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Rubens Maurício

@profrubensmauricio
Previdenciário Diagramado
Prof. Rubens Maurício

Prof. Rubens Mauricio


DIREITO PREVIDENCIÁRIO
BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS 2021
(RESUMO DOS PRINCIPAIS PONTOS EM 1 AULA)

Prof. Rubens Mauricio


APOSENTADORIA POR
INCAPACIDADE PERMANENTE

Prof. Rubens Mauricio


Aposentadoria por Incapacidade
Permanente (Fato Gerador)
A aposentadoria por incapacidade permanente, uma vez cumprida, quando for o caso,
a carência exigida, será devida ao segurado que, estando ou não em gozo de auxílio
por incapacidade temporária, for considerado permanentemente incapaz e
insusceptível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a
subsistência, e ser-lhe-á paga enquanto permanecer nesta condição.

A concessão de aposentadoria por incapacidade permanente dependerá da verificação


da condição de incapacidade por meio de exame médico-pericial a cargo da Perícia
Médica Federal, de modo que o segurado possa, às suas expensas, ser acompanhado
por médico de sua confiança.

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Aposentadoria por Incapacidade
Permanente (Fato Gerador)

Total
da capacidade para
Perda o trabalho
Permanente

Sem possibilidade de reabilitação


Mediante perícia médica

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Aposentadoria por
Incapacidade Permanente

A doença ou lesão de que o segurado já era portador ao filiar-se ao


Regime Geral de Previdência Social não lhe conferirá direito à
aposentadoria por incapacidade permanente, salvo quando a
incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou agravamento dessa
doença ou lesão.

Direito Previdenciário
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Aposentadoria por
Incapacidade Permanente

A concessão de aposentadoria por incapacidade permanente, inclusive


quando precedida de auxílio por incapacidade temporária, fica
condicionada ao afastamento do segurado de todas as suas atividades.

O aposentado por incapacidade permanente que retornar


voluntariamente à atividade terá sua aposentadoria automaticamente
cancelada, a partir da data do retorno.

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Beneficiários

Aposentadoria por Incapacidade Permanente

Todas as categorias
de segurados

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Carência

Aposentadoria por Incapacidade Permanente

Regra 12 contribuições
incapacidade decorrente de acidente de
qualquer natureza ou causa
doença profissional ou do trabalho
Sem
segurado que, após filiar-se ao RGPS, for
carência acometido de alguma das doenças e afecções
especificadas em lista elaborada pelo
Ministério da saúde e da Economia,
atualizada a cada 3 (três) anos
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Aposentadoria por Incapacidade Permanente - RMI

Decorrente de acidente de trabalho,


doença profissional ou doença do trabalho

100% do salário de benefício

Nos demais casos

60% do salário de benefício + 2% do salário de benefício para cada


grupo de 12 contribuições que excedam o tempo de 20 anos de
contribuição, para os homens, ou 15 anos de contribuição, para as
mulheres.

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Aposentadoria por Incapacidade Permanente - RMI

Valor da Aposentadoria por Incapacidade Permanente

Quando houver necessidade de


assistência permanente de outra pessoa
Acréscimo (Vide anexo I do RPS)
De 25% Sendo devido ainda que o valor da
aposentadoria atinja o limite máximo legal,
devendo ser recalculado quando o
benefício que lhe deu origem for reajustado

Tal acréscimo depende de requerimento do segurado interessado


e não incorpora na pensão por morte
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Aposentadoria por Incapacidade Permanente
(Data de Início do Benefício – DIB)
Aposentadoria por Incapacidade Permanente

Precedida de auxílio por Dia imediato ao da cessação do


incapacidade temporária auxílio por incapacidade temporária

Requerida A partir do 16º dia do


em 30 dias afastamento das atividades
Empregado
Requerida A partir da data da
após 30 dias entrada do requerimento
Requerida A partir do início
em 30 dias da incapacidade
Demais
Segurados Requerida A partir da data da
após em 30 dias entrada do requerimento

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Aposentadoria por Incapacidade
Permanente (Data de Cessação do Benefício – DCB)

Aposentadoria por Incapacidade Permanente

Retorno voluntário à atividade

Recuperação da capacidade laborativa


(Verificado pela perícia médica do INSS)

Morte do segurado

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Aposentadoria por Incapacidade
Permanente (Data de Cessação do Benefício – DCB)

Verificada a recuperação da capacidade laborativa

Recuperação Cessa de imediato, se tiver direito a


TOTAL e ocorre Empregado retornar à função que desempenhava
na empresa ao se aposentar
dentro de
5 anos Conforme certificado de capacidade
fornecido pela Prev. Social

Após tantos meses quantos forem


Do início da
aposentadoria ou
Demais os anos de duração do
auxílio por Segurados auxílio por incapacidade temporária e da
incapacidade aposentadoria por incapacidade permanente
temporária que a
antecedeu sem
interrupção
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Aposentadoria por Incapacidade
Permanente (Data de Cessação do Benefício – DCB)

Verificada a recuperação da capacidade laborativa

Recuperação Ou
Recuperação Ou
Apto para
parcial após 5 anos trabalho diverso

Valor integral Durante 6 meses contados da recuperação

Redução de 50% No período seguinte de 6 meses

Redução de 75% No período seguinte de 6 meses

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APOSENTADORIA PROGRAMADA

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Aposentadoria Programada (Fato Gerador)

65 anos de 20 anos de
(Homem)
Idade e idade contribuição
tempo de
contribuição 62 anos de 15 anos de
(Mulher)
idade contribuição

Essas regras são aplicáveis para quem se filiar ao RGPS após a


entrada em vigor da EC 103/19.

