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MÓDULO I – SEGURADOS DA

PREVIDÊNCIA SOCIAL

1. EMPREGADO

LEGISLAÇÃO Art. 11, Lei Art. 9, Decreto Art. 8, IN


8.213/91 3.048/99. 77/2015

Requisitos Trabalhistas: Remuneração, pessoalidade,


subordinação e habitualidade.

Previdenciário é mais extenso:

a) Servidores Públicos Federais, Estaduais e Municipais,


ocupantes de cargo em comissão sem vínculo efetivo
b) Servidor temporário contratado pela União, Estados e
municípios para atender excepcional interesse público.
c) Mandato eletivo Federal, Estadual ou Municipal, sem
RPPS.

Anexo III da Portaria do INSS n° 154, de 15 de maio de 2008

Como é essa confusão para quem tem mandato


eletivo?

Lei 8.213/91. Art. 11, I, j) o exercente de mandato eletivo


federal, estadual ou municipal, desde que não vinculado a
regime próprio de previdência social; (Incluído pela Lei nº
10.887, de 2004)

Lei 9.506/97 (Lei ordinária - Noventena – 90 dias, entrou em


vigor 01/02/1998) Exercente de Mandato Eletivo passou a ser
segurado obrigatório.

RE 351.717 – de 08/10/2003 – STF julgou incostitucional, pois


restou instituída uma nova fonte de custeio não prevista no
artigo 195 da CF, que exige lei complementar, pois os agentes
políticos titulares de mandato eletivo não se enquadravam na
categoria de trabalhadores previsto no artigo.
Lei 10.887/2004 – mesmo texto, pois a EC 20/98, mudou o
Artigo 195 para trabalhadores e demais segurados da
Previdência Social.

Período anterior a 02/1998 – indenização


Período de 01/02/1998 a 18/09/2004 – Entendimento
administrativo e judicial divergentes:

Entendimento administrativo: PORTARIA MPS Nº 133, DE


2 DE MAIO DE 2006 - DOU DE 03/05/2006

Art. 5º O exercente de mandato eletivo, no período de 1º de


fevereiro de 1998 a 18 de setembro de 2004, poderá optar por
não pleitear restituição dos valores descontados pelos entes
federativos, solicitando a manutenção da filiação na qualidade
de segurado facultativo.

§ 1º A opção de que trata o caput dependerá:

I - da inexistência de compensação ou de restituição da parte


retida; e

II - do recolhimento ou parcelamento dos valores descontados


por parte do ente federativo.

§ 2º Obedecidas as disposições do caput e do § 1º, o


exercente de mandato eletivo poderá optar por:

I - manter como contribuição somente o valor retido,


considerando-se como salário-de-contribuição no mês o valor
recolhido dividido por 0,2 (dois décimos); ou

II - considerar o salário-de-contribuição pela totalidade dos


valores percebidos do ente federativo, complementando os
valores devidos à alíquota de 20% (vinte por cento), com
acréscimo de juros e multa de mora

Entendimento Judicial:

TNU (Informativo 32/2018 – PUIL 0005130-


72.2011.4.03.6302/SP. fixou a seguinte tese jurídica: O
exercente de mandato eletivo estadual ou municipal em
período anterior à publicação da Lei nº 10.887/2004, não
vinculado a regime próprio de previdência social, deve
comprovar os recolhimentos de contribuições sociais para o
Regime Geral da Previdência Social (RGPS), ressalvada a
hipótese de pagamentos de contribuições efetuadas com
fundamento na Lei nº 9.506/97 e não repetidas pelo ente
público.

Após 19/09/2004 – segurado obrigatório na categoria de


empregado – desconto presumido, comprova o vínculo com
termo de posse, ata, declaração e o valor da remuneração
com contracheques.

Empregado é quem possui CTPS assinada?


Sem sempre!

IN 77/2015. 10, § 7º. O contrato de trabalho considerado nulo


produz efeitos previdenciários até a data de sua nulidade, desde que
tenha havido a prestação efetiva de trabalho remunerado,
observando que a filiação à Previdência Social está ligada ao efetivo
exercício da atividade, na forma do art. 20 do RPS, e não à validade
do contrato de trabalho.
MÓDULO I – SEGURADOS DA
PREVIDÊNCIA SOCIAL

1. EMPREGADO

Sentença Trabalhista para fins


previdenciários?

