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UNIVERSIDADE PAULISTA

ANTÔNIO DA HORA ALVES - C564FB7

INGRID LORRANA SILVA - C4823I0

WENDELL DA COSTA SANTOS – A619CD3

YOHAN DE MELLO GODOI – C930008

REFORMA DA PREVIDÊNCIA

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS – SP

2019

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ANTÔNIO DA HORA ALVES - C564FB7

INGRID LORRANA SILVA - C4823I0

WENDELL DA COSTA SANTOS – A619CD3

YOHAN DE MELLO GODOI – C930008

REFORMA DA PREVIDÊNCIA

Trabalho de Atividades Práticas


Supervisionadas elaborado pelo aluno do 8º
semestre do curso de Bacharelado em Direito
da turma PQ48, para apresentação da APS à
Universidade Paulista – UNIP.

Orientador: Profº. Priscila Silva Montes

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS


2019
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RESUMO

O presente trabalho apresenta a análise da reforma da previdência, a qual


passou por diversas alterações e votações, o qual teve muitos questionamentos até
ser aprovada em 01 de outubro de 2019, a PEC, modifica regras de concessão e
cálculo de aposentadorias e pensões, dos regimes geral e próprio dos servidores
públicos federais, estabelecendo da mesma forma normas de transição sobre a a
previdência, tem por objetivo sanar o defict alegado pelo Governo. Trás a evolução
da previdencia social no Brasil, contudo dentro da constituição 1937, 1946, 1967 e
1988, mostrando a necessidade da previdência e seu impacto na sociedade, e
expondo suas regras de transição.

Palavras-chave: Previdência; Reforma; Evolução; Constituição; Aposentadoria;


Transição

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................6

2. EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL........................................7

2.1. A EVOLUÇÃO DA SEGURANÇA SOCIAL NO MUNDO.......................................8

2.2. A EVOLUÇÃO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL NO BRASIL.....................................10

2.3. O SISTEMA TRIPARTITE DE FINANCIAMENTO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL,


CONSTITUIÇÃO DE 1934...............................................................................11

3. REGRESSÃO DA PREVIDÊNCIA NA CONSTITUIÇÃO DE 1937..................12

3.1. CONSTITUIÇÃO DE 1946...............................................................................12

3.2. CONSTITUIÇÃO DE 1967...............................................................................12

3.3. CONSTITUIÇÃO DE 1988...............................................................................13

4. NECESSIDADE DA PREVIDENCIA SOCIAL E SEU IMPACTO NA SOCIEDADE


BRASILEIRA.........................................................................................................15

5. PONTOS PRINCIPAIS DAS ALTERAÇÕES REALIZADAS PELA REFORMA DA


PREVIDÊNCIA E SEUS CONFLITOS POLÍTICOS...............................................26

5.1. CONFLITOS POLITICOS DIANTE DA REFORMA DA PREVIDÊNCIA...........26

6. PONTOS PRINCIPAIS DAS ALTERAÇÕES REALIZADAS PELA REFORMA DA


PREVIDÊNCIA.....................................................................................................28

6.1. REGIME GERAL..............................................................................................28

6.2. SERVIDORES PÚBLICOS..............................................................................29

6.3. APOSENTADORIA RURAL.............................................................................30

6.4. PROFESSORES SETOR PRIVADO...............................................................30

6.5. PROFESSORES DO SERVIÇO PÚBLICO......................................................31


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6.6. PENSÃO POR MORTE...................................................................................31

6.7. BPC – BENEFÍCIO DE PRESTAÇÃO CONTINUADA.....................................32

6.8. ABONO SALARIAL..........................................................................................33

6.9. MILITARES......................................................................................................33

7. REGRAS DE TRANSIÇÃO....................................................................................34

7.1. REGRA DE TRANSIÇÃO POR PONTUAÇÃO................................................33

7.2. REGRA DE TRANSIÇÃO POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO CUMULADO


COM IDADE MÍNIMA.......................................................................................34

7.3. REGRA DE TRANSIÇÃO POR PEDÁGIO DE 50%.........................................34

7.4. REGRA DE TRANSIÇÃO EXCLUSIVAMENTE POR IDADE...........................35

7.5. REGRA DE TRANSIÇÃO POR PEDÁGIO DE 100%.......................................36

7.6. REGRA DE TRANSIÇÃO ESPECÍFICA PARA SERVIDORES.......................36

8. CONCLUSÃO........................................................................................................37

9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................40

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1. INTRODUÇÃO

A presente atividade, tem por objetivo aprofundar a analise do Governo diante


da proposta de emenda constistucional para alterar as regras previdênciarias (PEC
06/19) a qual altera o regime previdênciario na regra de consessão e calculos, sendo:
aposentadoria por idade, por tempo de contribuição, valores das aposentadorias,
pensão por morte, e suas aliquotas. Esperamos contribuir para uma compreensão
ampla a respeito da reforma ocorrida em 01 de outubro de 2019, quanto a aplicação
de suas regras e calculos. Sendo assim, para falarmos do sistema previdênciario nos
dias de hoje, é primordial que falemos da evolução historica do qual serve de fonte
para ser formulada nova Lei previdênciaria e de amparato para a população, indagar
seus direitos e não deixar que o venha retroceder, a ideia do direito previdenciario é
que todos contribua, para evitar uma possível extrapolação do uso da assistência
social, para isso é notório que o sistema deve se aprimorar para extinguir as
informalidades trabalhista no país, o sistema de capitalização do brasil já está
sobrecarregado, com a grande demanda de aposentadoria e o desemprego em alta,
não podemos mais esperar para uma reforma prêvienciaria.

Destarte, é notorio que a nova previdência deve preservar os direitos


essenciais da dignidade da pessoa humana; o grande bloqueio que atrasa essa
reforma é os conflitos politicos que surgem no decorrer desta reforma, pois hoje em
dia as pessoas vivem mais, e isto tem trazido conflitos para escolher a idade ideal de
aposentadoria, com isso algumas classes trabalhadoras não aceitam essas novas
propostas, por isso ela teve grande dificuldade para sair da Câmara dos Deputados,
do senado Federal até mesmo do Ministério da Economia, diante da justificativa que
trabalharam até morrer, sendo que os mais ricos aposentam-se mais cedo e com
aposentadorias maiores do que os mais pobres.

Portanto será necessário observamos todas as novidades trazidas as classes


trabalhadoras e também as formas de transições.

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2. EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL

Com a revolução industrial, iniciada no século XVIII, sendo propagada pelo


mundo a partir do século XIX, desenvolveu-se uma grande otimização da produção,
devido à implementação de maquinas, que produziam muito mais, que a produção
braçal humana, com isso, foi substituindo-se, o serviço braçal humano pelo os serviços
de produção feita pelas maquinas.

Neste período, formaram-se a classe que não mais produzia com sua própria
obtenção de matéria-prima, porém desempenhava todo processo produtivo, mas
trabalhavam para os donos das maquinas, que ficavam praticamente com todo o lucro
dos serviços desempenhados nas maquinas. Contudo, ainda era necessário a mão
de obra que operassem estas maquinas. Porém muitas pessoas que operavam estas
maquinas sofreram grosseiros acidentes de trabalho, é notório que com o crescimento
da sociedade e visto a necessidade em que o ser humano não o poderia se colocar
em risco, sem que se pudesse proteger-se ou amparar-se de quaisquer casos de
perigo iminente. Com isso a classe operária deu início a ideia de segurança no
trabalho dando fruto ao direito previdenciário que nasceria com a evolução da
necessidade da seguridade social.

A previdência social não existe com a ideia de somente indenizar, mas sim
com a ideia de satisfazer a real necessidade social, oferecendo ao trabalhador
prestações não iguais aquelas que tinha antes de um acidente, mas sim corresponder
a um mínimo de sobrevivência suprindo suas reais necessidades.

As pessoas sempre tiveram expostas a riscos sócias, seja um indivíduo em


um caso estrito ou o social em um caso amplo, daí a ideia advindas das épocas mais
remotas que sempre pairou nos pensamentos humanos, por efeito de seu próprio
instinto humano de sobrevivência, portanto a proteção previdenciária surgiu com
extinto da natureza humana sendo individual ou familiar, contudo, as vezes não se era
permitido a cumulação de recursos para serem utilizados em épocas de necessidade,
se fez necessário as técnicas coletivas de proteção social.

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2.1. A EVOLUÇÃO DA SEGURANÇA SOCIAL NO MUNDO

É notório que ao longo da história, em qualquer lugar do mundo, as


civilizações tiveram a preocupação com a proteção social dos necessitados, foi ai que
surgiram vários tipos de sistemas, que foram essências para a criação do direito
previdenciário. Na Grécia com a formação das sociedades os “ éranoi ”, exigiam-se
contribuições e possuíam a finalidade de conceder empréstimos sem juros aos
notoriamente necessitado; com isso em Roma, havia as associações chamadas
“collegia” ou “sodalitia”, que por contribuições dos associados garantiam as despesas
funerárias dos contribuintes. Em Roma ainda existia o instituto da pater famílias, que
era obrigação, a prestação da assistência aos servos e clientes por meio de uma
contribuição; Para os soldados romanos duas partes de cada sete do seu salário era
guardado, e todo esse dinheiro guardado se acumulava até a sua aposentadoria, ao
se aposentar os soldados romanos recebiam todo o salário e mais um pedaço de terra.

