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ETAPA 3

FÉRIAS
Curso de Rotinas de Pessoal na Prática
Centro Universitário Leonardo da Vinci

Organização
Daniele de Lourdes Curto da Costa Martins

Autora
Estelamaris Reif

Reitor da UNIASSELVI
Prof. Hermínio Kloch

Pró-Reitoria de Ensino de Graduação a Distância


Prof.ª Francieli Stano Torres

Pró-Reitor Operacional de Ensino de Graduação a Distância


Prof. Hermínio Kloch

Diagramação e Capa
Renan Willian Pacheco

Revisão
Aline Fernanda Guse
ETAPA 3
FÉRIAS

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta etapa, você será capaz de:

• aprender sobre o direito às férias;


• estudar sobre a perda ao direito às férias (os motivos, e a tabela de dedução
de dias);
• calcular o recibo de pagamento das férias.

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Caro aluno! Esta etapa está dividida em quatro tópicos. No decorrer
dela, você encontrará sugestões e dicas que visam potencializar os temas
abordados, e ao final de cada um estão disponíveis resumos e autoatividades
que visam fixar os temas estudados.

TÓPICO 1 – CONCEITOS PRINCIPAIS SOBRE AS FÉRIAS


TÓPICO 2 – FÉRIAS
TÓPICO 3 – PERDA DO DIREITO DE FÉRIAS
TÓPICO 4 – CÁLCULO DO RECIBO DE FÉRIAS
TÓPICO 1
CONCEITOS
PRINCIPAIS SOBRE
AS FÉRIAS
1 INTRODUÇÃO
Olá, bem-vindo à terceira etapa do curso de Rotinas de Pessoal. Entra-
remos agora em um assunto muito polêmico no mundo trabalhista, as férias.

Ao longo do estudo desta etapa, você vai entender por que é conside-
rado um assunto polêmico, apesar de que, sempre que tratamos de direitos
trabalhistas, existem motivos para discussão, pois em muitos casos a legis-
lação não é clara e específica.

Assim como a Etapa 2, em que tratamos sobre a folha de pagamento e


envolvia vários detalhes, a Etapa 3 também possui muitos detalhes para se en-
tender as abordagens das férias, então novamente fique atento, e bons estudos!

2 CONCEITOS PRINCIPAIS SOBRE AS FÉRIAS


As férias estão previstas nos artigos 129 e seguintes da Consolidação
das Leis do Trabalho (CLT) e também no inciso XVII, do artigo 7º da Consti-
tuição Federal.

Sua finalidade, assim como dos demais intervalos remunerados e não


remunerados, é a garantia da saúde física, psíquica e mental do trabalhador.
É possibilitar que durante os períodos de descanso, o trabalhador recupere
suas forças por meio do descanso e do lazer, pois espera-se que ele mantenha
sua capacidade laborativa por vários anos até sua aposentadoria, fazendo-se
necessários para isso, intervalos de descanso (CALIL, 2017).

Durante as férias o empregado não poderá prestar serviços a ou-


tro empregador, salvo em virtude de contrato de trabalho regularmente
mantido com aquele, ou seja, possuir mais de um vínculo trabalhista.

O Parágrafo 2º do art. 130 da CLT determina que “o período das férias


será computado, para todos os efeitos, como tempo de serviço”.
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TÓPICO 2
FÉRIAS

1 INTRODUÇÃO
As férias são concedidas pelo empregador, que fixará a época que me-
lhor atenda aos seus interesses, porém cabe observar que esta não poderá
ultrapassar o limite de 12 meses, subsequente à aquisição do direito pelo
empregado, sob pena de pagamento em dobro da respectiva remuneração,
além da sujeição à multa administrativa imposta pela fiscalização trabalhista
(MACHADO; SANTOS, 2016).

Entretanto, a fixação do período de férias apenas pelo empregador tem


sido motivo de debate pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), por
meio da Convenção 132 aprovada no Congresso Nacional em seu Decreto
Legislativo nº 47/1981. Este decreto determina que a empresa consulte o
empregado antes de conceder-lhe as férias, exceto nos casos em que haja
regulamento próprio da empresa ou documento coletivo (MACHADO; SAN-
TOS, 2016).

A interpretação acima visa atender ao interesse de ambas as partes no


que diz respeito ao período de gozo das férias do empregado.

2 FÉRIAS INDIVIDUAIS
Art. 129 da CLT – Todo empregado terá direito anualmente ao gozo de
um período de férias, sem prejuízo da remuneração.

