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EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DA VARA

FEDERAL DA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO – SEÇÃO


JUDICIÁRIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.

PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA

ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA

ADILSON DOS SANTOS, brasileiro, casado, vigilante,


portador da cédula de identidade nº 076372747 IFP/RJ, inscrito no CPF sob nº.
733.039.687-72, residente e domiciliado na Rua Alfredo Cabuçu, nº 245 B – Pavuna –
Rio de Janeiro/RJ, CEP 21.520-100, por sua procuradora signatária, instrumento de
mandato ora incluso, GLEICE GUIMARÃES DAMACENO VIDAL, brasileira,
casada, advogada, inscrita na OAB nº 146.939, com escritório profissional localizado
na Rua Menezes prado, n°64, sala 101, Bairro Irajá, Rio de Janeiro/RJ, e-mail:
gleicedamaceno.adv@gmail.com, telefone: (21) 3079-4493, vem respeitosamente à
presença de Vossa Excelência, propor a presente

AÇÃO PREVIDENCIÁRIA DE REVISÃO DE APOSENTADORIA, com pedido de


antecipação dos efeitos da tutela, nos termos do artigo 3º da Lei n. 10.259 de 2001.

em face do INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO


SOCIAL – INSS, Autarquia Pública Federal com sede em Brasília – DF e
Superintendência Estadual nesta Capital, sito na Rua Pedro Lessa, n°36 - Centro, pelos
fatos e fundamentos a seguir aduzidos.
I – DOS FATOS

A parte Autora recebe o benefício de aposentadoria por tempo de contribuição nº


180.431.407-0, desde 24/10/2017.

 Ao calcular o benefício de aposentadoria, tendo em vista que o segurado filiou-se ao


RGPS antes de 29/11/1999, o INSS efetuou o cálculo do benefício de aposentadoria na
forma do art. 3º, caput e § 2º, da Lei 9.876/99, considerando no cálculo apenas os
salários de contribuição posteriores a julho de 1994 e aplicando o mínimo divisor.

Ocorre que essa metodologia de cálculo não é adequada no presente caso, pois a regra
prevista no art. 3º, caput e § 2º, da Lei 9.876/99 trata-se de regra de transição, motivo
pelo qual deve ser oportunizado ao segurado optar pela forma de cálculo permanente se
esta for mais favorável.

E no caso em tela, constata-se que a aplicação da regra permanente do art. 29, II da Lei
8.213/91 é mais favorável ao segurado.

 Por esse motivo a parte Autora, vem postular a revisão de seu benefício.

II – DO DIREITO

PRELIMINAR - DA DESNECESSIDADE DE PRÉVIO REQUERIMENTO


ADMINISTRATIVO

No ponto, cumpre ressaltar que, em se tratando de hipótese de revisão de benefício, é


desnecessário prévio requerimento administrativo, nos termos do que ficou decidido no
julgamento do Tema 350, do STF. Veja-se (grifos acrescidos):

RECURSO EXTRAORDINÁRIO. REPERCUSSÃO GERAL.


PRÉVIO REQUERIMENTO ADMINISTRATIVO E
INTERESSE EM AGIR. 1. A instituição de condições para o
regular exercício do direito de ação é compatível com o art. 5º,
XXXV, da Constituição. Para se caracterizar a presença de
interesse em agir, é preciso haver necessidade de ir a juízo. 2. A
concessão de benefícios previdenciários depende de
requerimento do interessado, não se caracterizando ameaça ou
lesão a direito antes de sua apreciação e indeferimento pelo
INSS, ou se excedido o prazo legal para sua análise. É bem de
ver, no entanto, que a exigência de prévio requerimento não se
confunde com o exaurimento das vias administrativas. 3. A
exigência de prévio requerimento administrativo não deve
prevalecer quando o entendimento da Administração for notória
e reiteradamente contrário à postulação do segurado. 4. Na
hipótese de pretensão de revisão, restabelecimento ou
manutenção de benefício anteriormente
concedido, considerando que o INSS tem o dever legal de
conceder a prestação mais vantajosa possível, o pedido
poderá ser formulado diretamente em juízo - salvo se
depender da análise de matéria de fato ainda não levada ao
conhecimento da Administração -, uma vez que, nesses casos, a
conduta do INSS já configura o não acolhimento ao menos
tácito da pretensão. [...]

MÉRITO

Inicialmente, importa destacar que na presente demanda não se está a discutir a


constitucionalidade da regra de transição prevista no art. 3º da 9.876/99.

