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REFORMA PREVIDENCIÁRIA
INTRODUÇÃO
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ANTES DE MAIS NADA: para quem já está recebendo benefícios não muda nada,
ok? As mudanças são só para benefícios a serem concedidos depois que a PEC
for aprovada (a título de curiosidade, em 1998 teve uma PEC dessas, e ela
demorou quase um ano para ser aprovada. Trata-se da a famosa Emenda 20-
1998).
Vamos conversar, aqui, benefício por benefício, ok? Vou partir da lista de
benefícios existente no Art. 18 da Lei de Benefícios da Previdência Social, que diz:
Lei 8.213, Art. 18. O Regime Geral de Previdência Social compreende as
seguintes prestações, devidas inclusive em razão de eventos decorrentes de
acidente do trabalho, expressas em benefícios e serviços:
I - quanto ao segurado:
d) aposentadoria especial;
e) auxílio-doença;
f) salário-família;
g) salário-maternidade;
h) auxílio-acidente;
II - quanto ao dependente:
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b) auxílio-reclusão;
b) serviço social;
c) reabilitação profissional.
I - quanto ao segurado:
f) salário-família;
g) salário-maternidade;
h) auxílio-acidente;
b) serviço social;
c) reabilitação profissional.
Vamos, então, tratar do que sobrou. Vou colocar os benefícios em outra sequência
aqui (não vou seguir a mesma ordem acima), ok? Estou separando em dois
grupos: os benefícios por incapacidade (aqueles que precisam de uma
incapacidade para o trabalho para serem concedidos) e os benefícios
programáveis (não precisa ficar incapacitado).
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Antes, deixa eu agradecer minha amiga Dra. Adriane Bramante, que me ajudou na
corrigindo alguns detalhes.
Pensão por Morte: Volta a regra de 1960: a pensão passará a ser dividida em
pedaços. Serão: 50% de parcela familiar, fixa, mais 10% para cada dependente,
até o máximo de 100%. À medida que o dependente vai deixando a condição de
dependência, seus 10% acabam. Exemplo: Trabalhador morre, deixando esposa e
um filho de 20 anos de idade. A pensão será de 70% (50% de parcela familiar,
10% da esposa e 10% do filho). A esposa vai receber de acordo com a idade
(aquela tabela criada ano passado), e o filho até os 21 anos. Portanto, durante um
ano a pensão será de 70%; quando o filho atingir os 21 anos, a pensão vai cair
para 60%. Além disso, a pensão pode ter valor inferior a um salário mínimo.
Imagine uma pessoa que consegue seu primeiro emprego, recebendo em média
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R$ 1.500,00 por mês, e tem apenas um filho menor como dependente. Trabalha
dois anos, e num fim-de-semana (fora do trabalho) sofre um acidente e morre. Sua
média salarial será de aproximadamente R$ 1.500,00, e uma aposentadoria por
invalidez seria de um salário mínimo (a pensão é calculada a partir da
aposentadoria por invalidez e esta, como vimos mais acima, será de apenas 52%.
Como 52% de R$ 1.500,00 dá R$ 780,00, e a aposentadoria não pode ser menor
que um salário mínimo, esta seria de R$ 880,00). A pensão será de 60% dos R$
880,00, ou seja, R$ 528,00.
Auxílio-Reclusão: A Lei diz que este benefício segue as mesmas regras da
pensão por morte. Logo, as mudanças acima se aplicam igualmente ao auxílio-
reclusão.
Agora, vamos aos benefícios “programáveis”, que hoje são basicamente três:
aposentadoria por idade, aposentadoria por tempo de contribuição, e
aposentadoria especial. Cada um destes três possuem um conjunto de regras
diferentes, o que daria uma lista enorme de opções. Por exemplo, só para pessoas
com deficiência são pelo menos oito regras diferentes, dependendo da idade, do
sexo, do grau de deficiência... Bem, vamos às mudanças.
