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FACULDADES INTEGRADAS DE CIENCIAS HUMANAS, SAUDE E EDUCAÇÃO

DE GUARULHOS – FG

FABIANA PUGLIA FRANCISCO

ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM PSICOLOGIA E SAÚDE PÚBLICA


RELATÓRIO DE ATIVIDADES

Guarulhos
2023
FACULDADES INTEGRADAS DE CIENCIAS HUMANAS, SAUDE E EDUCAÇÃO
DE GUARULHOS – FG

FABIANA PUGLIA FRANCISCO

ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM PSICOLOGIA E SAÚDE PÚBLICA


RELATÓRIO DE ATIVIDADES

Trabalho de cunho avaliativo apresentado ao


curso de Psicologia da Faculdades Integradas de
Ciências Humanas, Saúde e Educação de
Guarulhos, como requisito para a conclusão da
disciplina Estágio Supervisionado em Psicologia e
Saúde Pública sob supervisão da Professora
Doutora Magna B. Damasceno.

Guarulhos
2023
SUMÁRIO

RESUMO..................................................................................................................... 3

INTRODUÇÃO.............................................................................................................3

INFORMAÇÕES SOBRE A INSTITUIÇÃO E A PROFISSIONAL...............................3

BREVE HISTORIO DA INSTITUIÇÃO.........................................................................3

PSICOLOGIA E SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL..........................................................4

PERGUNTAS ELABORADAS.....................................................................................6

TRANSCRIÇÃO DA ENTREVISTA.............................................................................6

CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................11

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS..........................................................................13
RESUMO

O presente relato tem como finalidade o cumprimento da grade curricular do


curso de psicologia, na disciplina de Psicologia e Saúde Pública, supervisionado
pela Professora Doutora Magna Barboza Damasceno. Utilizamos dos conteúdos
ministrados em aula como base para analisar e interpretar a entrevista realizada
com a profissional e psicóloga organizacional Viviane Guimarães Patrocínio.

INTRODUÇÃO

Este estágio foi realizado através com base em uma entrevista


semiestruturada relacionada a matéria de Psicologia e Saúde Pública e orientada
pela Prof. Doutora Magna Barboza Damasceno. Utilizamos 3 tópicos: dados sobre a
profissional e sua formação; dados dobre a instituição em questão e dados sobre a
saúde pública e o SUS. Sendo a entrevista voltada para a atuação do psicólogo
organizacional dentro de grandes empresas e seus desafios.

INFORMAÇÕES SOBRE A INSTITUIÇÃO E A PROFISSIONAL

O estágio foi realizado com a profissional Viviane Guimarães Patrocínio CRP


06/59855, a qual é gerente de recursos humano na empresa SCCON – Santiago &
Cintra Consultoria, CNPJ: 08.652.284/0001-02.

BREVE HISTORIO DA INSTITUIÇÃO

A SCCON é uma empresa brasileira de tecnologia do segmento geoespacial


que desenvolve serviços e soluções de forma ágil que atendem à diversos
segmentos do mercado que demandam informações geoespaciais. Utiliza
tecnologias, processos e metodologias para gerar informações precisas e
atualizadas sobre as mudanças que ocorrem no espaço e no tempo, utilizando
monitoramento com imagens de satélite cobrindo todo o Brasil.
“O objetivo desta empresa é fornecer serviços e soluções que criam
impacto positivo para os processos, para os resultados e decisões de
nossos clientes e parceiros. Este impacto positivo é assegurado a partir da
entrega ágil de informações mais precisas, mais atualizadas,
automatizadas, aumentando a eficiência, a produtividade e redução de
custos de forma sustentável. ” (SCCON, 2023)

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PSICOLOGIA E SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL

Durante o vídeo: história da saúde pública no Brasil Tapajós (2006), tivemos a


oportunidade de entender o contexto sócio-histórico da saúde em nosso país, onde
a sociedade era dividida por posições econômicas, e aqueles que detinham de
menor poder aquisitivo mais expostos ficavam as enfermidades da época. Estas
enfermidades eram: cólera, malária, tuberculose, peste bubônica, varíola e febre
amarela.

