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Assistente de Administração - Introdução à Administração de Pessoal

Atividade 1: Férias

O que sabemos sobre férias?

Todos tem direito?

Um colaborador pode perder seu direito a férias?

A empresa pode decidir qual o momento de concessão de férias?

Realizar exposição dialogada sobre férias, seus direitos e recolhimentos dos


encargos sociais, proporcionalidades para Férias usando Tabela de Férias, com a
influências dos valores fixos e variáveis; e Períodos: Aquisitivo, Fruitivo e
Prescritivo, descontos de faltas e afastamentos e suas implicações legais e de
verbas para pagamentos mensais.

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Atividade 1: Férias

Além de fazer bem a saúde dos colaboradores, férias também é um direito garantido pelas
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e pela Constituição Federal.
PRINCIPAIS TÓPICOS
• O que são férias e como funcionam?
• Direito de férias: Linha do tempo
• Tipos de férias
• Férias CLT
• Férias na Reforma Trabalhista
• Como calcular férias?
• Perguntas e respostas sobre férias

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Atividade 1: Férias

PRINCIPAIS TÓPICOS
• O que são férias e como funcionam?
As férias são um período de descanso direcionado aos funcionários de uma empresa. Esse
é um benefício garantido por lei a todos os trabalhadores em regime celetista.
A legislação trabalhista brasileira prevê que, a cada 1 ano de trabalho completo, o
colaborador tem o direito de tirar 30 dias de descanso de seu trabalho. Esses dias são
remunerados junto ao acréscimo de férias.
Férias CLT
O artigo 129 da CLT prevê que todo colaborador tem direito a um período de férias, sem
que haja prejuízo de sua remuneração.
Período aquisitivo
O período aquisitivo é tratado pelo artigo 130 da CLT, e diz respeito aos 12 meses de
trabalho que o funcionário completou na empresa. Ou seja, a cada 12 meses ele adquire o
direito de tirar o período de férias.

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Atividade 1: Férias
Entretanto, neste mesmo artigo existem algumas regras para que o período aquisitivo do
colaborador seja computado. Ele apresenta a proporcionalidade entre as faltas
injustificadas e os dias de férias, conforme a tabela abaixo:

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Atividade 1: Férias

Além das faltas, outras situações também interferem no período aquisitivo de férias dos
colaboradores. Elas são descritas pelo art. 133, e podem levar o colaborador a perder o seu
direito a férias. São elas:

•Deixar o emprego e não ser readmitido dentro de 60 dias após sua saída;

•Tirar alguma licença, com percepção de salários, por mais de 30 dias;

•Deixar de trabalhar, com percepção do salário, por mais de 30 dias, em virtude de


paralisação parcial ou total dos serviços da empresa;

•Receber da Previdência Social prestações de acidente de trabalho ou de auxílio-doença


por mais de 6 meses, embora descontínuos.

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Atividade 1: Férias

Período Concessivo

O período concessivo corresponde ao tempo de 12 meses em que a empresa deve conceder


os dias de descanso ao funcionário. Isso, de acordo com a proporcionalidade que ele tiver
direito.

Elas devem seguir o interesse do empregador, desde que não seja ultrapassado o limite do
período concessivo. Conforme destacado no artigo 134 da CLT, que diz:

“Art. 134 – As férias serão concedidas por ato do empregador, em um só período, nos 12
(doze) meses subseqüentes à data em que o empregado tiver adquirido o direito”.

Entretanto, vale ressaltar que o empregador não precisa conceder os 30 dias de férias de
uma vez, de acordo com a Reforma Trabalhista de 2017.

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Atividade 1: Férias
Antes de conceder esse período, a empresa precisa se atentar a algumas regras e tomar
providências, são elas:
•As férias não podem ter sua data de início em dois dias antecedentes a um feriado ou do
dia de descanso semanal remunerado (DSR) do colaborador.
•A concessão de férias deverá ser comunicada ao funcionário com no mínimo 30 dias de
antecedência.
•É necessário anotar na Carteira de Trabalho e Previdência Social, a concessão de férias.
A falta da apresentação da carteira por parte do colaborador implicará no impedimento de
iniciar suas férias. Quando o colaborador possuir a carteira de trabalho digital, é
necessário seguir o procedimento de anotação eletrônica.
• A mesma anotação deve ser feita no livro ou ficha de registro dos empregados.
•É direito de uma família quando trabalha na mesma empresa ou estabelecimento tirar
férias no mesmo período, se assim desejarem e se essa ação não trouxer prejuízos para a
empresa.
•Quando o empregado for menor de 18 anos, ele pode coincidir suas férias com seu
período escolar. Para isso, a empresa deverá verificar com o funcionário sobre essa
questão.
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FÉRIAS NA REFORMA TRABALHISTA