Art. 134 da CLT (Alterado com a Lei 13.467/2017) – As férias serão


concedidas por ato do empregador, em um só período, nos 12 (doze) meses
subsequentes à data em que o empregado tiver adquirido o direito.

Parágrafo 1º Desde que haja concordância do empregado, as férias


poderão ser usufruídas em até três períodos, sendo que um deles não poderá
ser inferior a quatorze dias corridos e os demais não poderão ser inferiores
a cinco dias corridos, cada um.

Parágrafo 1º Art. 136 da CLT – Os membros de uma família, que trabalharem


nomesmo estabelecimento ou empresa, terão direito a gozar férias no mesmo
período, se assim o desejarem e se disto não resultar prejuízo para o serviço.
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Parágrafo 2º Art. 136 da CLT – O empregado estudante, menor de 18
(dezoito) anos, terá direito a fazer coincidir suas férias com as férias escolares.

FIGURA 1 – EXEMPLO DE PARCELAMENTO

FONTE: Facebook Senado Federal (2021)

Agora, vamos entender o que é:

Período Aquisitivo x Período de Gozo (também conhecido como Período


Concessivo)

Exemplo: João Migliorini da Silva Data de Admissão: 01/09/2020


Pegará 15 dias de férias: Início 01/03/2022 a 15/03/2022.

1º Período Aquisitivo: 01/09/2020 a 31/08/2021 (Referente aos primeiros


12 meses de trabalho).

2º Período Aquisitivo: 01/09/2021 a 31/08/2022 (Referente aos próximos


12 meses de trabalho), e assim sucessivamente.

Período de Gozo: 01/03/2022 a 15/03/2022 (Período em que o


funcionário estará de férias).

Vejamos também um exemplo de aviso de Férias, que conforme


determina o artigo 135 da CLT, deve ser entregue ao empregado por escrito
com no mínimo 30 dias de antecedência.

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FIGURA 2 – AVISO DE FÉRIAS

FONTE: <https://www.groupsoftware.com.br/produtos/groupfolha/exemplos. aspx?id=4>.


Acesso em: 21 maio 2017.

O Parágrafo 1º artigo 135 da CLT também determina que o empregado


não entre no gozo das férias sem apresentar ao empregador sua Carteira
de Trabalho e Previdência Social, para que nela seja anotada a respectiva
concessão.

No caso da CTPS digital, essas informações serão informadas automa-


ticamente quando do envio das informações pelo e-Social.

FIGURA 3 – ANOTAÇÕES DE FÉRIAS NA CTPS

FONTE: <http://www.coad.com.br/files/trib/html/pesquisa/ ltps/em16048.htm>. Acesso em: 9 abr. 2017.

A legislação também permite que as informações referentes às férias


sejam descritas apenas na Ficha de Registro Auxiliar. A ficha substitui as
anotações e atualização feitas na carteira de trabalho do empregado.

Veremos melhor sobre essa ficha no Tópico 5 do livro didático.

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O Parágrafo 2º artigo 135 da CLT determina ainda que a concessão
das férias seja igualmente anotada no livro ou nas fichas de registro dos
empregados.

O início do período de gozo das férias não poderá coincidir com


sábado, domingo, feriado ou dia de compensação de repouso semanal
(EX-PN 161).

2.1 F ÉRIA S EM DOBRO


Sobre as Férias em Dobro, a CLT aborda, em seu Art. 137, que sempre
que as férias forem concedidas após o seu prazo, o empregador pagará em
dobro a respectiva remuneração.

Parágrafo 1º – Vencido o mencionado prazo sem que o empregador


tenha concedido as férias, o empregado poderá ajuizar reclamação pedindo
a fixação, por sentença, da época de gozo das mesmas.

Parágrafo 2º – A sentença dominará pena diária de 5% (cinco por cento) do salário


mínimo da região, devida ao empregado até que seja cumprida.

Parágrafo 3º – Cópia da decisão judicial transitada em julgado será


remetida ao órgão local do Ministério do Trabalho, para fins de aplicação da
multa de caráter administrativo.

Vejamos um exemplo de férias vencidas:

Exemplo: João Migliorini da Silva


Data de Admissão: 01/09/2020

1º Período Aquisitivo: 01/09/2020 a 31/08/2021 (Referente aos primeiros


12 meses de trabalho).

2º Período Aquisitivo: 01/09/2021 a 31/08/2022 (Referente aos próximos


12 meses de trabalho), e assim sucessivamente.

Nesse exemplo, o empregador terá o prazo para fornecer os 30 dias


de férias ao empregado (referente ao 1º período aquisitivo) até 31 dias antes
de se iniciar o 2º período aquisitivo.