O novo século trazia a esperança de novos avanços, crescimento e progresso


econômico a todos, e o nosso país acreditava que junto aos demais faria parte deste
momento. Entretanto foi atingido pelas mazelas anteriormente citadas e não houve
políticas públicas adequadas para combatê-las, se tornando a questão de saúde o
nosso maior inimigo. Emigrantes passam a temer contaminações e se recusam a
permanecer em nossas terras, sendo assim nossa mão de obra operacional nas
lavouras caem, delimitando nossas produções de plantio que até então era nossa
maior fonte de riqueza. Já aqueles que optavam por permanecer, dependiam de
ações filantrópicas e de caridade para lutar em pró da própria vida. Já em 1902
Oswaldo Cruz é nomeado diretor geral da saúde pública com o propósito de
exterminar os males que nos assombravam. Este primeiro combate foi tratado tal
como uma operação de guerra, e mais uma vez vimos os pobres mais expostos que
os ricos à violência que marcou esta guerrilha. Devemos também, louvar as boas
heranças que esta direção nos trouxe, como por exemplo a criação do Instituto
soroterápico de Manguinhos.

Após inúmeras greves, e protestos seguidos de acordos entre os operários e


seus patrões, foi apresentada a lei que regulamenta as pensões e aposentadorias.
Com isso foi oferecido pela primeira vez aos trabalhadores assistência médica.
Geraldo Horácio de Paula Souza foi um dos nomes mais fortes nas criações de
políticas sanitárias no Brasil. Seguido do marco que foi Getúlio Vargas se intitulando
pai dos pobres e com isso realizou o decreto a favor das leis de saúde pública. Mas
seu governo fica manchado pelo uso das reservas IAPS (Instituto de Aposentadorias
e Pensões dos Comerciários) a favor da industrialização do país.

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O segundo mandato do governo de Getúlio Vargas é marcado dentre tantos
acontecimentos, pela criação do ministério da saúde, órgão importante até os dias
atuais. Havia entusiasmo para o governo de Juscelino Kubitschek pois representava
avanço econômico e da indústria automobilística. Até então os IAPS eram recolhidos
para fins de aposentadoria e previdência, mas falta entrega nas necessidades
voltadas à saúde. A ideia era que fossem unificados para que oferecesse os
mesmos benefícios a todas as classes. E entendendo que nem todas IAPS tinham
dinheiro suficiente para se sustentarem em todos os âmbitos, criou-se a medicina
em grupo, que nada mais era que o atendimento privado voltado aos trabalhadores
que possuíam filiação aquele grupo.

Após uma era de sucateamento em todos os setores, e falta de verba para as


instalações de saúde, a população se questiona acerca da saúde pública e privada.
Por fim, a ideia de unificação das IAPS se firma e nasce o INPS. O dinheiro
recolhido passa a ser investido em grandes obras como o objetivo de impulsionar a
economia brasileira, obras como a Ponte Rio-Niterói, e a maior usina hidrelétrica do
mundo, a usina de Itaipu. A impressa passa a ser censurada, e o sucateamento da
saúde pública, e as notícias referente aos casos de doenças como meningite se
alastrando entre os mais pobres é proibida de circular entre os canais de
comunicação.

A população passa a eleger conselhos populares para que possam ser


ouvidos e ter quem lute pelos direitos de todos ao acesso a uma infraestrutura
voltada para uma saúde de qualidade. Passam a julgar a saúde como falida, sem
levar em consideração que ela estava diretamente ligada à previdência social e que
esta sim, estava quebrada sem recursos financeiros para se manter.

Na oitava conferência nacional da saúde, em Brasília, tivemos pela primeira


vez a participação da população. E foi então que o SUS foi finalmente criado.
Seguido pelo marco na história do alto da inflação, e caída do governo Collor, a luta
pela saúde pública passa a ter um novo aliado junto ao SUS, o Programa de Saúde
da Família.

Em 1995 a internet chega ao Brasil de forma comercial, e, a ideia de


terceirização do SUS, o que não agradou a população. O relatório final da oitava

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conferência apontou a importante conclusão de que as mudanças necessárias para
a melhoria do sistema de saúde brasileira não seriam alcançadas apenas com uma
reforma administrativa e financeira (GOV, 2019). Após vinte anos, o SUS em 2006
sobrevivia com louvor, mas resultante de muita luta, resistência e baixo orçamento.
Não diferente do que vimos ainda nos dias de hoje, onde um sistema de saúde
pública recheado de boas práticas e avanços, luta constantemente para sobreviver
ao descaso daqueles que não entendem sua grandiosidade.

