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Direito Previdenciário

Nome do professor: Rafael Alves Nunes


BENEFÍCIOS ASSISTENCIAIS

 Benefícios de Prestação Continuada (BPC) -


previsão na LOAS - Lei Orgânica da Assistência
Social.

 São benefícios concedidos aos idosos maiores


de 65 anos, ou
 Pessoas com deficiência,
 Que tenham renda per capta inferior a ¼ do
salário-mínimo.
BENEFÍCIOS ASSISTENCIAIS

 Benefícios de Prestação Continuada (BPC) -


previsão na LOAS - Lei Orgânica da
Assistência Social.

 Esse benefício terá o valor de um salário-


mínimo mensal, e não dá direito ao décimo-
terceiro salário, ou à pensão por morte.
 Art. 20, Lei 8742/93.
BENEFÍCIOS ASSISTENCIAIS

Art. 20. O benefício de prestação continuada é a


garantia de um salário-mínimo mensal à pessoa com
deficiência e ao idoso com 65 (sessenta e cinco)
anos ou mais que comprovem não possuir meios de
prover a própria manutenção nem de tê-la provida
por sua família.
§ 1o Para os efeitos do disposto no caput, a família é
composta pelo requerente, o cônjuge ou
companheiro, os pais e, na ausência de um deles, a
madrasta ou o padrasto, os irmãos solteiros, os filhos e
enteados solteiros e os menores tutelados, desde que
vivam sob o mesmo teto.
BENEFÍCIOS ASSISTENCIAIS

§ 2o Para efeito de concessão do benefício de


prestação continuada, considera-se pessoa com
deficiência aquela que tem impedimento de longo
prazo de natureza física, mental, intelectual ou
sensorial, o qual, em interação com uma ou mais
barreiras, pode obstruir sua participação plena e
efetiva na sociedade em igualdade de condições
com as demais pessoas.
§ 3o Considera-se incapaz de prover a manutenção
da pessoa com deficiência ou idosa a família cuja
renda mensal per capita seja inferior a 1/4 (um
quarto) do salário-mínimo.
BENEFÍCIOS ASSISTENCIAIS

§ 4o O benefício de que trata este artigo não


pode ser acumulado pelo beneficiário com
qualquer outro no âmbito da seguridade social
ou de outro regime, salvo os da assistência
médica e da pensão especial de natureza
indenizatória.
§ 5o A condição de acolhimento em instituições
de longa permanência não prejudica o direito
do idoso ou da pessoa com deficiência ao
benefício de prestação continuada.
(...)
BENEFÍCIOS ASSISTENCIAIS

Art. 20 (L. 8742/93)


(...)
§ 11. Para concessão do benefício de
que trata o caput deste artigo,
poderão ser utilizados outros elementos
probatórios da condição de
miserabilidade do grupo familiar e da
situação de vulnerabilidade, conforme
regulamento.
BENEFÍCIOS ASSISTENCIAIS

 Benefícios assistenciais

 O benefício assistencial é subsidiário, isto


é, só será concedido caso o segurado
não tenha condições de se manter e
nem ser mantido por sua família.
BENEFÍCIOS ASSISTENCIAIS

 Benefícios assistenciais

 O STF também já pacificou que os


estrangeiros, desde que preencham os
requisitos, também podem receber
benefícios assistenciais.
BENEFÍCIOS ASSISTENCIAIS

“Os estrangeiros residentes no país são


beneficiários da assistência social prevista
no art. 203, V, da Constituição Federal, uma
vez atendidos os requisitos constitucionais e
legais.” (RE 587970/SP. Rel. Min. Marco
Aurélio, julgado em 19 e 20/04/2017.
Repercussão Geral. Info 861)
BENEFÍCIOS POR INCAPACIDADE

Incapacidade:

É a perda da capacidade laboral do


segurado.

É a impossibilidade resultante de uma


doença ou enfermidade, seja total ou parcial,
de praticar uma atividade profissional.
BENEFÍCIOS POR INCAPACIDADE

Os benefícios por incapacidade são


divididos em dois grupos:

 benefícios por incapacidade comum;


 e benefícios por incapacidade
acidentários.
BENEFÍCIOS POR INCAPACIDADE

 Os benefícios por incapacidade:

 aposentadoria por invalidez;

 auxílio-doença;

 auxílio-acidente.
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ

 Previsão - Art. 42 e seguintes, da Lei n.


