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Aposentadoria por Invalidez


Fascículo nº 12/2012

SUMÁRIO
1. Introdução
2. Perícia Médica
3. Doença Preexistente
4. Carência
4.1. Independe de carência
5. Início do Benefício
6. Exame Médico
7. Renda Mensal do Benefício
7.1. Salário-de-benefício
8. Assistência Permanente
9. Retorno ao Trabalho
10. Cancelamento do Benefício
11. Recuperação da Capacidade
12. Suspensão do Contrato de Trabalho
13. Documentos Solicitados pela Previdência Social para Requerer o Benefício

Histórico Cenofisco:
- Aposentadoria por Invalidez - Considerações Gerais (F nº 10/2008)
- Aposentadoria por Invalidez (F nº 11/2004)

1. Introdução

Neste trabalho iremos tratar sobre procedimentos para requerimento da aposentadoria por invalidez pelo
segurado, bem como, quando da concessão desse benefício, pelo empregador.
Antes de abordarmos o assunto, esclarecemos que a concessão da aposentadoria por invalidez está
disciplinada, entre outras normas previdenciárias, nos arts. 43 a 50 do Regulamento da Previdência Social, aprovado
pelo Decreto nº 3.048/99, e suas alterações posteriores.
A aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida a carência exigida, quando for o caso, é um benefício
concedido aos trabalhadores que, por doença ou acidente, forem considerados pela perícia médica da Previdência
Social incapacitados para exercer suas atividades ou outro tipo de serviço que lhes garanta o sustento, sendo-lhe
pago enquanto permanecerem nessa condição.
Vejamos, a seguir, cada um desses requisitos e procedimentos.

2. Perícia Médica

A concessão de aposentadoria por invalidez dependerá da verificação da condição de incapacidade, mediante


exame médico-pericial a cargo da Previdência Social, podendo o segurado, às suas expensas, fazer-se acompanhar
de médico de sua confiança.
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3. Doença Preexistente

Observa-se que não terá direito à aposentadoria por invalidez o segurado que já era portador da doença ou
lesão ao filiar-se ao Regime Geral da Previdência Social (RGPS), salvo quando a incapacidade sobrevier por motivo
de progressão ou agravamento dessa doença ou lesão.

4. Carência

De acordo com o inciso I do art. 29 do RPS, aprovado pelo Decreto nº 3.048/99, a concessão de aposentadoria
por invalidez, nos casos de doença, depende do cumprimento da carência de 12 contribuições mensais.
Salientamos que, carência é o tempo correspondente ao número mínimo de contribuições mensais
indispensáveis para que o segurado faça jus ao benefício.
Observa-se que, para efeito de carência, nos termos do § 4º do art. 26 do citado Decreto, considera-se
presumido o recolhimento das contribuições do segurado empregado, do trabalhador avulso e, relativamente ao
contribuinte individual, a partir da competência abril de 2003, as contribuições dele descontadas pela empresa na
forma estabelecida em lei.
O período de carência é contado:
a) para o segurado empregado e trabalhador avulso, da data de filiação ao Regime Geral de Previdência
Social;
b) para o segurado empregado doméstico, contribuinte individual, observada a presunção de recolhimento
das contribuições inclusive para o segurado especial, este enquanto contribuinte individual e o segurado
facultativo, da data do efetivo recolhimento da primeira contribuição sem atraso, não sendo consideradas
para esse fim as contribuições recolhidas com atraso referentes a competências anteriores.
Ressalvamos que a filiação na qualidade de segurado facultativo representa ato volitivo, gerando efeito somente
a partir da inscrição e primeiro recolhimento, não podendo retroagir e não permitindo o pagamento de contribuições
relativas às competências anteriores à data da inscrição.
Após a inscrição, o segurado facultativo somente poderá recolher contribuições em atraso quando não tiver
ocorrido perda da qualidade de segurado.
O segurado facultativo mantém a qualidade de segurado até seis meses após a cessação das contribuições.

