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ROTEIRO DE AULA
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APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA COM TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO E IDADE MÍNIMA/
APOSENTADORIA POR IDADE
15 Mulher
Cálculo: 60% + 2%
20 Homem
⮚ Aposentadoria do Professor
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● Tempo de efetivo exercício de magistério por 25 (vinte e cinco) anos, na educação
infantil, ensino médio ou fundamental.
⮚ Decreto 10.410/20
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o Art. 19 – C, §1° - altera a regra que diferenciava os benefícios acidentários:
tempo em benefício por incapacidade será computado desde que intercalado,
exceto para fins de carência.
o Em contrário:
Lei 8.213/91 – art. 55 → Diferencia o benefício comum e o acidentário. No comum, para
contar como tempo de contribuição deve intercalar entre períodos de atividade. O acidentário
não precisa intercalar, sempre valerá como tempo de contribuição.
● Decisão:
Tema 1125 do STF: sempre conta para carência desde que intercalado com período de
atividade!
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Tema 1125 - Possibilidade de contagem, para fins de carência, do período
no qual o segurado esteve em gozo de auxílio-doença, desde que
intercalado com períodos de atividade laborativa.
Descrição: Recurso extraordinário em que se discute à luz dos artigos 2º, 5º,
195, §5º, e 201, da Constituição Federal, se o período em que o beneficiário
esteve em gozo de benefício de auxílio doença, intercalado com períodos
contributivos, deve ser computado como de carência.
Tese: É constitucional o cômputo, para fins de carência, do período no qual
o segurado esteve em gozo do benefício de auxílio-doença, desde que
intercalado com atividade laborativa.
● Art. 188-G do Decreto 3.048/99 – Nova contagem do tempo (data a data até 13/11/19
e, posteriormente, cômputo integral desde que o salário de contribuição seja igual ou
superior ao mínimo legal).
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VII - o tempo de atividade dos auxiliares locais de nacionalidade brasileira no
exterior amparados pela Lei nº 8.745, de 9 de dezembro de 1993,
anteriormente a 1º de janeiro de 1994, desde que a sua situação
previdenciária esteja regularizada no INSS; (Incluído pelo Decreto nº
10.410, de 2020)
VIII - o tempo de contribuição efetuado pelo servidor público de que tratam
as alíneas “i”, “j” e “l” do inciso I do caput do art. 9º e o § 2º do art. 26, com
fundamento do disposto nos art. 8º e art. 9º da Lei nº 8.162, de 8 de janeiro
de 1991, e no art. 2º da Lei nº 8.688, de 21 de julho de 1993; e (Incluído pelo
Decreto nº 10.410, de 2020)
IX - o tempo exercido na condição de aluno-aprendiz referente ao período de
aprendizado profissional realizado em escola técnica, desde que
comprovados a remuneração pelo erário, mesmo que indireta, e o vínculo
empregatício. (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)
Parágrafo único. O tempo de contribuição de que trata este artigo será
considerado para fins de cálculo do valor da renda mensal de qualquer
benefício. (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)
⮚ Regras de Transição
15 Mulher
Cálculo: 60% + 2% x Salário de Benefício 100% da média
20 Homem
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- A partir de janeiro/2020, a idade será acrescida de seis meses a cada ano, até atingir 62
anos se mulher (2031) e 65 anos se homem (2027);
- Para professor 25 anos de contribuição mulher e 30 homem e idade 51 mulher e 56
homem, aumentando 6 meses por ano até chegar a 57 mulher e 60 homem;
- Cálculo pelas regras do artigo 26 da EC 103/19.
15 Mulher
Cálculo: 60% + 2% x Salário de Benefício 100%
20 Homem
c) Regra de Transição 3: pedágio de 50% do tempo faltante (na data da EC 103/19) → sem
idade mínimo
15 Mulher
Cálculo: 60% + 2% x Salário de Benefício 100%
20 Homem
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e) Regra de Transição 5: Pedágio de 100% do tempo faltante – Tempo de Contribuição
Nomenclatura que surge com a EC 2.098, antes disso o benefício era chamado de
aposentadoria por tempo de serviço.
Fundamento legal: Artigos 52 a 56 da Lei 8213/91 (não recepcionados pela EC 20/98 e
EC 103/19) e 56 a 63 do Decreto 3048/99.
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Art. 39. Para os segurados especiais, referidos no inciso VII do caput do art.
11 desta Lei, fica garantida a concessão: (Redação dada pela Lei nº 13.846,
de 2019)
II - dos benefícios especificados nesta Lei, observados os critérios e a forma
de cálculo estabelecidos, desde que contribuam facultativamente para a
Previdência Social, na forma estipulada no Plano de Custeio da Seguridade
Social.
Os Segurados que optam pelo Plano Simplificado de Previdência Social não têm direito
a esse benefício, a não ser que contribuam complementativamente.