8.213/91)
 incapacidade laborativa total e
permanente;
 qualidade de segurado na data de início
da incapacidade;
 carência de pelo menos 12 contribuições.
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ

Art. 42. A aposentadoria por invalidez, uma


vez cumprida, quando for o caso, a carência
exigida, será devida ao segurado que,
estando ou não em gozo de auxílio-doença,
for considerado incapaz e insusceptível de
reabilitação para o exercício de atividade
que lhe garanta a subsistência, e ser-lhe-á
paga enquanto permanecer nesta
condição.
(...)
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ

O benefício da aposentadoria por invalidez


comum (ou previdenciária ou B32) será
concedido ao segurado que:

 Cumprida a carência exigida para a


percepção do benefício, estiver totalmente
incapaz para o exercício de atividade
laboral de forma permanente.
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ

A concessão de aposentadoria por invalidez


dependerá da verificação da condição de
incapacidade mediante exame médico-
pericial a cargo da Previdência Social.

OBS.: podendo o segurado, às suas


expensas, fazer-se acompanhar de médico de
sua confiança.
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ

Carência - é de 12 meses de contribuições mensais;


 Algumas doenças são isentas de carência, estão no artigo 151 da
Lei 8.213/91
• tuberculose ativa;
• Hanseníase;
• alienação mental;
• esclerose múltipla;
• hepatopatia grave;
• neoplasia maligna;
• cegueira;
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ

• paralisia irreversível e incapacitante;


• cardiopatia grave;
• doença de Parkinson;
• espondiloartrose anquilosante;
• nefropatia grave;
• estado avançado da doença de Paget (osteíte
deformante);
• síndrome da deficiência imunológica adquirida (aids);
• ou contaminação por radiação, com base em conclusão
da medicina especializada.
BENEFÍCIOS POR INCAPACIDADE

Art. 151. Até que seja elaborada a lista de doenças mencionada


no inciso II do art. 26, independe de carência a concessão de
auxílio-doença e de aposentadoria por invalidez ao segurado que,
após filiar-se ao RGPS, for acometido das seguintes doenças:
tuberculose ativa, hanseníase, alienação mental, esclerose
múltipla, hepatopatia grave, neoplasia maligna, cegueira, paralisia
irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de
Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, estado
avançado da doença de Paget (osteíte deformante), síndrome da
deficiência imunológica adquirida (aids) ou contaminação por
radiação, com base em conclusão da medicina especializada.
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ

Data do início do benefício:

 Se precedida de concessão de auxílio-


doença, a data do início da
aposentadoria por invalidez é o dia
seguinte ao da cessação do auxílio-
doença.
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ
ACIDENTÁRIA

A aposentadoria por invalidez acidentária


(B92) é um benefício concedido ao
segurado que esteja incapaz
permanentemente para sua atividade
laboral em virtude da ocorrência de um
acidente de trabalho ou de qualquer
natureza.
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ
ACIDENTÁRIA

A modalidade acidentária da
aposentadoria por invalidez é concedida
também para o segurado que desenvolver
doença ocupacional, isto é, com nexo de
causalidade com as atividades laborais
que desenvolvia.
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ
ACIDENTÁRIA
Carência
Não há carência para a concessão da
aposentadoria por invalidez acidentária,
sendo necessário que se comprove apenas:
 Qualidade de segurado; e
 Incapacidade para o trabalho decorrente
de acidente de trabalho, doença
ocupacional ou acidente de qualquer
natureza.
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ
ACIDENTÁRIA

Quando concedida na modalidade


acidentária, a aposentadoria por invalidez é
uma causa de suspensão do contrato de
trabalho.

Para o segurado empregado, o seu contrato


de trabalho ficará suspenso.
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ
ACIDENTÁRIA
Acréscimo de 25%:
É concedido ao segurado aposentado por
invalidez, seja qual for a modalidade
(acidentária ou comum), que:
 necessitar, de forma permanente, de
assistência de terceiros, isto é, de constante
ajuda de outras pessoas.
 Trata-se de um acréscimo de 25% no valor
do salário de benefício.
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ
ACIDENTÁRIA
Acréscimo de 25%:
Hipótese pela qual o valor do salário de
benefício pode ultrapassar o limite do teto
previdenciário.