Podemos ver também que surge na época das grandes navegações 1344, a
ideia da garantia, via contrato de seguro marítimo até mesmo assegurando o navio
contra incêndios. Com isso a evolução da seguridade social foi ganhando força na
baixa idade média, com a Poor Relief Act, de 1601, essa era uma lei de alívio para os
Pobres, era uma lei formulada pelo parlamento da Inglaterra, ela era popularmente
conhecida como Lei dos Elisabetanos, ou seja esta lei se caracterizava com um
amparo aos necessitados, com está Lei houve a implementação da contribuição
obrigatória para fins sociais, e sendo a igreja a responsável por amparar os pobres,
este foi considerado o primeiro ato relativo a assistência social.

Na Prússia, Atual Alemanha, em 1883, foi criado o primeiro sistema de seguro


social pelo chanceler Otto Von Bismarck, visto a necessidade de uma resposta social
política que se necessitava na época, por causa de uma crise industrial e pelo
fortalecimento dos movimentos sociais, mais tarde isso acarretaria; em 1911 já na
atual Alemanha o surgimento do Código de seguro social alemão.

As idealizações de seguridade social idealizadas por Otto Von Bismarck foram


paulatinamente sendo implantadas na lei da época; Em 1880 a Lei de
Responsabilidade dos Empregadores dava ao trabalhador ferido o direito de
processar seu empregador, porém ao empregado era imposto o ônus da prova,

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Contudo em 1883, com isso a Lei do seguro-doença, era custeada pelo empregado,
empregador e pelo Estado, já no ano de 1884, a Lei do Acidente de trabalho, era
custeado pelos empregadores;

A Inglaterra já com uma visão social em 1897 também seguiu a tendência e


promulgou em 1897 a Lei de compensação dos trabalhadores “Workman’s
Compensation Act” essa Lei foi uma conquista nacional fundamental, atendeu uma
conquista social precisamente necessária sem custo algum para o governo, sendo por
obrigação do assegurado contribuir para que tivesse seguro quanto as custas medicas
e dos ferimentos decorrentes de um acidente no trabalho.

Com a ideia social desenvolvida com o passar dos anos em 1908 surge a Lei
de pensões de velhice, foi uma Lei criada pelo parlamento do Reino Unido, a Lei é
considerada como um dos fundamentos do bem estar social e essa Lei previa uma
pensão na velhice não contributiva para pessoas que tivessem mais de 70 anos,
sendo o custo suportado pelas gerações mais novas independente de contribuição,
sendo está modalidade introduzida no brasil.

O México em 1917, inaugura uma nova, denominada de constitucionalismo


social, o México consolidou pioneiramente os direitos sociais, trabalhistas,
econômicos e previdenciários em sua constituição, entretanto outros países também
começaram a tratar também destas questões e implementar os direitos sociais,
trabalhistas, econômicos e previdenciários em suas constituições.

O Estados unidos, com a grande depressão em 1929, chegou a ter quase


30% da sua população sem emprego, com isso houve um alto risco social levando o
povo a pobreza, foi ai que o presidente Franklin D. Roosevelt promulgou “new deal”
que era uma série de programas, projetos de obras públicas, reformas financeiras e
regulamentos; o new deal respondeu ás necessidades de alívio, reforma e
recuperação da grande depressão , entretanto se fez necessário garantir a seguridade
social, para que não houvesse novamente uma pobreza extrema em seu país, em 14
de agosto de 1935 a lei de seguridade social foi aprovada no 74º congresso dos
estados unidos e sancionada pelo presidente Franklin D. Roosevelt, nesta Lei previa
o programa de seguridade social, bem como o seguro contra desemprego.

Notoriamente o período de universalização da Previdência corresponde, sua

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expansão geográfica, tendo como estopim o Tratado de Versalhes de 1919, que
criaram a OIT (Organização Internacional do trabalho).

Certamente que após a primeira guerra mundial, pela consequente


destruição, doenças e precariedade humana se fez necessário a elaboração de um
termo que assegurasse a seguridade social para que o povo pudesse se
reestabelecer, portanto Em meio a segunda guerra mundial no ano de 1942, o 1º
Barão de Beveridge elaborou “o Reporto n social insurance and allied Services”,
conhecido como plano Beveridge, que visava libertar o homem da necessidade, nessa
proposta de Beveridge todos trabalhadores deveriam pagar uma contribuição
semanal ao Estado. Deste modo todo o dinheiro arrecadado seria posteriormente
usado como subsídio para os doentes, desempregados, aposentados e viúvas.

“A segurança social deve ser alcançada através da cooperação entre o


Estado e o indivíduo. O estado deve oferecer segurança por serviços e
contribuições. O estado na organização da segurança não deve reprimir
incentivos, oportunidades e responsabilidades ao estabelecer um mínimo
nacional, deve deixar espaço e incentivo para a ação voluntária de cada
indivíduo para fornecer mais do que esse mínimo para ele e sua família.”
(Wiliam henry Beveridge, 1942).

2.2. A EVOLUÇÃO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL NO BRASIL

Na Constituição do brasil monárquico em 1824, foi o primeiro documento


legislativo a tratar sobre a Seguridade Social, que incluía na legislação os
denominados “socorros públicos”. Esse socorro era desenvolvido pela iniciativa
privada, por meio das santas casas de misericórdia, a exemplo da santa casa da
misericórdia de santos, fundada em 1553 por Braz Cubas.

O primeiro desenvolvimento do direito previdenciário, foi em 1853 quando


surgiu o Montepio Geral dos Servidores do Estado (MONGERAL).

Posteriormente a constituição de 1891 assegurou o socorro público aos


inválidos a serviço da nação brasileira; com isso, já no século XX, Foi sancionada o
Decreto N° 3.724, de 15 de Janeiro de 1919, que necessariamente aos trabalhadores
a qualquer serviço, assegurava ao pagamento de indenização, por responsabilidade

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objetiva do empregador, independente de culpa ou dolo do empregado.

Ao decorrer do tempo, visto que pouca eficácia se tinha com os decretos


supracitado, surge o Decreto Legislativo 4.682/193, Lei Eloy Chaves dando mais
validade a previdência social, que criou as caixas de aposentadoria e pensões para
os empregados das empresas ferroviárias, assegurando os benefícios de
aposentadoria por invalidez, aposentadoria por tempo de contribuição a chamada
(aposentadoria ordinária), pensão por morte, e também a de assistência medica,
sendo custeadas por contribuições do estado, dos empregadores e dos trabalhadores.

2.3. O SISTEMA TRIPARTITE DE FINANCIAMENTO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL,


CONSTITUIÇÃO DE 1934

A constituição de 1934 foi a primeira a introduzir o direito previdenciário. E a


forma de custeio tripartite entre empregadores, trabalhadores, e estado, prevendo
também a contribuição obrigatória ao sistema previdenciário, com competência da
união para ditar as regras de assistência social, mais a saúde sendo de
responsabilidade dos estados-membros, Nesta época a aposentadoria compulsória,
abrangia os que atingissem a idade de 68 anos ou aqueles declarados inválidos, com
salário integral, aos funcionários públicos os benefícios eram integrais, porém só
aquele que tivesse mais de 30 anos de trabalho.

Nesta época já se tinha o conceito que os proventos da aposentadoria não


poderia exceder o salário recebido, contudo era possível o acumulo de benefícios,
desde que tivesse previsão legal, ou seja em Lei.

No período do Estado novo foi criado, com a Lei 367 de 1936 o (IAPI) instituto
de aposentadoria e pensões dos industriários, que assegurava obrigatoriamente os
empregados a previdência sendo para os empregadores facultativo.

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3. REGRESSÃO DA PREVIDÊNCIA NA CONSTITUIÇÃO DE 1937

Com a constituição de 1937, houve uma sensação de que o direito


previdenciário regrediu, com a Denominada Lei Polaca de 1937; nesta constituição
era apenas tratado os seguros por idade, invalidez, de vida e em casos de acidente
de trabalho, no entanto era obrigado as associações de trabalhadores a prestar auxílio
ou alguma assistência aos seus associados, com isso o estado foi omisso quanto a
sua participação no custeio da previdência.

3.1. CONSTITUIÇÃO DE 1946

Não muito distante da Constituição de 1937 a Constituição de 1946 não


representou mudança nenhuma no conteúdo que sustentasse a “Seguridade Social,
além disso está constituição que fez cair totalmente em desuso o termo “Seguridade
social”, no qual foi substituído, em termos constitucionais no brasil, pelo termo
“Previdência Social”. Por conseguinte, apesar de a nossa Constituição Federal neste
período não trazer a Previdência Social, foi sob a sua vigência que deram o primeiro
passo em direção ao sistema de seguridade social, sob sua ótica, surgiu a Lei
3.807/1960 (Lei Orgânica da Previdência Social), do qual conhecemos hoje.

