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Férias – natureza jurídica – períodos aquisitivo e concessório – duração

A primeira Constituição a tratar de férias foi a de 1934.


Férias são o período do contrato de trabalho em que o empregado não presta
serviços, mas aufere remuneração do empregador, após ter adquirido o direito no
decurso de 12 meses.

Natureza jurídica: constituem direito irrenunciável e indisponível, em razão de seu


objetivo (saúde e segurança, reinserção familiar, comunitária e política do
trabalhador).
Amauri Mascaro Nascimento cita cinco princípios próprios das férias:
anualidade; remunerabilidade; continuidade; irrenunciabilidade; proporcionalidade.

Período aquisitivo = período que o empregado precisa trabalhar para ter direito a
usufruir férias – 12 meses.

Período concessivo = período que empregador tem, após 12 meses de trabalho


(período aquisitivo) para conceder as férias.

Admissão - 01/03/2019

Período aquisitivo: 01/03/2019 a 29/02/2020

Período concessivo: 01/03/2020 a 28/02/2021

Admitido 20/03/2020 09/10/2020 – 7/12

Período aquisitivo:
A aquisição do direito a férias depende da assiduidade do trabalhador. Assim,
após cada período de 12 meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado
terá direito a férias, cuja duração dependerá de sua frequência (art. 130 da CLT). No
cômputo do período aquisitivo de férias, cada fração temporal do mês superior a 14
dias conta-se como um mês (art. 146, parágrafo único da CLT). O início de fluência do
período aquisitivo é o termo inicial do contrato, contando-se desde o primeiro dia,
inclusive. O aviso prévio, mesmo indenizado, integra o período aquisitivo (CLT, art.
487, § 1º).

Art. 130. Após cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato de


trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte proporção:
I - 30 (trinta) dias corridos, quando não houver faltado ao serviço mais de 5
(cinco) vezes;
II - 24 (vinte e quatro) dias corridos, quando houver tido de 6 (seis) a 14
(quatorze) faltas;
III - 18 (dezoito) dias corridos, quando houver tido de 15 (quinze) a 23 (vinte
e três) faltas;
IV - 12 (doze) dias corridos, quando houver tido de 24 (vinte e quatro) a 32
(trinta e duas) faltas.

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Art. 146. Na cessação do contrato de trabalho, qualquer que seja a sua causa,
será devida ao empregado a remuneração simples ou em dobro, conforme o
caso, correspondente ao período de férias cujo direito tenha adquirido.

Art. 487
(...)
§ 1º. A falta do aviso prévio por parte do empregador dá ao empregado o
direito aos salários correspondentes ao prazo do aviso, garantida sempre a
integração desse período no seu tempo de serviço.

As férias usufruídas são consideradas como tempo de serviço (art. 130, § 2º).
Todavia, o mesmo não ocorre com as férias indenizadas.

Art. 130
(...)
§ 2º. O período das férias será computado, para todos os efeitos, como tempo
de serviço.