Caso o empregador forneça as férias posteriormente ao início do 2º


período aquisitivo, este terá que pagar férias (remuneração) em dobro ao seu
empregado.

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Atenção! Caso o empregador forneça os 30 dias de férias antes de se
iniciar o 2º período aquisitivo, fica dispensado do pagamento em dobro,
porém continuará com 1 (uma) férias vencidas desse empregado.

2.2 AFASTAMENTO DO TRABALHO DURANTE O ANO


O Art. 133 da CLT aponta que não terá direito a férias o empregado que,
no curso do período aquisitivo:

I - deixar o emprego e não for readmitido dentro de 60 (sessenta) dias


subsequentes à sua saída;

Il - permanecer em gozo de licença, com percepção de salários, por


mais de 30 (trinta) dias;

lIl - deixar de trabalhar, com percepção do salário, por mais de 30 (trinta)


dias, em virtude de paralisação parcial ou total dos serviços da empresa; e

IV - tiver percebido da Previdência Social prestações de acidente


de trabalho ou de auxílio-doença por mais de 6 (seis) meses, embora
descontínuos.

Parágrafo 2º - Iniciar-se-á o decurso de novo período aquisitivo quando


o empregado, após o implemento de qualquer das condições previstas neste
artigo, retornar ao serviço.

O empregado perderá o direito de férias se ficar afastado por mais


de 6 (seis) meses dentro do mesmo período aquisitivo.

3 ABONO DE FÉRIAS
“O empregado pode converter 1/3 do período de férias a que tiver direito
em abono pecuniário, no valor da remuneração que lhe seria devida nos dias
correspondentes” (MACHADO; SANTOS, 2016, p. 174).

Conforme o número de dias corridos de férias a que faz jus, o empregado


pode pleitear a conversão de parte de férias em abono pecuniário na seguinte
proporção:

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QUADRO 2 – CONVERSÃO DE DIAS PARA ABONO PECUNIÁRIO
Número de dias a serem Período de Férias Férias/limite de faltas
convertidos em abonopecuniário emdescanso injustificadas*.
10 20 30 Dias (até 5 faltas)
8 16 24 Dias (de 6 a 14 faltas)
6 12 18 Dias (de 15 a 23 faltas)
4 8 12 Dias (de 24 a 32 faltas)
FONTE: Machado e Santos (2016)

*Sobre as faltas injustificadas que deduzem o número de dias das férias,


veremos no Tópico 3, que fala especificamente sobre este tema.

Considerando que no nosso período aquisitivo não superamos a marca


de cinco faltas sem justificativa, teremos 30 dias de férias. Desses 30 dias, a
legislação prevê quepodemos vender 1/3, ou seja, 10 dias (no máximo, sendo
permitida a venda de menos dias também).

O pagamento do abono vincula-se à concessão das férias, ou seja,


não há pagamento de abono sem o respectivo descanso (MACHADO;
SANTOS, 2016). Ao mesmo tempo que você está usufruindo do abono,
deverá estar gozando férias.

A conversão de parte das férias em abono pecuniário deve ser requerida


pelo empregado, até 15 dias antes do término do período aquisitivo. Uma vez requerida
após este prazo, o consentimento ou não do abono fica a critério exclusivo
do empregador (MACHADO; SANTOS, 2016).

FIGURA 4 – MODELO DE REQUERIMENTO DE ABONO DE FÉRIAS

FONTE: <http://www.coad.com.br/files/trib/html/pesquisa/ltps/em35239. htm>. Acesso em: 10 abr. 2017.

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Vejamos também um exemplo de recibo de férias com abono pecuniário:

FIGURA 5 – MODELO DE RECIBO DE FÉRIAS COM ABONO PECUNIÁRIO

FONTE: <https://pt.slideshare.net/parrati/ferias-exercicios>. Acesso em: 21 maio 2017.

“Nos dias trabalhados relativos ao período convertido em abono


pecuniário, o contrato de trabalho vigora plenamente com a prestação normal
dos serviços por parte do empregado”. Dessa forma, não há impedimento legal para
o empregador que impeça a rescisão do contrato de trabalho, exceto quando previsto
o mesmo em documento coletivo de trabalho da categoria profissional respectiva
(MACHADO; SANTOS, 2016, p. 175).

4 FÉRIAS COLETIVAS
Art. 139 da CLT - Poderão ser concedidas férias coletivas a todos os
empregados de uma empresa ou de determinados estabelecimentos ou
setores da empresa.