⮚ CARACTERÍSTICAS E REQUISITOS
⮚ Recolhimento em atraso:
b) Contribuinte Individual:
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● Observação: Em ambos tem que comprovar atividade.
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✔ STJ - Tema 1011 – incide fator previdenciário na aposentadoria do professor!
a) da data do desligamento do emprego, quando requerida até esta data ou até 90 dias depois
dela;
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b) na data do requerimento quando não houver desligamento ou quando ultrapassados os 90
dias;
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Fundamento legal: Artigos 48 a 51 da Lei 8213/91.
Exige, como requisito, carência de 180 contribuições mensais para quem se filiou após
julho de 1991, quando do advento da Lei 8213 + idade (60 mulher/65 homem)
Trabalhadores rurais: 60 anos para homens e 55 para mulheres. → mantida mesmo após a
emenda 103/19
Se não contar com o tempo mínimo de carência, o rural pode aposentar-se aos 65 se
homem e 60 se mulher somando o tempo rural com tempo de contribuição em outras
categorias (aposentadoria híbrida) → idade rural + tempo rural com tempo urbano
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✔ Tema 1007 do STJ – não precisa ser rural quando do requerimento e pode computar
tempo remoto e descontínuo. Mantida pelo Decreto 3048/99. SEM REGRA DE
TRANSIÇÃO
● O artigo 51 da Lei 8213/91 criou a aposentadoria compulsória (do RGPS) que funciona
como uma rescisão indireta do contrato de trabalho: para que a empresa exercite o
direito de requerer a aposentadoria compulsória de seu empregado é necessário que
ele tenha cumprido a carência e tenha completado setenta (70) anos de idade, se do
sexo masculino e sessenta e cinco (65) anos, se do sexo feminino. É devida indenização
na forma da legislação trabalhista, e considera-se como data da rescisão do contrato de
trabalho a imediatamente anterior à do início da aposentadoria;
Art. 51. A aposentadoria por idade pode ser requerida pela empresa, desde
que o segurado empregado tenha cumprido o período de carência e
completado 70 (setenta) anos de idade, se do sexo masculino, ou 65
(sessenta e cinco) anos, se do sexo feminino, sendo compulsória, caso em
que será garantida ao empregado a indenização prevista na legislação
trabalhista, considerada como data da rescisão do contrato de trabalho a
imediatamente anterior à do início da aposentadoria.
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⮚ APOSENTADORIA DO DEFICIENTE – LEI COMPLEMENTAR 142/2013 – MAIO DE 2013 →
Não alterada pela Emenda 103/19 (reforma da previdência) → Preservados requisitos
e critério de cálculo
Art. 22. Até que lei discipline o § 4º-A do art. 40 e o inciso I do § 1º do art.
201 da Constituição Federal, a aposentadoria da pessoa com deficiência
segurada do Regime Geral de Previdência Social ou do servidor público
federal com deficiência vinculado a regime próprio de previdência social,
desde que cumpridos, no caso do servidor, o tempo mínimo de 10 (dez) anos
de efetivo exercício no serviço público e de 5 (cinco) anos no cargo efetivo
em que for concedida a aposentadoria, será concedida na forma da Lei
Complementar nº 142, de 8 de maio de 2013, inclusive quanto aos critérios
de cálculo dos benefícios.
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● Critérios diferenciados:
- Tempo de Contribuição:
Normal:
Homem: 35 anos
Mulher: 30 anos
Homem: 25 TC
a) deficiência grave:
Mulher: 20 TC
Menos 10 anos TC
Homem: 29 TC
b) deficiência moderada:
Mulher: 24 TC
Menos 06 anos TC
Homem: 33 TC
c) deficiência leve:
Mulher: 28 TC
Menos 02 anos TC
⮚ APOSENTADORIA ESPECIAL
Artigo 201, § 1º
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É vedada a adoção de requisitos ou critérios diferenciados para concessão de
benefícios, ressalvada, nos termos de lei complementar, a possibilidade de
previsão de idade e tempo de contribuição distintos da regra geral para
concessão de aposentadoria exclusivamente em favor dos segurados:
I - com deficiência, previamente submetidos a avaliação biopsicossocial
realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar;
II - cujas atividades sejam exercidas com efetiva exposição a agentes
químicos, físicos e biológicos prejudiciais à saúde, ou associação desses
agentes, vedada a caracterização por categoria profissional ou ocupação.”
- Fundamento legal: Constituição Federal, art. 201, § 1º; Artigos 57 e 58 da Lei 8213/91;
artigo 22, II da Lei 8212/91 e artigos 64 a 70 e anexo IV (agentes nocivos) do Decreto
3.048/99.
