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Art. 291, da IN 77/2015.

São considerados para caracterização de


atividade exercida em condições especiais os períodos de descanso
determinados pela legislação trabalhista, inclusive férias, os de afastamento
decorrentes de gozo de benefícios de auxílio-doença ou aposentadoria por
invalidez acidentários, bem como os de recebimento de salário maternidade,
desde que, à data do afastamento, o segurado estivesse exercendo atividade
considerada especial.

Parágrafo único. Os períodos de afastamento decorrentes de gozo de


benefício por incapacidade de espécie não acidentária não serão
considerados como sendo de trabalho sob condições especiais.

O STJ chegou a afetar o tema 998 para firmar a tese de que


inclusive o benefício não acidentário deveria ser considerado como especial:

Questão submetida a julgamento: Possibilidade de cômputo de


tempo de serviço especial, para fins de inativação, do período em que
o segurado esteve em gozo de auxílio-doença de natureza não
acidentária.
Tese firmada: O Segurado que exerce atividades em condições
especiais, quando em gozo de auxílio-doença, seja acidentário ou
previdenciário, faz jus ao cômputo desse mesmo período como tempo
de serviço especial.

TEMA 02 – Auxílio por incapacidade


temporário e auxílio acidente
Aula 01 - Auxílio por incapacidade temporário e auxílio acidente

O auxílio por incapacidade temporária é o antigo auxílio-doença.

B 31 comum. B. 91 acidentário.
-Conceito.artigo 59 da lei 8213/91:

Art. 59. O auxílio-doença será devido ao segurado que,


havendo cumprido, quando for o caso, o período de carência exigido
nesta Lei, ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua
atividade habitual por mais de 15 (quinze) dias consecutivos.

§ 1º Não será devido o auxílio-doença ao segurado que se


filiar ao Regime Geral de Previdência Social já portador da doença
ou da lesão invocada como causa para o benefício, exceto quando a
incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou agravamento
da doença ou da lesão. (Redação dada pela Lei nº 13.846, de
2019)

§ 2º Não será devido o auxílio-doença para o segurado


recluso em regime fechado.

§ 3º O segurado em gozo de auxílio-doença na data do


recolhimento à prisão terá o benefício suspenso.

§ 4º A suspensão prevista no § 3º deste artigo será de até 60


(sessenta) dias, contados da data do recolhimento à prisão, cessado
o benefício após o referido prazo.

§ 5º Na hipótese de o segurado ser colocado em liberdade


antes do prazo previsto no § 4º deste artigo, o benefício será
restabelecido a partir da data da soltura.

§ 6º Em caso de prisão declarada ilegal, o segurado terá


direito à percepção do benefício por todo o período devido.

§ 7º O disposto nos §§ 2º, 3º, 4º, 5º e 6º deste artigo aplica-se


somente aos benefícios dos segurados que forem recolhidos à
prisão a partir da data de publicação desta Lei.

§ 8º O segurado recluso em cumprimento de pena em regime


aberto ou semiaberto terá direito ao auxílio-doença.
São 3 os requisitos exigidos para a sua concessão:
1. uma incapacidade temporária.
2. a capacidade de segurado no momento em que esta
incapacidade surge e
3. a carência de 12 contribuições.

O requisito carência pode ser afastado quando forem


contempladas as hipóteses do artigo 26 da lei 8.213/91.A lei de
benefícios.
A lista de que trata o artigo 26 com os da do artigo 151 da
mesma lei. Sua leitura é altamente recomendada:

Art. 26. Independe de carência a concessão das seguintes


prestações:

I - pensão por morte, salário-família e auxílio-acidente;

II - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez nos casos


de acidente de qualquer natureza ou causa e de doença
profissional ou do trabalho, bem como nos casos de
segurado que, após filiar-se ao RGPS, for acometido de
alguma das doenças e afecções especificadas em lista
elaborada pelos Ministérios da Saúde e da Previdência
Social, atualizada a cada 3 (três) anos, de acordo com os
critérios de estigma, deformação, mutilação, deficiência ou
outro fator que lhe confira especificidade e gravidade que
mereçam tratamento particularizado;
III - os benefícios concedidos na forma do inciso I do art. 39,
aos segurados especiais referidos no inciso VII do art. 11
desta Lei;
IV - serviço social;

V - reabilitação profissional.