Parágrafo 1º - As férias poderão ser gozadas em 2 (dois) períodos anuais,


desde que nenhum deles seja inferior a 10 (dez) dias corridos.

Parágrafo 2º - Para os fins previstos neste artigo, o empregador


comunicará ao órgão local do Ministério do Trabalho, com a antecedência
mínima de 15 (quinze) dias,as datas de início e fim das férias, precisando quais
os estabelecimentos ou setores abrangidos pela medida.

Parágrafo 3º - Em igual prazo, o empregador enviará cópia da aludida comunicação


aos sindicatos representativos da respectiva categoria profissional, e
providenciará a afixação de aviso nos locais de trabalho.

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FIGURA 6 – MODELO DE COMUNICADO AO SINDICATO DA CATEGORIA

FONTE: <http://www.modelosimples.com.br/modelo-de-comunicado-de-ferias- coletivas-ao-sindicato-


da-categoria.html>. Acesso em: 10 abr. 2017.

O presente comunicado deverá ser protocolado no sindicado da categoria


ou na falta deste no Ministério do Trabalho, com no mínimo 15 dias de antece-
dência ao início das férias. Junto ao comunicado deverá estar anexada a relação
dos empregados que estarão em férias coletivas (OLIVEIRA, 2015).

Art. 140 da CLT - Os empregados contratados há menos de 12 (doze) me-


ses gozarão, na oportunidade, férias proporcionais, iniciando-se, então, novo
período aquisitivo.

FIGURA 7 – TABELA PRÁTICA DE FÉRIAS PROPORCIONAIS

FONTE: Adaptado de Machado e Santos (2016)

Para cada mês completo na empresa, o empregado faz jus a 2,5 dias
de férias. Basta multiplicar a quantidade de meses que o funcionário está na
empresa por 2,5 que teremos a quantidade de dias que ele tem direito.

Exemplo: João Migliorini da Silva


Data de Admissão: 01/10/2022
Período Aquisitivo: 01/10/2022 a 30/09/2023 (Referente aos primeiros
12 meses de trabalho).
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Quantos dias de férias ele terá no final do ano (12/2022), que é quando
a empresa pretende dar férias coletivas?

Nº Meses na Empresa Multiplicador Quantidade de Dias


03 meses 2,5 7,5 Dias
(10,11,12/2022)

Agora vamos entender a questão do “novo período aquisitivo”.

Suponhamos que a empresa dará férias coletivas de 21/12/2022 a


02/01/2023. Pelo fato dele não possuir 12 meses na empresa, ele usufruiu
de férias proporcionais e não de férias coletivas, portanto seu novo período
aquisitivo começará a contar do primeiro dia de gozo, ou seja, 21/12/2022.

No caso de as férias proporcionais serem superiores às férias coleti-


vas, o empregado terá um saldo favorável, e a concessão do seu período
de gozo fica a critério do empregador. Caso aconteça o inverso, e as férias
proporcionais sejam inferiores às férias coletivas, o empregado não faz jus
a todo período das férias coletivas, e elas devem ser pagas como licença
remunerada para que não haja redução salarial do empregado.

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TÓPICO 3
PERDA DO DIREITO
DE FÉRIAS
1 INTRODUÇÃO
Primeiro, é importante deixarmos bem claro que não se deve confundir
as faltas descontadas na folha de pagamento com as faltas que reduzem as
férias do empregado, pois uma apenas ocorre em decorrência da outra.

A legislação prevê em seu artigo 130 da CLT que, após o período de 12


(doze) meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado terá direito a
férias. Férias estas que servem, como já mencionado, para garantia da saúde
física, psíquica e mental do trabalhador.

Porém, se em um determinado período (de 12 meses) o empregado


comete excesso de faltas, a ponto de ter reduções nos dias de suas férias,
a legislação conclui que ele trabalhou menos, logo, deve descansar menos.

2 PERDA DO DIREITO DE FÉRIAS


A perda ao direito às férias, que estamos tratando neste tópico, trata-se
das faltas injustificadas que ocorrem no decorrer do período aquisitivo do
empregado. Diante disso, é necessário primeiramente deixarmos claro o que
são faltas justificadas e o que são faltas injustificadas perante a legislação.

