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Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região
Partes:
AUTOR: RONALDO FERNANDES RAMOS
ADVOGADO: FELICIANA MARIA SILVA BILIO
ADVOGADO: Gabriel José de Brito Leite Nunes
RÉU: ELFE OPERACAO E MANUTENCAO S.A.
1) DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA
O Reclamante por todo pacto, laborou pela 1ª reclamada a serviço da 2ª Reclamada nas
instalações da Escola Técnica Estadual Cícero Dias (NAVE RECIFE), que tem parceria técnico
educacional com o programa Oi Futuro.
4) DOS FATOS
Alega o Reclamante, que foi contratado em 01/04/2018 pela Reclamada para exercer a função de
porteiro, ocasião em que foi firmado contrato, recebendo a remuneração de R$ 1.027,80 (um mil, vinte
sete reais e oitenta centavos) por mês.
Em 05/12/2018, a empresa avisou previamente a rescisão contratual sem justa causa, tendo
como data de afastamento dia 03/01/2019, tendo como última remuneração a quantia de R$ 1.046,40 (um
mil, quarenta e seis reais e quarenta centavos), contudo, não foram pagas todas as verbas oriundas do
contato.
Conforme parágrafo segundo da clausula terceira da CCT 2018, desde 1º de fevereiro, ou seja
desde a contratação a remuneração do autor deveria ser R$ 1.046,40 (um mil, quarenta e seis reais e
quarenta centavos), valor este que só veio a ser pago em Setembro de 2018, perfazendo os demais meses
diferenças salariais, uma vez que foi pago a menor, na quantia de R$ 1.027,80 (um mil, vinte sete reais e
oitenta centavos), fazendo jus a referida diferença.
Assim, resta devida a diferença salarial e suas repercussões em gratificação natalina, férias + 1
/3, FGTS + 40%, além de servir como base para os demais pedidos, tais como Adicional Noturno, Horas
Extras, Intervalo Intrajornada e domingos e feriados em dobro.
6) DA JORNADA DE TRABALHO
Durante todo o período laboral o Reclamante perfazia uma jornada equivalente à 12x36 em
horário noturno, iniciando seu labor às 19h e finalizando às 7h do dia seguinte, sem contudo gozar de
intervalo intrajornada.
É importante salientar que em alguns momentos o Reclamante foi obrigado a assinar o ponto
contendo intervalo, contudo não era gozado de fato, o que desde já impugnam-se os pontos por ventura
apresentados, por esta razão e por serem britânicos.
Como evidenciado, a Reclamante perfazia uma jornada sem contudo ser recompensado por isto.
Observa-se que o Reclamante perfazia das 22h às 5h do dia seguinte, em horário noturno, sendo que o
horário noturno era prorrogado até o fim do expediente, ou seja até às 7h da manhã,, levando-se em
consideração ainda que o mesmo não gozava de intervalo intrajornada.
Assim, faz jus o Reclamante as horas extras diárias que ultrapassem às 12h , sendo considerado
o horário ficto prorrogado até as 7h e supressão do intervalo intrajornada, tendo como salário referência o
piso da categoria, bem como suas repercussões em gratificação natalina, férias + 1/3, Repouso Semanal
Remunerado, FGTS + 40%.
A empresa não realizou o pagamento integral destas verbas, por diversas situações, não foram
pagas de forma alguma em alguns meses, e em outros meses foram pagos a menor, sem considerar o piso
da categoria, a redução do horário para hora ficta, não considerou a supressão do intervalo intrajornada,
ou a prorrogação até as 07h da manhã.
Assim, faz jus o Reclamante as horas noturnas remuneradas em 20%, sendo considerado o
horário ficto prorrogado até as 7h e supressão do intervalo intrajornada, tendo como salário referência o
piso da categoria, bem como suas repercussões em gratificação natalina, férias + 1/3, Repouso Semanal
Remunerado, FGTS + 40%.
9) DO INTERVALO INTRAJORNADA
O Reclamante nunca gozou de intervalo intrajornada, conforme já mencionado, por esta razão
faz necessário o pagamento desta verba de forma indenizada. A OJ 355 da SDI-1 prescreve que:
O reclamante trabalhava ao menos 3 domingos por mês e durante o período do pacto laborou
igualmente os seguintes feriados: Confraternização Universal (1º de janeiro, dia de Tiradentes, dia do
Trabalho, dia de São João, Independência do Brasil, N. S. Aparecida, dia de Finados, da Proclamação da
República, dia de N. S. da Conceição e dia de Natal de todos os anos de vigência do contrato de trabalho
sem que ocorressem os pagamentos das respectivas dobras salariais e adicional de 100% sobre as horas
extras laboradas em tais dias.
"O trabalho prestado em domingos e feriados, não compensado, deve ser pago em dobro, sem
prejuízo da remuneração relativa ao repouso semanal."
Assim, faz jus o Reclamante a dobra da remuneração devida em domingos e feriados, tendo
como salário referência o piso da categoria, bem como suas repercussões em gratificação natalina, férias
+ 1/3, FGTS + 40%.
11) FGTS
Diante da falta de pagamento do piso da categoria, das horas extras, noturnas, intervalos
intrajornada e dobro de domingos e feriados, não ouve recolhimento sobre qualquer destas verbas a título
de FGTS, tão pouco o adicional de 40% em virtude da rescisão.
12) INSS
Diante da falta de pagamento do piso da categoria, das horas extras, noturnas, intervalos
intrajornada e dobro de domingos e feriados, não ouve recolhimento sobre qualquer destas verbas a título
de INSS (11%)
Diante do que fora vastamente demonstrado nesta exordial, requer a concessão do benefício da
gratuidade da justiça, bem como a notificação da Reclamada para querendo, contestar, sob pena dos
efeitos da revelia, requer também o que segue:
4) Condenação em horas extras diárias que ultrapassem às 12h , sendo considerado o horário
ficto prorrogado até as 7h e supressão do intervalo intrajornada, tendo como salário
referência o piso da categoria, bem como suas repercussões em gratificação natalina, férias +
1/3, Repouso Semanal Remunerado, FGTS + 40%.;
8) Condenação em FGTS+40% pela falta de pagamento da diferença salarial, das horas extras,
noturnas, intervalos intrajornada e dobro de domingos e feriados, não ouve recolhimento
sobre qualquer destas verbas a título de FGTS em 8%, tão pouco o adicional de 40% em
virtude da rescisão;
9) Condenação em INSS referente ao não pagamento das horas extras, noturnas, intervalos
intrajornada e dobro de domingos e feriados, não ouve recolhimento sobre qualquer destas
verbas a título de INSS;
11) Juntada dos cálculos do PJE Calc Cidadão em anexo para que integrem esta Reclamação.
Protesta provar o alegado por todos os meios admitidos em direito, dando à causa o valor de R$
9.595,09 (nove mil, quinhentos e noventa e cinco reais e nove centavos) para efeitos
meramente de alçada.
Nestes termos,
Pede deferimento.
OAB/PE 29.096-D
Processo:
Cálculo: 65
PLANILHA DE CÁLCULO
Reclamante: RONALDO FERNANDES RAMOS
Reclamado: ELFE OPERAÇÕES E MANUTENÇÃO S.A.
Período do Cálculo: 01/04/2018 a 03/01/2019 Data Ajuizamento: 01/04/2019 Data Liquidação: 01/04/2019
Resumo do Cálculo
Descrição do Bruto Devido ao Reclamante Valor Corrigido Juros Total
ADICIONAL NOTURNO 20% 541,02 0,00 541,02
13º SALÁRIO SOBRE ADICIONAL NOTURNO 20% 53,02 0,00 53,02
FÉRIAS + 1/3 SOBRE ADICIONAL NOTURNO 20% 54,10 0,00 54,10
REPOUSO SEMANAL REMUNERADO E FERIADO SOBRE ADICIONAL NOTURNO 20% 88,04 0,00 88,04
DIFERENÇA SALARIAL 91,80 0,00 91,80
13º SALÁRIO SOBRE DIFERENÇA SALARIAL 10,85 0,00 10,85
FÉRIAS + 1/3 SOBRE DIFERENÇA SALARIAL 14,47 0,00 14,47
DOMINGOS E FERIADOS EM DOBRO 1.813,76 0,00 1.813,76
13º SALÁRIO SOBRE DOMINGOS E FERIADOS EM DOBRO 151,15 0,00 151,15
FÉRIAS +1/3 SOBRE DOMINGOS E FERIADOS EM DOBRO 181,38 0,00 181,38
HORAS EXTRAS APÓS A 13ª H DIÁRIA 50% 2.601,20 0,00 2.601,20
13º SALÁRIO SOBRE HORAS EXTRAS APÓS A 13ª H DIÁRIA 50% 226,17 0,00 226,17
FÉRIAS + 1/3 SOBRE HORAS EXTRAS APÓS A 13ª H DIÁRIA 50% 260,11 0,00 260,11
REPOUSO SEMANAL REMUNERADO E FERIADO SOBRE HORAS EXTRAS APÓS A 13ª H DIÁRIA 50% 355,59 0,00 355,59
INTERVALO INTRAJORNADA 991,70 0,00 991,70
13º SALÁRIO SOBRE INTERVALO INTRAJORNADA 82,05 0,00 82,05
FÉRIAS + 1/3 SOBRE INTERVALO INTRAJORNADA 99,17 0,00 99,17
REPOUSO SEMANAL REMUNERADO E FERIADO SOBRE INTERVALO INTRAJORNADA 213,17 0,00 213,17
FGTS 8% 1.261,67 0,00 1.261,67
MULTA SOBRE FGTS 40% 504,67 0,00 504,67
Total 9.595,09 0,00 9.595,09
Percentual de Parcelas Remuneratórias e Tributáveis: 75,24%
Descrição de Créditos e Descontos do Reclamante Valor Descrição de Débitos do Reclamado por Credor Valor
VERBAS 7.828,75 LÍQUIDO DEVIDO AO RECLAMANTE 6.858,25
FGTS 1.766,34 CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE SALÁRIOS DEVIDOS 2.550,36
Bruto Devido ao Reclamante 9.595,09 HONORÁRIOS LÍQUIDOS PARA GABRIEL JOSÉ DE BRITO LEITE NUNES 3.838,04
1. Valores corrigidos pelo índice 'TR', acumulado a partir do mês subsequente ao vencimento, conforme súmula nº 381 do TST.
2. Contribuições sociais sobre 'salários devidos' com acréscimos legais a partir do dia 2 do mês subsequente ao da 'liquidação da sentença (01/04/2019)', conforme Art.276, caput
do Decreto nº 3.048/99.
3. Imposto de renda apurado através da 'tabela progressiva acumulada', vigente no mês da liquidação, para ocorrências relativas a anos anteriores ao ano da liquidação (Art. 12-
A da Lei nº 7.713/1988) e através da 'tabela progressiva mensal', vigente no mês da liquidação, para ocorrências relativas ao ano da liquidação (Art. 12 da Lei nº 7.713/1988).
4. Juros simples de 1% a.m., pro rata dia (Art. 39 da Lei nº 8177/91).
5. Juros de mora sobre verbas apurados após a dedução da contribuição social devida pelo reclamante.
PLANILHA DE CÁLCULO
Reclamante: RONALDO FERNANDES RAMOS
Reclamado: ELFE OPERAÇÕES E MANUTENÇÃO S.A.
Período do Cálculo: 01/04/2018 a 03/01/2019 Data Ajuizamento: 01/04/2019 Data Liquidação: 01/04/2019
Dados do Cálculo
Estado: PE Município: RECIFE Admissão: 01/04/2018 Demissão: 03/01/2019
Regime de Trabalho: Tempo Integral Aplicar Prescrição Quinquenal: Não Aplicar Prescrição Trintenária: Não
Maior Remuneração: Última Remuneração: 1.334,93 Limitar Avos ao Período de Cálculo: Não
Prazo de Aviso Prévio: Calculado Projetar Aviso Prévio Indenizado: Não Considerar Feriados Sim
Zerar Valor Negativo (Padrão): Não Considerar Feriados Estaduais: Sim
Carga Horária (Padrão): 220,00 Sábado como Dia Útil: Sim
PONTOS FACULTATIVOS
Nome Abrangência
CORPUS CHRISTI Nacional
SEXTA-FEIRA SANTA Nacional
CARNAVAL Nacional
Histórico Salarial
OCORRÊNCIAS DO HISTÓRICO SALARIAL
MÊS/ANO PISO PORTEIRO SALÁRIO BASE ÚLTIMA REMUNERAÇÃO
04/2018 1.046,40 1.027,80 1.334,93
05/2018 1.046,40 1.027,80 1.334,93
06/2018 1.046,40 1.027,80 1.334,93
07/2018 1.046,40 1.027,80 1.334,93
Demonstrativo de Verbas
Nome: ADICIONAL NOTURNO 20%
Período: 01/04/2018 a 03/01/2019 Incidência(s): FGTS / Contribuição Social / IRPF
Comentário: -
((((PISO PORTEIRO) / CARGA HORÁRIA) X 0,20000000) X IMPORTADA DO CARTÃO DE PONTO)
Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção Valor Corrigido
01 a 30/04/2018 1.046,40 220,0000 0,20000000 154,3500 Não 146,83 0,00 146,83 1,000000000 146,83
01 a 31/05/2018 1.046,40 220,0000 0,20000000 164,6400 Não 156,62 0,00 156,62 1,000000000 156,62
01 a 30/06/2018 1.046,40 220,0000 0,20000000 154,3500 Não 146,83 0,00 146,83 1,000000000 146,83
01 a 31/07/2018 1.046,40 220,0000 0,20000000 154,3500 Não 146,83 117,45 29,38 1,000000000 29,38
01 a 31/08/2018 1.046,40 220,0000 0,20000000 164,6400 Não 156,62 117,45 39,17 1,000000000 39,17
01 a 30/09/2018 1.046,40 220,0000 0,20000000 154,3500 Não 146,83 125,28 21,55 1,000000000 21,55
01 a 31/10/2018 1.046,40 220,0000 0,20000000 154,3500 Não 146,83 117,45 29,38 1,000000000 29,38
01 a 30/11/2018 1.046,40 220,0000 0,20000000 154,3500 Não 146,83 117,45 29,38 1,000000000 29,38
01 a 31/12/2018 1.046,40 220,0000 0,20000000 164,6400 Não 156,62 119,58 37,04 1,000000000 37,04
01 a 03/01/2019 1.046,40 220,0000 0,20000000 10,2900 Não 9,79 104,95 (95,16) 1,000000000 (95,16)
Total 541,02
Nome: 13º SALÁRIO SOBRE HORAS EXTRAS APÓS A 13ª H DIÁRIA 50%
Período: 01/04/2018 a 03/01/2019 Incidência(s): Contribuição Social / IRPF
Comentário: -
((((HORAS EXTRAS APÓS A 13ª H DIÁRIA 50%) / 12,0000) X 1,00000000) X AVOS)
Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção Valor Corrigido
20 a 20/12/2018 301,56 12,0000 1,00000000 9,0000 Não 226,17 0,00 226,17 1,000000000 226,17
03 a 03/01/2019 0,00 12,0000 1,00000000 0,0000 Não 0,00 0,00 0,00 1,000000000 0,00
Total 226,17
Nome: FÉRIAS + 1/3 SOBRE HORAS EXTRAS APÓS A 13ª H DIÁRIA 50%
Período: 01/04/2018 a 03/01/2019 Incidência(s): Contribuição Social / IRPF
Comentário: -
((((HORAS EXTRAS APÓS A 13ª H DIÁRIA 50%) / 12,0000) X 1,33333333) X AVOS)
Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção Valor Corrigido
03 a 03/01/2019 260,11 12,0000 1,33333333 9,0000 Não 260,11 0,00 260,11 1,000000000 260,11
Total 260,11
Nome: REPOUSO SEMANAL REMUNERADO E FERIADO SOBRE HORAS EXTRAS APÓS A 13ª H DIÁRIA 50%
Período: 01/04/2018 a 03/01/2019 Incidência(s): Contribuição Social / IRPF
Comentário: -
((((HORAS EXTRAS APÓS A 13ª H DIÁRIA 50%) / DIAS ÚTEIS) X 1,00000000) X REPOUSOS E FERIADOS/PONTOS FACULTATIVOS)
Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção Valor Corrigido
01 a 30/04/2018 480,51 24,0000 1,00000000 6,0000 Não 120,13 0,00 120,13 1,000000000 120,13
01 a 31/05/2018 489,72 25,0000 1,00000000 6,0000 Não 117,53 0,00 117,53 1,000000000 117,53
01 a 30/06/2018 309,28 26,0000 1,00000000 4,0000 Não 47,58 0,00 47,58 1,000000000 47,58
01 a 31/07/2018 180,80 26,0000 1,00000000 5,0000 Não 34,77 30,84 3,93 1,000000000 3,93
01 a 31/08/2018 190,01 27,0000 1,00000000 4,0000 Não 28,15 19,03 9,12 1,000000000 9,12
01 a 30/09/2018 257,62 24,0000 1,00000000 6,0000 Não 64,41 34,26 30,15 1,000000000 30,15
01 a 31/10/2018 266,42 26,0000 1,00000000 5,0000 Não 51,23 30,84 20,39 1,000000000 20,39
01 a 30/11/2018 266,42 24,0000 1,00000000 6,0000 Não 66,60 30,84 35,76 1,000000000 35,76
Cálculo liquidado por offline em 03/04/2019 às 09:50:22. Pág. 16 de 23
((((HORAS EXTRAS APÓS A 13ª H DIÁRIA 50%) / DIAS ÚTEIS) X 1,00000000) X REPOUSOS E FERIADOS/PONTOS FACULTATIVOS)
Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção Valor Corrigido
01 a 31/12/2018 273,30 25,0000 1,00000000 6,0000 Não 65,59 38,15 27,44 1,000000000 27,44
01 a 03/01/2019 (112,88) 2,0000 1,00000000 1,0000 Não (56,44) 0,00 (56,44) 1,000000000 (56,44)
Total 355,59
Demonstrativo de FGTS
Nome: FGTS 8%
Período: 04/2018 a 01/2019
Comentário: PAGAR AO RECLAMANTE
(PISO PORTEIRO + ADICIONAL NOTURNO 20% + DIFERENÇA SALARIAL + DOMINGOS E FERIADOS EM DOBRO + HORAS EXTRAS APÓS A 13ª H DIÁRIA 50% + INTERVALO INTRAJORNADA) X 8%
Ocorrência Base Alíquota Devido Recolhido Diferença Índice Correção Valor Corrigido Juros Total
04/2018 2.078,40 8% 166,27 0,00 166,27 1,000000000 166,27 0,00 166,27
05/2018 2.104,53 8% 168,36 0,00 168,36 1,000000000 168,36 0,00 168,36
06/2018 1.767,65 8% 141,41 0,00 141,41 1,000000000 141,41 0,00 141,41
07/2018 1.521,72 8% 121,74 0,00 121,74 1,000000000 121,74 0,00 121,74
08/2018 1.547,85 8% 123,83 0,00 123,83 1,000000000 123,83 0,00 123,83
09/2018 1.641,87 8% 131,35 0,00 131,35 1,000000000 131,35 0,00 131,35
10/2018 1.658,50 8% 132,68 0,00 132,68 1,000000000 132,68 0,00 132,68
11/2018 1.658,50 8% 132,68 0,00 132,68 1,000000000 132,68 0,00 132,68
12/2018 1.680,17 8% 134,41 0,00 134,41 1,000000000 134,41 0,00 134,41
01/2019 111,77 8% 8,94 0,00 8,94 1,000000000 8,94 0,00 8,94
Total 1.261,67 0,00 1.261,67
Demonstrativo de Honorários
Nome: HONORÁRIOS DEVIDOS PELO RECLAMANTE
Valores Calculados C=(A x B)
Composição de Base: (Bruto) x 20,00%
Ocorrência Descrição Credor Base (A) Alíquota (B) Valor (C)
01/04/2019 HONORÁRIOS CONTRATUAIS GABRIEL JOSÉ DE BRITO LEITE NUNES 9.595,09 20,00 % 1.919,02
Total 1.919,02
0,00 à
7.520,89 - 10 816,96 0,00 0,00 1.504,18 - - 5.199,75 0,00 % 0,00 0,00
19.039,80
(301,37) - 0,86 0,00 0,00 (60,27) - - 0,00 0,00 à 1.903,98 0,00 % 0,00 0,00
SINDICATO DOS TRAB. NAS EMP. DE ASSEIO E CONS.,LIMP. URB.,LOC. DE MAO DE OBRA, ADM. DE IMOV., COND. DE EDIF.,RESID. E COM. DO EST. DE PERNAMBUCO, CNPJ n. 04.072.540/0001-31, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). ARTUR
FERNANDES ALVES DE LIMA;
SIND DOS EMP EM EMP PREST DE SERV, ASSEIO E CONSERVACAO NOS MUNICIPIOS DE JABOATAO, CABO DE SANTO AGOSTINHO, IPOJUCA E MORENO/PE - SINDPREST, CNPJ n. 05.140.881/0001-60, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a).
JEFFERSON SOARES DOS SANTOS;
SINDICATO INTER. EMPREG. EM EMP. ASSEIO E CONSERV. LIMPEZA URBANA, LOC.MAO DE OBRA, ADM. IMOVEIS, CONDOMINIOS DE EDIF.RES.COM.DA REG.S..EST.PERNAMBUCO, CNPJ n. 13.936.184/0001-48, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a).
JOAO SOARES GUIMARAES;
SIND EMP DE ASSEIO E CONSERVACAO ESTADO DE PERNAMBUCO, CNPJ n. 24.163.511/0001-92, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). AGOSTINHO ROCHA GOMES;
celebram a presente CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO, estipulando as condições de trabalho previstas nas cláusulas seguintes:
As partes fixam a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho no período de 01º de janeiro de 2018 a 31 de dezembro de 2018 e a data-base da categoria em 01º de janeiro.
A presente Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá a(s) categoria(s) dos empregados em empresas de terceirização de serviços, asseio e conservação , com abrangência territorial em Abreu E Lima/PE, Afogados Da Ingazeira/PE, Afrânio/PE, Agrestina/PE, Água
Preta/PE, Águas Belas/PE, Alagoinha/PE, Aliança/PE, Altinho/PE, Amaraji/PE, Angelim/PE, Araçoiaba/PE, Araripina/PE, Arcoverde/PE, Barra De Guabiraba/PE, Barreiros/PE, Belém De Maria/PE, Belém Do São Francisco/PE, Belo Jardim/PE, Betânia/PE,
Bezerros/PE, Bodocó/PE, Bom Conselho/PE, Bom Jardim/PE, Bonito/PE, Brejão/PE, Brejinho/PE, Brejo Da Madre De Deus/PE, Buenos Aires/PE, Buíque/PE, Cabo De Santo Agostinho/PE, Cabrobó/PE, Cachoeirinha/PE, Caetés/PE, Calçado/PE, Calumbi/PE,
Camaragibe/PE, Camocim De São Félix/PE, Camutanga/PE, Canhotinho/PE, Capoeiras/PE, Carnaíba/PE, Carnaubeira Da Penha/PE, Carpina/PE, Caruaru/PE, Casinhas/PE, Catende/PE, Cedro/PE, Chã De Alegria/PE, Chã Grande/PE, Condado/PE, Correntes/PE,
Cortês/PE, Cumaru/PE, Cupira/PE, Custódia/PE, Dormentes/PE, Escada/PE, Exu/PE, Feira Nova/PE, Fernando De Noronha/PE, Ferreiros/PE, Flores/PE, Floresta/PE, Frei Miguelinho/PE, Gameleira/PE, Garanhuns/PE, Glória Do Goitá/PE, Goiana/PE, Granito/PE,
Gravatá/PE, Iati/PE, Ibimirim/PE, Ibirajuba/PE, Igarassu/PE, Iguaracy/PE, Ilha De Itamaracá/PE, Inajá/PE, Ingazeira/PE, Ipojuca/PE, Ipubi/PE, Itacuruba/PE, Itaíba/PE, Itambé/PE, Itapetim/PE, Itapissuma/PE, Itaquitinga/PE, Jaboatão Dos Guararapes/PE, Jaqueira/PE,
Jataúba/PE, Jatobá/PE, João Alfredo/PE, Joaquim Nabuco/PE, Jucati/PE, Jupi/PE, Jurema/PE, Lagoa De Itaenga/PE, Lagoa Do Carro/PE, Lagoa Do Ouro/PE, Lagoa Dos Gatos/PE, Lagoa Grande/PE, Lajedo/PE, Limoeiro/PE, Macaparana/PE, Machados/PE,
Manari/PE, Maraial/PE, Mirandiba/PE, Moreilândia/PE, Moreno/PE, Nazaré Da Mata/PE, Olinda/PE, Orobó/PE, Orocó/PE, Ouricuri/PE, Palmares/PE, Palmeirina/PE, Panelas/PE, Paranatama/PE, Parnamirim/PE, Passira/PE, Paudalho/PE, Paulista/PE, Pedra/PE,
Pesqueira/PE, Petrolândia/PE, Petrolina/PE, Poção/PE, Pombos/PE, Primavera/PE, Quipapá/PE, Quixaba/PE, Recife/PE, Riacho Das Almas/PE, Ribeirão/PE, Rio Formoso/PE, Sairé/PE, Salgadinho/PE, Salgueiro/PE, Saloá/PE, Sanharó/PE, Santa Cruz Da Baixa
Verde/PE, Santa Cruz Do Capibaribe/PE, Santa Cruz/PE, Santa Filomena/PE, Santa Maria Da Boa Vista/PE, Santa Maria Do Cambucá/PE, Santa Terezinha/PE, São Benedito Do Sul/PE, São Bento Do Una/PE, São Caitano/PE, São João/PE, São Joaquim Do
Monte/PE, São José Da Coroa Grande/PE, São José Do Belmonte/PE, São José Do Egito/PE, São Lourenço Da Mata/PE, São Vicente Ferrer/PE, Serra Talhada/PE, Serrita/PE, Sertânia/PE, Sirinhaém/PE, Solidão/PE, Surubim/PE, Tabira/PE, Tacaimbó/PE,
Tacaratu/PE, Tamandaré/PE, Taquaritinga Do Norte/PE, Terezinha/PE, Terra Nova/PE, Timbaúba/PE, Toritama/PE, Tracunhaém/PE, Trindade/PE, Triunfo/PE, Tupanatinga/PE, Tuparetama/PE, Venturosa/PE, Verdejante/PE, Vertente Do Lério/PE, Vertentes/PE,
Vicência/PE, Vitória De Santo Antão/PE e Xexéu/PE.
Convencionam as partes que a partir de 1° (primeiro) de fevereiro de 2018, o Piso da Categoria, será de R$ 975,92 (novecentos e setenta e cinco reais e noventa e dois centavos).
PARÁGRAFO PRIMEIRO: Faram jus ao piso determinado no caput todos os empregados que exercem funções decorrentes de contratos terceirização de serviços, que laboram em empresas enquadradas na representação da categoria
econômica.
PARÁGRAFO SEGUNDO: O piso salarial diferenciado para os empregados que exercem as funções de Porteiro e Recepcionista, a partir de 1º de fevereiro de 2018, será de 1.046,40 (um mil e quarenta e seis reais e quarenta centavos).
PARÁGRAFO TERCEIRO: Fica certo e acordado que independente da nomenclatura que seja adotada, como por exemplo, as de: auxiliar de portaria, recepcionista, atendente, bilheteiro ou qualquer outra que seja dada, desde que o
empregado exerça suas funções em portaria que objetive o controle de circulação de pessoas e/ou materiais, as empresas se obrigam a pagar o piso salarial dos porteiros.
PARÁGRAFO QUARTO: Fica certo e acordado que as funções do Porteiro/Vigia, além das descritas no parágrafo terceiro, consiste também em observar atentamente a área do posto de serviço, não confundido, contudo, com as atividades
exercidas pelos vigilantes, que são definidas pelo Art. 15, da Lei 7.102/83.
PARÁGRAFO QUINTO: Independente da nomenclatura utilizada integram a representação obreira, todas as funções existentes nas empresas enquadradas na representação patronal, desde que não sejam consideradas como categoria
diferenciada, a exemplo das funções que constam da relação anexa.
REAJUSTES/CORREÇÕES SALARIAIS
Fica concedido e/ou garantido aos empregados que percebem os pisos da categoria profissional, um reajuste salarial a partir de 1° (primeiro) de fevereiro de 2018, no percentual de1,81% (um vírgula oitenta e um por cento),aplicados aos
salários praticado no mês de janeiro de 2017.
PARÁGRAFO PRIMEIRO: Fica concedido e/ou garantido aos empregados que percebem salários superiores ao piso da categoria até o limite de 3.600,00 (três mil e seiscentos reais), a exceção dos pisos salariais diferenciados, um reajuste
salarial a partir de 1° (primeiro) de fevereiro de 2018, no percentual de 1,81% (um vírgula oitenta e um por cento), aplicado sobre o salário praticado no mês de janeiro de 2017.
PARÁGRAFO SEGUNDO: Fica garantido que em caso de modificação da política salarial do Governo ou perdas salariais, as partes convenentes poderão a qualquer tempo, voltarem a negociar objetivando a reposição dessas perdas.
PARÁGRAFO TERCEIRO:Ficam autorizadas as empresas que concederam antecipações salariais, descontarem os percentuais respectivamente concedidos no período de 01 de janeiro de 2017 a 31 de dezembro de 2017.
PARÁGRAFO QUARTO: Nos reajustes acima estabelecidos, incluem-se as antecipações, perdas e outras demais correções salariais, decorrentes da legislação oficial e Acordos adotados no período de 1º de janeiro de 2017 a 31 de dezembro
de 2017.
PARÁGRAFO QUINTO: Os empregados que percebem salários iguais ou superiores a R$ 3.600,00 (três mil e seiscentos reais), terão seus salários reajustados por negociação direta entre eles e os respectivos empregadores, não se aplicando
automaticamente, por conseguinte, os percentuais de reajustes acima concedidos.
As empresas fornecerão aos seus empregados comprovantes de pagamento salarial, discriminando títulos pagos e seus respectivos valores, bem como descontos efetuados, podendo tal fornecimento ocorrer de forma eletrônica, através de
site, e-mail e/ou qualquer outro meio de comunicação virtual.
PARÁGRAFO ÚNICO: Ficam autorizadas as empresas a procederem descontos de falta ao serviço e/ou os pagamentos das horas extras realizadas em um mês na folha do mês subsequente.
As empresas que efetuam pagamento de verbas salariais por meio de depósito bancário, ficam isentas de colher a assinatura do empregado no respectivo recibo de pagamento, servindo como prova cabal e suficiente o comprovante de
depósito bancário, na conta do empregado, devendo sempre ser fornecida obrigatoriamente a discriminação.
PARÁGRAFO ÚNICO: No caso de pagamento de férias com 13º salário é obrigatória a assinatura do empregado no recibo.
Fica assegurado o pagamento do adicional de insalubridade nos percentuais estabelecidos na legislação em vigor, desde que apurada as condições de trabalho, por meio de laudos periciais, que poderão ser emitidos por Peritos contratados
pelo Sindicato Profissional, pela empresa ou pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, sendo apenas devido enquanto perdurarem as condições particulares de trabalho.
Considerando as peculiaridades do exercício da função de Maqueiro nos hospitais da rede pública, fica estabelecido que o percentual devido a título de insalubridade a esses profissionais será de 40% (quarenta por cento), percentual esse que
será devido ao trabalhador a partir do efetivo pagamento pela contratante dos serviços.
PARÁGRAFO PRIMEIRO: O percentual de insalubridade estabelecido no caput será devido ao empregado, quando da efetiva concessão deste percentual pelo tomador dos serviços à Empresa contratada.
PARÁGRAFO SEGUNDO: Em caso de não cumprimento da obrigação prevista no caput pelo contratante dos serviços, as respectivas representações se obrigam a fazer gestões perante os órgãos/entidades licitantes e contratantes no sentido
de atenderem a este dispositivo, inclusive impugnando os atos convocatórios que, porventura, não contemplem essa previsão, bem como tomando todas as medidas necessárias à preservação do respectivo direito.
PARÁGRAFO TERCEIRO: A Empresa se obriga a comunicar aos sindicatos convenentes a situação descrita no parágrafo segundo, bem como que oficiou ao contratante as obrigações descritas no presente, os quais promoverão as medidas
necessárias objetivando o cumprimento da obrigação descrita no caput.
PARÁGRAFO QUARTO – A empresa poderá reduzir o percentual do indicado no caput, sempre que o empregado deixe de exercer essa função, sem que isso seja considerado redução de direito, tendo em vista o Princípio da Preservação do
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Mediador - Extrato Convenção Coletiva http://www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/Resumo/ResumoVisualizar?...
Emprego, bem como em razão de que o adicional será apenas enquanto o trabalhador esteja sujeito as condições insalubres.
AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO
As empresas se obrigam a fornecer vale refeição ou alimentação no valor de R$ 7,08 (sete reais e oito centavos), por dia efetivamente trabalhado, para obreiros lotados em contratos privados e públicos, inclusive os contratos em regime
temporários.
PARÁGRAFO PRIMEIRO: Fica assegurado o direito aos empregados que, por liberalidade ou exigência contratual, percebem valores superiores ao estabelecido no caput, sem que isso seja considerado violação as regras do PAT.
PARÁGRAFO SEGUNDO: O valor previsto no caput não integra o salário para qualquer fim de direito, não tendo natureza salarial conforme estabelecido na Lei nº. 6.321/76, que instituiu o Programa de Alimentação ao Trabalhador – PAT.
PARÁGRAFO TERCEIRO: As empresas poderão substituir o beneficio que trata o caput pela concessão de alimentação in natura, fornecida ou na própria empresa ou em estabelecimento conveniado ou pelo próprio tomador de serviço, não
podendo, contudo, esse beneficio ser substituído pelo café da manhã concedido por liberalidade do empregador.
PARÁGRAFO QUARTO: As empresas poderão reduzir o valor do vale refeição ou alimentação para o valor estabelecido no caput, no caso do empregado ser removido do contrato que paga valor superior a esse título, sem tal fato ser
considerado infração as regras do PAT, vez que o objetivo é a manutenção do emprego.
As empresas inscritas no Programa de Alimentação do Trabalhador e que forneçam alimentação aos seus trabalhadores, descontarão dos mesmos o percentual autorizado a título de participação no citado programa, independentemente do
valor de face estabelecido.
As empresas concederão cesta básica no valor de R$ 100,00 (cem reais) por mês, para obreiros que percebem até o valor correspondente ao piso salarial dos porteiros/recepcionista, lotados em contratos privados e públicos (inclusive os
contratos em regime temporários), que venham a ser firmados. Entretanto, facultativamente, as empresas poderão reduzir o valor para R$ 90,00, a fim de compensar o pagamento dos custos da implantação da cláusula que trata da concessão
do benefício previdenciário.
PARÁGRAFO PRIMEIRO: Fica assegurado o direito aos empregados lotados em contratos que já recebem esse benefício, quer por liberalidade, exigência contratual e/ou previsão normativa anterior, mesmo que em valores superiores, sem
que isso seja considerado violação as regras do PAT.
PARÁGRAFO SEGUNDO: O valor previsto no caput não integra o salário para qualquer fim de direito, não tendo natureza salarial conforme estabelecido na Lei nº. 6.321/76, que instituiu o Programa de Alimentação ao Trabalhador – PAT.
PARÁGRAFO TERCEIRO: A cesta básica será devida ao empregado, quando da efetiva concessão deste benefício pelo tomador dos serviços à Empresa contratada.
PARÁGRAFO QUARTO: Em caso de não cumprimento da obrigação prevista no caput pelo contratante dos serviços, as respectivas representações se obrigam a fazer gestões perante os órgãos/entidades licitantes e contratantes no sentido de
atenderem a este dispositivo, inclusive impugnando os atos convocatórios que, porventura, não contemplem essa previsão, bem como tomando todas as medidas necessárias à preservação do respectivo direito.
PARÁGRAFO QUINTO: A Empresa se obriga a comunicar aos sindicatos convenentes a situação descrita no parágrafo terceiro, bem como que oficiou ao contratante as obrigações descritas no presente, os quais promoverão as medidas
necessárias objetivando o cumprimento da obrigação descrita no caput.
PARÁGRAFO SEXTO – A empresa poderá reduzir ou suprimir o valor da cesta básica conforme o caso, sempre que o empregado seja devolvido de contrato que forneça esse título, sem que isso seja considerado redução de direito, tendo em
vista o Princípio da Preservação do Emprego.
AUXÍLIO TRANSPORTE
Desde que, solicitado por escrito pelo interessado e satisfeitas as exigências prevista no art.7º do Decreto nº 95.247/87, que regulamenta a Lei nº 7.619/87 e as previstas na Lei nº 7.418/85, as empresas fornecerão vale-transporte a todos os
seus empregados, nos dias efetivamente trabalhados para deslocamentos residência – trabalho e vice-versa.
PARÁGRAFO
PARÁGRAFO PRIMEIRO – Para os empregados beneficiados com vale-transporte, será realizado o desconto de 6% (seis por cento), incidente sobre o salário base do trabalhador, na forma da lei.
PARÁGRAFO SEGUNDO – Nos períodos de afastamentos do empregado de suas atividades funcionais, por qualquer motivo, inclusive por atestado médico ou pelo INSS, este não fará jus ao recebimento do benefício do vale transporte, por
inexistência de deslocamentos do trabalhador no percurso residência/trabalho.
PARÁGRAFO TERCEIRO – Quando do lançamento dos créditos pelas empresas, caso constate que o empregado não tenha utilizado a totalidade dos valores creditados em seu cartão de recarga, fica autorizado às empresas realizarem
apenas a complementação dos valores necessários ao deslocamento do mês subsequente, haja vista a natureza jurídica do beneficio.
PARÁGRAFO QUARTO – No caso de extravio, perda e dano do cartão magnético de vale transporte, o empregado será responsabilizado pelas despesas com a substituição do mesmo.
PARÁGRAFO QUINTO – No caso de desligamento do empregado, o mesmo obriga-se a devolver os vales transporte proporcional aos dias de trabalho ao período, sob pena de desconto na rescisão do contrato.
PARÁGRAFO SEXTO – A declaração falsa ou uso indevido do vale - transportes constituem falta grave, sujeito à demissão por justa causa.
OUTROS AUXÍLIOS
Os beneficiários da presente norma coletiva, independentemente da situação de adimplência ou não da empresa para com o sistema, terão asseguradas as coberturas sociais estabelecidas na presente norma, devendo observar as empresas
rigor no cumprimento das obrigações estabelecidas nos parágrafos seguintes, tudo na conformidade do ajuste firmado perante o Ministério Público do Trabalho da 6ª Região.
PARÁGRAFO PRIMEIRO: Sem ônus de quaisquer espécies para os representados da entidade profissional e a título de contribuição para o sistema, as empresas do segmento empresarial, inclusive aquelas que contratam por período
temporário, recolherão em favor da empresa gestora contratada para gerir esse benefício, a importância mensal de R$ 40,20 (quarenta reais e vinte centavos) por cada trabalhador, sendo essa a única e exclusiva obrigação financeira da
empresa para com a empresa gestora.
PARÁGRAFO SEGUNDO: O Sindicato Obreiro e o Sindicato Patronal acompanharão os procedimentos realizados pela gestora contratada, que apresentará relatórios mensais de atendimentos médicos ambulatoriais, consultas por suas
especialidades e dos tratamentos de: Fonoaudiologia, Psicologia, bem como dos benefícios sociais e as providências necessárias para o atendimento dos eventos, por mês.
PARÁGRAFO TERCEIRO:A empresa gestora se responsabilizará pelos benefícios sociais e as providências necessárias para o atendimento dos laborantes, cujos serviços limitam-se aos atendimentos ambulatórias, por conseguinte, nesses
benefícios não estão incluídos os procedimentos hospitalares.
PARÁGRAFO QUARTO: A empresa gestora prestará assistência social diretamente ao beneficiário da presente norma e, na hipótese de falecimento, aos seus familiares, observando para essa situação o que determina a legislação
previdenciária, devidamente acompanhada pela representação obreira.
PARÁGRAFO QUINTO: Os sindicatos convenentes fiscalizarão a concessão dos benefícios concedidos aos trabalhadores, bem como as receitas previstas no parágrafo primeiro, se comprometendo, conjuntamente, a promover as ações
necessárias objetivando o repasse dos recursos por parte das empresas, não respondendo, contudo, em caso de eventuais falhas na prestação dos serviços e/ou descumprimento por obrigações financeiras eventualmente inadimplidas.
PARÁGRAFO SEXTO: Em caso de descumprimento dessa obrigação por parte das empresas, os sindicatos se comprometem a não fornecer Declaração de Regularidade Sindical e Convencional, além de que caracterizará ilícito de
apropriação indébita o não repasse do valor recebido do contratante.