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Aposentadoria Programada do Professor
(Fato Gerador)

60 anos de 25 anos de
Professor idade contribuição

57 anos de 25 anos de
Professora idade contribuição

O professor(a) deverá comprovar, exclusivamente, tempo de efetivo


exercício em função de magistério na educação infantil, no ensino
fundamental ou no ensino médio, desde que cumprido o período de
carência exigido.

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Aposentadoria Programada do Professor

O Supremo Tribunal federal – STF já firmou entendimento de que as


atividades de direção de unidade escolar, coordenação e assessoramento
pedagógico também terão a idade reduzida em 5 anos, desde que
exercidas por professores.

Também tem decidido o STF que, para efeito de aposentadoria, não é


possível conversão de tempo de magistério em tempo de exercício
comum. Ou seja, se o professor não tiver tempo exclusivo de magistério
que permita sua aposentadoria com a redução de 5 anos, os anos de
contribuição na condição de professor serão contados sem nenhum
acréscimo.

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Aposentadoria do Trabalhador Rural e
do Garimpeiro (Fato Gerador)

Basta 60 anos de 180


(Homem)
completar idade contribuições
a idade
(respeitada 55 anos de 180
a carência) (Mulher)
idade contribuições

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Aposentadoria Compulsória (Fato Gerador)

70 anos
(Homem) • Requerida pela empresa
Compulsória
65 anos • Tenha cumprido carência
(Mulher)

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Aposentadoria do Segurado com
Deficiência
O § 1º do art. 201 da CF veda a adoção de requisitos e critérios
diferenciados para aposentadorias no âmbito do RGPS, mas permite
que lei complementar (e não ordinária) preveja idade e tempo de
contribuição diferenciados para:

• Segurados com deficiência;

• Segurados que exerçam atividades expostos a fatores de risco.

Obs.: A aposentadoria das pessoas com deficiência já foram


previstas na Lei Complementar 142/2013, e não sofreram alteração
com a Reforma da Previdência.
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Aposentadoria por tempo de contribuição
do Segurado com Deficiência (Fato Gerador)

Aposentadoria por tempo de contribuição


(segurado com deficiência)

Deficiência 25 anos 20 anos


Grave (Homem) (Mulher)
Completar o
Tempo de Deficiência 29 anos 24 anos
Contribuição Moderada (Homem) (Mulher)

Deficiência 33 anos 28 anos


Leve (Homem) (Mulher)
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Aposentadoria por idade do Segurado com
Deficiência (Fato Gerador)

Aposentadoria por idade


(segurado com deficiência)

60 anos de idade
(Homem)
Completar a
Regra
Idade
55 anos de idade
(Mulher)

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Beneficiários

Aposentadoria Programada

Todas as categorias
de segurados

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Carência

Aposentadoria Programada

Carência 180 contribuições

Exceção segurados inscritos até 24/07/1991


(véspera da publicação da lei 8.213/91)

carência passou de
60 para 180 contribuições
(regra de transição – art. 142 da lei 8.213/91)
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Aposentadoria Programada - RMI

Renda Mensal Inicial da aposentadoria programada

60% do salário-de-benefício caso tenha atingido o tempo mínimo de


contribuição.

+
acrescido de 2% do salário de benefício para cada grupo de 12
contribuições que exceder o tempo de 20 anos de contribuição,
para os homens, ou de 15 anos de contribuição, para as mulheres.

Direito Previdenciário
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Aposentadoria Programada - RMI
Observação

As novas regras permitem que um segurado receba mais de 100%


do seu salário de benefício, desde que o valor total da
aposentadoria não exceda ao teto previdenciário. Portanto, se um
homem tiver mais de 40 anos de contribuição e uma mulher tiver
mais de 35 anos, a porcentagem poderá ser maior que 100%.

Caso no cálculo do valor da Renda Mensal Inicial da aposentadoria


do segurado se obtenha um valor inferior ao salário mínimo, o
benefício será no valor do salário mínimo. Não haverá aposentadoria
em valor inferior ao salário mínimo.

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Aposentadoria da pessoa com deficiência - RMI

Renda Mensal Inicial da Aposentadoria por


TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO da Pessoa com Deficiência

100% do salário-de-benefício

Renda Mensal Inicial da Aposentadoria por


IDADE da Pessoa com Deficiência

70% do salário-de-benefício
+
1% do salário de benefício para cada grupo de 12 contribuições.
(limitado a 30%)
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Aposentadoria da Pessoa com deficiência

Observação

Devemos lembrar que para os benefícios de aposentadoria


da pessoa com deficiência (seja por idade ou tempo de
contribuição), o salário-de-benefício consiste na média
aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição
correspondentes a 80% cento de todo o período
contributivo.