O artigo 473 da CLT aborda que serão consideradas faltas justificadas


ao trabalho as seguintes ausências legais:

• faltas em virtude de falecimento de cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou


pessoaque viva sob a dependência econômica do empregado, devidamente
declarada na CTPS;
• faltas em virtude de casamento;
• faltas para o fim de se alistar como eleitor;
• nos dias em que estiver, comprovadamente, realizando provas de exame
vestibular para ingresso em faculdade;
• pelo tempo necessário, quando tiver que comparecer em juízo;
• pelo tempo necessário, quando na qualidade de representante sindical,
estiver participando de reunião oficial.
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Além das faltas previstas no art. 131 da CLT:

• durante a licença maternidade ou aborto;


• por motivo de acidente de trabalho ou de enfermidade atestada pelo INSS,
exceto se for por mais de seis meses, mesmo que descontínuos;
• justificada pela empresa, quando não tiver desconto no salário;
• durante a suspensão preventiva do empregado para responder a inquérito
administrativo ou de prisão preventiva, quando do impronunciado ou
absolvido;
• nos dias em que não houver serviço.

Já as faltas consideradas injustificadas encontram-se no artigo 133 da CLT:

• deixar o emprego e não for readmitido dentro de 60 dias depois de sua saída;
• permanecer em licença, recebendo salário, por mais de 30 dias;
• deixar de trabalhar, recebendo salário, por mais de 30 dias em virtude de
paralisação parcial ou total dos serviços da empresa;
• tiver recebido da Previdência Social (INSS) benefício de acidente de trabalho
ou de auxílio-doença por mais de seis meses, embora descontínuos.

A interrupção da prestação dos serviços deverá ser anotada na CTPS.


Além disso, iniciar-se-á um novo período aquisitivo após o retorno de
qualquer das condições mencionadas (MACHADO; SANTOS, 2016).

Vejamos agora a tabela de cálculo de férias, conforme o número de


faltas injustificadas por período aquisitivo.

FIGURA 8 – TABELA DE Nº DE DIAS DE FÉRIAS CONFORME Nº DE FALTAS

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FONTE: Adaptado de Consolidação das Leis do Trabalho (CLT, s.d.)

Vejamos alguns exemplos:

Nome Tempo na Quantidade de Nº de Faltas no Quantidade de Férias


empresa Férias (Dias) PeríodoAquisitivo Restante (Dias)
João 12 meses 30 dias 12 24 Dias
Rubens 10 meses 25 Dias 6 20 Dias
Guilherme 5 meses 12,5 Dias 3 12,5 Dias

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TÓPICO 4
C ÁLCU LO DO
RECIBO DE FÉRIAS

1 INTRODUÇÃO
Chegamos ao último tópico da Etapa 3. Agora que você já aprendeu
toda parte conceitual das férias, férias coletivas, abono de férias, perda das
férias, é hora de colocarmos em ação o que aprendemos.

Pegue sua calculadora, faremos muito uso dela nesta etapa, pois cal-
cularemos exemplos de todos os tópicos de férias aprendidos até aqui, para
que você entenda na prática o que estudamos no conceito.

São muitos detalhes, então faça com calma e repita quantas vezes achar
necessário.

Bons estudos!

2 C ÁLCU LO DO RECIBO DE FÉRIAS


Você lembra das tabelas utilizadas no Tópico 3 da Etapa 2 deste curso?
Pois bem, nesta etapa iremos utilizar novamente estas tabelas, mas, para
facilitar o estudo, apresentamos novamente aqui.

FIGURA 9 – TABELA DE CONTRIBUIÇÃO MENSAL DO INSS

FONTE: <https://www.pontotel.com.br/calculo-inss/>. Acesso em: 23 jan. 2022.

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FIGURA 10 – TABELA DE INCIDÊNCIA MENSAL DE IR

FONTE: <https://idg.receita.fazenda.gov.br/acesso-rapido/tributos/irpf- imposto-de-renda-pessoa-fisica#calculo_


mensal_IRPF>. Acesso em: 23 jan. 2022.

QUADRO 3 – FÓRMULA MANUAL PARA CÁLCULO DO IR

FONTE: A autora

Apresentamos também um modelo de recibo de férias:

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FIGURA 11 – RECIBO DE FÉRIAS

FONTE: http://grupodeestudounisuam-cg.blogspot.com.br/2013/06/orientacao-ferias.html
Acesso em 09 abr 2017.

Outras informações que estudamos no Tópico 3 da Etapa 2 são


importantes a serem abordadas aqui, os adicionais, pois eles incidem sobre
as férias.

Vejamos:

Adicional Incide sobre Férias? Forma de Cálculo


Insalubridade Sim Art.142 da CLT*
Periculosidade Sim Art.142 da CLT*
Adicional Noturno Sim Art.142 da CLT*
Horas Extras Sim Art.142 da CLT*

*Art.142 da CLT - O empregado perceberá, durante as férias, a remuneração


que lhe for devida na data da sua concessão.