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A aposentadoria especial, uma vez cumprida a carência (18 meses) exigida, será devida
ao segurado empregado, trabalhador avulso e contribuinte individual, este somente quando
cooperado filiado a cooperativa de trabalho ou de produção (custeio/adicional RAT), que
tenha trabalhado durante quinze, vinte ou vinte e cinco anos, conforme o caso, sujeito a
condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física (regra não compatível
com a EC 103/19 → exclusão do termo integridade física)
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● CRITÉRIO DE COMPROVAÇÃO:
Observar princípio tempus regit actum → lei da época em que prestada a atividade com
agente agressivo.
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Vedou também ao segurado que recebesse aposentadoria especial continuar ou
retornar ao exercício de atividades ou operações que o sujeitassem aos agentes nocivos
químicos, físicos, biológicos (Tema 709 STF).
● Agentes nocivos podem ser definidos como os que podem trazer ou ocasionar
danos à saúde ou à integridade física do trabalhador nos ambientes de trabalho, em
função de sua concentração, intensidade ou exposição aos agentes.
● Agentes físicos são as diversas formas de energia a que possam estar expostos os
trabalhadores, tais como ruído, vibração, frio, calor, pressões anormais, radiações
ionizantes, umidade, etc.
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- Os agentes podem ser:
o Qualitativos: nocividade presumida pela presença do agente no ambiente de
trabalho, independentemente de mensuração
Agentes cancerígenos – vide artigo 68, §4° do Decreto 3048/99 – possibilidade de EPI
eficaz afastar a nocividade:
Exemplo prático: José trabalhou 10 anos em uma atividade que lhe garantia aposentadoria
especial com 20 anos. Depois trabalhou em atividade que lhe garantia aposentadoria especial
com 25 anos.
Então converte-se o tempo de 16 anos na faixa de 20 para a faixa de 25, multiplicando-se por
1,25: resultado 20 ou seja, precisa trabalhar mais 5 anos para se aposentar especialmente na
atividade que desempenha atualmente.
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TABELA 2 – CONVERSÃO DE TEMPO ESPECIAL EM TEMPO COMUM – CUIDADO - NESTE CASO
A APOSENTADORIA QUE SERÁ CONCEDIDA É A POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO E NÃO A
ESPECIAL
Exemplo: Joaquim trabalhou 15 anos em atividade especial, que lhe garantia a aposentadoria
após 25 anos. Depois disso passou a exercer atividade comum.
Para converter o tempo especial em tempo comum, multiplicamos o tempo trabalhado, 15 anos,
por 1,40. Atingimos, então, o tempo de 21 anos. Nesse caso, Joaquim terá que trabalhar mais
14 anos em atividade comum para se aposentar com 35 anos de contribuição (sem a conversão,
deveria trabalhar mais 20 anos);
⮚ JURISPRUDÊNCIA:
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● RESP 1.306.113-SC = STJ reconhece a eletricidade é considerada para fins de
aposentadoria especial;
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seja mais possível o reconhecimento da especialidade da atividade, já que
todo o ordenamento jurídico, hierarquicamente superior, traz a garantia de
proteção à integridade física do trabalhador. 4. Corroborando tal assertiva, a
Primeira Seção desta Corte, no julgamento do 1.306.113/SC, fixou a
orientação de que a despeito da supressão do agente eletricidade pelo
Decreto 2.172/1997, é possível o reconhecimento da especialidade da
atividade submetida a tal agente perigoso, desde que comprovada a
exposição do trabalhador de forma permanente, não ocasional, nem
intermitente. 5. Seguindo essa mesma orientação, é possível reconhecer a
possibilidade de caracterização da atividade de vigilante como especial, com
ou sem o uso de arma de fogo, mesmo após 5.3.1997, desde que
comprovada a exposição do trabalhador à atividade nociva, de forma
permanente, não ocasional, nem intermitente. 6. No caso dos autos, as
instâncias ordinárias, soberanas na análise fático-probatória dos autos,
concluíram que as provas carreadas aos autos, especialmente o PPP,
comprovam a permanente exposição à atividade nociva, o que garante o
reconhecimento da atividade especial. 7. Recurso Especial do INSS a que se
nega provimento.
(STJ - REsp: 1410057 RN 2013/0342505-2, Relator: Ministro NAPOLEÃO
NUNES MAIA FILHO, Data de Julgamento: 30/11/2017, T1 - PRIMEIRA
TURMA, Data de Publicação: DJe 11/12/2017 RSTJ vol. 249 p. 347)
● Tema 278 – TNU “ I - O(A) segurado(a) que trabalhava sob condições especiais e
passou, sob qualquer condição, para regime previdenciário diverso, tem direito à
expedição de certidão desse tempo identificado como especial, discriminado de data
a data, ficando a conversão em comum e a contagem recíproca à critério do regime de
destino, nos termos do art. 96, IX, da Lei n.º 8.213/1991; II - Na contagem recíproca
entre o Regime Geral da Previdência Social - RGPS e o Regime Próprio da União, é
possível a conversão de tempo especial em comum, cumprido até o advento da EC n.º
103/2019”.
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● Tema 1018 – STJ:
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