VI – salário-maternidade para as seguradas


empregada, trabalhadora avulsa e empregada doméstica;

Art. 151. Até que seja elaborada a lista de doenças


mencionada no inciso II do art. 26, independe de carência a
concessão de auxílio-doença e de aposentadoria por
invalidez ao segurado que, após filiar-se ao RGPS, for
acometido das seguintes doenças: tuberculose ativa,
hanseníase, alienação mental, esclerose múltipla,
hepatopatia grave, neoplasia maligna, cegueira, paralisia
irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de
Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave,
estado avançado da doença de Paget (osteíte deformante),
síndrome da deficiência imunológica adquirida (aids) ou
contaminação por radiação, com base em conclusão da
medicina especializada

Importante se mencionar que, ainda que afastada a carência,


permanece presente o requisito da qualidade de segurado. É
imprescindível que o segurado tenha tal qualidade no momento em que
surge a incapacidade.

Artigo 72 do decreto 3048:

Art. 72. O auxílio por incapacidade temporária consiste em renda mensal correspondente a
noventa e um por cento do salário de benefício definido na forma prevista no art. 32 e será
devido: (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020)
I - a contar do décimo sexto dia do afastamento da atividade para o segurado
empregado, exceto o doméstico; (Redação dada pelo Decreto nº 3.265, de
1999)

II - a contar da data do início da incapacidade, para os demais segurados, desde


que o afastamento seja superior a quinze dias; (Redação dada pelo Decreto nº
10.410, de 2020)

III - a contar da data de entrada do requerimento, quando requerido


após o trigésimo dia do afastamento da atividade, para todos os segurados.

§ 1º Quando o acidentado não se afastar do trabalho no dia do


acidente, os quinze dias de responsabilidade da empresa pela sua remuneração
integral são contados a partir da data do afastamento.

§ 2º (Revogado pelo Decreto nº 3.668, de 2000)

§ 3º O auxílio por incapacidade temporária será devido durante o curso


de reclamação trabalhista relacionada com a rescisão do contrato de trabalho, ou após
a decisão final, desde que implementadas as condições mínimas para a concessão do
benefício, observado o disposto nos § 2º e § 3º do art. 36.
Lembrando que os benefícios constantes dos incisos 1 e 2.Somente
serão pagos.Se o requerimento for feito em no máximo 30 dias.

O auxílio por incapacidade temporária.Ou auxílio-doença?Será pago


ao trabalhador afastado por mais de 15 dias.A partir do 16º dia.O pagamento
fica a cargo da autarquia previdenciária.
Os primeiros 15 dias ficam a cargo do empregador.Isso
não.ocorre nos empregados domésticos por falta de previsão
legal.Nesse caso, o pagamento fica a cargo da autarquia
previdenciária.
Qual a data de início a ser considerada Quando o
trabalhador não se afasta de seu trabalho na data do acidente?
A resposta consta do artigo 72, parágrafo primeiro do decreto
3048/99, A saber.:
Art. 72, § 1º, do Decreto 3.048/99. Quando o
acidentado não se afastar do trabalho no dia
do acidente, os quinze dias de
responsabilidade da empresa pela sua
remuneração integral são contados a partir
da data do afastamento.

Segurado que exerça mais de uma atividade. E que tenha


declarada a incapacidade para uma dessas atividades.Pode prosseguir,
laborando na outra.
É o decreto 3048/99, que mais uma vez.Traz a resposta.No artigo 73
Em seus parágrafos.
A resposta é sim. O segurado poderá res.Liberar auxílio por
incapacidade temporária. Referente a uma atividade .e permanecer
Trabalhando na outra.
Art. 73, do Decreto 3.048/99. O auxílio por
incapacidade temporária do segurado que
exercer mais de uma atividade abrangida pela
previdência social será devido mesmo no caso de
incapacidade apenas para o exercício de uma
delas, hipótese em que o segurado deverá
informar a Perícia Médica Federal a respeito de
todas as atividades que estiver exercendo.
§ 1º Na hipótese prevista neste artigo, o auxílio
por incapacidade temporária será concedido em
relação à atividade para a qual o segurado estiver
incapacitado, consideradas para fins de carência
somente as contribuições relativas a essa
atividade.

