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BACHARELADO EM DIREITO
8º PERÍODO
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
BENEFÍCIOS POR INCAPACIDADE E SUAS PECULIARIDADES ANTE A REFORMA
PREVIDENCIÁRIO
ARACAJU
2022
MIGUEL LUCAS DA SILVA LEITE
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
BENEFÍCIOS POR INCAPACIDADE E SUASPECULIARIDADES ANTE A REFORMA
PREVIDENCIÁRIA
ARACAJU
2022
I - INTRODUÇÃO
IV- CONCLUSÃO
Conclui-se que os benefícios explicitados possuem uma relevância extrema para
aqueles que o recebem, porém a autarquia administradora tem adotado rigor ao analisar
os requerimentos.
Ao estabelecer periodicamente um prazo para revisão e reanalise de
cumprimento de requisitos para a sua manutenção, automaticamente de demonstrar se a
incapacidade é total ou parcial, ou se a temporária passou a ser permanente.
O chamado programa especial de análise de benefícios com índices de
irregularidade, popularmente conhecido como “pente fino” do INSS, ferramenta utilizada
para investigar e corrigir possíveis erros na concessão de benefícios, possibilitando
inclusive bônus aos servidores que encontram estas falhas.
Constatou-se também que houve mudanças na forma em que é calculado a RMI
de ambos os benefícios, que representaram redução significativa para o valor final recebido,
se comparado ao que estava vigente antes da EC 103/2019.
Notou-se que a necessidade de contribuição, denota uma das diretrizes cruciais
dos benefícios em geral, que é a contributividade obrigatória, caracterizando também a
chamada carência sendo está dispensada em alguns casos, como já foi explicitado.
Por fim, reitera o exposto acerca do fim do recebimento do benefício, que ocorre
quando não é constatada permanência da incapacidade e quando o segurado morre,
inclusive gerando o direito dos dependentes de pleitear uma pensão por morte.
Ressalta-se que o princípio da dignidade da pessoa humana é materializado
quando o segurado receber tais benefícios, pois as verbas que deixam de ser recebidas a
título de salário, causam déficit substancial para a manutenção da circulação de renda.
Portanto, é válido analisar as alterações citadas por duas visões: uma
objetificando a necessidade do segurado de se manter e prover financeiramente a sua
família, como ocorre em muitos casos, e pela ótica da autarquia que necessita fiscalizar
para coibir as fraudes previdenciárias que ao longo do tempo vem em ascensão.
Concluindo que se encontrado o meio termo entre concessão e monitoramento,
cumprimento dos preceitos fundamentais a vida e princípios protetores do erário, a
sociedade chegará à chamada satisfação da coletividade, interesse público e particular.
REFERÊNCIAS
BRASIL.CASTRO, Carlos Alberto Pereira de; LAZZARI, João Batista. Manual de direito
previdenciário. 10. ed. Florianópolis: Conceito Editorial, 2008;