O art. 131 trata das hipóteses que não são consideradas faltas para efeito de
férias, destacando-se:
a) casos previstos no art. 473 da CLT;
Art. 473. O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço, sem prejuízo
do salário:
I - até 2 (dois) dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge,
ascendente, descendente, irmão ou pessoa que, declarada em sua Carteira de
Trabalho e Previdência Social, viva sob sua dependência econômica;
II - até 3 (três) dias consecutivos, em virtude de casamento;
III - por um dia, em caso de nascimento de filho, no decorrer da primeira
semana;
IV - por um dia, em cada 12 (doze) meses de trabalho, em caso de doação
voluntária de sangue devidamente comprovada;
V - até 2 (dois) dias consecutivos ou não, para o fim de se alistar eleitor, nos
termos da lei respectiva;
VI - no período de tempo em que tiver de cumprir as exigências do Serviço
Militar referidas na letra "c" do artigo 65 da Lei nº 4.375, de 17 de agosto de
1964 (Lei do Serviço Militar);
VII - nos dias em que estiver comprovadamente realizando provas de exame
vestibular para ingresso em estabelecimento de ensino superior;
VIII - pelo tempo que se fizer necessário, quando tiver que comparecer a
juízo;
IX - pelo tempo que se fizer necessário, quando, na qualidade de
representante de entidade sindical, estiver participando de reunião oficial de
organismo internacional do qual o Brasil seja membro.
X - até 2 (dois) dias para acompanhar consultas médicas e exames
complementares durante o período de gravidez de sua esposa ou
companheira;
XI - por 1 (um) dia por ano para acompanhar filho de até 6 (seis) anos em
consulta médica.
XII - até 3 (três) dias, em cada 12 (doze) meses de trabalho, em caso de
realização de exames preventivos de câncer devidamente comprovada.
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Parágrafo único. Revogado
b) licença-maternidade (120 dias) e decorrente de aborto (duas semanas – art. 395
da CLT);
Art. 395. Em caso de aborto não criminoso, comprovado por atestado médico
oficial, a mulher terá um repouso remunerado de 2 (duas) semanas, ficando-
lhe assegurado o direito de retornar à função que ocupava antes de seu
afastamento.
c) acidente de trabalho ou enfermidade atestada pelo INSS, com a exceção do inciso
IV do art. 133 da CLT, isto é, se tiver percebido da Previdência Social prestações
de acidente do trabalho ou de auxílio-doença por mais de seis meses, embora
descontínuos.
Quanto ao empregado afastado para prestação de serviço militar, seu tempo de
trabalho anterior à apresentação ao serviço militar será computado para fins de
cálculo do período aquisitivo de férias, caso retorno ao emprego em 90 dias da
data da correspondente baixa (CLT, art. 132).
Art. 132. O tempo de trabalho anterior à apresentação do empregado para
serviço militar obrigatório será computado no período aquisitivo, desde que ele
compareça ao estabelecimento dentro de 90 (noventa) dias da data em que se
verificar a respectiva baixa.
Art. 133. Não terá direito a férias o empregado que, no curso do período
aquisitivo:
IV - tiver percebido da Previdência Social prestações de acidente de trabalho
ou de auxílio-doença por mais de 6 (seis) meses, embora descontínuos.

Perda do direito a férias: Nos termos do art. 133 da CLT:


A) ausência injustificada por mais de 32 dias;
B) quando o empregado deixar o emprego (pedido de demissão) e não for readmitido
dentro dos 60 dias subseqüentes;
C) permanecer em gozo de licença, com percepção de salários, por mais de 30 dias
(mesmo dias descontínuos);
D) deixar de trabalhar, com percepção de salário, por mais de 30 dias, em virtude de
paralisação total ou parcial dos serviços da empresa;
E) tiver percebido, por mais de 6 meses, embora descontínuos, prestações de
acidente de trabalho ou auxílio-doença.
Prejudicado o período aquisitivo pela ocorrência de qualquer dos fatores acima,
inicia-se novo tão logo o empregado retorne ao serviço (art. 133, § 2º).
Art. 133
(...)
§ 2º. Iniciar-se-á o decurso de novo período aquisitivo quando o empregado,
após o implemento de qualquer das condições previstas neste artigo, retornar
ao serviço.

Período concessivo
As férias deverão ser concedidas ao empregado nos doze meses subseqüentes à
data em que haja adquirido o direito (período concessivo, de gozo ou fruição). É o
empregador quem fixa a data das férias (CLT. art. 136). Em geral são concedidas em
único período. No entanto a lei 13.467/2015, com vigência a partir de 11/11/2017,
estabeleceu, desde que haja concordância do empregado, a possibilidade de
fracionamento, em até três períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a 14
dias e os demais não poderá ser inferior a cinco dias.
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Art. 134. As férias serão concedidas por ato do empregador, em um só
período, nos 12 (doze) meses subsequentes à data em que o empregado tiver
adquirido o direito.
§ 1º Desde que haja concordância do empregado, as férias poderão ser
usufruídas em até três períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a
quatorze dias corridos e os demais não poderão ser inferiores a cinco dias
corridos, cada um.
§ 3º É vedado o início das férias no período de dois dias que antecede feriado
ou dia de repouso semanal remunerado.