Lei 8.213/91. § 3º. A comprovação do tempo de serviço para os fins


desta Lei, inclusive mediante justificativa administrativa ou judicial,
observado o disposto no art. 108 desta Lei, só produzirá efeito
quando for baseada em início de prova material contemporânea dos
fatos, não admitida a prova exclusivamente testemunhal, exceto na
ocorrência de motivo de força maior ou caso fortuito, na forma
prevista no regulamento. (Redação dada pela Lei nº 13.846, de
2019)

IN 77/2015. Art. 71. A reclamatória trabalhista transitada em julgado


restringe-se à garantia dos direitos trabalhistas e, por si só, não
produz efeitos para fins previdenciários. Para a contagem do tempo
de contribuição e o reconhecimento de direitos para os fins previstos
no RGPS, a análise do processo pela Unidade de Atendimento
deverá observar:

I - a existência de início de prova material, observado o disposto no


art. 578;

II - o início de prova referido no inciso I deste artigo deve constituir-


se de documentos contemporâneos juntados ao processo judicial
trabalhista ou no requerimento administrativo e que possibilitem a
comprovação dos fatos alegados;

III - observado o inciso I deste artigo, os valores de remunerações


constantes da reclamatória trabalhista transitada em julgado, salvo
o disposto no § 3º deste artigo, serão computados,
independentementede início de prova material, ainda que não tenha
havido o recolhimento das contribuições devidas à Previdência
Social, respeitados os limites máximo e mínimo de contribuição; e

IV - tratando-se de reclamatória trabalhista transitada em julgado


envolvendo apenas a complementação de remuneração de vínculo
empregatício devidamente comprovado, não será exigido início de
prova material, independentemente de existência de recolhimentos
correspondentes.
Súmula 31 TNU. A anotação na CTPS decorrente de sentença
trabalhista homologatória constitui início de prova material para fins
previdenciários.

AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO ESPECIAL.


PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR TEMPO DE
SERVIÇO. SENTENÇA TRABALHISTA. INÍCIO DE PROVA
MATERIAL. EXISTÊNCIA. 1. Esta Corte Superior de Justiça já
firmou jurisprudência no sentido de que a sentença trabalhista
pode ser considerada como início de prova material para a
concessão do benefício previdenciário, desde que fundada em
provas que demonstrem o exercício da atividade laborativa na
função e períodos alegados na ação previdenciária, sendo
irrelevante o fato de que a autarquia previdenciária não
interveio no processo trabalhista. 2. Agravo regimental
improvido. (STJ, AgRg no REsp 960.770/SE, Rel. Min. Hamilton
Carvalhido, Sexta Turma, julgado em 17.6.2008, DJe 15.9.2008.)

AGRAVO LEGAL. ART. 557, CPC. PENSÃO POR MORTE.