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Aposentadoria Programada
(Data de Início do Benefício – DIB)

Aposentadoria Programada

Quando desligado do emprego e Direito desde


requerer no prazo de 90 dias, a data do
Empregado contados da data do desligamento desligamento
e
Empregado Não houver desligamento do emprego Direito desde
Doméstico a data do
Quando requerido após 90 dias
requerimento
do desligamento

Demais
segurados
Direito desde a data do requerimento

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Aposentadoria Programada
(Data de Cessação do Benefício – DCB)

Aposentadoria Programada

O benefício cessa “apenas” com a morte do segurado

Pois essas aposentadorias


são irrenunciáveis

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APOSENTADORIA ESPECIAL

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Aposentadoria Especial (Fato Gerador)

Aposentadoria especial

Químicos
Trabalhar
exposto Prejudiciais à saúde
Físicos
a agentes
nocivos Biológicos

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Aposentadoria Especial (Fato Gerador)

vedada a caracterização
Não ocasional
A exposição por categoria profissional
tem que ser ou ocupação. Depende de
permanente: Não intermitente comprovação da
(Não sofre interrupções) efetiva exposição.

“PPP” – Perfil Profissiográfico Previdenciário


Comprovação (Elaborado pela empresa com base no “LTCAT”)

“LTCAT” – Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho


(Elaborado pelo médico do trabalho ou engenheiro de segurança)

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Aposentadoria Especial (Fato Gerador)
Tempo de
Idade
Exposição
Mínima
(de acordo com o
Regras de (homem e mulher)
agente nocivo)
Aposentadoria
Especial
55 ANOS 15 ANOS
(Enquanto não for publicada
lei complementar
prevendo as regras
para a concessão de 58 ANOS 20 ANOS
aposentadoria especial)

60 ANOS 25 ANOS

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Beneficiários

Aposentadoria Especial

Segurado empregado

Trabalhador avulso

Segurado cooperado a cooperativa


de trabalho ou produção

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Carência

Aposentadoria especial

Carência 180 contribuições

Exceção segurados inscritos até 24/07/1991


(véspera da publicação da lei 8.213/91)

carência passou de
60 para 180 contribuições
(regra de transição – art. 142 da lei 8.213/91)
Direito Previdenciário
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Aposentadoria Especial - RMI

Renda Mensal Inicial da aposentadoria especial

60% do salário-de-benefício caso tenha atingido o tempo mínimo de


contribuição
+
acrescido de 2% do salário de benefício para cada grupo de 12
contribuições que exceder o tempo mínimo de 20 anos de
contribuição para homem e 15 anos de contribuição para mulheres.
Obs.: Quando se tratar de atividade cuja aposentadoria especial esteja prevista
após quinze anos de contribuição, o tempo mínimo para homens será também de
15 anos.

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Aposentadoria Especial
(Data de Início do Benefício – DIB)

Aposentadoria Especial

Quando desligado do emprego e Direito desde


requerer no prazo de 90 dias, a data do
contados da data do desligamento desligamento
Empregado
Não houver desligamento do emprego Direito desde
a data do
Quando requerido após 90 dias
requerimento
do desligamento

Trabalhador
Avulso e Direito desde a data do requerimento
Cooperado
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Aposentadoria Especial
(Data de Cessação do Benefício – DCB)

Aposentadoria especial

O benefício cessa “em regra” com a morte do segurado

Também cessará se o segurado retornar à atividade (ou nela permanecer),


que o sujeite à exposição a agentes físicos, químicos e/ou biológicos que
prejudiquem sua saúde, após 60 dias contados da emissão da
notificação de cessação de pagamento, salvo comprovação, nesse prazo,
de que o exercício dessa atividade ou operação foi encerrado.

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AUXÍLIO POR INCAPACIDADE TEMPORÁRIA

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Auxílio por Incapacidade Temporária
(Fato Gerador)

Auxílio por Incapacidade Temporária

Incapacidade Doença
Temporária por
mais de 15 dias
consecutivos Acidente

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Auxílio por Incapacidade Temporária
(Fato Gerador)

Indevido
Não será devido auxílio por Já portador da doença ou
Auxílio por incapacidade temporária ao da lesão invocada como
incapacidade segurado que se filiar ao causa para o benefício
temporária RGPS :

Salvo quando a incapacidade sobrevier por motivo de


progressão ou agravamento dessa doença ou lesão.

