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DO REGIME
GERAL DE Professora:
PREVIDÊNCIA Ana Izabel Jordão
SOCIAL PELA
NOVA
PREVIDÊNCIA
•Profa. Ana Izabel Jordão
Contato: aijordao@yahoo.com.br
Celular: (71) 99991-5550
BENEFÍCIOS DO RGPS PELA NOVA
PREVIDÊNCIA
Aposentadoria por idade e aposentadoria por tempo de contribuição – regramento
anterior
Aposentadoria por idade e tempo de contribuição – nova previdência
Auxílio-doença; auxílio-acidente; aposentadoria por invalidez – regramento
anterior; e aposentadoria por incapacidade permanente – nova previdência
Pensão por morte
BPC/LOAS
Aposentadorias especiais
NOÇÕES SOBRE CÁLCULO
DE RMI
Conceitos
Descarte
Limite mínimo: piso salarial ou normativo, ou, na ausência desses, o salário mínimo
Fator Previdenciário: obrigatório por tempo, facultativo por idade. O fator pode ter valor maior ou menor que o número
1. Sendo maior, elevará o valor do salário de benefício, e o contrário ocorrerá, caso seja menor.
NOÇÕES SOBRE CÁLCULO
DE RMI
Como fica:
Até que lei discipline o cálculo dos benefícios do regime próprio de previdência social da União e do Regime Geral de
Previdência Social, será utilizada a média aritmética simples dos salários de contribuição e das remunerações adotados como
base para contribuições a regime próprio de previdência social e ao Regime Geral de Previdência Social, ou como base para
contribuições decorrentes das atividades militares, atualizados monetariamente, correspondentes a 100% do período contributivo
desde a competência julho de 1994 ou desde o início da contribuição, se posterior àquela competência.
Descarte
Alteração de percentuais
NOÇÕES SOBRE CÁLCULO DE RMI
Cálculo das aposentadorias - como fica:
• O valor do benefício de aposentadoria corresponderá a 60% da média aritmética,
com acréscimo de 2% para cada ano de contribuição que exceder o tempo de 20
anos de contribuição para homens filiados após a reforma, e 15 anos para
mulheres, ou homens já inscritos antes da reforma.
• Mulheres chegarão aos 100% aos 35 anos de contribuição. Homens aos 40.
Regra geral:
• O segurado filiado ao Regime Geral de Previdência Social após a data de entrada
em vigor da Emenda Constitucional será aposentado aos 62 anos de idade, se
mulher, 65 anos de idade, se homem, 15 anos de tempo de contribuição, se mulher,
e 20 anos de tempo de contribuição (a PEC paralela quer manter em 15), se
homem.
• Trabalhadores rurais
APOSENTADORIA POR IDADE E TEMPO
DE CONTRIBUIÇÃO
Regras de transição:
• Regra 1 – Fórmula 86/96 Progressiva
• Regra 2 – Tempo de Contribuição Mínimo e Idade Progressiva
• Regra 3 – Tempo de Contribuição + Pedágio
• Regra 4 – Idade Mínima, Tempo de Contribuição + Pedágio
• Regra 5 – Aposentadoria por Idade
APOSENTADORIA POR IDADE E TEMPO
DE CONTRIBUIÇÃO
Regra de transição 1
I – 30 anos de contribuição, se mulher, e 35 anos de contribuição, se homem; e
II – somatório da idade e do tempo de contribuição, incluídas as frações,
equivalente a 86 pontos, se mulher, e 96 pontos, se homem.
Regra de transição 2
A partir de 1º de janeiro de 2020, a idade será acrescida de seis meses a cada ano,
até atingir 62 anos de idade, se mulher, e 65 anos de idade, se homem.