O que se defende é, que mesmo sendo constitucional, o referido dispositivo trata-se de


norma de transição, que somente pode ser aplicada para beneficiar o segurado, sendo
possível a opção pela regra permanente caso esta seja mais favorável, eis que esta é a
“verdadeira” regra estipulada pelo legislador e que melhor atende aos princípios da
razoabilidade da proporcionalidade entre o custeio e o benefício, eis que o valor do
benefício será aferido através de todas as contribuições vertidas pelo segurado ao INSS,
conforme se demonstrará seguir:

DA ALTERAÇÃO NA FORMA DE CÁLCULO DO SALÁRIO-DE-BENEFÍCIO


– DIREITO DE OPÇÃO PELA REGRA PERMANENTE DO ART. 29, II,
DA LEI 8.213/91.

A Lei 8.213/91 previa, em sua redação original, que o salário-de-benefício deveria ser
calculado através da média aritmética dos salários-de-contribuição imediatamente
anteriores a concessão do benefício até o máximo de 36 salários-de-contribuição
encontrados nos 48 meses anteriores. Veja-se o texto original do art. 29 da Lei 8.213/91:

Art. 29. O salário-de-benefício consiste na média aritmética simples de todos


os últimos salários-de-contribuição dos meses imediatamente anteriores ao do
afastamento da atividade ou da data da entrada do requerimento, até o máximo
de 36 (trinta e seis), apurados em período não superior a 48 (quarenta e oito)
meses. (Redação original)

Assim, segurado poderia verter contribuições sobre valor inferior durante toda a vida
laboral, e elevar o valor destas nos últimos 36 meses anteriores à aposentadoria,
garantindo um benefício de valor elevado.

Buscando maior equilíbrio financeiro e atuarial, foi editada a Lei 9.876/99, que alterou
drasticamente a forma de cálculo do benefício determinando que o salário-de-benefício
fosse calculado através da média aritmética simples dos oitenta por cento maiores
salários-de-contribuição existentes durante toda a vida laboral do segurado, nos
seguintes termos:

Art. 29. O salário-de-benefício consiste:

I - para os benefícios de que tratam as alíneas b e c do inciso I do art. 18, na


média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição
correspondentes a oitenta por cento de todo o período contributivo,
multiplicada pelo fator previdenciário;

II - para os benefícios de que tratam as alíneas a, d, e e h do inciso I do art. 18,


na média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição
correspondentes a oitenta por cento de todo o período contributivo.         
(Redação dada pela  Lei nº 9.876, de 26.11.99).

Dessa forma, considerando a necessidade de evitar prejuízos aos segurados que já eram
filiados a previdência social pelo alargamento do período básico de cálculo para todo o
período contributivo, tornou-se necessário introduzir uma regra transitória para ser
aplicada aqueles trabalhadores que já estavam próximos da aposentadoria e poderiam
ter seu benefício reduzido pela drástica alteração na forma de cálculo do benefício.
Tal regra de transição foi introduzida pela Lei 9.876/99, em seu art. 3º, in verbis:

Art. 3º - Para o segurado filiado à Previdência Social até o dia anterior à data
de publicação desta Lei, que vier a cumprir as condições exigidas para a
concessão dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social, no cálculo
do salário-de-benefício será considerada a média aritmética simples dos
maiores salários-de-contribuição, correspondentes a, no mínimo, oitenta por
cento de todo o período contributivo decorrido desde a competência julho de
1994, observado o disposto nos incisos I e II do caput do art. 29 da Lei n.
8.213, de 1991, com a redação dada por esta Lei.

§ 1º Quando se tratar de segurado especial, no cálculo do salário-de-benefício


serão considerados um treze avos da média aritmética simples dos maiores
valores sobre os quais incidiu a sua contribuição anual, correspondentes a, no
mínimo, oitenta por cento de todo o período contributivo decorrido desde a
competência julho de 1994, observado o disposto nos incisos I e II do § 6º do
art. 29 da Lei no 8.213, de 1991, com a redação dada por esta Lei.

§ 2º - No caso das aposentadorias de que tratam as alíneas "b", "c" e "d" do


inciso I do art. 18, o divisor considerado no cálculo da média a que se refere o
caput e o § 1º não poderá ser inferior a sessenta por cento do período decorrido
da competência julho de 1994 até a data de início do benefício, limitado a cem
por cento de todo o período contributivo.”

Frisa-se que esta norma possui caráter transitório como forma de resguardar o direito
dos segurados que já estavam inscritos na previdência social até 29/11/1999. Giza-se
que o caráter de norma transitória fica evidente quando se considerar que a limitação
temporal prevista no art. 3º da Lei 9.876/99 deixará de ser aplicada a partir do momento
em que deixarem de existir segurados filiados ao RGPS antes da edição da referida Lei.
E como norma de transição que é, não pode o art. 3º da Lei 9.876/999 prejudicar o
segurado que já possuía um trajetória contributiva regular antes da edição da Lei
9.876/99.