Foi nesta constituição em que previu o custeio da previdência, de forma tríplice


mediante contribuição da União, do empregador e do empregado, em prol da
maternidade, dos aposentados, da invalidez e da doença e da morte.

3.2. CONSTITUIÇÃO DE 1967

A constituição federal de 1967 não trouxe grandes inovações e manteve os


mesmos atributos da constituição anterior; no entanto a constituição de 1967, trouxe
consigo, no que diz sobre a Previdência social, a instituição do “Seguro Desemprego”.
Desta maneira é importante salientar que foi neste texto constitucional que incluiu o
benefício do salário família.

Na década dos anos 70, houve uma grande conquista para os idosos com as

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leis 6.179 e 6.243, que os asseguravam no caso de invalidez e maiores de 70 anos
com um salário mínimo e de pecúlio ao aposentado que voltava a atividade ou que
entrasse na previdência social após completar 60 anos de idade.

Por conseguinte, com a necessidade de se organizar a previdência social,


com a Lei nº 6.439 de 1977, se institui o SINPAS (Sistema Nacional de Previdência e
Assistência Social), o qual regeria a política de previdência e assistência médica.
Farmacêutica e social.

Institutos do SINPAS:

1) IAPAS – Instituto de Administração Financeira de Previdência e


Assistência Social.

2) INPS – Instituto Nacional de Previdência Social.

3) INAMPS – Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência


Social.

4) DATAPREV – Empresa de Processamento de Dados da Previdência


Social.

5) LBA – Fundação Legião Brasileira de Assistência.

6) CEME – Central de Medicamentos:

7) FUNABEM – Fundação Nacional de Assistência e Bem Estar do Menor.

3.3. CONSTITUIÇÃO DE 1988

Como se sabe, está constituição marca o retorno da democracia no brasil e a


conquista de vários direitos e garantias fundamentais aos brasileiros. Com relação aos
direitos fundamentais sociais, também conhecido como direitos fundamentais de
segunda dimensão, ao qual impõe diretamente à previdência social, surge a dúvida
quanto à eficácia desse direito, ou seja, será que conseguiremos exigir e ter garantia
de tal prestação do estado.

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Está constituição Federal ficou conhecida como a da solidariedade e do bem
estar, manteve o custeio tripartite entre a União, Estados, Municípios e Distrito
Federal; e entre trabalhadores e empregados, Sendo assegurado a Seguridade Social
por meio de três aéreas de atuação sendo a assistência social, assistência à saúde e
previdência social, Vindo mais tarde ser custeada também pelos aposentados e então
sendo custeado de forma quadripartite, conforme Art. 195 da constituição federal.

A seguridade social compreende:

Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de


iniciativa dos poderes públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os
direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

Parágrafo único. Compete ao poder Público, nos termos da Lei,

I – Universalidade da cobertura e do atendimento;

II – Uniformidade e equivalência do benefícios e serviços ás população


urbanas e rurais;

III – seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;

IV – irredutibilidade do valor dos benefícios;

V – equidade na forma de participação no custeio;

VI – diversidade da base de financiamento;

VII – caráter democrático e descentralizado da gestão administrativa, com a


participação da comunidade, em especial de trabalhadores, empresários e
aposentados.

Destarte, no ano de 1990, o Governo do presidente Collor deu fim ao SINPAS,


Juntando o Ministério do trabalho e Previdência Social (MTPS). Ao MTPS ficaram
unificados a DATAPREV e o INSS (Autarquia Federal Criada pelo Decreto nº 99.350
de 27/06/1990). Logo mais tarde no ano de 1991, seria montado o plano de custeio
da Seguridade Social e planos de benefícios da previdência social, mediante a Lei
8.212 e Lei 8.213. Por conseguinte, se fez necessário uma gestão aprimorada da
arrecadação para o custeio da previdência e que pudesse fiscalizar melhor, com isso
a Secretaria da Receita Federal do Brasil ficou encarregada disso, mediante Lei n.
11.457/2007.

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Notoriamente muitos avanços aconteceram na Seguridade Social com a
constituição de 1988, a saúde passou ser um dever do estado independente de
contribuição para assegurar um mínimo existencial para preservar a dignidade da
pessoa humana, sendo um direito de todos.

4. NECESSIDADE DA PREVIDENCIA SOCIAL E SEU IMPACTO NA SOCIEDADE


BRASILEIRA

Neste tema a ser abordado vamos analisar as necessidades da inclusão


previdenciária perante a sociedade brasileira, o quanto ela está estruturada para o
cidadão e como ela abrange a forma ramificada das necessidades de cada cidadão,
para maior efetivação de inclusão ativa.

Inicialmente, vamos abordar a necessidade afim de esclarecer a inclusão


previdenciária, é a finalidade a ser alcançada pelo estado, que deve visar e trazer para
o seio da previdência social todos os trabalhadores e comunicantes ativos do Brasil,
mas não somente essas, mas como também aquelas pessoas que não exercem uma
atividade de vinculação obrigatória à previdência social, o regime geral de previdência
social é o único que permite e oferece a inclusão ao quadro de pessoas que não
exercem uma atividade remunerada, como é o caso por exemplo da dona de casa,
estagiário e do estudante, diminuir essa informalidade e erradicar a falta de qualquer
proteção previdenciária deve nortear a administração pública e toda sociedade de
forma geral, para que no futuro não haja nenhum brasileiro sem algum tipo de proteção
previdenciária, essas ações vão garantir não somente a saúde financeira de
previdência, mais também uma arrecadação maior do tributo, maior geração de
empregos e renda, e diminuir o tamanho da assistência social no Brasil, porque
certamente essas pessoas que estão fora do regime previdenciário e fora da cobertura
previdenciária atualmente, no futuro, ingressarão as linhas da assistência social.

A falta de conhecimento da previdência social e necessidade dela na


sociedade leva a um descredito infundado no sistema, um descredito que não faz
sentido, o que acaba repudiando os trabalhadores ao invés de trazê-los para o seio
da previdência social, cabe neste contexto a necessidade do governo federal mais
também aos governos federais e municipais e toda a sociedade de forma geral adaptar

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medidas e programas que incentivem toda a sociedade Da necessidade de
conhecimento ao que se diz respeito a previdência social e como ela se aplica a
sociedade, quais os benefícios de se estar vinculado no sistema, e quais as vantagens
que podem ser obtidos com esta vinculação.

Mais não somente no presente essa necessidade básica se faz fim, essa
necessidade vem de um meio histórico, desde a pré-história a preocupação do homem
com a proteção do futuro, se precaver contra as intempéries, se prever contra perigos
e dificuldades e se prevenir contra ataques e acidentes, isso vem de muito antes,
como uma forma natural a se desenvolver, Jean Jacques Rousseau trazia na sua
visão que “Quando um homem primitivo nas brumas da pré-história, quando advém
de guardar um marco de carne para o dia seguinte depois de saciar a fome, ali estava
nascendo a previdência social”. Logicamente que fazia o homem primitivo não se
denomina previdência social na forma de qual conhecemos hoje, é muito maior do que
isso, o que fazia-se na pré-história era uma mera proteção individual ou de um grupo
pequeno de pessoas, visando e resguardando para não precisar de uma nova caçada
no dia seguinte para ter como se alimentar.

Hoje em dia a previdência Social é muito maior e tem status de direito


fundamental de necessidade social, no mundo adota-se como sendo início da
previdência social as leis alemãs de 1983, na qual foi a primeira vez que o estado
acabou gerenciando e intervindo no sistema de previdência assumindo a
responsabilidade pela proteção previdenciária, no Brasil convencionou-se que a lei
Elói Chaves (Decreto 4.682/1923) que criou perante a necessidade as caixas de
aposentadorias e pensões para trabalhadores empregados das empresas ferroviárias
, isso foi considerado o marco inicial da previdência social que faz com que nosso
sistema hoje em dia já tenha 88 anos.

Vale lembrar também q a necessidade do instituto nacional do seguro social


atual órgão gestor do regime geral de previdência social foi criado pelo decreto
99.350/1990, quando houve a necessidade de fusão do IAPAS com INPS e que as
atuais leis de custeio e benefícios da previdência social são as leis 8.212-8.213/1991,
essas Leis aliadas a constituição federal de 1988 formaram o arcabouço legal principal
para o entendimento da previdência social e de sua necessidade na sociedade
Brasileira.

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Desta forma a previdência Social nada mais é perante a necessidade da
sociedade como um seguro, e o INSS uma seguradora, funcionam de forma muito
parecida, o INSS trabalha exatamente como um seguro de seguridade social de
característica contributiva e compulsória, financiado por todos os empregados e
empregadores e por toda sociedade de forma geral e destinado aos trabalhadores e
dependentes.

