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17/6/2011 Ministério da Previdência Social - A se…

Pensão por morte

Benefício pago à família do trabalhador quando ele morre. Para concessão de pensão por
morte, não há tempo mínimo de contribuição, mas é necessário que o óbito tenha ocorrido
enquanto o trabalhador tinha qualidade de segurado.

Se o óbito ocorrer após a perda da qualidade de segurado, os dependentes terão direito a


pensão desde que o trabalhador tenha cumprido, até o dia da morte, os requisitos para
obtenção de aposentadoria pela Previdência Social ou que fique reconhecido o direito à
aposentadoria por invalidez, dentro do período de manutenção da qualidade do segurado,
caso em que a incapacidade deverá ser verificada por meio de parecer da perícia médica do
INSS com base em atestados ou relatórios médicos, exames complementares, prontuários
ou documentos equivalentes.

Nota
O irmão ou o filho maior inválido fará jus à pensão, desde que a invalidez concluída
mediante exame médico pericial seja anterior ou simultânea ao óbito do segurado, e o
requerente não tenha se emancipado até a data da invalidez. Clique aqui para mais
informações.

Havendo mais de um pensionista, a pensão por morte será rateada entre todos, em partes
iguais. A parte daquele cujo direito à pensão cessar será revertida em favor dos demais
dependentes.

A cota individual do benefício deixa de ser paga: pela morte do pensionista; para o filho ou
irmão que se emancipar, ainda que inválido, ou ao completar 21 anos de idade, salvo se
inválido; quando acabar a invalidez (no caso de pensionista inválido). Não será considerada
a emancipação decorrente de colação de grau científico em curso de ensino superior.

A pensão poderá ser concedida por morte presumida mediante ausência do segurado
declarada por autoridade judiciária e também nos casos de desaparecimento do segurado
em catástrofe, acidente ou desastre (neste caso, serão aceitos como prova do
desaparecimento: boletim de ocorrência policial, documento confirmando a presença do
segurado no local do desastre, noticiário dos meios de comunicação e outros).

Nesses casos, quem recebe a pensão por morte terá de apresentar, de seis em seis
meses, documento da autoridade competente sobre o andamento do processo de
declaração de morte presumida, até que seja apresentada a certidão de óbito.

O benefício pode ser solicitado pelo telefone 135, pelo portal da Previdência Social na
Internet ou nas Agências da Previdência Social, mediante o cumprimento das exigências
legais. O pedido de pensão por morte, se o segurado recebia outro benefício da Previdência
Social, poderá ser feito aqui.

Requerimento de pensão por morte para dependentes de segurado (a) que recebia
benefício

Consulta ao processo de concessão de pensão por morte

Documentação para requerer a pensão por morte

Pagamento

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Valor do benefício

Perda da qualidade de segurado

Legislação específica

Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991 e alterações posteriores;

Decreto nº 3.048, de 6 de maio 1999 e alterações posteriores;

Instrução Normativa INSS/PRES nº 45, de 06 de agosto de 2010 e alterações


posteriores.

Dúvidas freqüentes sobre:

Categorias de segurados

Dependentes

Carência

Serviço nas agências da Previdência Social:

Agendamento eletrônico de atendimento

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Valor do benefício

Corresponde a 100% do valor da aposentadoria que o segurado recebia ou daquela a que


teria direito se estivesse aposentado por invalidez na data do óbito. Neste caso,
corresponderá a 100% do salário-de-benefício.

O salário-de-benefício é calculado com base na média dos 80% maiores salários-de-


contribuição do período contributivo do segurado, a contar de julho de 1994.

Se o trabalhador tiver mais de um dependente, a pensão por morte será dividida igualmente
entre todos.Quando um dos dependentes perder o direito ao benefício, a sua parte será
dividida entre os demais.

A pensão por morte deixada pelo segurado especial (trabalhador rural) será de um salário
mínimo, caso não tenha contribuído facultativamente.

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Pagamento

A pensão por morte será paga:

a partir do dia do óbito, se solicitada até 30 dias do falecimento;

a partir da data de entrada do requerimento, se solicitada após 30 dias do


falecimento;

a partir da data da decisão judicial, no caso de morte presumida;

a partir da data da ocorrência, nos casos de desaparecimento do segurado por


motivo de catástrofe, acidente ou desastre, quando requerida até 30 dias desta
data.