Ressalta-se que até então o período básico de cálculo era restrito aos últimos 36 meses
de contribuição, nos termos da redação original do art. 29 da Lei 8.213/91, e a regra de
transição, ao estipular o termo inicial do Período Básico de Cálculo em julho de 1994
permite que o número de salários-de-contribuição utilizados no cálculo fosse elevado
progressivamente, com o passar dos anos, até que regra de transição deixe de ser
aplicável.

Ocorre que existem vários casos em que o segurado possui regularidade nas
contribuições antes de 1994 e muitas vezes com valores superiores aos dos salários-de-
contribuição vertidos após julho de 1994. Nesses casos, a aplicação da regra permanente
é mais vantajosa ao segurado.

Destaca-se que a regra de transição não pode impor ao segurado que possui muito mais
contribuições, por vezes em valor mais elevado que as vertidas após julho de 1994, uma
situação pior do que a regra nova.

Nesse ponto, destacamos a lição do de Melissa Folmann e João Marcelino Sores[1]:

“As regras de transição existem para atenuar os efeitos das novas regras aos
segurados já filiados ao regime, que detinham expectativa de direito com base
nas regras anteriores. Quando nova regra surge, dividem-se os segurados em
três grandes grupos:

a ) o segurado que preencheu os requisitos para determinado benefício com


fulcro nas regras revogadas – neste caso existe o direito adquirido, incidindo as
regras revogadas, se mais benéficas ao segurado.

b) o segurado que iria preencher os requisitos para determinado benefício com


base nas regras revogadas – nesta hipótese o segurado não tem direito
adquirido, mas tão somente, expectativa de direito.

c) o segurado que se filiou ao regime após a alteração – neste caso, aplica-se


somente as regras novas.

 É justamente para o segurado que não tinha direito adquirido, mas que tinha
expectativa de direito, é que as regras de transição são criadas. Trata-se de
maneira diferente o segurado que se encontra em uma situação intermediária,
para que o mesmo não seja tratado da mesma forma que os segurados com
direito adquirido nem da mesma foram que os segurados que se filiaram ao
regime após o advento da regra alteradora.

 Exemplo disso ocorreu com as alterações na aposentadoria por tempo de


contribuição operadas pela EC20/98. Quem preencheu 25-30 de serviço (se
mulher ou se homem) até 15.12.1998, tem direito a aposentação pela regra
anterior; quem se filiou ao regime a partir de 16.12.1998  terá direito á
aposentação apenas com 30-35 anos (se mulher ou se homem); agora, quem já
se encontrava filiado antes de 16.12.1998 e que não preencheu os requisitos da
regra anterior, aplica-se a facultativamente as regras de transição do art. 9º,§1º,
da EC 20/98. Assim, a regra de transição é facultativa, pois existe para
beneficiar o segurado; em nenhuma hipótese pode ser retirado do segurado a
possibilidade de optar pela nova regra”.

Portanto, deve ser facultada ao segurado a escolha pela aplicação da norma que lhe mais
vantajosa, no caso, a regra permanente.
O tratamento justo da questão depende da forma de interpretação que o magistrado dará
a norma, sendo que a interpretação teleológica da norma em apreço concederá um
benefício de acordo com as contribuições do segurado.

Sobre a interpretação teleológica aplicada a matéria do mínimo divisor assinalam Mario


Kendy Miyasaki e Elisangela Cristina de Oliveira[2]:

“a intenção do legislador quando introduziu a alteração contemplada pela Lei


9.876/99 foi elastecer o período básico de cálculo para alcançar um benefício
mais justo, bem como previu o mínimo divisor para evitar que o segurado
aumente a contribuição às vésperas da aposentadoria, não é defeso ao
interprete, quando necessário buscar contribuições fora do período fixado pelo
legislador. Esse entendimento não compromete o equilíbrio financeiro e
atuarial, vez que utilizará as contribuições já vertidas pelo segurado, e a renda
final mantém coerência ao que foi contribuído pelo segurado”.

Veja-se que a ampliação do período básico de cálculo estipulada pela Lei 9.876/99 é
socialmente mais justa que regra anterior, pois assegura uma aposentadoria concernente
com as contribuições recolhidas durante a vida laboral, sendo que para resguardar a
expectativa de direito daqueles que já se encontravam próximos da aposentadoria a Lei
9.876/99 estipulou regra indicando que o termo inicial do período de cálculo em julho
de 1994.

Todavia, por uma questão de justiça e proporcionalidade, deve ser assegurado ao


segurado que vertia contribuições em momento anterior a julho de 1994 optar pela
inclusão destas contribuições no Período Básico de Cálculo. Giza-se que tal providencia
não implicará em prejuízos ao equilíbrio financeiro e atuarial, e ainda prestigiará o
principio da proporcionalidade entre a as contribuições e o valor do benefício , eis que
se utilizará as contribuições vertidas pelo segurado a fim de alcançar o valor do salário-
de-benefício.