PARÁGRAFO SÉTIMO: Os sindicatos comprometem-se a fazer gestões perante os entes públicos, no sentido de que constem de todas as planilhas de custos de editais de licitações a provisão financeira para cumprimento desta assistência
social e de saúde, a fim de que seja preservado o patrimônio jurídico dos trabalhadores em consonância com o artigo 444 da CLT.
PARÁGRAFO OITAVO: O presente serviço social não tem natureza salarial, por não se constituir em contraprestação de serviços, tendo caráter compulsório e ser eminentemente assistencial.
PARÁGRAFO NONO: Sempre que necessário à comprovação do cumprimento da Convenção Coletiva de Trabalho, o Sindicato obreiro poderá solicitar a comprovaçao do pagamento da obrigação estabelecida nessa cláusula.
PARÁGRAFO DÉCIMO: O sindicato obreiro obriga-se a denunciar aos tomadores de serviços, no prazo de até 10 (dez) dias, contados da data prevista para cumprimento da obrigação, o descumprimento da norma por parte da empresa
prestadora, bem como promover as ações necessárias ao recebimento do valor devido. No caso de descumprimento dessa regra, a representação dos trabalhadores responderá diretamente perante a empresa contratada pelos valores
inadimplidos pelas empresas.
PARÁGRAFO DÉCIMO-PRIMEIRO: O sindicato obreiro promoverá ação de cumprimento, na hipótese de descumprimento da presente avença, ficando desde já acordado que, nesse caso, incidirá multa de 10% (dez por cento) sobre o
montante devido e incidência de juros de 1% (um por cento) ao mês e correção monetária, contados da data do inadimplemento, devendo a entidade laboral repassar esse valor no prazo de 72 (setenta e duas) horas à gestora do plano de
assistência. No mesmo prazo, a entidade obreira oficializará ao ente patronal dos valores e providências tomadas, ainda que na seara administrativa.
PARÁGRAFO DÉCIMO-SEGUNDO– Na hipótese de descumprimento do parágrafo primeiro da presente avença, a empresa gestora da prestação dos serviços estabelecidos no caput, adotará medidas de proteção ao crédito, ações cartoriais e
judiciais necessárias, independentemente das medidas judiciais ajuizadas pela representação laboral. Sendo certo que os convenentes não respondem perante a operadora, por nenhuma obrigação por ventura inadimplidas pelas empresas.
PARÁGRAFO DÉCIMO-TERCEIRO – Em face ao estipulado no parágrafo décimo terceiro, a empresa contratada obriga-se a entregar mensalmente relatório das medidas tomadas e da prestação de serviços realizados, inclusive, comunicando
aos convenentes, no prazo de 10 (dez) dias do vencimento da obrigação, qualquer irregularidade no pagamento por parte das empresas.
PARÁGRAFO DÉCIMO-QUARTO – A empresa gestora no prazo de 30 (trinta dias) emitirá e entregará a carteira de identificação aos beneficiários do sistema.
PARÁGRAFO DÉCIMO - QUINTO - Objetivando um melhor controle e estatística do absenteísmo, a empresa gestora fornecerá ao Ssndicato Patronal a relação, por empresa, de todos os atendimentos realizados e da concessão de atestado
médico com os respectivos dias de dispensa ao trabalho. A empresa, por sua vez, poderá solicitar ao sindicato patronal cópias dos documentos a ela relativos.
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Mediador - Extrato Convenção Coletiva http://www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/Resumo/ResumoVisualizar?...
PARÁGRAFO DÉCIMO - SEXTO - A gestora poderá suspender o atendimento dos empregados da empresa que esteja inadimplente para com o sistema, por prazo superior a 30 (trinta) dias contados da data estabelecida para
o cumprimento da obrigação prevista nessa cláusula. Fica garantido ao empregado o direito de buscar atendimento particular dos idênticos benefícios fornecido pelo sistema, arcando a empresa devedora com os pagamentos decorrentes
desses atendimentos, desde que preço esteja compatível com os praticados pelas clínicas populares, sem prejuízo das parcelas vencidas e vincendas devidas em favor da empresa gestora.
PARÁGRAFO DÉCIMO - SÉTIMO - O sindicato laboral promoverá ação de cumprimento, em caso de inadimplemento desta cláusula, independente das medidas administrativas e judiciais que venham a ser tomadas pela empresa gestora.
As empresas recolherão em favor da empresa gestora conveniada a entidade laboral a importância de R$ 20,00 (vinte reais) mensais, sendo R$ 10,00 (dez) reais suportados pelos trabalhadores e R$ 10,00 pelas empresas.
Parágrafo Primeiro – Fica facultado o direito de oposição do trabalhador a qualquer tempo do período de vigência dessa norma coletiva, todavia o exercício desse direito não exonera a responsabilidade da empresa, que continuará pagando o valor supramencionado.
Parágrafo Segundo – Arrimará essa contribuição em atendimentos odontológicos, fisioterapêuticos, como também de complementação salarial, na hipótese de afastamento superior a 15 (quinze) dias comprovados pela Previdência Social, limitando-se esse benefício em 50% (cinquenta por cento) do
piso salarial da categoria e pelo período máximo de 03 (três) meses durante a vigência desta convenção.
Parágrafo Terceiro – A complementação salarial de 50 % (cinquenta por cento) do piso salarial da categoria, apenas será devida aos empregados que contribuírem com a importância de R$ 10,00 (dez) reais mensais, conforme estabelecido caput.
Em face das dificuldades para contratação pessoas com deficiência, seja pela falta dessas pessoas no mercado de trabalho, seja pela dificuldade de locomoção, seja pela falta de formação profissional, valor dos salários, especificidades das
funções do setor de asseio e conservação (limpeza e circulação nos ambientes) além da necessidade de, em muitos casos, ter que operar equipamentos, bem como pelo fato das atividades de prestação de serviços serem executadas na sede
do contratante (tomador de serviço), impossibilitando assim, que a empresa prestadora propicie condições adequadas de trabalho para os portadores de deficiência, habilitada ou reabilitada, o parâmetro para incidência do percentual legal será
o dimensionamento em relação as atividades a administrativas.
Parágrafo Único – As empresas se comprometem a envidar esforços na realização da busca ativa, objetivando, alcançar a máxima contratação possível de pessoas portadoras de deficiência.
O percentual de aprendizagem de no mínimo 5%, previsto no art. 429 da CLT - que deve ser o aplicado em relação às funções que demandam formação profissional - no caso das empresas signatárias da presente norma coletiva serão
excluídas da base de cálculo as funções de auxiliar de serviços gerais, auxiliar de higiene (e assemelhados), porteiro, zelador, motoqueiro, servente, copeira, jardineiro, merendeira, recepcionista, almoxarife e demais funções que não careçam
de uma formação regular.
DESLIGAMENTO/DEMISSÃO
O pagamento das parcelas constantes do instrumento de rescisão ou recibo de quitação deverá ser efetuado no prazo da lei vigente.
As empresas se obrigam, em caso de dispensa por justa causa, fornecer aos empregados comunicação contendo os motivos ensejadores do afastamento, sob pena de não o fazendo, por presunção, ser caracterizada a dispensa imotivada.
Em conformidade da Lei nº. 9.958/2000, poderá ser celebrada Convenção Coletiva de Trabalho, normatizando o funcionamento da Comissão de Conciliação Prévia Intersindical.
As empresas que adotarem o sistema de revista nos seus empregados, deverão fazê-la em local adequado e sem promover constrangimento aos mesmos, consoante as decisões do T.S.T.
As empresas que não possuem convênio com a Caixa Econômica Federal, para pagamento das contas do PIS, diretamente aos seus empregados, deverão propiciar aos mesmos, sem prejuízo algum, tempo necessário ao recebimento do
mesmo.
Em decorrência de estudos realizados no segmento de Asseio e Conservação do Estado de Pernambuco, as empresas utilizarão na composição de preços de serviços de Asseio e Conservação encargos sociais e trabalhistas mínimo de
82,95% (oitenta e dois vírgula noventa e cinco por cento) para o posto de 12 x 36, calculado sobre o total da remuneração da mão-de-obra, conforme tabela de encargos anexo, objetivando com isso garantir o provisionamento mínimo das
verbas sociais, trabalhistas, previdenciárias e indenizatórias, evitando assim a sonegação de direito dos trabalhadores.
PARÁGRAFO ÚNICO: O percentual de encargos sociais e trabalhistas estabelecido no caput desta cláusula, tanto para os dos postos de 12x36, como também para os demais discriminados no Anexo, poderá ser majorado em função das
peculiaridades de cada serviço contratado.
As empresas ficam obrigadas a comunicar a seus empregados com antecedência de 72 (setenta e duas) horas, as mudanças de local de trabalho do empregado, desde que implique em mudança do local de sua residência.
São beneficiários deste negócio jurídico os empregados abrangidos nas representações sindicais, na base territorial dos Sindicatos dos Empregados, na conformidade do disposto no art. 611 da CLT, que trabalham para as Empresas cuja classe
econômica é representada pelo Sindicato Convenente Empregador, excetuados aqueles que, embora laborando para elas, pertencem a outras categorias profissionais diferenciadas (art. 511 da CLT), ou nelas exerçam ainda que como
empregados, atividades correspondente a profissão liberal (Lei n° 7.316/85).
Convencionam as partes, que o sindicato obreiro poderá firmar Convênio com Farmácia ou Ótica, ficando as empresas, mediante autorização prévia e expressa do empregado, obrigadas a efetuarem os descontos nos respectivos salários, sob
a rubrica de convênio/farmácia/ótica/clube de campo, desde que a empresa conveniada encaminhe, oficialmente, por protocolo, até 5 (cinco) dias úteis que antecede o fechamento da folha.
PARÁGRAFO PRIMEIRO: Os descontos previstos no caput, não poderão exceder mensalmente, em hipótese alguma, ao percentual de 20% (vinte por cento) do salário do empregado.
PARÁGRAFO SEGUNDO: Obriga-se o Sindicato Profissional ao celebrar convênio com óticas, drogarias e/ou farmácias, observar aquelas que apresentarem melhores condições de preço e prazo.
O empregado ficará dispensado do cumprimento da jornada de trabalho, nos dias que for feriado para o tomador de serviço (contratante).
Para a fixação do horário de trabalho dos empregados atingidos pela presente norma, será observado o que estabelece o art. 7º, inciso XIII, da Constituição Federal, ficando desde já autorizado a celebração de Acordo Coletivo de Trabalho
com a representação profissional, objetivando a prorrogação e compensação de jornada, bem como utilização de escalas e Banco de Horas,sendo certo que as horas não compensadas serão pagas com o adicional de 50% (cinquenta por
cento).
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Mediador - Extrato Convenção Coletiva http://www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/Resumo/ResumoVisualizar?...
PARÁGRAFO PRIMEIRO: Na hipótese da inobservância do previsto no caput fica instituída multa por descumprimento da norma no percentual de 10% (dez por cento), por mês, ao ser calculado sobre o valor do piso salarial da categoria e
revertido em favor do empregado prejudicado.
PARÁGRAFO SEGUNDO: Independentemente da escala de trabalho utilizada, a jornada de trabalho será de 192 horas mensais efetivamente trabalhadas, as quais adicionadas ao repouso semanal remunerado perfaz o total de 220
(duzentos e vinte) horas por mês.
As empresas asseguram o fornecimento gratuito de uniformes, fardamentos e equipamentos de proteção individual de trabalho, sempre que exigidos ou de uso obrigatório.
PARÁGRAFO ÚNICO: Na hipótese de mau uso ou extravio do uniforme, fardamentos e equipamentos, devidamente comprovado, antes de período estabelecido para as suas depreciações, a empresa fornecerá tais itens e promoverá o
desconto do valor correspondente no salário do empregado, o que desde logo fica autorizado.
Obrigam-se as empresas em acatar os atestados médicos justificativos de ausência ao serviço, emitidos pelo INSS e seus conveniados, assim como pelos profissionais credenciados e/ou prestadores de serviços da empresa gestora contratada
para gerir as coberturas sociais, desde que devidamente apresentado, no prazo de 72 (setenta e duas) horas da sua emissão, ao Departamento Médico da empresa.
RELAÇÕES SINDICAIS
ACESSO DO SINDICATO AO LOCAL DE TRABALHO
Assegura-se o livre acesso dos dirigentes sindicais, nos intervalos relativos ao descanso e alimentação, para desempenho de suas funções, vedada a divulgação de material Político-Partidária ou ofensiva a quem quer que seja.
CONTRIBUIÇÕES SINDICAIS
Com fundamento no art. 8° da Constituição Federal e na decisão emanada da Assembleia Geral Extraordinária, as empresas descontarão, mensalmente, a partir de janeiro de 2018, de todos os seus empregados, associados, inclusive aqueles
que exercem funções administrativas e operacionais, importância equivalente a 3% (três por cento), do piso salarial da categoria.
PARÁGRAFO PRIMEIRO: O recolhimento que trata o parágrafo retro, para sua validade, será realizado único exclusivamente, por meio de boleto bancário emitido pela entidade profissional.
PARÁGRAFO SEGUNDO: Fica assegurado o direito do empregado em manifestar, a qualquer tempo, oposição ao desconto previsto no caput, desde que o faça de maneira individual e por escrito.
PARÁGRAFO TERCEIRO: O desconto efetuado em favor do Sindicato Profissional constará na folha de pagamento do empregado com denominação “DESCONTO ASSOCIATIVO”, sendo esse desconto, bem como as demais contribuições
destinada ao sindicato laboral previstas na presente norma, são de exclusiva responsabilidade da Assembleia do Sindicato Profissional, convocada para deliberar sobre celebração de Convenção e ou Acordo Coletivo, comprometendo-se a
representação dos trabalhadores a ressarcir as empresas em caso de demandas para fins de devolução de qualquer valor. .
PARÁGRAFO QUARTO: O prazo para recolhimento das importâncias previstas, por parte das empresas, não poderá exceder ao dia 10 (dez) do mês subsequente ao vencido.
As empresas sindicalizadas recolherão para o Sindicato Patronal, a título de contribuição assistencial a importância equivalente a 3,5 (três vírgula cinco) pisos salariais da categoria.
PARÁGRAFO PRIMEIRO: O não pagamento da importância prevista no caput, no prazo de 30 (trinta) dias contados da data do registro da presente Convenção na SRTE/PE, ensejará a emissão de Duplicata de Serviços e respectivo protesto e,
ainda, o ajuizamento de Ação Executiva, conforme deliberação na Assembleia da categoria.
PARÁGRAFO SEGUNDO: Fica garantido o direito de oposição aqueles que não concordarem com o aludido pagamento, desde que o faça no prazo de 10(dez) dias, contados da data do registro da presente norma na SRTE/PE.
Com fundamento no art. 8° da Constituição Federal e na decisão emanada da Assembleia Geral Extraordinária, as empresas filiadas ao Sindicato Patronal pagarão ao Sindicato Patronal título de contribuição associativa, mensalidade
correspondente a 02 (dois) pisos salariais da categoria.
Nos termos estabelecidos na assembleia da categoria, as empresas descontarão de todos trabalhadores beneficiários desse instrumento o percentual de 1% (um por cento) mensal do valor referente ao piso salarial da categoria profissional, até
o dia 10 (dez) do mês subsequente, devendo esse valor ser recolhido, exclusivamente, por cobrança bancária
Parágrafo Primeiro: A presente contribuição poderá ser suspensa a qualquer tempo por oposição do trabalhador;
As empresas abrangidas pelo representação patronal recolherão a título de Contribuição Confederativa o valor correspondente a 1,0 % (um por cento) do valor do capital social da empresa, ficando esse valor limitado ao mínimo de R$ 1.000,00
(hum mil reais) e ao máximo de R$ 15.000,00 (quinze mil reais). O valor da contribuição será recolhido por boleto bancário em duas parcelas iguais, nos meses de maio/2017 e Setembro/2017, tudo de acordo com o Art. 8º, Inciso IV, da
Constituição Federal e demais normas legais.
PARÁGRAFO ÚNICO- Os atrasos no prazo de recolhimento dessa contribuição, ensejará no pagamento de multa de 2% (dois por cento) e juros de 1% ( um por cento) ao mês, além da correção monetária.
Considerando o previsto no art. 611-A da CLT, prevalecerão sobre a lei todos os pontos objetos de Acordo ou Convenção Coletiva, ressaltados as vedações previstas no art. 611-B;
Considerado que o art. 611-B não veda a estipulação de contribuição decorrente de Convenção Coletiva para toda a categoria econômica, diante disso prevalece o negociado sobre o legislado;
Assim por deliberação da Assembleia Geral do Sindicato patronal de acordo com o disposto no art. 8º, inciso III da Constituição Federal, todas as empresas que exercem atividades representadas pelo Sindicato das empresas de Asseio e
Conservação do Estado de Pernambuco, recolherão em favor do Sindicato Patronal, mediante guia a ser fornecida por este, a CONTRIBUIÇÃO NEGOCIAL, para a assistência a todos e não somente a associados, conforme estabelecido na
seguinte tabela.
PARÁGRAFO PRIMEIRO - Os pagamentos relativos à Contribuição Negocial deverão ser efetuados até o dia 30 de julho do corrente ano.
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As empresas afixarão, em seu quadro de avisos, comunicações oficiais do Sindicato, que não versem sobre assuntos políticos ou tentem a empresa, seu funcionamento ou seus prepostos os quais serão encaminhados ao setor competente da
empresa, incumbindo-se esta da afixação em até 24 (vinte e quatro) horas de seu recebimento.
PARÁGRAFO ÚNICO: Os comunicados deverão ser efetuados em papel timbrado do Sindicato e assinado por seu Presidente, e os cartazes deverão vir acompanhados de ofício, solicitando sua fixação.
Obrigam-se os sindicatos convenentes, expedirem, em conjunto, desde que solicitados oficialmente, com antecedência de 72 (setenta e duas) horas, declarações para as empresas, que se encontra em situação regular para com as entidades,
onde farão constar a seguinte expressão: “ENCONTRA-SE NOS TERMOS DA ATUAL CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO-2018 E DA ANTERIOR, COM SUAS OBRIGAÇÕES SINDICAIS REGULARIZADAS”.
PARÁGRAFO PRIMEIRO: A declaração prevista no caput só terá validade quando emitida e assinada conjuntamente pelos respectivos representantes dos sindicatos convenentes, devendo ser apresentada por ocasião das homologações dos
haveres rescisórios dos trabalhadores.
PARÁGRAFO SEGUNDO: Na referida declaração os sindicatos farão constar à regularidade no cumprimento das obrigações de entregas das guias do INSS e FGTS, pagamento de salário, auxílio-alimentação e transporte, através de vale-
transporte, comprovante de Contribuição Patronal e Laboral e benefícios sociais, na forma prevista nesta Convenção Coletiva de Trabalho, fornecida pelos Sindicatos Patronal e laboral.
PARÁGRAFO TERCEIRO: Ficam os sindicatos expressamente proibidos de darem publicidade as quaisquer informações comerciais, contidas na GFIP, sob pena de responder por perdas e danos.
PARÁGRAFO QUARTO: A comprovação dos itens relacionados no caput desta cláusula será feita até o dia 10 do mês subsequente.
PARÁGRAFO QUINTO: Os sindicatos se comprometem a envidarem esforços no sentido de fazer constar à apresentação desse atestado em todos os certames licitatórios.
As empresas, que por ventura, venham a assumir em decorrência de processo de licitação pública, contrato de prestação de serviço de uma outra empresa, obriga-se a contratar, pelo menos 70% (setenta por cento) dos efetivos lotados
naquele contrato, desde que esse efetivo haja sido colocado a sua disposição, por escrito, pela empresa remanescente, no prazo de 30 (trinta) dias anteriores ao início do novo contrato.
PARÁGRAFO PRIMEIRO: O percentual previsto no caput, poderá deixar de ser atendido nas seguintes hipóteses:
a) que não haja recusa do empregado em ser contratado pela nova empresa;
b) que as verbas rescisórias não estejam devidamente homologadas na forma da lei e que o empregado seja devidamente aprovado nos exames adimensionais.
PARÁGRAFO SEGUNDO: As empresas que absorverem trabalhadores, na conformidade do previsto no caput, não responderão por nenhuma obrigação trabalhista, administrativa ou judicial, decorrentes de acordos preexistentes e poderão
efetivar acordos coletivos de trabalho regulando o processo desta sucessão.
Deverão os sindicatos convenentes acompanhar os certames licitatórios, verificando se as empresas participantes apresentaram prova de quitação da contribuição sindical e do recolhimento da contribuição sindical descontada dos respectivos
empregados, uma vez que assim determina o art. 607 da CLT, sob pena de nulidade do certame.
O sindicato dos trabalhadores reconhece o Sindicato das Empresas de Asseio e Conservação do Estado de Pernambuco, como a única, legítima e competente entidade sindical, que representa a classe patronal constituída pelas empresas do
segmento de Asseio, Conservação, locação de mão de obra e de limpeza pública, as quais são por ele representadas ativa e passivamente.
Em virtude dos processos licitatórios serem públicos, os Sindicatos Laboral e Patronal se comprometem a remeter representantes qualificados nas aberturas para entregar cópia da Convenção Coletiva de Trabalho, bem como, sugerir a
exigência da Regularidade Sindical dentro dos parâmetros do Art. 607 da C.L.T., que veda a formalização de contratos com empresas inadimplentes com seus sindicatos.
Na forma do art. 7º, XXVI, da Constituição Federal, todas as cláusulas previstas nos anteriores acordos coletivos de trabalho e convenções coletivas de trabalho existentes entre as partes ora acordantes devem consideradas revogadas, sendo
substituídas pelas presentes cláusulas deste instrumento coletivo em virtude da plena negociação delas o que resulta no estabelecimento de novas condições de trabalho aqui ajustadas por mútuo consenso.
Os empregados vinculados nas empresas enquadradas na representação da categoria econômica, inclusive, coletores, agentes de limpeza urbana, ou qualquer outra denominação que venham a ser dadas as funções decorrentes de contratos
de terceirização de serviços, que não estejam expressamente enquadradas em outra representação sindical, farão jus aos benefícios estabelecidos na presente avença.
As partes ajustam que na vigência desta convenção coletiva não será instituída a Comissão de Representantes dos Empregados nas Empresas, prevista nos artigos 510-A, 510-B, 510-C e 510-D e seus parágrafos, da Lei nº 13.467/2017,
ficando mantida a representação dos empregados pelo Sindicato Laboral, conforme autoriza o artigo 611-A, VII, do mesmo diploma legal.
Parágrafo Único: Caberá, portanto, ao Sindicato Laboral representar os empregados, tendo em vista que hoje já se encontra estruturado e executa as atividades atribuídas à Comissão de Representantes dos Empregados pela nova legislação.
DISPOSIÇÕES GERAIS
MECANISMOS DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS
O processo de prorrogação, revisão, renúncia ou revogação total ou parcial, da presente Convenção Coletiva de Trabalho, ficará subordinada as normas estabelecidas no art. 615 da CLT.
Os Acordos Coletivos de Trabalho serão firmados com assistência das entidades convenentes, sob pena de nulidade.
Compete a Justiça Especializada do Trabalho, com fundamento no art. 7°, inciso XXVI, e “caput” do art. 114, da Constituição da República Federativa do Brasil, dirimir quaisquer divergências surgidas na aplicação da presente Convenção
Coletiva de Trabalho, inclusive para julgamento das Ações de Cumprimento de correntes.
Fica estabelecido multa no valor do piso da categoria, na hipótese de descumprimento de quaisquer das cláusulas da presente avença.
OUTRAS DISPOSIÇÕES
Esta Convenção Coletiva de Trabalho transmitida pelo Sistema Mediador do Ministério do Trabalho e Emprego, para fins de registro, como ordena o Parágrafo Único do art. 614 da CLT.
E por estarem assim justos e contratados, assinam o requerimento de registro os representantes legais das entidades Convenentes, para que produza os seus jurídicos e legais efeitos.
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ANEXOS
ANEXO I - TABELA DE ENCARGOS
Anexo (PDF)
Anexo (PDF)
Anexo (PDF)
Anexo (PDF)
Anexo (PDF)
Anexo (PDF)
A autenticidade deste documento poderá ser confirmada na página do Ministério do Trabalho e Emprego na Internet, no endereço http://www.mte.gov.br.
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PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 6ª
REGIÃO
5ª VARA DO TRABALHO DO RECIFE
AVENIDA MARECHAL MASCARENHAS DE MORAIS,
4631, IMBIRIBEIRA, RECIFE - PE - CEP: 51150-004
RTSum 0000293-98.2019.5.06.0005
AUTOR: RONALDO FERNANDES RAMOS
RÉU: ELFE OPERACAO E MANUTENCAO S.A. ,
INSTITUTO TELEMAR
DESPACHO
Vistos etc.
Remetam-se os autos, eletronicamente, ao CEJUSC 1º. Grau - Recife, para fins de inclusão
em pauta de audiências para fins de tentativa de conciliação prévia entre as partes.
A audiência designada para esta Unidade permanece, caso não haja conciliação.Somente após o
retorno dos autos, por uma questão de celeridade processual, e caso não haja conciliação, é que a
Triagem Inicial será realizada pela Secretaria.
Registro que as partes serão notificadas da data, local e horário, oportunamente, pela Secretaria
do CEJUSC, através do(s) meio(s) que o Exmo. Sr. Juiz Coordenador entenda cabíveis.
Cumpra-se.
O presente despacho segue assinado eletronicamente pelo Exmo (a). Sr (a). Juiz (a) do Trabalho abaixo identificado
(a).hjlc
DESPACHO
Vistos etc.
Remetam-se os autos, eletronicamente, ao CEJUSC 1º. Grau - Recife, para fins de inclusão
em pauta de audiências para fins de tentativa de conciliação prévia entre as partes.
A audiência designada para esta Unidade permanece, caso não haja conciliação.Somente após o
retorno dos autos, por uma questão de celeridade processual, e caso não haja conciliação, é que a
Triagem Inicial será realizada pela Secretaria.
Registro que as partes serão notificadas da data, local e horário, oportunamente, pela Secretaria
do CEJUSC, através do(s) meio(s) que o Exmo. Sr. Juiz Coordenador entenda cabíveis.
Cumpra-se.
O presente despacho segue assinado eletronicamente pelo Exmo (a). Sr (a). Juiz (a) do Trabalho abaixo identificado
(a).hjlc
O Exmo. Sr. Juiz do Trabalho Coordenador do Núcleo Permanente de Soluções Consensuais de Conflitos, Dr.
Eduardo Henrique Brennand Dornelas Câmara, no uso das atribuições que lhe confere a lei, torna público que, pelo
presente Edital, ficam NOTIFICADAS AS PARTES, por meio de seus advogados, a comparecerem
pessoalmente, perante o CEJUSC RECIFE 1º GRAU, situado na Av. Marechal Mascarenhas de Morais, nº
4.631, 1º andar, Imbiribeira, Recife-PE, CEP: 51.150-004, no dia 09/05/2019 09:34 , para AUDIÊNCIA DE
TENTATIVA DE CONCILIAÇÃO, ficando ciente que, caso não obtendo êxito na audiência de
tentativa de conciliação, o processo segue o trâmite normal na data e hora designados pela vara de
origem. O presente Edital, que será publicado no Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho - DEJT e
assinado pelo Servidor abaixo indicado, de ordem do Juiz do Trabalho Coordenador do Núcleo de
Conciliações.
PODER JUDICIÁRIO FEDERAL
JUSTIÇA DO TRABALHO DA 6ª REGIÃO
CEP: 51.150-004
DESTINATÁRIO:
Na audiência da Vara de Origem deverá Vossa Senhoria apresentar as provas que julgar
necessárias, constantes de documentos e testemunhas, estas no máximo de 02 (duas). As pessoas físicas
(partes e testemunhas) presentes na audiência deverão apresentar seus documentos de identificação com
foto (carteiras profissionais, RG, CNH). As pessoas jurídicas deverão trazer os documentos necessários à
comprovação da inscrição no CNPJ ou CEI (INSS), bem como CPF dos sócios, comprovante de
inscrição no SIMPLES, caso seja optante e, ainda, cópia do contrato social, estatuto ou outro ato
constitutivo, com as alterações porventura ocorridas. Em se tratando de condomínio, este deverá juntar
cópia de ata de eleição do síndico.
O Réu que conte em seu quadro de pessoal com mais de dez trabalhadores deverá apresentar os
respectivos controles de horário em caso de controvérsia quanto à jornada de trabalho, sob pena de
presunção de veracidade da jornada alegada na inicial (Art. 74, § 2º da CLT).
Deverá o Réu apresentar sua(s) resposta(s) e os documentos que a(s) instruem, inclusive
procuração e carta de preposição, de forma eletrônica, nos termos do parágrafo único do artigo 847 da
Lei nº 13.467/2017. Para tanto, o Réu, valendo-se dos seus próprios meios ou dos equipamentos
disponibilizados no Fórum Trabalhista de RECIFE, em sistema de auto-atendimento, deverá acessar o
sistema PJE-JT, no sítio "http://pje.trt6.jus.br/primeirograu/login.seam", ou diretamente no sítio do TRT
da Sexta Região, "www.trt6.jus.br", donde consta link específico para o PJE-JT. É obrigatório o uso do
certificado digital por advogado habilitado e emitido por autoridade certificadora competente, devendo
ser utilizado o navegador mozilla Firefox a partir da versão 10.2 ou superior (para baixá-lo gratuitamente,
acesse o link "http://www.mozilla.org/pt-BR/firefox/fx/"). É possível ao Réu, ainda, a indicação do
caráter "sigiloso" da peça de defesa apresentada eletronicamente e documentos que a acompanham, a fim
de que sua visualização seja disponibilizada à parte contrária apenas no momento específico da audiência.
Todos os documentos deverão ser apresentados eletronicamente na forma do Ato n.º 443/2012 da
Presidência do TRT6, devendo ser agrupados para digitalização conforme sua natureza (ex:
contracheques, folhas de ponto, convenções coletivas, etc.), respeitado o limite de 3,0 MB (três
megabytes) para cada arquivo digital de documentos. Deverá a parte classificar e ordenar os
documentos juntados de forma a facilitar o exame dos autos eletrônicos, nos termos do art. 22 da
Resolução nº 136/2014, sendo facultado ao Magistrado determinar nova apresentação, e a
indisponibilidade dos anteriormente juntados, quando a forma de apresentação puder ensejar
prejuízo ao exercício do contraditório e da ampla defesa.
ATENÇÃO: É VEDADO O USO DO SISTEMA "E-DOC" PARA ENVIO DE PETIÇÕES
REFERENTES A PROCESSO ELETRÔNICO (SISTEMA PJe-JT).
A petição inicial e documentos do processo poderão ser acessados pelo sítio (http://pje.trt6.jus.br
/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam), digitando-se a(s) chave(s) abaixo
discriminadas, o que não elimina o dever da parte de acessar o processo mediante uso do certificado
digital por advogado habilitado:
Finalmente, a(s) resposta(s) do Réu não inserida(s) a tempo e modo no PJE-JT somente poderá
(ão) ser deduzida(s) em audiência de forma oral, nos termos da CLT, sendo vedada a utilização de
dispositivos de armazenamento removível (pen-drives, HDs externos, etc.) em quaisquer dos
computadores disponibilizados nas sedes das Varas do Trabalho.
O presente documento foi assinado eletronicamente pelo(a) Servidor(a) abaixo discriminado(a),
de ordem do(a) Excelentíssimo(a) Senhor(a) Juiz(a) do Trabalho, Dr(a). EDUARDO HENRIQUE
BRENNAND DORNELAS CÂMARA, Coordenador do Núcleo Permanente de Soluções Consensuais
de Conflitos.
CEP: 51.150-004
DESTINATÁRIO:
INSTITUTO TELEMAR
22220-040 - RUA DOIS DE DEZEMBRO , 6352 - 2 andar - FLAMENGO - RIO DE JANEIRO -
RIO DE JANEIRO
Na audiência da Vara de Origem deverá Vossa Senhoria apresentar as provas que julgar
necessárias, constantes de documentos e testemunhas, estas no máximo de 02 (duas). As pessoas físicas
(partes e testemunhas) presentes na audiência deverão apresentar seus documentos de identificação com
foto (carteiras profissionais, RG, CNH). As pessoas jurídicas deverão trazer os documentos necessários à
comprovação da inscrição no CNPJ ou CEI (INSS), bem como CPF dos sócios, comprovante de
inscrição no SIMPLES, caso seja optante e, ainda, cópia do contrato social, estatuto ou outro ato
constitutivo, com as alterações porventura ocorridas. Em se tratando de condomínio, este deverá juntar
cópia de ata de eleição do síndico.
O Réu que conte em seu quadro de pessoal com mais de dez trabalhadores deverá apresentar os
respectivos controles de horário em caso de controvérsia quanto à jornada de trabalho, sob pena de
presunção de veracidade da jornada alegada na inicial (Art. 74, § 2º da CLT).
Deverá o Réu apresentar sua(s) resposta(s) e os documentos que a(s) instruem, inclusive
procuração e carta de preposição, de forma eletrônica, nos termos do parágrafo único do artigo 847 da
Lei nº 13.467/2017. Para tanto, o Réu, valendo-se dos seus próprios meios ou dos equipamentos
disponibilizados no Fórum Trabalhista de RECIFE, em sistema de auto-atendimento, deverá acessar o
sistema PJE-JT, no sítio "http://pje.trt6.jus.br/primeirograu/login.seam", ou diretamente no sítio do TRT
da Sexta Região, "www.trt6.jus.br", donde consta link específico para o PJE-JT. É obrigatório o uso do
certificado digital por advogado habilitado e emitido por autoridade certificadora competente, devendo
ser utilizado o navegador mozilla Firefox a partir da versão 10.2 ou superior (para baixá-lo gratuitamente,
acesse o link "http://www.mozilla.org/pt-BR/firefox/fx/"). É possível ao Réu, ainda, a indicação do
caráter "sigiloso" da peça de defesa apresentada eletronicamente e documentos que a acompanham, a fim
de que sua visualização seja disponibilizada à parte contrária apenas no momento específico da audiência.
Todos os documentos deverão ser apresentados eletronicamente na forma do Ato n.º 443/2012 da
Presidência do TRT6, devendo ser agrupados para digitalização conforme sua natureza (ex:
contracheques, folhas de ponto, convenções coletivas, etc.), respeitado o limite de 3,0 MB (três
megabytes) para cada arquivo digital de documentos. Deverá a parte classificar e ordenar os
documentos juntados de forma a facilitar o exame dos autos eletrônicos, nos termos do art. 22 da
Resolução nº 136/2014, sendo facultado ao Magistrado determinar nova apresentação, e a
indisponibilidade dos anteriormente juntados, quando a forma de apresentação puder ensejar
prejuízo ao exercício do contraditório e da ampla defesa.
ATENÇÃO: É VEDADO O USO DO SISTEMA "E-DOC" PARA ENVIO DE PETIÇÕES
REFERENTES A PROCESSO ELETRÔNICO (SISTEMA PJe-JT).
A petição inicial e documentos do processo poderão ser acessados pelo sítio (http://pje.trt6.jus.br
/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam), digitando-se a(s) chave(s) abaixo
discriminadas, o que não elimina o dever da parte de acessar o processo mediante uso do certificado
digital por advogado habilitado:
Finalmente, a(s) resposta(s) do Réu não inserida(s) a tempo e modo no PJE-JT somente poderá
(ão) ser deduzida(s) em audiência de forma oral, nos termos da CLT, sendo vedada a utilização de
dispositivos de armazenamento removível (pen-drives, HDs externos, etc.) em quaisquer dos
computadores disponibilizados nas sedes das Varas do Trabalho.
O presente documento foi assinado eletronicamente pelo(a) Servidor(a) abaixo discriminado(a),
de ordem do(a) Excelentíssimo(a) Senhor(a) Juiz(a) do Trabalho, Dr(a). EDUARDO HENRIQUE
BRENNAND DORNELAS CÂMARA, Coordenador do Núcleo Permanente de Soluções Consensuais
de Conflitos.
Processo nº 0000293-98.2019.5.06.0005
HABILITAÇÃO DO PATRONO
Por fim, reitera ainda, nos termos da súmula 427 do Colendo Tribunal
Superior do Trabalho, que toda e qualquer intimação e/ou notificação seja efetuada nos presentes autos
sejam exclusivamente endereçadas ao advogado DR. DANIEL BATTIPAGLIA SGAI, INSCRITO
NA OAB/SP SOB Nº 214.918, com escritório na Av. Presidente Juscelino Kubitschek, nº 1.830, Sala
132, Torre 2, Itaim Bibi, São Paulo - SP, CEP 04543-900, sob pena de nulidade.
Termos em que,
Pede Deferimento.
OAB/SP 214.918
Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro
Empresa: ELFE OPERACAO E MANUTENCAO S A
NIRE: 333.0030474-6 Protocolo: 00-2018/077568-5 Data do protocolo: 18/04/2018
CERTIFICO O ARQUIVAMENTO em 25/04/2018 SOB O NÚMERO 00003185369 e demais constantes do termo de
autenticação.
Autenticação: 417C547A60DFA36FA5542CB234B3C545F11B6A57027BE8BD12CF48AE8168960A
Para validar o documento acesse http://www.jucerja.rj.gov.br/servicos/chanceladigital, informe o nº de protocolo. Pag. 1/12
Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro
Empresa: ELFE OPERACAO E MANUTENCAO S A
NIRE: 333.0030474-6 Protocolo: 00-2018/077568-5 Data do protocolo: 18/04/2018
CERTIFICO O ARQUIVAMENTO em 25/04/2018 SOB O NÚMERO 00003185369 e demais constantes do termo de
autenticação.
Autenticação: 417C547A60DFA36FA5542CB234B3C545F11B6A57027BE8BD12CF48AE8168960A
Para validar o documento acesse http://www.jucerja.rj.gov.br/servicos/chanceladigital, informe o nº de protocolo. Pag. 2/12
Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro
Empresa: ELFE OPERACAO E MANUTENCAO S A
NIRE: 333.0030474-6 Protocolo: 00-2018/077568-5 Data do protocolo: 18/04/2018
CERTIFICO O ARQUIVAMENTO em 25/04/2018 SOB O NÚMERO 00003185369 e demais constantes do termo de
autenticação.
Autenticação: 417C547A60DFA36FA5542CB234B3C545F11B6A57027BE8BD12CF48AE8168960A
Para validar o documento acesse http://www.jucerja.rj.gov.br/servicos/chanceladigital, informe o nº de protocolo. Pag. 3/12
Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro
Empresa: ELFE OPERACAO E MANUTENCAO S A
NIRE: 333.0030474-6 Protocolo: 00-2018/077568-5 Data do protocolo: 18/04/2018
CERTIFICO O ARQUIVAMENTO em 25/04/2018 SOB O NÚMERO 00003185369 e demais constantes do termo de
autenticação.
Autenticação: 417C547A60DFA36FA5542CB234B3C545F11B6A57027BE8BD12CF48AE8168960A
Para validar o documento acesse http://www.jucerja.rj.gov.br/servicos/chanceladigital, informe o nº de protocolo. Pag. 4/12
Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro
Empresa: ELFE OPERACAO E MANUTENCAO S A
NIRE: 333.0030474-6 Protocolo: 00-2018/077568-5 Data do protocolo: 18/04/2018
CERTIFICO O ARQUIVAMENTO em 25/04/2018 SOB O NÚMERO 00003185369 e demais constantes do termo de
autenticação.
Autenticação: 417C547A60DFA36FA5542CB234B3C545F11B6A57027BE8BD12CF48AE8168960A
Para validar o documento acesse http://www.jucerja.rj.gov.br/servicos/chanceladigital, informe o nº de protocolo. Pag. 5/12
Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro
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NIRE: 333.0030474-6 Protocolo: 00-2018/077568-5 Data do protocolo: 18/04/2018
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SUBSTABELECIMENTO
PROCESSO: 0000293-98.2019.5.06.0005
AUTOR(ES): RONALDO FERNANDES RAMOS - CPF:
RÉU(RÉ): ELFE OPERACAO E MANUTENCAO S.A. - CNPJ:
Com a palavra o advogado da primeira reclamada ofereceu uma proposta de acordo, no valor de
R$ 2.500,00, que foi recusada pelo reclamante.
gr
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO DA 05ª VARA DO TRABALHO DO RECIFE
– PE – TRT 06ª REGIÃO
Por fim, reitera ainda, nos termos da súmula 427 do Colendo Tribunal Superior do
Trabalho, que toda e qualquer intimação e/ou notificação seja efetuada nos presentes autos
sejam exclusivamente endereçadas ao advogado DR. DANIEL BATTIPAGLIA SGAI, INSCRITO NA
OAB/SP SOB Nº 214.918, com escritório na Av. Presidente Juscelino Kubitschek, nº 1.830, Sala
132, Torre 2, Itaim Bibi, São Paulo – SP, CEP 04543-900, sob pena de nulidade.