QUALIDADE DE SEGURADO DEMONSTRADA. SENTENÇA
TRABALHISTA. PROVA MATERIAL. CORREÇÃO MONETÁRIA.
OBSERVÂNCIA DO MANUAL DE CÁLCULOS DA JUSTIÇA
FEDERAL.[...] 3. Também restou comprovada a qualidade de
segurado do falecido visto que seu último vínculo trabalhista
encerrou-se em 10.2001, conforme cópia da CTPS (fls. 22) e cópia
do Termo de Audiência da 42ª Vara do Trabalho de São Paulo/SP
(fls. 37), que homologou o acordo firmado, no qual a reclamada
reconheceu o vínculo empregatício no período de 01/12/2000 a
06/10/2001. 4. Os efeitos decorrentes de acordo homologado
em reclamação trabalhista em geral podem ser aproveitados
para fins previdenciários. Certamente não se pode emprestar
valor absoluto à transação feita em ação ajuizada
posteriormente, e que levaria a ônus previdenciário imposto ao
INSS, que não foi parte no processo. Mas, para deixar de
considerar válido o acordo homologado em Juízo haveria de
existir fundada suspeita de simulação ou fraude, o que não foi
trazido pelo Réu no caso concreto. A dificuldade de cumprimento
do acordo, inclusive com mandado de penhora de bens da empresa,
milita em favor dos reclamantes, sucessores do falecido. 5. Assim,
restam comprovados os pressupostos para a concessão da pensão
por morte reclamada nos autos. 6. As parcelas vencidas deverão
ser corrigidas monetariamente e acrescidas de juros de mora, a
partir da citação, de acordo com os critérios fixados no manual de
Orientação de Procedimentos para os Cálculos na Justiça Federal.
[...] (TRF-3 - AC: 00053316720104036183 SP 0005331-
67.2010.4.03.6183, Relator: DESEMBARGADOR FEDERAL
PAULO DOMINGUES, Data de Julgamento: 29/02/2016, SÉTIMA
TURMA, Data de Publicação: e-DJF3 Judicial 1 DATA: 03/03/2016,
sem grifos no original)
Segurado empregado tem presunção de recolhimento

Lei 8.212/91. Art. 30. A arrecadação e o recolhimento das


contribuições ou de outras importâncias devidas à Seguridade
Social obedecem às seguintes normas:

I - a empresa é obrigada a:

a) arrecadar as contribuições dos segurados empregados e


trabalhadores avulsos a seu serviço, descontando-as da
respectiva remuneração;

PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR TEMPO DE


CONTRIBUIÇÃO. ATIVIDADE RURAL E URBANA.
CONSECTÁRIOS. IMPLANTAÇÃO.(…) 2. A anotação regular em
CTPS faz prova suficiente do vínculo empregatício nela registrado,
sendo o recolhimento das contribuições previdenciárias
responsabilidade do empregador. Precedentes deste
Tribunal.(…) (TRF4, AC 5009648-56.2018.4.04.7107, QUINTA
TURMA, Relatora GISELE LEMKE, juntado aos autos em
12/06/2020)

ENUNCIADO 2 CRPS. Não se indefere benefício sob fundamento


de falta de recolhimento de contribuição previdenciária quando a
responsabilidade tributária não competir ao segurado.

I – Considera-se presumido o recolhimento das contribuições do


segurado empregado, inclusive o doméstico, do trabalhador avulso
e, a partir da competência abril de 2003, do contribuinte individual
prestador de serviço.

II – Não é absoluto o valor probatório da Carteira de Trabalho e


Previdência Social (CTPS), mas é possível formar prova suficiente
para fins previdenciários se esta não tiver defeito formal que lhe
comprometa a fidedignidade, salvo existência de dúvida
devidamente fundamentada.

III – A concessão de benefícios no valor mínimo ao segurado


empregado doméstico independe de prova do recolhimento das
contribuições, inclusive a primeira sem atraso, desde que atendidos
os demais requisitos legais exigidos, exceto para fins de contagem
recíproca.
IV – O vínculo do segurado como empregado doméstico será
computado para fins de carência, ainda que esteja filiado ao Regime
Geral de Previdência Social (RGPS) em categoria diversa na Data
de Entrada do Requerimento (DER).

V – É permitida a contagem, como tempo de contribuição, do tempo


exercido na condição de aluno-aprendiz, exceto para fins de
contagem recíproca, referente ao período de aprendizado
profissional realizado em escolas técnicas, desde que comprovada
a remuneração, mesmo que indireta, à conta do orçamento público
e o vínculo empregatício, admitindo-se, como confirmação deste, o
trabalho prestado na execução de atividades com vistas a atender
encomendas de terceiros. (Despacho Nº 37/2019, DOU nº 219, de
12/11/2019, Seção: 1, p. 320)

Decreto n.º 3.048/99, Art. 26, § 4º. Para efeito de carência,


considera-se presumido o recolhimento das contribuições do
segurado empregado, do trabalhador avulso e, relativamente ao
contribuinte individual, a partir da competência abril de 2003, as
contribuições dele descontadas pela empresa na forma do art. 216 .