Em primeiro lugar, para estes benefícios passamos a ter, praticamente, “dois INSS
diferentes”: um para o grupo de pessoas que já tem uma certa idade, e outra para
os mais novos. Vou chamar estes grupos de “experientes” e “inexperientes”. Por
favor, não quero ofender ninguém, ok? É só para facilitar mesmo.
Quem são os experientes:
Trabalhador rural¹ com 45 anos de idade;
Por exclusão, os inexperientes são os que ainda não atingiram as idades acima.
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de contribuição poderá ser reduzido em até cinco anos (ou seja, mínimo de 20
anos de contribuição).
Valor: mesma história dos outros casos, 51% da média mais 1% para cada ano
completo de contribuição. Pensando na pessoa que vai trabalhar 20 anos e, ao fim
deste período, tiver os 55 de idade e a saúde prejudicada, terá 71% de
aposentadoria (51 + 20 = 71).
A Câmara dos Deputados recebeu a Proposta, mas não há um prazo legal para
avaliar, analisar, discutir e aprovar – ou não. Só a título de exemplo, a PEC
31/2007, que trata da reforma tributária, está lá – isso mesmo – desde 2007 sendo
discutida. Ou seja, praticamente 10 anos de discussão. Uma das reformas feitas na
previdência, em 1998 (Emenda nº 20), ficou quase um ano sendo discutida. O que
isto significa? Significa que o Congresso pode fazer um esforço e aprovar
rapidinho, mas também pode enrolar, deixar de lado, e a PEC ficar dormindo lá por
10 anos, como está a da Reforma Tributária.
É isso.
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Pelas normas atuais, os homens devem contribuir por 35 anos para o Instituto
Nacional do Seguro Social (INSS), e as mulheres, por 30 anos para se aposentar
por tempo de contribuição. Para obter o benefício por idade, é preciso ter atingido 65
anos (homens) e 60 anos (mulheres), com 15 anos de contribuição com a
Previdência.
Pode ser mais vantajoso esperar para se aposentar pelas novas regras?
Para o secretário de Previdência da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho
do Ministério da Economia, Leonardo Rolim, o trabalhador pode esperar a reforma
entrar em vigor para somente então decidir como quer se aposentar. “Pode ser que
a nova regra, se ele esperar mais um tempo, seja mais vantajosa do que aquela em
que ele obteve o direito nas regras atuais”, diz Rolim. “Hoje, dependendo da idade, a
pessoa terá uma taxa de reposição [indicador usado no cálculo do benefício] menor
que na nova regra. Então pode ser mais interessante para esse segurado ficar mais
alguns anos e aposentar-se com um benefício maior”, explica o secretário.
A regra de transição para a aposentadoria proposta pelo governo prevê três opções
de escolha para os trabalhadores.
Em uma das opções, a soma do tempo de contribuição com a idade passa a ser a
regra de acesso. O tempo de contribuição é 35 anos para homens e 30 para
mulheres. Em 2019, essa soma terá que ser 96 pontos para homens e 86 anos para
mulheres. A cada ano, será necessário mais um ponto nessa soma, chegando a 105
pontos para homens e 95 para mulheres, em 2028. A partir desse ano, a soma de
pontos para os homens é mantida em 105. No caso das mulheres, a soma sobe um
ponto até atingir o máximo, que é 100, em 2033.
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A outra opção é a aposentadoria por tempo de contribuição (35 anos para homens e
30 anos para mulheres), desde que tenham a idade mínima de 61 anos para
homens e 56 anos para as mulheres, em 2019. A idade mínima vai subindo seis
meses a cada ano. Assim, em 2031 a idade mínima será 65 anos para homens e 62
para mulheres. Os professores terão redução de cinco anos na idade.