Regra de transição 3
Ao segurado filiado ao Regime Geral de Previdência Social até a data de entrada em vigor desta
Emenda Constitucional e que na referida data contar com mais de 28 anos de contribuição, se
mulher, e 33 anos de contribuição, se homem (só é útil para quem faltar menos de 2 anos para
a aposentadoria na data da reforma), fica assegurado o direito à aposentadoria quando
preencher, cumulativamente, os seguintes requisitos:
I - 30 anos de contribuição, se mulher, e 35 anos de contribuição, se homem; e
II - cumprimento de período adicional correspondente a 50% do tempo que, na data de entrada em
vigor da EC, faltaria para atingir 30 anos de contribuição, se mulher, e 35 anos de contribuição, se
homem.
O benefício concedido nos termos deste artigo terá seu valor apurado de acordo com a média
aritmética simples dos salários de contribuição e das remunerações calculada na forma da lei,
multiplicada pelo fator previdenciário.
APOSENTADORIA POR IDADE E TEMPO
DE CONTRIBUIÇÃO
Desta forma, o segurado que faltava apenas um ano para alcançar a sua
aposentadoria por tempo de contribuição, basta cumprir o pedágio de 6
meses (50%) e se aposentará após 1,5 ano da data da Reforma.
APOSENTADORIA POR IDADE E TEMPO
DE CONTRIBUIÇÃO
Regra de transição 4
Regra de transição 5
Auxílio-reclusão
AUXÍLIO-RECLUSÃO
Prisões até 17/01/2019, antes da MP 871/2019: podia cumular aux-reclusão com pensão por
morte ou salário-maternidade.
Legislação aplicável: mesma de pensão por morte, salvo expressa exceção em sentido
contrário ou por incompatibilidade de adaptação.
Quem pode instituir o benefício?
Quem recebe o benefício?
RMI
Duração do benefício ao cônjuge ou companheiro
Carência
Prisões até 17/01/2019: sem carência
Prisões a partir de 18/01/2019: 24 meses
AUXÍLIO-RECLUSÃO
Regime prisional
Prisões até 17/01/2019: fechado e semi-aberto
Regime fechado: estabelecimento de segurança máxima ou média
Regime semi-aberto: colônia agrícola, industrial ou estabelecimento similar
Regime aberto: trabalha fora durante o dia e é recolhido ao estabelecimento prisional à noite e
nas folgas
Prisões a partir de 18/01/2019 (MP 871/2019): fechado
Prisão domiciliar com monitoração eletrônica
Prisão cautelar (temporária, em flagrante e preventiva)
Medida socioeducativa de internação de adolescente
Prisão civil por dívida de alimentos (controvertido).
AUXÍLIO-RECLUSÃO
Documentação
Certidão de recolhimento à prisão
Declaração trimestral de permanência
MP 871/2019: acesso à base de dados por meio eletrônico
Observações:
Exercício de atividade remunerada pelo segurado recluso (contribuinte facultativo) x auxílio-
reclusão
Fuga – recaptura (benefício só vai ser concedido se ainda mantiver a qualidade de segurado)
Casamento após prisão
Filho nascido após prisão
AUXÍLIO-RECLUSÃO
Como fica:
Até que lei discipline o valor do auxílio-reclusão, seu cálculo se dará na forma da
pensão por morte, não podendo exceder o valor de um salário mínimo.
BENEFÍCIOS DO RGPS PELA NOVA
PREVIDÊNCIA
A pensão por morte será equivalente a uma cota familiar de 50% do valor da aposentadoria recebida pelo segurado ou daquela a que teria
direito se fosse aposentado por incapacidade permanente na data do óbito, acrescida de cotas de 10% por dependente (PEC PARALELA 20%
no caso do dependente menor de 18 anos), até o máximo de 100% por cento.
As cotas por dependente cessarão com a perda desta qualidade e não serão reversíveis aos demais dependentes.