OBS.: Esse acréscimo cessa com a morte do


segurado, e não é incorporado ao valor da
pensão deixada aos dependentes.
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ
ACIDENTÁRIA
O anexo I do Decreto nº 3.048/99 dispõe sobre as situações que o aposentado faz jus
a essa majoração:
• cegueira total;
• perda de nove dedos das mãos ou superior a esta;
 • paralisia dos dois membros superiores ou inferiores;
 • perda dos membros inferiores, acima dos pés, quando a prótese for impossível;
• perda de uma das mãos e de dois pés, ainda que a prótese seja possível;
• perda de um membro superior e outro inferior, quando a prótese for impossível;
• alteração das faculdades mentais com grave perturbação da vida orgânica e
social;
 • doença que exija permanência contínua no leito; e
• incapacidade permanente para as atividades da vida diária.
AUXÍLIO DOENÇA

 Previsão – art. 59 e seguintes, da Lei n.


8.213/91
 incapacidade laborativa por prazo igual ou
superior a 15 dias;
 qualidade de segurado na data de início
da incapacidade;
 carência de pelo menos 12 contribuições.
AUXÍLIO DOENÇA

Art. 59. O auxílio-doença será devido ao segurado que,


havendo cumprido, quando for o caso, o período de
carência exigido nesta Lei, ficar incapacitado para o
seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais
de 15 (quinze) dias consecutivos.

Parágrafo único. Não será devido auxílio-doença ao


segurado que se filiar ao Regime Geral de Previdência
Social já portador da doença ou da lesão invocada
como causa para o benefício, salvo quando a
incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou
agravamento dessa doença ou lesão.
AUXÍLIO DOENÇA

Ao segurado que se filiar ao RGPS já


portando a doença incapacitante não faz
jus ao benefício de auxílio-doença, salvo
nos casos de progressão e agravamento
da doença.
AUXÍLIO DOENÇA

A TNU (Turma Nacional de Uniformização),


porém, entende que não há direito ao auxílio-
doença quando a incapacidade para o
trabalho é preexistente ao reingresso do
segurado no RGPS (Súmula 53).
AUXÍLIO DOENÇA

Carência
 Para ter direito à percepção do auxílio-
doença o segurado deve ter comprido o
período de carência de 12 contribuições
mensais.
 Algumas doenças especificadas no artigo
151 da Lei 8213/91 não exigem o
cumprimento dessa carência, como
câncer, tuberculose, entre outras.
AUXÍLIO DOENÇA

Data do início do benefício:

 Para segurado empregado a partir do


16º dia de afastamento.
 Para os demais segurados o benefício é
devido a partir do início da
incapacidade.
AUXÍLIO DOENÇA

Obs.: De acordo com o art. 60 da Lei 8213/91,


para o segurado empregado doméstico o
empregador não paga os 15 primeiros dias de
afastamento.
AUXÍLIO DOENÇA

Decreto 10.410/2020: alterou a redação do


artigo 72 do Decreto 3048/99: o INSS arcará com o
pagamento do auxilio doença ao empregado
domestico desde o primeiro dia quando o atestado for
superior a 15 dias, abaixo disso é o empregador que
deve pagar para a empregada, mediante a atestado
médico que comprove a doença.
AUXÍLIO DOENÇA

Decreto 3048/99: Art. 72. O auxílio por incapacidade temporária consiste


em renda mensal correspondente a noventa e um por cento do salário de
benefício definido na forma prevista no art. 32 e será
devido: (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020)
I - a contar do décimo sexto dia do afastamento da atividade para o
segurado empregado, exceto o doméstico;
 II - a contar da data do início da incapacidade, para os demais segurados,
desde que o afastamento seja superior a quinze dias; (Redação dada pelo
Decreto nº 10.410, de 2020)
AUXÍLIO DOENÇA

RECAPITULANDO:
RENDA MENSAL INICIAL
 Correspondente a 91% (noventa e um por
cento) do salário-de-benefício,
 O benefício de auxílio-doença cessará com
a recuperação da capacidade laboral, ou
caso não seja possível, será transformado
em aposentadoria por invalidez.
AUXÍLIO DOENÇA ACIDENTÁRIO

 Previsão – art. 86 e seguintes, da Lei n.