Nesse sentido, reconhecendo a possibilidade de o segurado que tenha ingressado no


RGPS em momento anterior a edição da Lei 9.876/99 optar pela aplicação da regra
permanente do art. 29, I da Lei da 9.876/99, o STJ julgou a questão sob o manto dos
recursos repetitivos, por ocasião do deslinde do Tema nº 999:

Aplica-se a regra definitiva prevista no art. 29, I e II da Lei


8.213/1991, na apuração do salário de benefício, quando
mais favorável do que a regra de transição contida no art.
3o. da Lei 9.876/1999, aos Segurado que ingressaram no
Regime Geral da Previdência Social até o dia anterior à
publicação da Lei 9.876/1999

Por todo o exposto, tratando-se as regras do art. 3º, caput, e §2º da Lei 9.876/99 de
regras de transição deve ser facultado ao segurado optar pela aplicação das regras
permanentes do art. 29, I, da Lei 8.213/91, com a utilização de todo o período
contributivo, incluindo as contribuições anteriores a julho de 1994.
III – DA TUTELA PROVISÓRIA

ENTENDE A PARTE AUTORA QUE A ANÁLISE DA TUTELA PROVISÓRIA


PODERÁ SER MELHOR APRECIADA EM SENTENÇA.

De acordo com a previsão do art. 43 da Lei 9.099/95 (Lei dos Juizados Especiais Cíveis
e Criminais), salvo situações excepcionais, deverá ser atribuído apenas o efeito
devolutivo aos recursos interpostos. Tal disposição possui aplicação aos Juizados
Especiais Federais, conforme disposto no art. 1º da Lei 10.259/01.

De qualquer forma, o Requerente necessita da concessão da revisão em tela para custear


a própria vida. Vale ressaltar que os requisitos exigidos para a concessão se confundem
com os necessários para o deferimento desta medida antecipatória, motivo pelo qual, em
sentença, se tornará imperiosa a sua concessão.

A idade avançada e o caráter alimentar do benefício traduzem um quadro de urgência


que exige pronta resposta do Judiciário, tendo em vista que nos benefícios
previdenciários resta intuitivo o risco de ineficácia do provimento jurisdicional final.

IV – DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO OU MEDIAÇÃO

Considerando a política atual de acordo zero adotada pelos procuradores federais, o


Autor vem manifestar, em cumprimento ao art. 319, inciso VII, do CPC/2015, que não
há interesse na realização de audiência de conciliação ou mediação, haja vista a
iminente ineficácia do procedimento e a necessidade de que ambas as partes dispensem
a sua realização, conforme previsto no art. 334, §4º, inciso I, do CPC/2015.

V – DO PEDIDO

ANTE O EXPOSTO, requer:

1. A concessão do benefício da Gratuidade da Justiça, tendo em vista que o Autor


não tem como suportar as custas judiciais sem o prejuízo do seu sustento próprio
e da sua família;

2. O recebimento e o deferimento da presente peça inaugural, bem como a


concessão de prioridade na tramitação, com fulcro no art. 71 da lei 10.741/03
(Estatuto do Idoso);

3. A concessão da tutela de evidência liminar, a fim de que seja imediatamente


implantada a revisão ora pleiteada;

4. A não realização de audiência de conciliação ou mediação;

5. A citação da Autarquia, por meio de seu representante legal, para que, querendo,
apresente defesa;

6. A produção de todos os meios de provas em direito admitidos, em especial o


documental;
7. O julgamento da demanda com TOTAL PROCEDÊNCIA, condenando o INSS
a:

a. Revisar o benefício nº 180.431.407-0 para que o cálculo do salário de


benefício seja efetuado na forma da regar permanente do art. 29, I, da Lei
8.213/91, com redação dada pela Lei 9.876/99, considerando todo o
período contributivo do segurado, incluindo as contribuições anteriores a
julho de 1994;

b. Pagar ao Autor as parcelas vincendas e as diferenças vencidas e não


prescritas decorrentes da presente revisão a partir da data do inicio do
benefício, devidamente atualizadas até a data do efetivo pagamento,
observada a prescrição quinquenal das parcelas vencidas.

Dá-se o valor da causa, R$ 37.062,48 (trinta e sete mil, sessenta e dois reais e quarenta e
oito centavos), para fins de distribuição.

Nestes termos,

Pede deferimento.

Rio de janeiro, 19 de Outubro de 2021.

GLEICE GUIMARÃES DAMACENO VIDAL

OAB/RJ 146.939

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