PERGUNTAS ELABORADAS

1. Como foi o processo de escolha do curso de psicologia para você?


2. Em qual instituição foi feita sua formação? Houve cursos complementares e
de especializações que você gostaria de compartilhar e indicar para nós?
3. Em qual momento da faculdade você decidiu que atuaria no setor
organizacional?
4. Qual conselho é importante para estudantes de psicologia que querem
ingressar na psicologia organizacional?
5. Como atua o psicólogo no setor de recursos humanos?
6. Existem outras áreas organizacionais além do RH onde o psicólogo pode
atuar?
7. Quais são os principias desafios de saúde publicas enfrentadas pelas
organizações atualmente?
8. Você acredita que o profissional da psicologia tem cumprido seu papel na
saúde pública?
9. Quais ações uma organização pode adotar para promover saúde e bem-estar
entre seus funcionários?
10. Como a comunicação eficaz pode contribuir para a gestão de saúde mental
em uma organização?

TRANSCRIÇÃO DA ENTREVISTA

Iniciamos a entrevista com a psicóloga Viviane Guimarães Patrocínio acerca


de sua atuação organizacional e sua ligação com a saúde pública nos apresentando
como estudantes de psicologia, que estão realizando um estágio supervisionado de
saúde pública.

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1. Como foi o processo de escolha do curso de psicologia para você?

Foi um processo sem grandes dúvidas, eu tinha como aspiração e até um


sonho atuar na área penitenciária para promover a saúde psíquica e a qualidade de
vida das pessoas encarceradas.

2. Em qual instituição foi feita sua formação? Houve cursos complementares e


de especializações que você gostaria de compartilhar e indicar para nós?

Minha graduação foi na FIG – Faculdades Integradas de Guarulhos, atual


Faculdades Integradas de Ciências Humanas, Saúde e Educação de Guarulhos -
Campus Barão de Mauá. Depois diz MBA em Gestão Empresarial e muitos outros
cursos e formações na área organizacional e também na área clínica, na abordagem
terapêutica por mim escolhida.

Para atuação na área organizacional, eu recomendo uma pós-graduação em


áreas do negócio (Gestão de Negócios, Administração) pois o psicólogo por
formação não tem o conhecimento que possibilite falar dentro das empresas sobre
negócio (finanças, marketing, operações, etc) falar “a linguagem do negócio” ajudará
para que o psicólogo tenha “voz” na empresa e possa contribuir com ações para o
clima organizacional e ações de qualidade de vida e saúde.

Também indico com grande importância para os estudantes de psicologia,


independente da área de atuação, que invista em um bom curso de Psicopatologia.
Para todos, independentemente da área de atuação, nunca deixar de estudar e se
atualizar.

3. Em qual momento da faculdade você decidiu que atuaria no setor


organizacional?

No decorrer do curso, fiz muitos estágios obrigatórios (escolar, hospital


psiquiátrico, instituição de cuidados para deficiência intelectual, organizacional e a
clínica) e logo o interesse foi despertado pela área de saúde mental, em especial
área psiquiátrica e partiu daí minha busca para atuar na saúde pública, mas muitas
foram as dificuldades e falta de oportunidades naquela época. Em contrapartida,
tinha um grande número de oportunidades disponíveis para atuar em empresas,

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especialmente na área de recrutamento e seleção, então comecei meu estágio no 4°
ano do curso na área organizacional onde atuo desde minha formação, são 23 anos
nesta área, gosto bastante.

4. Qual conselho é importante para estudantes de psicologia que querem


ingressar na psicologia organizacional?

É importante que o psicólogo organizacional tenha conhecimentos em gestão


de pessoas, como liderança, recrutamento, seleção, treinamento e desenvolvimento,
para atuar de forma estratégica na gestão de equipes e talentos.

5. Como atua o psicólogo no setor de recursos humanos?

Tem diversas atuações e programas na área de Recursos Humanos que


podem ser desenvolvidos:

● Treinamento e Desenvolvimento, Programa de Liderança, Planejamento


Sucessório, Pesquisa de Clima e Engajamento

● Recrutamento e Seleção, Programa de Estágio

● Diversidade e Inclusão

● Business Partner Recursos Humanos: atuando como primeiro contato de


Recursos Humanos junto aos clientes internos para atendimento às necessidades
do negócio.

● Qualidade de Vida: programas preventivos de saúde, na equipe de


medicina do trabalho, com avaliação psicológica, acompanhamento funcional x
atendimento clínico, promoção à saúde nas organizações

● Planejamento de carreira, orientação profissional.

6. Existem outras áreas organizacionais além do RH onde o psicólogo pode


atuar?

