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• A doença está prevista no art. 201, I, da CF, como evento que enseja cobertura
previdenciária. Está disciplinada pelos arts. 59 a 63 do PBPS, e arts. 71 a 80 do
RPS.
Art. 60. O auxílio-doença será devido ao segurado que ficar incapacitado para seu trabalho ou sua atividade habitual,
desde que cumprido, quando for o caso, o período de carência exigido nesta Lei: (Redação dada pela Medida Provisória
nº 664, de 2014) (Vigência)
I - ao segurado empregado, a partir do trigésimo primeiro dia do afastamento da atividade ou a partir da data de
entrada do requerimento, se entre o afastamento e a data de entrada do requerimento decorrerem mais de quarenta e
cinco dias; e (Incluído pela Medida Provisória nº 664, de 2014) (Vigência)
II - aos demais segurados, a partir do início da incapacidade ou da data de entrada do requerimento, se entre essas
datas decorrerem mais de trinta dias. (Incluído pela Medida Provisória nº 664, de 2014) (Vigência)
§ 1º (Revogado pela Medida Provisória nº 664, de 2014) (Vigência)
§ 2º (Revogado pela Lei nº 9.032, de 1995)
§ 3º Durante os primeiros trinta dias consecutivos ao do afastamento da atividade por motivo de doença ou de
acidente de trabalho ou de qualquer natureza, caberá à empresa pagar ao segurado empregado o seu salário integral.
(Redação dada pela Medida Provisória nº 664, de 2014) (Vigência)
§ 4º A empresa que dispuser de serviço médico, próprio ou em convênio, terá a seu cargo o exame médico e o abono
das faltas correspondentes ao período referido no § 3º e somente deverá encaminhar o segurado à perícia médica da
Previdência Social quando a incapacidade ultrapassar trinta dias. (Redação dada pela Medida Provisória nº 664, de
2014) (Vigência)
§ 5º O INSS a seu critério e sob sua supervisão, poderá, na forma do regulamento, realizar perícias médicas: (Incluído
pela Medida Provisória nº 664, de 2014)
I - por convênio ou acordo de cooperação técnica com empresas; e (Incluído pela Medida Provisória nº 664, de 2014)
II - por termo de cooperação técnica firmado com órgãos e entidades públicos, especialmente onde não houver serviço
de perícia médica do INSS. (Incluído pela Medida Provisória nº 664, de 2014)
§ 6º Não será devido auxílio-doença ao segurado que se filiar ao Regime Geral de Previdência Social já portador da
doença ou da lesão invocada como causa para o benefício, salvo quando a incapacidade sobrevier por motivo de
progressão ou agravamento dessa doença ou lesão. (Incluído pela Medida Provisória nº 664, de 2014)
• A incapacidade é comprovada por meio de perícia médica a cargo do
INSS.
• Diante das disposições do art. 24, parágrafo único, deverá contribuir por 4
meses, que correspondem a ⅓ da carência do auxílio-doença. Porém, como
ainda não havia cumprido a carência, pode ocorrer que a soma das
contribuições anteriormente pagas com as 4 posteriores à perda da
qualidade de segurado não totalize 12 contribuições. Nesse caso, a soma
das 4 contribuições, pagas depois da perda da condição de segurado, com
as anteriores deve totalizar, no mínimo, 12 contribuições, para que se
considere cumprida a carência.
• Termo inicial:
-> Em regra, a data de início do benefício (DIB) será a data da incapacidade, marco
inicial do pagamento a ser promovido pelo INSS. Contudo, se entre a data da
incapacidade e a data de entrada do requerimento (DER) se passar mais de 30
dias, a data de início do benefício será a data de entrada do requerimento na
Previdência Social.
-> Apenas no caso do segurado empregado a regra será diferente, tendo em vista
a obrigação legal da empresa de pagar ao segurado o seu salário durante os 30
(trinta) primeiros dias do afastamento. Logo, para o segurado empregado, desde a
MP 664/2014, a data de início do benefício não será a data da incapacidade, e
sim o 31º (trigésimo primeiro) dia seguinte. Excepcionalmente, se entre a data da
incapacidade e a data de entrada do requerimento se passar mais de 45 (quarenta
e cinco) dias, a data de início do benefício será a data de entrada do requerimento
na Previdência Social.
• RMI: o auxílio-doença não poderá superar a média aritmética simples dos 12
últimos salários de contribuição do segurado ou, se inexistentes 12 salários de
contribuição no período básico de cálculo (a partir de julho de 1994), deverá
ser feita a média aritmética simples de todos os salários de contribuição
existentes, sempre com a óbvia incidência da correção monetária. (MP
664/2014)
• Termo final: nos termos do art. 78 do RPS, são duas as hipóteses em que cessa
o auxílio-doença: