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1º Semestre de 2022
Art. 137 - Sempre que as férias forem concedidas após o prazo de que
trata o art. 134, o empregador pagará em dobro a respectiva
remuneração.
CRC-RJ – Conselho Regional de Contabilidade Elaborado por Wanderlei Lagôas
OJ SDI-1 – N.º 386. FÉRIAS. GOZO NA ÉPOCA PRÓPRIA. PAGAMENTO FORA
DO PRAZO. DOBRA DEVIDA. ARTS. 137 E 145 DA CLT.
É devido o pagamento em dobro da remuneração de férias, incluído o
terço constitucional, com base no art. 137 da CLT, quando, ainda que
gozadas na época própria, o empregador tenha descumprido o prazo
previsto no art. 145 do mesmo diploma legal.
Sempre que as férias forem concedidas após o prazo legal, são devidas em
dobro, na forma do art. 137 da CLT e Súmula 81.
Súmula 81 do TST – “Os dias de férias, gozados após o período legal de
concessão, deverão ser remunerados em dobro”.
Os membros de uma família, que trabalham para o mesmo empregador,
terão direito a gozar férias no mesmo período, se assim o desejarem e se
disto não resultar prejuízo para o serviço.
Art. 137 – Sempre que as férias forem concedidas após o prazo de que trata
o art. 134, o empregador pagará em dobro a respectiva remuneração.
Cálculo
Total das comissões recebidas no período aquisitivo ÷ 12 = Valor a ser pago.
Cálculo – 1ª Parcela
Admissão 02/01/2008
Jornada de Trabalho Mensal 220 Horas
Salário desde 01/2008 700,00
HE =100% + RSR
CRC-RJ – Conselho Regional de Contabilidade Elaborado por Wanderlei Lagôas
Mês Hora RSR
Extra
Janeiro/2008 04:00 00:50
Fevereiro/2008
Março/2008
Abril/2008 08:00 01:40
Maio/2008 08:00 01:20
Junho/2008
Julho/2008
Agosto/2008
Setembro/2008 10:00 02:20
Outubro/2008
TOTAL 30:00 06:10
700,00 ÷ 220 = 3,18 x 0,62 = 1,97 (Média de RSR s/ H.E 100% – 1ª Parc.
13º Sal)
Resumo:
(+) 1ª Parcela 13º Salário......................................................... 350,00
(+) Média de Horas Extras 100% – 1ª Parc. 13º Sal.................... 9,54
(+) Média de RSR s/ H.E 50% – 1ª Parc. 13º Sal........................ 1,97
(=) Total....................................................................................361,51
FGTS a depositar 361,51 X 8%................................................. 28,92
Prevê o artigo 147 da CLT: "O empregado que for dispensado sem justa
causa ou cujo contrato de trabalho se extinguir em prazo predeterminado
antes de completar 12 meses de serviço terá direito a remuneração relativa
ao período incompleto de férias".
Sendo que está previsto nos arts. 146 e 147 da CLT, o pagamento de férias
proporcionais quando extinto o contrato com mais de um ano, exceto por
justa causa, bem como nos casos em que o empregado for demitido sem
justa causa ou na extinção do contrato por prazo determinado. Esse
entendimento estava consagrado nos Enunciados 171 e 261 do Tribunal
Superior do Trabalho:
13º SALÁRIO
Cálculo da 1ª Parcela
Cálculo – 2ª parcela
Cálculo
45 x R$3,00 = R$135,00
Cálculo
R$600,00 ÷ 12 = R$50,00
Admissão - 02/01/2006
Salário - 480,00
Cálculo da 1ª Parcela:
Cálculo da 2ª Parcela:
Meses de direito – 12
16,00 ÷ 12 = 1, 3333
c) Resumo:
240,00 (1ª Parcela 13º Salário) + 38,40 INSS (480,00 X 8%) = 278,40
(descontos)
Cálculo de 09/2008
Resumo:
Líquido a Receber - 477,07
Cálculo de 10/2008
Resumo:
Líquido a Receber - 61,34
Cálculo de 11/2008
Resumo:
Líquido a Receber - 168,67
FGTS no 13º salário - Deve ser pago pelo empregador até o 7º dia do mês
subsequente ao pagamento tanto da 1ª quanto da 2ª parcela. Se no
vencimento não houver expediente bancário, este deverá ser antecipado
para dia em que o serviço bancário esteja funcionando.