Recolhimento presumido não significa tudo às mil


maravilhas!

IN 77/2015. Art. 170. Serão utilizadas, a qualquer tempo, as


remunerações ou as contribuições constantes no CNIS para fins de
formação do PBC e de apuração do salário de benefício.

§ 1º Não constando no CNIS as informações sobre contribuições ou


remunerações, ao ser formado o PBC, deverá ser observado:

I - para o segurado empregado e trabalhador avulso, nos meses


correspondentes ao PBC em que existir vínculo e não existir
remuneração, será considerado o valor do salário mínimo,
podendo solicitar revisão do valor do benefício com a comprovação
do valor das remunerações faltantes, observado o prazo
decadencial;

Lei 8.213/91: ART. 35. Ao segurado empregado, inclusive o


doméstico, e ao trabalhador avulso que tenham cumprido todas as
condições para a concessão do benefício pleiteado, mas não
possam comprovar o valor de seus salários de contribuição no
período básico de cálculo, será concedido o benefício de valor
mínimo, devendo esta renda ser recalculada quando da
apresentação de prova dos salários de contribuição.
MÓDULO I – SEGURADOS DA PREVIDÊNCIA
SOCIAL

1. EMPREGADO

Documentos para comprovação de vínculos e


remunerações?

Instrução Normativa INSS n° 77/2015. Art. 10. Observado o disposto no art. 58,
a comprovação do vínculo e das remunerações do empregado urbano ou rural,
far-se-á por um dos seguintes documentos:

I - da comprovação do vínculo empregatício:

a) Carteira Profissional - CP ou Carteira de Trabalho e Previdência Social -


CTPS;

b) original ou cópia autenticada da Ficha de Registro de Empregados ou do


Livro de Registro de Empregados, onde conste o referido registro do trabalhador
acompanhada de declaração fornecida pela empresa, devidamente assinada e
identificada por seu responsável;

b) contrato individual de trabalho;

d) acordo coletivo de trabalho, desde que caracterize o trabalhador como


signatário e comprove seu registro na respectiva Delegacia Regional do Trabalho
- DRT;

e) termo de rescisão contratual ou comprovante de recebimento do Fundo


de Garantia de Tempo de Serviço - FGTS;

f) extrato analítico de conta vinculada do FGTS, carimbado e assinado por


empregado da Caixa, desde que constem dados do empregador, data de
admissão, data de rescisão, datas dos depósitos e atualizações monetárias do
saldo, ou seja, dados que remetam ao período em que se quer comprovar;

g) recibos de pagamento contemporâneos ao fato alegado, com a


necessária identificação do empregador e do empregado;

h) declaração fornecida pela empresa, devidamente assinada e identificada


por seu responsável acompanhada de cópia autenticada do cartão, livro ou folha
de ponto; ou

i) outros documentos contemporâneos que possam vir a comprovar o


exercício de atividade junto à empresa;

II - da comprovação das remunerações:

a) contracheque ou recibo de pagamento contemporâneos ao período que


se pretende comprovar, com a identificação do empregador e do empregado;

b) ficha financeira;

c) anotações contemporâneas acerca das alterações de remuneração


constantes da CP ou da CTPS com anuência do filiado; ou

d) original ou cópia autenticada da folha do Livro de Registro de


Empregados ou da Ficha de Registro de Empregados, onde conste a anotação
do nome do respectivo filiado, bem como das anotações de remunerações, com
a anuência do filiado e acompanhada de declaração fornecida pela empresa,
devidamente assinada e identificada por seu responsável.

- Carteira de Trabalho

Súmula 75 da TNU. A Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) em


relação à qual não se aponta defeito formal que lhe comprometa a fidedignidade
goza de presunção relativa de veracidade, formando prova suficiente de tempo
de serviço para fins previdenciários, ainda que a anotação de vínculo de emprego
não conste no Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS).

PREVIDENCIÁRIO. SEGURADO ESPECIAL. TRABALHADOR RURAL.