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Beneficiários

Auxílio por Incapacidade Temporária

Todas as categorias
de segurados

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Carência

Auxílio por Incapacidade Temporária

Regra 12 contribuições
incapacidade decorrente de acidente de
qualquer natureza ou causa
doença profissional ou do trabalho
Sem
segurado que, após filiar-se ao RGPS, for
carência acometido de alguma das doenças e afecções
especificadas em lista elaborada pelo
Ministério da Saúde e da Economia,
atualizada a cada 3 (três) anos
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Auxílio por Incapacidade Temporária - RMI

Renda Mensal Inicial do Auxílio por Incapacidade Temporária

91% do salário de benefício

IMPORTANTE: O auxílio por incapacidade temporária não poderá


exceder a média aritmética simples dos últimos 12 (doze) salários-
de-contribuição, inclusive em caso de remuneração variável, ou, se
não alcançado o número de 12 (doze), a média aritmética simples
dos salários-de-contribuição existentes.

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Auxílio por Incapacidade Temporária
(Data de Início do Benefício – DIB)

Auxílio por Incapacidade Temporária

Requerida A partir do 16º dia do


Empregado em 30 dias afastamento das atividades
(desde que o
afastamento seja
superior a 15 dias) Requerida A partir da data de
após 30 dias entrada do requerimento

Demais Requerida A partir do início da


Segurados em 30 dias incapacidade
(desde que o
afastamento seja Requerida A partir da data de
superior a 15 dias) após em 30 dias entrada do requerimento
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Auxílio por Incapacidade Temporária
(Data de Cessação do Benefício – DCB)

Aposentadoria por Incapacidade Permanente

Recuperação da capacidade para o trabalho

Transformação em aposentadoria por incapacidade permanente

Transformação em auxílio-acidente

Reclusão em regime fechado por período superior a 60 dias

Morte do segurado

Obs.: Não cessará o benefício até que seja dado como habilitado
para o desempenho de nova atividade que lhe garanta a subsistência
ou, quando considerado não recuperável, for aposentado por
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incapacidade permanente.
Auxílio por Incapacidade Temporária
(Data de Cessação do Benefício – DCB)

O segurado que durante o gozo do auxílio por incapacidade


temporária vier a exercer atividade que lhe garanta
subsistência poderá ter o benefício cancelado a partir do
retorno à atividade .

Mas caso o segurado, durante o gozo do auxílio por


incapacidade temporária, venha a exercer atividade diversa
daquela que gerou o benefício, deverá ser verificada a
incapacidade para cada uma das atividades exercidas.

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AUXÍLIO-ACIDENTE

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Auxílio-Acidente (Fato Gerador)

Pré-requisitos
Qualquer
Natureza Acidente Com redução
Ocorrido um parcial da
Consolidação
Acidente Das lesões capacidade
Qualquer laborativa para a
Causa Sequelas
atividade habitual
Definitivas

Acidente de Constatado isso, cessa o auxílio por incapacidade


trabalho ou temporária e inicia o auxílio-acidente,
não com retorno ao trabalho

Direito Previdenciário
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Auxílio-Acidente

Regra 1

O recebimento de salário ou concessão de outro


Auxílio- benefício, exceto aposentadoria, não prejudicará o
Acidente recebimento do auxilio-acidente.

Assim, é vedada sua acumulação com qualquer aposentadoria

Direito Previdenciário
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Auxílio-Acidente

Regra 2
Não é permitido acumular o recebimento de
Auxílio mais de um auxílio-acidente. Mantém-se o mais
Acidente vantajoso.

Regra 3

O auxílio-acidente não pode ser acumulado


Auxílio
com o auxílio por incapacidade temporária,
Acidente quando decorrerem da mesma causa.

Direito Previdenciário
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Auxílio-Acidente

O auxílio-acidente é recebido como uma indenização, a ser paga ao


segurado quando do seu retorno ao trabalho, como uma forma de
compensação pelo esforço adicional que deverá fazer por trabalhar com
redução de sua capacidade laborativa. Enquanto o trabalhador estiver
afastado e incapacitado para o trabalho, recebe auxílio por incapacidade
temporária.

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Auxílio-Acidente

AUXÍLIO ACIDENTE

Segurado empregado

Empregado doméstico

Trabalhador avulso

Segurado especial

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Carência

Auxílio-acidente

“sem carência”

Direito Previdenciário
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Auxílio-acidente – RMI

Renda Mensal Inicial do auxílio-acidente

O auxílio-acidente mensal corresponderá a 50% do salário-de-benefício


que deu origem ao auxílio-doença do segurado, corrigido até o mês
anterior ao do início do auxílio-acidente.

Na hipótese de manutenção das condições que ensejaram o


reconhecimento do auxílio-acidente, o auxílio será devido até a véspera do
início de qualquer aposentadoria ou até a data do óbito do segurado.

Direito Previdenciário
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Auxílio-acidente – RMI

IMPORTANTE: O valor da renda mensal inicial do auxílio-acidente


poderá ser inferior ao salário mínimo, pois tal benefício não substitui o
rendimento do trabalho, podendo ser acumulado com salário e outros
benefícios (exceto aposentadoria), conforme será estudado.

O valor mensal do auxílio-acidente integra o salário-de-


contribuição, para fins de cálculo do salário-de-benefício de
qualquer aposentadoria, apesar de não integrar o salário de
contribuição para fins de cálculo de contribuição previdenciária.

