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◼ Aposentadoria especial
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Aposentadoria por Idade
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◼ Início do Pagamento do Benefício: art. 49 da Lei 8213/91;
◼ Valor do Benefício:
Arts. 29, II, 39, 48, § 4º e 50, todos da Lei 8213/91;
Segurado Urbano 70% do SB + 1% por grupo de 12
contribuições
Segurado Especial = 1 Salário Mínimo.
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Aposentadoria por Idade Rural
◼ Beneficiários:
01) Empregado Rural (art. 11, I, “a”, Lei 8.213/91);
02) Trabalhador avulso rural ( art.11, VI, Lei 8.213/91) e
03) Segurado Especial (art.11, VII, da Lei 8.213/91)
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Regras para Comprovação de
Tempo Rural
▪ Não pode ser por prova exclusivamente testemunhal – Sumula 149 STJ
• Deve haver início de prova material contemporânea ao trabalho rural,
salvo força maior e caso fortuito – art. 55, paragrafo 3, da Lei 8.213/91
• A prova material não precisa ser uma por ano, podendo haver início
ampliada pela prova testemunhal idônea, podendo reconhecer inclusive
o tempo rural anterior à prova material mais antiga – STJ REsp
1348633/SP, AgRg no REsp 697.213/SP
• Termo Inicial – ACP 5017267-34.2013.4.04.7100
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Aposentadoria por idade
híbrida
◼ Previsão Legal: Criada pela Lei 11.718/2008 que deu nova redação
aos artigos 11 e 48 da Lei 8.213⁄1991, acrescentando ao artigo 48 os
§§ 3º e 4º
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◼ Renda Mensal Inicial: Neste caso, o tempo rural é considerado para
fins de carência, mesmo sem haver as respectivas contribuições.
Assim, nos termos do art. 48, 4 da lei 8.213/91, no período como
trabalhador rural, diante da ausência de contribuições previdenciárias,
deve ser considerado para fins de cálculo atuarial o valor do salário
mínimo.
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1. A Lei 11.718/2008 introduziu no sistema previdenciário brasileiro uma nova
modalidade de aposentadoria por idade denominada aposentadoria por idade
híbrida. 2. Neste caso, permite-se ao segurado mesclar o período urbano ao
período rural e vice-versa, para implementar a carência mínima necessária
e obter o benefício etário híbrido. 3. Não atendendo o segurado rural à regra
básica para aposentadoria rural por idade com comprovação de atividade rural,
segundo a regra de transição prevista no artigo 142 da Lei 8.213/1991, o § 3º do
artigo 48 da Lei 8.213/1991, introduzido pela Lei 11.718/2008, permite que aos
65 anos, se homem e 60 anos, mulher, o segurado preencha o período de
carência faltante com períodos de contribuição de outra qualidade de segurado,
calculando-se o benefício de acordo com o § 4º do artigo 48. 4. Considerando
que a intenção do legislador foi a de permitir aos trabalhadores rurais, que
se enquadrem nas categorias de segurado empregado, contribuinte
individual, trabalhador avulso e segurado especial, o aproveitamento do
tempo rural mesclado ao tempo urbano, preenchendo inclusive carência, o
direito à aposentadoria por idade híbrida deve ser reconhecido. (REsp
1367479/RS, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA,
julgado em 04/09/2014, DJe 10/09/2014) 9
1) Processo 5001411-58.2012.4.04.7102 (j. 14/02/2014, Rel. Juíza
Federal Ana Beatriz Palumbo). Segundo aquela orientação da TNU
(fevereiro de 2014), para fazer jus à aposentadoria por idade
híbrida, o trabalhador deveria estar vinculado ao campo quando
do implemento do requisito etário.