Na hipótese de existir dependente inválido ou com deficiência intelectual, mental ou grave, o valor da pensão por morte será equivalente a:
I – 100% da aposentadoria recebida pelo segurado ou daquela a que teriam direito se fossem aposentados por incapacidade permanente na
data do óbito, até o limite máximo de benefícios do Regime Geral de Previdência Social; e
II - a uma cota familiar de 50% acrescida de cotas de 10% por dependente, até o máximo de cem por cento, para o valor que supere o limite
máximo de benefícios do Regime Geral de Previdência Social.
Quando não houver mais dependente inválido ou com deficiência intelectual, mental ou grave, o valor da pensão será recalculado na forma do
disposto no caput e no § 1º.
O tempo de duração da pensão por morte e das cotas individuais por dependente até a perda desta qualidade, o rol de dependentes, a sua
qualificação e as condições necessárias para enquadramento serão aqueles estabelecidos na Lei n° 8.213, de 24 de julho de 1991.
Para o dependente inválido ou com deficiência intelectual, mental ou grave, a condição de deficiente pode ser reconhecida previamente ao óbito
do segurado, por meio de avaliação biopsicossocial realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar, observada revisão periódica na forma
da legislação.
Equiparam-se a filho, para fins de recebimento da pensão por morte, exclusivamente o enteado e o menor tutelado, desde que comprovada a
dependência econômica.
PENSÃO POR MORTE
Como fica:
§ 1º Será admitida, nos termos do § 2º, a acumulação de:
I - pensão por morte deixada por cônjuge ou companheiro de um regime de previdência social com pensão por morte
concedida por outro regime de previdência social ou com pensões decorrentes das atividades militares de que tratam os
arts. 42 e 142 da Constituição Federal; ou
II - pensão por morte deixada por cônjuge ou companheiro de um regime de previdência social com aposentadoria
concedida no âmbito do Regime Geral de Previdência Social ou de regime próprio de previdência social ou com
proventos de inatividade decorrentes das atividades militares de que tratam os arts. 42 e 142 da Constituição Federal; ou
III - de aposentadoria concedida no âmbito do Regime Geral de Previdência Social ou de regime próprio de previdência
social com pensões decorrentes das atividades militares de que tratam os arts. 42 e 142 da Constituição Federal.
§ 2º Nas hipóteses das acumulações previstas no § 1º, é assegurada a percepção do valor integral do benefício mais
vantajoso e de uma parte de cada um dos demais benefícios, apurada cumulativamente de acordo com as seguintes faixas:
I - oitenta por cento do valor igual ou inferior a um salário-mínimo;
II - sessenta por cento do valor que exceder um salário-mínimo, até o limite de dois salários mínimos;
III - quarenta por cento do valor que exceder dois salários mínimos, até o limite de três salários mínimos;
IV - vinte por cento do valor que exceder três salários mínimos, até o limite de quatro salários mínimos; e
V - dez por cento do valor que exceder quatro salários mínimos.
BENEFÍCIOS DO RGPS PELA NOVA
PREVIDÊNCIA
BPC/LOAS
BENEFÍCIO DE PRESTAÇÃO
CONTINUADA
Como fica:
Art. 203...................................................................................
.................................................................................................
Parágrafo único. Para os fins do disposto no inciso V do caput, considera-se incapaz de prover a
manutenção da pessoa com deficiência ou idosa a família cuja renda mensal per capita seja
inferior a um quarto do salário mínimo, admitida a adoção de critérios de vulnerabilidade social,
nos termos da lei. (NR)
Aposentadorias especiais
APOSENTADORIA ESPECIAL DO
DEFICIENTE
Como é e continua:
I – aos 25 anos de tempo de contribuição, se homem, e 20 anos, se mulher, no caso de segurado com deficiência grave; (sem idade
mínima)
II – aos 29 anos de tempo de contribuição, se homem, e 24 anos, se mulher, no caso de segurado com deficiência moderada; (sem
idade mínima)
III – aos 33 anos de tempo de contribuição, se homem, e 28 anos, se mulher, no caso de segurado com deficiência leve; (sem idade
mínima) ou
IV – aos 60 anos de idade, se homem, e 55 anos de idade, se mulher, independentemente do grau de deficiência, desde que
cumprido tempo mínimo de contribuição de 15 anos e comprovada a existência de deficiência durante igual período.