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TIPOS DE FÉRIAS
Férias Individuais
Nessa modalidade, após concluir o seu período aquisitivo o colaborador pode tirar até 30
dias de folga. Esse período é acordado com a empresa, sendo concedido de acordo com o
que for melhor para a organização.
Férias Coletivas
As férias coletivas costumam ser gozadas em períodos de baixas do mercado. É bastante comum
que empresas concedam esse período no final ou começo de um ano.
Nessa modalidade, a empresa concede férias a um setor inteiro, e não apenas a um funcionário.
Para que todos saiam ao mesmo tempo, já que o trabalho diminui nessas épocas.
As regras para as férias coletivas aparecem na CLT, no artigo 139. Ele determina que:
•As férias coletivas podem ser direcionadas: a empresa inteira, a um setor ou a um
estabelecimento.
•Elas podem acontecer em até 2 períodos anuais, e nenhum deles pode ser inferior a 10 dias
corridos;
•A empresa deve comunicar aos órgãos competentes a data inicial e final das férias coletivas. Essa
comunicação deve ser feita com uma antecedência de no mínimo 15 dias;
•Também com uma antecedência de no mínimo 15 dias, a empresa deve enviar a cópia de sua
comunicação de férias aos sindicatos das categorias contempladas. E, no mesmo período, deve
comunicar aos colaboradores as datas iniciais e finais das férias, afixando avisos em locais da
empresa.
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Férias Coletivas

Quem ainda não fechou o ciclo do período aquisitivo pode tirar férias coletivas?
Sim, o artigo 140 da CLT determina que funcionários com menos de 1 ano de casa também
podem tirar férias coletivas. Entretanto, elas deverão ser proporcionais ao tempo de seu
período aquisitivo e o restante será pago como licença remunerada.
Ao término das férias coletivas, como houve uma antecipação do período, inicia-se um novo
período de contagem de aquisição para esses colaboradores.
A empresa deve pagar os funcionários em caso de férias coletivas?
Sim! Em quesito de pagamento as regras das férias coletivas são as mesmas das férias
individuais. Também são devidos aos colaboradores o adicional de ⅓.
As férias coletivas entram para a contagem de dias das férias individuais?
Sim. Como o colaborador irá tirar dias de descanso e será remunerado por isso, as férias
coletivas entram para a contagem de suas férias individuais.
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Recesso

O recesso é concedido pela empresa aos funcionários como um tipo de “descanso”, sem
prejuízo de suas remunerações. É uma decisão tomada pela empresa e cabe a ela organizar
a melhor forma de fazê-lo.

Outra diferença do recesso para as férias, é que nesse caso não é devido o adicional de ⅓
aos colaboradores. E a empresa também não pode descontar esses dias do saldo de férias
do colaborador.

A empresa pode descontar o recesso no banco de horas?

Não! O recesso é algo oferecido aos funcionários por total decisão do empregador. Ele
não pode ser descontado do período de férias, nem do banco de horas dos colaboradores.

E também não pode ser descontado do salário do funcionário. Por isso, muito cuidado ao
planejar um recesso na sua empresa, é importante conferir todas as regras para não
infringir nenhuma lei trabalhista e planejar o recesso com antecedência.
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Abono pecuniário
Muitos colaboradores optam por praticar o abono pecuniário. Esse abono corresponde a
venda de ⅓ dos dias de férias das quais o colaborador tem direito. Ele é popularmente
conhecido como “venda de férias”.
Nessa modalidade, o colaborador deixa de tirar os dias de repouso e recebe esses dias em
remuneração.
E como vender as férias?
Nesse caso, a decisão de vender as férias é totalmente do colaborador. Ele deve procurar o
RH da empresa e fazer uma solicitação por escrito, com no máximo 15 dias antes do fim
de seu período aquisitivo de férias. Ou seja, 15 dias antes dele completar 12 meses
trabalhados na empresa.
A empresa pode recusar a venda de férias?
Não, a empresa não pode recusar o pedido do colaborador. O artigo 143 da CLT
determina que é facultativo ao colaborador converter ⅓ de seu período de férias em abono
pecuniário.
Portanto, se o colaborador solicitar esse abono dentro do prazo estabelecido, a empresa
deve acatar o pedido.
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O que o empregado precisa saber?


. A primeira parcela do 13° salário pode ser recebida por ocasião das férias. Neste caso,
o empregado deve solicitar o adiantamento por escrito ao empregador até janeiro do
respectivo ano.
O que é o abono de 1/3 das férias?
Abono pecuniário é a conversão em dinheiro de 1/3 (um terço) dos dias de férias a que o
empregado tem direito. É uma opção ao empregado, independente da concordância do
empregador, desde que requerido no prazo estabelecido na legislação trabalhista.
Adicional de Um Terço (1/3)
A Constituição Federal, em seu art. 7º, inciso XVII, assegura o gozo de férias anuais com,
pelo menos, um terço a mais do salário normal (1/3 constitucional).
Como funciona o pagamento de férias em caso de demissão?
Outra situação recorrente nas empresas é o colaborador ser demitido antes de ter gozado
de seu período de férias, quando ele ainda está dentro do período concessivo ou possui
férias vencidas.
Nessa situação, o colaborador tem direito a férias indenizadas, e ela deve ser paga quando
o contrato entre a empresa e o colaborador termina.
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