Direito Previdenciário
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Auxílio-Acidente
(Data de Início do Benefício – DIB)

Auxílio-Acidente

O auxílio-acidente será devido a partir do dia seguinte ao


da cessação do auxílio por incapacidade temporária,
independentemente de qualquer remuneração ou
rendimento auferido pelo acidentado, vedada sua
acumulação com qualquer aposentadoria.

O recebimento de salário ou concessão de outro


benefício, exceto de aposentadoria, não prejudicará a
continuidade do recebimento do auxílio-acidente.

Direito Previdenciário
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Auxílio-acidente
(Data de Cessação do Benefício – DCB)

Auxílio-acidente

As condições que ensejaram o benefício não mais persistirem

Morte do segurado

Aposentadoria do segurado

Emissão de certidão de tempo de contribuição (CTC)

Para averbar o tempo de


Direito Previdenciário contribuição do RGPS no RPPS
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SALÁRIO-MATERNIDADE

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Salário-Maternidade (Fato Gerador)

Parto Pode ser ampliado


(23ª semana 120 dias Em + 2 semanas
em diante) (Mediante atestado médico)

Aborto No início No final


Não criminoso
2 semanas do período do período

No início e final
Adoção (até 12 anos) do período

Guarda judicial 120 dias Pode iniciar gozo 28 dias antes


Para fins de do parto, com término 91 dias
adoção (até 12 anos) após.

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Salário-Maternidade

Segurada Empresa paga e se


Parto
Empregada compensa

Aborto Demais Pago diretamente


não criminoso Seguradas pela Previdência Social

Adoção
Guarda judicial Previdência social paga diretamente
Para todos os tipos de segurados
para fins
de adoção

Direito Previdenciário
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Salário-Maternidade - Beneficiários

Salário maternidade

Parto e aborto não criminoso:


devido a todas as seguradas (apenas mulheres*)

Adoção ou guarda judicial


Para fins de adoção:
devido a todos os segurados (homens ou mulheres)

Direito Previdenciário
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Salário-Maternidade

Regra 1

Salário- É devido à mãe ou pai adotivos, mesmo que a mãe


Maternidade biológica tiver recebido o mesmo benefício por
ocasião do nascimento da criança.

Regra 2

Salário- Em caso de parto antecipado, o período de


Maternidade carência será reduzido em número de contribuições
equivalente ao número de meses em que o parto
foi antecipado.

Direito Previdenciário
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Salário-Maternidade

Regra 3

A partir da 23ª semana de gestação, mesmo que


Salário
Maternidade
natimorto, será considerado parto e dará direito a
120 dias.

Regra 4

Salário Em caso de gêmeos, será devido sempre


Maternidade um único salário maternidade.

Direito Previdenciário
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Salário-Maternidade

Regra 5

Nos casos de adoção ou guarda em conjunto, se


Salário ambos os adotantes forem segurados da
Maternidade previdência social, o salário-maternidade somente
será concedido a um dos adotantes.

Regra 6

Em caso de adoção ou guarda judicial para fins de


Salário adoção de criança, o segurado do sexo masculino
Maternidade também pode receber o salário-maternidade pelo
período de 120 dias.

Direito Previdenciário
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Salário-Maternidade
Regra 7

No caso de falecimento da segurada ou segurado


que fizer jus ao recebimento do salário-
Salário maternidade, o benefício será pago, por todo o
Maternidade período ou pelo tempo restante a que teria direito,
ao cônjuge ou companheiro sobrevivente que tenha
a qualidade de segurado, exceto no caso do óbito
do filho ou de seu abandono.

Regra 8

Salário A percepção do salário-maternidade está


Maternidade condicionada ao afastamento do segurado do
trabalho ou da atividade desempenhada, sob pena
de suspensão do benefício.
Direito Previdenciário
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Carência

Salário-maternidade
Empregada
Trabalhadora avulsa “sem carência”
Empregada doméstica

Contribuinte individual
Segurada facultativa 10 contribuições
Segurada especial

Obs.: para cada mês de antecipação do parto,


antecipa-se a carência na mesma quantidade de meses.

Direito Previdenciário
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Salário-Maternidade - RMI

Empregada
Salário integral
Trabalhadora avulsa Não sujeito ao teto do RGPS

Empregada doméstica Último salário de contribuição

Segurada especial Um salário mínimo*

Contribuinte individual, 1/12 da soma dos 12 últimos salários


segurada facultativa e de contribuição, apurados em
desempregada período não superior a 15 meses.
(que mantenha a qualidade de segurada)

Direito Previdenciário
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Salário-Maternidade
(Data de Início do Benefício – DIB)

Salário-Maternidade

Parto

Data do
Em regra Aborto não criminoso
fato gerador
Adoção ou guarda judicial
para fins de adoção

Se afastar Data de início fixada conforme atestado


antes do médico original e específico apresentado
dia do pela segurada, com a data prevista para
parto o nascimento.
Direito Previdenciário
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Salário-maternidade
(Data de Cessação do Benefício – DCB)

Salário-maternidade

Após o decurso do prazo legal

Morte da segurada, exceto se pago ao cônjuge ou


companheiro sobrevivente, se segurado do RGPS.