Parágrafo 5º - Os adicionais por trabalho extraordinário, noturno,


insalubre ou perigoso serão computados no salário, que servirá de base ao
cálculo da remuneração das férias.

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Parágrafo 6º - Se, no momento das férias, o empregado não estiver
percebendo omesmo adicional do período aquisitivo, ou quando o valor deste não tiver
sido uniforme, será computada a média duodecimal recebida naquele período,
após a atualização dasimportâncias pagas, mediante incidência dos percentuais
dos reajustamentos salariais supervenientes.

Agora vamos aos cálculos!

Considerando:

Guilherme da Silva – Salário 1.212,,00 (10 dias de Férias)


João Pereira – Salário 1.600,00 (20 Dias de Férias)
José Ewald – Salário 2.000,00 (30 Dias de Férias)

Cálculo das Férias (10 Dias) – Guilherme da Silva

Férias 404,00
1/3 sobre Férias 134,66
INSS (8%) 40,40
IR -
Totais 538,66 40,40
Líquido 498,26

Fórmula = Salário/30 x Qtde de dias de férias = 404,00 1/3 sobre férias


(Pega-se os 404,00/3) = 200,00
INSS (Base de Cálculo 404,00 + 134,66 = 538,66) = 40,40
IR = Não se Aplica.

Cálculo das Férias (20 Dias) – João Pereira

Férias 1.066,67
1/3 sobre Férias 355,56
INSS (8%) 109,82
IR -
Totais 1.422,23 109,82
Líquido 1.312,41

Cálculo das Férias (30 Dias) – José Ewald

Férias 2.000,00
1/3 sobre Férias 666,66
INSS (8%) 229,00
IR 40,02
Totais 2.666,66 269,02
Líquido 2.397,64

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Estudamos também sobre as férias em dobro, vejamos os cálculos:

Fernanda Guerreiro – Salário 1.212,00 (1 Férias em dobro)

Férias 1.212,00
1/3 sobre Férias 404,00
Férias em Dobro 1.212,00
1/3 sobre Férias em Dobro 404,00
INSS (8%) 127,26
IR -
Totais 3.232,00 127,26
Líquido 3.104,74

Fórmula =
Férias (Valor de 1 salário - 30 Dias) = 1.212,00 (Parte que será gozada)
1/3 sobre férias (1.212,00/3) = 404,00 (Parte que será gozada)
Férias em Dobro ( Valor de 1 salário - 30 Dias) = 1.212,00 ( Verba
indenizatória)
1/3 sobre férias (1.212,00/3) = 404,00 (Verba indenizatória)
INSS (Base de Cálculo 1.212,00 + 404,00 = 1.616,00) = 127,26 (Como as
férias em Dobro e o 1/3 sobre as férias em dobro são verbas indenizatórias,
não tem incidência de INSS, IRRF e FGTS) – Vide Figura 10 (Tabela de Incidência)
no Tópico 3 da Etapa 2.
IR = Não se Aplica.

Adriane Custódio – Salário 1.600,00 (1 Férias em dobro)

Férias 1.600,00
1/3 sobre Férias 533,33
Férias em Dobro 1.600,00
1/3 sobre Férias em Dobro 533,33
INSS (9%) 173,82
IR -
Totais 4.266,66 173,82
Líquido 4.092,84

Joyce Pereira – Salário 1.800,00 (1 Férias em dobro)

Férias 1.800,00
1/3 sobre Férias 600,00
Férias em Dobro 1.800,00
1/3 sobre Férias em Dobro 600,00
INSS (9%) 197,82
IR 22,36
Totais 4.800,00 220,18
Líquido 4.579,82

CURSO LIVRE – ROTINAS DE PESSOAL NA PRÁTICA


Cálculo do IR

Fórmula para IRRF - Imposto de Renda Retido na Fonte


+ Rendimentos Tributáveis 2.400,00
- INSS Retido -
197,82
- Dedução de Dependentes -
- Pensão/Faltas
= Valor (1) 2.202,18
x Alíquota 7,50%
= Valor (2) 165,16
- Parcela a Deduzir -
142,80
= Imposto de Renda 22,36

Vejamos os cálculos para o Abono de Férias

Pedro Yuri – Salário 1.300,00 (10 dias de Abono/20 Dias de Férias)

Férias (20D) 866,66


1/3 sobre Férias (20D) 288,88
Abono Férias (10D) 433,34
1/3 sobre Abono (10D) 144,44
INSS 86,67
IR -
Totais 1.733,32 86,67
Líquido 1.646,65

Fórmula =
Férias (Salário/30 x Qtde de Dias) = 866,66 (Parte que será gozada) 1/3
sobre férias (866,66/3) = 288,88 (Parte que será gozada)
Abono de Férias (Salário/30 x Qtde de Dias) = 433,34 (Parte que será
vendida)1/3 sobre férias abonadas (433,34/3) = 144,44 (Parte que será vendida)
INSS (Base de Cálculo 866,66+288,88 = 1.155,54) = 86,67 (O Abono
Pecuniário e o 1/3 sobreo Abono Pecuniário não têm incidência de INSS, IRRF
e FGTS).
IR = Não se Aplica.