4.1. Independe de carência

Nos termos do inciso III do art. 152 da Instrução Normativa INSS/PRES nº 45/10, independerá de carência a
concessão de aposentadoria por invalidez decorrente de acidente de qualquer natureza ou causa, bem como nos
casos de segurado que, após filiar-se ao Regime Geral da Previdência Social, for acometido de alguma das doenças
ou afecções especificadas em lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e da Previdência e Assistência Social.
As doenças ou afecções que independem de carência são:
a) tuberculose ativa;
b) hanseníase;
c) alienação mental;
d) neoplasia maligna;
e) cegueira;
f) paralisia irreversível e incapacitante;
g) cardiopatia grave;
h) doença de Parkinson;
I) espondiloartrose anquilosante;
j) nefropatia grave;
k) estado avançado da doença de Paget (osteíte deformante);
l) Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS);
m) contaminação por radiação com base em conclusão da medicina especializada;
n) hepatopatia grave.
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5. Início do Benefício

O art. 43 do RPS, aprovado pelo Decreto nº 3.048/99 estabelece que, aposentadoria por invalidez, uma vez
cumprida a carência exigida, quando for o caso, será devida ao segurado que, estando ou não em gozo de auxílio-
doença, for considerado incapaz para o trabalho e insuscetível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe
garanta a subsistência, e ser-lhe-á paga enquanto permanecer nessa condição, a contar:
a) do 16º dia do afastamento da atividade ou data da entrada do requerimento, se entre o afastamento e a
entrada do requerimento decorrerem mais de 30 dias para o segurado empregado;
b) da data do início da incapacidade ou data da entrada do requerimento, se entre essas datas decorrerem
mais de 30 dias para o segurado empregado doméstico, contribuinte individual, trabalhador avulso, especial
ou facultativo.
Lembramos que durante os primeiros 15 dias consecutivos de afastamento da atividade por motivo de invalidez,
caberá à empresa pagar ao segurado empregado o salário.

6. Exame Médico

De acordo com o art. 46, do RPS, aprovado pelo Decreto nº 3.048/99, o segurado aposentado por invalidez está
obrigado, a qualquer tempo e independentemente de sua idade e sob pena de suspensão do benefício, a submeter-
se a exame médico a cargo da Previdência Social, processo de reabilitação profissional por ela prescrito e custeado e
tratamento dispensado gratuitamente, exceto o cirúrgico e a transfusão de sangue, que são facultativos.
Observado o anteriormente disposto, o aposentado por invalidez fica obrigado, sob pena de sustação do
pagamento do benefício, a submeter-se a exames médico-periciais, a realizarem-se bienalmente.
Por sua vez, o art. 210 da Instrução Normativa INSS/PRES nº 45/10 estabelece que a Perícia Médica do INSS
deverá rever o benefício de aposentadoria por invalidez, inclusive o decorrente de acidente do trabalho, a cada dois
anos, contados da data de seu início, para avaliar a persistência, atenuação ou o agravamento da incapacidade para
o trabalho, alegada como causa de sua concessão
Constatada a capacidade para o trabalho, o segurado ou seu representante legal deverá ser notificado por
escrito para, se não concordar com a decisão, requerer novo exame médico-pericial no prazo de 30 dias, que será
realizado por profissional diferente daquele que efetuou o último exame.
Caso o segurado, inclusive o representado por curador, não apresente solicitação de novo exame médico
pericial dentro de 30 dias ou, após o novo exame, não seja reconhecida a incapacidade para o trabalho, o seu
benefício deverá ser cessado, independentemente da interdição judicial, observando-se, no que couber, o item 11
deste trabalho.

7. Renda Mensal do Benefício

A aposentadoria por invalidez consiste em uma renda mensal de 100% do salário-de-benefício, não podendo ser
inferior a um salário mínimo e nem superior ao limite máximo do salário-de-contribuição, e será devida a contar do dia
imediato ao da cessação do auxílio-doença.