Termos em que,
Pede deferimento.
São Paulo, 9 de maio de 2019.
PROCESSO: 0000293-98.2019.5.06.0005
RECLAMANTE: RONALDO FERNANDES RAMOS
RECLAMADA: ELFE OPERACAO E MANUTENCAO S.A.
MM. JUÍZO:
Os pedidos formulados pela autora na petição inicial deverão ser julgados improcedentes, ante as
razões de fato e de direito a seguir aduzidas:
Inicialmente, registra-se que não houve contrato algum entre o INSTITUTO TELEMAR e a suposta
empregadora da parte adversa, de modo a contestante nunca fomentou ou contratou pessoas físicas
ou jurídicas que lhe prestassem quaisquer espécie de serviços.
Aliás, a aqui defendente é uma entidade sem fins lucrativos que detém a certificação de Organização
da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP). Tem atuação nas mais variadas frentes na área de
responsabilidade social corporativa do Grupo Oi, promovendo, apoiando e desenvolvendo ações
inovadoras e colaborativas, em parcerias com entidades educacionais, culturais e esportivas. O
instituto acelera iniciativas que potencializam o desenvolvimento pessoal e coletivo e que fomentam
experimentações, soluções colaborativas e conexões entre organizações, ideias e pessoas.
Um dos programas incentivados pela ora defendente é o NAVE (Núcleo Avançado em Educação). Trata-
se de programa desenvolvido em duas escolas públicas, uma no Estado do Rio de Janeiro e outra no
Estado de Pernambuco. O programa oferece um modelo inovador de ensino profissionalizante
integrado ao ensino médio regular, através da oferta de cursos técnicos nas áreas de Programação de
Jogos Digitais, Multimídia e Roteiros para Mídias Digitais. Os programas, no entanto, são desenvolvidos
em parceria com as Secretarias de Educação de ambos os Estados.
Rua Othon Paraíso, 342, Campo Grande CEP 52031-435. Tel 55 81 3117 1911 Fax 55 81 3117 1904 – jairoaquino@jairoaquino.adv.br – www.jairoaquino.adv.br
A aqui defendente apenas funciona como parceira fornecendo patrocínio a eventos e fornecendo
suporte e conhecimento tecnológico para auxiliar na formação técnica dos estudantes. Ambas escolas
que participam do programa é que são as efetivas responsáveis pelas práticas pedagógicas e pela
respectiva contratação de eventuais profissionais que lhes prestam serviços. Aliás, o próprio
reclamante admite que se ativou na aludida instituição de ensino sendo esta defendente apenas
“parceria técnico educacional com o programa Oi Futuro”. É óbvio que não uma parceria técnica não
seria uma contratação de mão de obra em efetiva terceirização de serviços.
Portanto, a aqui defendente jamais terceirizou qualquer espécie de serviços à ELFE OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO S/A, nem contratou quaisquer funcionários de quaisquer outras empresas para
prestação ode serviços nas Escolas Técnicas abrangidas pelo programa NAVE. Se alguém o fez, foi a
própria entidade de ensino, através da Secretaria de Educação do Estado. Diante de sua natureza
jurídica, já que faz parte da administração pública direta do Estado, deveria haver a parte adversa
demandado em face do Estado de Pernambuco, ente de direito público responsável pela remuneração
e contratação dos profissionais que atuam naquela entidade.
Não houve contratação ou qualquer espécie de terceirização levada a efeito pela ora defendente, não
havendo que se cogitar em sua responsabilização subsidiária por quaisquer créditos decorrentes de
contratos que sequer seriam por ela firmados.
Diante disso, inconteste serem improcedentes todos os pleitos relacionados na exordial, ante a
completa ausência de contrato de prestação de serviços entre as reclamadas, bem como em face de
inexistência de uso da força laboral da parte adversa pela ora defendente, mesmo que de forma
indireta.
Como já dito, registra-se, de forma absolutamente assertiva, que jamais existiu qualquer relação de
emprego ou mesmo de prestação de serviços direta ou indireta do autor em benefício do ora
defendente.
O autor não prestou serviço algum para o INSTITUTO TELEMAR. Fica aqui rechaçada a alegação da
petição inicial de que o obreiro “laborou pela 1º reclamada a serviço da 2º Reclamada”. Aliás, ele
mesmo admite que não se ativou nos hostes do ora defendente, mas “nas instalações da Escola
Técnica Estadual Cicero Dias”.
A fim de que não paire nenhuma espécie de dúvida, informa a ora defendente que NÃO MANTÉM OU
MANTEVE, EM QUALQUER MOMENTO, NENHUMA ESPÉCIE DE CONTRATO OU AJUSTE COM O
RECLAMANTE, TAMPOUCO COM O PRIMEIRO RECLAMADO INDICADO NA PETIÇÃO INICIAL.
Alega o demandante que fora contratado pelo primeiro demandado para atuar como porteiro,
alegando que prestava serviços na Escola Estadual Cícero Dias. Se assim o foi, o tomador dos serviços
seria o Estado de Pernambuco na pessoa da aludida escola. A ora contestante jamais participou da
seleção do reclamante para exercer qualquer espécie de atividades em seu benefício.
Evidencia-se, portanto, que, se não há má-fé objetiva, há incontestável ERRO MATERIAL NA PETIÇÃO
INICIAL ao indicar ser a ora defendente tomadora de serviços fornecido pelo primeiro reclamado e, em
especial, quanto ao labor executado pelo reclamante, pessoa absolutamente estranha e desconhecida
da ora defendente.
................................................................................................................
................................................................................................................
................................................................................................................
Frise-se, novamente, que a Empresa ora contestante não possui nem nunca possuiu contrato de
prestação de serviços com ELFE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO S/A nem aquela empresa realiza qualquer
espécie de serviço que a esta terceirizado.
No caso vertente, nem o primeiro reclamado e nem o autor nunca tiveram qualquer relação jurídica
de emprego ou de prestação de serviços com a ora contestante.
Percebe-se, portanto, que são insinceras as alegações contrárias a estas aqui apresentadas, cabendo
à parte reclamante o ônus de comprovar as suas afirmações, a teor do que preconiza o artigo 818, I,
da Consolidação das Leis do Trabalho.
Sendo assim, verifica-se que o INSTITUTO TELEMMAR deve ser excluído de qualquer tipo de
condenação, ante a completa inexistência de vinculação, quer seja direta ou indireta, com o
reclamante. Diante do retro exposto, deverão ser julgados improcedentes, quanto à ora defendente
todos os pleitos formulados na exordial, notadamente aquele do item “1” da exordial.
Por cautela, em caso de eventual condenação do litisconsorte INSTITUTO TELEMAR, o que, data venia,
é inadmissível, deverá aquela ser limitada ao período no qual for comprovada a efetiva prestação de
serviços de forma exclusiva pela parte autora em benefício da ora contestante.
De logo, cumpre ressaltar que NÃO há nos autos qualquer prova de que o reclamante tenha prestado
algum serviço para a primeira reclamada, muito menos como empregado, ficando rechaçada a tese
exordial, por zelo ao princípio da eventualidade.
Dessa forma, indica a ora reclamada que todos os pedidos relacionados na exordial sejam julgados
improcedentes, com relação à ora contestante, porquanto sejam obrigações personalíssimas
vinculadas ao suposto contrato de trabalho celebrado entre o reclamante e a primeira reclamada.
Em tempo, diante da negativa em sede de defesa, incumbe à parte autora o ônus da prova acerca da
presença dos requisitos do emprego, bem como quanto a uma suposta demissão sem justa causa.
Devem ser julgados improcedentes em face do aqui defendente o pleito do item “1” e os demais,
formulados nos itens “2”, “3”, “4”, “5”, “6”, “7”, “8”, “9”, “10” e “11”.
No entanto, o piso salarial previsto para a categoria está previsto no caput da mencionada cláusula,
equivalente a R$ 975,92 (novecentos e setenta e cinco reais e noventa e dois centavos). Para fazer jus
ao pagamento do valor mencionado no parágrafo segundo deverá comprovar o exercício da função de
porteiro, alegada na exordial, de conformidade com o que estabelece o artigo 818 da Consolidação
das Leis do Trabalho. Diga-se, desde já, que para tanto não se prestam os documentos de 57c17bb, já
que não contém qualquer elemento que lhes confira legitimidade quanto às informações neles
constantes, sendo, nesse particular, absolutamente unilateral.
Pelo que se verifica da própria exordial, o autor supostamente se ativava das 19h às 7h, sem intervalo
intrajornada, em escala de trabalho de 12x36 (doze horas de trabalho, por trinta e seis horas de folga).
Dita escala (12 x 36) conta com a devida autorização prevista no artigo 59-A da Consolidação das Leis
do Trabalho, com redação dada pela Lei 13.467/17. Se assim o era, mesmo que não haja usufruto de
intervalo intrajornada, não se teria qualquer hora extraordinária pendente de pagamento à parte
adversa.
Nesse particular, o disposto no artigo 59-A, parágrafo único da Consolidação das Leis do Trabalho que
estabelece que “A remuneração mensal pactuada pelo horário previsto no caput deste artigo abrange
os pagamentos devidos pelo descanso semanal remunerado e pelo descanso em feriados, e serão
considerados compensados os feriados e as prorrogações de trabalho noturno, quando houver, de que
tratam o art. 70 e o § 5º do art. 73 desta Consolidação”. Assim, a jornada de trabalho em escala 12x36
(doze horas de labor por trinta e seis horas de descanso) é incompatível com a redução ficta da hora
noturna por expressa imposição legal.
Com efeito, ainda que não se tenha por observado o intervalo intrajornada integral de 1h diária, numa
semana o empregado trabalhará 36 (trinta e três) horas e na semana seguinte 48 (quarenta e quatro)
horas efetivas de trabalho, perfazendo jornada semanal média de 42 (quarenta e duas) horas
semanais. Em média, portanto, ter-se-iam 44h (quarenta e quatro) horas semanais, não havendo que
se falar em paga alusiva a labor extraordinário:
.................................................................................................................
Com efeito, diante do próprio quadro fático delineado na peça de ingresso, não há qualquer hora extra
pendente de pagamento. Requer-se seja julgado improcedente o pedido de pagamento de horas
extras, pois dito sistema de compensação é incompatível com a redução do labor noturno, não
havendo que se falar em contraprestação de horário extraordinário ulterior à 12h diária.
7. DO ADICIONAL NOTURNO
Dos próprios contracheques juntados aos autos pela parte autora infere-se a contraprestação
pecuniária referente ao adicional noturno, inserido naqueles holerites sob o código “0578”, nominado
como “AD. NOTURNO 20%”. Improcedente, destarte a pretensão formulada no item “5” do rol
postulatório da peça de ingresso.
8. DO INTERVALO INTRAJORNADA
Fica rechaçada a alegação de supressão do intervalo intrajornada, cujo ônus da prova incumbiria à
parte autora, nos termos do artigo 818 da Consolidação das Leis do Trabalho.
Por excessivíssima cautela e zelo à eventualidade, observa a reclamada que a redação do artigo 71,
§4º, da Consolidação das Leis do Trabalho, que solapou qualquer interpretação em sentido diverso
sobre a natureza do instituto, determina o seguinte:
Destaca-se ainda que, mesmo na hipótese de se entender que haveria labor nos horários de intervalo,
não se poderia considerar o mesmo período de tempo para apuração de horas extraordinárias e horas
de intervalo, sob pena de configuração de evidente bis in idem. É o que se requer seja observado.
Ante o exposto, deve ser julgado improcedente o pedido formulado no item “6” do rol petitório da
exordial.
9. DOS DOMINGOS E FERIADOS
Quanto ao labor em dias de feriados, invoca-se, novamente, o disposto no artigo 59-A, parágrafo único
da Consolidação das Leis do Trabalho. O mencionado dispositivo é claro ao estabelecer que “A
remuneração mensal pactuada pelo horário previsto no caput deste artigo abrange os pagamentos
devidos pelo descanso semanal remunerado e pelo descanso em feriados, e serão considerados
compensados os feriados e as prorrogações de trabalho noturno, quando houver, de que tratam o art.
70 e o § 5º do art. 73 desta Consolidação”.
Carente de agasalho legal, portanto, o requerimento de pagamento da dobra pretendida no item “7”
do rol petitório. Requer-se seja julgada improcedente a aludida pretensão.
O autor postula o pagamento de diferenças de salário, de horas extras, do adicional noturno, de horas
intervalares e de dobras de domingos e feriados nos itens “4”, “5”, “6” e “7”, indicando fazer jus a
incidências em outros títulos, dentre eles as verbas rescisórias e a própria verba fundiária,
devidamente acrescida da multa de 40%.
A despeito disso, no item “8”, persegue o pagamento de diferenças de “FGTS+40% pela falta de
pagamento da diferença salarial, das horas extras, noturnas, intervalos intrajornada e dobro de
domingos e feriados”.
De todo modo, a obrigação de depositar o fundo de garantia do tempo de serviço decorre do contrato
de emprego, condição imprescindível à obrigatoriedade acessória. Logo, diante da ausência de
vinculação empregatícia da parte autora ou mesmo de qualquer prestação de serviços em benefícios
desta contestante, deve ser rejeitada a pretensão aqui combatida. É o que se requer seja observado.
10. DA COMPENSAÇÃO/DEDUÇÃO
“Ad cautelam”, requer o reclamado pela DEDUÇÃO E COMPENSAÇÃO dos valores pagos a título das
parcelas pleiteadas pelo empregador do autor, na hipótese de alguma condenação, o que é admitido
apenas para argumentar.
Insurge-se a contestante quanto ao pedido de Justiça Gratuita, porquanto qualquer dos requisitos
elencados nos artigos 98 e seguintes, do Novo Código de Processo Civil não foram atendidos pela parte
adversa, ressaltando-se a ausência de requerimento do próprio litigante ou de alguma autoridade
competente para tanto.
Outrossim, o causídico subscritor da peça exordial, para postular dito benefício, deveria estar munido
de procuração que lhe outorgasse poderes especiais a tanto, o que não se constata no caso presente,
ferindo o disposto no artigo 105, do Código de Processo Civil.
Ainda assim, mesmo que o MM. Juízo perfilhasse entendimento quanto à possiblidade de sucumbência
no presente feito, o que se admite por excessiva cautela processual, requer seja limitada a condenação
a 5% (cinco por cento), conforme disciplinado pelo artigo 791-A, da Consolidação das Leis do Trabalho.
Ainda assim, mantido esse entendimento, cabível é a sucumbência do autor quanto às parcelas
julgadas improcedentes, na forma do artigo 791-A, §3º, da Consolidação das Leis do Trabalho, as quais
deverão ser quitadas com base nos eventuais títulos de natureza econômica objeto de condenação, o
que se admite apenas para fins de argumentação, sendo o que se requer.
Por fim, requer seja estabelecido que os valores pretendidos na exordial sejam observados como
limites à quantificação dos pedidos, ante se constituir a petição inicial baliza máxima da atuação
jurisdicional, na forma dos artigos 141 e 492 do Código de Processo Civil.
A demandada impugna os valores atribuídos aos pedidos formulados na petição de ingresso. Observa-
se, inicialmente, que a ausência de indicação de demonstrativo impede contestação exauriente sobre
os valores atribuídos aos pedidos constantes da exordial.
De todo, já se identificou as seguintes irregularidades nos importes arbitrados, que culminam com a
mais completa invalidação dos valores:
compareceu ao labor;
3) O reclamante considerou labor em todos os feriados oficiais e domingos, não
15. DA CONCLUSÃO
Por todo o exposto, a ação deverá ser julgada improcedente. A reclamada protesta e requer, desde já,
por todas as provas em direito admitidas, especialmente depoimento pessoal do reclamante, sob pena
de confesso, juntada posterior de documentos e ouvida de testemunhas.
Requer, ainda, caso alguma verba venha a ser deferida ao reclamante, o que se admite apenas para
argumentar, se digne essa MM. Juízo determinar a incidência dos descontos atinentes à Previdência
Social e ao Imposto de Renda, conforme Provimento número 01/96, da Corregedoria Geral da Justiça
do Trabalho e Súmula 368 do Colendo Tribunal Superior do Trabalho, indicando a natureza jurídica das
mesmas, (artigo 832, §3º, da Consolidação das Leis do Trabalho).
Os subscritores da presente defesa declaram, ainda, serem reproduções autênticas aos originais os
documentos acostados aos autos, nos termos do artigo 830 da Consolidação das Leis do Trabalho.
Requer-se, por fim, que todas as notificações sejam expedidas em nome do patrono SÉRGIO ALENCAR
DE AQUINO (OAB/PE 9.447), nos termos da Súmula n.º 427 do Colendo Tribunal Superior do Trabalho,
sob pena de nulidade processual, para todos os fins de direito.
P. deferimento,
Recife, 27 de maio de 2019.
Por fim, requer a reclamada para fins do disposto no artigo 39, I, do CPC, e com
arrimo na súmula 427 do Colendo TST, que as futuras notificações e intimações sejam remetidas
aos cuidados, exclusivamente, do DR. DANIEL BATTIPAGLIA SGAI, inscrito na OAB/SP sob nº
214.918, com escritório na Avenida Presidente Juscelino Kubitschek, 1830 - Torre 2 - 13º Andar -
Cj 132 - Itaim Bibi, São Paulo - SP, 04543-900.
SÍNTESE DA DEMANDA
Requer assim: diferença salarial pelo reajuste; horas extras; intervalo; domingos e
feriados; adicional noturno; diferenças de verbas rescisórias e fgts.
A presente reclamatória, nos moldes em que foi formulada, não reúne condições
mínimas que sejam capazes de guindá-la ao sucesso, estando fadada à total rejeição por parte
desse Meritíssimo Juízo.
Com efeito, ao contrário do que ocorre com as normas de Direito material, as leis
processuais produzem efeitos imediatos e o novel regramento passa a ser aplicados nos
processos em andamento e não somente àqueles que se iniciarem a partir da vigência da nova
lei, isto por força da teoria de isolamento dos atos processuais.
Art. 14.
A norma processual não retroagirá e será aplicável imediatamente aos processos
em curso, respeitados os atos processuais praticados e as situações jurídicas
consolidadas sob a vigência da norma revogada.
Art. 1.046.
Ao entrar em vigor este Código, suas disposições se aplicarão desde logo aos
processos pendentes, ficando revogada a Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973.
Por estas razões, requer-se a aplicação imediata das normas processuais adiante
invocadas, as quais restam de logo prequestionadas para os devidos fins de direito.
Não deverá ser acolhido o pedido formulado pelo reclamante de juntada dos
documentos, visto que claramente inepto, senão vejamos.
Outrossim, incabível tal pretensão, pois a Reclamada não está obrigada a juntar
documentos tão somente solicitados pelo reclamante, vez que a direção do processo cabe ao
MM. Juiz e não às partes, nos termos do artigo 396 do Novo Código de Processo Civil.
Cabe à parte anexar aos autos os documentos que instruem suas peças, e não
atender aos requerimentos da parte contrária, nos termos dos artigos 320 e 434, ambos do Novo
Código de Processo Civil.
O próprio reclamante confessa que foi contratado pela 1ª Reclamada, certo que
dela era subordinado, treinado, assalariado, e fiscalizado, conforme se demonstrará, de certo
que a única responsável por seu contrato de trabalho é a 1ª Reclamada. Não há de se falar em
culpa in vigilando ou culpa in elegendo por parte da 2ª Reclamada, a fim de ensejar sua
condenação na responsabilidade subsidiária.
MÉRITO
DO CONTRATO DE TRABALHO
Contudo, tal pleito não pode prevalecer, tendo em vista que a reclamada sempre
respeitou o disposto nas Convenções Coletivas da Categoria, conforme verifica-se na ficha de
registro e holerites anexos.
Esta reclamada não infringiu nenhuma das Cláusulas das Convenções Coletivas de
Trabalho, uma vez que sempre atendeu a todas as normas coletivas aplicáveis ao caso em tela,
como pode ser observado nos documentos acostados a essa defesa, e neste sentido, não há que
se falar em pagamento de diferenças salariais, posto que não restou caracterizada a infração em
relação aos reajustes mencionados.
Veja-se, de toda forma, que cabia ao reclamante fazer prova das suas alegações,
na forma do art. 818 da CLT e 373, I do CPC.
Não obstante, certo é que a jornada cumprida pela obreira foi ajustada mediante
acordo ou convenção coletiva de trabalho, como determina a Súmula 444 do TST.
Verifica-se, pelos horários retro descritos, que o reclamante não cumpria jornada
extraordinária, visto que não trabalhava mais que 08:00 (oito) horas diárias ou 44:00 (quarenta e
quatro) horas semanais.
Cabe ressaltar que tendo em vista o extravio dos cartões de pontos de alguns
períodos, a reclamada juntou apenas aqueles cartões que possuía, devendo ser considerada a
média de horas extras dos períodos contemplados nos cartões juntados, eis que a jornada
declinada na inicial é por demais fantasiosa, já que não contempla a realidade dos fatos.
E mais, requer-se ainda seja declarado por este r. Juízo que qualquer adicional
relativo à horas extras superior a 50% (cinquenta por cento) deve ser considerado
inconstitucional, sendo, por conseguinte, indeferida sua aplicação, mesmo porque, em nada o
reclamante faz prova neste sentido, o que desde já fica requerido. Mesmo porque, o reclamante
não fez comprovar a não observância do adicional normativo pretendido, portanto, resta
veementemente impugnado.
Por conseguinte, considerando o todo ora declinado e cabalmente comprovado,
requer-se seja o pedido de condenação da Reclamada ao pagamento de horas extras e respectivo
adicional, julgado totalmente improcedente.
Neste diapasão, sobreleva ressaltar que referida Súmula estabelece que não
haverá a repetição do pagamento das horas extras, mas, apenas e tão somente, do respectivo
adicional, quando não atendidas as exigências legais atinentes à compensação de jornada, ou
seja, ainda que se admita que houve, no caso em apreço, qualquer descumprimento de preceito
legal no tocante ao sistema de compensação de horas por parte desta Reclamada, o que se afirma
hipoteticamente apenas, ainda assim, esta não estaria obrigada a pagar, novamente, o valor
relacionado às horas extras, mas somente o respectivo adicional, e por assim ser, referida Súmula
merece ser aplicada ao caso em testilha.
DO INTERVALO INTRAJORNADA
Deve ficar claro que esta Reclamada nunca impediu o reclamante de usufruir
01h00min de intervalo para refeição e descanso, o que equivale a dizer que, caso a mesma não
tenha gozado de tal período, o que se admite apenas em atenção ao princípio da eventualidade,
o fez de livre e espontânea vontade e sem a ciência desta empresa.
Nesse passo, diante dos argumentos esposados alhures, requer-se seja declarado
por este r. Juízo que a obreira não faz jus a qualquer valor a título de intervalo intrajornada.
No mais, cabe ressaltar que o intervalo para refeição era pré-assinalado nos
cartões de ponto na forma prevista na Portaria nº 3.082/84.
A redação original do parágrafo 2.º do artigo 74 da CLT dispunha que “para os
estabelecimentos de mais de dez empregados, será obrigatória a anotação da hora de entrada e
saída, em registros mecânicos, ou não, devendo ser assinalados os intervalos para repouso”.
O referido parágrafo 2.º do artigo 74 da CLT tem a redação determinada pela Lei
n.º 7.855, de 24.10.1989: “Para os estabelecimentos de mais de dez trabalhadores será
obrigatória a anotação da hora de entrada e de saída, em registro manual, mecânico ou
eletrônico, conforme instruções a serem expedidas pelo Ministério do Trabalho, devendo haver
pré-assinalação do período de repouso”.
Art. 71 – omissis
§4º A não concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada
mínimo, para repouso e alimentação, a empregados urbanos e rurais,
implica o pagamento, de natureza indenizatória, apenas do período
suprimido, com acréscimo de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da
remuneração da hora normal de trabalho.
Ora, não é condizente alguém que usufruí, por exemplo, de 40 (quarenta) minutos
de intervalo receber o mesmo daquele trabalhou todo o intervalo que seria de 1 (uma)
hora.
Desse modo, na remota hipótese desse MM. Juízo entender que não houve
concessão integral do intervalo intrajornada, requer que a condenação seja limitada ao
período suprimido e devidamente comprovado pela parte autora, considerando o intervalo
de uma hora, como demonstrado e comprovado.
Assim, tendo em vista que as horas extraordinárias não eram praticadas com
habitualidade e, quando ocorreram foram devidamente remuneradas ou compensadas, não há
falar nos cogitados reflexos.
Por outro lado, também não há se falar em integrações nos DSRs, tendo em vista
o fato de que o reclamante recebia salário mensal, no qual já está incluído o pagamento dos
DSRs.
Por tais motivos, a improcedência dos pedidos de integrações e reflexos das horas
extras em remunerações, quais sejam, DSRs, aviso prévio, 13º salários, férias + 1/3 e FGTS + 40
%, feriados, bem como nulidade das anotações gerais na CTPS quanto a prestação de serviços
externos nos termos do artigo 62, inciso II, da CLT, é de rigor.
DOMINGOS E FERIADOS
Ressalta a ora contestante, outrossim, que, mesmo que se cogitasse fazer jus o
reclamante ao pagamento “dobrado” dos domingos – tendo ela provado que foram laborados -
somente pode ser admitido quando provado pelo reclamante que não gozou de outro dia de
descanso em compensação, a teor da Súmula 146 do c. TST:
Noutro passo, ainda que fosse considerada a remota hipótese de labor em dias
destinados às folgas, cabe ressaltar que se trata tão somente de penalidade e,
consequentemente, não gera reflexos.
DO ADICIONAL NOTURNO
Ainda que assim não o fosse, convém destacar que o artigo 73 da Consolidação
das Leis do Trabalho preceitua que o trabalho noturno é aquele executado entre as 22 (vinte e
duas) horas de um dia e as 5 (cinco) horas do dia seguinte. Determina também que, no caso de
horários mistos, assim entendidos os que abrangem períodos diurnos e noturnos, aplica-se às
horas de trabalho noturno o disposto neste artigo e seus parágrafos.
No caso de jornada de trabalho que se perfaz nos períodos noturno e diurno, a
hora reduzida deve ser observada somente em relação a este período, ou seja, de 22 (vinte e
duas) horas às 5 (cinco) horas do dia seguinte.
Resta ilógico o enquadramento de jornadas mistas como horário noturno, uma vez
que este é a própria jornada contratual dos funcionários, e não uma extensão desta.
Com efeito, todas as horas extras eventualmente prestadas pelo reclamante, bem
como o adicional noturno - quando cabível, foram devidamente quitados pela reclamada,
conforme lançamento e pagamento nos contracheques, de modo que merece ser julgado
improcedente o pedido.
VERBAS RESCISÓRIAS
Contudo, mais uma vez não merece melhor sorte as alegações apresentadas em
exordial.
Primeiramente, cabe ressaltar que as diferenças pleiteadas advêm das verbas ora
pleiteadas, que são, como já demonstrado pela reclamada, indevidas.
Cabe à reclamante a prova das diferenças, frise-se, indevidas, nos termos do art.
818 da CLT e art. 373, I, do CPC, ressaltando seu absoluto acesso à sua conta vinculada, o que lhe
permite a aferição das alegadas diferenças.
Cumpre esclarecer que a juntada das guias GRs e REs, não são mais necessárias
para a comprovação dos depósitos no FGTS, uma vez que o reclamante recebe pelo correio o
“cartão do trabalhador”, o que possibilita à reclamante, titular da conta, controle de seus
créditos.
Isto posto, deve ser julgado improcedente o pedido formulado pelo autor.
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS
Consoante restou cabalmente demonstrado acima, a parte reclamante não faz jus
a quaisquer dos títulos ora postulados, sendo totalmente sucumbente, razão pela qual requer-
se seja condenada ao pagamento dos honorários advocatícios, no percentual de 15% (quinze por
cento), considerando todo o labor executado pelo patrono da reclamada e os demais requisitos
previstos no § 2º do artigo 791-A do Diploma Consolidado.
Assim, a aplicação dos arts. 389, 404 e 927 do novo Código Civil, no sentido
buscado pelo Requerente, não seria viável diante do que rezam os arts. 8º e 769 da CLT, que
admitem a aplicação subsidiária do Direito Comum, Material ou Processual, apenas no caso de
omissão e de compatibilidade com os princípios e normas trabalhistas. O que não se verifica,
diante da regulamentação vigente (art. 791 da CLT e Lei 5584/70, Súmulas 219 e 329 do C. TST),
sendo totalmente improcedente o referido.
No entanto, caso seja outro entendimento deste MM. Juízo – o que só se alega a
título de argumentação – requer-se então seja observado o limite imposto pela Súmula 219 do
C. TST, que expressamente determina que o percentual máximo a título de honorários
advocatícios é de 15% sobre o valor da condenação.
Caso assim entenda V. Exa. – o que somente se admite para fins de argumentação
– suscita o Reclamado os termos da Súmula 445, do C. TST.
E ainda na remota hipótese de entender este MM. Juízo pela procedência do pleito
em questão – o que só se argumenta – requer-se que referidos honorários sejam arbitrados sobre
o valor líquido da condenação.
JUSTIÇA GRATUITA
Neste universo, não basta mera alegação do reclamante de que não pode arcar
com os custos decorrentes da presente demanda ou, ainda, a juntada de Declaração de
Hipossuficiência. Havendo o interesse pela tutela dos benefícios da gratuidade ora impugnada
por esta contestante, caberá ao reclamante comprovar a sua renda atual, não perfazendo
montante igual ou superior a 40% do teto da Previdência Social, qual seja, o importe de R$
2.258,32, trazendo aos autos, para tanto, todos os documentos que possam fazer prova da
condição manifestada, tais como: Declaração de Imposto de Renda, faturas de cartão de
crédito, extratos bancários, dentre outros.
O reclamante não faz jus à assistência judiciária gratuita, tendo em vista que
sua remuneração supera tal limite ), bem assim ter constituído advogado particular, não se
utilizando das entidades autorizadas pelos arts. 14 e 17 da Lei 5.584/70.
Aliás, outra não poderia ser a disposição da lei, uma vez que a assistência judiciária
gratuita tem por objetivo proteger o trabalhador pobre que não possui recursos para pagar um
advogado. Por esse motivo, os sindicatos estão legitimados a defenderem gratuitamente os
interesses dos trabalhadores.
Portanto, requer a esse Douto Juízo, seja indeferido a concessão dos benefícios da
Justiça Gratuita, determinando, ainda, que a parte obreira demonstre, efetivamente, não
possuir renda igual ou superior a R$ 2.258,32, em atenção ao disposto no artigo 790, § 4º da
CLT, por meio da juntada aos autos das 03 últimas Declarações de Imposto de Renda, faturas
de cartão (ões) de crédito e extratos bancários dos últimos 06 meses, dentre outros
documentos que este Magistrado entender pertinente, sob pena de ser condenada aos
respectivos pagamentos.
DO ÔNUS DA PROVA
EXIBIÇÃO DE DOCUMENTOS
Ainda caso seja deferida alguma parcela ao autor, o que também é ora admitido
ad argumentandum tantum, pede a Defendente sejam efetuadas as compensações pertinentes
relativas às verbas pagas ao mesmo título, de modo a se evitar o bis in idem (CLT/767), inclusive
em relação aos valores lançados no TRCT.
Da mesma forma, por cautela, devem ser procedidos os descontos legais de INSS
e IR porventura devidos, mormente porque não existe qualquer embasamento legal para a
pretensão obreira de responsabilização exclusiva da Ré conforme fundamentação exposta.
Pelo princípio da eventualidade, alega a ré que se alguma parcela de cunho
indenizatório for deferido ao autor, não caberá incidência de encargos fiscais e previdenciários.
Contudo, se o entendimento deste Douto Juízo for diverso, o termo inicial para a
contagem dos juros de mora nas obrigações trabalhistas deverão ser calculados da data em que
fora ajuizada a reclamação, conforme regulamentação do art. 883 da CLT.
CONCLUSÃO
Quanto à correção do FGTS, esta deverá ser efetuada através da tabela própria de
correção, conforme prevê a lei 8.036/90 que determina a aplicação dos coeficientes de JAM
publicado pela CEF.
A ora contestante, por sua vez, declara a autenticidade dos documentos carreados
com a presente contestação, como lhe faculta o art. 830 da CLT.
Protesta e, desde já, requer provar o alegado por todos os meios de prova em
direito admitidos, tais como documentos, testemunhas e perícia.
Nestes termos,
Pede deferimento.
THIAGO MARTINS
OAB/SP 303.894
Página 1 de 1
Saldo Atual
http://conectividade.caixa.gov.br/RMLWeb/index.html 03/05/2019
PPRA-PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
PPRA NR 09
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS
AMBIENTAIS
DOCUMENTO BASE
EMPRESA:
TOMADOR:
ENDEREÇOS FIXO:
Endereço Cidade UF
Rua Joaquim Felipe, 168 – Boa Vista Recife PE
SUMÁRIO
1 – INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 6
2 – OBJETIVO ......................................................................................................................... 6
8 – DEFINIÇÕES ................................................................................................................... 10
21 – BIBLIOGRAFIA .............................................................................................................. 27
CONTROLE DE REVISÕES
É expressamente proibida a reprodução total ou parcial deste documento, sendo esta cópia
CONTROLADA.
DOCUMENTO BASE
1 – INTRODUÇÃO
Em 29 de dezembro de 1994, a Portaria N.º 25, aprovou o texto da Norma Regulamentadora, NR-9
que estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implantação, por parte de todos os empregadores
e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Prevenção dos Riscos
Ambientais – PPRA.
O PPRA do estabelecimento deve estar descrito no Documento Base que contém os aspectos
estruturais do programa, a estratégia e metodologia de ação, forma de registro, manutenção e
divulgação dos dados, a periodicidade e forma de avaliação do desenvolvimento do programa e o
planejamento anual com o estabelecimento das metas a serem cumpridas com os prazos para a sua
implantação conforme cronograma anual.
Este programa constitui-se numa ferramenta de extrema importância para a segurança e saúde dos
empregados, proporcionando identificar as medidas de proteção ao trabalhador a serem
implementadas e também serve de base para a elaboração do Programa de Controle Médico e Saúde
Ocupacional – PCMSO, obrigatório pela NR-7.
2 – OBJETIVO
O PPRA tem como objetivo a preservação da saúde e a integridade física dos trabalhadores, através
do desenvolvimento das etapas de antecipação, reconhecimento, avaliação e consequentemente o
controle da ocorrência dos riscos ambientais existentes ou que venham a existir nos locais de trabalho,
levando-se sempre em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais.
Tendo também por objetivo avaliar as atividades desenvolvidas pelos empregados no exercício de
todas as suas funções e ou atividades, determinando se os mesmos estiveram expostos a agentes
nocivos, com potencialidade de causar prejuízo à saúde ou a sua integridade física em conformidade
com os parâmetros estabelecidos na legislação previdenciária vigente.
3 – IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA
CONTRATADA
Unidade: Imboassica
C.N.P.J.: 974286680001-76
3.1 – CONTRATANTE
CONTRATANTE
Unidade: Sede
Quant
SETOR CARGOS DESCRIÇÃO ATIVIDADE
Func.
Recepcionar clientes e visitantes; Controlar o acesso de pessoas através
da identificação dos documentos pessoais e/ou crachá; Realizar
ligações para central de atendimento e solicitar liberação de acesso dos
técnicos da companhia e/ou outros, sendo liberado, preencher formulário
de permissão de acesso através dos documentos apresentados e colher
assinatura; Efetuar cadastro dos visitantes e promover seu acesso após
autorização da central de atendimento; Orientar e direcionar as pessoas
PORTARIA -
RECEPCIONISTA 01 as áreas do cliente; Conduzir o visitante nos primeiros acessos; Liberar
RECEPÇÃO
o acesso de veículos automotores autorizados através de abertura e
fechamento de portões por meio de controle remoto; Auxiliar no
monitoramento da central de alarme de combate a incêndio, alerta a
qualquer sinal de sinistro; Atender aos procedimentos para quando
acionado o sistema de alarmes de detecção de sinistro; Atender as
normas e procedimentos do cliente e empresa; O trabalho é realizado na
posição em pé e sentado.
DOS TRABALHADORES:
8 – DEFINIÇÕES
HIGIENE OCUPACIONAL
RISCOS AMBIENTAIS
CODIFICAÇÃO: VIGÊNCIA REVISÃO PÁGINA:
PPRA FEV/2018 00 10 de 27
PPRA-PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
Para efeito da NR-9, item 9.1.5, que trata do PPRA, são considerados riscos ambientais os
agentes físicos, químicos e biológicos que, em função de sua natureza, concentração ou
intensidade e tempo de exposição, forem capazes de causar dano à saúde do trabalhador.
AGENTES FÍSICOS
Devem ser considerados durante as avaliações, os agentes físicos que se apresentam nas
seguintes formas de energia: ruído; vibração; pressões anormais; temperaturas extremas;
radiações ionizantes; radiação não ionizantes; infra-som e ultra-som.
AGENTES QUÍMICOS
São as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via
respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela
natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo
através da pele ou por ingestão.
AGENTES BIOLÓGICOS
São os microrganismos e parasitas infecciosos vivos e suas toxinas, tais como: bactérias;
fungos; bacilos; parasitas; protozoários e vírus, entre outros.
Para fins de reconhecimento como atividade especial, de acordo com o Anexo IV do RPS,
exclusivamente exposição aos agentes biológicos citados no mesmo, unicamente nas
atividades relacionadas, sendo a caracterização realizada através de avaliação qualitativa por
inspeção no local de trabalho.
ASSOCIAÇÃO DE AGENTES
Para efeito deste trabalho, adotamos as seguintes definições para a categoria dos riscos, que
podem ser classificados em cinco níveis conforme sua categoria de acordo com orientações
da American Industrial Hygiene Association – AIHA.
Muito Alto ou Frequente contato com o agente a muito Ameaça a vida, efeito incapacitante
4
Crítico alta concentração/ intensidade. ou doença.
A estratégia e respectiva forma de atuação deverão ser desenvolvidas por meio de reuniões
de planejamento, confrontação de relatos e dos dados de avaliações ambientais.
GRAU DE
PRIORIDADE DESCRIÇÃO
RISCO
0e1 Baixa Não é necessária a realização de avaliações quantitativas das exposições
11 - ESTRUTURA DO PPRA
O PPRA descrito nesse Documento Base contém os aspectos estruturais do programa, tais
como: O planejamento anual com o estabelecimento das metas a serem cumpridas e com os
prazos para a sua implantação; a estratégia e a metodologia de ação; a forma de registro;
manutenção e divulgação dos dados bem como a periodicidade e forma de avaliação do seu
desenvolvimento.
ter contato ou ser absorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão (item
9.1.5.2, da NR 9).
12 - DESENVOLVIMENTO DO PPRA
O PPRA foi elaborado com base no desenvolvimento das etapas que seguem um programa
de Higiene Ocupacional, que consiste em antecipação, reconhecimento, avaliação,
monitoramento e controle dos riscos ambientais existentes no ambiente de trabalho.
As prioridades e metas de avaliação, além do controle dos riscos, são definidas para
um período de 12 meses de vigência.
Esta etapa envolve a análise de novos projetos, instalações, produtos, métodos ou processos
de trabalho ou de modificação já existentes.
Esta etapa não foi desenvolvida na empresa, uma vez que, durante esta vistoria, não foi
identificada previsão para implantação de novas instalações, métodos ou processos de
trabalho, nem modificação dos já existentes.
RECONHECIMENTO
Esta etapa envolve a identificação qualitativa e a explicitação, dos riscos existentes nos ambientes de trabalho.
O reconhecimento foi realizado mediante visitas ao campo e entrevistas com o próprio funcionário.
Classificaç Identificaçã Tipo/Tempo Medidas de Possíveis danos
o Meio de Causa/Fonte
Setor Cargos Expostos ão dos Frequência de Controles à saúde dos
Propagação Geradora
Riscos do Risco Exposição Existentes trabalhadores
PORTARIA -
RECEPCIONISTA 0e1 Ausência de Risco Ocupacional que exponha o trabalhador de acordo com a NR 15
RECEPÇÃO
PORTARIA - PORTEIRO
0e1 Ausência de Risco Ocupacional que exponha o trabalhador de acordo com a NR 15
PORTEIRO VIGIA
SUPERVISOR JR
PORTARIA -
0e1 Ausência de Risco Ocupacional que exponha o trabalhador de acordo com a NR 15
SUPERVISÃO COORDENADOR
DE CONTRATOS
Durante o levantamento dos riscos, foram identificados outros agentes, os quais o PPRA não tem a obrigatoriedade de mencionar.