Existe muita discussão em relação à cobrança ou não de INSS e


IRRF sobre o Abono Pecuniário. Fique atento às mudanças constantes
da legislação.

Vamos agora aos cálculos das Férias com incidências de adicionais (Horas Extras,
Adicional Noturno, Insalubridade e Periculosidade).

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Nome Salário Adicional Qtde de dias de Férias
Sabrina Kelvin 1.212,00 Periculosidade 15 Dias
Maiara Santos 1.300,00 Insalubridade (20%) 30 Dias
Péricles Junior 1.212,00 Horas Extras (29h) 30 Dias
Amanda Rubens 1.500,00 Adicional Noturno 20 Dias

Sabrina Kelvin – Salário R$ 1.212,00

Férias (15D) 606,00


Adic. Periculosidade 181,80
1/3 sobre Férias (15D) 262,60
INSS 78,78
IR -
Totais 1.050,40 78,78
Líquido 971,62

Maiara Santos – Salário R$ 1.300,00

Férias (30D) 1.300,00


Adic. Insalubridade (20%) 242,40
1/3 sobre Férias (30D) 514,13
INSS 66,91
IR -
Totais 2.056,53 66,91
Líquido 1.989,62

Péricles Junior – R$ 1.212,00

Férias (30D) 1.212,00


Horas Extras (Médias) 239,65
DSR s/Horas Extras 57,51
1/3 sobre Férias (30D) 503,05
INSS (9%) 162,92
Totais 2.012,21 162,92
Líquido 1.849,29

A inclusão das horas extras nas férias é feita da seguinte forma:

• apura-se a média aritmética simples, duodecimal, em quantidade de horas,


do período aquisitivo a que se referem as férias;
• multiplica-se a quantidade de horas encontradas pelo valor da hora extra
do mês de concessão das férias ou do pagamento das férias indenizadas,
acrescido do 1/3 constitucional.

Amanda Rubens – Salário R$ 1.500,00

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Férias (20D) 1.000,00
Adicional Noturno 161,60
1/3 sobre Férias (20D) 387,20
INSS (8%) 121,21
IR -
Totais 1.548,80 121,21
Líquido 1.427,59

Com relação ao pagamento das férias, em qualquer uma das situ-


ações estudadas nesta etapa, todas devem ser pagas com no mínimo
dois dias de antecedência ao empregado.

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RESUMO DA ETAPA 3
As férias estão previstas nos artigos 129 e seguintes da Consolidação
das Leis do Trabalho (CLT) e também no inciso XVII, do artigo 7º da Consti-
tuição Federal.

Sua finalidade, assim como dos demais intervalos remunerados e não


remunerados, é a garantia da saúde física, psíquica e mental do trabalhador,
por isso, durante as férias o empregado não poderá prestar serviços a outro
empregador, salvo em virtude de contrato de trabalho regularmente mantido
com aquele, ou seja, possuir mais de um vínculo trabalhista.

As férias são concedidas pelo empregador, que fixará a época que me-
lhor atenda aos seus interesses, porém a Organização Internacional do Tra-
balho (OIT), por meio da Convenção 132 aprovada no Congresso Nacional
em seu Decreto Legislativo nº 47/1981, determina que a empresa consulte
o empregado antes de conceder-lhe as férias.

Desde que haja concordância do empregado, as férias poderão ser usu-


fruídas em até três períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a
quatorze dias corridos e os demais não poderão ser inferiores a cinco dias
corridos, cada um.

Sobre as férias em dobro, a CLT aborda em seu Art. 137 que sempre
que as férias forem concedidas após o seu prazo, o empregador pagará em
dobro a respectiva remuneração.

Quanto ao abono de férias, o empregado poderá converter 1/3 do pe-


ríodo de férias a que tiver direito em abono pecuniário, no valor da remune-
ração que lhe seria devida nos dias correspondentes, porém, para isso deve
ser requerida pelo empregado ao empregador, até 15 dias antes do término
do período aquisitivo.