Forma de cálculo:
I – 100%, no caso da aposentadoria por tempo de atividade, conforme dispõe os incisos I, II e III do art. 3º, ou seja, aos 25, 29 ou
33 anos de atividade para os homens e aos 20, 24 ou 28 anos de atividade para as mulheres.
II – 70% mais 1% do salário de benefício por grupo de 12 contribuições mensais até o máximo de 30%, no caso de aposentadoria
por idade, aos 60 anos de idade, se homem, e 55 anos de idade, se mulher.
Como fica:
Art. 22. Até que lei discipline o § 4º-A do art. 40 e o inciso I do § 1° do art. 201
da Constituição Federal, a aposentadoria da pessoa com deficiência segurada
do Regime Geral de Previdência Social ou do servidor público federal com
deficiência vinculado a regime próprio de previdência social, desde que
cumpridos, no caso do servidor, o tempo mínimo de dez anos de efetivo
exercício no serviço público e de cinco anos no cargo efetivo em que for
concedida a aposentadoria, será concedida na forma da Lei Complementar n°
142, de 8 de maio de 2013, inclusive quanto aos critérios de cálculo dos
benefícios.
APOSENTADORIA ESPECIAL POR
EXPOSIÇÃO A AGENTES NOCIVOS
Como é:
• 15/20/25 anos de contribuição (a depender do nível de risco à saúde
ser baixo, moderado ou alto – por exposição a agentes nocivos ou
insalubres – condições prejudiciais à saúde)
• sem idade mínima
• atividade insalubre - legislação
• atividade perigosa - jurisprudência
• possibilita a conversão de tempo especial em comum
• RMI de 100% do SB, sem FP.
APOSENTADORIA ESPECIAL POR
EXPOSIÇÃO A AGENTES NOCIVOS
Como fica:
Até que lei complementar disponha sobre a redução de idade mínima ou tempo de contribuição
prevista nos §§ 1º e 8º do art. 201 da Constituição Federal, será concedida aposentadoria:
I - aos segurados que comprovem o exercício de atividades com efetiva exposição a agentes nocivos
químicos, físicos e biológicos prejudiciais à saúde, ou associação desses agentes, vedados a
caracterização por categoria profissional ou ocupação e o enquadramento por periculosidade, durante
quinze, vinte ou vinte e cinco anos, nos termos do disposto nos arts. 57 e 58 da Lei nº 8.213, de 24 de
julho de 1991, quando cumpridos:
a) cinquenta e cinco anos de idade, quando se tratar de atividade especial de quinze anos de
contribuição;
b) cinquenta e oito anos de idade, quando se tratar de atividade especial de vinte anos de
contribuição; ou
c) sessenta anos de idade, quando se tratar de atividade especial de vinte e cinco anos de
contribuição;
APOSENTADORIA ESPECIAL POR
EXPOSIÇÃO A AGENTES NOCIVOS
Regra de transição:
Art. 21. O segurado ou o servidor público federal que tenha se filiado ao Regime Geral de Previdência Social ou
ingressado no serviço público em cargo efetivo até a data de entrada em vigor desta Emenda à Constituição, cujas
atividades tenham sido exercidas com efetiva exposição a agentes nocivos químicos, físicos e biológicos prejudiciais à
saúde, ou associação desses agentes, vedada a caracterização por categoria profissional ou ocupação e enquadramento
por periculosidade, desde que cumpridos, no caso do servidor, o tempo mínimo de vinte anos de efetivo exercício no
serviço público e de cinco anos no cargo efetivo em que for concedida a aposentadoria, na forma dos arts. 57 e 58 da Lei
nº 8.213, de 24 de julho de 1991, poderá aposentar-se quando o total da soma resultante da sua idade e do tempo de
contribuição e o tempo de efetiva exposição forem, respectivamente, de:
I - sessenta e seis pontos e quinze anos de efetiva exposição;
II - setenta e seis pontos e vinte anos de efetiva exposição; e
III - oitenta e seis pontos e vinte e cinco anos de efetiva exposição.