Um dos requisitos principais É que no ato da perícia, o segurado


informe todas as atividades que desenvolve. As contribuições consideradas
para o cálculo do benefício serão apenas as ligadas a atividade que gerou a
incapacidade temporária.

Aula 02- Auxílio por incapacidade temporário e auxílio acidente Segurado em


férias quando surge a incapacidade

Artigo 336, Parágrafo segundo Da in 128/ 22:

No caso de a DII do segurado ser fixada quando este estiver em gozo de


férias ou licença-prêmio ou qualquer outro tipo de licença remunerada, o prazo de 15
(quinze) dias de responsabilidade da empresa será contado a partir do dia seguinte
ao término das férias ou da licença. (Art. 336, p.2°, da IN 128/2022).

Segurado se afasta por 15 dias ou menos, volta a trabalhar E se afasta


novamente?

§ 3º Na hipótese da alínea "a" do inciso I, se o segurado empregado, por


motivo de incapacidade, afastar-se do trabalho durante o período de 15 (quinze)
dias, retornar à atividade no 16º (décimo sexto) dia, e voltar a se afastar no prazo de
60 (sessenta) dias contado da data do seu retorno, em decorrência do mesmo
motivo que gerou a incapacidade, este fará jus ao auxílio por incapacidade
temporária a partir da data do novo afastamento.
§ 4º Na hipótese do § 3º, se o retorno à atividade tiver ocorrido antes de 15
(quinze) dias do afastamento, o segurado fará jus ao auxílio por incapacidade
temporária a partir do dia seguinte ao que completar os 15 (quinze) dias de
afastamento, somados os períodos de afastamento intercalados. (Art. 336, p.3° e
P.4°, da IN 128/2022).

O prazo de duração e prorrogação do benefício.


→ IN 90, de 17/11/2017 - Revogada pela IN 128/2022.
→ Portaria 991, de 28/03/2022
Art. 386. Caso o prazo fixado para a recuperação da capacidade para
o trabalho ou para a atividade habitual se revele insuficiente, o segurado
poderá, nos 15 (quinze) dias que antecedem a Data da Cessação do
Benefício - DCB, solicitar a prorrogação do benefício.
Art. 387. Estando a agenda médica com prazo superior a 30 (trinta)
dias para os serviços de perícia, a prorrogação do benefício será automática
pelo prazo de 30 (trinta) dias contados da DCB, gerando um requerimento de
Prorrogação de Manutenção - PMAN, até o limite de 2 (dois) requerimentos,
sem a necessidade de realização de perícia médica.
Art. 388. Após as duas prorrogações automáticas, ou caso o prazo da
agenda médica esteja com prazo inferior a 30 (trinta) dias, o segurado terá
direito ainda a 2 (dois) pedidos de prorrogação que são o Pedido de Perícia
Médica Conclusiva - PPMC e o Pedido de Perícia Médica Resolutiva -
PPMRES, os quais passarão por perícia médica para delimitação da
incapacidade e fixação do prazo de duração.

Tema, 277, TNU: Tese Firmada: “O direito à continuidade do benefício por


incapacidade temporária com estimativa de DCB (alta programada) pressupõe,
por parte do segurado, pedido de prorrogação (p.9, art. 60, da Lei 8.213/91),
recurso administrativo ou pedido de reconsideração quando previsto
normativamente, sem o que, não configura interesse de agir em juízo.

O pedido de reconsideração foi extinto pela Portaria 152, de 25


de agosto de 2016, do Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário.
Alta Programada

Art. 60 da Lei 8.213/91.


§ 8o Sempre que possível, o ato de concessão ou de reativação de
auxílio-doença, judicial ou administrativo, deverá fixar o prazo estimado para a
duração do benefício.
§ 9o Na ausência de fixação do prazo de que trata o § 8o deste
artigo, o benefício cessará após o prazo de cento e vinte dias, contado da data
de concessão ou de reativação do auxílio-doença, exceto se o segurado
requerer a sua prorrogação perante o INSS, na forma do regulamento,
observado o disposto no art. 62 desta Lei.