Porem, devido aos tipos de riscos, tempo de exposição, e gravidade de seus efeitos, os mesmos serão descritos abaixo:
Medidas de Medidas de
Identificação dos Metodologia Avaliação Limites de
Setor Cargos Expostos Controles Controles Eficaz
Riscos de Avaliação do Risco Tolerância
Existentes (Sim/Não/NA)
PORTARIA -
RECEPCIONISTA Ausência de Risco Ocupacional que exponha o trabalhador de acordo com a NR 15.
RECEPÇÃO
Medidas de Medidas de
Identificação dos Metodologia Avaliação do Limites de
Setor Cargos Expostos Controles Controles Eficaz
Riscos de Avaliação Risco Tolerância
Existentes (Sim/Não/NA)
Risco de acidente
(Torção,
PORTEIRO escorregamento, Uso do calçado
PORTARIA Visita Técnica 02 Moderato S
VIGIA queda no mesmo de Segurança
nível e Trabalho
Noturno)
Medidas de Medidas de
Identificação dos Metodologia Avaliação Limites de
Setor Cargos Expostos Controles Controles Eficaz
Riscos de Avaliação do Risco Tolerância
Existentes (Sim/Não/NA)
SUPERVISOR JR
PORTARIA -
COORDENADOR DE Ausência de Risco Ocupacional que exponha o trabalhador de acordo com a NR 15.
SUPERVISÃO
CONTRATOS
As medidas preventivas serão obrigatórias sempre que for atingido o nível de ação, incluindo
o monitoramento periódico, informação aos trabalhadores e o controle médico.
Quando detectada alguma exposição à saúde dos empregados, será comunicado ao Médico
do Trabalho coordenador do PCMSO, para as devidas providências. Da mesma forma, toda
vez que houver suspeita médica com relação à exposição ambiental, o Médico do Trabalho
responsável pelo PCMSO, acionará o técnico responsável pelo PPRA, para as avaliações e
sugestões de controles necessários à eliminação, redução a níveis toleráveis de exposição
e/ou aplicação de medidas de proteção aos empregados.
- Quando os resultados das avaliações quantitativas forem superiores aos valores limites
previstos na NR- 15 ou na ACGIH (American Conference of Governmental Industrial
Hygienists).
- Quando, após a avaliação quantitativa dos agentes, for constatada exposição acima dos
Níveis de ação, quais sejam: para agentes químicos, metade dos Limites de Tolerância; para
ruído, a dose de 0,5.
- Finalmente quando, através do controle médico da saúde, ficar caracterizado o nexo causal
entre danos observados na saúde dos trabalhadores e a situação de trabalho a que eles ficam
expostos.
3 - Utilização de EPI.
As medidas de controle deverão ser previstas no Plano de Ação constante do PPRA, após
consenso com o responsável da instalação.
-Enclausuramento da fonte;
-Modificação de projetos;
-Outras.
O equipamento de proteção individual, não deve, portanto, ser considerado uma medida de
proteção definitiva, principalmente por não eliminar o risco de exposição aos agentes
agressivos já que apenas torna as atividades exequíveis, e atua como complemento de
segurança às medidas de proteção coletiva quando estas se mostram ineficazes ou inexistem.
- antes de usar o produto, o usuário, seja submetido a treinamento pelo empregador, de acordo
com os padrões de saúde e segurança pertinentes;
16 - NÍVEL DE AÇÃO
É o valor acima do qual deverão ser iniciadas as medidas preventivas de forma a minimizar
a probabilidade de que as exposições a agentes ambientais ultrapassem os limites de
exposição tais como:
- Medições periódicas da exposição ocupacional;
- Treinamento dos trabalhadores;
- Acompanhamento médico com monitoramento biológico apropriados.
Os níveis adotados são aqueles previstos na NR – 9.
a) Agentes Químicos: Metade dos limites de exposição ocupacionais adotados.
b) Ruído: Dose de 0.5 (50% de dose) do limite de tolerância previsto para a jornada de
trabalho.
GRAU DE
PRIORIDADE DESCRIÇÃO
RISCO
Pode-se também usar a Categoria de Risco das Normas de Higiene Ocupacional – NHO’s da
FUNDACENTRO, conforme tabela abaixo:
O PPRA será revisado conforme cronograma ou sempre que necessário e pelo menos uma
vez ao ano com o objetivo de avaliar o seu desenvolvimento e realizar os ajustes necessários,
assim como o monitoramento ou reavaliação para verificação da eficácia das medidas de
controle implementadas.
PRIORIDADES E CRONOGRAMA
Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Març Realizado em:
1 Elaboração do PPRA X Abril/2018
3 Revisão do PPRA X
4 Analise global X
Ordem de serviços x
X MÊS PROGRAMADO
O registro de dados deverá estar sempre disponível aos trabalhadores interessados ou seus
representantes e para as autoridades competentes.
DIVULGAÇÃO
A divulgação dos dados pode ser feita de diversas maneiras dependendo do porte do
estabelecimento, as mais comuns são:
- Treinamentos específicos;
- Reuniões setoriais;
- Palestras avulsas.
21 – BIBLIOGRAFIA
http://www.mte.gov.br/
Elaborado por:
______________________________________
Julio Americo de Souza Lima
Técnico de Segurança do Trabalho
Implementado por:
_____________________________________
Gerente do Contrato
Dúvidas, sugestões e reclamações: na sua agência. Se preferir, ligue para o SAC Itaú: 0800 728 0728 (todos os dias, 24h) ou acesse o Fale Conosco no www.itau.com.br.
Se não ficar satisfeito com a solução apresentada, ligue para a Ouvidoria Corporativa Itaú: 0800 570 0011 (em dias úteis, das 9h às 18h) ou Caixa Postal 67.600, CEP
03162-971. Deficientes auditivos ou de fala: 0800 722 1722 (todos os dias, 24h). 1
Cartão Ponto - 01/Dezembro/2018 a 31/Dezembro/2018
Empregador: ELFE OPERACAO E MANUTENCAO S.A. | CNPJ: 97.428.668/0010-67
Empregado: RONALDO FERNANDES RAMOS | PIS: 013388735459 | Matrícula: 14003753 |
Admissão: 01/Abril/2018
Relatório emitido em: 03/Janeiro/2019 13:18
Departamento: ELFE OPERACAO E MANUTENCAO S.A. | Cargo: PORTEIRO
Algumas batidas podem ter sido obtidas por sistemas alternativos previstos na Portaria 373/11.
Estou de pleno acordo com o que demonstram as marcações, sendo que representam o ocorrido neste período
Totais de horas * Batida ajustada pelo empregador
Adicional Noturno 90:16
HRA 50% - ELFE 14:00
Hora Extra 100% - ELFE Assinatura
11:55
(N.A.)
Aviso Previo 15:00
Assinatura Gestor
Aviso Previo (dias) 1
ATRASO -07:00
Horas Trabalhadas 154:59
SALDO ATUAL 00:00
12201813388735459
ELFE OPERACAO E FICHA FINANCEIRA DO FUNCIONÁRIO 1
RUA MARIO FIGUEIREDO 85 COD.: 6.001 Data 02/05/2019 11:15:11
MACAE RM Labore 12.1.23.1 :Versão 12.1.23.1
97.428.668/0001-76
FUNCIONÁRIO: RONALDO FERNANDES RAMOS
==============================================================================================
CÓDIGO MES/ANO REF EVENTO PERÍODO VALOR CHAPA PAGTO
=============================================================================================
Abril-2018 2 14003753
0001 P 30 SALARIO 1.027,80 07/05/2018
0005 P 1 SALARIO FAMILIA 31,71 07/05/2018
0003 D 8 I.N.S.S. 82,22 07/05/2018
0006 D 0 VALE TRANSPORTE 61,67 07/05/2018
2406 D 20 Desconto de VRVA 33,98 07/05/2018
0032 B 0 V.T.ENTREGUE/MES 307,20 07/05/2018
0519 B 8 I.N.S.S. COM ALIQUOTA 82,22 07/05/2018
4000 B 0 Total de Proventos 1.059,51 07/05/2018
4001 B 0 Total de Desconto 177,87 07/05/2018
4002 B 0 Total Liquido 881,64 07/05/2018
9091 B 0 BASE FGTS FOLHA 1.027,80 07/05/2018
9093 B 0 DEPOSITO FGTS 82,22 07/05/2018
9094 B 0 BASE INSS FOLHA 1.027,80 07/05/2018
Maio-2018 2 14003753
0001 P 30 SALARIO 1.027,80 06/06/2018
0005 P 1 SALARIO FAMILIA 31,71 06/06/2018
0003 D 8 I.N.S.S. 82,22 06/06/2018
0006 D 0 VALE TRANSPORTE 61,67 06/06/2018
2406 D 20 Desconto de VRVA 21,24 06/06/2018
0032 B 0 V.T.ENTREGUE/MES 192,00 06/06/2018
0519 B 8 I.N.S.S. COM ALIQUOTA 82,22 06/06/2018
4000 B 0 Total de Proventos 1.059,51 06/06/2018
4001 B 0 Total de Desconto 165,13 06/06/2018
4002 B 0 Total Liquido 894,38 06/06/2018
9091 B 0 BASE FGTS FOLHA 1.027,80 06/06/2018
9093 B 0 DEPOSITO FGTS 82,22 06/06/2018
9094 B 0 BASE INSS FOLHA 1.027,80 06/06/2018
JUNHO-2018 2 14003753
0001 P 30 SALARIO 1.027,80 06/07/2018
0005 P 1 SALARIO FAMILIA 31,71 06/07/2018
0003 D 8 I.N.S.S. 82,22 06/07/2018
0006 D 0 VALE TRANSPORTE 61,68 06/07/2018
2406 D 20 Desconto de VRVA 21,24 06/07/2018
0032 B 0 V.T.ENTREGUE/MES 192,00 06/07/2018
0519 B 8 I.N.S.S. COM ALIQUOTA 82,22 06/07/2018
4000 B 0 Total de Proventos 1.059,51 06/07/2018
4001 B 0 Total de Desconto 165,14 06/07/2018
4002 B 0 Total Liquido 894,37 06/07/2018
9091 B 0 BASE FGTS FOLHA 1.313,09 06/07/2018
9093 B 0 DEPOSITO FGTS 105,05 06/07/2018
9094 B 0 BASE INSS FOLHA 1.313,09 06/07/2018
9 14003753
0201 P 0 D.S.R. S/ H.E. 19,77 27/06/2018
0870 P 120 AD. NOTURNO 20% MES ANT 137,04 27/06/2018
2710 P 15 HRA 50% ANTERIOR 128,48 27/06/2018
0003 D 8 I.N.S.S. 22,82 27/06/2018
0519 B 8 I.N.S.S. COM ALIQUOTA 22,82 27/06/2018
ELFE OPERACAO E FICHA FINANCEIRA DO FUNCIONÁRIO 2
RUA MARIO FIGUEIREDO 85 COD.: 6.001 Data 02/05/2019 11:15:11
MACAE RM Labore 12.1.23.1 :Versão 12.1.23.1
97.428.668/0001-76
4002 B 0 Total Liquido 262,47 27/06/2018
2 14003753
0001 P 30 SALARIO 1.027,80 06/08/2018
0005 P 1 SALARIO FAMILIA 31,71 06/08/2018
0201 P 0 D.S.R. S/ H.E. 30,84 06/08/2018
0578 P 102.85 AD. NOTURNO 20% 117,45 06/08/2018
2709 P 15 HRA 50% 128,48 06/08/2018
0003 D 8 I.N.S.S. 94,08 06/08/2018
0519 B 8 I.N.S.S. COM ALIQUOTA 94,08 06/08/2018
4000 B 0 Total de Proventos 1.336,28 06/08/2018
4001 B 0 Total de Desconto 94,08 06/08/2018
4002 B 0 Total Liquido 1.242,20 06/08/2018
9091 B 0 BASE FGTS FOLHA 1.472,45 06/08/2018
9093 B 0 DEPOSITO FGTS 117,80 06/08/2018
9094 B 0 BASE INSS FOLHA 1.472,45 06/08/2018
JULHO-2018 6 14003753
0201 P 0 D.S.R. S/ H.E. 30,84 16/07/2018
0870 P 120 AD. NOTURNO 20% MES ANT 137,04 16/07/2018
2710 P 15 HRA 50% ANTERIOR 128,48 16/07/2018
0003 D 8 I.N.S.S. 23,71 16/07/2018
0519 B 8 I.N.S.S. COM ALIQUOTA 23,71 16/07/2018
4002 B 0 Total Liquido 272,65 16/07/2018
AGOSTO-2018 2 14003753
0001 P 30 SALARIO 1.027,80 06/09/2018
0005 P 1 SALARIO FAMILIA 31,71 06/09/2018
0201 P 0 D.S.R. S/ H.E. 19,03 06/09/2018
0578 P 102.85 AD. NOTURNO 20% 117,45 06/09/2018
2709 P 15 HRA 50% 128,48 06/09/2018
0003 D 8 I.N.S.S. 93,14 06/09/2018
0006 D 0 VALE TRANSPORTE 61,67 06/09/2018
2406 D 20 Desconto de VRVA 22,66 06/09/2018
0032 B 0 V.T.ENTREGUE/MES 204,80 06/09/2018
0519 B 8 I.N.S.S. COM ALIQUOTA 93,14 06/09/2018
4000 B 0 Total de Proventos 1.324,47 06/09/2018
4001 B 0 Total de Desconto 177,47 06/09/2018
4002 B 0 Total Liquido 1.147,00 06/09/2018
9091 B 0 BASE FGTS FOLHA 1.164,28 06/09/2018
9093 B 0 DEPOSITO FGTS 93,14 06/09/2018
9094 B 0 BASE INSS FOLHA 1.164,28 06/09/2018
SETEMBRO-2018 2 14003753
0001 P 30 SALARIO 1.027,80 05/10/2018
0201 P 0 D.S.R. S/ H.E. 34,26 05/10/2018
0578 P 109.7 AD. NOTURNO 20% 125,28 05/10/2018
2709 P 16 HRA 50% 137,04 05/10/2018
0003 D 8 I.N.S.S. 94,98 05/10/2018
0006 D 0 VALE TRANSPORTE 61,67 05/10/2018
2406 D 20 Desconto de VRVA 28,32 05/10/2018
0032 B 0 V.T.ENTREGUE/MES 192,00 05/10/2018
0519 B 8 I.N.S.S. COM ALIQUOTA 94,98 05/10/2018
4000 B 0 Total de Proventos 1.324,38 05/10/2018
4001 B 0 Total de Desconto 184,97 05/10/2018
ELFE OPERACAO E FICHA FINANCEIRA DO FUNCIONÁRIO 3
RUA MARIO FIGUEIREDO 85 COD.: 6.001 Data 02/05/2019 11:15:11
MACAE RM Labore 12.1.23.1 :Versão 12.1.23.1
97.428.668/0001-76
4002 B 0 Total Liquido 1.139,41 05/10/2018
9091 B 0 BASE FGTS FOLHA 1.187,34 05/10/2018
9093 B 0 DEPOSITO FGTS 94,99 05/10/2018
9094 B 0 BASE INSS FOLHA 1.187,34 05/10/2018
OUTUBRO-2018 2 14003753
0001 P 30 SALARIO 1.027,80 07/11/2018
0005 P 1 SALARIO FAMILIA 31,71 07/11/2018
0201 P 0 D.S.R. S/ H.E. 24,71 07/11/2018
0578 P 102.85 AD. NOTURNO 20% 117,45 07/11/2018
2709 P 15 HRA 50% 128,48 07/11/2018
0003 D 8 I.N.S.S. 93,59 07/11/2018
0006 D 0 VALE TRANSPORTE 61,67 07/11/2018
2406 D 20 Desconto de VRVA 22,66 07/11/2018
0032 B 0 V.T.ENTREGUE/MES 204,80 07/11/2018
0519 B 8 I.N.S.S. COM ALIQUOTA 93,59 07/11/2018
4000 B 0 Total de Proventos 1.330,15 07/11/2018
4001 B 0 Total de Desconto 177,92 07/11/2018
4002 B 0 Total Liquido 1.152,23 07/11/2018
9091 B 0 BASE FGTS FOLHA 1.169,96 07/11/2018
9093 B 0 DEPOSITO FGTS 93,60 07/11/2018
9094 B 0 BASE INSS FOLHA 1.169,96 07/11/2018
NOVEMBRO-2018 2 14003753
0001 P 30 SALARIO 1.046,40 06/12/2018
0201 P 0 D.S.R. S/ H.E. 36,22 06/12/2018
0578 P 102.85 AD. NOTURNO 20% 119,58 06/12/2018
1126 P 0 DIF ADC NOTURNO 13,61 06/12/2018
2122 P 0 DIF. DSR 2,86 06/12/2018
2707 P 0 DIF HRA 14,08 06/12/2018
2709 P 15 HRA 50% 130,80 06/12/2018
3033 P 30 DIF. SALARIAL REF. DISSIDIO 130,20 06/12/2018
0003 D 8 I.N.S.S. 95,80 06/12/2018
0006 D 0 VALE TRANSPORTE 62,78 06/12/2018
1542 D 8 I.N.S.S. DIF. SAL. REF. 12,11 06/12/2018
2406 D 20 Desconto de VRVA 21,24 06/12/2018
0032 B 0 V.T.ENTREGUE/MES 192,00 06/12/2018
0519 B 8 I.N.S.S. COM ALIQUOTA 95,80 06/12/2018
1543 B 0 TOTAL DE FGTS DE DIF. 151,31 06/12/2018
2224 B 0 ESTORNO BASE INSS 21,11 06/12/2018
4000 B 0 Total de Proventos 1.493,75 06/12/2018
4001 B 0 Total de Desconto 191,93 06/12/2018
4002 B 0 Total Liquido 1.301,82 06/12/2018
9090 B 0 REAJUSTE SALARIO 1.046,40 06/12/2018
9091 B 0 BASE FGTS FOLHA 1.348,87 06/12/2018
9092 B 0 BASE FGTS 13 SAL 392,40 06/12/2018
9093 B 0 DEPOSITO FGTS 139,30 06/12/2018
9094 B 0 BASE INSS FOLHA 1.197,56 06/12/2018
NOVEMBRO-2018 13 14003753
0009 P 9 1a PARCELA 13o.SALARIO 392,40 30/11/2018
4002 B 0 Total Liquido 392,40 30/11/2018
DEZEMBRO-2018 2 14003753
0001 P 30 SALARIO 1.046,40 07/01/2019
ELFE OPERACAO E FICHA FINANCEIRA DO FUNCIONÁRIO 4
RUA MARIO FIGUEIREDO 85 COD.: 6.001 Data 02/05/2019 11:15:11
MACAE RM Labore 12.1.23.1 :Versão 12.1.23.1
97.428.668/0001-76
0201 P 0 D.S.R. S/ H.E. 38,15 07/01/2019
0578 P 102.85 AD. NOTURNO 20% 119,58 07/01/2019
2709 P 15 HRA 50% 130,80 07/01/2019
0003 D 8 I.N.S.S. 96,33 07/01/2019
0006 D 0 VALE TRANSPORTE 62,78 07/01/2019
2406 D 20 Desconto de VRVA 22,66 07/01/2019
0032 B 0 V.T.ENTREGUE/MES 204,80 07/01/2019
0519 B 8 I.N.S.S. COM ALIQUOTA 96,33 07/01/2019
4000 B 0 Total de Proventos 1.334,93 07/01/2019
4001 B 0 Total de Desconto 181,77 07/01/2019
4002 B 0 Total Liquido 1.153,16 07/01/2019
DEZEMBRO-2018 13 14003753
0049 P 9 13o SALARIO 784,80 20/12/2018
0125 P 9 MEDIA . 13o.SAL. 127,54 20/12/2018
0023 D 8 I.N.S.S. 2a PARC.13o.SAL. 72,98 20/12/2018
0035 D 0 ADIANTo. 13o. SALARIO 392,40 20/12/2018
0521 B 8 I.N.S.S. 13o. COM ALIQUOTA 72,98 20/12/2018
4002 B 0 Total Liquido 446,96 20/12/2018
9092 B 0 BASE FGTS 13 SAL 519,94 20/12/2018
9095 B 0 BASE INSS 13o SALARIO 912,34 20/12/2018
DEZEMBRO-2018 5 14003753
0002 P 3 DIAS TRABALHADOS 104,64 09/01/2019
0005 P 1 SALARIO FAMILIA 3,17 09/01/2019
0025 P 9 FERIAS PROPORCIONAIS 784,80 09/01/2019
0094 P 14 HORA EXTRA 50% 122,08 09/01/2019
0136 P 0 MEDIA FERIAS PROP RESC 127,54 09/01/2019
0201 P 0 D.S.R. S/ H.E. 23,48 09/01/2019
0578 P 90.27 AD. NOTURNO 20% 104,95 09/01/2019
F003 P 0 ADICIONAL 1/3 FERIAS 304,11 09/01/2019
0003 D 8 I.N.S.S. 28,41 09/01/2019
0006 D 0 VALE TRANSPORTE 6,28 09/01/2019
0490 D 0 LIQUIDO DA RESCISAO 1.335,56 09/01/2019
0757 D 0 V.TRANSP.NAO UTILIZADO - 89,60 09/01/2019
0758 D 4 V.TRANSP.NAO UTILIZADO - 51,20 09/01/2019
0761 D 9 V.REF.NAO UTILIZADO - MES 63,72 09/01/2019
0026 B 8 F.G.T.S QUITACAO 28,41 09/01/2019
0028 B 40 F.G.T.S ARTIGO 22 354,09 09/01/2019
0032 B 0 V.T.ENTREGUE/MES 89,60 09/01/2019
0033 B 0 SALDO FGTS NA C.E.F. 856,81 09/01/2019
0519 B 8 I.N.S.S. COM ALIQUOTA 28,41 09/01/2019
8000 B 0 GRRF - MULTA EMPREGADO 88,52 09/01/2019
8001 B 0 TOTAL GRFC 471,02 09/01/2019
9094 B 0 BASE INSS FOLHA 355,15 09/01/2019
C330 B 9 FÉRIAS PROPORCIONAIS SEM 912,34 09/01/2019
C65R B 9 FERIAS PROPORCIONAIS - 784,80 09/01/2019
2.007.001
EMISSAO 02/05/201
FICHA DE REGISTRO DE EMPREGADOS 1 PAGINA
ADMISSAO 01/04/2018 OPCAO FGTS 01/04/2018 FORMA PAGAMENTO Mensalista JORNADA 180:00
CARGO PORTEIRO SECAO [FCT] OI PORTARIA SALARIO 1.046,40 SAL. HORA 5,81
DATA NASCIMENTO 13/11/1978 ESTADO CIVIL SEXO M INSTRUCAO Ensino médio completo
NACIONALIDADE Brasileira NATURALIDADE Recife ESTADO NATAL PE
QUANDO ESTRANGEIRO
DATA CHEGADA CONJUGE BRASILEIRO Nu.CARTEIRA IDENT.
TIPO DE VISTO Nu.REGISTRO GERAL Nu.DECRETO
NATURALIZADO 0 VALID. CART.IDENTIDADE VALID.CART.TRABALHO
Nu.FILHOS 0
Piso Salarial
Auxílio Alimentação
Auxílio Transporte
Outros Auxílios
Desligamento/Demissão
.
CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA - DA DISPENSA POR JUSTA CAUSA
As empresas que não possuem convênio com a Caixa Econômica Federal, para
pagamento das contas do PIS, diretamente aos seus empregados, deverão
propiciar aos mesmos, sem prejuízo algum, tempo necessário ao recebimento
do mesmo.
Transferência setor/empresa
Duração e Horário
Relações Sindicais
Contribuições Sindicais
a) que não haja recusa do empregado em ser contratado pela nova empresa;
Disposições Gerais
ANEXOS
ANEXO I - TABELA DE ENCARGOS
Anexo (PDF)
Anexo (PDF)
Anexo (PDF)
Anexo (PDF)
Anexo (PDF)
Anexo (PDF)
Por fim, reitera ainda, nos termos da súmula 427 do Colendo Tribunal Superior do
Trabalho, que toda e qualquer intimação e/ou notificação seja efetuada nos presentes autos
sejam exclusivamente endereçadas ao advogado DR. DANIEL BATTIPAGLIA SGAI, INSCRITO NA
OAB/SP SOB Nº 214.918, com escritório na Av. Presidente Juscelino Kubitschek, nº 1.830, Sala
132, Torre 2, Itaim Bibi, São Paulo – SP, CEP 04543-900, sob pena de nulidade.
Termos em que,
Pede deferimento.
São Paulo, 24 de maio de 2019.
CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2017/2017
NÚMERO DE REGISTRO NO MTE: PE000208/2017
DATA DE REGISTRO NO MTE: 09/02/2017
NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR001795/2017
NÚMERO DO PROCESSO: 46213.002696/201761
DATA DO PROTOCOLO: 09/02/2017
Confira a autenticidade no endereço http://www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/.
SINDICATO DOS TRAB. NAS EMP. DE ASSEIO E CONS.,LIMP. URB.,LOC. DE MAO DE OBRA, ADM. DE
IMOV., COND. DE EDIF.,RESID. E COM. DO EST. DE PERNAMBUCO, CNPJ n. 04.072.540/000131,
neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). ARTUR FERNANDES ALVES DE LIMA;
E
SIND EMP DE ASSEIO E CONSERVACAO ESTADO DE PERNAMBUCO, CNPJ n. 24.163.511/000192,
neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). AGOSTINHO ROCHA GOMES;
celebram a presente CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO, estipulando as condições de trabalho
previstas nas cláusulas seguintes:
CLÁUSULA PRIMEIRA VIGÊNCIA E DATABASE
As partes fixam a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho no período de 01º de janeiro de
2017 a 31 de dezembro de 2017 e a database da categoria em 01º de janeiro.
CLÁUSULA SEGUNDA ABRANGÊNCIA
A presente Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá a(s) categoria(s) dos empregados em empresas
de terceirização de serviços, asseio e conservação , com abrangência territorial em Abreu E
Lima/PE, Agrestina/PE, Água Preta/PE, Águas Belas/PE, Alagoinha/PE, Aliança/PE, Altinho/PE,
Amaraji/PE, Angelim/PE, Araçoiaba/PE, Arcoverde/PE, Barra De Guabiraba/PE, Barreiros/PE, Belém
De Maria/PE, Belo Jardim/PE, Bezerros/PE, Bom Conselho/PE, Bom Jardim/PE, Bonito/PE,
Brejão/PE, Brejo Da Madre De Deus/PE, Buenos Aires/PE, Buíque/PE, Cachoeirinha/PE, Caetés/PE,
Calçado/PE, Camaragibe/PE, Camocim De São Félix/PE, Camutanga/PE, Canhotinho/PE,
Capoeiras/PE, Carpina/PE, Caruaru/PE, Casinhas/PE, Catende/PE, Chã De Alegria/PE, Chã
Grande/PE, Condado/PE, Correntes/PE, Cortês/PE, Cumaru/PE, Cupira/PE, Custódia/PE, Escada/PE,
Feira Nova/PE, Fernando De Noronha/PE, Ferreiros/PE, Frei Miguelinho/PE, Gameleira/PE,
Garanhuns/PE, Glória Do Goitá/PE, Goiana/PE, Gravatá/PE, Iati/PE, Ibirajuba/PE, Igarassu/PE, Ilha
De Itamaracá/PE, Itaíba/PE, Itambé/PE, Itapissuma/PE, Itaquitinga/PE, Jaqueira/PE, Jataúba/PE,
João Alfredo/PE, Joaquim Nabuco/PE, Jucati/PE, Jupi/PE, Jurema/PE, Lagoa De Itaenga/PE, Lagoa
Do Carro/PE, Lagoa Do Ouro/PE, Lagoa Dos Gatos/PE, Lajedo/PE, Limoeiro/PE, Macaparana/PE,
Machados/PE, Maraial/PE, Nazaré Da Mata/PE, Olinda/PE, Orobó/PE, Palmares/PE, Palmeirina/PE,
Panelas/PE, Paranatama/PE, Passira/PE, Paudalho/PE, Paulista/PE, Pedra/PE, Pesqueira/PE,
Poção/PE, Pombos/PE, Primavera/PE, Quipapá/PE, Recife/PE, Riacho Das Almas/PE, Ribeirão/PE,
Rio Formoso/PE, Sairé/PE, Salgadinho/PE, Saloá/PE, Sanharó/PE, Santa Cruz Do Capibaribe/PE,
Santa Maria Do Cambucá/PE, São Benedito Do Sul/PE, São Bento Do Una/PE, São Caitano/PE, São
João/PE, São Joaquim Do Monte/PE, São José Da Coroa Grande/PE, São Lourenço Da Mata/PE,
São Vicente Ferrer/PE, Sirinhaém/PE, Surubim/PE, Tacaimbó/PE, Tamandaré/PE, Taquaritinga Do
Norte/PE, Terezinha/PE, Timbaúba/PE, Toritama/PE, Tracunhaém/PE, Tupanatinga/PE,
Venturosa/PE, Vertente Do Lério/PE, Vertentes/PE, Vicência/PE, Vitória De Santo Antão/PE e
Xexéu/PE.
SALÁRIOS, REAJUSTES E PAGAMENTO
PISO SALARIAL
CLÁUSULA TERCEIRA DO PISO DA CATEGORIA
Convencionam as partes que a partir de 1° (primeiro) de janeiro de 2017, o Piso da Categoria,
http://www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/Resumo/ResumoVisualizar?NrSolicitacao=MR001795/2017 1/14
14/02/2017 Mediador Extrato Convenção Coletiva
Convencionam as partes que a partir de 1° (primeiro) de janeiro de 2017, o Piso da Categoria,
será de R$ 958,37 (novecentos e cinquenta e oito reais e trinta e sete centavos).
PARÁGRAFO PRIMEIRO: Faram jus ao piso determinado no caput todos os empregados que
exercem funções decorrentes de contratos terceirização de serviços, que laboram em
empresas enquadradas na representação da categoria econômica.
PARÁGRAFO SEGUNDO: O piso salarial diferenciado para os empregados que exercem as
funções de Porteiro e Recepcionista, a partir de 1º de janeiro de 2017, será de 1.027,80 (um
mil e vinte e sete reais e oitenta centavos).
PARÁGRAFO TERCEIRO: Fica certo e acordado que independente da nomenclatura que
seja adotada, como por exemplo, as de: auxiliar de portaria, recepcionista, atendente,
bilheteiro ou qualquer outra que seja dada, desde que o empregado exerça suas funções em
portaria que objetive o controle de circulação de pessoas e/ou materiais, as empresas se
obrigam a pagar o piso salarial dos porteiros.
PARÁGRAFO QUARTO: Fica certo e acordado que as funções do Porteiro/Vigia, além das
descritas no parágrafo terceiro, consiste também em observar atentamente a área do posto de
serviço, não confundido, contudo, com as atividades exercidas pelos vigilantes, que são
definidas pelo Art. 15, da Lei 7.102/83.
PARÁGRAFO QUINTO: Independente da nomenclatura utilizada integram a representação
obreira, todas as funções existentes nas empresas enquadradas na representação patronal,
desde que não sejam consideradas como categoria diferenciada, a exemplo das funções que
constam da relação anexa.
REAJUSTES/CORREÇÕES SALARIAIS
CLÁUSULA QUARTA DOS REAJUSTES SALARIAIS
Fica concedido e/ou garantido aos empregados que percebem os pisos da categoria
profissional, um reajuste salarial a partir de 1 (primeiro) de janeiro de 2017, no percentual de
6,48 % (seis quarenta e oito por cento), aplicados aos salários praticado no mês de janeiro de
2016.
PARÁGRAFO PRIMEIRO: Fica concedido e/ou garantido aos empregados que percebem
salários superiores ao piso da categoria até o limite de 3.200,00 (três mil e duzentos reais), a
exceção dos pisos salariais diferenciados, um reajuste salarial a partir de 1 (primeiro) de
janeiro de 2017, no percentual de 6,58% (seis vírgula cinquenta e oito por cento), aplicado
sobre o salário praticado no mês de janeiro de 2016.
PARÁGRAFO SEGUNDO: Fica garantido que em caso de modificação da política salarial do
Governo ou perdas salariais, as partes convenentes poderão a qualquer tempo, voltarem a
negociar objetivando a reposição dessas perdas.
PARÁGRAFO TERCEIRO:Ficam autorizadas as empresas que concederam antecipações
salariais, descontarem os percentuais respectivamente concedidos no período de 01 de
janeiro de 2016 a 31 de dezembro de 2016.
PARÁGRAFO QUARTO: Nos reajustes acima estabelecidos, incluemse as antecipações,
perdas e outras demais correções salariais, decorrentes da legislação oficial e Acordos
adotados no período de 1º de janeiro de 2016 a 31 de dezembro de 2016.
PARÁGRAFO QUINTO: Os empregados que percebem salários iguais ou superiores a R$
3.200,00 (três reais), terão seus salários reajustados por negociação direta entre eles e os
Considerando as peculiaridades do exercício da função de Maqueiro nos hospitais da rede
pública, fica estabelecido que o percentual devido a título de insalubridade a esses
profissionais será de 40% (quarenta) por cento, percentual esse que será devido ao
trabalhador a partir do efetivo pagamento pela contratante dos serviços.
PARÁGRAFO SEGUNDO: Em caso de não cumprimento da obrigação prevista no caput pelo
contratante dos serviços, as respectivas representações se obrigam a fazer gestões perante
os órgãos/entidades licitantes e contratantes no sentido de atenderem a este dispositivo,
inclusive impugnando os atos convocatórios que, porventura, não contemplem essa previsão,
bem como tomando todas as medidas necessárias à preservação do respectivo direito.
descritas no presente, os quais promoverão as medidas necessárias objetivando o
cumprimento da obrigação descrita no caput.
PARÁGRAFO QUARTO – A empresa poderá reduzir o percentual do indicado no caput,
sempre que o empregado deixe de exercer essa função, sem que isso seja considerado
redução de direito, tendo em vista o Princípio da Preservação do Emprego, bem como em
razão de que o adicional será apenas enquanto o trabalhador esteja sujeito as condições
insalubres.
AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO
CLÁUSULA NONA DO VALE REFEIÇÃO/ALIMENTAÇÃO
As empresas se obrigam a fornecer vale refeição ou alimentação no valor de R$ 7,08
(sete reais e oito centavos), por dia efetivamente trabalhado, para obreiros lotados em
contratos privados e públicos, inclusive os contratos em regime temporários.
PARÁGRAFO PRIMEIRO: Fica assegurado o direito aos empregados que, por liberalidade ou
exigência contratual, percebem valores superiores ao estabelecido no caput, sem que isso
seja considerado violação as regras do PAT.
PARÁGRAFO SEGUNDO: O valor previsto no caput não integra o salário para qualquer fim
de direito, não tendo natureza salarial conforme estabelecido na Lei nº. 6.321/76, que
instituiu o Programa de Alimentação ao Trabalhador – PAT.
PARÁGRAFO TERCEIRO: As empresas poderão substituir o beneficio que trata o caput pela
concessão de alimentação in natura, fornecida ou na própria empresa ou em estabelecimento
conveniado ou pelo próprio tomador de serviço.
PARÁGRAFO QUARTO: As empresas poderão reduzir o valor do vale refeição ou
alimentação para o valor estabelecido no caput, no caso do empregado ser removido do
contrato que paga valor superior a esse título, sem tal fato ser considerado infração as regras
do PAT, vez que o objetivo é a manutenção do emprego.
CLÁUSULA DÉCIMA DO PAT
As empresas inscritas no Programa de Alimentação do Trabalhador e que forneçam
alimentação aos seus trabalhadores, descontarão dos mesmos o percentual autorizado a
título de participação no citado programa, independentemente do valor de face estabelecido.
CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA CESTA BÁSICA
As empresas concederão cesta básica no valor de R$ 100,00 (cem reais) por mês, para
obreiros que percebem até o valor correspondente ao piso salarial dos
porteiros/recepcionista, lotados em contratos privados e públicos (inclusive os contratos em
regime temporários), que venham a ser firmados.
PARÁGRAFO PRIMEIRO: Fica assegurado o direito aos empregados lotados em contratos
que já recebem esse benefício, quer por liberalidade, exigência contratual e/ou previsão
normativa anterior, mesmo que em valores superiores, sem que isso seja considerado
violação as regras do PAT.
PARÁGRAFO SEGUNDO: O valor previsto no caput não integra o salário para qualquer fim
de direito, não tendo natureza salarial conforme estabelecido na Lei nº. 6.321/76, que
instituiu o Programa de Alimentação ao Trabalhador – PAT.
PARÁGRAFO TERCEIRO: A cesta básica será devida ao empregado, quando da efetiva
http://www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/Resumo/ResumoVisualizar?NrSolicitacao=MR001795/2017 4/14
14/02/2017 Mediador Extrato Convenção Coletiva
PARÁGRAFO TERCEIRO: A cesta básica será devida ao empregado, quando da efetiva
concessão deste benefício pelo tomador dos serviços à Empresa contratada.
PARÁGRAFO QUARTO: Em caso de não cumprimento da obrigação prevista no caput pelo
contratante dos serviços, as respectivas representações se obrigam a fazer gestões perante
os órgãos/entidades licitantes e contratantes no sentido de atenderem a este dispositivo,
inclusive impugnando os atos convocatórios que, porventura, não contemplem essa previsão,
bem como tomando todas as medidas necessárias à preservação do respectivo direito.
Os beneficiários da presente norma coletiva, independentemente da situação de adimplência
ou não da empresa para com o sistema, terão asseguradas as coberturas sociais
estabelecidas na presente norma, devendo observar as empresas rigor no cumprimento das
obrigações estabelecidas nos parágrafos seguintes, tudo na conformidade do ajuste firmado
perante o Ministério Público do Trabalho da 6ª Região.
Os beneficiários da presente norma coletiva, terão asseguradas as coberturas sociais
estabelecidas na presente norma, devendo observar as empresas rigor no cumprimento das
obrigações estabelecidas nos parágrafos seguintes, tudo na conformidade do ajuste firmado
perante o Ministério Público do Trabalho da 6ª Região.
PARÁGRAFO PRIMEIRO: Sem ônus de quaisquer espécies para os representados da
entidade profissional e a título de contribuição para o sistema, as empresas do segmento
empresarial, inclusive aquelas que contratam por período temporário, recolherão em favor da
empresa gestora contratada para gerir esse benefício, a importância mensal de R$ 40,20
(quarenta reais e vinte centavos) por cada trabalhador, sendo essa a única e exclusiva
obrigação financeira da empresa para com a empresa gestora.
PARÁGRAFO SEXTO: Em caso de descumprimento dessa obrigação por parte das
empresas, os sindicatos se comprometem a não fornecer Declaração de Regularidade
Sindical e Convencional, além de que caracterizará ilícito de apropriação indébita o não
repasse do valor recebido do contratante.
PARÁGRAFO SÉTIMO: Os sindicatos comprometemse a fazer gestões perante os entes
públicos, no sentido de que constem de todas as planilhas de custos de editais de licitações a
provisão financeira para cumprimento desta assistência social e de saúde, a fim de que seja
preservado o patrimônio jurídico dos trabalhadores em consonância com o artigo 444 da
CLT.
PARÁGRAFO OITAVO: O presente serviço social não tem natureza salarial, por não se
constituir em contraprestação de serviços, tendo caráter compulsório e ser eminentemente
assistencial.
PARÁGRAFO NONO: Sempre que necessário à comprovação do cumprimento da Convenção
Coletiva de Trabalho e nas homologações trabalhistas deverá ser apresentado as guias de
recolhimento quitadas, devendo o Sindicato Obreiro fazer ressalva no TRCT ressaltando o
descumprimento da norma.
PARÁGRAFO DÉCIMO: O sindicato obreiro obrigase a denunciar aos tomadores de serviços,
no prazo de até 10 (dez) dias, contados da data prevista para cumprimento da obrigação, o
descumprimento da norma por parte da empresa prestadora, bem como promover as ações
necessárias ao recebimento do valor devido. No caso de descumprimento dessa regra, a
representação dos trabalhadores responderá diretamente perante a empresa contratada pelos
valores inadimplidos pelas empresas.
PARÁGRAFO DÉCIMOPRIMEIRO: O sindicato obreiro promoverá ação de cumprimento, na
hipótese de descumprimento da presente avença, ficando desde já acordado que, nesse caso,
incidirá multa de 10% (dez por cento) sobre o montante devido e incidência de juros de 1%
(um por cento) ao mês e correção monetária, contados da data do inadimplemento, devendo a
entidade laboral repassar esse valor no prazo de 72 (setenta e duas) horas à gestora do plano
de assistência. No mesmo prazo, a entidade obreira oficializará ao ente patronal dos valores e
providências tomadas, ainda que na seara administrativa.