Nos últimos anos, especialmente pós-pandemia, as empresas intensificaram


ações de saúde mental e de qualidade de vida, vejo hoje como possibilidades para o

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psicólogo atuar, promovendo ações para os colaboradores da empresa e até seus
familiares, também vejo possibilidade de atuação na área de responsabilidade social
de empresas, todas estas atuações gerando um impacto social na sociedade.

7. Quais são os principias desafios de saúde publicas enfrentadas pelas


organizações atualmente?

Exemplo, após a pandemia, aumentaram os números de afastamentos na


organização? A Organização Mundial da Saúde (OMS), já destaca que os
problemas com a saúde mental no trabalho são responsáveis por grande parte da
perda de produtividade dos profissionais e consequentemente, também interferem
nos resultados das empresas. São grandes os desafios. Não investir em ações de
saúde mental podem gerar: aumento de perda de dias de trabalho, de afastamentos,
diminuição da motivação e do engajamento, aumento no diagnóstico de depressão,
ansiedade e estresse, e consequente impacto financeiro para as empresas.
Também destacaria outros grandes desafios da atualidade nas organizações: a
violência psicológica, o assédio moral, o teletrabalho ou trabalho remoto, suicídio,
racismo, machismo, etarismo.

8. Você acredita que o profissional da psicologia tem cumprido seu papel na


saúde pública?

Nem todos os profissionais agem da forma como deveriam, porém, acredito


que dentro dos recursos que são oferecidos a nós como profissionais, tentamos
fazer o melhor. Vejo que estamos dando nossa contribuição mesmo com todos os
desafios.

9. Quais ações uma organização pode adotar para promover saúde e bem-estar
entre seus funcionários?

1). Implementar um programa de saúde mental com ações preventivas (e não


corretivas) que melhorarem a qualidade de vida dos colaboradores e que ajude a
enfrentar os acontecimentos adversos sem prejudicar a si mesmo e a empresa.

2). Oferecer benefício de psicoterapia para os colaboradores algumas opções:


plano de saúde com cobertura de psicólogos e psiquiatras, ou um plano somente

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com acesso a sessões de psicoterapia ou até a contratação de um profissional para
conversar com os colaboradores periodicamente.

3). Incentivar atividades físicas Pesquisas indicam que colocar o corpo em


movimento protege e melhora o sistema imunológico, evita problemas nas
articulações, melhora a flexibilidade, a capacidade funcional e também ajuda a
melhorar o humor, os sintomas da ansiedade, os quadros de estresse, etc. As
atividades físicas trazem benefícios para o corpo e para a mente, mas nem sempre
o colaborador tem tempo (ou recurso financeiro) para se dedicar à academia. Então,
empresas podem promover convênios com academias como um incentivo a
atividades físicas e se extensivo a familiares é mais um aliado para incentivar a
adesão a atividades físicas.

4). Atividades online com o trabalho remoto, é importante investir em atividades


para manter o relacionamento e o contato com os colaboradores. Happy hours,
cafés virtuais são alternativas para evitar que o distanciamento social cause danos
emocionais e motivacionais aos colaboradores.

5). Capacitar as lideranças Dependendo da atuação dos líderes, pode ter


impacto na saúde mental dos colaboradores e gerar consequências para a empresa.
Isso exige o devido treinamento para as lideranças saberem como agir de forma a
não comprometer a saúde mental de suas equipes.

6). Fazer Pesquisas de Clima Organizacional Identificar como os colaboradores


estão percebendo ou sentindo com pesquisas de clima periódicas e sigilosas. A
pesquisa de clima, ou “tomada de pulso” é fundamental para saber o que os
colaboradores estão pensando e como estão se sentindo em uma organização e a
partir daí, pode-se tomar atitudes mais estratégicas e um plano de ação preventivo
por áreas ou grupos na empresa.

7). Regras para reuniões e agenda corporativa estabelecer regras para respeitar
horários, por exemplo, não agendar reuniões nos intervalos do almoço, após o
horário do expediente, incentivar pausas durante o dia são fatores que podem
melhorar a qualidade de vida e saúde mental.

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10. Como a comunicação eficaz pode contribuir para a gestão de saúde mental
em uma organização?

Exemplo, há espaço de escuta segura e acolhimento? Aqui quero mencionar


a “segurança psicológica no ambiente do trabalho” que tem a ver com um ambiente
no trabalho em que as pessoas podem ser elas mesmas, falar o que pensam sem
receio, errar e assumir riscos interpessoais. Em um ambiente psicologicamente
seguro as pessoas sentem conforto para discordar das outras e defender seus
pontos de vista sem se sentirem julgadas.

