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Direito Previdenciário

Tema 03: Aposentadoria por idade.

1. Panorama antes e pós Emenda Constitucional nº 103/2009:

Antes da reforma da previdência, havia duas aposentadorias voluntárias: a


aposentadoria por idade e a aposentadoria por tempo de contribuição. A aposentadoria por
tempo de contribuição se dividia em 02: aposentadoria por tempo de contribuição e
aposentadoria especial. Após a reforma, para os trabalhadores rurais ainda existirá a
aposentadoria por idade. Para os demais trabalhadores, a aposentadoria cumula requisitos de
idade mínima com tempo de contribuição, ressalvadas as regras de transição.

2. Previsão constitucional

Art. 201. § 7º É assegurada aposentadoria no regime geral de previdência social, nos termos da
lei, obedecidas as seguintes condições:
I - 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e 62 (sessenta e dois) anos de idade, se
mulher, observado tempo mínimo de contribuição; (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 103, de 2019)1
II - 60 (sessenta) anos de idade, se homem, e 55 (cinquenta e cinco) anos de idade, se mulher,
para os trabalhadores rurais e para os que exerçam suas atividades em regime de economia
familiar, nestes incluídos o produtor rural, o garimpeiro e o pescador artesanal.
§ 8º O requisito de idade a que se refere o inciso I do § 7º será reduzido em 5 (cinco) anos,
para o professor que comprove tempo de efetivo exercício das funções de magistério na
educação infantil e no ensino fundamental e médio fixado em lei complementar.
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)

Obs1: a idade diferenciada é aplicável a todos os trabalhadores rurais (empregado rural,


contribuinte individual rural e trabalhador avulso rural) e não apenas os segurados especiais.

1
Art. 19. Até que lei disponha sobre o tempo de contribuição a que se refere o inciso I do § 7º do art. 201 da
Constituição Federal, o segurado filiado ao Regime Geral de Previdência Social após a data de entrada em vigor
desta Emenda Constitucional será aposentado aos 62 (sessenta e dois) anos de idade, se mulher, 65 (sessenta e
cinco) anos de idade, se homem, com 15 (quinze) anos de tempo de contribuição, se mulher, e 20(vinte) anos de
tempo de contribuição, se homem.
§ 1º Até que lei complementar disponha sobre a redução de idade mínima ou tempo de contribuição
prevista nos §§ 1º e 8º do art. 201 da Constituição Federal, será concedida aposentadoria:
I - aos segurados que comprovem o exercício de atividades com efetiva exposição a agentes químicos, físicos
e biológicos prejudiciais à saúde, ou associação desses agentes, vedada a caracterização por categoria profissional
ou ocupação, durante, no mínimo, 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos, nos termos do disposto
nos arts. 57 e 58 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, quando cumpridos:
a) 55 (cinquenta e cinco) anos de idade, quando se tratar de atividade especial de 15 (quinze) anos de
contribuição;
b) 58 (cinquenta e oito) anos de idade, quando se tratar de atividade especial de 20 (vinte) anos de
contribuição; ou
c) 60 (sessenta) anos de idade, quando se tratar de atividade especial de 25 (vinte e cinco) anos de
contribuição;
II - ao professor que comprove 25 (vinte e cinco) anos de contribuição exclusivamente em efetivo exercício
das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio e tenha 57 (cinquenta e sete) anos
de idade, se mulher, e 60 (sessenta) anos de idade, se homem.
§ 2º O valor das aposentadorias de que trata este artigo será apurado na forma da lei.
3. Carência da aposentadoria por idade.
a) prazo
Art. 25. A concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral de Previdência Social
depende dos seguintes períodos de carência, ressalvado o disposto no art. 26:
II - aposentadoria por idade, aposentadoria por tempo de serviço e aposentadoria especial:
180 contribuições mensais.

b) carência de rural
b1) previsão legal
Art. 48. § 2o Para os efeitos do disposto no § 1 o deste artigo, o trabalhador rural deve
comprovar o efetivo exercício de atividade rural, ainda que de forma descontínua, no período
imediatamente anterior ao requerimento do benefício, por tempo igual ao número de meses
de contribuição correspondente à carência do benefício pretendido, computado o período a
que se referem os incisos III a VIII do § 9 o do art. 11 desta Lei. (Redação dada pela Lei
nº 11,718, de 2008)

B2) início de prova material

Súmula 149 do STJ. A prova exclusivamente testemunhal não basta a comprovação da


atividade rurícola, para efeito da obtenção de benefício previdenciário.
Súmula 06 da TNU. A certidão de casamento ou outro documento idôneo que evidencie a
condição de trabalhador rural do cônjuge constitui início razoável de prova material da
atividade rurícola.