Art. 136. A época da concessão das férias será a que melhor consulte os
interesses do empregador.
§ 1º. Os membros de uma família, que trabalharem no mesmo
estabelecimento ou empresa, terão direito a gozar férias no mesmo período, se
assim o desejarem e se disto não resultar prejuízo para o serviço.
§ 2º. O empregado estudante menor de 18 (dezoito) anos terá direito a fazer
coincidir suas férias com as férias escolares.

O art. 77, § 3º, da Lei 8.112/90, com a redação que lhe deu a Lei 9525/97
permite que as férias individuais do servidor público federal sejam “parceladas em até
três etapas, desde que requeridas pelo servidor, e no interesse da administração
pública.
Art. 77
(...)
§ 3o As férias poderão ser parceladas em até três etapas, desde que assim
requeridas pelo servidor, e no interesse da administração pública.

Art. 136, §§ 1º e 2º sobre membros da mesma família e empregado estudante


menor de 18 anos.
Se o empregado adoecer durante as férias, não há suspensão da fruição.
Nascimento de filho da empregada suspende férias, mas não para o pai (licença-
paternidade).

Sobre duração art. 130 da CLT. As férias devem ser comunicadas por escrito
ao empregado, com antecedência de, no mínimo, 30 dias, mediante recibo, nos
termos do art. 135 da CLT. O pagamento deve ser feito até dois dias antes do início
da fruição (art. 145 da CLT).

Art. 130. Após cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato de


trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte proporção:
I - 30 (trinta) dias corridos, quando não houver faltado ao serviço mais de 5
(cinco) vezes;
II - 24 (vinte e quatro) dias corridos, quando houver tido de 6 (seis) a 14
(quatorze) faltas;
III - 18 (dezoito) dias corridos, quando houver tido de 15 (quinze) a 23 (vinte
e três) faltas;
IV - 12 (doze) dias corridos, quando houver tido de 24 (vinte e quatro) a 32
(trinta e duas) faltas.

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§ 1º. É vedado descontar, do período de férias, as faltas do empregado ao
serviço.
§ 2º. O período das férias será computado, para todos os efeitos, como tempo
de serviço.

Art. 135. A concessão das férias será participada, por escrito, ao empregado,
com antecedência de, no mínimo, 30 (trinta) dias. Dessa participação o
interessado dará recibo.

Art. 145. O pagamento da remuneração das férias e, se for o caso, o abono


referido no artigo 143 serão efetuados até 2 (dois) dias antes do início do
respectivo período.

Efeitos da concessão extemporânea das férias


As férias concedidas após o período concessivo (tanto total, como parcialmente
– Súmula 81 TST) devem ser pagas em dobro (CLT, art. 137), com acréscimo do
terço constitucional. Este pagamento tem natureza indenizatória.
Vencido o período concessivo sem que o empregador as conceda, o empregado
pode ajuizar ação pedindo que o juiz fixe, em sentença, o período (CLT, art. 137, §§
1º, 2º e 3º).

SÚMULA Nº 81 - FÉRIAS
Os dias de férias gozados após o período legal de concessão deverão ser
remunerados em dobro.

Art. 137. Sempre que as férias forem concedidas após o prazo de que trata o
artigo 134, o empregador pagará em dobro a respectiva remuneração.
§ 1º. Vencido o mencionado prazo sem que o empregador tenha concedido as
férias, o empregado poderá ajuizar reclamação pedindo a fixação, por
sentença, da época de gozo das mesmas.
§ 2º. A sentença cominará pena diária de 5% (cinco por cento) do salário
mínimo, devida ao empregado até que seja cumprida.
§ 3º. Cópia da decisão judicial transitada em julgado será remetida ao órgão
local do Ministério do Trabalho, para fins de aplicação da multa de caráter
administrativo.