A aposentadoria por idade será 65 anos para homens e, para as mulheres, começa
em 60 anos, em 2019 e vai subindo seis meses a cada ano, até chegar a 62 anos,
em 2023. O tempo de contribuição mínimo será de 15 anos, em 2019, e vai subindo
seis meses até chegar a 20 anos, em 2029. 2029.
Servidores públicos
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A PROPOSTA
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§ 13. O servidor público titular de cargo efetivo poderá ser readaptado para exercício
de cargo cujas atribuições e responsabilidades sejam compatíveis com a limitação
que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental, confirmada por meio de
perícia em saúde, enquanto permanecer nesta condição, desde que possua a
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§ 9º O direito à previdência social dos servidores públicos será concedido por meio
dos regimes de que tratam os art. 40, art. 201 e art. 202, observados os requisitos e
as condições neles estabelecidos, vedada outra forma de proteção, inclusive por
meio do pagamento direto de complementação de aposentadorias e de pensões.”
(NR)
“Art. 40. Aos servidores públicos titulares de cargos efetivos da União, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas entidades autárquicas e suas
fundações públicas, é assegurado regime próprio de previdência social de caráter
contributivo e solidário, por meio de contribuição do respectivo ente federativo, dos
servidores públicos ativos, dos aposentados e dos pensionistas, observados os
critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo,
nos § 1º, § 1º-A, § 1ºC e § 1º-D do art. 149 e no art. 249.
c) regras para o:
2. policiais dos órgãos de que tratam o inciso IV do caput do art. 51, o inciso XIII do
caput do art. 52 e os incisos I a IV do caput do art. 144;
II - requisitos para a sua instituição e a sua extinção, a serem avaliados por meio de
estudo de viabilidade administrativa, financeira e atuarial, vedada a instituição de
novo regime próprio de previdência social sem o atendimento desses requisitos,
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hipótese em que será aplicado o Regime Geral de Previdência Social aos servidores
públicos do respectivo ente federativo;
§ 1º:
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III - a contribuição instituída pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios
não terá alíquota inferior à contribuição dos servidores da União, exceto se
demonstrado que o respectivo regime próprio de previdência social não possui
deficit atuarial a ser equacionado, hipótese em que a alíquota não poderá ser inferior
às alíquotas aplicáveis ao Regime Geral de Previdência Social.
1º-B Para fins do disposto no inciso III do § 1º-A, não será considerada como
ausência de deficit a mera implementação de segregação da massa de segurados.
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II - poderá ter alíquotas diferenciadas com base nos seguintes critérios, sem prejuízo
de outros que venham a ser definidos pela lei complementar de que trata o § 1º do
art. 40:
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....................................................................................................................
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incluídos os valores integrantes dos fundos previstos no art. 249, para a realização
de despesas distintas do pagamento dos benefícios previdenciários do respectivo
fundo vinculado àquele regime e das despesas necessárias à sua organização e ao
seu funcionamento; e
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e .………..…………………...........................................................................” (NR)
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§ 7º A lei complementar de que trata o § 1º poderá estabelecer idade mínima
e tempo de contribuição distintos da regra geral para concessão de
aposentadoria exclusivamente em favor dos segurados:
I - com deficiência, previamente submetidos à avaliação biopsicossocial
realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar;
II - cujas atividades sejam exercidas com efetiva exposição a agentes
nocivos químicos, físicos e biológicos prejudiciais à saúde, ou associação
desses agentes, vedados a caracterização por categoria profissional ou
ocupação e o enquadramento por periculosidade;
III - professores que comprovem exclusivamente tempo de efetivo exercício
das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e
médio; e
IV - trabalhadores rurais a que se referem o § 8º e o § 8º-B do art. 195.
§ 7º-A Os trabalhadores rurais de que trata o § 8º do art. 195 farão jus aos
benefícios da previdência social, no valor de um salário-mínimo, observadas
as regras e as exceções definidas na lei complementar a que se refere o § 1º.