Art. 106. A comprovação do exercício de atividade rural será feita, complementarmente


à autodeclaração de que trata o § 2º e ao cadastro de que trata o § 1º, ambos do art. 38-B
desta Lei, por meio de, entre outros: (Redação dada pela Lei nº 13.846, de 2019)
I – contrato individual de trabalho ou Carteira de Trabalho e Previdência Social;
(Redação dada pela Lei nº 11.718, de 2008)
II – contrato de arrendamento, parceria ou comodato rural; (Redação dada pela
Lei nº 11.718, de 2008)
III – declaração fundamentada de sindicato que represente o trabalhador rural ou,
quando for o caso, de sindicato ou colônia de pescadores, desde que homologada pelo
Instituto Nacional do Seguro Social – INSS; (Redação dada pela Lei nº 11.718, de
2008) (Revogado pela Medida Provisória nº 871, de 2019)
III - (revogado); (Redação dada pela Lei nº 13.846, de 2019)
IV – comprovante de cadastro do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária –
INCRA, no caso de produtores em regime de economia familiar; (Redação dada pela Lei
nº 11.718, de 2008)
IV - Declaração de Aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura
Familiar, de que trata o inciso II do caput do art. 2º da Lei nº 12.188, de 11 de janeiro de 2010,
ou por documento que a substitua, emitidas apenas por instituições ou organizações
públicas; (Redação dada pela Medida Provisória nº 871, de 2019)
IV - Declaração de Aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura
Familiar, de que trata o inciso II do caput do art. 2º da Lei nº 12.188, de 11 de janeiro de 2010,
ou por documento que a substitua; (Redação dada pela Lei nº 13.846, de 2019)
V – bloco de notas do produtor rural; (Redação dada pela Lei nº 11.718, de 2008)
VI – notas fiscais de entrada de mercadorias, de que trata o § 7o do art. 30 da Lei
o
n 8.212, de 24 de julho de 1991, emitidas pela empresa adquirente da produção, com
indicação do nome do segurado como vendedor; (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008)
VII – documentos fiscais relativos a entrega de produção rural à cooperativa agrícola,
entreposto de pescado ou outros, com indicação do segurado como vendedor ou
consignante; (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008)
VIII – comprovantes de recolhimento de contribuição à Previdência Social decorrentes da
comercialização da produção; (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008)
IX – cópia da declaração de imposto de renda, com indicação de renda proveniente da
comercialização de produção rural; ou (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008)
X – licença de ocupação ou permissão outorgada pelo Incra. (Incluído pela Lei nº
11.718, de 2008)

B3) contemporaneidade
Súmula 34 da TNU. Para fins de comprovação do tempo de labor rural, o início de prova
material deve ser contemporâneo à época dos fatos a provar.
Súmula 14 da TNU. Para a concessão de aposentadoria por idade, não se exige que o início de
prova material corresponda a todo o período equivalente à carência do benefício.
Súmula 577 do STJ - É possível reconhecer o tempo de serviço rural anterior ao documento
mais antigo apresentado, desde que amparado em convincente prova testemunhal colhida sob
o contraditório.

B4) período imediatamente anterior


Súmula 54 da TNU. Para a concessão de aposentadoria por idade de trabalhador rural, o
tempo de exercício de atividade equivalente à carência deve ser aferido no período
imediatamente anterior ao requerimento administrativo ou à data do implemento da idade
mínima.

O segurado especial tem que estar laborando no campo, quando completar a idade mínima
para se aposentar por idade rural, momento em que poderá requerer seu benefício.
Ressalvada a hipótese do direito adquirido, em que o segurado especial, embora não tenha
requerido sua aposentadoria por idade rural, preenchera de forma concomitante, no passado,
ambos os requisitos carência e idade. (Tese julgada sob o rito do art. 543-C do CPC/73 TEMA
642)

B5) extensão da prova do cônjuge


O trabalho urbano de um dos membros do grupo familiar não descaracteriza, por si só, os
demais integrantes como segurados especiais, devendo ser averiguada a dispensabilidade do
trabalho rural para a subsistência do grupo familiar, incumbência esta das instâncias ordinárias
(Súmula n. 7/STJ). (Tese julgada sob o rito do art. 543-C do CPC/73 TEMA 532)

A extensão de prova material em nome de um integrante do núcleo familiar a outro não é


possível quando aquele passa a exercer trabalho incompatível com o labor rurícola, como o de
natureza urbana. (Tese julgada sob o rito do art. 543-C do CPC/73 TEMA 533)

B6) tempo rural anterior à lei 8213/91


O tempo de serviço rural anterior ao advento da Lei n. 8.213/91 pode ser computado para fins
da carência necessária à obtenção da aposentadoria híbrida por idade, ainda que não tenha
sido efetivado o recolhimento das contribuições. (STJ)
O cômputo do tempo de atividade rural anterior à Lei n. 8.213/91, para fins de aposentadoria
estatutária, somente é possível se houver o recolhimento das contribuições previdenciárias
referentes a tal período. (STJ)