§ 1º A partir de 1º de janeiro de 2020, as pontuações a que se referem os incisos I a III do caput serão acrescidas de um
ponto a cada ano para o homem e para a mulher, até atingir, respectivamente, oitenta e um pontos, noventa e um pontos e
noventa e seis pontos, para ambos os sexos.
§ 2º A idade e o tempo de contribuição serão apurados em dias para o cálculo do somatório de pontos a que se referem o
caput e o § 1º.
APOSENTADORIA ESPECIAL POR
EXPOSIÇÃO A AGENTES NOCIVOS
Regra de transição:
I – 66 pontos e 15 anos de efetiva exposição;
II – 76 pontos e 20 anos de efetiva exposição; e
III – 86 pontos e 25 anos de efetiva exposição. (61 anos!!! Pior do que regra geral, H
reduz 4 anos/M reduz 1 ano - prejudica ainda mais a mulher)
O § 1º, desse artigo dispõe que a partir de 1º de janeiro de 2020, as pontuações serão
acrescidas de um ponto a cada ano para o homem e para a mulher, até atingir,
respectivamente, 81 pontos, 91 pontos e 96 pontos (71 anos), para ambos os sexos. A
idade e o tempo de contribuição serão apurados em dias para o cálculo do somatório
de pontos.
APOSENTADORIA ESPECIAL POR
EXPOSIÇÃO A AGENTES NOCIVOS
Como fica:
• 15/20/25 anos de contribuição com idade mínima de 55/58/60 (sendo que essas idades
podem ser aumentadas quando da elevação da expectativa de vida em 2024), até que Lei
Complementar traga regra permanente – o que gera bastante insegurança, pois pode ser
que a LC traga regras ainda mais rígidas
• Aposentadoria especial será só por exposição a agentes nocivos, veda atividade perigosa.
• Veda a conversão de tempo especial em comum.
• Cálculo da RMI de 60% do valor do salário de benefício + 2% a cada ano a partir dos 20
(?) anos (não há regra de transição para forma de cálculo). Para chegar a 100% do SB, terá
que contribuir por 35/40 anos, que já tem uma perda por que não existe mais o descarte de
20%.
APOSENTADORIA ESPECIAL POR
EXPOSIÇÃO A AGENTES NOCIVOS
Como fica:
Exemplo: aposentadoria aos 25 anos (a maioria dos casos), terá que contar
com 25 anos de efetivo exercício exposto ao agente nocivo + 60 anos de
idade, recebendo 70% do salário de benefício. Para o homem, significa uma
aposentadoria 5 anos antes do tempo comum, mas para a mulher representa
uma precocidade de apenas 2 anos.
APOSENTADORIA ESPECIAL POR
EXPOSIÇÃO A AGENTES NOCIVOS
Imposição de idade mínima sem garantias de melhores condições de trabalho
A idade é maior do que a idade estipulada para aposentadoria dos professores
Mesmas regras para homens e mulheres. Mulher exposta a agente nocivo: 60 anos (requisitos iguais para homens e mulheres – fere o princípio da
Isonomia). Qual a vantagem da mulher se aposentar aos 60 anos, com toda a dificuldade para comprovação do tempo de exposição de 25 anos, se
ela pode se aposentar aos 62 anos só com 15 anos de contribuição??? E a forma de cálculo é a mesma!!! Então, para a mulher, a aposentadoria
especial deixa de fazer sentido.