§ 8º Os empregados dos consórcios públicos, das empresas públicas, das
sociedades de economia mista e das suas subsidiárias serão aposentados
compulsoriamente, observado o cumprimento do tempo mínimo de
contribuição, ao atingir a idade máxima de que trata o inciso III do § 2º do art.
40, na forma estabelecida na lei complementar a que se refere o § 1º.
§ 9º Para fins de aposentadoria, será assegurada a contagem recíproca do
tempo de contribuição entre o Regime Geral de Previdência Social, de que
trata este artigo, e os regimes próprios de previdência social, de que trata o
art. 40, e a compensação financeira será devida entre esses regimes de
acordo com os critérios estabelecidos em lei.
§ 9º-A O tempo de serviço militar exercido nas atividades de que tratam os
art. 42, art. 142 e art. 143 e o tempo de contribuição ao Regime Geral de
Previdência Social, de que trata este artigo, ou aos regimes próprios de
previdência social, de que trata o art. 40, terá contagem recíproca para fins de
inativação militar ou aposentadoria e a compensação financeira será devida
entre as receitas de contribuição para as pensões militares e as receitas de
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vinte anos de contribuição, até o limite de cem por cento, para o policial não
contemplado no inciso I.
§ 4º Os proventos das aposentadorias concedidas nos termos do disposto
neste artigo não serão inferiores ao valor a que se refere o § 2º do art. 201 da
Constituição e serão reajustados:
I - de acordo com o disposto no art. 7º da Emenda Constitucional nº 41, de
2003, se concedidas nos termos do disposto no inciso I do § 3º; ou
II - nos termos estabelecidos para o Regime Geral de Previdência Social, se
concedidas na forma prevista no inciso II do § 3º.
§ 5º O disposto nos § 3º e § 4º não se aplica ao policial que tenha ingressado
após a instituição do regime de previdência complementar ou que tenha
exercido a opção correspondente, nos termos do disposto nos § 14, § 15 e §
16 do art. 40 da Constituição, hipótese em que os proventos de
aposentadoria:
I - corresponderão a sessenta por cento da média aritmética simples das
remunerações e dos salários de contribuição correspondentes a cem por
cento de todo o período contributivo desde a competência julho de 1994 ou
desde a competência do início da contribuição, se posterior àquela
competência, acrescidos de dois por cento para cada ano de contribuição que
exceder a vinte anos de contribuição, até o limite de cem por cento,
observado, para o resultado da média aritmética, o limite máximo
estabelecido para os benefícios do Regime Geral de Previdência Social; e II -
serão reajustados nos termos estabelecidos para o Regime Geral de
Previdência Social.
§ 6º Exclusivamente para os fins do disposto no inciso III do caput, serão
considerados o tempo de atividade militar nas Forças Armadas, nas polícias
militares e nos corpos de bombeiros militares e o tempo de atividade como
agente penitenciário ou socioeducativo. Aposentadoria dos agentes
penitenciários ou socioeducativos
Art. 5º Ressalvado o direito de opção à aposentadoria pelas normas
estabelecidas na lei complementar a que se refere o § 1º do art. 40 da
Constituição, o agente penitenciário ou socioeducativo que tenha ingressado
nessas carreiras até a data de promulgação desta Emenda à Constituição,
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acrescidos de dois por cento para cada ano de contribuição que exceder a
vinte anos de contribuição, até o limite de cem por cento, para o servidor
público não contemplado no inciso I.
§ 5º Os proventos das aposentadorias concedidas nos termos do disposto
neste artigo não serão inferiores ao valor a que se refere o § 2º do art. 201 da
Constituição e serão reajustados:
I - de acordo com o disposto no art. 7º da Emenda Constitucional nº 41, de
2003, se concedidas nos termos do disposto no inciso I do § 4º; ou II - nos
termos estabelecidos para o Regime Geral de Previdência Social, se
concedidas na forma prevista no inciso II do § 4º.