ATIVIDADE URBANA. CONCESSÃO DE APOSENTADORIA POR TEMPO DE
CONTRIBUIÇÃO. TUTELA ESPECÍFICA. 1. O tempo de serviço rural para fins
previdenciários, a partir dos 12 anos, pode ser demonstrado através de início de
prova material, desde que complementado por prova testemunhal idônea. 2. O
reconhecimento de tempo de serviço prestado na área rural até 31-10-1991, para
efeito de concessão de benefício no Regime Geral da Previdência Social, não
está condicionado ao recolhimento das contribuições previdenciárias
correspondentes, exceto para efeito de carência. 3. Comprovado o tempo de
serviço urbano, por meio de prova material idônea, devem os períodos urbanos
ser averbados previdenciariamente. 4. O registro constante na CTPS e no
CNIS gozam da presunção de veracidade juris tantum, devendo a prova em
contrário ser inequívoca, constituindo, desse modo, prova plena do serviço
prestado nos períodos ali anotados. […] (TRF4, APELREEX 0003444-
14.2013.404.9999, Sexta Turma, Relator João Batista Pinto Silveira, D.E.
11/09/2015, sem grifo no original)

Carteira de Trabalho Digital

Em 24 de setembro de 2019, o Governo Federal aprovou a Lei de


Liberdade Econômica como parte da Reforma Trabalhista. Com ela, as
modalidades empregatícias sofreram alterações e a Carteira de Trabalho
e Previdência Social Digital foi oficializada. A Carteira de Trabalho Digital
substitui a CTPS física. O formato antigo não é mais necessário. Nesse
caso, o trabalhador deve apenas informar o CPF no ato do registro. Já
para o empregador, as informações prestadas no eSocial entram no lugar
das documentações realizadas anteriormente no modelo físico.

Decreto 3.048/99. Art. 19, § 11. A partir da obrigatoriedade do uso do eSocial,


ou do sistema que venha a substituí-lo, será observado, para o segurado:
(Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)

I - empregado e empregado doméstico - os registros eletrônicos gerados pelo


eSocial equivalerão às anotações relativas ao contrato de trabalho, definidas
pela Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de
1943, que serão incorporados ao CNIS e à Carteira de Trabalho Digital; (Incluído
pelo Decreto nº 10.410, de 2020)
MÓDULO I – SEGURADOS DA PREVIDÊNCIA
SOCIAL

1. EMPREGADO

Indicadores do CNIS

RPPS

Decreto 3.048/99. Art. 19, § 9º Constarão do CNIS as informações dos


segurados e beneficiários dos regimes próprios de previdência social
para fins de verificação das situações previstas neste Regulamento que
impactem no reconhecimento de direitos e na concessão e no pagamento
de benefícios pelo RGPS. (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)

A) Realmente existe RPPS


B) Já existiu RPPS
C) Não possui RPPS
D) Possui RPPS e RGPS.

INDICADOR: PRPPS

Portaria INSS n° 154. de 15 de maio de 2008

Contribuições abaixo do mínimo do segurado empregado:

Decreto 3.048/99. Art. 19-E. A partir de 13 de novembro de 2019, para


fins de aquisição e manutenção da qualidade de segurado, de carência,
de tempo de contribuição e de cálculo do salário de benefício exigidos
para o reconhecimento do direito aos benefícios do RGPS e para fins de
contagem recíproca, somente serão consideradas as competências cujo
salário de contribuição seja igual ou superior ao limite mínimo mensal do
salário de contribuição.(Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)

§ 1º. Para fins do disposto no caput, ao segurado que, no somatório de


remunerações auferidas no período de um mês, receber remuneração
inferior ao limite mínimo mensal do salário de contribuição será
assegurado: (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)

I - Complementar a contribuição das competências, de forma a alcançar o


limite mínimo do salário de contribuição exigido; (Incluído pelo Decreto nº
10.410, de 2020)

II - utilizar o excedente do salário de contribuição superior ao limite mínimo


de uma competência para completar o salário de contribuição de outra
competência até atingir o limite mínimo; ou (Incluído pelo Decreto nº
10.410, de 2020)

III - agrupar os salários de contribuição inferiores ao limite mínimo de


diferentes competências para aproveitamento em uma ou mais
competências até que estas atinjam o limite mínimo. (Incluído pelo
Decreto nº 10.410, de 2020)