Proibição de enquadramento por categoria especial e por periculosidade – atividades envolvendo contato com inflamáveis, explosivos, eletricidade
As regras de transição não se adequam à aposentadoria especial - quem estiver a poucos meses da aposentadoria especial (24 anos, 11 meses e 29
dias), cai na regra de transição normal, não há uma regra de transição específica – vai ter que converter o tempo especial em comum, para cair na
3ª regra de transição e aposentar com o fator previdenciário – mesmo estando na iminência da aposentadoria especial.
Exemplo: especial de 25 anos, se pegarmos a regra de transição de pontos, só será possível a aposentadoria por regra de transição ao se atingir 86
pontos e 25 anos de efetiva exposição (o que dá 61 anos, até mais do que a idade da regra geral da especial). A partir de 2020, as pontuações serão
acrescidas de um ponto a cada ano. Exemplo: um homem com 50 anos de idade e 24 anos de especial hoje, jamais alcançará 86 pontos.
APOSENTADORIA ESPECIAL POR
EXPOSIÇÃO A AGENTES NOCIVOS
A idade é maior do que a idade estipulada para aposentadoria dos professores e dos policiais.
Mesmas regras para homens e mulheres
Fim da aposentadoria especial por periculosidade – atividades envolvendo contato com inflamáveis, explosivos, altura, eletricidade, segurança
patrimonial, etc (infortúnios de ordem física, não relacionados a enfermidades – há um risco à integridade física e também à integridade mental do
trabalhador, que exerce sua profissão sob tensão) - profissões como vigilantes e eletricitários – o INSS não reconhece como período especial o
tempo de especial a atividade do vigilante e do eletricitário, mas judicialmente há a possibilidade de reconhecimento, com a reforma se exclui a
periculosidade como razão de aposentadoria especial. Por exemplo, existem decisões judiciais concedendo aposentadoria especial ao motoboy, em
razão da atividade implicar em risco à integridade física (periculosidade), a reforma exclui essa possibilidade.
As regras de transição não se adequam à aposentadoria especial - quem estiver a poucos meses da aposentadoria especial (24 anos, 11 meses e 29
dias), cai na regra de transição normal, não há uma regra de transição específica – vai ter que converter o tempo especial em comum, para cair na
3ª regra de transição e aposentar com o fator previdenciário – mesmo estando na iminência da aposentadoria especial.
Observem que, tomando como exemplo a especial de 25 anos, se pegarmos a regra de transição de pontos, só será possível a aposentadoria por
regra de transição ao se atingir 86 pontos e 25 anos de efetiva exposição (o que dá 61 anos, até mais do que a idade da especial). A partir de 2020,
as pontuações serão acrescidas de um ponto a cada ano. Exemplo: um homem com 50 anos de idade e 24 anos de especial, jamais alcançará 86
pontos.
Fim do enquadramento da por categoria profissional (a PEC traz a vedação expressa ao enquadramento por categoria profissional, que já não
existia desde 1995!!!), pois agora é obrigatória a comprovação da efetiva exposição a agentes nocivos.
Mulher exposta a agente nocivo: 60 anos (requisitos iguais para homens e mulheres – fere o princípio da Isonomia). Qual a vantagem da mulher se
aposentar aos 60 anos, com toda a dificuldade para comprovação do tempo de exposição de 25 anos, se ela pode se aposentar aos 62 anos só com
15 anos de contribuição??? E a forma de cálculo é a mesma!!! Então, para a mulher, a aposentadoria especial deixa de fazer sentido.
Como é: 25/30
APOSENTAD anos. Sem idade
mínima.
ORIA DO
PROFESSOR
APOSENTADORIA DO PROFESSOR
Como fica:
Aplica-se aos professores da rede pública federal e iniciativa privada. Ficam de fora
da reforma os professores da rede pública estadual e municipal – educação infantil,
ensino fundamental e médio.