Férias coletivas
Disciplinadas pelos arts. 139/141 da CLT.
Podem alcançar todos os empregados ou apenas alguns setores da empresa.
Podem ser concedidas em dois períodos anuais mas nenhum deles poderá ser
inferior a dez dias corridos. Não se exige excepcionalidade para o fracionamento.
Deve haver comunicação ao Ministério do Trabalho e aos sindicatos
representativos dos trabalhadores, com antecedência mínima de 15 dias, devendo
também ser afixado aviso no local de trabalho no mesmo prazo.
Os empregados com menos de 12 meses gozarão férias coletivas proporcionais.
Podem ser convocados a trabalhar após seu término. Usufruindo a totalidade das
férias coletivas, serão considerados em licença remunerada. – art. 141 (REVOGADO)
CLT

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Art. 139. Poderão ser concedidas férias coletivas a todos os empregados de
uma empresa ou de determinados estabelecimentos ou setores da empresa.
§ 1º. As férias poderão ser gozadas em dois períodos anuais, desde que
nenhum deles seja inferior a 10 (dez) dias corridos.
§ 2º. Para os fins previstos neste artigo, o empregador comunicará ao órgão
local do Ministério do Trabalho, com a antecedência mínima de 15 (quinze)
dias, as datas de início e fim das férias, precisando quais os estabelecimentos
ou setores abrangidos pela medida.
§ 3º. Em igual prazo o empregador enviará cópia da aludida comunicação aos
sindicatos representativos da respectiva categoria profissional e providenciará
a fixação de aviso nos locais de trabalho.

Remuneração das férias – art. 142 CLT - A remuneração das férias deve corresponder
ao valor que seria pago caso o trabalhador estivesse prestando serviços, sendo ainda
acrescido o terço previsto no art. 7º, XVII, da CF.
Tratando-se de salário-hora, com jornadas variáveis, o cálculo obedecerá à
média de horas do período aquisitivo de 12 meses, aplicando-se o nível salarial da
data de fruição das férias.
Tratando-se de salário tarefa ou por peça, deverá ser examinada a média da
produção no período aquisitivo, aplicando-se o valor da remuneração da tarefa ou
peça no momento de fruição das férias. Sendo o empregado comissionado, o salário
padrão corresponderá à média alcançada nos 12 meses que precederam a concessão
das férias. O § 4º do art. 142 da CLT somente é aplicável para utilidades que não são
usufruídas durante as férias. Todavia, sobre o valor respectivo deve ser aplicado o
terço constitucional.
As gratificações anuais, semestrais ou trimestrais não compõem a remuneração
das férias (S. 253/TST).

Art. 142. O empregado perceberá, durante as férias, a remuneração que lhe


for devida na data da sua concessão.
§ 1º. Quando o salário for pago por hora, com jornadas variáveis, apurar-se-á
a média do período aquisitivo, aplicando-se o valor do salário na data da
concessão das férias.
§ 2º. Quando o salário for pago por tarefa, tomar-se-á por base a média da
produção no período aquisitivo do direito a férias, aplicando-se o valor da
remuneração da tarefa na data da concessão das férias.
§ 3º. Quando o salário for pago por percentagem, comissão ou viagem,
apurar-se-á a média percebida pelo empregado nos 12 (doze) meses que
precederem a concessão das férias.
§ 4º. A parte do salário paga em utilidades será computada de acordo com a
anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social.
§ 5º. Os adicionais por trabalho extraordinário, noturno, insalubre ou perigoso
serão computados no salário que servirá de base ao cálculo da remuneração
das férias.
§ 6º. Se, no momento das férias, o empregado não estiver percebendo o
mesmo adicional do período aquisitivo, ou quando o valor deste não tiver sido
uniforme será computada a média duodecimal recebida naquele período, após
a atualização das importâncias pagas, mediante incidência dos percentuais dos
reajustamentos salariais supervenientes.
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SÚMULA Nº 253 - GRATIFICAÇÃO SEMESTRAL. REPERCUSSÕES - NOVA
REDAÇÃO
A gratificação semestral não repercute no cálculo das horas extras, das férias e
do aviso prévio, ainda que indenizados. Repercute, contudo, pelo seu
duodécimo na indenização por antigüidade e na gratificação natalina.