§ 6º O disposto nos § 4º e §5º não se aplica ao servidor público que tenha
ingressado após a instituição do regime de previdência complementar ou que
tenha exercido a opção correspondente, nos termos do disposto nos § 14, §
15 e § 16 do art. 40 da Constituição, hipótese em que os proventos de
aposentadoria:
I - corresponderão a sessenta por cento da média aritmética simples das
remunerações e dos salários de contribuição correspondentes a cem por
cento de todo o 21 período contributivo desde a competência julho de 1994
ou desde a competência do início da contribuição, se posterior àquela
competência, acrescidos de dois por cento para cada ano de contribuição que
exceder a vinte anos de contribuição, até o limite de cem por cento,
observado, para o resultado da média aritmética, o limite máximo
estabelecido para os benefícios do Regime Geral de Previdência Social; e
II - serão reajustados nos termos estabelecidos para o Regime Geral de
Previdência Social.
§ 7º Até que entre em vigor a lei complementar a que se refere o § 1º do art.
40 da Constituição, será observado, para fins de caracterização das
atividades exercidas com efetiva exposição a agentes nocivos químicos,
físicos e biológicos prejudiciais à saúde, ou associação desses agentes, o
disposto no art. 25 desta Emenda à Constituição naquilo que não for
conflitante com as regras específicas aplicáveis ao Regime Próprio de
Previdência Social, vedada a conversão de tempo especial em comum.
Aposentadoria dos servidores com deficiência
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Direito adquirido
Art. 9º A concessão de aposentadoria ao servidor público e de pensão por
morte aos dependentes de servidor público falecido será assegurada, a
qualquer tempo, desde que tenham sido cumpridos os requisitos para
obtenção desses benefícios até a data de promulgação desta Emenda à
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Art. 13. Até que entre em vigor a lei complementar de que trata o § 1º do art.
40 da Constituição, ficam a União, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios autorizados a instituir, por meio de lei, a contribuição extraordinária
de que trata o § 1º-C do art. 149 e a ampliar excepcionalmente a base das
contribuições devidas pelos aposentados e pensionistas aos seus regimes
próprios de previdência social, para que a incidência alcance o valor dos
proventos de aposentadoria e pensões superem um salário mínimo.
§ 1º A lei do ente federativo a que se refere o caput deverá estar
fundamentada na demonstração da existência de deficit atuarial e deverá
estabelecer medidas para o seu equacionamento.
§ 2º A ampliação da base de contribuição dos aposentados e dos
pensionistas autorizada por este artigo vigorará pelo prazo máximo de vinte
anos, a partir da data de sua instituição, e o produto da arrecadação das
contribuições decorrentes será destinado exclusivamente ao equacionamento
do deficit atuarial do regime próprio de previdência social. Alteração da
alíquota de contribuição dos servidores públicos da União
Art. 14. Até que entre em vigor a lei que altere o plano de custeio do regime
próprio de previdência social da União, a contribuição previdenciária ordinária
do servidor público ativo de quaisquer de seus Poderes, incluídas suas
entidades autárquicas e suas fundações públicas, para a manutenção do
regime próprio de previdência social, será de quatorze por cento, incidentes
sobre a base de contribuição estabelecida no art. 4º da Lei nº 10.887, de 18
de junho de 2004.
§ 1º A alíquota prevista no caput será reduzida ou majorada, considerado o
valor da base de contribuição ou do benefício recebido, de acordo com os
seguintes parâmetros:
I - até um salário-mínimo, redução de seis inteiros e cinco décimos pontos
percentuais;
II - acima de um salário-mínimo até R$ 2.000,00 (dois mil reais), redução de
cinco pontos percentuais;
III - de R$ 2.000,01 (dois mil reais e um centavo) até R$ 3.000,00 (três mil
reais), redução de dois pontos percentuais;
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REFERÊNCIAS
Agência Brasil
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