Aula 03- Auxílio por incapacidade temporário e


auxílio acidente
Por conta da pandemia.Criou-se o benefício de de antecipação de um salário
mínimo com o por incapacidade temporária. Tudo era feito de forma remota, através
da plataforma do INSS.

Fase inicial da pandemia.

Ofício Circular SEI 1.217/20/ME: Conformação de dados do atestado


médico apresentado em requerimento de benefício de auxílio-doença nos
termos da Lei nº 13.982, de 02 de abril de 2020.
Portaria 552/20 INSS/PRES : Pedidos de prorrogação - Autoriza a
prorrogação automática dos benefícios de auxílio-doença enquanto perdurar o
fechamento das agências em função da Emergência de Saúde Pública de
nível internacional decorrente do Coronavírus (COVID-19), nas condições
especificadas.
Art. 1º Alterar, até que termine a suspensão do atendimento
presencial nas Agências da Previdência Social, para:
I - 6 (seis) o limite máximo de pedidos de prorrogação que, ao serem
efetivados, gerarão
prorrogação automática do benefício - PMAN, definido no § 1º do art.
1º da Instrução Normativa - IN nº 90/PRES/INSS, de 17 de novembro de 2017

LEI 14131/2021
• Portaria Conjunta SEPRT/ME/INSS nº 32, de 31 de março de 2021
► Benefício de auxílio por incapacidade temporária mediante
apresentação pelo requerente de
atestado médico e de documentos complementares que comprovem a
doença informada no atestado
como causa da incapacidade e declaração de responsabilidade
quanto a veracidade das informações
► Até 31/12/2021
► Benefício em período não superior a 90 dias.
► Não tem pedido de prorrogação
► Situações em que essa modalidade será permitida
• Agendamento para atendimento presencial pelo serviço da Perícia
Médica Federal com tempo de espera superior a sessenta dias
• APS fechadas devido a pandemia
• APS com redução da força de trabalho dos peritos médicos federais
superior a 20%
• O segurado deve residir na localidade de uma dessas APSs

O que o atestado deve conter:


a) redação legível e sem rasuras;
b) assinatura e identificação do profissional emitente, com
registro do Conselho Regional de Medicina ou Registro Único do
Ministério da Saúde (RMS);
c) informações sobre a doença, preferencialmente com a
Classificação Internacional de Doenças (CID); e
d) período estimado de repouso necessário;

AUXÍLIO-ACIDENTE (art. 86, da Lei 8.213/91)


B-36 (Comum)
B-94 (Acidentário)
O artigo 86 da lei 8213/91 traz o conselho de auxílio acidente nos
seguintes termos:.O auxílio-acidente será concedido, como indenização, ao
segurado quando, após consolidação das lesões decorrentes de acidente de
qualquer natureza, resultarem seqüelas que impliquem redução da
capacidade para o trabalho que habitualmente exercia.

Aula 04 - Auxílio por incapacidade


temporário e auxílio acidente

Tema 156 do STJ: “Será devido o auxílio-acidente quando


demonstrado o nexo de causalidade entre a redução de natureza permanente
da capacidade laborativa e a atividade profissional desenvolvida, sendo
irrelevante a possibilidade de reversibilidade da doença.”

Tema 862 do STJ: Tese Firmada: O termo inicial do auxílio-acidente


deve recair no dia seguinte ao da cessação do auxílio-doença que lhe deu
origem, conforme determina o art. 86, § 2º, da Lei 8.213/91, observando-se a
prescrição quinquenal da Súmula 85/STJ.

Duração : Art. 86, § 1º, da Lei 8.213/91. O auxílio-acidente mensal


corresponderá a cinquenta por cento do salário-de-benefício e será devido,
observado o disposto no § 5º, até a véspera do início de qualquer
aposentadoria ou até a data do óbito do segurado. (Redação dada pela Lei nº
9.528, de 1997)

Novidades da MP 1.113, de 20/04/2022:


► Altera o art. 101, da Lei 8.213/91 que passa a vigorar com a
redação:
Art. 101. O segurado em gozo de auxílio por incapacidade
temporária, auxílio-acidente ou aposentadoria por incapacidade permanente e
o pensionista inválido, cujos benefícios tenham sido concedidos judicial ou
administrativamente, estão obrigados, sob pena de suspensão do benefício, a
submeter-se a:
I - exame médico a cargo da Previdência Social para avaliação das
condições que ensejaram sua concessão ou manutenção;
II - processo de reabilitação profissional por ela prescrito e custeado;
e
III - tratamento dispensado gratuitamente, exceto o cirúrgico e a
transfusão de sangue, que são facultativos.