7.1. Salário-de-benefício

O art. 31 do RPS, aprovado pelo Decreto nº 3.048/99, determina que salário-de-beneficio é o valor básico
utilizado para cálculo da renda mensal dos benefícios de prestação continuada, inclusive os regidos por normas
especiais, exceto salário-família, pensão por morte, salário-maternidade e demais benefícios de legislação especial.
De acordo com os arts. 174 e 175 da Instrução Normativa INSS/PRES nº 45/10, dispõe que o salário-de-
benefício consiste:
a) para segurados filiados até 28/11/1999, será calculado considerando-se a média aritmética simples dos
maiores salários-de-contribuição corrigidos mês a mês, correspondente a, no mínimo, 80% de todo o período
contributivo, desde a competência julho/94.
b) para os segurados inscritos a partir de 29/11/1999, será calculado considerando-se a média aritmética
simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a 80% de todo o período contributivo,
corrigidos mês a mês.
Salientamos que serão considerados, para cálculo do salário-de-benefício, os ganhos habituais do segurado
empregado, a qualquer título, sob forma de moeda corrente ou utilidades, sobre os quais tenha incidido contribuição
previdenciária.
Não será considerado, no cálculo do salário-de-benefício, o aumento dos salários-de-contribuição que exceder o
limite legal, inclusive o voluntariamente concedido nos 36 meses imediatamente anteriores ao início do benefício,
salvo se homologado pela Justiça do Trabalho, resultante de promoção regulada por normas gerais da empresa,
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admitida pela legislação do trabalho, de sentença normativa ou reajustamento salarial obtido pela categoria
respectiva.
Se, no período básico de cálculo, o segurado tiver recebido benefício por incapacidade, considerar-se-á como
salário-de-contribuição, no período, o salário-de-benefício que serviu de base para o cálculo da renda mensal,
reajustado nas mesmas épocas e nas mesmas bases dos benefícios em geral.
Para os segurados contribuinte individual e facultativo, optantes pelo recolhimento trimestral, que tenham
solicitado qualquer benefício previdenciário, o salário-de-benefício consistirá na média aritmética simples de todos os
salários-de-contribuição integrantes da contribuição trimestral, desde que efetivamente recolhidos.

8. Assistência Permanente

O art. 45 do RPS, aprovado pelo Decreto nº 3.048/99, determina que o valor da aposentadoria por invalidez do
segurado que necessitar da assistência permanente de outra pessoa será acrescido de 25%, e:
a) devido ainda que o valor da aposentadoria atinja o limite máximo legal; e
b) recalculado quando o benefício que lhe deu origem for reajustado.
Lembramos que esse acréscimo cessará com a morte do aposentado, não sendo incorporado ao valor da
pensão por morte.

9. Retorno ao Trabalho

O art. 48 do RPS, aprovado pelo Decreto nº 3.048/99, estabelece que o aposentado por invalidez que retornar
voluntariamente à atividade terá a sua aposentadoria automaticamente cessada, a partir da data do retorno.

10. Cancelamento do Benefício

O segurado aposentado por invalidez que se julgar apto a retornar à atividade deverá solicitar a realização de
nova avaliação médico-pericial e, se a perícia médica concluir pela recuperação da capacidade laborativa, a
aposentadoria será cancelada.
Outra situação que ocasionará o cancelamento do benefício é quando o aposentado por invalidez recuperar a
capacidade para o trabalho.
O art. 49, inciso I, do Decreto nº 3.048/99 estabelece que, quando a recuperação for total e ocorrer dentro de
cinco anos contados da data do início da aposentadoria por invalidez ou do auxílio-doença que a antecedeu sem
interrupção, o benefício cessará:
a) de imediato, para o segurado empregado que tiver direito a retornar à função que desempenhava na
empresa ao se aposentar, na forma da legislação trabalhista, valendo como documento, para tal fim, o
certificado de capacidade fornecido pela Previdência Social; ou
b) após tantos meses quantos forem os anos de duração do auxílio-doença e da aposentadoria por invalidez,
para os demais segurados.