Para a segurada empregada, pela dispensa sem justa causa


durante o período de estabilidade (pois a empresa indeniza)

Direito Previdenciário
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SALÁRIO-FAMÍLIA

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Salário-família (Fato Gerador)

Ter filho até Segurado


14 anos Empregado
ou inválido Empregado
(ou equiparado) Doméstico + Aposentados

Apenas para Trabalhador


segurado de Avulso
baixa renda

Remuneração mensal
menor ou igual a
R$ 1.503,25 (ano de 2021)

Direito Previdenciário
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Salário-família
Regra 1
Salário
Família Para o segurado empregado é pago pela empresa.

Regra 2
Salário Para o empregado doméstico, pelo empregador
Família doméstico.

Regra 3
Salário Para o trabalhador avulso é pago pelo sindicato ou
Família OGMO (por meio de convênio).

Regra 4
Salário Aos aposentados, é pago pelo INSS junto com a
Família aposentadoria.
Direito Previdenciário
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Salário-família

Regra 5

Quando o pai e a mãe forem empregados,


Salário empregados domésticos ou trabalhadores avulsos
Família de baixa renda, ambos tem o direito ao benefício
de salário-família, por filho menor de 14 anos ou
inválido.

Regra 6

Salário Quando o salário família é pago pela empresa ou


Família pelo empregador doméstico será deduzido quando
do recolhimento de suas contribuições.

Direito Previdenciário
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Carência

Salário-família

“sem carência”

Direito Previdenciário
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Salário-Família - RMI

Uma cota para cada filho (ou equiparado) de qualquer condição,


até 14 anos de idade, ou inválido de qualquer idade

Apenas segurados de
baixa renda

Remuneração mensal não superior a R$ 1.503,25


(Cota = R$ 51,27)

Valores válidos para 2021

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Salário-Família
(Data de Início do Benefício – DIB)

Salário-Família

Devido a partir da data de apresentação da


certidão de nascimento do filho ou
documentação relativa ao equiparado
(enteado ou menor sob tutela)

Apresentação anual de atestado de vacinação


Obrigatória (até os 6 anos de idade).
Condições
Comprovação semestral de
frequência escolar (a partir de 4 anos de idade).

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Salário-família (Data de Cessação do Benefício – DCB)

Salário-família

Morte do filho ou equiparado, a contar do mês


seguinte ao óbito
Filho ou equiparado completar 14 anos, salvo de inválido,
ao contar do mês seguinte ao do aniversário
Recuperação da capacidade do filho ou equiparado inválido,
a contar do mês seguinte da cessação da incapacidade
Pelo desemprego do segurado
(mesmo com a qualidade de segurado mantida)

Morte do segurado

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PENSÃO POR MORTE

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Pensão por Morte (Fato Gerador)

Morte do
Segurado
Decisão judicial de Se reaparecer,
declaração de ausência cessa o
Morte (após 6 meses desaparecido) benefício
presumida
do segurado Boa fé:
Comprovada a presença em
não devolve
grandes catástrofes,
É a morte do desastres ou acidentes Má fé:
segurado, não devolve
do dependente
Neste caso, comprovação
administrativa

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Pensão por Morte - Beneficiários

Pensão por Morte

Dependentes
de todos os
segurados

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Pensão por Morte - Beneficiários

O cônjuge divorciado ou separado judicialmente ou


Pensão de fato, que recebia pensão de alimentos, receberá
Por morte a pensão por morte em igualdade de condições
com os demais dependentes de Classe I.

O filho inválido somente é dependente caso se


Pensão torne inválido antes do óbito do segurado ou
Por morte quando ainda era dependente quando da sua
invalidez.

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Carência

Pensão por morte

“sem carência”

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Pensão por Morte - RMI

Renda Mensal Inicial da pensão por morte

Equivalente a uma cota familiar de 50% do valor da aposentadoria


recebida pelo segurado ou daquela a que teria direito se fosse
aposentado por incapacidade permanente na data do óbito.

+
Acrescida de cotas de 10% por dependente, até o máximo de 100%.

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Pensão por Morte - RMI

Renda Mensal Inicial da pensão por morte

Se o número de dependentes for superior a 5, a pensão por morte se


manterá em 100%.

Em qualquer caso, o valor global do benefício não será inferior ao


salário mínimo. No entanto, cada dependente que esteja dividindo a
mesma pensão por morte poderá receber uma cota no valor abaixo
de um salário mínimo. Mas, como já vimos, a soma de todas as cotas
não poderá ser inferior a um salário mínimo.

Direito Previdenciário
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Pensão por Morte - RMI

Renda Mensal Inicial da pensão por morte

O valor final obtido será divido igualmente por todos os


dependentes.

As cotas por dependente cessarão com a perda dessa qualidade e


não serão reversíveis aos demais dependentes, preservado o valor de
100% (cem por cento) da pensão por morte quando o número de
dependentes remanescente for igual ou superior a 5.