Já é passado o tempo que se discutia se a previdência Social é ou não um


direito fundamental, hoje em dia um dos maiores e melhores doutrinadores, assim
como a maioria absoluta da jurisprudência tem entendido que a previdência social é
um direito social fundamental, portanto deve ser respeitada nesta forma diante de toda
interpretação pertinente aos direitos previdenciários deve ter como base esse princípio
esse status de direito fundamental. Em decorrer dos anos a visão do homem como
destinatário das políticas públicas e não como instrumento destas e da consolidação
dos princípios da dignidade da pessoa humana como supremo nas nossas
constituições, a previdência social então alcançou esse status de direito fundamental
com a declaração universal dos direitos humanos, dotada proclamada resolução
217/1948, da assembleia geral das nações unidas, a previdência social perante a
necessidade alcançou o patamar mais alto até então na história, sendo considerada
um direito fundamental, vale ressaltar que o nosso entendimento aqui é perante a
necessidade da previdência social na sociedade, na qual podemos ver o tocante ponto
ao ataque principal ao direito fundamental. Desde 1948 então se entende a
necessidade da previdência social como marco na vida do homem de status de direito
fundamental.

Neste viés, encontra-se expressamente estampados na Constituição Federal


de 1988 , os direitos fundamentais (artigo 6º), toda interpretação, toda hermenêutica
afeta aos direitos fundamentais deve sim tocar nos direitos sociais e por conseguinte
tocar nos direitos previdenciários não de forma superficial ou acessória, mais sim de
forma principal e integral, o qual deve então ser melhor datada em visão hermenêutica
tendo como base que a previdência social é um direito social fundamental, a melhor
apreciação para que melhor se realiza os tipos constitutivos constitucionais evitando
que o texto seja apenas considerados documentos de belas e boas intenções
políticas, posta isso se encontra no núcleo do tipo fundamental na sua essência na
sua razão de ser no seu conteúdo mínimo na sua inobservância inafastável da pessoa

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humana, para tanto é importante similar e entender melhor do que se entende pela
dignidade da pessoa humana, refutando quaisquer entendimento que se considera
norma aberta, sem conteúdo objetivo ou de significado vago, utilizar-se todas as
cargas logicas e tudo o que ele representa , de casos concretos, é assim que o
princípio da dignidade da pessoa humana é observada, em cada caso e no caso
concreto, na qual se torna realizado o fundamento da necessidade pleiteada na
constituição.

Primeiramente o núcleo existencial perante a necessidade da pessoa


humana, identifica em conjunto de bens de utilidades básicas e indispensáveis para
os frutos da própria liberdade, a quem desse patamar do mínimo existencial, ainda
quando haja sobrevivência não há mais dignidade, e deve haver que o elenco do
mínimo existencial é de variar e comportar variações dependendo de visões que se
adotem, mas há um razoável consenso na qual o mínimo que se adote de renda
mínima, saúde básica e educação fundamental, e se um desses falta ainda que haja
sobrevivência, não há dignidade na qual não se pode ter a dignidade esperada se não
houver renda mínima, saúde e uma educação fundamental, e por fim o princípio da
dignidade da pessoa humana comporta variações, na época de promulgação da
constituição era de um jeito, hoje é de outro e futuramente mudará, como um
mecanismo que sempre vai se atualizando dependendo de sua necessidade e
vontade social.

Neste contexto é de importância dizer que o governo deveria fazer sempre a


inclusão de um número maior de brasileiros, que infelizmente não acontece assim
prejudicando o país de maneira geral, não só prejudicando essas pessoas que hoje
não tem proteção previdenciária nenhuma, mas que iram se juntar as linhas da
assistência social no futuro, mas justamente de que isso trata de menos recursos para
o país e menos investimentos de emprego e renda, na qual se houver essa inclusão
ficará uma sociedade mais justa e igualitária. Para remediar essa situação só há uma
forma, a educação e a conscientização, não existe segredo ou formula mágica quando
falamos de inclusão previdenciária, precisa se ter uma exata noção desse sistema e
o porquê é importante contribuir, quais são os benefícios que a previdência social trará
para cada brasileiro que futuramente desfrutara dela, viver e manter as pessoas na
ignorância de conhecimento é que afasta as pessoas, arruinando lares, deixando a
população infectada pela necessidade de proteção mínima digna.

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Diante desta análise primaria em referência a noção que o tema abrange,
vamos falar um pouco sobre a estrutura da seguridade social no Brasil.

A seguridade social no brasil está assegurada para abranger as ações


destinada a promover e manter a previdência social, assistência e a saúde, a saúde e
a assistência social são programas destinados a todas as pessoas, basta para usufruí-
los apenas cumprir alguns requisitos sócios econômicos providenciais,
independentemente de qualquer contraprestação de beneficiário , já a previdência
social é o único desse sistema que depende de contribuição, já com a assistência e
saúde não é necessário nenhum vínculo de contra prestação de beneficiário.

O artigo 194 da constituição federal de 1988, determina que a seguridade


social é um grupo integrado de ações de iniciativa de poderes públicos e da sociedade
destinadas a assegurar direitos relativos a saúde a previdência e assistência social,
vale a pena ler o artigo 194 parágrafo único que traz os princípios que norteiam a
seguridade social, com base nos seguintes objetivos, a seguridade da cobertura e
atendimento, uniformidade e equivalência dos benefícios e recursos as populações
urbanas e rurais, seletividade e distributividade nas divisões de benefício e serviços,
equidade a forma de participação de custeio, diversidade na base de financiamento e
caráter democrático e decentralizado no caráter da administração mediante gestão
quadripartite dos trabalhadores dos empregadores dos aposentados e do governo nos
órgãos colegiados.

A seguridade social é analisado em três pilares, pode ser considerada o


gênero, no qual as espécies são a previdência, assistência e a saúde, a previdência
social no Brasil tem basicamente quatro regimes, o regime geral da previdência social
destinada a iniciativa privada e também aqueles brasileiros que não exercem
nenhuma atividade de vinculação obrigatória em que obviamente não estão
vinculados a nenhum regime de previdência, o regime próprio de previdência
servidores públicos federais, estaduais e municipais , militares e complementares,
esses quatros pilares sistematizados tornam-se os pilares da previdência social no
brasil.

Foi pensada a previdência social não como um sistema de capitalização, no


brasil a previdência social não tem esse objetivo esta mudança de ser forma de

19
capitalização essas usadas em instituições financeiras, na qual um grupo de
indivíduos acaba pagando para formar um lastro suficiente grande para suportar os
benefícios que serão concedidos no futuro, a previdência social não funciona desta
forma no brasil, aqui a previdência social foi pensada no sistema de repartição
baseada no princípio da solidariedade, onde os trabalhadores que então na ativa hoje
contribuem para financiar os benefícios de quem está na atividade esperando que
quando atingem a inatividade como outros brasileiros na ativa financiando sua
previdência e aposentadoria, é o que se chama de impacto de gerações o que se
chama de solidariedade, calcado nos ativos e inativos, logicamente que com o passar
dos anos e evolução da sociedade o brasil tem em seu histórico uma previdência de
88 anos o que se pensou inicialmente a formação da previdência social é muito
diferente da realidade que temos hoje, hoje em dia a sociedade evolui muito, estando
muito diferente hoje de como começou e é algo normal na qual ela muda e modifica-
se sendo um sistema de proteção a essa sociedade bem deve evoluir junto, estando
a mudar por isso as constantes mudanças no sistema previdenciário e nunca iram
parar de acontecer e nunca iram terminar, sempre vão existir mudanças e alterações
na legislações previdenciárias, isso é natural que aconteça e que evolua e se
modifique juntamente com a sociedade, porque se ela serve justamente para proteger
essa sociedade evoluir juntamente com ela.

Falando sobre inclusão previdenciária temos vários exemplos de medidas que


podem ser benéficas que podem surtir resultados espetaculares para realização da
inclusão previdenciária e para trazer para inclusão um número cada vez maior de
brasileiros, mas temos que tomar alguns cuidados com isso, vamos lembrar de uma
situação recente do dia 16 de junho de 2011 quando a organização internacional do
trabalho no brasil foi signatário resolveu adotar medidas para que os empregados
domésticos tenham os mesmos direitos de um trabalhador normal, o brasil é signatário
e já começou a produzir interações legislativas pertinentes o que vai levar os
empregados domésticos a terem todos os direitos garantidos como o de um
trabalhador de uma empresa, por exemplo, isso representa na prática que o
empregado doméstico terá direito na esfera previdenciária ao salário família que não
tinha acesso até então, na esfera trabalhista será obrigatório o FGTS e o PIS na qual
empregado doméstico terá horas extras e jornadas de trabalho definidas com
descanso remunerado de pelo menos 24 horas continuas , é logico que estas medidas

20
são validas e de extrema importância que tenha sido feito justamente para garantir
sua maior dignidade aos empregados domésticos, resgata-los dessa situação de
serviçais dos membros da família que na verdade são trabalhadores e trabalhadoras
que merecem todo nosso respeito e merecem ser tratados como tal.