Súmula 507 do STJ. A acumulação de auxílio-acidente com


aposentadoria pressupõe que a lesão incapacitante e a aposentadoria sejam
anteriores a 11/11/1997, observado o critério do art. 23 da Lei n. 8.213/1991
para definição do momento da lesão nos casos de doença profissional ou do
trabalho

Tema, 555 STJ


Questão submetida a julgamento

Discute-se a possibilidade de cumular auxílio-acidente com


aposentadoria, diante do art. 86, § 3º, da Lei 8.213/91, com a redação
dada pela Medida Provisória 1.596-14/97 (D.O.U. 11.11.1997),
posteriormente convertida na Lei n. 9.528/97.

Tese Firmada

A acumulação do auxílio-acidente com proventos de


aposentadoria pressupõe que a eclosão da lesão incapacitante, apta a
gerar o direito ao auxílio-acidente, e a concessão da aposentadoria
sejam anteriores à alteração do art. 86, §§ 2º e 3º, da Lei 8.213/1991,
promovida em 11.11.1997 pela Medida Provisória 1.596-14/1997,
posteriormente convertida na Lei 9.528/1997.
Art. 31, da Lei 8.213/91. O valor mensal do auxílio-acidente integra o
salário-de-contribuição, para fins de cálculo do salário-de-benefício de
qualquer aposentadoria, observado, no que couber, o disposto no art. 29 e no
art. 86, § 5º.
Quando houver recebimento concomitante de remuneração no mês
de referência

Art. 86 da Lei 8.213/91


§ 4º A perda da audição, em qualquer grau, somente proporcionará a
concessão do auxílio-acidente, quando, além do reconhecimento de
causalidade entre o trabalho e a doença, resultar, comprovadamente, na
redução ou perda da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia.
Aqui ocorre uma exceção no caso de perda de audição, a concessão
de auxílio.Acidente deverá decorrer de um acidente de trabalho. É preciso
comprovar a efetiva redução na audição e que esta impacta no exercício
profissional.De segurado.

Redução da Audição

Art. 104, p.5°, do Decreto 3.048/99. A perda da audição, em


qualquer grau, somente proporcionará a concessão do auxílio-acidente
quando, além do reconhecimento do nexo entre o trabalho e o agravo, resultar,
comprovadamente, na redução ou perda da capacidade para o trabalho que o
segurado habitualmente exercia.
No mesmo sentido: Art. 86 da Lei 8.213/91
Art. 86. O auxílio-acidente será concedido, como
indenização, ao segurado quando, após consolidação
das lesões decorrentes de acidente de qualquer
natureza, resultarem seqüelas que impliquem redução
da capacidade para o trabalho que habitualmente
exercia. (Redação dada pela Lei nº 9.528, de
1997)
§ 1º O auxílio-acidente mensal corresponderá a
cinqüenta por cento do salário-de-benefício e será
devido, observado o disposto no § 5º, até a véspera do
início de qualquer aposentadoria ou até a data do óbito
do segurado. (Redação dada pela Lei nº 9.528,
de 1997)
§ 2º O auxílio-acidente será devido a partir do
dia seguinte ao da cessação do auxílio-doença,
independentemente de qualquer remuneração ou
rendimento auferido pelo acidentado, vedada sua
acumulação com qualquer aposentadoria.
(Redação dada pela Lei nº 9.528, de 1997)

§ 3º O recebimento de salário ou concessão de


outro benefício, exceto de aposentadoria, observado o
disposto no § 5º, não prejudicará a continuidade do
recebimento do auxílio-acidente. (Redação
dada pela Lei nº 9.528, de 1997)

§ 4º A perda da audição, em qualquer grau,


somente proporcionará a concessão do auxílio-
acidente, quando, além do reconhecimento de
causalidade entre o trabalho e a doença, resultar,
comprovadamente, na redução ou perda da
capacidade para o trabalho que habitualmente
exercia. (Restabelecido com nova redação pela
Lei nº 9.528, de 1997)

§ 5º . (Revogado pela Lei nº 9.032, de 1995)

Ver ainda tema 213 STJ:

Saber quais são os critérios de aferição da


Questão
eficácia do Equipamento de Proteção Individual na
submetida a
análise do direito à aposentadoria especial ou à conversão
julgamento
de tempo especial em comum.

