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CARÊNCIA AUXÍLIO-RECLUSÃO

“Art. 25. ...............................

...................................................

III - salário-maternidade para as seguradas de que tratam os incisos V e VII do caput do


art. 11 e o art. 13 desta Lei: 10 (dez) contribuições mensais, respeitado o disposto no
parágrafo único do art. 39 desta Lei; e

IV - auxílio-reclusão: 24 (vinte e quatro) contribuições mensais.

QUESTÃO INTERTEMPORAL

PRISÕES A PARTIR DE 18/1/2019

“Art. 26. ...............................

I - pensão por morte, salário-família e auxílio-acidente;

RESTABELECIMENTO DA REGRA DE ½ DE CARÊNCIA

“Art. 27-A Na hipótese de perda da qualidade de segurado, para fins da concessão dos
benefícios de auxílio-doença, de aposentadoria por invalidez, de salário-maternidade e
de auxílio-reclusão, o segurado deverá contar, a partir da data da nova filiação à
Previdência Social, com metade dos períodos previstos nos incisos I, III e IV do caput do
art. 25 desta Lei.”(NR)

REGIME 1- INCAPACIDADES, NASCIMENTOS, ADOÇÕES E MORTES ATÉ 7/7/2016: REGRA


DE 1/3;

REGIME 2- INCAPACIDADES, NASCIMENTOS, ADOÇÕES E MORTES DE 8/7/2016 À


4/11/2016: CARÊNCIA INTEGRAL APÓS REFILIAÇÃO (MP 739);

REGIME 3- INCAPACIDADES, NASCIMENTOS, ADOÇÕES E MORTES DE 5/11/2016 À


5/1/2017: REGRA DE 1/3;

REGIME 4- INCAPACIDADES, NASCIMENTOS, ADOÇÕES E MORTES DE 6/1/2017 À


26/6/2017: CARÊNCIA INTEGRAL APÓS REFILIAÇÃO (MP 767);

REGIME 5- INCAPACIDADES, NASCIMENTOS, ADOÇÕES E MORTES A PARTIR DE 27/6/2017


ATÉ 17/1/2019: REGRA DE ½ (LEI 13.457/2017);

REGIME 6- INCAPACIDADES, NASCIMENTOS, ADOÇÕES, MORTES E PRISÕES A PARTIR DE


18/1/2019 ATÉ 17/6/2019: CARÊNCIA INTEGRAL APÓS REFILIAÇÃO (MP 871/2019);

REGIME 7- INCAPACIDADES, NASCIMENTOS, ADOÇÕES, MORTES E PRISÕES A PARTIR DE


18/6/2019: REGRA DE ½ (LEI 13.846/2019).

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SOMA DOS SALÁRIOS DE CONTRIBUIÇÃO

ATIVIDADES CONCOMITANTES

“Art. 32. O salário de benefício do segurado que contribuir em razão de atividades


concomitantes será calculado com base na soma dos salários de contribuição das
atividades exercidas na data do requerimento ou do óbito, ou no período básico de
cálculo, observado o disposto no art. 29 desta Lei.

I – (revogado);

II – (revogado);

a) (revogada);

b) (revogada);

III – (revogado).

§ 1º O disposto neste artigo não se aplica ao segurado que, em obediência ao limite


máximo do salário de contribuição, contribuiu apenas por uma das atividades
concomitantes.

§ 2º Não se aplica o disposto neste artigo ao segurado que tenha sofrido redução do
salário de contribuição das atividades concomitantes em respeito ao limite máximo
desse salário.”(NR)

Situação anterior:

TNU admitia a revisão;

STJ não admitia a revisão.

Situação futura indefinida.

Posteriormente, este entendimento se tornou tese representativa de controvérsia na


TNU: “Entendendo pela derrogação do art. 32 da Lei 8.213/91, diante de legislação
superveniente (notadamente, as Leis n. 9.876/99 e n. 10.666/03), a TNU ratificou a tese,
agora em representativo da controvérsia, no sentido de que, tendo o segurado que
contribuiu em razão de atividades concomitantes implementado os requisitos ao benefício
em data posterior a 01/04/2003, os salários-de-contribuição concomitantes (anteriores e
posteriores a 04/2003) serão somados e limitados ao teto” (Informativo 23/2018 -
Processo n. 5003449-95.2016.4.04.7201).

Processo

REsp 1632219

Relator(a)

Ministro BENEDITO GONÇALVES

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Data da Publicação

24/10/2018

PREVIDENCIÁRIO. RECURSO ESPECIAL. CÁLCULO DE BENEFÍCIO. ATIVIDADES


CONCOMITANTES. ATIVIDADE PRINCIPAL PARA CÁLCULO DA RENDA MENSAL INICIAL.
CRITÉRIO DO MAIOR PROVEITO ECONÔMICO. ACÓRDÃO RECORRIDO EM SINTONIA COM A
JURISPRUDÊNCIA DO STJ.

O Tribunal a quo, ao interpretar o art. 32 da Lei 8.213/1991, aplicou entendimento no


sentido de que a atividade considerada principal é a que resulta em maior proveito
econômico ao segurado. Com efeito, o acórdão recorrido se encontra em sintonia com a
jurisprudência do STJ.

Deve ser considerada como atividade principal, para fins de apuração do salário de
benefício, aquela que gerará maior proveito econômico no cálculo da renda mensal inicial,
tratando-se de hipótese em que o segurado não completou tempo de serviço suficiente
para se aposentar em nenhuma das atividades concomitantes. Isto porque, diante da
lacuna deixada pelo artigo 32 da Lei 8.213/1991, que não prevê, de forma expressa, a
fórmula de cálculo dessa situação jurídica, devem ser observados os princípios que
envolvem a ordem econômica e social previstas na Constituição, ambas fundadas na
valorização e no primado do trabalho humano e na livre iniciativa, a fim de assegurar a
todos a existência digna, conforme os ditames da justiça social.

Recurso Especial não provido. (REsp 1.664.015/SC, Rel. Ministro Herman Benjamin,
Segunda Turma, DJe 20/6/2017)

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