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DIREITO PREVIDENCIÁRIO II

Prof. Oswaldo de Souza Santos Filho

Informações gerais do curso:

A legislação a ser observada é:

 Lei n. 8.212/91 (Lei de Custeio).


 Lei n. 8.213/91 (Lei de Benefícios).
 Decreto 3.048/99.
 Emenda Constitucional n. 103 de 2019.

Doutrina: “Direito Previdenciário”, de Miguel Horvath Jr.

E-mail: osouzasantos@pucsp.br

BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS

1. APOSENTADORIA (PROGRAMADA) POR IDADE:

Aqui, o que é importante a ser observado primeiramente é a incapacidade de trabalhar, já que a


previdência surge numa época em que o trabalho rural prevalecia. Com as mudanças do trabalho laboral,
com o aumento da expectativa de vida, passa-se a observar a incapacidade pela velhice. A “aposentadoria
por idade”, decorrente da incapacidade de trabalhar pelo decurso dos anos de vida, é dizer, pelo
atingimento da senilidade, foi primeiramente tratada por Willian Beveridge e ecoa até a atualidade.

Assim, a primeira conclusão que pode ser feita é que a Previdência Social é obrigada a observar e
acompanhar as mudanças da sociedade. Pelo aumento da expectativa de vida das pessoas e pelas mudanças
do mercado de trabalho, foi necessário atualizar o regime previdenciário.

A CF/88, com as alterações da Emenda Constitucional n. 103 de 2019, estabelece em seu art. 201, §
7º, incisos I e II, que é assegurada a aposentadoria por idade e por tempo de contribuição, para o
trabalhador urbano, em 65 anos para o homem e 62 anos para mulher, observado o tempo mínimo de
contribuição, e para o trabalhador rural, em 60 anos para o homem e 55 anos para a mulher.

Assim, com a mudança da EC n. 103/2019, portanto, pode-se dizer que a aposentadoria não é
meramente por idade ou por contribuição, mas programada por idade. Antes, era possível aposentar-se
antes do tempo mínimo de contribuição, tendo em vista o tempo de contribuição. Agora, unificada, a
aposentadoria torna-se programada.

Há a aposentadoria programada comum, pela qual os requisitos ao segurado são: 1) carência de 180
meses; 2) idade mínima, sendo 65 para homem e 62 para mulher; e 3) tempo de contribuição mínimo, a
saber, 15 para a mulher e 20 para o homem.

 Importante: esta regra vale para os segurados filiados ao RGPS após 13 de novembro de 2019.

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