Terço constitucional de férias - Tem natureza acessória, pelo que será de natureza
salarial em relação a férias gozadas ao longo do contrato e natureza indenizatória
quanto a férias indenizadas. Súmula 328 do TST.

SÚMULA Nº 328 - FÉRIAS. TERÇO CONSTITUCIONAL


O pagamento das férias, integrais ou proporcionais, gozadas ou não, na
vigência da CF/1988, sujeita-se ao acréscimo do terço previsto no respectivo
art. 7º, XVII.

Abono pecuniário – Art. 143 CLT - Ao empregado é facultado converter 1/3 de suas
férias em abono pecuniário, que deve ser calculado sobre a remuneração das férias já
acrescida de 1/3. Trata-se de direito potestativo do empregado, desde que requerido
no prazo fixado em lei. O empregado contratado a tempo parcial não pode converter
parte de suas férias em abono pecuniário. Tem natureza indenizatória.
Art. 143. É facultado ao empregado converter 1/3 (um terço) do período de
férias a que tiver direito em abono pecuniário, no valor da remuneração que
lhe seria devida nos dias correspondentes.
§ 1º. O abono de férias deverá ser requerido até 15 (quinze) dias antes do
término do período aquisitivo.
§ 2º. Tratando-se de férias coletivas, a conversão a que se refere este artigo
deverá ser objeto de acordo coletivo entre o empregador e o sindicato
representativo da respectiva categoria profissional, independendo de
requerimento individual a concessão do abono.
§ 3º. Revogado.

Efeitos da cessação do contrato


As férias vencidas (cujo período de aquisição e fruição já se consumaram)
deverão ser pagas em dobro. As férias cujo período de concessão ainda não se
esgotou serão pagas de forma simples. Também deverão ser pagas as férias
proporcionais, exceto se houve despedida por justa causa.
As férias proporcionais são calculadas com base no percentual de 1/12 por mês
componente do contrato, incluído o aviso prévio. A fração temporal acima de 14 dias
é considerada como um mês.
Tratando-se de empregado com menos de 12 meses de serviço que pedir
demissão – Súmula 171 e 261 do TST. As férias proporcionais também são devidas no
término do contrato por prazo determinado.

SÚMULA Nº 171 - FÉRIAS PROPORCIONAIS. CONTRATO DE TRABALHO.


EXTINÇÃO - NOVA REDAÇÃO - RES. 121/2003, DJ 21.11.2003
Salvo na hipótese de dispensa do empregado por justa causa, a extinção do
contrato de trabalho sujeita o empregador ao pagamento da remuneração das
férias proporcionais, ainda que incompleto o período aquisitivo de 12 (doze)
meses (art. 147 da CLT).
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SÚMULA Nº 261 - FÉRIAS PROPORCIONAIS. PEDIDO DE DEMISSÃO.
CONTRATO VIGENTE HÁ MENOS DE UM ANO - NOVA REDAÇÃO
O empregado que se demite antes de completar 12 (doze) meses de serviço
tem direito a férias proporcionais.

Prescrição – art. 149 CLT

Art. 149. A prescrição do direito de reclamar a concessão das férias ou o


pagamento da respectiva remuneração é contada do término do prazo
mencionado no artigo 134, ou, se for o caso, da cessação do contrato de
trabalho.

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