Se os dependentes forem menores de 16 anos de idade ou incapazes, o pagamento da


pensão por morte será devido desde a data do óbito, no valor referente à sua parte. Para que
os menores de 16 anos tenham direito às prestações desde a data do óbito, deverão
requerer o benefício até 30 dias após completar essa idade; se o requerimento for posterior
a esse prazo, correrá a prescrição quinquenal.

Habilitação posterior

Para os casos em que, ao requerer o benefício, já exista pensão do mesmo instituidor para
outro dependente, aplicar-se-ão as seguintes regras de pagamento:

se a pensão anterior não estiver cessada, o pagamento será devido a contar da


data do requerimento, qualquer que seja o dependente;

se a pensão anterior já estiver cessada, o pagamento será devido a partir do dia


seguinte a tal cessação, desde que requerido até 30 dias do óbito. Se requerido
após 30 dias do óbito, o pagamento será devido desde o requerimento.

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Perda da qualidade de segurado

Para ter direito aos benefícios da Previdência Social, o trabalhador precisa estar em dia com
suas contribuições mensais, caso contrário, pode perder a qualidade de segurado.

Há situações em que os segurados ficam um período sem contribuir e, mesmo assim, têm
direito aos benefícios previdenciários, enquanto mantiverem a qualidade de segurado.

Mantém a qualidade de segurado:

Sem limite de prazo, quem estiver recebendo benefício;

Até 12 meses após cessar o benefício por incapacidade ou o pagamento das


contribuições mensais.

Esse prazo pode ser prorrogado para até 24 meses, se o trabalhador já tiver pago mais de
120 contribuições mensais sem interrupção que acarrete perda da qualidade de segurado;

Para o trabalhador desempregado, os prazos anteriores serão acrescidos de mais 12


meses, desde que comprovada a situação por registro no Ministério do Trabalho e Emprego;

Até 12 meses após cessar a segregação, para o segurado acometido de doença


de segregação compulsória;

Até 12 meses após o livramento, para o segurado preso;

Até três meses após o licenciamento, para o segurado incorporado às Forças


Armadas;

Até seis meses após interrompido o pagamento, para o segurado facultativo.

Observação:
A perda da qualidade de segurado não será considerada para a concessão das
aposentadorias por tempo de contribuição e especial. Também não será considerada para a
aposentadoria por idade, desde que o segurado conte com a carência e idade mínima
exigidas.

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Dependentes

São três classes:

Cônjuge, companheiro(a) e filhos menores de 21 anos ou inválidos, desde que não


tenham se emancipado entre 16 e 18 anos de idade;

Pais;

Irmãos não emancipados, menores de 21 anos ou inválidos.

Enteados ou menores de 21 anos que estejam sob tutela do segurado possuem os


mesmos direitos dos filhos, desde que não possuam bens para garantir seu sustento e sua
educação.

A dependência econômica de cônjuges, companheiros e filhos é presumida. Nos demais


casos deve ser comprovada por documentos, como declaração do Imposto de Renda e
outros. Para ser considerado companheiro(a) é preciso comprovar união estável com o(a)
segurado(a).

A Ação Civil Pública nº 2000.71.00.009347-0 determina que companheiro(a) homossexual de


segurado(a) terá direito a pensão por morte e auxílio-reclusão, desde que comprovada a vida
em comum.

Havendo dependentes de uma classe, os integrantes da classe seguinte perdem o direito


ao benefício.

NOTA:

O filho ou o irmão inválido maior de 21 anos somente figurarão como dependentes do


segurado se restar comprovado em exame médico-pericial, cumulativamente, que:

a incapacidade para o trabalho é total e permanente;

a invalidez é anterior à eventual causa de emancipação civil ou anterior à data em


que completou 21 anos;

a invalidez manteve-se de forma ininterrupta até o preenchimento de todos os


requisitos de elegibilidade ao benefício.

O irmão ou o filho maior inválido terão direito à pensão por morte desde que a invalidez seja
anterior ou simultânea ao óbito do segurado e o requerente não tenha se emancipado até a
data da invalidez.

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