Precisamos ficar atentos ao que pode gerar insegurança nos colaboradores,


como: falta de liderança, falta de diálogo e transparência, por isto, desenvolver a
liderança e incentivar todos para uma comunicação empática (e não violenta) e
estimular um ambiente de colaboração que consequentemente impacta
positivamente na saúde mental dos colaboradores.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A psicologia organizacional desempenha um papel fundamental na


compreensão e no aprimoramento do ambiente de trabalho, promovendo o bem-
estar dos colaboradores e contribuindo para o sucesso das organizações. Neste
trabalho, exploramos diversos aspectos dessa área, desde a escolha da carreira até
as ações que uma organização pode adotar para promover a saúde e o bem-estar
dos funcionários.

A escolha da psicologia organizacional como carreira envolve uma


combinação de interesse pela compreensão do comportamento humano, habilidades
em lidar com pessoas e uma afinidade com o contexto organizacional. É importante
refletir sobre os motivos pessoais que levaram à escolha desse campo e buscar
experiências práticas para aprimorar o conhecimento e desenvolver as habilidades
necessárias.

Para estudantes que desejam ingressar na psicologia organizacional, é


fundamental buscar uma formação sólida em psicologia, com ênfase em cursos e
conhecimentos específicos sobre o comportamento humano nas organizações. Além

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disso, é valioso adquirir experiência prática por meio de estágios, projetos de
pesquisa ou atividades extracurriculares relacionadas à área.

Ao atuar no setor de recursos humanos, o psicólogo desempenha um papel


fundamental no recrutamento, seleção, treinamento, desenvolvimento e
gerenciamento dos colaboradores. Além disso, ele pode estar envolvido em
questões como avaliação de desempenho, gestão de mudanças, promoção do
equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, resolução de conflitos e apoio à saúde
mental dos funcionários.

No entanto, é importante ressaltar que o papel do psicólogo organizacional


não se limita apenas ao setor de recursos humanos. Existem outras áreas
organizacionais onde o psicólogo pode atuar, como consultoria, desenvolvimento de
liderança, gestão de equipes, pesquisa e análise de dados, entre outras. Essa
diversidade de possibilidades oferece oportunidades para aplicar o conhecimento da
psicologia em diferentes contextos organizacionais.

Em relação aos desafios de saúde pública enfrentados pelas organizações,


destacamos a importância de promover a saúde mental e o bem-estar dos
colaboradores. A pandemia trouxe à tona questões significativas nesse sentido,
como o aumento do estresse, ansiedade e outros problemas de saúde mental. As
organizações devem estar atentas a esses desafios e adotar medidas para criar um
ambiente de trabalho saudável, que promova o equilíbrio entre trabalho e vida
pessoal, ofereça programas de apoio e promova a conscientização sobre saúde
mental.

Por fim, a comunicação eficaz desempenha um papel crucial na gestão de


saúde mental nas organizações. Uma comunicação aberta, transparente e
acolhedora contribui para criar um ambiente onde os colaboradores se sintam
seguros para expressar suas preocupações, receber suporte e obter informações
relevantes. Essa comunicação eficaz também ajuda a promover o engajamento dos
funcionários, a produtividade e o bem-estar geral no local de trabalho.

A psicologia organizacional continua sendo um campo em constante


evolução, à medida que as organizações enfrentam novos desafios e buscam

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melhorar o ambiente de trabalho. Compreender e aplicar os princípios da psicologia
organizacional pode levar a um maior sucesso organizacional, promovendo o bem-
estar dos colaboradores e criando ambientes de trabalho saudáveis e produtivos.

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

Ministério da Saúde. Secretaria Executiva. Sistema Único de Saúde (SUS):


princípios e conquistas / Ministério da Saúde, Secretaria Executiva. – Brasília:
Ministério Saúde, 2000.

TAPAJÓS, Renato. Políticas Públicas de Saúde no Brasil. [Documentário-Vídeo].


Direção de Renato Tapajós. Brasil. Kinostudio Cinema Digital. 2006. Duração: 62
minutos e 35 segundos.

SCCON GEOSPATIAL. SCCON, 2023. Nossa abordagem. Disponível em:


https://www.sccon.com.br/empresa/. Acesso em: 19 jun. 2023.

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