos, 02 anos da data do óbito do
segurado ou se a morte decorrer de acidente de qualquer natureza ou doença profissional ou do trabalho.
b) pela cessação da invalidez, respeitados os períodos mínimos descritos na letra “a”.

• outra pensão de cônjuge/companheiro(a), podendo optar pela mais vantajosa;


Não se acumula com • auxílio-inclusão;
• BPC – LOAS.

• Perde o direito à pensão por morte o condenado criminalmente por sentença transitada em julgado, como autor, coautor
Outras questões
ou partícipe de homicídio doloso, ou de tentativa desse crime, cometido contra a pessoa do segurado, ressalvados os
absolutamente incapazes e os inimputáveis.
• O cônjuge, o companheiro ou a companheira, perderá a pensão por morte se, comprovada, a qualquer tempo, simulação
ou fraude no casamento ou na união estável, ou a formalização desses com o fim exclusivo de constituir benefício
previdenciário, apuradas em processo judicial no qual será assegurado o direito ao contraditório e à ampla defesa.
• O exercício de atividade remunerada, inclusive na condição de microempreendedor individual, não impede a concessão
ou manutenção da parte individual da pensão do dependente com deficiência intelectual ou mental ou com deficiência
grave.
• A pensão não se acumula com pensão deixada por cônjuge ou companheira, dando-se o direito à opção pela mais
vantajosa.
• O casamento do(a) cônjuge ou do(a) companheiro(a) após a concessão do benefício não faz cessar a pensão por morte.
• O recebimento de pensão por morte não impede o pagamento de seguro-desemprego quando o dependente tiver direito.

• ADI 4078 - confere interpretação conforme ao § 2º do art. 16 da Lei 8.213/1991, para contemplar, em seu âmbito de
proteção, o “menor sob guarda. Terá direito à pensão por morte.1
• Tema 526, STF - É incompatível com a Constituição Federal o reconhecimento de direitos previdenciários (pensão por
morte) à pessoa que manteve, durante longo período e com aparência familiar, união com outra casada, porquanto o
concubinato não se equipara, para fins de proteção estatal, às uniões afetivas resultantes do casamento e da união estável.
• Tema 529, STF: A preexistência de casamento ou de união estável de um dos conviventes, ressalvada a exceção do artigo
1.723, § 1º, do Código Civil, impede o reconhecimento de novo vínculo referente ao mesmo período, inclusive para fins
previdenciários, em virtude da consagração do dever de fidelidade e da monogamia pelo ordenamento jurídico-
constitucional brasileiro.
• Tema 1057, STJ:
I. O disposto no Art. 112 da Lei n. 8.213/1991 é aplicável aos âmbitos judicial e administrativo;
II. Os pensionistas detêm legitimidade ativa para pleitear, por direito próprio, a revisão do benefício derivado
(pensão por morte) - caso não alcançada pela decadência -, fazendo jus a diferenças pecuniárias pretéritas não
Jurisprudência prescritas, decorrentes da pensão recalculada;
III. Caso não decaído o direito de revisar a renda mensal inicial do benefício originário do segurado instituidor, os
pensionistas poderão postular a revisão da aposentadoria, a fim de auferirem eventuais parcelas não prescritas
resultantes da readequação do benefício original, bem como os reflexos na graduação econômica da pensão por
morte, e;
IV. À falta de dependentes legais habilitados à pensão por morte, os sucessores (herdeiros) do segurado instituidor,
definidos na lei civil, são partes legítimas para pleitear, por ação e em nome próprios, a revisão do benefício
original - salvo se decaído o direito ao instituidor - e, por conseguinte, de haver eventuais diferenças pecuniárias
não prescritas, oriundas do recálculo da aposentadoria do de cujus
• Súmula 336, STJ: mulher que renunciou aos alimentos na separação judicial ou divórcio, poderá ter direito à pensão por
morte, se comprovada a dependência econômica superveniente.
• Súmula 37, TNU: A pensão por morte, devida ao filho até os 21 anos de idade, não se prorroga pela pendência do curso
universitário.

AUXÍLIO-RECLUSÃO
Beneficiários • Dependentes.

Requisitos 1) Recolhimento do segurado à prisão para cumprir pena em regime fechado.


2) Não pode o segurado estar recebendo auxílio por incapacidade temporária, salário-maternidade, pensão por morte,
aposentadorias, abono de permanência em serviço ou remuneração de empresa.
3) Recolhimento do segurado de baixa renda à prisão para cumprir pena em regime fechado.
3) Baixa renda= média dos salários de contribuição nos 12 meses anteriores à data da prisão de valor igual ou menor
que R$ 1.754,18 a partir de janeiro de 2023 – (Portaria MPS/MF nº 26/2023).
– Pode ser concedido quando a prisão for provisória.
– O cumprimento de pena em prisão domiciliar não impede o recebimento do benefício de auxílio-reclusão pelo(s)
dependente(s) se o regime previsto for o fechado.
– Não cabe em caso de cumprimento de pena em regime semiaberto ou aberto e de prisão civil.

1
Aplicação somente para situações anteriores à publicação da EC n. 103/2019.
Carência • 24 contribuições mensais.

Renda mensal inicial • 01 salário mínimo.

Data de início do benefício • Data do recolhimento à prisão, quando requerido em até 180 dias após esta para os filhos menores de 16 anos.
• Data do recolhimento à prisão, quando requerido em até 90 dias após esta para os demais dependentes.
• Data do requerimento, quando superados os prazos acima mencionados.

Suspensão do benefício • Em caso de fuga.


• No caso de o dependente não apresentar o atestado trimestral emitido pela autoridade competente.
• No caso de o segurado deixar a prisão por livramento condicional ou para cumprir pena em regime semiaberto ou
aberto.
• No caso de opção pelo salário-maternidade, com a concordância dos beneficiários do auxílio-reclusão.

• Quando o dependente perde essa qualidade de beneficiário;


• quando o segurado passa a receber aposentadoria;
• quando o segurado morre;
• na data da soltura;
• pela morte do beneficiário;
• ao completar 21 anos, o filho, pessoa a ele equiparada ou irmão, salvo se inválido ou com deficiência intelectual,
mental ou grave;
• pela cessação da invalidez do filho ou do irmão inválido;
• pela adoção do filho que recebia pensão por morte dos pais biológicos, exceto se for adotado pelo cônjuge ou
Cessação do benefício companheiro(a) do outro(a).
• para o cônjuge, o companheiro ou a companheira:
a) por decurso de prazo:
- após 04 meses, se não tiver o segurado, pelo menos, 18 contribuições mensais ou se o casamento ou a união estável
tiverem sido iniciados há menos de 02 anos da data da reclusão do segurado;
- após 03, 06, 10, 15, 20 anos, conforme tabela já demonstrada, se o segurado tiver 18 ou mais contribuições e o
casamento ou a união estável tiverem sido iniciados há, pelo menos, 02 anos da data da reclusão do segurado.
b) pela cessação da invalidez, respeitados os períodos mínimos descritos na letra “a”.
- Esses períodos de gozo do auxílio-reclusão serão observados, desde que não haja, ANTES, outra causa de cessação
do benefício.

• Equipara-se à condição de recolhido à prisão a situação do maior de 16 e menor de 18 anos que se encontre
internado em estabelecimento educacional ou congênere, sob custódia do Juizado da Infância e da Juventude, desde
que, obviamente, segurado do RGPS.
Outras questões
• O exercício de atividade remunerada, inclusive na condição de microempreendedor individual, não impede a
concessão ou manutenção da parte individual da pensão do dependente com deficiência intelectual ou mental ou
com deficiência grave.

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