Cálculo
FOLHA DE PAGAMENTO
INSS; Atrasos
Imposto de Repouso semanal
Renda remunerado
Contribuição Pensão alimentícia
sindical
Desconto Adiantamento de
assistencial salário
Faltas
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Outros adiantamentos são admitidos mediante autorização expressa do
empregado (súmula nº 342 do TST):
Seguro de Planos de
vida previdência privada
Vales de Cooperativas
refeição
Planos de Mensalidade sindical
saúde
Planos de Vales-compra
seguro
Recibos de pagamento
O pagamento dos salários deve ser efetuado até o 5º dia útil do mês
subsequente ao vencido (art. 459, §1º da CLT).
RECIBO DE PAGAMENTO
Cargo:
Códig Descrição Referência Vencimentos Descontos
o
1111 Salário 220
1222 Horas extras – 50% 30
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1223 Horas extras – 70% 10
1224 Horas extras – 100% 40
1333 Comissão 0
1444 Adicional Noturno 5
1555 Adicional de 0
Insalubridade
1666 Repouso Remunerado
1777 Salário-Família
2111 I.N.S.S
2113 Vale Transporte
2114 Vale Refeição
2115 I.R.R.F
2116 Adiantamento
2117 Arredondamento
Valor Líquido
Salário. Salário Contr. INSS Salário FGTS Base Calç. IRRF Faixa IRRF
Base do Mês
AVISO PRÉVIO
O aviso prévio é devido também na rescisão indireta (art. 487 da CLT, §4º).
O aviso prévio concedido pelo empregador dá ao empregado a
oportunidade – considerando o prazo mínimo de 30 (trinta) dias - para
procurar um novo emprego.
Concedido pelo empregado, dá ao empregador o prazo necessário para
o processo de recrutamento, seleção e admissão de empregado que irá
substituí-lo.
O aviso prévio integra o tempo de serviço para todos os efeitos legais,
inclusive para efeito de prazo para homologação, na forma do § 1º do art.
477, combinado com § 1º do art. 487 da CLT.
Aviso trabalhado
É aquele em que o empregado trabalha no período correspondente.
Ocorrendo a rescisão do contrato de trabalho por iniciativa do empregado,
o mesmo cumprirá a jornada de trabalho integral, não havendo redução e
nem falta ao trabalho.
Os dias correspondentes ao aviso prévio trabalhado serão lançados no
termo de rescisão de contrato como saldo de salário.
Na época do cumprimento do aviso, quando este for de iniciativa do
empregador, o empregado tem direito às seguintes opções:
Faltar 7 dias corridos, sem prejuízo do salário integral;
Reduzir a jornada diária em 2 horas (chegar 2 horas mais tarde
ou sair 2 horas mais cedo).
Quando o empregado optar pelos 7 dias corridos e estes coincidirem com
o término do aviso prévio, esse período será lançado no termo de rescisão
do contrato de trabalho como aviso prévio indenizado.
Caso o empregador rescindida o contrato de trabalho, sem justa causa,
com aviso prévio trabalhado, e sendo este um direito irrenunciável do
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empregado, o pedido de dispensa do cumprimento não exime o
empregador de efetuar o pagamento do respectivo aviso prévio, salvo se o
empregado comprovar que obteve novo emprego, cuja comprovação se
faz por meio de uma carta do novo empregador em papel timbrado.
Se o empregado rescindir o contrato de trabalho pré-avisando o
empregador, poderá solicitar ao empregador a dispensa do cumprimento
do aviso prévio, cuja concessão é uma faculdade do empregador, nesse
caso poderá se desejar renunciar ao aviso, pois este lhe pertence.
Os tribunais entendem que pode haver redução de jornada, no aviso prévio
dado pelo empregado, de acordo com o art.7º, inciso XXVI da CF que
garante a eficácia das negociações coletivas.
Súmula 242 do TST – A indenização adicional, prevista no art. 9º das Leis n.º
6.708/79 e 7.238/84, corresponde ao salário mensal, no valor devido à data
da comunicação do despedimento, integrado pelos adicionais legais ou
convencionados, ligados à unidade de tempo mês, não sendo computável
à gratificação natalina.