11. Recuperação da Capacidade

De acordo com o art. 206 da Instrução Normativa INSS/PRES nº 45/10, verificada a recuperação da capacidade
de trabalho do aposentado por invalidez, excetuando-se a situação prevista no item 9 deste trabalho, serão
observadas as seguintes normas:
I - quando a recuperação for total e ocorrer dentro de cinco anos contados da data do início da aposentadoria
por invalidez ou do auxílio-doença que a antecedeu sem interrupção, o beneficio cessará:
a) de imediato, para o segurado empregado que tiver direito a retornar à função que desempenhava na
empresa ao se aposentar, na forma da legislação trabalhista, valendo como documento, para tal fim, o
certificado de capacidade fornecido pela Previdência Social; ou
b) após tantos meses quantos forem os anos de duração do auxílio-doença e da aposentadoria por invalidez,
para os demais segurados;
II - quando a recuperação for parcial ou ocorrer após cinco anos contados da data do início da aposentadoria
por invalidez ou do auxílio-doença que a antecedeu sem interrupção, ou ainda quando o segurado for declarado apto
para o exercício de trabalho diverso do qual habitualmente exercia, a aposentadoria será mantida, sem prejuízo da
volta à atividade:
a) pelo seu valor integral, durante seis meses contados da data em que for verificada a recuperação da
capacidade;
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b) com redução de 50%, no período seguinte de seis meses; e


c) com redução de 75%, também por igual período de seis meses, ao término do qual cessará
definitivamente.

12. Suspensão do Contrato de Trabalho

O art. 475 da CLT determina que o empregado aposentado por invalidez terá suspenso o seu contrato de
trabalho durante o prazo fixado pelas leis de Previdência Social para efetivação do benefício.
O § 1º do mesmo artigo dispõe que, recuperando o empregado a capacidade de trabalho e sendo a
aposentadoria cancelada, será assegurado o direito à função que ocupava ao tempo da aposentadoria, facultado,
porém, ao empregador, o direito a indenizá-lo por rescisão do contrato, nos termos da legislação, salvo na hipótese
de ser ele portador de estabilidade.
Assim, o empregado aposentado por invalidez, inclusive em decorrência de acidente de trabalho, terá suspenso
o seu contrato de trabalho durante o prazo fixado pelas leis previdenciárias para a efetivação do benefício, não
podendo a empresa rescindi-lo.
Cumpre-nos esclarecer que, durante a suspensão, o contrato de trabalho não estará gerando nenhum encargo
trabalhista. Ou seja, durante esse período não será depositado FGTS e, não deverá ser recolhido os encargos
previdenciários.
O empregador deverá, na hipótese de concessão da aposentadoria em questão, anotar na Carteira de Trabalho
e Previdência Social (CTPS) e na ficha ou Livro de Registro de Empregados a data de início do período de suspensão
do contrato de trabalho, com base em documento fornecido pelo INSS, que comprove o referido benefício.
Não é necessário, a partir de então, que conste o nome do empregado aposentado na folha mensal de
pagamento, uma vez que não é devido pelo empregador o pagamento dos salários.
Embora o contrato de trabalho esteja suspenso o empregado terá direito, por ocasião do afastamento em virtude
da aposentadoria por invalidez, ao saque do saldo da conta vinculada do FGTS, sem a multa rescisória, bem como
levantamento das cotas do PIS.
O contrato de trabalho do empregado aposentado por invalidez poderá ser rescindido, independentemente do
prazo de afastamento, quando:
a) o segurado recuperar sua capacidade de trabalho com o cancelamento de sua aposentadoria;
b) retornar voluntariamente à atividade;
c) o benefício for transformado em aposentadoria por tempo de contribuição;
d) falecimento do segurado.
A aposentadoria por invalidez é um benefício mantido pela Previdência Social enquanto o segurado for
considerado incapaz para qualquer trabalho e insuscetível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe
garanta a subsistência. A sua manutenção está condicionada à realização de exames médicos a qualquer tempo a
cargo da Previdência Social.