8.213/91

 qualidade de segurado;
 ocorrência de acidente de qualquer
natureza;
 redução parcial e permanente da
capacidade laborativa.
AUXÍLIO ACIDENTE

Art. 86. O auxílio-acidente será


concedido, como indenização, ao
segurado quando, após consolidação
das lesões decorrentes de acidente de
qualquer natureza, resultarem sequelas
que impliquem redução da
capacidade para o trabalho que
habitualmente exercia.
AUXÍLIO DOENÇA ACIDENTÁRIO

 É conhecido também como B91;

 É concedido ao segurado que por motivo


de doença profissional, acidente de
trabalho ou acidente de qualquer natureza;

 É impedido de exercer temporariamente as


suas atividades laborais.
AUXÍLIO DOENÇA ACIDENTÁRIO

 Só poderá receber esse benefício:

 Os segurados empregados, trabalhadores


avulsos e os segurados especiais.

 a Lei Complementar 150/2015 estendeu


este benefício aos empregados domésticos.
AUXÍLIO DOENÇA ACIDENTÁRIO

CARÊNCIA: Não há período de carência que


deve ser cumprido para a concessão desse
benefício.

ESTABILIDADE: A sua percepção, de acordo


com artigo 118 da Lei 8213/91, acarreta na
estabilidade do empregado por 12 meses
contados a partir da cessação do benefício.
AUXÍLIO DOENÇA ACIDENTÁRIO

Recolhimentos de FGTS: Deve ser mantido


os depósitos de FGTS durante todo o
período de afastamento.

Doença ocupacional: A doença


profissional equiparada ao acidente de
trabalho.
AUXÍLIO DOENÇA ACIDENTÁRIO

Data do início do benefício: É a mesma


da modalidade comum.

Cessação: com recuperação da


capacidade (caso seja parcial, poderá ser
concedido o benefício de auxílio-
acidente).
AUXÍLIO DOENÇA ACIDENTÁRIO

Caso o segurado não recupere a sua


capacidade laboral, esse benefício será
transformado em aposentadoria por
invalidez acidentária.
AUXÍLIO ACIDENTE

 Para ter direito ao benefício do auxílio


acidente o beneficiário deverá ter:
 qualidade de segurado;
 apresentar redução parcial e definitiva para
sua habitual atividade laboral;
 ter que comprovar o nexo de causalidade
entre o acidente e a redução que
apresenta.
AUXÍLIO ACIDENTE

Importante ressaltar que o segurado não


precisa cumprir carência, apenas deve ter
qualidade de segurado.
AUXÍLIO ACIDENTE

Data de início do benefício:

• é o dia seguinte ao da cessação do


benefício de auxílio-doença;

• ou a partir da data do requerimento


quando não precedida desse benefício.
REABILITAÇÃO PROFISSIONAL

É um serviço prestado pelo INSS que deve


ser indicado ao segurado quando o
segurado continua incapaz para suas
atividades laborais, porém, poderia exercer
uma nova atividade que lhe garanta a
própria subsistência.
REABILITAÇÃO PROFISSIONAL

O INSS, por meio de perícia médica,


deverá encaminhar o segurado ao serviço
de reabilitação, sendo que, enquanto
estiver submetido a esse processo o
benefício de auxílio doença não cessará.
SALÁRIO FAMÍLIA

 O salário-família corresponde a um valor


pago mensalmente aos segurados
empregados, empregados domésticos e
trabalhadores avulsos de baixa renda, na
proporção dos filhos menores de 14 anos
ou inválidos.
SALÁRIO FAMÍLIA

 Considera-se atualmente segurado de


baixa renda aquele que percebe
mensalmente até R$ 1.425,56 (a Partir de
01/01/2020 - Portaria SEPRT 3.659/2020) e
a cota do salário-família corresponde a:
 R$ 48,62 para os segurados que
recebem até R$1.425,56.
SALÁRIO MATERNIDADE

 PREVISÃO LEGAL - arts. 71 a 73, da Lei n.


8.213/91)

 É devido à segurada, durante 120 dias,


que tenha cumprido a carência mínima
de 10 contribuições.
SALÁRIO MATERNIDADE

 Para as seguradas empregadas, o benefício


será pago diretamente pelo empregador e
para as demais seguradas, pela Previdência
Social.