Liberação do cumprimento
O direito ao aviso prévio é irrenunciável, não podendo ser dispensado seu
cumprimento sem o efetivo pagamento, mesmo a pedido do empregado,
salvo se comprovar ter obtido novo emprego.
Forma de concessão
Não há, na legislação forma ou formalidades para comunicação do aviso.
Recomenda-se que o aviso prévio seja comunicado por escrito seja
trabalhado ou indenizado. Se trabalhado deve-se colocar no mesmo
instrumento a previsão de opção do empregado, por saída antecipada em
duas horas ou ausência por sete dias seguidos.
O aviso prévio não poderá coincidir simultaneamente com as férias, pois são
institutos diversos sendo vedadas pela legislação.
Trabalhador Rural
O trabalhador rural, caso a rescisão contratual tenha sido por iniciativa do
empregador, sem justa causa, terá direito 1 (um) dia por semana, durante o
período de aviso prévio, sem prejuízo do salário, para procurar outro
emprego.
Auxílio-Doença Previdenciário
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No caso de auxílio-doença em virtude de enfermidade, o empregado é
considerado em licença não remunerada.
Mas, somente a partir da concessão do benefício previdenciário, é que se
efetiva a suspensão do contrato de trabalho, pois, durante os 15 (quinze)
primeiros dias de afastamento, o período é considerado de interrupção do
contrato, sendo do empregador a responsabilidade pelo pagamento dos
salários correspondentes.
Assim, os 15 (quinze) primeiros dias são computados normalmente no prazo
do aviso, suspendendo-se a contagem a partir do 16º dia de afastamento.
Auxílio-Doença Acidentário
No período de afastamento por acidente de trabalho, ocorre a interrupção
do contrato de trabalho.
Nessa circunstância, considera-se todo o período de serviço efetivo, pois o
contrato de trabalho não sofreu solução de continuidade, continuando em
pleno vigor em relação ao tempo de serviço.
Esta estabilidade do acidentado está prevista na Lei nº 8.213/91, mas existe
corrente contrária à sua aplicação entendo que esta deve ser
desconsiderada em virtude da concessão do respectivo aviso ter sido
anteriormente ao acidente.
Reconsideração
Caso a parte que concedeu o aviso prévio desejar, antes do término,
reconsiderar o ato, à outra é facultado ou não aceitar a reconsideração.
Pode a reconsideração ser expressa quando o notificado aceita a
reconsideração proposta, ou tácita, caso continue a prestação de serviço
depois de expirado o prazo do aviso prévio.
Falta de Pagamento
O assistente ou o agente que estiver prestando a assistência rescisória no
âmbito do Ministério do Trabalho e Emprego não poderá obstar a rescisão
quando o empregado, devidamente informado da existência de
irregularidade, quiser praticar o ato homologatório. Tanto a irregularidade
quanto a anuência do trabalhador deverão estar especificamente
ressalvadas no verso do Termo de Rescisão de Contrato de Trabalho – TRCT.
Se ao assistente faltar poder de autuação, deverá comunicar a
irregularidade ao setor de fiscalização para os devidos fins.
Encargos
O aviso prévio trabalhado está sujeito normalmente à incidência do INSS, IRRF
e FGTS.
Sobre o aviso prévio indenizado há incidência do INSS, devendo, também, ser
efetuado o depósito para o FGTS.
Tipo de Contrato
Prazo determinado;
Prazo indeterminado.
Mais de 1 ano;
Menos de 1 ano.
Iniciativa
Motivo
Saldo de salário;
Aviso prévio indenizado;
Aviso prévio trabalhado;
Aviso prévio especial (contrato ou acordo coletivo);
13º salário;
Férias vencidas;
Férias proporcionais;
Terço constitucional de férias;
Horas extras;
Adicional noturno;
FGTS – 8% - mês anterior;
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FGTS – 8% - rescisão;
Multa rescisória do FGTS – 40% (a ser depositada na conta
vinculada);
Indenização adicional (art. 9º da Lei nº 6.708 / 79);
Indenização complementar (art. 479 da CLT);
Adicionais.
Seguro-Desemprego