13. Documentos Solicitados pela Previdência Social para Requerer o Benefício

A seguir reproduzimos informações obtidas no site da Previdência Social www.previdenciasocial.gov.br, onde o


benefício poderá ser solicitado nas Agências da Previdência Social mediante o cumprimento das exigências
cumulativas e a apresentação dos documentos descritos nos próximos itens deste trabalho. São eles:
a) Contribuinte Individual e Facultativo(a)
Documentos:
- Número de Identificação do Trabalhador (NIT), PIS/PASEP ou número de inscrição do contribuinte
individual/facultativo;
- Atestado médico, exames de laboratório, atestado de internação hospitalar, atestados de tratamento
ambulatorial, dentre outros que comprovem o tratamento médico;
- Documento de identificação (Carteira de Identidade, CTPS, entre outros);
- Cadastro de Pessoa Física (CPF);
- Documentos complementares, quando necessários para a regularização dos dados do Cadastro Nacional
de Informações Sociais (CNIS):
- todos os comprovantes de recolhimento à Previdência Social (guias ou carnês de recolhimento de
contribuições, Guia de Recolhimento do Contribuinte Individual (GRCI), Guia da Previdência Social (GPS)
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e/ou antigas cadernetas de selos);


- Cópia autenticada ou cópia acompanhada do original:
1. do registro de firma individual e baixa, se for o caso (titular de firma individual);
2. do contrato social, alterações contratuais e distrato, se for o caso (membros de sociedade por cotas de capital
- Ltda.), ou documento equivalente emitido por órgãos oficiais;
3. das atas das assembleias gerais (membro de diretoria ou de conselho de administração em S/A);
4. do estatuto e ata de eleição ou nomeação, registrada em cartório de títulos e documentos (cargo remunerado
de direção em cooperativa, condomínio, associação ou entidade de qualquer natureza ou finalidade).
b) Segurado(a) Empregado(a) Doméstico(a)
Documentos:
- Número de Identificação do Trabalhador (NIT), PIS/PASEP ou número de inscrição do contribuinte
individual/empregado-doméstico;
- Documento de identificação (Carteira de Identidade, CTPS, entre outros);
- Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS);
- Atestado médico, exames de laboratório, atestado de internação hospitalar, atestados de tratamento
ambulatorial, dentre outros que comprovem o tratamento médico;
- Cadastro de Pessoa Física (CPF).
Documentos complementares, quando necessários para a regularização dos dados do Cadastro Nacional de
Informações Sociais (CNIS):
- Todos os comprovantes de recolhimento à Previdência Social (guias e carnês de recolhimento).
c) Segurado(a) Empregado(a)/Desempregado(a)
Documentos:
- Número de Identificação do Trabalhador (NIT), PIS/PASEP ou número de inscrição do contribuinte
individual/empregado doméstico;
- Documento de identificação (Carteira de Identidade, CTPS, entre outros);
- Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS);
- Atestado médico, exames de laboratório, atestado de internação hospitalar, atestados de tratamento
ambulatorial, dentre outros que comprovem o tratamento médico;
- Cadastro de Pessoa Física (CPF).
Documentos complementares, quando necessários para a regularização dos dados do Cadastro Nacional de
Informações Sociais (CNIS):
- Carteira de Trabalho e Previdência Social ou outro documento que comprove o exercício de atividade e/ou
tempo de contribuição.
Formulários:
- Requerimento de Benefício por Incapacidade, assinado pela empresa e pelo segurado, com as
informações referentes ao último dia de trabalho - se for segurado(a) empregado(a);
- Declaração da empresa, caso o requerimento não esteja assinado por ela, devendo constar informação
sobre a data do último dia de trabalho e dependentes de cota de salário-família, se for o caso;
- Procuração (se for o caso), acompanhada de documento de identificação e CPF do procurador.
d) Segurado(a) Especial - Trabalhador(a) Rural
Documentos:
- Número de Identificação do Trabalhador (NIT), PIS/PASEP ou número de inscrição do contribuinte
individual/segurado especial/trabalhador rural;
- Documento de identificação (Carteira de Identidade, CTPS, entre outros);
- Atestado médico, exames de laboratório, atestado de internação hospitalar, atestados de tratamento
ambulatorial, dentre outros que comprovem o tratamento médico;
- Cadastro de Pessoa Física (CPF).
Documentos de comprovação do exercício de atividade rural (cópia e original):
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1. Contrato de arrendamento, parceria ou comodato rural (registrados ou com firmas reconhecidas pelo cartório);
2. Comprovante de cadastro do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA);
3. Blocos de notas do produtor rural;
4. Notas fiscais de entrada de mercadorias, de que trata o § 24 do art. 225 do RPS, emitidas pela empresa
adquirente da produção, com indicação do nome do segurado como vendedor;
5. Documentos fiscais relativos à entrega de produção rural à cooperativa agrícola, entreposto de pescado ou
outros, com indicação do segurado como vendedor ou consignante;
6. Comprovantes de recolhimento de contribuição à Previdência Social decorrentes da comercialização da
produção;
7. Cópia da declaração de imposto de renda, com indicação de renda proveniente da comercialização de
produção rural;
8. Licença de ocupação ou permissão outorgada pelo INCRA;
9. Certidão fornecida pela Fundação Nacional do Índio (FUNAI), certificando a condição do índio como
trabalhador rural, desde que homologada pelo INSS;