Art. 216, § 27-A. O segurado que, no somatório de remunerações


auferidas no período de um mês, receber remuneração inferior ao limite
mínimo mensal do salário de contribuição poderá solicitar o ajuste das
competências pertencentes ao mesmo ano civil, na forma por ele indicada,
ou autorizar que os ajustes sejam feitos automaticamente, para que o
limite mínimo mensal do salário de contribuição seja alcançado, por meio
da opção por: (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)

I - Complementar a sua contribuição, observado que: (Incluído pelo


Decreto nº 10.410, de 2020)

a) o recolhimento da complementação deverá ser efetuado pelo próprio


segurado até o dia quinze do mês seguinte ao da competência de
referência e, após essa data, com incidência dos acréscimos legais de
que tratam os art. 238 e art. 239; (Incluída pelo Decreto nº 10.410, de
2020)

b) para o empregado, o empregado doméstico e o trabalhador avulso, a


complementação será efetuada por meio da aplicação da alíquota de sete
inteiros e cinco décimos por cento, inclusive para o mês em que exista
contribuição concomitante na condição de contribuinte individual; e
(Incluída pelo Decreto nº 10.410, de 2020)

c) para o contribuinte individual que preste serviço a empresa, de que trata


o § 26, e que contribua exclusivamente nessa condição, a
complementação será efetuada por meio da aplicação da alíquota de vinte
por cento; (Incluída pelo Decreto nº 10.410, de 2020)

II - utilizar o valor da contribuição que exceder o limite mínimo de uma


competência em outra, observado que: (Incluído pelo Decreto nº 10.410,
de 2020)

a) para efeito de utilização da contribuição, serão considerados os salários


de contribuição apurados por categoria, consolidados na competência de
origem; (Incluída pelo Decreto nº 10.410, de 2020)

b) o salário de contribuição poderá ser utilizado para complementar uma


ou mais competências com valor inferior ao limite mínimo, mesmo que em
categoria distinta; (Incluída pelo Decreto nº 10.410, de 2020)

c) poderão ser utilizados valores excedentes ao limite mínimo do salário


de contribuição de mais de uma competência para compor o salário de
contribuição de apenas uma competência; e (Incluída pelo Decreto nº
10.410, de 2020)

d) utilizado o valor excedente, caso o salário de contribuição da


competência favorecida ainda permaneça inferior ao limite mínimo, esse
valor poderá ser complementado nos termos do disposto no inciso I; ou
(Incluída pelo Decreto nº 10.410, de 2020)

III - agrupar contribuições inferiores ao limite mínimo de diferentes


competências, para aproveitamento em contribuições mínimas mensais,
observado que: (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)

a) as competências que não atingirem o valor mínimo do salário de


contribuição poderão ser agrupadas desde que o resultado do
agrupamento não ultrapasse o valor mínimo do salário de contribuição;
(Incluída pelo Decreto nº 10.410, de 2020)

b) na hipótese de o resultado do agrupamento ser inferior ao limite mínimo


do salário de contribuição, o segurado poderá complementar na forma
prevista no inciso I ou utilizar valores excedentes na forma prevista no
inciso II; e (Incluída pelo Decreto nº 10.410, de 2020)

c) as competências em que tenha havido exercício de atividade e tenham


sido zeradas em decorrência do agrupamento poderão ser objeto de
recolhimento pelo segurado, respeitado o limite mínimo. (Incluída pelo
Decreto nº 10.410, de 2020)

INDICADOR: PREC MENOR MIN


MÓDULO I – SEGURADOS DA PREVIDÊNCIA
SOCIAL

1. EMPREGADO

Indicadores do CNIS

Contribuições abaixo do mínimo:

Portaria INSS n° 230, de 20 de março de 2020

a) Verificar o recolhimento a competência a menor (PREC


MENOR MIN), o valor e qual categoria.

b) Apurar a diferença entre a remuneração auferida no mês e o


salário mínimo vigente em novembro na época.

c) Multiplicar o valor da diferença encontrada pela alíquota de


contribuição:

Alíquotas vigentes entre 11/2019 e 02/2020 (arts. 11 e 36 da EC


103/2019, Portaria nº 3.659, de 10/02/2020, Secretaria Especial
de Previdência e Trabalho/ME):

a) Empregado - 8%;
b) Domestico - 8%;
c) Trabalhador Avulso - 8%;
d) CI Prestador de Serviço para PJ – 11%;

II - Alíquotas vigentes a partir de março de 2020 (arts. 11 e 36


da EC 103/2019, Portaria nº 3.659, de 10/02/2020, Secretaria
Especial de Previdência e Trabalho/ME):

a) Empregado - 7,5%;
b) Domestico - 7,5%;
c) Trabalhador Avulso - 7,5%;
d) CI Prestador de Serviço para PJ – 11%;

d) Ocorrendo mais de uma forma de filiação no mês, a DARF


deverá ser preenchido com o valor resultante da subtração do
salário-mínimo mensal vigente à época e o somatório de
remunerações naquele mesmo mês, multiplicado pela menor
alíquota de contribuição entre os tipos de filiado no vinculo
existentes na competência envolvida.

Exemplo: empregado Mês 02/2020 – remuneração do empregado


no CNIS (R$ 630,00)

Tabela do salário-mínimo

SALÁRIO-MÍNIMO VALOR
2019 R$ 998,00
01/2020 R$ 1.039,00
02/2020 R$ 1.045,00
01/2021 R$ 1.100,00

R$ 1.045,00 – R$ 630,00 = R$ 415,00 x 8% = R$ 33,20

Como Prrencher a DARF:

https://sicalc.receita.economia.gov.br/sicalc/rapido/contribuinte

Cadastrar CPF e data de nascimento

Código ou nome da receita: 1872

Período de apuração: Período de Apuração deve ser preenchido com


a data do último dia do mês da competência que se pretende
complementar.

Data de vencimento

Valor principal

Emitir DARF
MÓDULO I – SEGURADOS DA PREVIDÊNCIA
SOCIAL

1. EMPREGADO

Indicadores do CNIS

Vínculos sem data de rescisão no CNIS:

a) Sistema ler no último dia da última competência paga pelo


empregador.
b) Quando não tem contribuições não ler
c) Impede o reconhecimento de contribuições como segurado
facultativo
d) Atrapalha a concessão do benefício para segurado especial

Procedimentos do Memorando-Circular do INSS n° 14, de 20 de maio de


2013

“2. Para fins de homologação de atividade rural, validação de recolhimentos


dos contribuintes na condição de facultativo de baixa renda ou situações em
que haja premente necessidade de atualização do CNIS, para fins de
fechamento de vínculo sem data de rescisão:

a) inicialmente solicitar ao filiado/segurado a apresentação de documentos


que comprovem a rescisão do contrato, na forma do art. 80 da Instrução
Normativa-IN n° 45 INSS/PRES, de 06 de agosto de 2010;

b) caso o filiado/segurado não possua documentos de comprovação da


rescisão do vínculo, mas a empresa encontra-se ativa ou, se inativa, tem-se
conhecimento do endereço do local onde a documentação está arquivada,
poderá ser emitida Pesquisa Externa-PE para comprovação da data de
rescisão do vínculo;

c) caso resultem improfícuos os meios utilizados, deverá, por último,


oportunizar a Justificação Administrativa-JA, observado o disposto na
“Subseção III – Da Justificação Administrativa” da mencionada IN nº 45/2010
INSS/PRES, no que couber;

d) após as providências acima, não sendo possível comprovar a data de


rescisão, esta deverá ser atualizada no CNIS com a mesma data da
admissão ou do último dia do mês da última remuneração, mediante
declaração do filiado/segurado, conforme Anexo.”
Vínculos extemporâneos

Decreto 3.048/99. § 3°. Respeitadas as definições vigentes sobre a


procedência e origem das informações, considera-se extemporânea a
inserção de dados:

I - relativos à data de início de vínculo empregatício, após o último dia do


quinto mês subsequente ao mês da data da admissão do segurado;
(Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020).

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