B7) trabalho rural de criança e adolescente


O tempo de serviço em atividade rural realizada por trabalhador com idade inferior a 14 anos
em regime de economia familiar, ainda que não vinculado ao Regime de Previdência Social,
pode ser averbado e utilizado para o fim de obtenção de benefício previdenciário. (STJ)

c) cômputo de auxílio-doença, aposentadoria por invalidez e auxílio-acidente na carência


para fins de concessão de aposentadoria por idade.

1. O Supremo Tribunal Federal decidiu, nos autos do RE nº 583.834/PR-RG, com repercussão


geral reconhecida, que devem ser computados, para fins de concessão de aposentadoria por
invalidez, os períodos em que o segurado tenha usufruído do benefício de auxílio-doença,
desde que intercalados com atividade laborativa. 2. A Suprema Corte vem-se pronunciando
no sentido de que o referido entendimento se aplica, inclusive, para fins de cômputo da
carência, e não apenas para cálculo do tempo de contribuição. Precedentes: ARE 802.877/RS,
Min. Teori Zavascki, DJe de 1/4/14; ARE 771.133/RS, Min. Luiz Fux, DJe de 21/2/2014; ARE
824.328/SC, Min. Gilmar Mendes, DJe de 8/8/14; e ARE 822.483/RS, Min. Cármem Lúcia, DJe
de 8/8/14. 3. Agravo regimental não provido.(RE 771577 AgR, Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI,
Primeira Turma, julgado em 19/08/2014, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-213 DIVULG 29-10-2014
PUBLIC 30-10-2014)

PREVIDENCIÁRIO. BENEFÍCIO POR INCAPACIDADE. CÔMPUTO DO PERÍODO DE RECEBIMENTO


APENAS DE AUXÍLIO-ACIDENTE PARA A CARÊNCIA NECESSÁRIA À CONCESSÃO DA
APOSENTADORIA POR IDADE. POSSIBILIDADE. RECURSO ESPECIAL CONHECIDO E PROVIDO.
1. O auxílio-acidente - e não apenas o auxílio-doença e a aposentadoria por invalidez - pode ser
considerado como espécie de "benefício por incapacidade", apto a compor a carência
necessária à concessão da aposentadoria por idade.
2. In casu, é de ser observada a vetusta regra de hermenêutica, segundo a qual "onde a lei não
restringe, não cabe ao intérprete restringir" e, portanto, não havendo, nas normas que regem
a matéria, a restrição imposta pelo Tribunal a quo, não subsiste o óbice imposto ao direito à
pensão por morte.
3. Recurso especial conhecido e provido.
(REsp 1243760/PR, Rel. Ministra LAURITA VAZ, QUINTA TURMA, julgado em 02/04/2013, DJe
09/04/2013)

Na sessão ordinária do dia 27 de junho, realizada na sede da Seção Judiciária do Rio Grande do
Sul (JFRS), em Porto Alegre, a Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais
Federais (TNU) firmou o entendimento de que o período sem contribuição em que o segurado
esteve em gozo de auxílio-acidente não pode ser computado como período de carência. (TNU,
Processo nº 0504317-35.2017.4.05.8302/PE)

d) parcelas em atraso e carência.

Art. 27. Para cômputo do período de carência, serão consideradas as


contribuições: (Redação dada pela Lei Complementar nº 150, de 2015)
I - referentes ao período a partir da data de filiação ao Regime Geral de Previdência
Social (RGPS), no caso dos segurados empregados, inclusive os domésticos, e dos
trabalhadores avulsos; (Redação dada pela Lei Complementar nº 150, de 2015)
II - realizadas a contar da data de efetivo pagamento da primeira contribuição sem
atraso, não sendo consideradas para este fim as contribuições recolhidas com atraso
referentes a competências anteriores, no caso dos segurados contribuinte individual, especial
e facultativo, referidos, respectivamente, nos incisos V e VII do art. 11 e no art. 13.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 150, de 2015)

4. Aposentadoria híbrida.

Art. 48. § 3o Os trabalhadores rurais de que trata o § 1 o deste artigo que não atendam ao
disposto no § 2o deste artigo, mas que satisfaçam essa condição, se forem considerados
períodos de contribuição sob outras categorias do segurado, farão jus ao benefício ao
completarem 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e 60 (sessenta) anos, se
mulher. (Incluído pela Lei nº 11,718, de 2008)

OBS: divergência entre a TNU e o STJ.