Dados do INPEA revelam que o Brasil existem perto de sete milhões de


empregados domésticos e destes apenas 15% estão trabalhando de forma regular e
tem sua carteira e estão protegidos pela previdência social e tem seu direito trabalhista
garantidos e na verdade a absoluta maioria está a margem do sistema e este é o
principal problema não só dos empregados domésticos mais eles servem como ótimo
exemplo até porque ver essa mudança de visão em relação a eles recentemente em
virtude dessa conversão desta reunião da organização internacional do trabalho, mais
a fundo quais medidas serão tomadas em paralelo a esses novos direitos para que
estes novos empregados domésticos tenham esse vínculo formalizado, é disso que
trata a organização previdenciária é preciso paralelamente a esses novos direitos
adotar maneiras que visem essa nova inclusão de trabalhadores e estimular o
pagamento das contribuições a formalização dos vínculos, não é mais possível deixá-
los a margem da proteção previdenciária, não adianta dar mais direitos e permitir o
acesso à aos direitos se não ao básico existente a esse acesso, não existe acesso
por uma simples questão “ a inclusão previdenciária” está prejudicada pela falta de
conhecimento, a propaganda negativa que o governo faz em relação a previdência
social desestimula qualquer contribuição ao sistema, quem está trabalhando como
autônomo está esperando um estimulo para estar contribuindo para previdência
social se todos os dias liga a televisão e só vê propagandas negativas em relação a
previdência social, e quando liga só vê notícias de déficit na previdência de fraudes
previdência social de problemas de assegurados a terem acesso ao benefícios
previdenciários, então lhes digo qual estimulo terá o trabalhador para pagar a
previdência na qual estará colocando seu dinheiro e um fundo de sistema na qual o
governo diz ser deficitário e que não está funcionando a contento, o segurado terá que
pagar por trinta anos para poder ter direito a sua aposentadoria, por tanto essa
propaganda negativa desestimula o vínculo, os empregados domésticos talvez sejam
uma das categorias que mais sofram com isso e não vai adiantar dar mais direitos
agora, permitir o acesso ao direito se o básico não é feito da inclusão previdenciária,
o governo terá que adotar medidas para facilitar essa regularização para facilitar o

21
pagamento então agora o empregador doméstico vai ter que ter uma guia para pagar
FGTS o INSS, terá que controlar horas extras do seu empregado doméstico na qual
se seu empregado doméstico dorme na residência e como vai ser contadas essas
horas extras, é tudo muito difícil e talvez essas medidas que sejam feitas de maneira
louvável a princípio são importantes para os empregados domésticos venham acabar
agindo a contrário a eles, talvez alimente a informalidade desses empregados.

Diante dessa base sistemática vamos entrar mais especificamente sobre o


tema, na qual verifiquemos a importância da previdência social no brasil na qual é
extrema, as pessoas não dão, e o governo também não dá a devida importância a
previdência social, pensa de forma errada que acha que a propaganda vai prejudicar
a previdência social porque trará necessidade de negociação de mais benefícios e
que na verdade vai acontecer totalmente ao contrário, a inclusão previdenciária,
educação previdenciária só trata benefícios para o país, a importância da previdência
social nesse contexto é enorme, a previdência social é o maior programa de
distribuição de acesso do pais, garante a dignidade de milhões de cidadãos
brasileiros, não se pode ficar sem uma proteção previdenciária na qual mais dias ou
menos dias todos vão precisar de uma proteção em que o teto da previdência social
hoje é em um contexto normal, na qual ela irá substituir a sua renda no futuro,
garantindo os meios mínimos de subsistência, por isso a inclusão da previdência
social no pais é algo incomensurável mais infelizmente não se dá a devida importância
a esse sistema de nosso país.

A educação previdenciária “a inclusão previdenciária” isso só será alcançado


com educação e conscientização e é essencial que mostre a população por todos os
meios que são disponíveis quais os benefícios de estar vinculado ao sistema e qual
a importância de pagar a previdência social e os benefícios que esse trabalhador terá
no futuro e como se mantem a qualidade de segurado e como se faz para manter o
vínculo com a previdência garantindo no futuro todos esses direitos concedidos pela
previdência social.

Os benefícios que a previdência social pode trazer para a sociedade como um


todo no futuro, bem isso é uma questão exemplar para uma discussão na qual se
observarmos chegaremos a observação de que com essa falta de propaganda, está
falta de divulgação dos direitos previdenciários e seus benefícios existe um mito de

22
que a previdência visa pagar apenas aposentadorias e que para ter direito a essa
aposentaria o trabalhador tem que contribuir por 30 ou 35 anos, isso é em parte
verdade, imagine a propaganda negativa se vai estimular o trabalhador a pagar 30 ou
35 anos para um sistema, entanto a propagando não mostra e o governo não divulga
e as pessoas não tem acesso a esta informação de que o INSS tem na verdade vários
benefícios não sendo somente a aposentadoria, as aposentadorias nós temos por
tempo de contribuição, idade, especial, invalidez e temos também os auxílios como o
de reclusão, doença, acidente e temos o salário maternidade e a pensão por morte e
o salário família, a previdência então protege o trabalhador do nascimento até a sua
morte e seus dependentes também como um rol de dez (10) benefícios, na
maternidade, na incapacidade, reclusão, óbito o seus dependentes estão protegidos,
velhice e tempo de contribuição também dá direito a aposentadoria e atividades
especiais também dão direito a aposentadoria um rol de benefícios completo e essa
informação não chega aos trabalhadores aos assegurados.

É muito importante que se divulgue , que se mostre a verdade da mesma


forma que se faz com o direito do consumidor onde todos os brasileiros tem a noção
intima dos seus direitos como consumidor, todos sabem o que devem fazer, todos
sabem as responsabilidades e as obrigações de uma loja e empresa que te vende e
presta algum serviço, e diante a isso ninguém sabe seus direitos previdenciários
ninguém tem noção de quais são os direitos previdenciários e da importância disso, a
importância da previdência social é garantir o sustento de milhões e milhões de
brasileiros basta isso que tenhamos um pouco mais de conhecimento, e que o governo
divulgue um pouco melhor os direitos previdenciários, e cancelar essa propaganda
negativa a respeito, deixando claro a importância da previdência social fazendo que
com isso possa no futuro o eixo da sociedade ser mais digna de vantagens.

As contribuições que o assegurado verte para a previdência social não servem


para fazer uma poupança própria, não servem para custear a sua aposentadoria no
futuro em verdade as contribuições feitas atualmente vão servir para ajudar aquelas
pessoas que já estão na atividade, isso se dá em virtude do princípio da solidariedade
do pacto de gerações que foi pensado para criação da previdência social a 88 anos
atrás naquele momento era um sistema absolutamente sustentável que poderia sim
ter sido feito e pensado dessa forma como foi, as contribuições então de cada
segurado não servem para uma poupança própria não se servem como um fundo

23
próprio para obtenção do benefício como é o caso da captação dos bancos e
instituições financeiras e entidades de previdência fechada nesse sistemas de
capitalização se contribui para formar um fundo próprio um fundo em que irá ter lastros
suficientes no futuro para arcar com as despesas referentes de benefícios concedidos
naquele sistema não há dessa forma que é previdência foi pensada talvez uma
solução para a previdência social hoje em dia em virtude da evolução constante da
sociedade e do número cada vez maior de pessoas idosas nessas pirâmides etárias
que tem se alterado no brasil tem se invertido a 88 anos atrás existiu muito mais
pessoas jovens na base dessas pirâmides pagando a previdência social, pessoas
ativas que estavam trabalhando muito pouco as nas inatividades uma expectativa de
vida muito menor do que a que temos hoje, hoje por exemplo temos uma expectativa
de vida pouco menos de mais de 70 anos, mais o que importa para previdência é a
expectativa de sobrevida que já está em mais de 80, isso significa que o brasileiro
adulto já vive na média mais de 80 anos, já alcança mais de 80 anos isso não
acontecia a 88 aos atrás quando a previdência começou a ser estruturado e pensado
tenha-se esse pacto de gerações e sistema de solidariedade não funciona muito bem
e não funciona muito bem até hoje isso não significa que esteja falido hoje em dia,
mas em virtude das evolução constante e mudança constante da sociedade
principalmente da característica da pirâmide etária no brasil é importante que se reveja
esse sistema e talvez uma forma de se garantir a sustentabilidade desse sistema
alongo prazo seja justamente fazer uma poupança própria para o futuro seja
justamente ter um objetivo de exigir então o que seria compulsório que os
trabalhadores paguem para um fundo próprio de previdência para formar uma
poupança própria que um lastro suficiente para arcar com seus benefícios no futuro.

Diante disso pode ser feito sistema de previdência fechada e complementar


tem a legitimidade do pagamento de contribuições que formar esse lastro e esse fundo
para o futuro tem aliados um seguro também que permitirá a concepção de benefícios
a pouco tempo como acontece na previdência social hoje em dia, em que o
trabalhador pode ter um dia de carteira assinada e já direito aos benefícios
previdenciários que começa a trabalhar deixar seu estabelecimento de trabalho e
sofrer um acidente e ficar incapaz, terá seus benefícios pela incapacidade da
previdência social e se vier a falecer terão direito a pensão por morte, isso pode ser
feito em um sistema de capitalização também e diante o pagamento de um seguro,

24
então a contribuição previdenciária em um sistema de capitalização ela tem duas
finalidades, uma delas é ter um fundo e formar um lastro para o futuro a outra é pagar
um seguro pela incapacidade um seguro de vida, caso ocorra uma dessas
contingencias em tão pouco tempo.