I - A informação no Perfil Profissiográfico


Previdenciário (PPP) sobre a existência de equipamento
de proteção individual (EPI) eficaz pode ser
Tese firmada fundamentadamente desafiada pelo segurado perante a
Justiça Federal, desde que exista impugnação específica
do formulário na causa de pedir, onde tenham sido
motivadamente alegados: (i.) a ausência de adequação ao
risco da atividade; (ii.) a inexistência ou irregularidade do
certificado de conformidade; (iii.) o descumprimento das
normas de manutenção, substituição e higienização; (iv.)
a ausência ou insuficiência de orientação e treinamento
sobre o uso o uso adequado, guarda e conservação; ou (v.)
qualquer outro motivo capaz de conduzir à conclusão da
ineficácia do EPI. II - Considerando que o Equipamento
de Proteção Individual (EPI) apenas obsta a concessão do
reconhecimento do trabalho em condições especiais
quando for realmente capaz de neutralizar o agente
nocivo, havendo divergência real ou dúvida razoável
sobre a sua real eficácia, provocadas por impugnação
fundamentada e consistente do segurado, o período
trabalhado deverá ser reconhecido como especial.

Auxílio-Acidente

Tema 201 Tnu.

Questão submetida a Saber se é devido o benefício de auxílio-


julgamento acidente ao contribuinte individual.

O contribuinte individual não faz jus ao


Tese firmada auxílio-acidente, diante de expressa exclusão
legal.

Beneficiários
• Empregado (urbano e rural)
• Empregado doméstico
• Trabalhador avulso
• Segurado Especial

Tema 627 do STJ: O segurado especial, cujo acidente ou moléstia é


anterior à vigência da Lei n. 12.873/2013, que alterou a redação do inciso I do
artigo 39 da Lei n. 8.213/91, não precisa comprovar o recolhimento de
contribuição como segurado facultativo para ter direito ao auxílio-acidente.

A jurisprudência dominante entende que o segurado facultativo e


o contribuinte individual não tem direito a esse benefício.

Art. 18 § 1o da Lei 8.213/91. Somente poderão beneficiar-se do


auxílio acidente os segurados incluídos nos incisos I, II, VI e VII do art. 11
desta Lei. Ou seja: empregado, empregado doméstico, trabalhador avulso e
segurado especial

Tema, 201 TNU:

Questão submetida Saber se é devido o benefício de


a julgamento auxílio-acidente ao contribuinte individual.

O contribuinte individual não faz jus


Tese firmada ao auxílio-acidente, diante de expressa
exclusão legal.

Tema, 416 STJ:

Questão submetida a julgamento

Discute-se a possibilidade de concessão de auxílio-acidente


independe do grau da incapacidade, sendo de rigor o deferimento,
ainda que mínima a redução da capacidade laborativa.
Tese Firmada

Exige-se, para concessão do auxílio-acidente, a existência de


lesão, decorrente de acidente do trabalho, que implique redução da
capacidade para o labor habitualmente exercido. O nível do dano e, em
consequência, o grau do maior esforço, não interferem na concessão do
benefício, o qual será devido ainda que mínima a lesão.

TEMA 03 – Aposentadoria por incapacidade


Permanente

Aula 01- Aposentadoria por incapacidade


Permanente

Aposentadoria por incapacidade


permanente.
Antiga Aposentadoria por Invalidez (art. 42 e ss., da 8.213/91)
B-32 (comum)
B-92 (acidentário)

Art. 42 da Lei 8.213/91. A aposentadoria por invalidez, uma vez


cumprida, quando for o caso, a carência exigida, será devida ao segurado que,
estando ou não em gozo de auxílio-doença, for considerado incapaz e

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