PARÁGRAFO DÉCIMOSEGUNDO– Na hipótese de descumprimento do parágrafo primeiro
da presente avença, a empresa gestora da prestação dos serviços estabelecidos no caput,
adotará medidas de proteção ao crédito, ações cartoriais e judiciais necessárias,
independentemente das medidas judiciais ajuizadas pela representação laboral. Sendo certo
que os convenentes não respondem perante a operadora, por nenhuma obrigação por ventura
inadimplidas pelas empresas.
PARÁGRAFO DÉCIMOTERCEIRO – Em face ao estipulado no parágrafo décimo terceiro, a
empresa contratada obrigase a entregar mensalmente relatório das medidas tomadas e da
prestação de serviços realizados, inclusive, comunicando aos convenentes, no prazo de 10
(dez) dias do vencimento da obrigação, qualquer irregularidade no pagamento por parte das
empresas.
PARÁGRAFO DÉCIMOQUARTO – A empresa gestora no prazo de 30 (trinta dias) emitirá e
entregará a carteira de identificação aos beneficiários do sistema.
http://www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/Resumo/ResumoVisualizar?NrSolicitacao=MR001795/2017 6/14
14/02/2017 Mediador Extrato Convenção Coletiva
entregará a carteira de identificação aos beneficiários do sistema.
PARÁGRAFO DÉCIMO QUINTO Objetivando um melhor controle e estatística do
absenteísmo, a empresa gestora fornecerá ao Sindicato Patronal a relação, por empresa, de
todos os atendimentos realizados e da concessão de atestado médico com os
respectivos dias de dispensa ao trabalho.
PARÁGRAFO DÉCIMO SEXTO A gestora poderá suspender o atendimento
dos empregados da empresa que esteja inadimplente para com o sistema, por prazo superior
a 30 (trinta) dias contados da data estabelecida para o cumprimento da obrigação
prevista nessa cláusula. Fica garantido ao empregado o direito de buscar atendimento
particular dos idênticos benefícios fornecido pelo sistema, arcando a empresa devedora com
os pagamentos decorrentes desses atendimentos, desde que preço esteja compatível com os
praticados pelas clínicas populares, sem prejuízo das parcelas vencidas e vincendas devidas
em favor da empresa gestora.
PARÁGRAFO DÉCIMO SÉTIMO O sindicato laboral promoverá ação de cumprimento, em
caso de inadimplemento desta cláusula, independente das medidas administrativas e judiciais
que venham a ser tomadas pela empresa gestora.
CONTRATO DE TRABALHO – ADMISSÃO, DEMISSÃO, MODALIDADES
DESLIGAMENTO/DEMISSÃO
CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA DO PAGAMENTO DE RESCISÃO
O pagamento das parcelas constantes do instrumento de rescisão ou recibo de quitação
deverá ser efetuado nos seguintes prazos:
a) até o primeiro dia útil, imediato ao término do Aviso Prévio;
b) até o 10 (décimo) dia, contado da data da notificação da demissão quando da ausência do
aviso prévio indenizado ou dispensa do seu cumprimento.
CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA DA DISPENSA POR JUSTA CAUSA
As empresas se obrigam, em caso de dispensa por justa causa, fornecer aos empregados
comunicação contendo os motivos ensejadores do afastamento, sob pena de não o fazendo,
por presunção, ser caracterizada a dispensa imotivada.
CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA DA COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA
Em conformidade da Lei nº. 9.958/2000, poderá ser celebrada Convenção Coletiva de
Trabalho, normatizando o funcionamento da Comissão de Conciliação Prévia Intersindical.
OUTROS GRUPOS ESPECÍFICOS
CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA DA REVISTA
As empresas que adotarem o sistema de revista nos seus empregados, deverão fazêla em
local adequado e sem promover constrangimento aos mesmos, consoante as decisões do
T.S.T.
CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA DA AUSÊNCIA PARA RECEBIMENTO DO PIS
As empresas que não possuem convênio com a Caixa Econômica Federal, para pagamento
http://www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/Resumo/ResumoVisualizar?NrSolicitacao=MR001795/2017 7/14
14/02/2017 Mediador Extrato Convenção Coletiva
As empresas que não possuem convênio com a Caixa Econômica Federal, para pagamento
das contas do PIS, diretamente aos seus empregados, deverão propiciar aos mesmos, sem
prejuízo algum, tempo necessário ao recebimento do mesmo.
CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA DOS ENCARGOS SOCIAIS, PREVIDENCIÁRIOS E TRABALHISTAS
Em decorrência de estudos realizados no segmento de Asseio e Conservação do Estado de
Pernambuco, as empresas utilizarão na composição de preços de serviços de Asseio e
Conservação encargos sociais e trabalhistas mínimo de 82,95% (oitenta e dois vírgula
noventa e cinco por cento) para o posto de 12 x 36, calculado sobre o total da remuneração da
mãodeobra, conforme tabela de encargos anexo, objetivando com isso garantir o
provisionamento mínimo das verbas sociais, trabalhistas, previdenciárias e indenizatórias,
evitando assim a sonegação de direito dos trabalhadores.
PARÁGRAFO ÚNICO: O percentual de encargos sociais e trabalhistas estabelecido no caput
desta cláusula, tanto para os dos postos de 12x36, como também para os demais
discriminados no Anexo, poderá ser majorado em função das peculiaridades de cada serviço
contratado.
RELAÇÕES DE TRABALHO – CONDIÇÕES DE TRABALHO, NORMAS DE
PESSOAL E ESTABILIDADES
TRANSFERÊNCIA SETOR/EMPRESA
CLÁUSULA DÉCIMA NONA DA TRANSFERÊNCIA
As empresas ficam obrigadas a comunicar a seus empregados com antecedência de 72
(setenta e duas) horas, as mudanças de local de trabalho do empregado, desde que implique
em mudança do local de sua residência.
OUTRAS NORMAS REFERENTES A CONDIÇÕES PARA O EXERCÍCIO DO TRABALHO
CLÁUSULA VIGÉSIMA DOS BENEFICIÁRIOS
São beneficiários deste negócio jurídico os empregados abrangidos nas representações
sindicais, na base territorial do Sindicato dos Empregados, na conformidade do disposto no
art. 611 da CLT, que trabalham para as Empresas cuja classe econômica é representada pelo
Sindicato Convenente Empregador, excetuados aqueles que, embora laborando para elas,
pertencem a outras categorias profissionais diferenciadas (art. 511 da CLT), ou nelas exerçam
ainda que como empregados, atividades correspondente a profissão liberal (Lei n 7.316/85).
OUTRAS NORMAS DE PESSOAL
CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA DO CONVÊNIO/FARMÁCIA/ÓTICA/CLUBE DE CAMPO
Convencionam as partes, que o sindicato obreiro poderá firmar Convênio com Farmácia ou
Ótica, ficando as empresas, mediante autorização expressa do empregado, obrigadas a
efetuarem os descontos nos respectivos salários, sob a rubrica de convênio/farmácia/
ótica/clube de campo, desde que a empresa conveniada encaminhe, oficialmente, por
protocolo, até 5 (cinco) dias úteis que antecede o fechamento da folha.
PARÁGRAFO PRIMEIRO: Os descontos previstos no caput, não poderão exceder
mensalmente, em hipótese alguma, ao percentual de 20% (vinte por cento) do salário do
empregado.
PARÁGRAFO SEGUNDO: Obrigase o Sindicato Profissional ao celebrar convênio com óticas,
drogarias e/ou farmácias, observar aquelas que apresentarem melhores condições de preço e
prazo.
http://www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/Resumo/ResumoVisualizar?NrSolicitacao=MR001795/2017 8/14
14/02/2017 Mediador Extrato Convenção Coletiva
CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA DO FERIADO DO CONTRATANTE
O empregado ficará dispensado do cumprimento da jornada de trabalho, nos dias que for
feriado para o tomador de serviço (contratante).
JORNADA DE TRABALHO – DURAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, CONTROLE, FALTAS
DURAÇÃO E HORÁRIO
CLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA DA JORNADA DE TRABALHO
Para a fixação do horário de trabalho dos empregados atingidos pela presente norma, será
observado o que estabelece o art. 7º, inciso XIII, da Constituição Federal, ficando desde já
autorizado a celebração de Acordo Coletivo de Trabalho com a representação profissional,
objetivando a prorrogação e compensação de jornada, bem como utilização de escalas e
Banco de Horas.
PARÁGRAFO PRIMEIRO: Na hipótese da inobservância do previsto no caput fica instituída
multa por descumprimento da norma no percentual de 10% (dez por cento), por mês, ao ser
calculado sobre o valor do piso salarial da categoria e revertido em favor do empregado
prejudicado.
PARÁGRAFO SEGUNDO: Independentemente da escala de trabalho utilizada, a jornada de
trabalho será de 192 horas mensais efetivamente trabalhadas, as quais adicionadas ao
repouso semanal remunerado perfaz o total de 220 (duzentos e vinte) horas por mês.
SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHADOR
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
CLÁUSULA VIGÉSIMA QUARTA DO UNIFORME, FARDAMENTO E EQUIPAMENTOS INDIVIDUAIS
As empresas asseguram o fornecimento gratuito de uniformes, fardamentos e equipamentos
de proteção individual de trabalho, sempre que exigidos ou de uso obrigatório.
PARAGÁFO ÚNICO: Na hipótese de mau uso ou extravio do uniforme, fardamentos e
equipamentos, devidamente comprovado, antes de período estabelecido para as suas
depreciações, a empresa fornecerá tais itens e promoverá o desconto do valor correspondente
no salário do empregado, o que desde logo fica autorizado.
ACEITAÇÃO DE ATESTADOS MÉDICOS
CLÁUSULA VIGÉSIMA QUINTA DO ATESTADO MÉDICO
Obrigamse as empresas em acatar os atestados médicos justificativos de ausência ao
serviço, emitidos pelo INSS e seus conveniados, assim como pelos profissionais credenciados
e/ou prestadores de serviços da empresa gestora contratada para gerir as coberturas sociais,
desde que devidamente apresentado, no prazo de 72 (setenta e duas) horas da sua emissão,
ao Departamento Médico da empresa.
RELAÇÕES SINDICAIS
ACESSO DO SINDICATO AO LOCAL DE TRABALHO
CLÁUSULA VIGÉSIMA SEXTA DO LIVRE ACESSO DO DIRIGENTE SINDICAL À EMPRESA
Assegurase o livre acesso dos dirigentes sindicais, nos intervalos relativos ao descanso e
alimentação, para desempenho de suas funções, vedada a divulgação de material Político
Partidária ou ofensiva a quem quer que seja.
http://www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/Resumo/ResumoVisualizar?NrSolicitacao=MR001795/2017 9/14
14/02/2017 Mediador Extrato Convenção Coletiva
Partidária ou ofensiva a quem quer que seja.
CONTRIBUIÇÕES SINDICAIS
CLÁUSULA VIGÉSIMA SÉTIMA DA CONTRIBUIÇÃO ASSOCIATIVA
Com fundamento no art. 8° da Constituição Federal e na decisão emanada da Assembleia
Geral Extraordinária, as empresas descontarão, mensalmente, a partir de janeiro de 2017, de
todos os seus empregados, associados, inclusive aqueles que exercem funções
administrativas e operacionais, importância equivalente a 3% (três por cento), do piso salarial
da categoria.
PARÁGRAFO PRIMEIRO: O recolhimento que trata o parágrafo retro, para sua validade, será
realizado único exclusivamente, por meio de boleto bancário emitido pela entidade
profissional.
PARÁGRAFO SEGUNDO: Fica assegurado o direito do empregado em manifestar, a qualquer
tempo, oposição ao desconto previsto no caput, desde que o faça de maneira individual e por
escrito.
PARÁGRAFO TERCEIRO: O desconto efetuado em favor do Sindicato Profissional constará
na folha de pagamento do empregado com denominação “DESCONTO SINDICAL”, sendo
esse desconto, bem como as demais contribuições laborais, de exclusiva responsabilidade da
Assembleia do Sindicato Profissional, convocada para deliberar sobre celebração de
Convenção e ou Acordo Coletivo.
PARÁGRAFO QUARTO: O prazo para recolhimento das importâncias previstas, por parte das
empresas, não poderá exceder ao dia 10 (dez) do mês subsequente ao vencido.
CLÁUSULA VIGÉSIMA OITAVA DA CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL PATRONAL
As empresas sindicalizadas recolherão para o Sindicato Patronal, a título de contribuição
assistencial a importância equivalente a 3,5 (três vírgula cinco) pisos salariais da categoria.
PARÁGRAFO PRIMEIRO: O não pagamento da importância prevista no caput, no prazo de 30
(trinta) dias contados da data do registro da presente Convenção na SRTE/PE, ensejará a
emissão de Duplicata de Serviços e respectivo protesto e, ainda, o ajuizamento de Ação
Executiva, conforme deliberação na Assembleia da categoria.
PARÁGRAFO SEGUNDO: Fica garantido o direito de oposição aqueles que não concordarem
com o aludido pagamento, desde que o faça no prazo de 10(dez) dias, contados da data do
registro da presente norma na SRTE/PE.
CLÁUSULA VIGÉSIMA NONA DA CONTRIBUIÇÃO ASSOCIATIVA PATRONAL
Com fundamento no art. 8° da Constituição Federal e na decisão emanada da Assembleia
Geral Extraordinária, as empresas filiadas ao Sindicato Patronal pagarão ao Sindicato
Patronal título de contribuição associativa, mensalidade correspondente a 02 (dois) pisos
salariais da categoria.
CLÁUSULA TRIGÉSIMA CONTRIBUIÇÃO NEGOCIAL LABORAL
Nos termos estabelecidos na assembleia da categoria, as empresas descontarão dos seus
http://www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/Resumo/ResumoVisualizar?NrSolicitacao=MR001795/2017 10/14
14/02/2017 Mediador Extrato Convenção Coletiva
Nos termos estabelecidos na assembleia da categoria, as empresas descontarão dos seus
trabalhadores sindicalizados o percentual de 1% (um por cento) por mês, ao sindicato laboral
até o dia 10 (dez) do mês subsequente, devendo esse valor ser recolhido exclusivamento por
cobrança bancária
CLÁUSULA TRIGÉSIMA PRIMEIRA CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA PATRONAL
As empresas abrangidas pelo representação patronal recolherão a título de Contribuição
Confederativa o valor correspondente a 1,0 % (um por cento) do valor do capital social da
empresa, ficando esse valor limitado ao mínimo de R$ 1.000,00 (hum mil reais) e ao máximo
de R$ 15.000,00 (quinze mil reais). O valor da contribuição será recolhido por boleto bancário
em duas parcelas iguais, nos meses de maio/2017 e Setembro/2017, tudo de acordo com o
Art. 8º, Inciso IV, da Constituição Federal e demais normas legais.
PARÁGRAFO ÚNICO Os atrasos no prazo de recolhimento dessa contribuição, ensejará no
pagamento de multa de 2% (dois por cento) e juros de 1% ( um por cento) ao mês, além da
correção monetária.
OUTRAS DISPOSIÇÕES SOBRE RELAÇÃO ENTRE SINDICATO E EMPRESA
CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEGUNDA DO QUADRO DE AVISOS
As empresas afixarão, em seu quadro de avisos, comunicações oficiais do Sindicato, que não
versem sobre assuntos políticos ou tentem a empresa, seu funcionamento ou seus prepostos
os quais serão encaminhados ao setor competente da empresa, incumbindose esta da
afixação em até 24 (vinte e quatro) horas de seu recebimento.
PARÁGRAFO ÚNICO: Os comunicados deverão ser efetuados em papel timbrado do Sindicato
e assinado por seu Presidente, e os cartazes deverão vir acompanhados de ofício, solicitando
sua fixação.
CLÁUSULA TRIGÉSIMA TERCEIRA DA DECLARAÇÃO DE REGULARIDADE SINDICAL
Obrigamse os sindicatos convenentes, expedirem, em conjunto, desde que solicitados
oficialmente, com antecedência de 72 (setenta e duas) horas, declarações para as empresas,
que se encontra em situação regular para com as entidades, onde farão constar a seguinte
expressão: “ENCONTRASE NOS TERMOS DA ATUAL CONVENÇÃO COLETIVA DE
TRABALHO2017 E DA ANTERIOR, COM SUAS OBRIGAÇÕES SINDICAIS
REGULARIZADAS”.
PARÁGRAFO PRIMEIRO: A declaração prevista no caput só terá validade quando emitida e
assinada conjuntamente pelos respectivos representantes dos sindicatos convenentes,
devendo ser apresentada por ocasião das homologações dos haveres rescisórios dos
trabalhadores.
PARÁGRAFO SEGUNDO: Na referida declaração os sindicatos farão constar à regularidade
no cumprimento das obrigações de entregas das guias do INSS e FGTS, pagamento de
salário, auxílioalimentação e transporte, através de valetransporte, comprovante de
Contribuição Patronal e Laboral e benefícios sociais, na forma prevista nesta Convenção
Coletiva de Trabalho, fornecida pelos Sindicatos Patronal e laboral.
PARÁGRAFO TERCEIRO: Ficam os sindicatos expressamente proibidos de darem
publicidade as quaisquer informações comerciais, contidas na GFIP, sob pena de responder
por perdas e danos.
PARÁGRAFO QUARTO: A comprovação dos itens relacionados no caput desta cláusula será
http://www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/Resumo/ResumoVisualizar?NrSolicitacao=MR001795/2017 11/14
14/02/2017 Mediador Extrato Convenção Coletiva
PARÁGRAFO QUARTO: A comprovação dos itens relacionados no caput desta cláusula será
feita até o dia 10 do mês subsequente.
PARÁGRAFO QUINTO: Os sindicatos se comprometem a envidarem esforços no sentido de
fazer constar à apresentação desse atestado em todos os certames licitatórios.
PARÁGRAFO SEXTO: A certidão terá validade de 30 dias.
CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUARTA DA SUCESSÃO DO CONTRATO
As empresas, que por ventura, venham a assumir em decorrência de processo de licitação
pública, contrato de prestação de serviço de uma outra empresa, obrigase a contratar, pelo
menos 70% (setenta por cento) dos efetivos lotados naquele contrato, desde que esse
efetivo haja sido colocado a sua disposição, por escrito, pela empresa remanescente, no
prazo de 30 (trinta) dias anteriores ao início do novo contrato.
PARÁGRAFO PRIMEIRO: O percentual previsto no caput, poderá deixar de ser atendido nas
seguintes hipóteses:
a) que não haja recusa do empregado em ser contratado pela nova empresa;
b) que as verbas rescisórias não estejam devidamente homologadas na forma da lei e que o
empregado seja devidamente aprovado nos exames adimensionais.
PARÁGRAFO SEGUNDO: As empresas que absorverem trabalhadores, na conformidade do
previsto no caput, não responderão por nenhuma obrigação trabalhista, administrativa ou
judicial, decorrentes de acordos preexistentes.
CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUINTA PROCEDIMENTOS EM CERTAMES LICITATÓRIOS
Deverão os sindicatos convenentes acompanhar os certames licitatórios, verificando se as
empresas participantes apresentaram prova de quitação da contribuição sindical e do
recolhimento da contribuição sindical descontada dos respectivos empregados, uma vez que
assim determina o art. 607 da CLT, sob pena de nulidade do certame.
OUTRAS DISPOSIÇÕES SOBRE REPRESENTAÇÃO E ORGANIZAÇÃO
CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEXTA DA LEGITIMIDADE DO SINDICATO PATRONAL
O sindicato dos trabalhadores reconhece o Sindicato das Empresas de Asseio e Conservação
do Estado de Pernambuco, como a única, legítima e competente entidade sindical, que
representa a classe patronal constituída pela empresas do segmento de Asseio, Conservação,
locação de mão de obra e de limpeza pública, as quais são por ele representadas ativa e
passivamente.
CLÁUSULA TRIGÉSIMA SÉTIMA DA CONVENÇÃO COLETIVA NAS LICITAÇÕES PÚBLICAS OU
ADMINISTRATIVAS
Em virtude dos processos licitatórios serem públicos, os Sindicatos Laboral e Patronal se
comprometem a remeter representantes qualificados nas aberturas para entregar cópia da
Convenção Coletiva de Trabalho, bem como, sugerir a exigência da Regularidade Sindical
dentro dos parâmetros do Art. 607 da C.L.T., que veda a formalização de contratos com
empresas inadimplentes com seus sindicatos.
CLÁUSULA TRIGÉSIMA OITAVA DA REVOGAÇÃO
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14/02/2017 Mediador Extrato Convenção Coletiva
Na forma do art. 7º, XXVI, da Constituição Federal, todas as cláusulas previstas nos anteriores
acordos coletivos de trabalho e convenções coletivas de trabalho existentes entre as partes
ora acordantes devem consideradas revogadas, sendo substituídas pelas presentes cláusulas
deste instrumento coletivo em virtude da plena negociação delas o que resulta no
estabelecimento de novas condições de trabalho aqui ajustadas por mútuo consenso.
CLÁUSULA TRIGÉSIMA NONA DA REPRESENTAÇÃO SINDICAL
Os empregados vinculados nas empresas enquadradas na representação da categoria
econômica, inclusive, coletores, agentes de limpeza urbana, ou qualquer outra denominação
que venham a ser dadas as funções decorrentes de contratos de terceirização de serviços,
que não estejam expressamente enquadradas em outra representação sindical, farão jus aos
benefícios estabelecidos na presente avença.
DISPOSIÇÕES GERAIS
MECANISMOS DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS
CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA DA PRORROGAÇÃO, REVISÃO, RENÚNCIA OU REVOGAÇÃO
O processo de prorrogação, revisão, renúncia ou revogação total ou parcial, da presente
Convenção Coletiva de Trabalho, ficará subordinada as normas estabelecidas no art. 615 da
CLT.
CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA PRIMEIRA DA PREVALÊNCIA CONVENCIONAL
As condições estabelecidas na presente Convenção Coletiva de Trabalho, prevalecerão sobre
as estipuladas em acordo, na forma do Art. 620 da CLT, ficando, por conseguinte, revogado
todos acordos celebrados.
DESCUMPRIMENTO DO INSTRUMENTO COLETIVO
CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEGUNDA DO JUÍZO COMPETENTE CONTROVÉRSIAS
Compete a Justiça Especializada do Trabalho, com fundamento no art. 7, inciso XXVI, e
“caput” do art. 114, da Constituição da República Federativa do Brasil, dirimir quaisquer
divergências surgidas na aplicação da presente Convenção Coletiva de Trabalho, inclusive
para julgamento das Ações de Cumprimento de correntes.
CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA TERCEIRA DA MULTA
Fica estabelecido multa no valor do piso da categoria, na hipótese de descumprimento de
quaisquer das cláusulas da presente avença.
OUTRAS DISPOSIÇÕES
CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA QUARTA DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Esta Convenção Coletiva de Trabalho transmitida pelo Sistema Mediador do Ministério do
Trabalho e Emprego, para fins de registro, como ordena o Parágrafo Único do art. 614 da
CLT.
E por estarem assim justos e contratados, assinam o requerimento de registro os
representantes legais das entidades Convenentes, para que produza os seus jurídicos e legais
efeitos.
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14/02/2017 Mediador Extrato Convenção Coletiva
ARTUR FERNANDES ALVES DE LIMA
PRESIDENTE
SINDICATO DOS TRAB. NAS EMP. DE ASSEIO E CONS.,LIMP. URB.,LOC. DE MAO DE OBRA, ADM. DE IMOV., COND.
DE EDIF.,RESID. E COM. DO EST. DE PERNAMBUCO
AGOSTINHO ROCHA GOMES
PRESIDENTE
SIND EMP DE ASSEIO E CONSERVACAO ESTADO DE PERNAMBUCO
ANEXOS
ANEXO I TABELA DE ENCARGOS
Anexo (PDF)
ANEXO II ATA DA AGE
Anexo (PDF)
ANEXO III RELAÇÃO DE FUNÇÕES
Anexo (PDF)
A autenticidade deste documento poderá ser confirmada na página do Ministério do Trabalho e
Emprego na Internet, no endereço http://www.mte.gov.br.
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15/03/2018 Mediador - Extrato Convenção Coletiva
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SINDICATO DOS TRAB. NAS EMP. DE ASSEIO E CONS.,LIMP. URB.,LOC. DE MAO DE OBRA, ADM. DE IMOV., COND. DE EDIF.,RESID. E COM. DO EST. DE PE
FERNANDES ALVES DE LIMA;
SIND DOS EMP EM EMP PREST DE SERV, ASSEIO E CONSERVACAO NOS MUNICIPIOS DE JABOATAO, CABO DE SANTO AGOSTINHO, IPOJUCA E MOREN
JEFFERSON SOARES DOS SANTOS;
SINDICATO INTER. EMPREG. EM EMP. ASSEIO E CONSERV. LIMPEZA URBANA, LOC.MAO DE OBRA, ADM. IMOVEIS, CONDOMINIOS DE EDIF.RES.COM.DA R
Sr(a). JOAO SOARES GUIMARAES;
SIND EMP DE ASSEIO E CONSERVACAO ESTADO DE PERNAMBUCO, CNPJ n. 24.163.511/0001-92, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). AGOSTINHO
celebram a presente CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO, estipulando as condições de trabalho previstas nas cláusulas seguintes:
As partes fixam a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho no período de 01º de janeiro de 2018 a 31 de dezembro de 2018 e a data-base da categoria em 01
A presente Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá a(s) categoria(s) dos empregados em empresas de terceirização de serviços, asseio e conservação , com ab
Preta/PE, Águas Belas/PE, Alagoinha/PE, Aliança/PE, Altinho/PE, Amaraji/PE, Angelim/PE, Araçoiaba/PE, Araripina/PE, Arcoverde/PE, Barra De Guabiraba/
Bezerros/PE, Bodocó/PE, Bom Conselho/PE, Bom Jardim/PE, Bonito/PE, Brejão/PE, Brejinho/PE, Brejo Da Madre De Deus/PE, Buenos Aires/PE, Buíque/PE,
Camaragibe/PE, Camocim De São Félix/PE, Camutanga/PE, Canhotinho/PE, Capoeiras/PE, Carnaíba/PE, Carnaubeira Da Penha/PE, Carpina/PE, Caruaru/PE, C
Cortês/PE, Cumaru/PE, Cupira/PE, Custódia/PE, Dormentes/PE, Escada/PE, Exu/PE, Feira Nova/PE, Fernando De Noronha/PE, Ferreiros/PE, Flores/PE, Florest
Gravatá/PE, Iati/PE, Ibimirim/PE, Ibirajuba/PE, Igarassu/PE, Iguaracy/PE, Ilha De Itamaracá/PE, Inajá/PE, Ingazeira/PE, Ipojuca/PE, Ipubi/PE, Itacuruba/PE
Jaqueira/PE, Jataúba/PE, Jatobá/PE, João Alfredo/PE, Joaquim Nabuco/PE, Jucati/PE, Jupi/PE, Jurema/PE, Lagoa De Itaenga/PE, Lagoa Do Carro/PE, Lago
Machados/PE, Manari/PE, Maraial/PE, Mirandiba/PE, Moreilândia/PE, Moreno/PE, Nazaré Da Mata/PE, Olinda/PE, Orobó/PE, Orocó/PE, Ouricuri/PE, Palmares/PE
Pedra/PE, Pesqueira/PE, Petrolândia/PE, Petrolina/PE, Poção/PE, Pombos/PE, Primavera/PE, Quipapá/PE, Quixaba/PE, Recife/PE, Riacho Das Almas/PE, Ribeirã
Baixa Verde/PE, Santa Cruz Do Capibaribe/PE, Santa Cruz/PE, Santa Filomena/PE, Santa Maria Da Boa Vista/PE, Santa Maria Do Cambucá/PE, Santa Terezinha/
Monte/PE, São José Da Coroa Grande/PE, São José Do Belmonte/PE, São José Do Egito/PE, São Lourenço Da Mata/PE, São Vicente Ferrer/PE, Serra Tal
Tacaratu/PE, Tamandaré/PE, Taquaritinga Do Norte/PE, Terezinha/PE, Terra Nova/PE, Timbaúba/PE, Toritama/PE, Tracunhaém/PE, Trindade/PE, Triunfo/PE, T
Vicência/PE, Vitória De Santo Antão/PE e Xexéu/PE.
Convencionam as partes que a partir de 1° (primeiro) de fevereiro de 2018, o Piso da Categoria, será de R$ 975,92 (novecentos e setenta e cinco rea
PARÁGRAFO PRIMEIRO: Faram jus ao piso determinado no caput todos os empregados que exercem funções decorrentes de contratos terceiriz
econômica.
PARÁGRAFO SEGUNDO: O piso salarial diferenciado para os empregados que exercem as funções de Porteiro e Recepcionista, a partir de 1º de
PARÁGRAFO TERCEIRO: Fica certo e acordado que independente da nomenclatura que seja adotada, como por exemplo, as de: auxiliar de p
empregado exerça suas funções em portaria que objetive o controle de circulação de pessoas e/ou materiais, as empresas se obrigam a pagar o piso
PARÁGRAFO QUARTO: Fica certo e acordado que as funções do Porteiro/Vigia, além das descritas no parágrafo terceiro, consiste também em ob
exercidas pelos vigilantes, que são definidas pelo Art. 15, da Lei 7.102/83.
PARÁGRAFO QUINTO: Independente da nomenclatura utilizada integram a representação obreira, todas as funções existentes nas empresas en
diferenciada, a exemplo das funções que constam da relação anexa.
REAJUSTES/CORREÇÕES SALARIAIS
Fica concedido e/ou garantido aos empregados que percebem os pisos da categoria profissional, um reajuste salarial a partir de 1° (primeiro) de f
salários praticado no mês de janeiro de 2017.
PARÁGRAFO PRIMEIRO: Fica concedido e/ou garantido aos empregados que percebem salários superiores ao piso da categoria até o limite de 3.
salarial a partir de 1° (primeiro) de fevereiro de 2018, no percentual de 1,81% (um vírgula oitenta e um por cento), aplicado sobre o salário praticado n
PARÁGRAFO SEGUNDO: Fica garantido que em caso de modificação da política salarial do Governo ou perdas salariais, as partes convenentes pode
PARÁGRAFO TERCEIRO:Ficam autorizadas as empresas que concederam antecipações salariais, descontarem os percentuais respectivamente conc
PARÁGRAFO QUARTO: Nos reajustes acima estabelecidos, incluem-se as antecipações, perdas e outras demais correções salariais, decorrentes da
de 2017.
Á
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PARÁGRAFO QUINTO: Os empregados que percebem salários iguais ou superiores a R$ 3.600,00 (três mil e seiscentos reais), terão seus salários re
automaticamente, por conseguinte, os percentuais de reajustes acima concedidos.
As empresas fornecerão aos seus empregados comprovantes de pagamento salarial, discriminando títulos pagos e seus respectivos valores, bem c
site, e-mail e/ou qualquer outro meio de comunicação virtual.
PARÁGRAFO ÚNICO: Ficam autorizadas as empresas a procederem descontos de falta ao serviço e/ou os pagamentos das horas extras realizadas e
As empresas que efetuam pagamento de verbas salariais por meio de depósito bancário, ficam isentas de colher a assinatura do empregado no
depósito bancário, na conta do empregado, devendo sempre ser fornecida obrigatoriamente a discriminação.
PARÁGRAFO ÚNICO: No caso de pagamento de férias com 13º salário é obrigatória a assinatura do empregado no recibo.
Fica assegurado o pagamento do adicional de insalubridade nos percentuais estabelecidos na legislação em vigor, desde que apurada as condiçõe
pelo Sindicato Profissional, pela empresa ou pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, sendo apenas devido enquanto perdurarem as
Considerando as peculiaridades do exercício da função de Maqueiro nos hospitais da rede pública, fica estabelecido que o percentual devido a título
será devido ao trabalhador a partir do efetivo pagamento pela contratante dos serviços.
PARÁGRAFO PRIMEIRO: O percentual de insalubridade estabelecido no caput será devido ao empregado, quando da efetiva concessão deste perc
PARÁGRAFO SEGUNDO: Em caso de não cumprimento da obrigação prevista no caput pelo contratante dos serviços, as respectivas representaçõe
de atenderem a este dispositivo, inclusive impugnando os atos convocatórios que, porventura, não contemplem essa previsão, bem como tomando tod
PARÁGRAFO TERCEIRO: A Empresa se obriga a comunicar aos sindicatos convenentes a situação descrita no parágrafo segundo, bem como que
necessárias objetivando o cumprimento da obrigação descrita no caput.
PARÁGRAFO QUARTO – A empresa poderá reduzir o percentual do indicado no caput, sempre que o empregado deixe de exercer essa função, sem
Emprego, bem como em razão de que o adicional será apenas enquanto o trabalhador esteja sujeito as condições insalubres.
AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO
As empresas se obrigam a fornecer vale refeição ou alimentação no valor de R$ 7,08 (sete reais e oito centavos), por dia efetivamente trabalhad
temporários.
PARÁGRAFO PRIMEIRO: Fica assegurado o direito aos empregados que, por liberalidade ou exigência contratual, percebem valores superiores ao e
PARÁGRAFO SEGUNDO: O valor previsto no caput não integra o salário para qualquer fim de direito, não tendo natureza salarial conforme estabelec
PARÁGRAFO TERCEIRO: As empresas poderão substituir o beneficio que trata o caput pela concessão de alimentação in natura, fornecida ou na
podendo, contudo, esse beneficio ser substituído pelo café da manhã concedido por liberalidade do empregador.
PARÁGRAFO QUARTO: As empresas poderão reduzir o valor do vale refeição ou alimentação para o valor estabelecido no caput, no caso do e
considerado infração as regras do PAT, vez que o objetivo é a manutenção do emprego.
As empresas inscritas no Programa de Alimentação do Trabalhador e que forneçam alimentação aos seus trabalhadores, descontarão dos mesmos
valor de face estabelecido.
As empresas concederão cesta básica no valor de R$ 100,00 (cem reais) por mês, para obreiros que percebem até o valor correspondente ao pis
contratos em regime temporários), que venham a ser firmados. Entretanto, facultativamente, as empresas poderão reduzir o valor para R$ 90,00, a fi
do benefício previdenciário.
PARÁGRAFO PRIMEIRO: Fica assegurado o direito aos empregados lotados em contratos que já recebem esse benefício, quer por liberalidade, e
que isso seja considerado violação as regras do PAT.
PARÁGRAFO SEGUNDO: O valor previsto no caput não integra o salário para qualquer fim de direito, não tendo natureza salarial conforme estabelec
PARÁGRAFO TERCEIRO: A cesta básica será devida ao empregado, quando da efetiva concessão deste benefício pelo tomador dos serviços à Emp
PARÁGRAFO QUARTO: Em caso de não cumprimento da obrigação prevista no caput pelo contratante dos serviços, as respectivas representações
de atenderem a este dispositivo, inclusive impugnando os atos convocatórios que, porventura, não contemplem essa previsão, bem como tomando tod
Á
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PARÁGRAFO QUINTO: A Empresa se obriga a comunicar aos sindicatos convenentes a situação descrita no parágrafo terceiro, bem como que o
necessárias objetivando o cumprimento da obrigação descrita no caput.
PARÁGRAFO SEXTO – A empresa poderá reduzir ou suprimir o valor da cesta básica conforme o caso, sempre que o empregado seja devolvido de
vista o Princípio da Preservação do Emprego.
AUXÍLIO TRANSPORTE
Desde que, solicitado por escrito pelo interessado e satisfeitas as exigências prevista no art.7º do Decreto nº 95.247/87, que regulamenta a Lei nº 7
seus empregados, nos dias efetivamente trabalhados para deslocamentos residência – trabalho e vice-versa.
PARÁGRAFO PRIMEIRO – Para os empregados beneficiados com vale-transporte, será realizado o desconto de 6% (seis por cento), incidente sobre
PARÁGRAFO SEGUNDO – Nos períodos de afastamentos do empregado de suas atividades funcionais, por qualquer motivo, inclusive por atestado
inexistência de deslocamentos do trabalhador no percurso residência/trabalho.
PARÁGRAFO TERCEIRO – Quando do lançamento dos créditos pelas empresas, caso constate que o empregado não tenha utilizado a totalidad
apenas a complementação dos valores necessários ao deslocamento do mês subsequente, haja vista a natureza jurídica do beneficio.
PARÁGRAFO QUARTO – No caso de extravio, perda e dano do cartão magnético de vale transporte, o empregado será responsabilizado pelas despe
PARÁGRAFO QUINTO – No caso de desligamento do empregado, o mesmo obriga-se a devolver os vales transporte proporcional aos dias de trabalh
PARÁGRAFO SEXTO – A declaração falsa ou uso indevido do vale - transportes constituem falta grave, sujeito à demissão por justa causa.
OUTROS AUXÍLIOS
Os beneficiários da presente norma coletiva, independentemente da situação de adimplência ou não da empresa para com o sistema, terão assegur
rigor no cumprimento das obrigações estabelecidas nos parágrafos seguintes, tudo na conformidade do ajuste firmado perante o Ministério Público do
PARÁGRAFO PRIMEIRO: Sem ônus de quaisquer espécies para os representados da entidade profissional e a título de contribuição para o sis
temporário, recolherão em favor da empresa gestora contratada para gerir esse benefício, a importância mensal de R$ 40,20 (quarenta reais e vi
empresa para com a empresa gestora.
PARÁGRAFO SEGUNDO: O Sindicato Obreiro e o Sindicato Patronal acompanharão os procedimentos realizados pela gestora contratada, que
especialidades e dos tratamentos de: Fonoaudiologia, Psicologia, bem como dos benefícios sociais e as providências necessárias para o atendimento
PARÁGRAFO TERCEIRO:A empresa gestora se responsabilizará pelos benefícios sociais e as providências necessárias para o atendimento dos la
benefícios não estão incluídos os procedimentos hospitalares.
PARÁGRAFO QUARTO: A empresa gestora prestará assistência social diretamente ao beneficiário da presente norma e, na hipótese de falec
previdenciária, devidamente acompanhada pela representação obreira.
PARÁGRAFO QUINTO: Os sindicatos convenentes fiscalizarão a concessão dos benefícios concedidos aos trabalhadores, bem como as receitas
necessárias objetivando o repasse dos recursos por parte das empresas, não respondendo, contudo, em caso de eventuais falhas na prestação dos s
PARÁGRAFO SEXTO: Em caso de descumprimento dessa obrigação por parte das empresas, os sindicatos se comprometem a não fornecer
apropriação indébita o não repasse do valor recebido do contratante.
PARÁGRAFO SÉTIMO: Os sindicatos comprometem-se a fazer gestões perante os entes públicos, no sentido de que constem de todas as planilha
social e de saúde, a fim de que seja preservado o patrimônio jurídico dos trabalhadores em consonância com o artigo 444 da CLT.
PARÁGRAFO OITAVO: O presente serviço social não tem natureza salarial, por não se constituir em contraprestação de serviços, tendo caráter comp
PARÁGRAFO NONO: Sempre que necessário à comprovação do cumprimento da Convenção Coletiva de Trabalho, o Sindicato obreiro poderá solicit
PARÁGRAFO DÉCIMO: O sindicato obreiro obriga-se a denunciar aos tomadores de serviços, no prazo de até 10 (dez) dias, contados da data p
prestadora, bem como promover as ações necessárias ao recebimento do valor devido. No caso de descumprimento dessa regra, a representaç
inadimplidos pelas empresas.
PARÁGRAFO DÉCIMO-PRIMEIRO: O sindicato obreiro promoverá ação de cumprimento, na hipótese de descumprimento da presente avença, f
montante devido e incidência de juros de 1% (um por cento) ao mês e correção monetária, contados da data do inadimplemento, devendo a entida
assistência. No mesmo prazo, a entidade obreira oficializará ao ente patronal dos valores e providências tomadas, ainda que na seara administrativa.
PARÁGRAFO DÉCIMO-SEGUNDO– Na hipótese de descumprimento do parágrafo primeiro da presente avença, a empresa gestora da prestação do
judiciais necessárias, independentemente das medidas judiciais ajuizadas pela representação laboral. Sendo certo que os convenentes não responde
PARÁGRAFO DÉCIMO-TERCEIRO – Em face ao estipulado no parágrafo décimo terceiro, a empresa contratada obriga-se a entregar mensalmente
aos convenentes, no prazo de 10 (dez) dias do vencimento da obrigação, qualquer irregularidade no pagamento por parte das empresas.