Então temos com isso a conclusão de que a previdência social não tem e que
os trabalhadores não precisam pagar para formar um fundo próprio de renda para
futuro, o que eles fazem é financiar quem está na ativa ultimamente, para aqueles que
querem então ter uma aposentadoria melhor mais de que os já garantidos pela
previdência social possível pagar um sistema de capitalização de previdência de
alguma instituição financeira de que permitirá a concessão de uma renda maior no
futuro, tanto que o trabalhador observe bem seu patamar socio econômico se ganha
até o padrão a previdência social é indispensável é de extrema necessidade, se ganha
mais do que o padronizado, pode e deve pagar uma previdência privada uma
previdência complementar ai sim com um sistema atualmente utilizado de
capitalização.

A inclusão previdenciária e uma finalidade a ser alcançada pelo estado que


deve promover ações no sentido de trazer para o seio da previdência social toda
população economicamente ativa do brasil, a principal barreira da inclusão
previdenciária é a falta de conhecimento da população em seus direitos
previdenciários.

Decreto 4.682/1923, mais conhecido como lei Elói Chaves criou as caixas de
aposentadorias e pensões, obtido como marco essencial da previdência social no
brasil, direito a previdência social está inserida na Constituição Federal de 1988,
capitulo 2 dos direitos e garantias fundamentais, como direito social fundamental
protegido pelo status de clausula pétrea, a seguridade social é um gênero que engloba
essência social, previdência social e saúde, a previdência social da cobertura a
eventos como doença, invalidez, morte, idade avançada e além de proteger as
gestantes e proteger como poder de assegurados. No brasil a previdência social está
dividida em quatro regimes distintos; geral, próprio, complementar e a dos militares.

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5. PONTOS PRINCIPAIS DAS ALTERAÇÕES REALIZADAS PELA REFORMA DA
PREVIDÊNCIA E SEUS CONFLITOS POLÍTICOS

5.1. CONFLITOS POLITICOS DIANTE DA REFORMA DA PREVIDÊNCIA

Diante da eleição do novo Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro proporcionou


uma proposta de emenda constitucional para alterar as normas da Previdência e
demais assuntos. A proposta foi nomeada de PEC 06/19 na Câmara dos Deputados,
sendo que tal proposição do governo é a maior modificação estrutural em temas
tributários desde a Constituição Federal de 1988.

A reforma da Previdência se diz imprescindível por duas causas principais:


demografia e justiça.

Em relação demográfica, requer um ajustamento diante dos valores de


benefícios e tempo de aposentadoria, para que o governo possa sustentar a
Previdência Social. Isso ocorre, porque é fato que a população vive mais do que anos
atrás.

Diante da justiça, podemos ver que o sistema previdenciário é repleto de


falhas e injustiças. Baseado na própria contribuição, os mais ricos se aposentam mais
cedo e com aposentadorias maiores do que os mais pobres. Tendo que os servidores
públicos também se aposentam mais cedo em qualidades bem mais pertinentes do
que os contribuintes do setor privado para o mesmo tempo e valor de contribuição. E
através da assistência social, fatores instáveis ou imprecisos de elegibilidade
concedem benefícios muita das vezes a quem não necessita, extraindo recursos de
outras áreas sociais com plena escassez, como saúde e educação.

A reforma traz assuntos mais audaciosos do que os proporcionados nos


últimos governos, foi entregue por um seguimento, constituída pelo presidente Jair
Bolsonaro e pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. Além de apreciar os
deputados, a ação é vista como modo de que o presidente utilizasse o capital político
ganhado nas urnas a benefício da proposta, suavizando críticas de deputados que
exigem um meio de diálogo com o Executivo.

Outrossim, a tática do Planalto foi de apresentar na rua campanha notória


para esclarecer assuntos duvidosos do projeto, como a aceitação de idades mínimas

26
para aposentadoria por tempo de serviço e como permanecerá o período de
modificação. A palavra “reforma” será dispensada, e será usada a “nova Previdência”.
O argumento será o combate aos privilégios.

Disponibilizar informações para a discussão também foi artificio utilizado para


impedir que a demissão do ministro da Secretaria-geral da Presidência, Gustavo
Bebianno, proporcionasse poder de barganha para deputados que não formam a base
conivente ou a oposição, e precisaram ser convencidos pelo governo.

A divulgação das idades mínimas de 65 anos para homens e 62 para mulheres


foi recebida com corrente de críticas por líderes partidários na Câmara. A
representação inicial nociva já era esperada pelo Planalto, assim como a necessidade
de negociação em assuntos polêmicos do texto para romper resistências.

“Vai ter negociação. As idades mínimas ficaram muito altas e a transição,


muito pequena. Vamos buscar meio termo” (ROCHA, 2019).

O governo quis impedir atrasos na procura pela maioria. Por ser proposta de
emenda à Constituição (PEC), a aceitação precisava da aprovação de 308 entre os
513 deputados.

Para o parlamentário, o meio para a aprovação é melhor do que no decorrer


do governo de Michel Temer. Durante sua gestão, a negociação para a antiga reforma
propôs um balcão, onde deputados expunham contestações e requisitos para apoiar
a PEC. Em simultâneo, parlamentares da base coligada motivavam mapas de votos.
Em nenhum período se obteve o apoio imprescindível à admissão da PEC.

A reforma da previdência encarou dversos obstáculos para sair do lugar, seja


na Câmara dos Deputados, no Senado Federal ou mesmo no Ministério da Economia.

A ausência de conformidade e a diversidade de cobiça e imposições


envolvendo o assunto ocasionaram com que qualquer probabilidade de progresso das
propostas de reforma no atual governo fossem deixadas para trás pouco a pouco.

A respeito do projeto de modificação na estrutura de impostos do País, o


presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, comunicou que o ministro Paulo
Guedes (Economia) concluiu que precisaria fornecer recursos do pré-sal para

27
ressarcir provável dano de arrecadação de Estados e municípios. Segundo ele, isso
seria categórico para que o Congresso obtivesse aprovação de um imposto único
nacional.

Além do mais, a complexidade de interesses envolvidos, a reforma tributária


também encarou contratempos em uma rivalidade por protagonismo entre deputados
e senadores. Duas propostas parecidas prosseguiram nas duas casas legislativas,
cada qual tentando acelerar o andamento para avançar o seu texto.

A ausência de conformidade entre governo, parlamento, governadores e


prefeitos fez com que os senadores colocassem um trava da pauta. O governo adiou
várias vezes a apresentação da proposta de reforma tributária ao parlamento.

No Senado, a possibilidade para aprovar em 2º turno a PEC que modifica as


regras da aposentadoria é exatamente o encerramento de um acordo sobre a divisão
de recursos do pré-sal. Os líderes do Congresso conversam com componentes do
grupo econômico do governo. O conceito é finalizar um acordo para aprovar a
Previdência.

6. PONTOS PRINCIPAIS DAS ALTERAÇÕES REALIZADAS PELA REFORMA DA


PREVIDÊNCIA:

6.1. REGIME GERAL

Atualmente, não há idade mínima para aposentadoria por tempo de serviço.


Com a aprovação da mudança proposta relativa à aposentadoria no regime geral –
não servidores públicos – a idade mínima para a aposentadoria passa a ser de 65
anos para os homens e de 62 anos para as mulheres. Já com relação ao período
mínimo de contribuição, em primeiro turno de votação no senado, foi aprovada a
mudança para 20 anos para os homens, e de 15 anos para as mulheres.

A alteração no Senado Federal trouxe números intermediários entre o que


queria a equipe econômica (65 para ambos) e o Presidente Jair Bolsonaro (65 para
homens e 60 para mulheres). Foi a principal notícia revelada com objetivo de avaliar
impacto e facilitar transações.

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Nos casos dos autônomos ou profissionais liberais – ambos os sexos, só há
a possibilidade de aposentadoria por meio de tempo de contribuição.

Antes da reforma, eram aptos para a aposentadoria por tempo de contribuição


os homens que obtiverem ao menos 35 anos de contribuição e mulheres com no
mínimo 30 anos de contribuição. Dessa forma, não tinha idade mínima estipulada para
se aposentar, mas o trabalhador estaria sujeito ao fator previdenciário.

Era possível se aposentar pela fórmula 86/96, a qual incide em um sistema de


pontuação mínima para a aposentadoria: idade + tempo de contribuição, sendo que a
somatória deve resultar em 86 pontos para mulheres, e 96 pontos para os homens.

Com a reforma, quem optar pela aposentadoria por tempo de contribuição,


terá direito a aposentar-se com 60% do valor do benefício. Neste caso, passado o
período de 20 anos de contribuição para os homens, e de 15 anos de contribuição
para as mulheres, tempo esse que já fazem jus a aposentadoria com 60% do
benefício, a cada ano adicional de contribuição, essa proporção aumenta em 2 pontos
percentuais.

