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Contra decisão deste Egrégio Tribunal de Justiça, de fls…, nos autos da Ação
Civil Pública que move contra a MINERADORA MONTANHA DO RIO SUJO,
pessoa jurídica de direito privado, com inscrição no CNPJ sob o Nº
XX.XXX.XXX/XXXX-XX, com sede na Rua: XXXXXXXX, Nº XX, Bairro:
XXXXXXX no município de Devastação, Espirito Santo, e-mail:
xxxxxxxx@xxxxx.com; UNIÃO FEDERAL, pessoa jurídica de direito público
interno, a qual poderá ser citada na Procuradoria-Regional da 2ª Região na
Rua XXXXXXXX, Nº XX, na cidade de XXXXXXX, estado de XXXXXXX, tudo
consoante as linhas abaixo, pelos motivos de fato e de direito expostos a
seguir.
REQUER que seja recebido o presente recurso, intimando-se as partes para,
querendo, apresentar contrarrazões no devido prazo legal. Após sejam os
autos remetidos ao competente Superior Tribunal de Justiça.
Advogada. OAB/XXX-XX.
Autos nº xxxx.xxxx.
RECURSO ESPECIAL
Colenda Turma,
Eméritos Ministros:
1 - RAZÕES DO RECURSO.
1.1 – DO CABIMENTO.
1.2 – DA TEMPESTIVIDADE.
Nos termos dos Artigos 219 1003, § 5º, ambos do Código de Processo Civil, o
prazo para interpor o presente recurso é de 15 dias. Dessa forma,
considerando que a decisão fora publicada no Diário Oficial na data de
dd/mm/aa, tendo sido o recorrente intimado da mesma nesta data,
reconhecidamente o recurso é TEMPESTIVO e merece acolhimento:
Ocorre que o Recurso Especial foi inadmitido pelo Tribunal Regional Federal
(TRF-2), o qual, por unanimidade, o julgou inadmissível sob a simples alegação
de que a decisão estava correta em todos os pontos e não mereceria qualquer
reparo e análise pelo Superior Tribunal de Justiça.
3 – DO DIREITO.
(…).
É o que ocorre no presente caso, tendo em vista que a decisão recorrida violou
o artigo 14 da Lei Federal n°6.938/81.
O direito à vida é condição sine qua non para o exercício dos demais direitos.
O direito a uma vida digna está consubstanciado na Constituição Federal de
1988, previsto no inciso III do art. 1º, “a dignidade da pessoa humana”,
como um valor fundamental para a construção do Estado Democrático de
Direito.
3.2 – DA LEGITIMIDADE.
Sobre a Ação Civil Pública como instrumento processual para a
responsabilização por danos causados ao meio ambiente; a Constituição
Federal de 1988, que prevê a preservação ambiental como um dever de todos,
impondo à coletividade o dever de defender o meio ambiente considerando o
direito fundamental de todos à proteção ambiental para a presente e as futuras
gerações. Conforme o disposto no artigo 5º, I da Lei 7.347/1985.
(…).
Desta forma, a Requerente tem legitimidade para propor ação civil pública,
visto que se enquadra nos requisitos pre definidos pela Lei 7.347/1985.
O Código de Processo Civil, trouxe em seu artigo 995 o espírito de justiça que
norteia o ordenamento jurídico, pois possibilitou que, dependendo das
peculiaridades do caso, seja aplicado efeito suspensivo a esse recurso, até
porque, sendo imperiosa a apreciação dos aclaratórios para o posterior
impulsionamento do feito, porque sendo comprovada a relevância da
fundamentação e o risco de dano a suspensão é medida que se impõe.
Vejamos:
5 – REQUERIMENTOS.
Advogada. OAB/XXX-XX.