 As seguradas adotantes também têm


direito ao benefício, na forma do art. 71-A,
da Lei n. 8.213/91.
SALÁRIO MATERNIDADE

Art. 71. O salário-maternidade é devido à


segurada da Previdência Social, durante
120 (cento e vinte) dias, com início no
período entre 28 (vinte e oito) dias antes
do parto e a data de ocorrência deste,
observadas as situações e condições
previstas na legislação no que concerne
à proteção à maternidade.
SALÁRIO MATERNIDADE

Art. 71-A. Ao segurado ou segurada da Previdência Social que adotar


ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança é devido
salário-maternidade pelo período de 120 (cento e vinte) dias.
§ 1o O salário-maternidade de que trata este artigo será pago
diretamente pela Previdência Social.
§ 2o Ressalvado o pagamento do salário-maternidade à mãe biológica
e o disposto no art. 71-B, não poderá ser concedido o benefício a mais
de um segurado, decorrente do mesmo processo de adoção ou
guarda, ainda que os cônjuges ou companheiros estejam submetidos a
Regime Próprio de Previdência Social.
SALÁRIO MATERNIDADE
Art. 71-B. No caso de falecimento da segurada ou
segurado que fizer jus ao recebimento do salário-
maternidade, o benefício será pago, por todo o período
ou pelo tempo restante a que teria direito, ao cônjuge ou
companheiro sobrevivente que tenha a qualidade de
segurado, exceto no caso do falecimento do filho ou de
seu abandono, observadas as normas aplicáveis ao
salário-maternidade.
§ 1o O pagamento do benefício de que trata o caput
deverá ser requerido até o último dia do prazo previsto
para o término do salário-maternidade originário.
(...)
SALÁRIO MATERNIDADE

Art. 93 à 103 do Decreto 3048/99 com alterações


promovidas pelo Decreto 10.410/2020.

Foi criada uma espécie de “pensão maternidade”,


onde no caso de óbito do segurado ou da segurada
que fazia jus ao recebimento do salário-maternidade,
o pagamento do benefício pelo tempo restante a
que o segurado ou a segurada teria direito ou por
todo o período, será pago ao esposo (a) ou
convivente.
SALÁRIO MATERNIDADE

STF declara inconstitucional


contribuição previdenciária sobre salário-
maternidade.

O Supremo Tribunal Federal (STF)


considerou inconstitucional a incidência
de contribuição previdenciária sobre o
salário-maternidade pago durante o
período da licença.
SALÁRIO MATERNIDADE
Como o processo tem a chamada
repercussão geral, o entendimento da Corte
deve ser seguido pelas instâncias inferiores
da Justiça.
Até então o salário-maternidade (que já
foi trabalhista, mas migrou para um sistema
de benefício previdenciário), tinha natureza
remuneratória e, por isso, era tributado
como um salário normal.
Com a decisão se torna inconstitucional a
inclusão do salário-maternidade na base de
cálculo da contribuição previdenciária.
Referências

1. Vianna, João Ernesto A. Direito Previdenciário. Disponível em: Minha Biblioteca,


(8th edição). Grupo GEN, 2022;
2. Castro, Carlos Alberto Pereira, D. e João Batista Lazzari. Direito Previdenciário.
Disponível em: Minha Biblioteca, (3rd edição). Grupo GEN, 2023;
3. Goes, Hugo. Manual de Direito Previdenciário. Disponível em: Minha Biblioteca,
(17th edição). Grupo GEN, 2022;
4. Leite, Anna L. B., A. et al. Direito previdenciário. Disponível em: Minha Biblioteca,
Grupo A, 2022;
5. Castro, Carlos Alberto Pereira, D. e João Batista Lazzari. Manual de Direito
Previdenciário. Disponível em: Minha Biblioteca, (26th edição). Grupo GEN, 2023;
6. Martins, Sergio P. Direito da seguridade social: direito previdenciário. Disponível
em: Minha Biblioteca, (41st edição). Editora Saraiva, 2023;
7. Bocayuva, Marcela C. Direito Previdenciário. (Coleção Método Essencial).
Disponível em: Minha Biblioteca, Grupo GEN, 2022;
8. Garcia, Gustavo Filipe B. Curso de direito previdenciário: seguridade social.
Disponível em: Minha Biblioteca, (7th edição). Editora Saraiva, 2023.
 Contato do professor:
 Acesse SEMPRE o AVA e tenha acesso ao conteúdo da disciplina
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 Para o envio de trabalhos, o endereço eletrônico é
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endereço serão desconsiderados);
 Todas as mensagens enviadas ao professor DEVERÃO conter os
seguintes dados: nome completo, turma, turno, disciplina. (e-mails
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