Deste modo, quem fizer tal opção, para que se alcance 100% do valor do
benefício, deverá contribuir com o INSS por 40 anos – no caso dos homens, e 35 anos
para as mulheres.

6.2. SERVIDORES PÚBLICOS

Com a aprovação da mudança proposta relativa à aposentadoria dos


servidores públicos, a contribuição com a previdência social deverá se dar por ao
menos 25 anos. Destes 25 anos, 10 anos deverão se dar por meio de serviço público,
sendo que, no mínimo, o servidor deve permanecer 5 anos no mesmo cargo.

Já com relação à idade, de acordo com a nova regra, no caso dos homens o
servidor deverá no mínimo estar com 65 anos; com relação às mulheres, a idade
mínima será de 62 anos.

Quando se tratar de servidores públicos no âmbito da união, poderá ser

29
instituída cobrança de alíquotas extraordinárias.

6.3. APOSENTADORIA RURAL

O novo governo do Presidente Bolsonaro tentou delimitar o ingresso à


aposentadoria rural por meio de medida provisória, editada em janeiro, retirando
protagonismo dos sindicatos rurais, que atestavam o tempo de serviço mínimo de 15
anos dos beneficiários.

Com a aprovação da mudança proposta, relativamente à aposentadoria dos


trabalhadores rurais, as regras permaneceram as mesmas. A contribuição com a
previdência social deverá se dar por ao menos 15 anos, tanto para as mulheres quanto
para os homens.

Já com relação à idade, de acordo com a nova regra, os trabalhadores rurais


deverão no mínimo estar com 60 anos – 5 anos a menos, em comparativo com os
trabalhadores urbanos em regime geral. No caso das trabalhadoras rurais, deverão
no mínimo estar com 55 anos – 7 anos a menos, em comparativo com as
trabalhadoras urbanas em regime geral.

6.4. PROFESSORES SETOR PRIVADO

Com a aprovação da mudança proposta relativa à aposentadoria dos


professores do setor privado, a contribuição com a previdência social deverá se dar
por ao menos 25 anos, tanto para os homens quanto para as mulheres.

Já com relação à idade, de acordo com a nova regra, o professor do setor


privado deverá no mínimo estar com 60 anos para poder requerer a aposentadoria,
enquanto que as professoras do setor privado deverão estar com no mínimo 57 anos
para poder requerer a aposentadoria - 3 anos a menos em comparativo aos
professores do sexo masculino.

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6.5. PROFESSORES DO SERVIÇO PÚBLICO

No caso dos professores do setor público, as regras de ambos os sexos


seguem praticamente a mesma que a dos professores do setor privado.

Com a aprovação da mudança proposta relativa à aposentadoria dos


professores do sexo masculino e feminino – serviço público – a contribuição com a
previdência social deverá se dar por ao menos 25 anos.

A diferença é que, assim como no caso dos demais servidores públicos,


destes 25 anos, 10 anos deverão se efetivar por meio de serviço público, sendo que,
no mínimo, os servidores devem permanecer 5 anos no mesmo cargo.

Já com relação à idade, de acordo com a nova regra, do mesmo modo que se
procederá com os professores do setor privado, os professores do setor público
deverão no mínimo estar com 60 anos – homens – e 57 anos – mulheres - para
poderem requerer a aposentadoria.

6.6. PENSÃO POR MORTE

Nas normas antes da reforma, o dependente recebe o benefício de pensão


por morte igual a 100% do benefício que era pago ao segurado.

Em relação aos servidores públicos, o regulamento situa os mesmos 100% ao


valor de benefício – com limite do teto do INSS – mais 70% da parcela que ultrapassar
o teto.

Com a aprovação da mudança proposta relativa à pensão por morte – tanto


para trabalhadores do setor privado quanto para servidores públicos – a pensão por
morte familiar será de 50% do valor do benefício, acrescendo-se 10% a cada
dependente.

O limite será de 100% do valor do benefício, sendo que este percentual


máximo somente será alcançado se houverem 5 ou mais dependentes na família.

Além da garantia do recebimento de, ao menos, um salário mínimo a título de

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pensão por morte em todos os casos, não sofrerão alterações nos valores das
pensões por morte de quem atualmente já recebe o benefício.

Ademais, a PEC restringiria a cumulação de benefícios. Antes da reforma uma


pessoa que recebe pensão e aposentadoria, incidiria de receber apenas 100% do
benefício de maior valor e uma parcela do benefício secundário.

6.7. BPC – BENEFÍCIO DE PRESTAÇÃO CONTINUADA

O BPC – benefício de prestação continuada – não sofreu alterações com a


aprovação em primeiro turno no senado da reforma da previdência.

A intenção do governo, em sua proposta inicial, foi de redução do valor


concedido a idosos de baixa renda com alguma deficiência, a qual a mudança foi
recebida de forma negativa até mesmo por coligados. O conjunto econômico tinha o
intuito de criar faixas etárias, com a concessão do benefício a partir dos 55 anos, mas
sem chegar a pagar o salário mínimo integral.

Porém a regra para a concessão permanece a mesma, sendo um salário


mínimo para idosos com idade a partir de 65 anos ou para pessoas com deficiência
independentemente da idade, desde que tenham impedimentos de longo prazo, seja
de natureza física ou intelectual, e que, devido a este impedimento, tenham dificuldade
de participar de forma plena na sociedade.

Além disto, a renda familiar per capta não pode ultrapassar ¼ do valor do
salário mínimo.

O que difere é que, atualmente, tal regra se encontra na LOAS – lei orgânica
da assistência social – uma lei ordinária, e passará a ser prevista em norma
constitucional, já que prevista apenas em lei ordinária, é passível de ser modificada
de forma muito mais fácil.

32
6.8. ABONO SALARIAL

Muito embora a proposta enviada pela Câmara dos Deputados previa


alteração na regra para fazer jus ao abono salarial, o Senado Federal vetou a
mudança.

Sendo assim, as regras foram inalteradas, continuando a de vigência atual, a


qual prevê o pagamento de um salário mínimo ao ano para o trabalhador que recebe
até dois salários mínimos ao mês, enquanto que a proposta inicial era de que ao invés
do limite atual (2 salários mínimos), fosse alterado para até R$ 1.364,43 por mês.

Policiais Federais, Rodoviários Federais e Legislativos

No caso dos policiais federais, rodoviários federais e legislativos, tanto para


os policiais do sexo masculino quanto para o sexo feminino, a idade mínima ficará em
55 anos para requerer a aposentadoria.

Com relação ao tempo de contribuição, com a aprovação do projeto de


emenda constitucional nº 6 de 2019, também para ambos os sexos, será de no mínimo
30 anos.

Destes 30 anos de contribuição, ao menos 25 anos deverão se efetivar por


meio do exercício da carreira policial.

6.9. MILITARES

Assunto que confronta integrantes do grupo econômico e militares do


Planalto. Por não estarem sujeitos às alterações constitucionais, as mudanças
poderiam ser conduzidas ao Congresso em projeto de lei ordinária.

A reforma da Previdência é um assunto delicado, e provoca tanto apoiadores


quanto opositores.

Em conformidade com o Governo Federal, a reforma da Previdência é


indispensável para equilibrar as contas do Instituto Nacional do Seguro Social do país,
já que o governo alega que possuiria um desvio nesta conta.

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O governo defende que, em 2030, a suposição é que o Brasil apresente a
quinta maior população de idosos do mundo, ao mesmo tempo em que sofreremos
com um declínio na taxa de natalidade. Desse modo, reflete que, ao decorrer dos
anos, serão menos contribuintes com a Previdência, acarretando um cenário
insustentável ao país.

Os oponentes da PEC supõem que a reforma irá prejudicar o ingresso ao


Instituto Nacional de Seguridade Social e poderá colaborar para o
subdesenvolvimento no médio e longo prazo. Especialistas também argumentam que
as proporções tomadas para economizar dinheiro apenas terão efeitos nas classes
mais baixas da sociedade, não atingindo as classes mais altas da economia brasileira.

7. REGRAS DE TRANSIÇÃO

Considerando apenas os trabalhadores da iniciativa privada que hoje já estão


no mercado, na proposta aprovada em primeiro turno no Senado, há a previsão de 5
modalidades de regras de transição, e a opção por qualquer das regras fica a cargo
do contribuinte, podendo escolher a que lhe for mais vantajosa, quais sejam: sistema
de pontuação, tempo de contribuição cumulado com idade mínima, pedágio de 50%
do tempo faltante, exclusivamente por idade e pedágio de 100% do tempo faltante –
esta última regra também sendo válida para servidores públicos.