PARÁGRAFO DÉCIMO-QUARTO – A empresa gestora no prazo de 30 (trinta dias) emitirá e entregará a carteira de identificação aos beneficiários do
PARÁGRAFO DÉCIMO - QUINTO - Objetivando um melhor controle e estatística do absenteísmo, a empresa gestora fornecerá ao Ssndicato Patron
médico com os respectivos dias de dispensa ao trabalho. A empresa, por sua vez, poderá solicitar ao sindicato patronal cópias dos documentos a ela
Á É
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PARÁGRAFO DÉCIMO - SEXTO - A gestora poderá suspender o atendimento dos empregados da empresa que esteja inadimplente para c
o cumprimento da obrigação prevista nessa cláusula. Fica garantido ao empregado o direito de buscar atendimento particular dos idênticos benef
desses atendimentos, desde que preço esteja compatível com os praticados pelas clínicas populares, sem prejuízo das parcelas vencidas e vincendas
PARÁGRAFO DÉCIMO - SÉTIMO - O sindicato laboral promoverá ação de cumprimento, em caso de inadimplemento desta cláusula, independente d
As empresas recolherão em favor da empresa gestora conveniada a entidade laboral a importância de R$ 20,00 (vinte reais) mensais, sendo R$ 10,00 (dez) reais suportados pelos trab
Parágrafo Primeiro – Fica facultado o direito de oposição do trabalhador a qualquer tempo do período de vigência dessa norma coletiva, todavia o exercício desse direito não exonera a
Parágrafo Segundo – Arrimará essa contribuição em atendimentos odontológicos, fisioterapêuticos, como também de complementação salarial, na hipótese de afastamento superior a 1
piso salarial da categoria e pelo período máximo de 03 (três) meses durante a vigência desta convenção.
Parágrafo Terceiro – A complementação salarial de 50 % (cinquenta por cento) do piso salarial da categoria, apenas será devida aos empregados que contribuírem com a importância d
Em face das dificuldades para contratação pessoas com deficiência, seja pela falta dessas pessoas no mercado de trabalho, seja pela dificuldade d
funções do setor de asseio e conservação (limpeza e circulação nos ambientes) além da necessidade de, em muitos casos, ter que operar equipame
do contratante (tomador de serviço), impossibilitando assim, que a empresa prestadora propicie condições adequadas de trabalho para os portadores
o dimensionamento em relação as atividades a administrativas.
Parágrafo Único – As empresas se comprometem a envidar esforços na realização da busca ativa, objetivando, alcançar a máxima contratação possív
O percentual de aprendizagem de no mínimo 5%, previsto no art. 429 da CLT - que deve ser o aplicado em relação às funções que demandam
excluídas da base de cálculo as funções de auxiliar de serviços gerais, auxiliar de higiene (e assemelhados), porteiro, zelador, motoqueiro, servente,
de uma formação regular.
DESLIGAMENTO/DEMISSÃO
O pagamento das parcelas constantes do instrumento de rescisão ou recibo de quitação deverá ser efetuado no prazo da lei vigente.
As empresas se obrigam, em caso de dispensa por justa causa, fornecer aos empregados comunicação contendo os motivos ensejadores do afastam
Em conformidade da Lei nº. 9.958/2000, poderá ser celebrada Convenção Coletiva de Trabalho, normatizando o funcionamento da Comissão de Conc
As empresas que adotarem o sistema de revista nos seus empregados, deverão fazê-la em local adequado e sem promover constrangimento aos me
As empresas que não possuem convênio com a Caixa Econômica Federal, para pagamento das contas do PIS, diretamente aos seus empregados
mesmo.
Em decorrência de estudos realizados no segmento de Asseio e Conservação do Estado de Pernambuco, as empresas utilizarão na composição d
82,95% (oitenta e dois vírgula noventa e cinco por cento) para o posto de 12 x 36, calculado sobre o total da remuneração da mão-de-obra, confo
verbas sociais, trabalhistas, previdenciárias e indenizatórias, evitando assim a sonegação de direito dos trabalhadores.
PARÁGRAFO ÚNICO: O percentual de encargos sociais e trabalhistas estabelecido no caput desta cláusula, tanto para os dos postos de 12x36, c
peculiaridades de cada serviço contratado.
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As empresas ficam obrigadas a comunicar a seus empregados com antecedência de 72 (setenta e duas) horas, as mudanças de local de trabalho do
São beneficiários deste negócio jurídico os empregados abrangidos nas representações sindicais, na base territorial dos Sindicatos dos Empregados,
econômica é representada pelo Sindicato Convenente Empregador, excetuados aqueles que, embora laborando para elas, pertencem a outras c
empregados, atividades correspondente a profissão liberal (Lei n° 7.316/85).
Convencionam as partes, que o sindicato obreiro poderá firmar Convênio com Farmácia ou Ótica, ficando as empresas, mediante autorização prévia
a rubrica de convênio/farmácia/ótica/clube de campo, desde que a empresa conveniada encaminhe, oficialmente, por protocolo, até 5 (cinco) dias útei
PARÁGRAFO PRIMEIRO: Os descontos previstos no caput, não poderão exceder mensalmente, em hipótese alguma, ao percentual de 20% (vinte po
PARÁGRAFO SEGUNDO: Obriga-se o Sindicato Profissional ao celebrar convênio com óticas, drogarias e/ou farmácias, observar aquelas que apresen
O empregado ficará dispensado do cumprimento da jornada de trabalho, nos dias que for feriado para o tomador de serviço (contratante).
Para a fixação do horário de trabalho dos empregados atingidos pela presente norma, será observado o que estabelece o art. 7º, inciso XIII, da Con
com a representação profissional, objetivando a prorrogação e compensação de jornada, bem como utilização de escalas e Banco de Horas,sendo
cento).
PARÁGRAFO PRIMEIRO: Na hipótese da inobservância do previsto no caput fica instituída multa por descumprimento da norma no percentual de 1
revertido em favor do empregado prejudicado.
PARÁGRAFO SEGUNDO: Independentemente da escala de trabalho utilizada, a jornada de trabalho será de 192 horas mensais efetivamente t
(duzentos e vinte) horas por mês.
As empresas asseguram o fornecimento gratuito de uniformes, fardamentos e equipamentos de proteção individual de trabalho, sempre que exigidos
PARÁGRAFO ÚNICO: Na hipótese de mau uso ou extravio do uniforme, fardamentos e equipamentos, devidamente comprovado, antes de perío
desconto do valor correspondente no salário do empregado, o que desde logo fica autorizado.
Obrigam-se as empresas em acatar os atestados médicos justificativos de ausência ao serviço, emitidos pelo INSS e seus conveniados, assim como
para gerir as coberturas sociais, desde que devidamente apresentado, no prazo de 72 (setenta e duas) horas da sua emissão, ao Departamento Médi
RELAÇÕES SINDICAIS
ACESSO DO SINDICATO AO LOCAL DE TRABALHO
Assegura-se o livre acesso dos dirigentes sindicais, nos intervalos relativos ao descanso e alimentação, para desempenho de suas funções, vedada a
CONTRIBUIÇÕES SINDICAIS
Com fundamento no art. 8° da Constituição Federal e na decisão emanada da Assembleia Geral Extraordinária, as empresas descontarão, mensalme
que exercem funções administrativas e operacionais, importância equivalente a 3% (três por cento), do piso salarial da categoria.
PARÁGRAFO PRIMEIRO: O recolhimento que trata o parágrafo retro, para sua validade, será realizado único exclusivamente, por meio de boleto ban
PARÁGRAFO SEGUNDO: Fica assegurado o direito do empregado em manifestar, a qualquer tempo, oposição ao desconto previsto no caput, desde
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15/03/2018 Mediador - Extrato Convenção Coletiva
PARÁGRAFO TERCEIRO: O desconto efetuado em favor do Sindicato Profissional constará na folha de pagamento do empregado com denominaç
destinada ao sindicato laboral previstas na presente norma, são de exclusiva responsabilidade da Assembleia do Sindicato Profissional, convocada
representação dos trabalhadores a ressarcir as empresas em caso de demandas para fins de devolução de qualquer valor. .
PARÁGRAFO QUARTO: O prazo para recolhimento das importâncias previstas, por parte das empresas, não poderá exceder ao dia 10 (dez) do mês
As empresas sindicalizadas recolherão para o Sindicato Patronal, a título de contribuição assistencial a importância equivalente a 3,5 (três vírgula cinc
PARÁGRAFO PRIMEIRO: O não pagamento da importância prevista no caput, no prazo de 30 (trinta) dias contados da data do registro da presente
e, ainda, o ajuizamento de Ação Executiva, conforme deliberação na Assembleia da categoria.
PARÁGRAFO SEGUNDO: Fica garantido o direito de oposição aqueles que não concordarem com o aludido pagamento, desde que o faça no prazo de
Com fundamento no art. 8° da Constituição Federal e na decisão emanada da Assembleia Geral Extraordinária, as empresas filiadas ao Sindic
correspondente a 02 (dois) pisos salariais da categoria.
Nos termos estabelecidos na assembleia da categoria, as empresas descontarão de todos trabalhadores beneficiários desse instrumento o percentu
até o dia 10 (dez) do mês subsequente, devendo esse valor ser recolhido, exclusivamente, por cobrança bancária
Parágrafo Primeiro: A presente contribuição poderá ser suspensa a qualquer tempo por oposição do trabalhador;
As empresas abrangidas pelo representação patronal recolherão a título de Contribuição Confederativa o valor correspondente a 1,0 % (um por cento
(hum mil reais) e ao máximo de R$ 15.000,00 (quinze mil reais). O valor da contribuição será recolhido por boleto bancário em duas parcelas igu
Constituição Federal e demais normas legais.
PARÁGRAFO ÚNICO- Os atrasos no prazo de recolhimento dessa contribuição, ensejará no pagamento de multa de 2% (dois por cento) e juros de 1
Considerando o previsto no art. 611-A da CLT, prevalecerão sobre a lei todos os pontos objetos de Acordo ou Convenção Coletiva, ressaltados as ved
Considerado que o art. 611-B não veda a estipulação de contribuição decorrente de Convenção Coletiva para toda a categoria econômica, diante diss
Assim por deliberação da Assembleia Geral do Sindicato patronal de acordo com o disposto no art. 8º, inciso III da Constituição Federal, todas as
Conservação do Estado de Pernambuco, recolherão em favor do Sindicato Patronal, mediante guia a ser fornecida por este, a CONTRIBUIÇÃO NE
seguinte tabela.
PARÁGRAFO PRIMEIRO - Os pagamentos relativos à Contribuição Negocial deverão ser efetuados até o dia 30 de julho do corrente ano.
http://www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/Resumo/ResumoVisualizar?NrSolicitacao=MR008933/2018 6/8
15/03/2018 Mediador - Extrato Convenção Coletiva
As empresas afixarão, em seu quadro de avisos, comunicações oficiais do Sindicato, que não versem sobre assuntos políticos ou tentem a empresa,
empresa, incumbindo-se esta da afixação em até 24 (vinte e quatro) horas de seu recebimento.
PARÁGRAFO ÚNICO: Os comunicados deverão ser efetuados em papel timbrado do Sindicato e assinado por seu Presidente, e os cartazes deverão
Obrigam-se os sindicatos convenentes, expedirem, em conjunto, desde que solicitados oficialmente, com antecedência de 72 (setenta e duas) horas
onde farão constar a seguinte expressão: “ENCONTRA-SE NOS TERMOS DA ATUAL CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO-2018 E DA ANTE
PARÁGRAFO PRIMEIRO: A declaração prevista no caput só terá validade quando emitida e assinada conjuntamente pelos respectivos representant
haveres rescisórios dos trabalhadores.
PARÁGRAFO SEGUNDO: Na referida declaração os sindicatos farão constar à regularidade no cumprimento das obrigações de entregas das guia
transporte, comprovante de Contribuição Patronal e Laboral e benefícios sociais, na forma prevista nesta Convenção Coletiva de Trabalho, fornecida p
PARÁGRAFO TERCEIRO: Ficam os sindicatos expressamente proibidos de darem publicidade as quaisquer informações comerciais, contidas na GF
PARÁGRAFO QUARTO: A comprovação dos itens relacionados no caput desta cláusula será feita até o dia 10 do mês subsequente.
PARÁGRAFO QUINTO: Os sindicatos se comprometem a envidarem esforços no sentido de fazer constar à apresentação desse atestado em todos o
As empresas, que por ventura, venham a assumir em decorrência de processo de licitação pública, contrato de prestação de serviço de uma outra
naquele contrato, desde que esse efetivo haja sido colocado a sua disposição, por escrito, pela empresa remanescente, no prazo de 30 (trinta) dias an
PARÁGRAFO PRIMEIRO: O percentual previsto no caput, poderá deixar de ser atendido nas seguintes hipóteses:
a) que não haja recusa do empregado em ser contratado pela nova empresa;
b) que as verbas rescisórias não estejam devidamente homologadas na forma da lei e que o empregado seja devidamente aprovado nos exames ad
PARÁGRAFO SEGUNDO: As empresas que absorverem trabalhadores, na conformidade do previsto no caput, não responderão por nenhuma obrig
efetivar acordos coletivos de trabalho regulando o processo desta sucessão.
Deverão os sindicatos convenentes acompanhar os certames licitatórios, verificando se as empresas participantes apresentaram prova de quitação d
empregados, uma vez que assim determina o art. 607 da CLT, sob pena de nulidade do certame.
O sindicato dos trabalhadores reconhece o Sindicato das Empresas de Asseio e Conservação do Estado de Pernambuco, como a única, legítima e c
segmento de Asseio, Conservação, locação de mão de obra e de limpeza pública, as quais são por ele representadas ativa e passivamente.
Em virtude dos processos licitatórios serem públicos, os Sindicatos Laboral e Patronal se comprometem a remeter representantes qualificados na
exigência da Regularidade Sindical dentro dos parâmetros do Art. 607 da C.L.T., que veda a formalização de contratos com empresas inadimplentes c
Na forma do art. 7º, XXVI, da Constituição Federal, todas as cláusulas previstas nos anteriores acordos coletivos de trabalho e convenções coletivas
substituídas pelas presentes cláusulas deste instrumento coletivo em virtude da plena negociação delas o que resulta no estabelecimento de novas co
Os empregados vinculados nas empresas enquadradas na representação da categoria econômica, inclusive, coletores, agentes de limpeza urbana, o
de terceirização de serviços, que não estejam expressamente enquadradas em outra representação sindical, farão jus aos benefícios estabelecidos na
As partes ajustam que na vigência desta convenção coletiva não será instituída a Comissão de Representantes dos Empregados nas Empresas, p
ficando mantida a representação dos empregados pelo Sindicato Laboral, conforme autoriza o artigo 611-A, VII, do mesmo diploma legal.
Parágrafo Único: Caberá, portanto, ao Sindicato Laboral representar os empregados, tendo em vista que hoje já se encontra estruturado e executa a
DISPOSIÇÕES GERAIS
MECANISMOS DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS
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15/03/2018 Mediador - Extrato Convenção Coletiva
O processo de prorrogação, revisão, renúncia ou revogação total ou parcial, da presente Convenção Coletiva de Trabalho, ficará subordinada as norm
Os Acordos Coletivos de Trabalho serão firmados com assistência das entidades convenentes, sob pena de nulidade.
Compete a Justiça Especializada do Trabalho, com fundamento no art. 7°, inciso XXVI, e “caput” do art. 114, da Constituição da República Feder
Coletiva de Trabalho, inclusive para julgamento das Ações de Cumprimento de correntes.
Fica estabelecido multa no valor do piso da categoria, na hipótese de descumprimento de quaisquer das cláusulas da presente avença.
OUTRAS DISPOSIÇÕES
Esta Convenção Coletiva de Trabalho transmitida pelo Sistema Mediador do Ministério do Trabalho e Emprego, para fins de registro, como ordena o P
E por estarem assim justos e contratados, assinam o requerimento de registro os representantes legais das entidades Convenentes, para que produza
ANEXOS
ANEXO I - TABELA DE ENCARGOS
Anexo (PDF)
Anexo (PDF)
Anexo (PDF)
Anexo (PDF)
Anexo (PDF)
Anexo (PDF)
A autenticidade deste documento poderá ser confirmada na página do Ministério do Trabalho e Emprego na Internet, no endereço http://www.mte.gov.br.
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5ª VARA DO TRABALHO DO RECIFE
Ratifica a parte reclamante o pedido de Justiça Gratuita, declarando ser pobre na forma da lei,
e que está desempregado.
Com base no artigo 99, §2º do NCPC, de aplicação subsidiária, fica a parte autora ciente de
que deverá comprovar os requisitos para concessão do benefício da Justiça Gratuita, conforme artigo 790,
§4º da CLT, caso não o tenha feito, no prazo de 1(um) dia.
Requerido e deferido o prazo de 1(um) dia para juntada de cartas de preposição pelas
reclamadas.
A parte reclamada ratificou os termos de sua(s) defesa(s) constante(s) dos autos, assim como
da documentação com ela(s) acostada(s), o que foi analisado pelo(a) advogado(a) da parte reclamante nos
seguintes termos: "Com relação às fichas financeiras, restam impugnadas por serem documentos
confeccionados unilateralmente, sem participação do autos, assinatura ou visualização prévia. Além do
que não trazem o pagamento das verbas pleiteadas em Juízo, e ainda não constam verbas reconhecidas no
cartão de ponto. Ressalte-se ainda que não é documento hábil de comprovação de pagamento e serve
unicamente para controle interno da empresa, nunca para comprovar o pagamento de verbas aos
funcionários. Para tal, existem os contracheques ou meros recibos de salários. Isto porque os funcionários
podem conferir e dar seu aceite nas verbas recebidas. De mais a mais, observe-se a ausência de verbas
pleiteadas pelo autor nesta demanda, inclusive reconhecidas nos cartões de ponto. Por isso, restam
impugnados. Quanto aos cartões de ponto, são apontamentos, que apesar de terem sido assinados pelo
autor não condizem com a realidade, sendo o mesmo obrigado a assinar os respectivos pontos
prefabricados sob pena de represália. Apenar de apontar que o reclamante tinha uma hora de intervalo,
inexistia tal intervalo. Até porque era impossível gozar tal intervalo, uma vez que inexistia pessoa para
rendê-lo no período da noite. Por essa razão, restam impugnados tais controles de jornada. Por fim, e
diante dos argumentos acima, restam todos os documentos de cunho financeiro impugnados,
principalmente relacionados ao FGTS e verbas rescisórias. Pede deferimento.”.
A parte reclamada manifestou-se sobre a documentação trazida com a inicial nos termos de
suas defesas.
Aos costumes nada disse. Testemunha advertida e compromissada na forma da Lei, inclusive
quanto ao artigo 793-D, da CLT. Às perguntas respondeu: "que é empregado da BBC, prestando serviços
de vigilante na Escola Cícero Dias desde abril de 2017; que é uma Escola Técnica do Estado de PE; que
o depoente sempre trabalhou à noite, das 18h às 06h, em escala 12x36, no mesmo plantão que o
reclamante; que o reclamante trabalhou sempre à noite das 19h às 07h; que o depoente ficava numa
guarita e o reclamante em outra guarida, distando cerca de 100m, mas conseguia vera guarita do
reclamante; que não havia rendeiro para o reclamante; que ele depoente não tinha rendeiro e por isso
recebia da BBC o pagamento do intervalo intrajornada; que confirma que durante todo o contrato do
reclamante, ele, o autor, sempre trabalhou à noite." Nada mais disse.
Como nada mais foi requerido, encerrou-se a instrução processual, tendo as partes arrazoado
em seguida mantendo os termos das suas peças e, mais uma vez, não conciliaram.
Juíza do Trabalho
Nestes termos,
Pede Deferimento.
OAB/PE 17.348
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ TITULAR DA 5ª VARA DO TRABALHO DO RECIFE.
INSTITUTO TELEMAR, nos autos do processo 0000293-98.2019.5.06.0005, no qual contende com RONALDO
FERNANDES RAMOS, vem, por seus advogadosinfra-assinados, requerer a juntada aos autos da Carta de Preposição em anexo,
para os devidos fins de direito.
P. deferimento,
Por fim, reitera ainda, nos termos da súmula 427 do Colendo Tribunal Superior do
Trabalho, que toda e qualquer intimação e/ou notificação seja efetuada nos presentes autos
sejam exclusivamente endereçadas ao advogado DR. DANIEL BATTIPAGLIA SGAI, INSCRITO NA
OAB/SP SOB Nº 214.918, com escritório na Av. Presidente Juscelino Kubitschek, nº 1.830, Sala
132, Torre 2, Itaim Bibi, São Paulo – SP, CEP 04543-900, sob pena de nulidade.
Termos em que,
Pede deferimento.
São Paulo, 27 de maio de 2019.
PROCESSO: 0000293-98.2019.5.06.0005
RECLAMANTE: RONALDO FERNANDES RAMOS
RECLAMADA: ELFE OPERACAO E MANUTENCAO S.A.
Processo nº 0000293-98.2019.5.06.0005
Destaco que o sistema de identificação das peças processuais utiliza a página com a abertura do
PDF em ordem crescente e não o código de identificação (Id).
I - DO RELATÓRIO:
II - DA FUNDAMENTAÇÃO:
Curvo-me ao entendimento sedimentado na Súmula Nº 427 do TST e no art. 272, § 5º do NCPC. Assim,
defiro o pedido de notificação exclusiva, formulado pelas partes. À atenção da Secretaria.
Desta feita, a sua análise, deve ser feita in abstrato, ou seja, à luz dos elementos narrados na peça
vestibular.
Constata-se, pois, que a controvérsia acerca da existência ou não de responsabilização é matéria de cunho
meritório, demandando, pois, análise do conjunto probatório e não por meio de um exame de cognição
sumária quanto ao nível de profundidade das condições da ação, como recomenda a doutrina processual
(Teoria Abstrata). REJEITO.
Dos pedidos
Do contrato de trabalho
Em relação à remuneração, deve ser observada, para todos os fins, a remuneração que emerge dos
demonstrativos e fichas financeiras acostadas aos autos, uma vez que não existe controvérsia acerca da
conclusão no sentido de que os valores ali indicados correspondem aos efetivamente auferidos no
decorrer do pacto.
De fato, o art. 464 da CLT dispõe que o pagamento do salário deverá ser efetuado contra recibo, assinado
pelo empregado. Entretanto, tal dispositivo deve ser interpretado de acordo com a conjuntura,
notadamente a evolução tecnológica.
Atualmente, nas médias e grandes empresas não se utiliza mais os arcaicos contracheques, em que se
exigia a assinatura individualizada, mas sim efetuam os pagamentos por intermédio de bancos e
diretamente em conta corrente de seus empregados.
Assim sendo, as fichas financeiras das empresas, em que pese sua unilateralidade e ausência de
assinaturas, tem valor probatório equivalente ao recibo de pagamento, demandando prova consistente de
que o pagamento ali indicado não foi realizado, o que inocorreu no caso a trato. Aplicação do art. 818 da
CLT.
Eventuais diferenças serão objeto de análise no curso da fundamentação do julgado. Feitas essas
considerações, passo a apreciar a postulação formulada pelo demandante.
Da diferença salarial
Alega o autor que conforme disposição no parágrafo segundo da cláusula terceira da CCT de 2018 desde
01.02.2018 deveria receber R$ 1.046,40, valor que apenas foi pago a partir de setembro de 2018, eis que
recebia R$ 1.027,80, fazendo jus a diferença.
Pois bem.
Com efeito, a CCT de fls. 46 e seguintes estipulou em sua cláusula 3ª que o piso da categoria a partir de
1º de fevereiro de 2018 será de R$ 975,92 e, em seu parágrafo segundo, previu o piso de r$ 1.046,40 para
aqueles que exercem as funções de porteiro e recepcionista, também partir daquela mesma data.
Ocorre que, em análise às fichas financeiras, verifica-se que no mês de novembro-2018 (fl. 245), a
empregadora efetuou o pagamento da diferença pretendida (R$ 18,60 x 7 = R$ 130,20), sob a rubrica
"DIF. SALARIAL REF. DISSIDIO".
Assim, IMPROCEDE o pedido de pagamento da diferença salarial, bem como os seus reflexos no FGTS
+ 40%.
Não cabe o pagamento de trabalho realizado aos domingos, tendo em vista que o autor estava submetido
a jornada 12 x 36. Ora, os empregados que trabalham em regime de revezamento 12 x 36 não fazem jus
ao pagamento relativo à prestação de serviços nos dias de repouso semanal e feriados, porque estes se
acham embutidos nas 36 horas de descanso, não devendo, por isso mesmo, ser pagos de forma dobrada.
Desta feita, o trabalho naqueles dias é compensado nos outros dias da semana com as folgas desfrutadas
em dias alternados, existindo, portanto, a devida compensação.
Entretanto, no que tange ao labor em feriados, curvo-me ao disposto na Súmula 444 do C. TST, segundo
a qual:
"É valida, em caráter excepcional, a jornada de doze horas de trabalho por trinta e seis de descanso,
prevista em lei ou ajustada exclusivamente mediante acordo coletivo de trabalho ou convenção coletiva
de trabalho, assegurada a remuneração em dobro dos feriados trabalhados. O empregado não tem
direito ao pagamento de adicional referente ao labor prestado na décima primeira e décima segunda
horas."
Os feriados civis ou nacionais são declarados pela Lei Federal n° 10.607/2002. Os de âmbito estadual
correspondentes às datas magnas dos Estados devem ser pesquisados na lei estadual. Os de âmbito
municipal (religiosos e os dias do início e do término do ano do centenário de fundação do município)
constam de lei municipal, a qual deve ser verificada segundo a tradição local (Leis n°s 9.093/1995 e 9.335
/1996).
DIAS DO MÊS
LEI FEDERAL N°
662, de 06.04.1949
21 de Abril (Tiradentes)
662, de 06.04.1949
662, de 06.04.1949
02 de Novembro (Finados)
662, de 06.04.1949
25 de Dezembro (Natal)
662,de 06.04.1949
Lembra-se que os feriados civis ou nacionais, atualmente 8 ao todo, são os declarados em lei federal.
Assim, considerando-se que a segunda e terça-feira de carnaval não são feriados nacionais e os feriados
locais devem ser declarados em lei municipal, de acordo com a tradição local, conforme a legislação
citada anteriormente, conclui-se que esses dias somente serão considerados feriados nos municípios em
que houver tal determinação por meio da respectiva lei municipal.
Tratando-se de direito municipal ou estadual cabe à parte fazer prova. Assim, deve-se considerar, apenas,
os feriados previstos em lei federal acima descritos.
Em relação ao intervalo intrajornada, tenho que as normas sobre duração da jornada de trabalho são de
cunho tutelar. Por meio delas, pretendeu o legislador assegurar melhores condições ao trabalhador, no
exercício das atividades. Não há dúvidas de que a extensa e contínua execução de tarefas, muitas vezes
repetitivas, gera a diminuição da atenção, aumentando o risco de acidentes. O descanso integra o estudo
da higiene do trabalhador. Por ser meio de contenção da fadiga e estresse, tem natural função preventiva
de disfunções. Tem o intervalo intrajornada, portanto, dupla função: se por um lado destina-se à
alimentação do empregado, por outro preza pela preservação de sua saúde, física e mental, por meio do
descanso. Não por acaso, a duração do trabalho é capítulo constante do Titulo II, da CLT, ao lado de
matérias como salário mínimo e férias anuais. O artigo 71, § 2º, da CLT, assim, deve ser interpretado
sistematicamente, considerando as demais disposições do artigo, além das regras de proteção à saúde do
trabalhador. O art. 71, § 4º, da CLT, chancela o entendimento de que é devida a remuneração, como
extra, do período correspondente ao intervalo intrajornada concedido a menor: § 4º. Quando o intervalo
para repouso e alimentação, previsto neste artigo, não for concedido pelo empregador, este ficará
obrigado a remunerar o período correspondente com um acréscimo de no mínimo cinqüenta por cento
sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho. O caput do mesmo artigo dispõe que será
obrigatória a concessão de um intervalo mínimo de uma hora, quando a jornada for superior a seis. Dessa
forma, apenas quando assegurado o período mínimo destinado ao descanso e alimentação do empregado,
desincumbe-se o empregador da obrigação legal. No presente caso, a prova dos autos foi no sentido de
que o intervalo intrajornada não era concedido, assim a condenação ao pagamento equivalente, de forma
integral, acrescido do adicional extraordinário, é medida que se impõe.Em assim sendo, resulta imperioso
o pagamento do período integral correspondente, conforme Súmula 437 do TST, verbis: SÚM-437
INTERVALO INTRAJORNADA PARA REPOUSO E ALIMENTA-ÇÃO. APLICAÇÃO DO ART. 71 DA
CLT (conversão das Orientações Jurisprudenciais nºs 307, 342, 354, 380 e 381 da SBDI-1) - Res. 185
/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012 I - Após a edição da Lei nº 8.923/94, a não concessão ou
a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para repouso e alimentação, a empregados
urbanos e rurais, implica o pagamento total do período correspondente, e não apenas daquele
suprimido, com acréscimo de, no mínimo, 50% sobre o valor da remuneração da hora normal de
trabalho (art. 71 da CLT), sem prejuízo do cômputo da efetiva jornada de labor para efeito de
remuneração. II - É inválida cláusula de acordo ou convenção coletiva de trabalho contemplando a
supressão ou redução do intervalo intrajornada porque este constitui medida de higiene, saúde e
segurança do trabalho, garantido por norma de ordem pública (art. 71 da CLT e art. 7º, XXII, da CF
/1988), infenso à negociação coletiva. III - Possui natureza salarial a parcela prevista no art. 71, § 4º,
da CLT, com redação introduzida pela Lei nº 8.923, de 27 de julho de 1994, quando não concedido ou
reduzido pelo empregador o intervalo mínimo intrajornada para repouso e alimentação, repercutindo,
assim, no cálculo de outras parcelas salariais. IV - Ultrapassada habitualmente a jornada de seis horas
de trabalho, é devido o gozo do intervalo intrajornada mínimo de uma hora, obrigando o empregador a
remunerar o período para descanso e alimentação não usufruído como extra, acrescido do respectivo
adicional, na forma prevista no art. 71, caput e § 4º da CLT. Defiro, por conseguinte, 1 hora extra, por
cada dia trabalhado, diante da inobservância do intervalo de 1 hora. Reformulando entendimento
anteriormente adotado, curvo-me ao disposto na Orientação Jurisprudencial nº 388 da SDI1 do C. TST,
motivo pelo qual PROCEDE o pedido de prorrogação da jornada noturna para as horas trabalhadas após
as 05h.PROCEDEM os pedidos de hora extra (referente ao intervalo intrajornada, sendo 1 por dia,
considerada a jornada 12x36), adicional noturno e de dobra dos feriados.
Ante a habitualidade, cabíveis os reflexos em: férias + 1/3, RSR, 13º salário e FGTS + 40%, conforme
postulado.
Natureza salarial: adicionais noturnos, horas extras, dobras de feriados e reflexos nos 13ºs salários.
Horário pelos cartões de ponto e na ausência 12x36, das 19h às 07h, sem intervalo; Divisor 220;
Adicional de 50% para horas extras e 20% para adicional noturno ou o convencional, se for o caso;
Feriados acima indicados calculados de acordo com os registros de ponto; Exclusão dos dias em que
comprovadamente não houve labor (férias e ausências justificadas) e Cômputo de acordo com a evolução
salarial.
Restou demonstrado na ficha de registro à fl. 247 que o reclamante apenas prestou serviços para a OI
PORTARIA NORTE/NORDESTE - PE, fato corroborado pelos cartões de ponto de fls. 368/382.
Evidenciado, no entanto, que o descumprimento das obrigações, por parte do contratado, decorreu
igualmente de seu comportamento omisso ou irregular em não fiscalizá-lo, em típica culpa in vigilando,
inaceitável que não possa pelo menos responder subsidiariamente pelas consequências do contrato que
atinge a esfera jurídica de terceiro, no caso, o empregado.
Presentes os requisitos dos §§ 3º e 4º do art. 790, da CLT, conforme declaração na ata de fl. 383 e
comprovação, concedo à parte autora o benefício da justiça gratuita.
Diante da sucumbência parcial da parte autora nos pleitos formulados, condeno-a ao pagamento de
honorários advocatícios (5%) calculados sobre o proveito econômico da parte ré, na forma prevista no
art. 791-A da CLT.
Entende-se por proveito econômico a diferença entre o que fora postulado e o que fora deferido à parte
autora.
O percentual dos honorários deverá ser distribuído em partes iguais para cada litisconsorte (art. 87, §1º
do NCPC).
III - DO DISPOSITIVO:
Custas, pelas reclamadas, no valor de R$ 60,58, conforme planilha em anexo que faz parte
integrante desta sentença como se nela estivesse transcrita.
Para apuração dos cálculos deverá ser observada a tabela de atualização deste Regional, pois,
malgrado a redação do art. 459, parágrafo único, da CLT faculte o pagamento de salários até
o quinto dia útil do mês subsequente ao vencido, o referido dispositivo legal não se aplica ao
caso concreto, posto que, aqui, não se está diante de pagamento de salários, mas sim, de
crédito exequendo, apurado através de ação judicial a ser constituído em título executivo.
Os descontos previdenciários são deferidos por força do que dispõem os arts. 43, parágrafo
único e 44 da Lei nº 8.212/91, com redação dada pela Lei nº 8620/93. Já os descontos fiscais
são cabíveis com base no art. 46 da Lei nº 8541/92 e nos Provimentos nºs 01/96 da CGJT.
Assim, devem ser deduzidas as contribuições previdenciárias e fiscais do crédito do
reclamante, após comprovação de seus recolhimentos pela empresa reclamada em 15 dias.
Em caso de omissão, caberá a Secretaria desta Vara fazê-lo, mercê do que dispõe o art. 28 da
Lei n.º 10.883/2003. No tocante aos recolhimentos previdenciários, a execução deve ser
processada de ofício ex vi do parágrafo único do art. 876 consolidado. Observe-se a Súmula
nº 368 do C. TST.
As deduções do imposto de renda devem ser apuradas mês a mês, observando-se as tabelas e
alíquotas das épocas próprias a que se referem os rendimentos, porquanto a omissão do
responsável pela retenção e recolhimento da verba na época oportuna não autoriza a
transferência do ônus ao contribuinte tendo em vista a alteração na Lei nº 7.713/1988
(ocorrida com a Lei nº 12.350/2010).
Intimem-se as partes.
Encerrou-se a audiência.
E, para constar foi lavrada a presente ata devidamente assinada na forma da lei.
Processo nº 0000293-98.2019.5.06.0005
Destaco que o sistema de identificação das peças processuais utiliza a página com a abertura do
PDF em ordem crescente e não o código de identificação (Id).
I - DO RELATÓRIO:
II - DA FUNDAMENTAÇÃO:
Curvo-me ao entendimento sedimentado na Súmula Nº 427 do TST e no art. 272, § 5º do NCPC. Assim,
defiro o pedido de notificação exclusiva, formulado pelas partes. À atenção da Secretaria.
Desta feita, a sua análise, deve ser feita in abstrato, ou seja, à luz dos elementos narrados na peça
vestibular.
Constata-se, pois, que a controvérsia acerca da existência ou não de responsabilização é matéria de cunho
meritório, demandando, pois, análise do conjunto probatório e não por meio de um exame de cognição
sumária quanto ao nível de profundidade das condições da ação, como recomenda a doutrina processual
(Teoria Abstrata). REJEITO.
Dos pedidos
Do contrato de trabalho
Em relação à remuneração, deve ser observada, para todos os fins, a remuneração que emerge dos
demonstrativos e fichas financeiras acostadas aos autos, uma vez que não existe controvérsia acerca da
conclusão no sentido de que os valores ali indicados correspondem aos efetivamente auferidos no
decorrer do pacto.
De fato, o art. 464 da CLT dispõe que o pagamento do salário deverá ser efetuado contra recibo, assinado
pelo empregado. Entretanto, tal dispositivo deve ser interpretado de acordo com a conjuntura,
notadamente a evolução tecnológica.
Atualmente, nas médias e grandes empresas não se utiliza mais os arcaicos contracheques, em que se
exigia a assinatura individualizada, mas sim efetuam os pagamentos por intermédio de bancos e
diretamente em conta corrente de seus empregados.
Assim sendo, as fichas financeiras das empresas, em que pese sua unilateralidade e ausência de
assinaturas, tem valor probatório equivalente ao recibo de pagamento, demandando prova consistente de
que o pagamento ali indicado não foi realizado, o que inocorreu no caso a trato. Aplicação do art. 818 da
CLT.
Eventuais diferenças serão objeto de análise no curso da fundamentação do julgado. Feitas essas
considerações, passo a apreciar a postulação formulada pelo demandante.
Da diferença salarial
Alega o autor que conforme disposição no parágrafo segundo da cláusula terceira da CCT de 2018 desde
01.02.2018 deveria receber R$ 1.046,40, valor que apenas foi pago a partir de setembro de 2018, eis que
recebia R$ 1.027,80, fazendo jus a diferença.
Pois bem.
Com efeito, a CCT de fls. 46 e seguintes estipulou em sua cláusula 3ª que o piso da categoria a partir de
1º de fevereiro de 2018 será de R$ 975,92 e, em seu parágrafo segundo, previu o piso de r$ 1.046,40 para
aqueles que exercem as funções de porteiro e recepcionista, também partir daquela mesma data.
Ocorre que, em análise às fichas financeiras, verifica-se que no mês de novembro-2018 (fl. 245), a
empregadora efetuou o pagamento da diferença pretendida (R$ 18,60 x 7 = R$ 130,20), sob a rubrica
"DIF. SALARIAL REF. DISSIDIO".
Assim, IMPROCEDE o pedido de pagamento da diferença salarial, bem como os seus reflexos no FGTS
+ 40%.
Não cabe o pagamento de trabalho realizado aos domingos, tendo em vista que o autor estava submetido
a jornada 12 x 36. Ora, os empregados que trabalham em regime de revezamento 12 x 36 não fazem jus
ao pagamento relativo à prestação de serviços nos dias de repouso semanal e feriados, porque estes se
acham embutidos nas 36 horas de descanso, não devendo, por isso mesmo, ser pagos de forma dobrada.
Desta feita, o trabalho naqueles dias é compensado nos outros dias da semana com as folgas desfrutadas
em dias alternados, existindo, portanto, a devida compensação.
Entretanto, no que tange ao labor em feriados, curvo-me ao disposto na Súmula 444 do C. TST, segundo
a qual:
"É valida, em caráter excepcional, a jornada de doze horas de trabalho por trinta e seis de descanso,
prevista em lei ou ajustada exclusivamente mediante acordo coletivo de trabalho ou convenção coletiva
de trabalho, assegurada a remuneração em dobro dos feriados trabalhados. O empregado não tem
direito ao pagamento de adicional referente ao labor prestado na décima primeira e décima segunda
horas."
Os feriados civis ou nacionais são declarados pela Lei Federal n° 10.607/2002. Os de âmbito estadual
correspondentes às datas magnas dos Estados devem ser pesquisados na lei estadual. Os de âmbito
municipal (religiosos e os dias do início e do término do ano do centenário de fundação do município)
constam de lei municipal, a qual deve ser verificada segundo a tradição local (Leis n°s 9.093/1995 e 9.335
/1996).
DIAS DO MÊS
LEI FEDERAL N°
662, de 06.04.1949
21 de Abril (Tiradentes)
662, de 06.04.1949
662, de 06.04.1949
02 de Novembro (Finados)
662, de 06.04.1949
25 de Dezembro (Natal)
662,de 06.04.1949
Lembra-se que os feriados civis ou nacionais, atualmente 8 ao todo, são os declarados em lei federal.
Assim, considerando-se que a segunda e terça-feira de carnaval não são feriados nacionais e os feriados
locais devem ser declarados em lei municipal, de acordo com a tradição local, conforme a legislação
citada anteriormente, conclui-se que esses dias somente serão considerados feriados nos municípios em
que houver tal determinação por meio da respectiva lei municipal.
Tratando-se de direito municipal ou estadual cabe à parte fazer prova. Assim, deve-se considerar, apenas,
os feriados previstos em lei federal acima descritos.