Nota Cenofisco:
Os documentos de que tratam os itens 1 a 8 devem ser considerados para todos os membros do grupo familiar,
para o período que se quer comprovar, mesmo que de forma descontínua, quando corroborados com outros que
confirmem o vínculo familiar. Tais documentos serão considerados para a concessão dos benefícios de
aposentadoria por idade ou por invalidez, de auxílio-doença, de auxílio-reclusão, de pensão e de salário-
maternidade.
10. Declaração fundamentada de sindicato que represente o trabalhador rural ou, quando for o caso, de
sindicato ou colônia de pescadores, desde que acompanhada por documentos nos quais conste a atividade a ser
comprovada, podendo ser, dentre outros:
- Declaração de Imposto de Renda do segurado;
- Escritura de compra e venda de imóvel rural;
- Carteira de Vacinação;
- Certidão de casamento civil ou religioso;
- Certidão de nascimento dos filhos;
- Certidão de tutela ou curatela;
- Certificado de alistamento ou quitação com o serviço militar;
- Comprovante de empréstimo bancário para fins de atividade rural;
- Comprovante de matrícula ou ficha de inscrição própria ou dos filhos em escolas;
- Comprovante de participação como beneficiário de programas governamentais para a área rural nos
estados ou municípios;
- Comprovante de recebimento de assistência ou acompanhamento pela empresa de assistência técnica e
extensão rural;
- Contribuição social ao Sindicato de Trabalhadores Rurais, à colônia ou à associação de pescadores,
produtores rurais ou a outras entidades congêneres;
- Declaração Anual de Produtor (DAP);
- Escritura pública de imóvel;
- Ficha de associado em cooperativa;
- Ficha de crediário em estabelecimentos comerciais;
- Ficha de inscrição ou registro sindical ou associativo junto ao sindicato de trabalhadores rurais, colônia ou
associação de pescadores, produtores ou outras entidades congêneres;
- Fichas ou registros em livros de casas de saúde, hospitais ou postos de saúde;
- Procuração;
- Publicação na imprensa ou em informativo de circulação pública;
- Recibo de compra de implementos ou insumos agrícolas;
- Recibo de pagamento de contribuição federativa ou confederativa;
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- Registro em documentos de associações de produtores rurais, comunitárias, recreativas, desportivas ou


religiosas;
- Registro em livros de entidades religiosas, quando da participação em sacramentos, tais como: batismo,
crisma, casamento e outras atividades religiosas;
- Registro em processos administrativos ou judiciais inclusive inquéritos (testemunha, autor ou réu);
- Título de eleitor;
- Título de propriedade de imóvel rural;
- Quaisquer outros documentos que possam levar à convicção do fato a comprovar.
Documentos complementares, quando necessários para a regularização dos dados do Cadastro Nacional de
Informações Sociais (CNIS):
- Todos os comprovantes de recolhimento à Previdência Social (guias ou carnês de recolhimento de
contribuições), quando tiver optado por contribuir.
Formulário:
Procuração (se for o caso), acompanhada de documento de identificação e CPF do procurador.

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