No que tange às férias coletivas, ressalta-se a necessidade de o empre-


gador comunicar ao Ministério do Trabalho, com a antecedência mínima de
15 dias, as datas de início e fim das férias, precisando quais os estabeleci-
mentos ou setores abrangidos pela medida.

Por fim, vale lembrar: quanto ao pagamento das férias, em qualquer


uma das situações estudadas nesta etapa, todas devem ser pagas com no
mínimo dois dias de antecedência ao empregado.

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AUTOATIVIDADE
1 Considere as seguintes situações a seguir para assinalar a resposta correta
em relação a quantos dias de férias cada empregado terá direito em seu
período aquisitivo:

Nome Período Aquisitivo Número de Faltas


João Migliorini da Silva 01/09/2015 a 31/08/2016 7 dias
Guilherme da Silva 01/04/2016 a 30/03/2017 3 dias
José Ewald 01/08/2015 a 31/07/2016 20 dias

Assinale a alternativa CORRETA:

a) ( ) 24 dias, 30 dias, 18 dias.


b) ( ) 24 dias, 24 dias, 18 dias.
c) ( ) 24 dias, 30 dias, 24 dias.
d) ( ) 30 dias, 30 dias, 12 dias.

2 Calcule as Férias com base nas seguintes informações e assinale qual o


valor líquido das Férias:

Sabrina Kelvin 1.300,00 Periculosidade (30%) 20 Dias


(Mensalista)

Férias 866,66
Adicional Periculosidade 260,00
1/3 sobre Férias 375,55
INSS 117,02
IR 0,00
Totais 1.502,21 117,02
Líquido 1.385,19

a) ( ) 1.412,10.
b) ( ) 1.385,19.
c) ( ) 1.367,03.
d) ( ) 1.374,54.

3 Calcule as Férias com base nas seguintes informações, e assinale qual o


valor líquido das Férias:

Maiara Santos 1.500,00 Insalubridade (40%) 30 Dias


Mensalista

Férias 1.500,00
Adicional Insalubridade 484,80
1/3 sobre Férias 661,60
INSS 117,02
IR 38,12
Totais 2.646,40 155,14
Líquido 2.491,26
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a) ( ) 2.135,68.
b) ( ) 2.222,38.
c) ( ) 2.491,26.
d) ( ) 2.578,69.

4 Calcule as Férias com base nas seguintes informações, e assinale qual o


valor líquido das Férias:

Amanda Rubens 1.212,00 Adicional Noturno 30 Dias


Mensalista 20%

Férias 1.212,00
Adicional Noturno 242,40
1/3 sobre Férias 484,80
INSS 156,35
IR 0,00
Totais 1.939,20 156,35
Líquido 1.782,85

a) ( ) 1.747,20.
b) ( ) 1.782,85
c) ( ) 1.894,36
d) ( ) 1.933,56.

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REFERÊNCIAS
CALIL, L. E. S. Breve compêndio sobre férias. Âmbito Jurídico, Rio Grande,
XII, n. 64, maio 2009. Disponível em: http://www.ambito-juridico.com. br/
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9 abr. 2017.

CLT. CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO. Decreto-lei nº 5.452, de



de maio de 1943. Disponível em: https://www.empregasaopaulo.sp.gov.
br/IMO/ aprendiz/pdf/CLT%20-%20Consolidacao%20das%20Leis%20
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COAD. ORIENTAÇÃO: FGTS/Previdência social/trabalho empregado


doméstico. Normas Gerais. Disponível em: http://www.coad.com.br/files/
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GROUP SOFTWARE. Amostras de Documentos. 2017. Disponível em: www.


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GRUPO DE ESTUDO. Orientação: Férias. 2013. Disponível em: http://


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OLIVEIRA, A. de. Cálculos trabalhistas. 25. ed. São Paulo: Atlas, 2015.

PREVIDÊNCIA SOCIAL, 2017. Tabela de contribuição mensal de INSS.


Disponível em: http://www.previdencia.gov.br/servicos-ao-cidadao/todos-
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MACHADO, M. A. de O.; SANTOS, M. S. T. dos. Departamento de pessoal


modelo. 6. ed. São Paulo: IOB, 2016.

RECEITA FEDERAL DO BRASIL. Dispõe sobre IRPF (Imposto sobre a renda


das pessoas físicas). Disponível em: https://idg.receita.fazenda.gov.br/
acesso-rapido/ tributos/irpf-imposto-de-renda-pessoa-fisica#calculo_
mensal_IRPF. Acesso em: 13 mar. 2017.

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