7.1. REGRA DE TRANSIÇÃO POR PONTUAÇÃO

Esse sistema de cálculo de pontos já existe atualmente. Conhecida como


fórmula 86/96, essa regra é utilizada para solicitação de aposentadoria com valor
integral, tanto para os homens, quanto para as mulheres, sendo que, no caso das
mulheres, a somatória da idade com o tempo de contribuição, em anos, tem que
alcançar ao mínimo 86, sendo premissa ter pelo menos 30 anos de contribuição; já no
caso dos homens, a somatória da idade com o tempo de contribuição, em anos, tem
que alcançar ao mínimo 96, sendo premissa ter pelo menos 35 anos de contribuição.

Com a transição, a previsão de aumento é de 1 ponto por ano, até se alcançar

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o limite de 105 pontos para os homens, e 100 pontos para as mulheres.

7.2. REGRA DE TRANSIÇÃO POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO CUMULADO


COM IDADE MÍNIMA

Com este modelo, em se tratando de idade mínima, inicia-se em 61 anos para


os homens e 56 anos para as mulheres, com acréscimo de meio ponto a cada ano.
Finda-se essa transição em 8 anos, no caso dos homens, e 12 anos quando se tratar
das mulheres.

Para fins de contribuição, o período mínimo é de 35 anos, no caso dos


homens, e 30 anos em se tratando de mulheres.

7.3. REGRA DE TRANSIÇÃO POR PEDÁGIO DE 50% DO TEMPO FALTANTE

Por essa regra de transição, tanto os homens quanto as mulheres que


estiverem a 2 anos ou menos para atingir o período mínimo de contribuição
atualmente vigente, qual seja, 30 anos no caso das mulheres e 35 anos, quando se
tratar dos homens, poderão se aposentar sem atingir a idade mínima, desde que
paguem, a título de pedágio, 50% do tempo faltante.

A este benefício, ainda será aplicado o fator previdenciário, cálculo este que
considera a expectativa de vida do contribuinte, calculada pelo IBGE.

7.4. REGRA DE TRANSIÇÃO EXCLUSIVAMENTE POR IDADE

Neste modelo, dos requisitos que vigem hoje para os homens, quais sejam
idade mínima de 65 anos e contribuição mínima de 15 anos, somente será alterado o
tempo de contribuição, de modo que, a cada ano que se passar, aumentará em 6
meses o tempo mínimo de contribuição, até que o tempo mínimo atinja 20 anos.

Já dos requisitos que vigem hoje para as mulheres, quais sejam idade mínima
de 60 anos e contribuição mínima de 15 anos, somente será alterada a idade mínima,

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de modo que, a cada ano que se passar, aumentará em 6 meses a idade mínima para
se aposentar, até que se atinja o mínimo de 62 anos.

7.5. REGRA DE TRANSIÇÃO POR PEDÁGIO DE 100% DO TEMPO FALTANTE

Nesta regra, para que se possa solicitar a aposentadoria por idade, tanto os
servidores públicos quanto os trabalhadores do setor privado devem estar com no
mínimo 57 e 60 anos – mulheres e homens respectivamente – e devem também pagar
um “pedágio” que represente o dobro do número de anos faltantes para o cumprimento
do período mínimo de contribuição – 30 anos para mulheres e 35 anos para os
homens – a partir do momento em que se inicie a vigência da PEC.

7.6. REGRA DE TRANSIÇÃO ESPECÍFICA PARA SERVIDORES

A regra de transição específica para os servidores públicos traz uma regra de


pontuação, que leva em consideração a somatória da idade mínima com o tempo de
contribuição, iniciando-se da mesma forma que é utilizada hoje para os trabalhadores
do setor privado, 86 pontos no caso das mulheres e 96 pontos quando se tratar dos
homens.

Está previsto também um acréscimo de 1 ponto por ano que se passar, de


modo que em se findará em 9 anos no caso dos homens e 14 anos quando se tratar
das mulheres, sendo que, ao alcançar 105 pontos, encerra-se o acréscimo para os
homens, e, ao alcançar 100 pontos, encerrasse a transição para as mulheres.

Nestes moldes, a idade mínima será de 56 e 61 anos – mulheres e homens,


respectivamente – e o período mínimo de contribuição na casa dos 30 e 35 anos,
também respectivamente para mulheres e homens.

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8. CONCLUSÃO

Diante da pesquisa desenvolvida, podemos desenvolver constatar com êxito


e de forma conclusiva as relações adversas da Previdência social perante a sociedade
atual em que nos encontramos, de forma em que a evolução da previdência é sempre
atualizada diante das peculiaridades em que a sociedade se encontra, trazendo em
sua bagagem as necessidades sociais que envolvem tanto a de saúde, quanto a e
seguridade futura, com meios institucionais que proporcionam fazem essa prevenção
futura, tais como nos casos em que ocorra do o cidadão necessite se fizer necessitado
de assistência ou previdência em algum momento, devemos devendo-nos ressaltar
que a ligação da previdência é de extrema importância, trazendo um viés contributivo,
a necessidade de ajuda de uma pessoa perante a outra, na forma de de modo que,
quem atualmente contribui com a ajuda na previdência, atualmente possa auxiliar a
manter quem já está na parte superior da lista de urgência da seguridade, sendo que
aqueles, futuramente, também ocuparão o topo da lista de urgência, criando assim
um chamado “ciclo de ajuda social”, porque aqueles que ajudam no momento atual
serão aqueles que futuramente almejaram a segurança no futuro.

Nesse diapasão, Podemos observar observamos também que diante dessa


bagagem, existe a parte primordial a questão histórica, na qual as necessidades de
hoje são as consequências do passado, diante da necessidade do homem desde seus
primórdios, em que se já pensava já de maneira racional, e isso trousse trouxe para
as formas futuras, como uma simples consequência, virando um dever social, para
que o mecanismo da sociedade não sofra com esses efeitos geradores da não
contribuição da com a previdência social.

Atualmente, podemos concluir que seguindo um modo ético constitucional, na


no qual o Brasil e sua sociedade advêm de seguir ou não um voto de concordância
perante a previdência, cria um conflito politico quando o assunto é reforma da
previdência, trazendo consigo propostas e prazos para essa mudança, nas quais são
geradores de conflito, uma hora em que é anunciado que para obter a reforma da
previdência social benéfica para a sociedade futura, advém da necessidade de
necessário se faz o sacrifício ajuda dos trabalhadores atuais e os que futuramente
ingressarão no mercado de trabalho, mediante a requisitos mais restritivos para se
poder gozar de benefícios de ordem contributiva e de ordem assistencial, estes tendo

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menores impactos, e aqueles suportando os maiores ônus.

Dentre as correções de distorções que se almejou o Senado Federal com a


aprovação em primeiro turno de votação, destaca-se o aumento do tempo mínimo de
contribuição para aposentadoria por idade, para o sexo masculino; o aumento na
idade mínima para aposentar-se, em ambos os sexos, e principalmente o aumento da
idade mínima para que os servidores públicos federais venham a se aposentar.

Muito embora boa parcela da sociedade ainda não concorde com tais medidas
aprovadas, o Senado Federal, em constantes debates junto ao Poder Executivo e a
Câmara dos Deputados, chegou à um chamado “meio termo”, de modo que, de certa
forma, evitasse um maior impacto negativo à sociedade, em especial à população
mais carente, sendo que, para isso, teve que vetar diversas mudanças propostas pelo
Governo e pela Câmara dos Deputados no tocante à assistência social.

Nesse contexto, o conflito político se mostrou evidente ao analisarmos a


economia que o Governo tinha como expectativa alcançar sendo aprovada sua
proposta inicial, frente ao que a população estava disposta a acatar de forma viável e
aceitável.

Fato é que, caso a proposta inicial do Governo Federal fosse aprovada sem
alterações, a parte da população menos abastada sofreria impactos profundamente
severos, e se, como boa parte da sociedade desejava, não houvesse uma reforma na
previdência social, o país estaria fadado ao fracasso.

Isso posto, embora não tenha agradado no todo, tanto Governo quanto a
população, as mudanças realizadas pelo Senado Federal ao menos serviram como
um controle, fomentando e equalização das contas públicas e equilibrando os
impactos da reforma na sociedade.

Serviços e seus salários de contribuição, na qual alguns serão beneficiados e


outros prejudicados. Colocamos assim que a previdência é algo que se leva mais a
conscientização de uma sociedade perante a necessidade da pessoa humana e até
mesmo de sua própria necessidade futura, pois com a ajuda de todos ligados a
contribuição, a sociedade não ficará a mercê da lista da assistência social, de forma
em que a contribuição da previdência é de extrema importância para uma sociedade

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mais motivada a ter segurança futura e de boa qualidade, colocando assim a
sociedade longe de conflitos de necessidade básica e concluindo uma boa forma ética
constitucional.

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9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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precisa saber sobre as mudanças na aposentadoria. [S. l.], 23 set. 2019. Disponível
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SAIBA quais são os pontos de conflito na proposta do governo para reforma da

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SCHREIBER, Mariana. Senado aprova Reforma da Previdência em primeiro turno -


entenda mudanças na aposentadoria: Falta apenas uma segunda votação no Senado
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mais tarde e com benefícios menores.. Brasilia, 1 out. 2019. Disponível em:
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