Direito Previdenciário
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Pensão por Morte - RMI

Renda Mensal Inicial da pensão por morte

Na hipótese de existir dependente inválido ou com deficiência


intelectual, mental ou grave, o valor da pensão por morte será
equivalente a 100% da aposentadoria recebida pelo segurado ou
daquela a que teria direito se fosse aposentado por incapacidade
permanente na data do óbito, até o limite máximo de benefícios do
Regime Geral de Previdência Social.

Direito Previdenciário
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Pensão por Morte - RMI

Renda Mensal Inicial da pensão por morte

Quando não houver mais dependente inválido ou com deficiência


intelectual, mental ou grave, o valor da pensão será recalculado,
seguindo a regra geral (uma cota familiar de 50% do valor da
aposentadoria recebida pelo segurado ou daquela a que teria direito
se fosse aposentado por incapacidade permanente na data do óbito,
acrescida de cotas de 10% por dependente, até o máximo de 100%).

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Pensão por Morte (Data de Início do Benefício – DIB)
Pensão por Morte

Requerida Para os filhos


Devida a partir
em até 180 dias menores de
16 anos
da data do óbito
do óbito
Requerida Para
Devida a partir
em até 90 dias os demais
dependentes
da data do óbito
do óbito
Requerida Para os filhos
Devida a partir da
após 180 dias menores de
16 anos
data do requerimento
do óbito
Requerida Para
Devida a partir da
após 90 dias os demais
dependentes
data do requerimento
do óbito
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Pensão por Morte (Data de Início do Benefício – DIB)

Pensão por Morte

Data da sentença judicial


declaratória de ausência
Morte
Presumida Data da ocorrência do desaparecimento
(em caráter provisório) do segurado por motivo de catástrofe,
acidente ou desastre, mediante prova
administrativa junto ao INSS.

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Pensão por morte
(Data de Cessação do Benefício – DCB)

Cessação da cota individual


Morte do pensionista
Emancipação*
Filho, irmão
ou equiparado Completar 21 anos
(Salvo se inválido ou com deficiência)
Filho, irmão ou
equiparado inválido
Pela cessação da invalidez

Filho, irmão ou
equiparado com deficiência Pelo afastamento da deficiência,
intelectual ou mental ou nos termos do regulamento
deficiência grave

Direito Previdenciário
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Pensão por morte
(Data de Cessação do Benefício – DCB)

Cessação da cota individual


Pela adoção, para o filho adotado que recebia pensão por
morte dos pais biológicos

Cônjuge,
Pela cessação da invalidez ou
companheiro ou
pelo afastamento da deficiência,
companheira,
respeitados os períodos mínimos
se inválido ou
que serão estudados a seguir.
com deficiência

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Pensão por morte
(Data de Cessação do Benefício – DCB)

Cessação da cota individual


Cônjuge, companheiro ou companheira
Cessa a pensão por morte em 4 meses:
(Exceto quando decorrente de acidente de qualquer natureza
ou de doença profissional ou do trabalho)
Se o óbito ocorrer sem que o segurado
tenha vertido 18 contribuições
OU
Se o óbito ocorrer sem que o casamento ou a
união estável tiverem sido iniciados em menos de 2
anos antes do óbito do segurado.

Direito Previdenciário
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Pensão por morte (Data de Cessação do Benefício – DCB)
Cessação da cota individual
(Cônjuge, companheiro ou companheira)

Transcorridos os seguintes períodos, estabelecidos de acordo com a idade


do beneficiário na data de óbito do segurado, se o óbito ocorrer depois
de vertidas 18 contribuições mensais e pelo menos 2 anos após o início
do casamento ou da união estável:
Idade do cônjuge ou companheiro na Duração da cota individual da pensão
Data do óbito do segurado Por morte do cônjuge ou companheiro
menos de 22 anos receberá por 3 anos
entre 22 e 27 anos receberá por 6 anos
entre 28 e 30 anos receberá por 10 anos
entre 31 e 41 anos receberá por 15 anos
entre 42 e 44 anos receberá por 20 anos
45 anos ou mais vitalícia
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Pensão por morte
(Data de Cessação do Benefício – DCB)

Cessação da cota individual


(Cônjuge, companheiro ou companheira)

Se o óbito do segurado decorrer de acidente de qualquer


natureza ou de doença profissional ou do trabalho,
independentemente do recolhimento de 18 contribuições
mensais ou da comprovação de 2 anos de casamento ou de
união estável, será aplicada a regra prevista na tabela de idades
que acabamos de estudar. No entanto, se o cônjuge,
companheiro ou companheira for inválido ou com deficiência,
cessa a cota individual pela cessação da invalidez ou pelo
afastamento da deficiência.

Direito Previdenciário
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Pensão por morte
(Data de Cessação do Benefício – DCB)

Cessação da cota individual


(Cônjuge, companheiro ou companheira)

O tempo de contribuição a Regime Próprio de Previdência


Social (RPPS) será considerado na contagem das 18
contribuições mensais.