Em relação ao intervalo intrajornada, tenho que as normas sobre duração da jornada de trabalho são de
cunho tutelar. Por meio delas, pretendeu o legislador assegurar melhores condições ao trabalhador, no
exercício das atividades. Não há dúvidas de que a extensa e contínua execução de tarefas, muitas vezes
repetitivas, gera a diminuição da atenção, aumentando o risco de acidentes. O descanso integra o estudo
da higiene do trabalhador. Por ser meio de contenção da fadiga e estresse, tem natural função preventiva
de disfunções. Tem o intervalo intrajornada, portanto, dupla função: se por um lado destina-se à
alimentação do empregado, por outro preza pela preservação de sua saúde, física e mental, por meio do
descanso. Não por acaso, a duração do trabalho é capítulo constante do Titulo II, da CLT, ao lado de
matérias como salário mínimo e férias anuais. O artigo 71, § 2º, da CLT, assim, deve ser interpretado
sistematicamente, considerando as demais disposições do artigo, além das regras de proteção à saúde do
trabalhador. O art. 71, § 4º, da CLT, chancela o entendimento de que é devida a remuneração, como
extra, do período correspondente ao intervalo intrajornada concedido a menor: § 4º. Quando o intervalo
para repouso e alimentação, previsto neste artigo, não for concedido pelo empregador, este ficará
obrigado a remunerar o período correspondente com um acréscimo de no mínimo cinqüenta por cento
sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho. O caput do mesmo artigo dispõe que será
obrigatória a concessão de um intervalo mínimo de uma hora, quando a jornada for superior a seis. Dessa
forma, apenas quando assegurado o período mínimo destinado ao descanso e alimentação do empregado,
desincumbe-se o empregador da obrigação legal. No presente caso, a prova dos autos foi no sentido de
que o intervalo intrajornada não era concedido, assim a condenação ao pagamento equivalente, de forma
integral, acrescido do adicional extraordinário, é medida que se impõe.Em assim sendo, resulta imperioso
o pagamento do período integral correspondente, conforme Súmula 437 do TST, verbis: SÚM-437
INTERVALO INTRAJORNADA PARA REPOUSO E ALIMENTA-ÇÃO. APLICAÇÃO DO ART. 71 DA
CLT (conversão das Orientações Jurisprudenciais nºs 307, 342, 354, 380 e 381 da SBDI-1) - Res. 185
/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012 I - Após a edição da Lei nº 8.923/94, a não concessão ou
a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para repouso e alimentação, a empregados
urbanos e rurais, implica o pagamento total do período correspondente, e não apenas daquele
suprimido, com acréscimo de, no mínimo, 50% sobre o valor da remuneração da hora normal de
trabalho (art. 71 da CLT), sem prejuízo do cômputo da efetiva jornada de labor para efeito de
remuneração. II - É inválida cláusula de acordo ou convenção coletiva de trabalho contemplando a
supressão ou redução do intervalo intrajornada porque este constitui medida de higiene, saúde e
segurança do trabalho, garantido por norma de ordem pública (art. 71 da CLT e art. 7º, XXII, da CF
/1988), infenso à negociação coletiva. III - Possui natureza salarial a parcela prevista no art. 71, § 4º,
da CLT, com redação introduzida pela Lei nº 8.923, de 27 de julho de 1994, quando não concedido ou
reduzido pelo empregador o intervalo mínimo intrajornada para repouso e alimentação, repercutindo,
assim, no cálculo de outras parcelas salariais. IV - Ultrapassada habitualmente a jornada de seis horas
de trabalho, é devido o gozo do intervalo intrajornada mínimo de uma hora, obrigando o empregador a
remunerar o período para descanso e alimentação não usufruído como extra, acrescido do respectivo
adicional, na forma prevista no art. 71, caput e § 4º da CLT. Defiro, por conseguinte, 1 hora extra, por
cada dia trabalhado, diante da inobservância do intervalo de 1 hora. Reformulando entendimento
anteriormente adotado, curvo-me ao disposto na Orientação Jurisprudencial nº 388 da SDI1 do C. TST,
motivo pelo qual PROCEDE o pedido de prorrogação da jornada noturna para as horas trabalhadas após
as 05h.PROCEDEM os pedidos de hora extra (referente ao intervalo intrajornada, sendo 1 por dia,
considerada a jornada 12x36), adicional noturno e de dobra dos feriados.
Ante a habitualidade, cabíveis os reflexos em: férias + 1/3, RSR, 13º salário e FGTS + 40%, conforme
postulado.
Natureza salarial: adicionais noturnos, horas extras, dobras de feriados e reflexos nos 13ºs salários.
Horário pelos cartões de ponto e na ausência 12x36, das 19h às 07h, sem intervalo; Divisor 220;
Adicional de 50% para horas extras e 20% para adicional noturno ou o convencional, se for o caso;
Feriados acima indicados calculados de acordo com os registros de ponto; Exclusão dos dias em que
comprovadamente não houve labor (férias e ausências justificadas) e Cômputo de acordo com a evolução
salarial.
Restou demonstrado na ficha de registro à fl. 247 que o reclamante apenas prestou serviços para a OI
PORTARIA NORTE/NORDESTE - PE, fato corroborado pelos cartões de ponto de fls. 368/382.
Evidenciado, no entanto, que o descumprimento das obrigações, por parte do contratado, decorreu
igualmente de seu comportamento omisso ou irregular em não fiscalizá-lo, em típica culpa in vigilando,
inaceitável que não possa pelo menos responder subsidiariamente pelas consequências do contrato que
atinge a esfera jurídica de terceiro, no caso, o empregado.
Presentes os requisitos dos §§ 3º e 4º do art. 790, da CLT, conforme declaração na ata de fl. 383 e
comprovação, concedo à parte autora o benefício da justiça gratuita.
Diante da sucumbência parcial da parte autora nos pleitos formulados, condeno-a ao pagamento de
honorários advocatícios (5%) calculados sobre o proveito econômico da parte ré, na forma prevista no
art. 791-A da CLT.
Entende-se por proveito econômico a diferença entre o que fora postulado e o que fora deferido à parte
autora.
O percentual dos honorários deverá ser distribuído em partes iguais para cada litisconsorte (art. 87, §1º
do NCPC).
III - DO DISPOSITIVO:
Custas, pelas reclamadas, no valor de R$ 60,58, conforme planilha em anexo que faz parte
integrante desta sentença como se nela estivesse transcrita.
Para apuração dos cálculos deverá ser observada a tabela de atualização deste Regional, pois,
malgrado a redação do art. 459, parágrafo único, da CLT faculte o pagamento de salários até
o quinto dia útil do mês subsequente ao vencido, o referido dispositivo legal não se aplica ao
caso concreto, posto que, aqui, não se está diante de pagamento de salários, mas sim, de
crédito exequendo, apurado através de ação judicial a ser constituído em título executivo.
Os descontos previdenciários são deferidos por força do que dispõem os arts. 43, parágrafo
único e 44 da Lei nº 8.212/91, com redação dada pela Lei nº 8620/93. Já os descontos fiscais
são cabíveis com base no art. 46 da Lei nº 8541/92 e nos Provimentos nºs 01/96 da CGJT.
Assim, devem ser deduzidas as contribuições previdenciárias e fiscais do crédito do
reclamante, após comprovação de seus recolhimentos pela empresa reclamada em 15 dias.
Em caso de omissão, caberá a Secretaria desta Vara fazê-lo, mercê do que dispõe o art. 28 da
Lei n.º 10.883/2003. No tocante aos recolhimentos previdenciários, a execução deve ser
processada de ofício ex vi do parágrafo único do art. 876 consolidado. Observe-se a Súmula
nº 368 do C. TST.
As deduções do imposto de renda devem ser apuradas mês a mês, observando-se as tabelas e
alíquotas das épocas próprias a que se referem os rendimentos, porquanto a omissão do
responsável pela retenção e recolhimento da verba na época oportuna não autoriza a
transferência do ônus ao contribuinte tendo em vista a alteração na Lei nº 7.713/1988
(ocorrida com a Lei nº 12.350/2010).
Intimem-se as partes.
Encerrou-se a audiência.
E, para constar foi lavrada a presente ata devidamente assinada na forma da lei.
PERCENTUAL 5%
REPOUSO SEMANAL REMUNERADO E FERIADO SOBRE ADICIONAL NOTURNO 20% 91,90 1,60
Bruto Devido ao Reclamante 2.442,97 HONORÁRIOS LÍQUIDOS PARA FELICIANA MARIA SILVA BILIO
DEDUÇÃO DE CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (165,31) IRPF SOBRE HONORÁRIOS PARA FELICIANA MARIA SILVA BILIO
Processo:
Cálculo:
PLANILHA DE CÁLCULO
Reclamante: RONALDO FERNANDES RAMOS
Reclamado: ELFE OPERACAO E MANUTENCAO S.A.
Período do Cálculo: Data Ajuizamento: 03/04/2019 Data Liquidação:
Dados do Cálculo
Estado: PE Município: RECIFE Admissão: 01/04/2018 Demissão:
Regime de Trabalho: Tempo Integral Aplicar Prescrição Quinquenal: Não Aplicar Prescrição Trintenária:
Maior Remuneração: Última Remuneração: Limitar Avos ao Período de Cálculo:
Prazo de Aviso Prévio: Calculado Projetar Aviso Prévio Indenizado: Não Considerar Feriados
Zerar Valor Negativo (Padrão): Não Considerar Feriados Estaduais: Não
Carga Horária (Padrão): 220,00 Sábado como Dia Útil: Sim
Cartão de Ponto Diário
OCORRÊNCIAS DO CARTÃO DE PONTO DIARIO
Data Dia Frequência Horas Trabalhadas Horas Diurnas Horas Noturnas Horas Extras Diárias Horas Extras Semanai
Data Dia Frequência Horas Trabalhadas Horas Diurnas Horas Noturnas Horas Extras Diárias Horas Extras Semanais
Data Dia Frequência Horas Trabalhadas Horas Diurnas Horas Noturnas Horas Extras Diárias Horas Extras Semanais
Data Dia Frequência Horas Trabalhadas Horas Diurnas Horas Noturnas Horas Extras Diárias Horas Extras Semanais
Data Dia Frequência Horas Trabalhadas Horas Diurnas Horas Noturnas Horas Extras Diárias Horas Extras Semanais
Data Dia Frequência Horas Trabalhadas Horas Diurnas Horas Noturnas Horas Extras Diárias Horas Extras Semanais
Data Dia Frequência Horas Trabalhadas Horas Diurnas Horas Noturnas Horas Extras Diárias Horas Extras Semanais
Data Dia Frequência Horas Trabalhadas Horas Diurnas Horas Noturnas Horas Extras Diárias Horas Extras Semanais
Data Dia Frequência Horas Trabalhadas Horas Diurnas Horas Noturnas Horas Extras Diárias Horas Extras Semana
MÊS/ANO Horas Trabalhadas Horas Noturnas Horas Extras Horas Intrajornadas Feriados Trabalhados
Histórico Salarial
OCORRÊNCIAS DO HISTÓRICO SALARIAL
Demonstrativo de Verbas
Nome: ADICIONAL NOTURNO 20%
Período: 01/04/2018 a 03/01/2019 Incidência(s): FGTS / Contribuição Social / IR
Comentário: OBSERVADA A PRORROGAÇÃO DO HORÁRIO NOTURNO E DEDUÇÃO DO VALOR PAGO.
((((SALÁRIO PAGO) / CARGA HORÁRIA) X 0,20000000) X IMPORTADA DO CARTÃO DE PONTO)
Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção
01 a 30/04/2018 1.046,40 220,0000 0,20000000 154,3500 Não 146,83 0,00 146,83 1,047122373
01 a 31/05/2018 1.046,40 220,0000 0,20000000 165,2800 Não 157,23 137,04 20,19 1,045658451
01 a 30/06/2018 1.046,40 220,0000 0,20000000 155,0300 Não 147,48 117,45 30,03 1,034179064
01 a 31/07/2018 1.046,40 220,0000 0,20000000 155,0600 Não 147,50 137,04 10,46 1,027602408
01 a 31/08/2018 1.046,40 220,0000 0,20000000 165,4300 Não 157,37 117,45 39,92 1,026268259
01 a 30/09/2018 1.046,40 220,0000 0,20000000 154,9800 Não 147,43 125,28 22,15 1,025345449
01 a 31/10/2018 1.046,40 220,0000 0,20000000 154,9600 Não 147,41 117,45 29,96 1,019432739
01 a 30/11/2018 1.046,40 220,0000 0,20000000 154,8000 Não 147,26 119,58 27,68 1,017499490
01 a 31/12/2018 1.046,40 220,0000 0,20000000 144,4400 Não 137,40 104,95 32,45 1,019130098
01 a 03/01/2019 1.046,40 220,0000 0,20000000 20,5800 Não 19,58 0,00 19,58 1,016081852
Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção
03 a 03/01/2019 37,92 12,0000 1,33333333 9,0000 Não 37,92 0,00 37,92 1,016081852
Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção
01 a 30/04/2018 146,83 24,0000 1,00000000 6,0000 Não 36,71 0,00 36,71 1,047122373
01 a 31/05/2018 20,19 26,0000 1,00000000 5,0000 Não 3,88 0,00 3,88 1,045658451
01 a 30/06/2018 30,03 26,0000 1,00000000 4,0000 Não 4,62 0,00 4,62 1,034179064
01 a 31/07/2018 10,46 26,0000 1,00000000 5,0000 Não 2,01 0,00 2,01 1,027602408
01 a 31/08/2018 39,92 27,0000 1,00000000 4,0000 Não 5,91 0,00 5,91 1,026268259
Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção
01 a 30/09/2018 22,15 24,0000 1,00000000 6,0000 Não 5,54 0,00 5,54 1,025345449
01 a 31/10/2018 29,96 26,0000 1,00000000 5,0000 Não 5,76 0,00 5,76 1,019432739
01 a 30/11/2018 27,68 24,0000 1,00000000 6,0000 Não 6,92 0,00 6,92 1,017499490
01 a 31/12/2018 32,45 25,0000 1,00000000 6,0000 Não 7,79 0,00 7,79 1,019130098
01 a 03/01/2019 19,58 2,0000 1,00000000 1,0000 Não 9,79 0,00 9,79 1,016081852
Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção
20 a 20/12/2018 39,96 12,0000 1,00000000 9,0000 Não 29,97 0,00 29,97 1,019130098
03 a 03/01/2019 19,58 12,0000 1,00000000 0,0000 Não 0,00 0,00 0,00 1,016081852
Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção
01 a 30/04/2018 1.046,40 30,0000 1,00000000 1,0000 Não 34,88 0,00 34,88 1,047122373
01 a 31/05/2018 1.046,40 30,0000 1,00000000 1,0000 Não 34,88 0,00 34,88 1,045658451
01 a 30/06/2018 1.046,40 30,0000 1,00000000 0,0000 Não 0,00 0,00 0,00 1,034179064
01 a 31/07/2018 1.046,40 30,0000 1,00000000 0,0000 Não 0,00 0,00 0,00 1,027602408
01 a 31/08/2018 1.046,40 30,0000 1,00000000 0,0000 Não 0,00 0,00 0,00 1,026268259
01 a 30/09/2018 1.046,40 30,0000 1,00000000 0,0000 Não 0,00 0,00 0,00 1,025345449
01 a 31/10/2018 1.046,40 30,0000 1,00000000 0,0000 Não 0,00 0,00 0,00 1,019432739
01 a 30/11/2018 1.046,40 30,0000 1,00000000 1,0000 Não 34,88 0,00 34,88 1,017499490
01 a 31/12/2018 1.046,40 30,0000 1,00000000 1,0000 Não 34,88 0,00 34,88 1,019130098
01 a 03/01/2019 1.046,40 30,0000 1,00000000 1,0000 Não 34,88 0,00 34,88 1,016081852
Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção
03 a 03/01/2019 17,66 12,0000 1,33333333 9,0000 Não 17,66 0,00 17,66 1,016081852
Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção
01 a 30/04/2018 34,88 24,0000 1,00000000 6,0000 Não 8,72 0,00 8,72 1,047122373
01 a 31/05/2018 34,88 26,0000 1,00000000 5,0000 Não 6,71 0,00 6,71 1,045658451
01 a 30/06/2018 0,00 26,0000 1,00000000 4,0000 Não 0,00 0,00 0,00 1,034179064
01 a 31/07/2018 0,00 26,0000 1,00000000 5,0000 Não 0,00 0,00 0,00 1,027602408
01 a 31/08/2018 0,00 27,0000 1,00000000 4,0000 Não 0,00 0,00 0,00 1,026268259
01 a 30/09/2018 0,00 24,0000 1,00000000 6,0000 Não 0,00 0,00 0,00 1,025345449
01 a 31/10/2018 0,00 26,0000 1,00000000 5,0000 Não 0,00 0,00 0,00 1,019432739
01 a 30/11/2018 34,88 24,0000 1,00000000 6,0000 Não 8,72 0,00 8,72 1,017499490
01 a 31/12/2018 34,88 25,0000 1,00000000 6,0000 Não 8,37 0,00 8,37 1,019130098
01 a 03/01/2019 34,88 2,0000 1,00000000 1,0000 Não 17,44 0,00 17,44 1,016081852
Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção
20 a 20/12/2018 15,50 12,0000 1,00000000 9,0000 Não 11,62 0,00 11,62 1,019130098
03 a 03/01/2019 34,88 12,0000 1,00000000 0,0000 Não 0,00 0,00 0,00 1,016081852
Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção
01 a 30/04/2018 1.046,40 220,0000 1,50000000 15,0000 Não 107,02 0,00 107,02 1,047122373
01 a 31/05/2018 1.046,40 220,0000 1,50000000 16,0000 Não 114,15 0,00 114,15 1,045658451
01 a 30/06/2018 1.046,40 220,0000 1,50000000 15,0000 Não 107,02 0,00 107,02 1,034179064
01 a 31/07/2018 1.046,40 220,0000 1,50000000 15,0000 Não 107,02 0,00 107,02 1,027602408
01 a 31/08/2018 1.046,40 220,0000 1,50000000 16,0000 Não 114,15 0,00 114,15 1,026268259
01 a 30/09/2018 1.046,40 220,0000 1,50000000 15,0000 Não 107,02 0,00 107,02 1,025345449
01 a 31/10/2018 1.046,40 220,0000 1,50000000 15,0000 Não 107,02 0,00 107,02 1,019432739
01 a 30/11/2018 1.046,40 220,0000 1,50000000 15,0000 Não 107,02 0,00 107,02 1,017499490
01 a 31/12/2018 1.046,40 220,0000 1,50000000 14,0000 Não 99,88 0,00 99,88 1,019130098
01 a 03/01/2019 1.046,40 220,0000 1,50000000 2,0000 Não 14,27 0,00 14,27 1,016081852
Nome: FÉRIAS + 1/3 SOBRE INTERVALO INTRAJORNADA
Período: 01/04/2018 a 03/01/2019 Incidência(s): Contribuição Social / IRPF
Comentário: -
((((INTERVALO INTRAJORNADA) / 12,0000) X 1,33333333) X AVOS)
Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção
03 a 03/01/2019 98,46 12,0000 1,33333333 9,0000 Não 98,46 0,00 98,46 1,016081852
Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção
01 a 30/04/2018 107,02 24,0000 1,00000000 6,0000 Não 26,76 0,00 26,76 1,047122373
01 a 31/05/2018 114,15 26,0000 1,00000000 5,0000 Não 21,95 0,00 21,95 1,045658451
01 a 30/06/2018 107,02 26,0000 1,00000000 4,0000 Não 16,46 0,00 16,46 1,034179064
01 a 31/07/2018 107,02 26,0000 1,00000000 5,0000 Não 20,58 0,00 20,58 1,027602408
01 a 31/08/2018 114,15 27,0000 1,00000000 4,0000 Não 16,91 0,00 16,91 1,026268259
01 a 30/09/2018 107,02 24,0000 1,00000000 6,0000 Não 26,76 0,00 26,76 1,025345449
Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença
Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença
Demonstrativo de FGTS
Cálculo liquidado por ROBERTO GONCALVES DE ALBUQUERQUE em 28/05/2019 às 09:42:20.
Nome: FGTS 8%
Período: 04/2018 a 01/2019
Comentário: PAGAR AO RECLAMANTE
(ADICIONAL NOTURNO 20% + DOBRA DE FERIADOS + INTERVALO INTRAJORNADA) X 8%
Ocorrência Base Alíquota Devido Recolhido Diferença Índice Correção Valor Corrigido
Total 126,79
Alíquota Teto Segurado Contribuição Social Salário Pago Salário Devido Salário de
Ocorrência Salário Pago (A) Alíquota (F) Devido Segurado (G)
(B) (C) (D) (E) Contribuição
04/2018 0,00 8,00 % 621,04 0,00 360,92 360,92 8,00 % 28,87 1,000000000 28,87
05/2018 0,00 8,00 % 621,04 0,00 201,76 201,76 8,00 % 16,14 1,000000000 16,14
06/2018 0,00 8,00 % 621,04 0,00 158,13 158,13 8,00 % 12,65 1,000000000 12,65
07/2018 0,00 8,00 % 621,04 0,00 140,07 140,07 8,00 % 11,21 1,000000000 11,21
08/2018 0,00 8,00 % 621,04 0,00 176,89 176,89 8,00 % 14,15 1,000000000 14,15
09/2018 0,00 8,00 % 621,04 0,00 161,47 161,47 8,00 % 12,92 1,000000000 12,92
10/2018 0,00 8,00 % 621,04 0,00 163,32 163,32 8,00 % 13,07 1,000000000 13,07
11/2018 0,00 8,00 % 621,04 0,00 211,98 211,98 8,00 % 16,96 1,000000000 16,96
12/2018 0,00 8,00 % 621,04 0,00 207,34 207,34 8,00 % 16,59 1,000000000 16,59
12/2018 0,00 8,00 % 621,04 0,00 122,45 122,45 8,00 % 9,80 1,000000000 9,80
01/2019 0,00 8,00 % 642,34 0,00 103,10 103,10 8,00 % 8,25 1,000000000 8,25
01/2019 0,00 8,00 % 642,34 0,00 0,00 0,00 8,00 % 0,00 1,000000000 0,00
Ocorrência Salário Devido (A) Alíquota (B) Devido Empresa (C) Índice correção Valor corrigido
Ocorrência Salário Devido (A) Alíquota (B) Devido SAT (C) Índice correção Valor corrigido Juros
Observação:
Demonstrativo de Honorários
Nome: HONORÁRIOS DEVIDOS PELO RECLAMANTE
Índice correção
Ocorrência Descrição Credor Valor (A)
(B)
0,00 à
104,75 - 8,38 0,00 0,00 15,42 - - 80,95
1.903,98
EMBARGOS DE
DECLARAÇÃO
6) DA JORNADA DE TRABALHO
Durante todo o período laboral o Reclamante perfazia uma jornada equivalente à 12x36 em
horário noturno, iniciando seu labor às 19h e finalizando às 7h do dia seguinte, sem,
contudo, gozar de intervalo intrajornada. É importante salientar que em alguns momentos o
Reclamante foi obrigado a assinar o ponto contendo intervalo, contudo não era gozado de
fato, o que desde já impugnam-se os pontos por ventura apresentados, por esta razão e por
serem britânicos.
Como evidenciado, a Reclamante perfazia uma jornada sem, contudo, ser recompensado por
isto. Observa-se que o Reclamante perfazia das 22h às 5hdo dia seguinte, em horário
noturno, sendo que o horário noturno era prorrogado até o fim do expediente, ou seja, até às
7h da manhã, levando-se em consideração ainda que o mesmo não gozava de intervalo
intrajornada. Assim, faz jus o Reclamante as horas extras diárias que ultrapassem às 12h,
sendo considerado o horário ficto prorrogado até as 7h e supressão do intervalo
intrajornada, tendo como salário referência o piso da categoria, bem como suas
repercussões em gratificação natalina, férias + 1/3, Repouso Semanal Remunerado, FGTS +
40%.
A empresa não realizou o pagamento integral destas verbas, por diversas situações, não
foram pagas de forma alguma em alguns meses, e em outros meses foram pagos a menor,
sem considerar o piso da categoria, a redução do horário para hora ficta, não considerou a
supressão do intervalo intrajornada, oua prorrogação até as 07h da manhã. Assim, faz jus o
Reclamante as horas noturnas remuneradas em 20%, sendo considerado o horário ficto
prorrogado até as 7h e supressão do intervalo intrajornada, tendo como salário referência o
piso da categoria, bem como suas repercussões em gratificação natalina, férias + 1/3,
Repouso Semanal Remunerado, FGTS + 40%.
9) DO INTERVALO INTRAJORNADA
4) Condenação em horas extras diárias que ultrapassem às 12h , sendo considerado o horá
rio ficto prorrogado atéas 7h e supressão do intervalo intrajornada, tendo como salário refer
ência o piso da categoria, bem como suas repercussões em gratificação natalina, férias + 1
/3, Repouso Semanal Remunerado, FGTS + 40%.;
rescisão;
9) Condenação em INSS referente ao não pagamento das horas extras, noturnas, intervalos
intrajornada e dobro de domingos e feriados, não ouve recolhimento sobre qualquer destas
verbas a título de INSS;
Nestes termos,
Pede Deferimento.
Recife (PE), 29 de maio de 2.019.
__________________________________
OAB/PE 17.348
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA 5ª VARA DO TRABALHO DE RECIFE – TRT
06ª REGIÃO
II. SINTASE
III. DO MERITO
1. DOS CÁLCULOS
IV. CONCLUSÃO
Nestes termos,
Pede deferimento.
Termos em que,
Pede deferimento.
Mês/Ano Salário Salário H.Intraj Ad.Not. Feriados Valores Valores Diferenças Repouso Sub FGTS + 40% INSS TOTAL Indice Valor
Mensal Hora p/ Mês p/ Mês p/ Mês Devidos Pagos Devidas Devidos Total Devidos Autor DEVIDO Atualização Atualizado
Apr-18 1,046.40 4.76 15 154.35 12 368.00 - 368.00 61.33 429.33 41.22 34.35 436.20 1.000000000 436.20
May-18 1,046.40 4.76 16 165.28 12 385.53 - 385.53 64.26 449.79 43.18 35.98 456.98 1.000000000 456.98
Jun-18 1,046.40 4.76 15 155.03 - 254.49 265.52 - 11.03 - 1.84 - 12.86 - 1.23 - 1.03 - 13.07 1.000000000 - 13.07
Jul-18 1,046.40 4.76 15 155.06 5 302.09 503.45 - 201.36 - 33.56 - 234.92 - 22.55 - 18.79 - 238.68 1.000000000 - 238.68
Aug-18 1,046.40 4.76 16 165.43 - 271.52 245.93 25.59 4.27 29.86 2.87 2.39 30.33 1.000000000 30.33
Sep-18 1,046.40 4.76 15 154.98 7 321.04 262.32 58.72 9.79 68.50 6.58 5.48 69.60 1.000000000 69.60
Oct-18 1,046.40 4.76 15 154.96 5 301.99 245.93 56.06 9.34 65.40 6.28 5.23 66.45 1.000000000 66.45
Nov-18 1,046.40 4.76 15 154.8 12 368.43 278.07 90.36 15.06 105.42 10.12 8.43 107.10 1.000000000 107.10
Dec-18 1,046.40 4.76 14 144.44 5 284.85 250.38 34.47 5.74 40.21 3.86 3.22 40.86 1.000000000 40.86
13º Sal./18 - - - - - - - 89.59 - 89.59 10.03 7.17 92.46 1.000000000 92.46
03.01.2019 1,046.40 4.76 - - - - 227.03 - 227.03 - 37.84 - 264.87 - 25.43 - 21.19 - 269.11 1.000000000 - 269.11
Sub Total 779.13
Férias 09/12 - - - - - - - 43.45 - 43.45 - - 43.45 1.000000000 43.45
1/3 Férias - - - - - - - 14.48 - 14.48 - - 14.48 1.000000000 14.48
TOTAL 837.06
Juros 1% am 1.97%
VALOR LIQUIDO DEVIDO AUTOR EM 31.05.2019 853.55
DESPACHO
Vistos etc.
Decorrido o aludido prazo, com ou sem manifestação, retornem os autos conclusos para sentença.
Cumpra-se.
O presente despacho segue assinado eletronicamente pelo Exmo (a). Sr (a). Juiz (a) do Trabalho abaixo identificado (a).
hjlc
DESPACHO
Vistos etc.
Decorrido o aludido prazo, com ou sem manifestação, retornem os autos conclusos para sentença.
Cumpra-se.
O presente despacho segue assinado eletronicamente pelo Exmo (a). Sr (a). Juiz (a) do Trabalho abaixo identificado (a).
hjlc
Em verdade, quando a decisão adota uma tese, ela refuta, por inaplicável,
aquelas que lhe sejam contrapostas ou daquelas decorrentes, de sorte que em situações tais
é incorreto, para não dizer, impossível, suscitar em sede de embargos de declaração a
existência do vício da omissão em face da rejeição de determinados pontos de vista ou de
pretender reacender discussão de matérias, a pretexto de prequestionar.
Termos em que,
Pede deferimento.
Apenas por excessiva cautela processual, caso sejam ultrapassados os argumentos prejudiciais, não
merecem provimento por esse MM. Juízo os argumentos apresentados nos Embargos de Declaração ora
contraminutados.
Objetiva a embargante instaurar efeitos infringentes aos seus embargos, com o deliberado propósito de
desconstituir sentença que apreciou detidamente todas as pretensões alusivas à jornada de trabalho.
Não há nenhuma omissão em relação aos pleitos formulados na peça de ingresso.
Não é cabível, ademais, mediante Embargos Declaratório a rediscussão da eventual justeza da decisão,
inclusive quanto o acerto ou desacerto. Se o embargante entende ter havido no julgado eventual
equívoco no julgado, que tivesse intentado o competente recurso ao órgão julgador ad quem e não
tentado, via oblíqua, a reforma de uma sentença que não padece, nesse particular, de omissão,
contradição ou obscuridade.
Deverá, por isso, ser rejeitada a argumentação respectiva formulada nos aclaratórios. É o que se requer.
Rua Othon Paraíso, 342, Torreão CEP 52030-250. Tel 55 81 3117 1911 Fax 55 81 3117 1904 – jairoaquino@jairoaquino.adv.br – www.jairoaquino.adv.br
Em vista do exposto, REQUER a Empresa pronunciante que esse MM. Juízo, no mérito, negue
provimento aos Embargos de Declaração anteditos, mantendo-se a v. decisão de folhas, dos autos,
relativamente aos aspectos questionados.
Requer, outrossim, a juntada da presente aos autos, para os devidos fins de direito.
P. deferimento,
Recife, 27 de junho de 2019.
Processo nº 0000293-98.2019.5.06.0005
Destaco que o sistema de identificação das peças processuais utiliza a página com a abertura do
PDF em ordem crescente e não o código de identificação (Id).
Vistos, etc.
I - RELATÓRIO
O autor alega que a sentença, apesar de reconhecer a jornada declinada na inicial, foi omissa e obscura no
que tange ao pedido de "...4) Condenação em horas extras diárias que ultrapassem às 12h , sendo
considerado o horário ficto prorrogado atéas 7h e supressão do intervalo intrajornada, tendo como
salário referência o piso da categoria, bem como suas repercussões em gratificação natalina, férias + 1
/3, Repouso Semanal Remunerado, FGTS + 40%.;5) Condenação em horas noturnas remuneradas em
20%, sendo considerado o horário ficto prorrogado até as 7h e supressão do intervalo intrajornada,
tendo como salário referência o piso da categoria, bem como suas repercussões em gratificação
natalina, férias + 1/3, Repouso Semanal Remunerado, FGTS + 40%.;6) Condenação em indenização
equivalente a 1h pela supressão do intervalo intrajornada remuneradas em 50%, tendo como salário
referência o piso da categoria, bem como suas repercussões em gratificação natalina, férias + 1/3,
Repouso Semanal Remunerado, FGTS + 40%...."
A primeira ré questiona os cálculos dos itens: adicional noturno, horas intrajornadas e domingos e
feriados.
II- FUNDAMENTAÇÃO
De acordo com o art. 1.022 do NCPC, incisos I e II, as hipóteses de cabimento dos embargos
declaratórios prendem-se a obscuridade, contradição ou omissão e ainda para sanar erro material.
No caso presente, o que pretende o embargante é rediscutir a matéria. Ao magistrado compete decidir a
matéria litigiosa, de acordo com o seu livre convencimento, ante as provas produzidas em Juízo, em
conformidade com a faculdade que lhe confere o art. 371 do NCPC.
A manifestação buscada pelo embargante denota mero inconformismo e a busca de reexame da matéria,
tendo a mesma se utilizado do recurso incorreto, posto que os embargos de declaração não se prestam
para esse fim.
Os embargos de declaração não se prestam para modificar o entendimento esposado pelo juízo na
sentença, para tanto deve a parte utilizar-se do remédio adequado, ou seja, o recurso ordinário, no
particular.
Os declaratórios não servem para sanar possível erro de julgamento, mas sim possuem finalidade
estabelecida em numerus claususem lei, qual seja, eliminação de contradição, obscuridade ou omissão no
julgado, no caso de opostos em face de sentença.
Na sentença constou:
" Defiro, por conseguinte, 1 hora extra, por cada dia trabalhado, diante da inobservância do intervalo
de 1 hora. Reformulando entendimento anteriormente adotado, curvo-me ao disposto na Orientação
Jurisprudencial nº 388 da SDI1 do C. TST, motivo pelo qual PROCEDE o pedido de prorrogação da
jornada noturna para as horas trabalhadas após as 05h. PROCEDEM os pedidos de hora extra
(referente ao intervalo intrajornada, sendo 1 por dia, considerada a jornada 12x36), adicional noturno e
de dobra dos feriados.
Ante a habitualidade, cabíveis os reflexos em: férias + 1/3, RSR, 13º salário e FGTS + 40%, conforme
postulado.
Horário pelos cartões de ponto e na ausência 12x36, das 19h às 07h, sem intervalo;
Divisor 220;
Adicional de 50% para horas extras e 20% para adicional noturno ou o convencional, se for o
caso;
Feriados acima indicados calculados de acordo com os registros de ponto;
Exclusão dos dias em que comprovadamente não houve labor (férias e ausências justificadas) e
Cômputo de acordo com a evolução salarial."
Nesse diapasão, quando o magistrado já houver encontrado motivo suficiente para fundar a sua
decisão, não se obriga a ater-se aos fundamentos indicados pelas partes, nem tampouco a comentar
um ou todos os seus argumentos.
Desta feita, foi determinado o cômputo pelos cartões de ponto e, na ausência a escaa 12 x 36, não
tendo sido reconhecido labor após as 12 horas; foi determinada a incidência da OJ 388 da SDI-1 do
C. TST quanto à prorrogação da jornada noturna, bem como deferida 1 hora de intervalo
intrajronada não usufruído.
Do adicional noturno
Alega que não foram deduzidos corretamente os valores pagos de acordo com as fichas financeiras,
como no mês de julho e novembro de 2018. Ademais, não há falar em adicional noturno em janeiro
de 2019, eis que o aviso prévio foi trabalhado.
Sem razão a ré. O valor pago (R$ 137,07) em junho de 2018, correspondeu ao adicional noturno do
mês anterior (maio de 2018), devidamente deduzido naquele mês. Em novembro de 2018 foi pago
e deduzido o valor de R$ 119,58, não se confundindo com as diferenças de adicional noturno paga
naquele mês (R$ 13,61). Já em janeiro de 2019, o fato do aviso prévio ter sido trabalhado é
justamente o que justifica o trabalho noturno naquele mês, também nada a ser modificado.
Não foi deduzido o título HRA (Horas Repouso Alimentação) pagos mês a mês no percentual de
50% que se refere as Horas Intrajornadas, majorando assim seus cálculos e reflexos.
Foram apuradas indevidamente as horas extras 100% referente aos domingos já que a sentença
indeferiu tal título, sendo devida tão-somente a dobra nos dias laborados nos feriados de acordo
com os cartões de ponto anexados nos autos.
De fato, não houve condenação à dobra dos domingos, mas apenas a dos feriados.
III - DISPOSITIVO
Diante do exposto e considerando o que mais dos autos consta, decido REJEITAR OS
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO OPOSTOS PELO AUTOR E ACOLHER
PARCIALMENTE OS DECLARATÓRIOS DA PRIMEIRA RÉ, nos termos da
fundamentação supra.
Novo valor de custas conforme planilha em anexo, parte integrante desta sentença como se nela
estivesse transcrita.
Intimem-se as partes.
Processo nº 0000293-98.2019.5.06.0005
Destaco que o sistema de identificação das peças processuais utiliza a página com a abertura do
PDF em ordem crescente e não o código de identificação (Id).
Vistos, etc.
I - RELATÓRIO
O autor alega que a sentença, apesar de reconhecer a jornada declinada na inicial, foi omissa e obscura no
que tange ao pedido de "...4) Condenação em horas extras diárias que ultrapassem às 12h , sendo
considerado o horário ficto prorrogado atéas 7h e supressão do intervalo intrajornada, tendo como
salário referência o piso da categoria, bem como suas repercussões em gratificação natalina, férias + 1
/3, Repouso Semanal Remunerado, FGTS + 40%.;5) Condenação em horas noturnas remuneradas em
20%, sendo considerado o horário ficto prorrogado até as 7h e supressão do intervalo intrajornada,
tendo como salário referência o piso da categoria, bem como suas repercussões em gratificação
natalina, férias + 1/3, Repouso Semanal Remunerado, FGTS + 40%.;6) Condenação em indenização
equivalente a 1h pela supressão do intervalo intrajornada remuneradas em 50%, tendo como salário
referência o piso da categoria, bem como suas repercussões em gratificação natalina, férias + 1/3,
Repouso Semanal Remunerado, FGTS + 40%...."
A primeira ré questiona os cálculos dos itens: adicional noturno, horas intrajornadas e domingos e
feriados.
II- FUNDAMENTAÇÃO
De acordo com o art. 1.022 do NCPC, incisos I e II, as hipóteses de cabimento dos embargos
declaratórios prendem-se a obscuridade, contradição ou omissão e ainda para sanar erro material.
No caso presente, o que pretende o embargante é rediscutir a matéria. Ao magistrado compete decidir a
matéria litigiosa, de acordo com o seu livre convencimento, ante as provas produzidas em Juízo, em
conformidade com a faculdade que lhe confere o art. 371 do NCPC.
A manifestação buscada pelo embargante denota mero inconformismo e a busca de reexame da matéria,
tendo a mesma se utilizado do recurso incorreto, posto que os embargos de declaração não se prestam
para esse fim.
Os embargos de declaração não se prestam para modificar o entendimento esposado pelo juízo na
sentença, para tanto deve a parte utilizar-se do remédio adequado, ou seja, o recurso ordinário, no
particular.
Os declaratórios não servem para sanar possível erro de julgamento, mas sim possuem finalidade
estabelecida em numerus claususem lei, qual seja, eliminação de contradição, obscuridade ou omissão no
julgado, no caso de opostos em face de sentença.
Na sentença constou:
" Defiro, por conseguinte, 1 hora extra, por cada dia trabalhado, diante da inobservância do intervalo
de 1 hora. Reformulando entendimento anteriormente adotado, curvo-me ao disposto na Orientação
Jurisprudencial nº 388 da SDI1 do C. TST, motivo pelo qual PROCEDE o pedido de prorrogação da
jornada noturna para as horas trabalhadas após as 05h. PROCEDEM os pedidos de hora extra
(referente ao intervalo intrajornada, sendo 1 por dia, considerada a jornada 12x36), adicional noturno e
de dobra dos feriados.
Ante a habitualidade, cabíveis os reflexos em: férias + 1/3, RSR, 13º salário e FGTS + 40%, conforme
postulado.
Horário pelos cartões de ponto e na ausência 12x36, das 19h às 07h, sem intervalo;
Divisor 220;
Adicional de 50% para horas extras e 20% para adicional noturno ou o convencional, se for o
caso;
Feriados acima indicados calculados de acordo com os registros de ponto;
Exclusão dos dias em que comprovadamente não houve labor (férias e ausências justificadas) e
Cômputo de acordo com a evolução salarial."
Nesse diapasão, quando o magistrado já houver encontrado motivo suficiente para fundar a sua
decisão, não se obriga a ater-se aos fundamentos indicados pelas partes, nem tampouco a comentar
um ou todos os seus argumentos.
Desta feita, foi determinado o cômputo pelos cartões de ponto e, na ausência a escaa 12 x 36, não
tendo sido reconhecido labor após as 12 horas; foi determinada a incidência da OJ 388 da SDI-1 do
C. TST quanto à prorrogação da jornada noturna, bem como deferida 1 hora de intervalo
intrajronada não usufruído.
Do adicional noturno
Alega que não foram deduzidos corretamente os valores pagos de acordo com as fichas financeiras,
como no mês de julho e novembro de 2018. Ademais, não há falar em adicional noturno em janeiro
de 2019, eis que o aviso prévio foi trabalhado.
Sem razão a ré. O valor pago (R$ 137,07) em junho de 2018, correspondeu ao adicional noturno do
mês anterior (maio de 2018), devidamente deduzido naquele mês. Em novembro de 2018 foi pago
e deduzido o valor de R$ 119,58, não se confundindo com as diferenças de adicional noturno paga
naquele mês (R$ 13,61). Já em janeiro de 2019, o fato do aviso prévio ter sido trabalhado é
justamente o que justifica o trabalho noturno naquele mês, também nada a ser modificado.