5. Regras básicas da extinta aposentadoria por tempo de contribuição sem idade mínima
a) tempo de contribuição: Homens – 35 anos de contribuição; MULHER- 30 ano de
contribuição.
. a redução em 05 anos do professor do ensino infantil, básico e fundamental 2.
b) carência: 180 contribuições mensais.
c) nem todos os segurados fazem jus ao benefício:
. Súmula 272, STJ. O trabalhador rural, na condição de segurado especial, sujeito à
contribuição obrigatória sobre a produção rural comercializada, somente faz jus à
aposentadoria por tempo de serviço, se recolher contribuições facultativas.

. Lei 8.212. Art. 21. § 2o No caso de opção pela exclusão do direito ao benefício de
aposentadoria por tempo de contribuição, a alíquota de contribuição incidente sobre o limite
mínimo mensal do salário de contribuição será de: (Redação dada pela Lei nº 12.470, de
2011)

I - 11% (onze por cento), no caso do segurado contribuinte individual, ressalvado o


disposto no inciso II, que trabalhe por conta própria, sem relação de trabalho com empresa ou
equiparado e do segurado facultativo, observado o disposto na alínea b do inciso II deste
parágrafo; (Incluído pela Lei nº 12.470, de 2011)

II - 5% (cinco por cento): (Incluído pela Lei nº 12.470, de 2011)

a) no caso do microempreendedor individual, de que trata o art. 18-A da Lei


Complementar no 123, de 14 de dezembro de 2006; e (Incluído pela Lei nº 12.470, de
2011) (Produção de efeito)

2
Após a reforma: Homem: 25 Anos de Contribuição + 60 Anos de Idade;
Mulher: 25 Anos de Contribuição + 57 Anos de Idade;
b) do segurado facultativo sem renda própria que se dedique exclusivamente ao trabalho
doméstico no âmbito de sua residência, desde que pertencente a família de baixa renda.
(Incluído pela Lei nº 12.470, de 2011)

c) renda mensal inicial: 100% do salário de benefício, com incidência do fator previdenciário,
ressalvada a regra do 86/96.

d) aposentadoria proporcional para aqueles que eram segurados até 16.12.1998.


Art. 9º - Observado o disposto no art. 4º desta Emenda e ressalvado o direito de opção a
aposentadoria pelas normas por ela estabelecidas para o regime geral de previdência social, é
assegurado o direito à aposentadoria ao segurado que se tenha filiado ao regime geral de
previdência social, até a data de publicação desta Emenda, quando, cumulativamente, atender
aos seguintes requisitos: (Revogado pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)
I - contar com cinqüenta e três anos de idade, se homem, e quarenta e oito anos de idade,
se mulher; e (Revogado pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)
I - contar com cinqüenta e três anos de idade, se homem, e quarenta e oito anos de idade,
se mulher; e (Revogado pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)
II - contar tempo de contribuição igual, no mínimo, à soma de: (Revogado pela Emenda
Constitucional nº 103, de 2019)
a) trinta e cinco anos, se homem, e trinta anos, se mulher; e (Revogado pela Emenda
Constitucional nº 103, de 2019)
b) um período adicional de contribuição equivalente a vinte por cento do tempo que, na
data da publicação desta Emenda, faltaria para atingir o limite de tempo constante da alínea
anterior.
§ 1º - O segurado de que trata este artigo, desde que atendido o disposto no inciso I do
"caput", e observado o disposto no art. 4º desta Emenda, pode aposentar-se com valores
proporcionais ao tempo de contribuição, quando atendidas as seguintes
condições: (Revogado pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)
I - contar tempo de contribuição igual, no mínimo, à soma de: (Revogado pela Emenda
Constitucional nº 103, de 2019)
a) trinta anos, se homem, e vinte e cinco anos, se mulher; e (Revogado pela Emenda
Constitucional nº 103, de 2019)
b) um período adicional de contribuição equivalente a quarenta por cento do tempo que,
na data da publicação desta Emenda, faltaria para atingir o limite de tempo constante da
alínea anterior; (Revogado pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)
II - o valor da aposentadoria proporcional será equivalente a setenta por cento do valor da
aposentadoria a que se refere o "caput", acrescido de cinco por cento por ano de contribuição
que supere a soma a que se refere o inciso anterior, até o limite de cem por cento. (Revogado
pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)
§ 2º - O professor que, até a data da publicação desta Emenda, tenha exercido atividade
de magistério e que opte por aposentar-se na forma do disposto no "caput", terá o tempo de
serviço exercido até a publicação desta Emenda contado com o acréscimo de dezessete por
cento, se homem, e de vinte por cento, se mulher, desde que se aposente, exclusivamente,
com tempo de efetivo exercício de atividade de magistério. (Revogado pela Emenda
Constitucional nº 103, de 2019)

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