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Pensão por morte
(Data de Cessação do Benefício – DCB)

Cessação do benefício

Com a extinção da cota do último pensionista

No caso de morte presumida, verificado o


reaparecimento do segurado

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Pensão por morte
(Data de Cessação do Benefício – DCB)

Perda do direito

Perde o direito à pensão por morte o cônjuge, o companheiro


ou a companheira se comprovada, a qualquer tempo, simulação
ou fraude no casamento ou na união estável, ou a formalização
desses com o fim exclusivo de constituir benefício
previdenciário, apuradas em processo judicial no qual será
assegurado o direito ao contraditório e à ampla defesa.

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Pensão por Morte
(Data de Cessação do Benefício – DCB)

Perda do direito

Perde o direito à pensão por morte o condenado criminalmente


por sentença transitada em julgado, como autor, coautor ou
partícipe de homicídio doloso, ou de tentativa desse crime,
cometido contra a pessoa do segurado, ressalvados os
absolutamente incapazes e os inimputáveis.

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AUXÍLIO-RECLUSÃO

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Auxílio-Reclusão (Fato Gerador)

Segurado Se continuar
recolhido Regime recebendo a
à prisão remuneração
prisional que recebia,
fechado não recebe
Apenas para auxílio-reclusão
segurado de
baixa renda
Não precisa ser condenado,
Renda bruta mensal menor
Basta ser preso
ou igual a R$ 1.503,25
(no ano de 2021)

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Auxílio-Reclusão - Beneficiários

AUXÍLIO RECLUSÃO

Dependentes
de todos os
segurados
de baixa renda

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Auxílio-Reclusão

O exercício de atividade remunerada do


segurado recluso em cumprimento de
pena em regime fechado, que contribuir
Auxílio-reclusão na condição de contribuinte individual ou
facultativo não acarreta a perda do direito
ao recebimento do auxílio-reclusão para
seus dependentes.

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Carência

Auxílio-reclusão

Carência 24 contribuições

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Auxílio-Reclusão - RMI

Renda Mensal Inicial do auxílio-reclusão

Até que lei discipline o valor do auxílio-reclusão, seu cálculo será


realizado na forma daquele aplicável à pensão por morte, não
podendo exceder o valor de 1 (um) salário-mínimo.

Ou seja, após a Reforma da Previdência e até que lei discipline seu


valor, o auxílio-reclusão será de 1 salário-mínimo.

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Auxílio-Reclusão - RMI

Renda Mensal Inicial do auxílio-reclusão

No entanto, cada dependente que esteja dividindo o mesmo auxílio-


reclusão poderá receber uma cota no valor abaixo de um salário
mínimo. Mas, como já vimos, a soma de todas as cotas não poderá
ser inferior a um salário mínimo.

O valor do auxílio-reclusão será divido igualmente por todos os


dependentes.

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Auxílio-Reclusão (Data de Início do Benefício – DIB)
Auxílio-Reclusão

Requerida Para os filhos


Devida a partir
em até 180 dias menores de
16 anos
da data da prisão
da prisão
Requerida Para
Devida a partir
em até 90 dias os demais
dependentes
da data da prisão
da prisão
Requerida Para os filhos
Devida a partir da
após 180 dias menores de
16 anos
data do requerimento
da prisão
Requerida Para
Devida a partir da
após 90 dias os demais
dependentes
data do requerimento
da prisão
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Auxílio-reclusão
(Data de Cessação do Benefício – DCB)

Cessação da cota individual


Morte do beneficiário
Emancipação*
Filho, irmão
ou equiparado Completar 21 anos
(Salvo se inválido ou com deficiência)

Dependente inválido Pela cessação da invalidez

Dependente com
deficiência intelectual Pelo afastamento da deficiência,
ou mental ou nos termos do regulamento
deficiência grave

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Auxílio-reclusão
(Data de Cessação do Benefício – DCB)

Cessação do benefício
Extinção da última cota individual

Data do livramento

Falecimento do segurado (transforma-se em pensão por morte)

Segurado recluso passar a receber aposentadoria

Quando o segurado deixar a prisão por


livramento condicional ou progredir para
cumprimento de pena em regime semiaberto ou aberto

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Auxílio-reclusão
(Data de Cessação do Benefício – DCB)

Suspensão do benefício
No caso de fuga, o benefício será suspenso e, se houver
recaptura do segurado, será restabelecido a contar da data
em que esta ocorrer, desde que esteja ainda mantida a
qualidade de segurado.

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CARÊNCIA EM CASO DE PERDA DA
QUALIDADE DE SEGURADO

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Carência em caso de perda da qualidade de segurado

Na hipótese de perda da qualidade de segurado, para fins da concessão


dos benefícios abaixo, as contribuições anteriores à perda somente serão
computadas para fins de carência depois que o segurado contar, a partir
da nova filiação ao RGPS, com metade do número de contribuições
exigidas para o cumprimento do período de carência, conforme segue:

Auxílio por incapacidade temporária (metade de 12 = 6 contribuições);

Aposentadoria por incapacidade permanente (metade de 12 = 6 contribuições);

Salário-maternidade (metade de 10 = 5 contribuições);

Auxílio-reclusão (metade de 24 = 12 contribuições).


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