2) Turma Nacional de Uniformização reviu sua jurisprudência para
agora expressar que, para fins de concessão de aposentadoria
por idade híbrida, modalidade de aposentadoria que permite o
cômputo de tempo rural não contributivo com períodos
contributivos, não se deve exigir que o trabalhado r esteja
vinculado ao campo quando do implemento do requisito etário. A
decisão, de lavra do eminente Juiz Federal Bruno Carrá, foi proferida
no dia 12/11/2014 (PEDILEF5000957- 33.2012.4.04.7214). Está em
consonância com o decidido pelo STJ 10
TRF Súmula 103 - A concessão da aposentadoria híbrida ou mista,
prevista no art. 48, § 3º, da Lei 8.213/1991, não está condicionada ao
desempenho de atividade rurícola pelo segurado no momento
imediatamente anterior ao requerimento administrativo, sendo, pois,
irrelevante a natureza do trabalho exercido neste período
O Contribuinte Individual, que trabalhe por conta própria, sem relação de emprego
com empresa ou equiparado e o facultativo que contribuam com alÍquota de 11%
sobre o salário mínimo não tem direito a aposentadoria por tempo de contribuição,
salvo se complementar a alíquota (+9% e juros), cf. art. 21, 3, da Lei 8.212/91
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Fórmula 85/95
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DIB e DCB
DIB
Empregado e Doméstico: A partir da data do desligamento do emprego, quando
requerido no prazo de 90 dias, contados da data do desligamento OU A partir da
data do requerimento, quando não houver desligamento de emprego ou quando for
requerido depois de 90 dias, contados da data do requerimento.
Para os demais Segurados: A partir da Data da Entrada do Requerimento (DER)
DCB
Com a morte do segurado
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Aposentadoria Especial
◼ Requisitos:
Sem idade mínima (Súmula 33 do TRF) e sem discriminação
entre os sexos;
Carência: Regras da Aposentadoria por Tempo de
Contribuição;
Tempo Mínimo de Exposição a Atividades Especiais:
15, 20 ou 25 anos.
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1ª Fase: por Categoria Profissional (de 05/09/1960 a 28/04/1995):
Decreto nº 53.831/64 + Decreto nº 83.080/79;
Formulário específico para Agente Físico Ruído (SB-40/DSS-8030).
Rol Exemplificativo/Súmula 198 do TRF;
Desnecessidade de Efetiva Exposição, Habitual e Permanente;
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Beneficiários. 01. Empregado
02. Trabalhador Avulso
03. Contribuinte Individual, mas somente quando cooperado
filiado a cooperativa de trabalho ou de produção.
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TRF da 3ª Região. Previdenciário. Cirurgiã dentista. Aposentadoria.
Atividade especial. Reconhecimento. O Des. Fed. GILBERTO JORDAN, da 9ª
Turma do TRF da 3ª Região, reconheceu o caráter especial do trabalho de uma
cirurgiã dentista, em que trabalhou sujeita a agentes agressivos a saúde. Assim,
ela conseguiu somar tempo suficiente para aposentadoria especial, 25 anos de
trabalho. A profissional já tinha tido reconhecido como especial, pelo INSS, o
trabalho exercido entre 01/03/1978 e 28/04/1995. Porém, ingressou com um
pedido na Justiça Federal para também ter o reconhecimento sobre o período
trabalhado entre 29/04/1995 a 07/01/2004. O INSS havia questionado a efetiva
exposição da autora aos agentes nocivos nesse período sustentando a
impossibilidade de comprovação da habitualidade. Na decisão, o magistrado
esclareceu que, para comprovar a especialidade do período remanescente, a
dentista juntou laudo técnico que atesta a exposição a agentes biológicos,
fungos, bactérias e vírus provenientes dos procedimentos cirúrgicos. Desta
forma, com base nos códigos 1.3.4 do Dec. 83.080/1979 e 3.0.1 do Dec.
2.172/1997, o relator concluiu que a atividade se enquadra como especial, 23
devido à exposição a agentes nocivos. (Proc. 0007507-79.2012.4.03.6108)