Não foi deduzido o título HRA (Horas Repouso Alimentação) pagos mês a mês no percentual de
50% que se refere as Horas Intrajornadas, majorando assim seus cálculos e reflexos.
Foram apuradas indevidamente as horas extras 100% referente aos domingos já que a sentença
indeferiu tal título, sendo devida tão-somente a dobra nos dias laborados nos feriados de acordo
com os cartões de ponto anexados nos autos.
De fato, não houve condenação à dobra dos domingos, mas apenas a dos feriados.
III - DISPOSITIVO
Diante do exposto e considerando o que mais dos autos consta, decido REJEITAR OS
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO OPOSTOS PELO AUTOR E ACOLHER
PARCIALMENTE OS DECLARATÓRIOS DA PRIMEIRA RÉ, nos termos da
fundamentação supra.
Novo valor de custas conforme planilha em anexo, parte integrante desta sentença como se nela
estivesse transcrita.
Intimem-se as partes.
CERTIDÃO
Certifico que, nesta data, estou incluindo nestes autos a planilha de cálculos em anexo, haja vista
a determinação contida no despacho/decisão/sentença/acordo de ID N.º 5d2fa60.
PERCENTUAL 5%
Resumo do Cálculo
Descrição do Bruto Devido ao Reclamante Valor Corrigido Juros Total
ADICIONAL NOTURNO 20% 393,40 10,51 403,91
FÉRIAS + 1/3 SOBRE ADICIONAL NOTURNO 20% 38,66 1,12 39,78
REPOUSO SEMANAL REMUNERADO E FERIADO SOBRE ADICIONAL NOTURNO 20% 92,20 2,47 94,67
13º SALÁRIO SOBRE ADICIONAL NOTURNO 20% 30,65 0,82 31,47
DOBRA DE FERIADOS 180,09 4,81 184,90
FÉRIAS + 1/3 SOBRE DOBRA DE FERIADOS 18,01 0,52 18,53
REPOUSO SEMANAL REMUNERADO E FERIADO SOBRE DOBRA DE FERIADOS 51,44 1,37 52,81
13º SALÁRIO SOBRE DOBRA DE FERIADOS 11,88 0,29 12,17
FGTS 8% 45,87 1,32 47,19
MULTA SOBRE FGTS 40% 18,35 0,53 18,88
Total 880,55 23,76 904,31
Percentual de Parcelas Remuneratórias e Tributáveis: 86,27%
Descrição de Créditos e Descontos do Reclamante Valor Descrição de Débitos do Reclamado por Credor Valor
VERBAS 838,24 LÍQUIDO DEVIDO AO RECLAMANTE 843,54
FGTS 66,07 CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE SALÁRIOS DEVIDOS 231,28
Bruto Devido ao Reclamante 904,31 HONORÁRIOS LÍQUIDOS PARA FELICIANA MARIA SILVA BILIO 45,22
DEDUÇÃO DE CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (60,77) IRPF SOBRE HONORÁRIOS PARA FELICIANA MARIA SILVA BILIO 0,00
IRPF DEVIDO PELO RECLAMANTE 0,00 IRPF DEVIDO PELO RECLAMANTE 0,00
Total de Descontos (60,77) Subtotal 1.120,04
Líquido Devido ao Reclamante 843,54 CUSTAS JUDICIAIS DEVIDAS PELO RECLAMADO 22,40
Total Devido pelo Reclamado 1.142,44
COM A DEDUÇÃO DO TÍTULO HRA (HORAS REPOUSO ALIMENTAÇÃO) - A HORA INTRAJORNADA TEVE LIQUIDAÇÃO NULA.
1. Valores corrigidos pelo índice 'IPCA-E', acumulado a partir do mês subsequente ao vencimento, conforme súmula nº 381 do TST.
2. Contribuições sociais sobre 'salários devidos vencidos antes de 05/03/2009' sem acréscimo de juros e multa, conforme Art. 276, caput do Decreto nº 3.048/99. Contribuições
sociais sobre 'salários devidos vencidos a partir de 05/03/2009' com acréscimo de juros desde a prestação do serviço e sem acréscimos de multa.
3. Imposto de renda apurado através da 'tabela progressiva acumulada', vigente no mês da liquidação, para ocorrências relativas a anos anteriores ao ano da liquidação (Art. 12-
A da Lei nº 7.713/1988) e através da 'tabela progressiva mensal', vigente no mês da liquidação, para ocorrências relativas ao ano da liquidação (Art. 12 da Lei nº 7.713/1988).
PLANILHA DE CÁLCULO
Reclamante: RONALDO FERNANDES RAMOS
Reclamado: ELFE OPERACAO E MANUTENCAO S.A.
Período do Cálculo: 01/04/2018 a 03/01/2019 Data Ajuizamento: 03/04/2019 Data Liquidação: 30/06/2019
Dados do Cálculo
Estado: PE Município: RECIFE Admissão: 01/04/2018 Demissão: 03/01/2019
Regime de Trabalho: Tempo Integral Aplicar Prescrição Quinquenal: Não Aplicar Prescrição Trintenária: Não
Maior Remuneração: Última Remuneração: Limitar Avos ao Período de Cálculo: Não
Prazo de Aviso Prévio: Calculado Projetar Aviso Prévio Indenizado: Não Considerar Feriados Não
Zerar Valor Negativo (Padrão): Não Considerar Feriados Estaduais: Não
Carga Horária (Padrão): 220,00 Sábado como Dia Útil: Sim
Histórico Salarial
OCORRÊNCIAS DO HISTÓRICO SALARIAL
MÊS/ANO SALÁRIO DEVIDO SALÁRIO PAGO
04/2018 1.046,40 1.046,40
05/2018 1.046,40 1.046,40
06/2018 1.046,40 1.046,40
07/2018 1.046,40 1.046,40
08/2018 1.046,40 1.046,40
09/2018 1.046,40 1.046,40
10/2018 1.046,40 1.046,40
11/2018 1.046,40 1.046,40
12/2018 1.046,40 1.046,40
01/2019 1.046,40 1.046,40
Demonstrativo de FGTS
Nome: FGTS 8%
Período: 04/2018 a 01/2019
Comentário: PAGAR AO RECLAMANTE
(ADICIONAL NOTURNO 20% + DOBRA DE FERIADOS) X 8%
Ocorrência Base Alíquota Devido Recolhido Diferença Índice Correção Valor Corrigido Juros Total
04/2018 181,71 8% 14,54 0,00 14,54 1,050787301 15,28 0,44 15,72
05/2018 55,07 8% 4,41 0,00 4,41 1,049318256 4,62 0,13 4,75
06/2018 30,03 8% 2,40 0,00 2,40 1,037798690 2,49 0,07 2,56
07/2018 10,46 8% 0,84 0,00 0,84 1,031199017 0,86 0,02 0,88
08/2018 39,92 8% 3,19 0,00 3,19 1,029860198 3,29 0,10 3,39
09/2018 22,15 8% 1,77 0,00 1,77 1,028934158 1,82 0,05 1,87
10/2018 29,96 8% 2,40 0,00 2,40 1,023000753 2,45 0,07 2,52
11/2018 62,56 8% 5,00 0,00 5,00 1,021060738 5,11 0,15 5,26
12/2018 67,33 8% 5,39 0,00 5,39 1,022697053 5,51 0,16 5,67
01/2019 54,46 8% 4,36 0,00 4,36 1,019638139 4,44 0,13 4,57
Total 45,87 1,32 47,19
04/2018 0,00 8,00 % 621,04 0,00 227,14 227,14 8,00 % 18,17 1,050787301 19,09
05/2018 0,00 8,00 % 621,04 0,00 65,66 65,66 8,00 % 5,25 1,049318256 5,51
06/2018 0,00 8,00 % 621,04 0,00 34,65 34,65 8,00 % 2,77 1,037798690 2,88
07/2018 0,00 8,00 % 621,04 0,00 12,47 12,47 8,00 % 1,00 1,031199017 1,03
08/2018 0,00 8,00 % 621,04 0,00 45,83 45,83 8,00 % 3,67 1,029860198 3,78
09/2018 0,00 8,00 % 621,04 0,00 27,69 27,69 8,00 % 2,22 1,028934158 2,28
10/2018 0,00 8,00 % 621,04 0,00 35,72 35,72 8,00 % 2,86 1,023000753 2,92
11/2018 0,00 8,00 % 621,04 0,00 78,20 78,20 8,00 % 6,26 1,021060738 6,39
12/2018 0,00 8,00 % 621,04 0,00 83,49 83,49 8,00 % 6,68 1,022697053 6,83
12/2018 0,00 8,00 % 621,04 0,00 41,59 41,59 8,00 % 3,33 1,022697053 3,40
01/2019 0,00 8,00 % 642,34 0,00 81,69 81,69 8,00 % 6,54 1,019638139 6,66
01/2019 0,00 8,00 % 642,34 0,00 0,00 0,00 8,00 % 0,00 1,019638139 0,00
Observação: D = A x B limitado a C e G = menor valor entre (C - D) e (E x F) Total 60,77
04/2018 0,00 8,00 % 621,04 0,00 227,14 227,14 8,00 % 18,17 1,000000000 18,17 1,30 - 19,47
05/2018 0,00 8,00 % 621,04 0,00 65,66 65,66 8,00 % 5,25 1,000000000 5,25 0,34 - 5,59
06/2018 0,00 8,00 % 621,04 0,00 34,65 34,65 8,00 % 2,77 1,000000000 2,77 0,16 - 2,93
07/2018 0,00 8,00 % 621,04 0,00 12,47 12,47 8,00 % 1,00 1,000000000 1,00 0,05 - 1,05
08/2018 0,00 8,00 % 621,04 0,00 45,83 45,83 8,00 % 3,67 1,000000000 3,67 0,18 - 3,85
09/2018 0,00 8,00 % 621,04 0,00 27,69 27,69 8,00 % 2,22 1,000000000 2,22 0,10 - 2,32
10/2018 0,00 8,00 % 621,04 0,00 35,72 35,72 8,00 % 2,86 1,000000000 2,86 0,11 - 2,97
11/2018 0,00 8,00 % 621,04 0,00 78,20 78,20 8,00 % 6,26 1,000000000 6,26 0,22 - 6,48
12/2018 0,00 8,00 % 621,04 0,00 83,49 83,49 8,00 % 6,68 1,000000000 6,68 0,20 - 6,88
12/2018 0,00 8,00 % 621,04 0,00 41,59 41,59 8,00 % 3,33 1,000000000 3,33 0,11 - 3,44
01/2019 0,00 8,00 % 642,34 0,00 81,69 81,69 8,00 % 6,54 1,000000000 6,54 0,16 - 6,70
01/2019 0,00 8,00 % 642,34 0,00 0,00 0,00 8,00 % 0,00 1,000000000 0,00 0,00 - 0,00
Observação: D = A x B limitado a C e G = menor valor entre (C - D) e (E x F) Total 58,75 2,93 0,00 61,68
Demonstrativo de Honorários
Nome: HONORÁRIOS DEVIDOS PELO RECLAMANTE
Valores Informados D = [(A x B) + C]
Ocorrência Descrição Credor Valor (A) Índice correção (B) Valor corrigido Juros (C) Total (D)
28/05/2019 HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS DANIEL BATTIPAGLIA SGAI 217,86 1,000000000 217,86 - 217,86
28/05/2019 HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS SÉRGIO ALENCAR DE AQUINO 217,86 1,000000000 217,86 - 217,86
Total 435,72
0,00 à
676,38 - 10 54,11 0,00 0,00 325,90 - - 296,37 0,00 % 0,00 0,00
19.039,80
0,00 à 1.903,98
83,28 - 6,66 0,00 0,00 40,13 - - 36,49 0,00 % 0,00 0,00
Reclamação Trabalhista
Processo nº 0000293-98.2019.5.06.0005
RECURSO ORDINÁRIO
Nestes termos
P. Deferimento.
_________________________________
- FELICIANA MARIA SILVA BILIO -
OAB/PE 17.348
PROCESSO Nº 0000293-98.2019.5.06.0005
RAZÕES DO RECURSO
O R D I N Á R I O
Colenda Turma,
Não poderá prevalecer a decisão proferida pelo Juízo Primário, quanto a matéria aqui
debatida, eis que em confronto com as provas carreadas aos autos e à legislação vigente,
conforme a seguir se demonstrará, alegando:
PRELIMINARMENTE
Em ditos declaratórios demonstrou que a decisão não havia se pronunciado acerca dos
seguintes pleitos formulados em sua inicial, a saber: “...4) Condenação em horas extras diárias
que ultrapassem às 12h , sendo considerado o horário ficto prorrogado atéas 7h e supressão do
intervalo intrajornada, tendo como salário referência o piso da categoria, bem como suas repercussões
em gratificação natalina, férias + 1/3, Repouso Semanal Remunerado, FGTS + 40%.;5) Condenação em
horas noturnas remuneradas em 20%, sendo considerado o horário ficto prorrogado atéas 7h e supressã
o do intervalo intrajornada, tendo como salário referência o piso da categoria, bem como suas repercuss
ões em gratificação natalina, férias + 1/3, Repouso Semanal Remunerado, FGTS + 40%.;6) Condenação
em indenização equivalente a 1h pela supressão do intervalo intrajornada remuneradas em 50%, tendo
como salário referência o piso da categoria, bem como suas repercussões em gratificação natalina, fé
rias + 1/3, Repouso Semanal Remunerado, FGTS + 40%....”. Razão pela qual cobrou
pronunciamento acerca de tais pedidos.
Conforme pode ser observado nos autos, não houve o devido enfrentamento das
questões postas, propiciando induvidoso ferimento às disposições do inciso IX do artigo 93
da Constituição Federal.
MERITORIAMENTE
Na sentença constou:" Defiro, por conseguinte, 1 hora extra, por cada dia trabalhado, diante
da inobservância do intervalo de 1 hora. Reformulando entendimento anteriormente
adotado, curvo-me ao disposto na Orientação Jurisprudencial nº 388 da SDI1 do C. TST,
motivo pelo qual PROCEDE o pedido de prorrogação da jornada noturna para as horas
trabalhadas após as 05h. PROCEDEM os pedidos de hora extra (referente ao intervalo
intrajornada, sendo 1 por dia, considerada a jornada 12x36), adicional noturno e de dobra
dos feriados.Ante a habitualidade, cabíveis os reflexos em: férias + 1/3, RSR, 13º salário e
FGTS + 40%, conforme postulado.Natureza salarial: horas extras e reflexo no 13º salário.
Devem ser utilizados os seguintes parâmetros:
• Horário pelos cartões de ponto e na ausência 12x36, das 19h às 07h, sem intervalo;
• Divisor 220;
• Adicional de 50% para horas extras e 20% para adicional noturno ou o convencional, se for
o caso;
• Exclusão dos dias em que comprovadamente não houve labor (férias e ausências
justificadas) e
Nesse diapasão, quando o magistrado já houver encontrado motivo suficiente para fundar a
sua decisão, não se obriga a ater-se aos fundamentos indicados pelas partes, nem
tampouco a comentar um ou todos os seus argumentos.Desta feita, foi determinado o
cômputo pelos cartões de ponto e, na ausência a escaa 12 x 36, não tendo sido
reconhecido labor após as 12 horas; foi determinada a incidência da OJ 388 da SDI-1 do C.
TST quanto à prorrogação da jornada noturna, bem como deferida 1 hora de intervalo
intrajronada não usufruído.
Diante do exposto e considerando o que mais dos autos consta, decido REJEITAR OS
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO OPOSTOS PELO AUTOR E ACOLHER
PARCIALMENTE OS DECLARATÓRIOS DA PRIMEIRA RÉ, nos termos da
fundamentação supra.
Novo valor de custas conforme planilha em anexo, parte integrante desta sentença como se
nela estivesse transcrita.”
Ora Doutos Julgadores, da leitura da petição de ingresso, observe que foi pleiteado
: “...4) Condenação em horas extras diárias que ultrapassem às 12h , sendo considerado o horário ficto
prorrogado atéas 7h e supressão do intervalo intrajornada, tendo como salário referência o piso da
categoria, bem como suas repercussões em gratificação natalina, férias + 1/3, Repouso Semanal
Remunerado, FGTS + 40%.;5) Condenação em horas noturnas remuneradas em 20%, sendo considerado
o horário ficto prorrogado atéas 7h e supressão do intervalo intrajornada, tendo como salário referência
o piso da categoria, bem como suas repercussões em gratificação natalina, férias + 1/3, Repouso
Semanal Remunerado, FGTS + 40%.;6) Condenação em indenização equivalente a 1h pela supressão do
intervalo intrajornada remuneradas em 50%, tendo como salário referência o piso da categoria, bem
como suas repercussões em gratificação natalina, férias + 1/3, Repouso Semanal Remunerado, FGTS +
40%....”
De modo que resta cabalmente provado que o reclamante trabalhava de 19h às 7h,
bem como não havia rendeiro para o reclamante. De modo que deverá ser julgado totalmente
procedente os pleitos formulados pelo reclamante, ou seja: “...4) Condenação em horas extras diá
rias que ultrapassem às 12h , sendo considerado o horário ficto prorrogado atéas 7h e supressão do
intervalo intrajornada, tendo como salário referência o piso da categoria, bem como suas repercussões
em gratificação natalina, férias + 1/3, Repouso Semanal Remunerado, FGTS + 40%.;5) Condenação em
horas noturnas remuneradas em 20%, sendo considerado o horário ficto prorrogado atéas 7h e supressão
do intervalo intrajornada, tendo como salário referência o piso da categoria, bem como suas repercussõ
es em gratificação natalina, férias + 1/3, Repouso Semanal Remunerado, FGTS + 40%.;6) Condenação
em indenização equivalente a 1h pela supressão do intervalo intrajornada remuneradas em 50%, tendo
como salário referência o piso da categoria, bem como suas repercussões em gratificação natalina, férias
+ 1/3, Repouso Semanal Remunerado, FGTS + 40%....” .
Assim, sob todos os ângulos a serem apreciados, não há como permanecer intacta a
decisão recorrida, devendo a mesma ser modificada parcialmente, nos termos da matéria aqui
debatida.
- DOS PEDIDOS
P. Deferimento.
______________________________
OAB/PE 17.348
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 6ª
REGIÃO
5ª VARA DO TRABALHO DO RECIFE
AVENIDA MARECHAL MASCARENHAS DE MORAIS,
4631, IMBIRIBEIRA, RECIFE - PE - CEP: 51150-004
RTSum 0000293-98.2019.5.06.0005
AUTOR: RONALDO FERNANDES RAMOS
RÉU: ELFE OPERACAO E MANUTENCAO S.A. ,
INSTITUTO TELEMAR
DECISÃO
Vistos etc.
A presente decisão segue assinada eletronicamente pelo Exmo(a). Sr. (a). Juiz(a) do Trabalho abaixo identificado(a).
RECIFE-PE, 18 de Julho de 2019
vsaf
DECISÃO
Vistos etc.
A presente decisão segue assinada eletronicamente pelo Exmo(a). Sr. (a). Juiz(a) do Trabalho abaixo identificado(a).
RECIFE-PE, 18 de Julho de 2019
vsaf
Nestes termos,
Pede deferimento.
EGRÉGIO TRIBUNAL
REGIONAL, COLENDA
CÂMARA,
ÍNCLITOS JULGADORES!
Ainda que assim não o fosse, convém destacar que o artigo 73 da Consolidação
das Leis do Trabalho preceitua que o trabalho noturno é aquele executado entre as 22 (vinte e
duas) horas de um dia e as 5 (cinco) horas do dia seguinte. Determina também que, no caso de
horários mistos, assim entendidos os que abrangem períodos diurnos e noturnos, aplica-se às
horas de trabalho noturno o disposto neste artigo e seus parágrafos.
Resta ilógico o enquadramento de jornadas mistas como horário noturno, uma vez
que este é a própria jornada contratual dos funcionários, e não uma extensão desta.
INTERVALO INTRAJORNADA
Todavia, sem razão a Recorrente. Conforme bem verificado pelo MM. Juízo “a
quo”, os cartões de ponto juntados não foram desconstituídos por qualquer meio de prova
documental produzida.
No mais, cabe ressaltar que o intervalo para refeição era pré-assinalado nos
cartões de ponto na forma prevista na Portaria nº 3.082/84.
O referido parágrafo 2.º do artigo 74 da CLT tem a redação determinada pela Lei
n.º 7.855, de 24.10.1989: “Para os estabelecimentos de mais de dez trabalhadores será
obrigatória a anotação da hora de entrada e de saída, em registro manual, mecânico ou
eletrônico, conforme instruções a serem expedidas pelo Ministério do Trabalho, devendo haver
pré-assinalação do período de repouso”.
Com efeito, ao contrário do que ocorre com as normas de Direito material, as leis
processuais produzem efeitos imediatos e o novel regramento passa a ser aplicados nos
processos em andamento e não somente àqueles que se iniciarem a partir da vigência da nova
lei, isto por força da teoria de isolamento dos atos processuais.
Art. 14.
A norma processual não retroagirá e será aplicável imediatamente aos processos
em curso, respeitados os atos processuais praticados e as situações jurídicas
consolidadas sob a vigência da norma revogada.
Art. 1.046.
Ao entrar em vigor este Código, suas disposições se aplicarão desde logo aos
processos pendentes, ficando revogada a Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973.
No mesmo sentido, aliás, é a Súmula nº 509 do STF: A Lei nº 4.63 de 18.5.65, que
alterou o art. 64 do Código de Processo Civil, aplica-se aos processos em andamento, nas
instâncias ordinárias.
Art. 71 – omissis
§4º A não concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada
mínimo, para repouso e alimentação, a empregados urbanos e rurais,
implica o pagamento, de natureza indenizatória, apenas do período
suprimido, com acréscimo de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da
remuneração da hora normal de trabalho.
Ora Ilustres, não é condizente alguém que usufruí, por exemplo, de 40 (quarenta)
minutos de intervalo receber o mesmo daquele trabalhou todo o intervalo que seria de 1
(uma) hora.
Portanto, caso não seja dado provimento ao Recurso desta Recorrida, o que se
alega apenas por argumentar, deve ser mantida a Sentença “a quo” no tocante ao intervalo
intrajornada.
I. CONCLUSÃO
Ou ainda, caso não seja este o posicionamento deste Egrégio Tribunal Regional,
requer sejam aplicadas as teses ora apresentadas em atenção ao princípio da eventualidade.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Pede deferimento,
Recife, 31 de julho de 2019.
Rua Othon Paraíso, 342, Torreão CEP 52030-250. Tel 55 81 3117 1911 Fax 55 81 3117 1904 – jairoaquino@jairoaquino.adv.br – www.jairoaquino.adv.br
CONTRARRAZÕES de RECURSO ORDINÁRIO apresentadas por
INSTITUTO TELEMAR, nos autos do processo número 000293-
98.2019.5.06.0005.
EGRÉGIA TURMA
Não merece acolhida o recurso ora contra-arrazoado, já que não corresponde a adequada
aplicação da lei. Observe-se, ainda, que a decisão prolatada pelo MM. Juízo de Origem, no que
pertine aos aspectos referidos no recurso obreiro, está de acordo com a doutrina, a
jurisprudência e a legislação aplicáveis à espécie, tudo de conformidade com o que adiante se
aduz:
Não há interesse recursal da parte autora quanto a reforma da sentença de piso para deferir o
pagamento de intervalo intrajornada, adicional noturno e de dobras dos feriados. verifica-se
que o juízo a quo, já deferiu o pagamento dos referido referidos títulos ora recorridos, veja-se:
2. DA JORNADA DE TRABALHO
Caso não seja acolhida a preliminar, no mérito, deverá ser negado provimento ao recurso
obreiro que pugna pela condenação ao pagamento de horas intervalares de intrajornada,
adicional noturno e dobras de domingos e feriados.
Não deve prosperar o pedido de horas extras, pois conforme se observa dos autos, o recorrido
NÃO comprovou suas alegações contidas na peça vestibular.
...................................................................................................
.........
“HORAS EXTRAS. ÔNUS DA PROVA. Ao acionante cabe o ônus de
comprovar suas alegações (artigo 818, da CLT), porquanto os
registros de frequência, feitos em observância ao disposto no
artigo 74, §2º, da CLT gozam de presunção relativa de veracidade.
Havendo nos registros apresentados alguns dias pontuais, onde a
jornada se alonga além do habitual, deve-se arbitrar o horário a
ser considerado, quando não se desincumbi satisfatoriamente a
parte autoral do seu ônus probatório. Recurso a que se nega
provimento, no ponto.”
(Processo: RO - 0000240-02.2016.5.06.0142, Redator: Paulo
Alcantara, Data de julgamento: 05/09/2017, Quarta Turma, Data
da assinatura: 11/09/2017)
Logo, por mais esse motivo, não há se falar em reforma da r. sentença quanto pagamento de
horas extras, intervalo intrajornada ou dobras quaisquer.
Ressalta ainda a recorrida que o recorrente confirmou em seu depoimento o correto registro
de ponto, a saber:
DEPOIMENTO DO RECLAMANTE:
“que todos os dias trabalhados eram corretamente registrados
no ponto, inclusive entrada e saída;”
Ora, absolutamente insusceptível de reforma a referida decisão, como pretendido pela parte
adversa. Juntados aos autos os controles de jornada, estes gozam de presunção de veracidade,
somente podendo ser elididos por prova em contrário. Assim, não se poderiam levar em
consideração as alegações do recorrido, tendo em vista a confissão do correto registro de
jornada em seu depoimento.
Quanto ao recorrido título de adicional noturno, ora deferido pelo MM. Juízo de piso, apenas
por cautela, ratifica os argumentos da contestação no sentido de que os próprios
contracheques juntados aos autos pela parte recorrente infere-se a contraprestação pecuniária
referente ao adicional noturno, inserido naqueles holerites sob o código “0578”, nominado
como “AD. NOTURNO 20%”, razão pela qual não merece prosperar a tese da ora recorrente.
Por mera cautela processual, em caso de deferimento de horas extras, o que se admite apenas
por argumentar, não caberia a aplicação da Súmula 3 desse Egrégio Sexto Regional, porquanto
o acréscimo de repouso semanal remunerado não repercute sobre parcelas rescisórias,
cabendo ressaltar que a matéria já está pacificada na Orientação Jurisprudencial número 394
da Seção de Dissídios Individuais – 1 (SBDI – 1), abaixo transcrita:
“A majoração do valor do repouso semanal remunerado, em razão
da integração das horas extras habitualmente prestadas, não
repercute no cálculo das férias, da gratificação natalina, do aviso
prévio e do FGTS, sob pena de caracterização de “bis in idem”.
3. DA CONCLUSÃO
Por todo o exposto, requer-se seja negado provimento ao recurso ordinário obreiro.
Pede deferimento,
Recife, 31 de julho de 2019.
SENTENÇA
VISTOS, ETC.
Ajuste estatístico para fins de baixa na pendência dos Embargos de Declaração (ID
7db011b) opostos e julgados procedentes em parte da 1a. reclamada (ID 5d2fa60).
Remetam-se os autos ao E. TRT6.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que instituiu a Infra-estrutura de Chaves
Públicas Brasileira - ICP-Brasil, e nos termos da Lei 11.419/2006, que instituiu o Processo Judicial Eletrônico. O documento
pode ser acessado no endereço eletrônico "http://pje.trt6.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam",
informando-se a chave numérica abaixo.
PODER
JUDICIÁRIO
FEDERAL
JUSTIÇA
DO
TRABALHO
DA 6ª
REGIÃO
Certifico que, a União não foi intimada para tomar ciência da sentença de ID09d4a18 . Passo ao
setor competente para notificar a União.
A presente certidão segue assinada eletronicamente pelo servidor abaixo identificado (a).
ATO ORDINATÓRIO
DESTINATÁRIO:
UNIÃO FEDERAL
51011-050 - AVENIDA ENGENHEIRO DOMINGOS FERREIRA , 604 - PINA - RECIFE -
PERNAMBUCO
MANDADO DE INTIMAÇÃO
O destinatário desta ordem também poderá ter acesso à íntegra do processo mediante uso do
certificado digital por advogado habilitado no site http://pje.trt6.jus.br/primeirograu/login.seam.
O Sr. Oficial de Justiça fica autorizado, pelo presente mandado, a realizar a(s) diligência
(s) necessária(s) ao seu fiel cumprimento em horário especial (antes das 06 horas e depois das 20
horas) nos dias úteis, incluindo os sábados, e em domingos e feriados, nos termos do art. 770,
parágrafo único, da CLT, do art. 212, parágrafos 1o e 2o, do CPC/2015, e do art. 214 do CPC
/2015, observando-se o artigo 5o, XI, da Constituição Federal.
Fica, pelo presente mandado, autorizado o(a) Sr(a). Oficial(a) de Justiça a solicitar das
autoridades policiais a força que se fizer necessária ao seu cumprimento.
O QUE SE CUMPRA na forma da lei. Dado e passado nesta cidade de RECIFE-PE, em 4 de
Setembro de 2019.
O presente documento foi assinado eletronicamente pelo(a) Servidor(a) abaixo discriminado
(a), de ordem do(a) Excelentíssimo(a) Senhor(a) Juiz(a) do Trabalho.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que instituiu
a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil, e nos termos da Lei 11.419/2006, que
instituiu o Processo Judicial Eletrônico. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico "
http://pje.trt6.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam", informando-se a chave
numérica abaixo.
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 6ª
REGIÃO
ID do mandado: 2b22e9d
Destinatário: RONALDO FERNANDES RAMOS.
PROCESSO Nº 0000293-98.2019.5.06.0005
CERTIDÃO
Mandado de ID N.º 2b22e9d
Certifico e dou fé que, em cumprimento ao r. mandado, em 05/09/19, por volta das 16:10h, dirigi-me ao
endereço nele indicado e sendo lá a PROCURADORIA REGIONAL FEDERAL 5a. REGIÃO, ali diligenciando,
após cumpridas as formalidades legais, INTIMEI a UNIÃO FEDERAL por intermédio do Sr. Ricardo Cavalcante
Barroso, Procurador Federal, Mat: 1379315, o qual ficou inteiramente ciente de todo o teor da ordem judicial e
recebeu a contrafé. O referido é verdade e dou fé.
Em razão do exposto, submeto a presente certidão à apreciação do(a) Excelentíssimo(a) Senhor(a) Juiz(a)
do Trabalho.
A presente certidão segue assinada eletronicamente pelo(a) Oficial(a) de Justiça abaixo identificado(a).
RECIFE-PE, 6 de Setembro de 2019.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que instituiu a Infra-estrutura de Chaves
Públicas Brasileira - ICP-Brasil, e nos termos da Lei 11.419/2006, que instituiu o Processo Judicial Eletrônico. O documento
pode ser acessado no endereço eletrônico "http://pje.trt6.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam",
informando-se a chave numérica abaixo.
, 6 de Setembro de 2019
Pede deferimento.
Por fim, reitera ainda, nos termos da súmula 427 do Colendo Tribunal Superior do
Trabalho, que toda e qualquer intimação e/ou notificação seja efetuada nos presentes autos
sejam exclusivamente endereçadas ao advogado DR. DANIEL BATTIPAGLIA SGAI, INSCRITO NA
OAB/SP SOB Nº 214.918, com escritório na Av. Presidente Juscelino Kubitschek, nº 1.830, Sala
132, Torre 2, Itaim Bibi, São Paulo – SP, CEP 04543-900, sob pena de nulidade.
Termos em que,
Pede deferimento.
São Paulo, 20 de setembro de 2019.
DESPACHO
Vistos etc.
Registro que as partes serão notificadas da data, local e horário, oportunamente, pela
Secretaria do CEJUSC, através do(s) meio(s) que o Exmo. Sr. Juiz Coordenador entenda
cabíveis.
Cumpra-se.
hjlc
RECIFE - PERNAMBUCO
CEP: 51.150-004
DESTINATÁRIO:
NOTIFICAÇÃO
Assinado pelo Servidor abaixo indicado, de ordem do Exmo. Sr. Juiz do Trabalho Dr.
EDUARDO HENRIQUE BRENNAND DORNELAS CÂMARA, Coordenador do Núcleo
Permanente de Soluções Consensuais de Conflitos
RECIFE-PE, 14 de Outubro de 2019
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que instituiu a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira -
ICP-Brasil, e nos termos da Lei 11.419/2006, que instituiu o Processo Judicial Eletrônico. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico "http://pje.
trt6.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam", informando-se a chave numérica abaixo.
EDITAL DE INTIMAÇÃO EM PROCESSO ELETRÔNICO
O Exmo. Sr. Juiz do Trabalho Coordenador do Núcleo Permanente de Soluções Consensuais de Conflitos, Dr. Eduardo
Henrique Brennand Dornelas Câmara, no uso das atribuições que lhe confere a lei, torna público que, pelo presente Edital,
ficam NOTIFICADAS AS PARTES, por meio de seus advogados, a comparecerem pessoalmente, perante o NÚCLEO DE
CONCILIAÇÕES, situado na Av. Marechal Mascarenhas de Morais, nº 4.631, 1º andar, Imbiribeira, Recife-PE, CEP:
51.150-004, no dia 06/11/2019, às 11h, para audiência de tentativa de conciliação. O presente Edital, que será publicado no
Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho - DEJT e assinado pelo Servidor abaixo indicado, de ordem do Juiz do Trabalho
Coordenador do Núcleo de Conciliações.
EDITAL DE INTIMAÇÃO EM PROCESSO ELETRÔNICO
O Exmo. Sr. Juiz do Trabalho Coordenador do Núcleo Permanente de Soluções Consensuais de Conflitos, Dr. Eduardo
Henrique Brennand Dornelas Câmara, no uso das atribuições que lhe confere a lei, torna público que, pelo presente Edital,
ficam NOTIFICADAS AS PARTES, por meio de seus advogados, a comparecerem pessoalmente, perante o NÚCLEO DE
CONCILIAÇÕES, situado na Av. Marechal Mascarenhas de Morais, nº 4.631, 1º andar, Imbiribeira, Recife-PE, CEP:
51.150-004, no dia 06/11/2019, às 11h, para audiência de tentativa de conciliação. O presente Edital, que será publicado no
Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho - DEJT e assinado pelo Servidor abaixo indicado, de ordem do Juiz do Trabalho
Coordenador do Núcleo de Conciliações.
EDITAL DE INTIMAÇÃO EM PROCESSO ELETRÔNICO
O Exmo. Sr. Juiz do Trabalho Coordenador do Núcleo Permanente de Soluções Consensuais de Conflitos, Dr. Eduardo
Henrique Brennand Dornelas Câmara, no uso das atribuições que lhe confere a lei, torna público que, pelo presente Edital,
ficam NOTIFICADAS AS PARTES, por meio de seus advogados, a comparecerem pessoalmente, perante o NÚCLEO DE
CONCILIAÇÕES, situado na Av. Marechal Mascarenhas de Morais, nº 4.631, 1º andar, Imbiribeira, Recife-PE, CEP:
51.150-004, no dia 06/11/2019, às 11h, para audiência de tentativa de conciliação. O presente Edital, que será publicado no
Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho - DEJT e assinado pelo Servidor abaixo indicado, de ordem do Juiz do Trabalho
Coordenador do Núcleo de Conciliações.
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ATA DE AUDIÊNCIA
PROCESSO: 0000293-98.2019.5.06.0005
AUTOR(ES): RONALDO FERNANDES RAMOS
RÉU(RÉ): ELFE OPERACAO E MANUTENCAO S.A. e outros (2)
Instalada a audiência.
Encerrada a audiência.
Nestes termos,
Pede deferimento.
OAB/SP 214.918
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 6ª
REGIÃO
5ª VARA DO TRABALHO DO RECIFE
AVENIDA MARECHAL MASCARENHAS DE MORAIS,
4631, IMBIRIBEIRA, RECIFE - PE - CEP: 51150-004
ATSum 0000293-98.2019.5.06.0005
AUTOR: RONALDO FERNANDES RAMOS
RÉU: ELFE OPERACAO E MANUTENCAO S.A. ,
INSTITUTO TELEMAR
DESPACHO
Vistos, etc.
Assim, o entendimento deste Juízo é de que as partes que entabularam o pedido de homologação
de conciliação compareçam em Juízo, no horário de atendimento ao público, qual seja, das 08 às 14
horas, de segunda a sexta-feira, na Secretaria da Vara. Indico o prazo de 05 dias, sob pena de
indeferimento.
Cumpra-se.
hjlc
O presente despacho segue assinado eletronicamente pelo Exmo (a). Sr (a). Juiz (a) do Trabalho abaixo identificado (a).
DESPACHO
Vistos, etc.
Assim, o entendimento deste Juízo é de que as partes que entabularam o pedido de homologação
de conciliação compareçam em Juízo, no horário de atendimento ao público, qual seja, das 08 às 14
horas, de segunda a sexta-feira, na Secretaria da Vara. Indico o prazo de 05 dias, sob pena de
indeferimento.
Cumpra-se.
hjlc
O presente despacho segue assinado eletronicamente pelo Exmo (a). Sr (a). Juiz (a) do Trabalho abaixo identificado (a).
CERTIDÃO
Certifico que, sobre o acordo celebrado nos autos, não há incidência de contribuições
previdenciárias por se tratar de verbas 100% indenizatórias. Há custas processuais no valor de
R$ 12,80.
A presente certidão segue assinada eletronicamente pelo servidor abaixo identificado (a).
CONCILIAÇÃO:
O reclamado pagará ao reclamante a importância líquida e total de R$ 640,00 até o dia 16/12
/2019.
Valores a pagar ao INSS e Receita Federal, se houver Imposto de Renda, conforme planilha
ou certidão da contadoria em anexo.
Contribuições previdenciárias são de responsabilidade exclusiva do (ex) empregador que
suportará também a parcela do segurado-empregado, sob pena de execução.
As partes convencionam a não aplicação da regra contida no art. 85, §18º, do NCPC, sendo
indevidos os honorários sucumbenciais.
ACORDO HOMOLOGADO.
Custas pelo reclamado no importe de R$ 12,80, calculadas sobre R$ 640,00, que deverão ser
recolhidas no prazo de 5 dias, sob pena de execução.
Juiz do Trabalho
Pede deferimento,
Recife, 28 de novembro de 2019.
Rua Othon Paraíso, 342, Campo Grande, CEP 52.031-435. Tel. 55 81 3117 1911 – jairoaquino@jairoaquino.adv.br – www.jairoaquino.adv.br
SUMÁRIO
Documentos
Data da
Id. Documento Tipo
Assinatura
Carteira de Trabalho e
869bdbe 03/04/2019 12:54 Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) Previdência Social
(CTPS)
Declaração de
6b37984 03/04/2019 12:54 Declaração de Hipossuficiência Hipossuficiência
Contracheque/Recibo
57c17bb 03/04/2019 12:54 Contracheque/Recibo de Salário de Salário
Solicitação de
6d2e4a4 18/04/2019 13:22 SOLICITAÇÃO DE HABILITAÇÃO Habilitação
Apresentação de
Substabelecimento
ccb2da5 02/05/2019 20:26 Apresentação de Substabelecimento com Reserva de Poderes com Reserva de
Poderes
Apresentação de
Substabelecimento
eb66bc1 08/05/2019 22:12 SUBSTABELECIMENTOS com Reserva de
Poderes
Substabelecimento
400c5e6 08/05/2019 22:12 Substabelecimento com Reserva de Poderes com Reserva de
Poderes
Cartão de
3036985 24/05/2019 14:17 Cartão de Ponto/Controle de Frequência Ponto/Controle de
Frequência
Programa de
1a2a7b3 24/05/2019 14:17 Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) Prevenção de Riscos
Ambientais (PPRA)
Ficha de Registro de
45a4d7f 24/05/2019 14:17 Ficha de Registro de Empregado Empregado
Convenção Coletiva de
af902cb 24/05/2019 14:17 Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) Trabalho (CCT)
Cartão de
4a3f854 24/05/2019 16:23 Cartão de Ponto/Controle de Frequência Ponto/Controle de
Frequência
Cartão de
5148fef 24/05/2019 16:23 Cartão de Ponto/Controle de Frequência Ponto/Controle de
Frequência
Carteira de Trabalho e
6ea1a8a 27/05/2019 12:02 Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) Previdência Social
(CTPS)
Embargos de
9bbf364 31/05/2019 12:28 EMBARGOS DE DECLARAÇÃO Declaração
Embargos de
7db011b 05/06/2019 14:57 EMBARGOS DE DECLARAÇÃO Declaração
dd229f0 05/06/2019 14:57 PLANILHA DE CÁLCULOS Documento Diverso
Apresentação de
554f732 19/09/2019 23:41 COTA DA UNIÃO FEDERAL Procuração
184d399 03/12/2019 16:23 Instituto telemar concorda com os termos do acordo Manifestação