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ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL DE HELIÓPOLIS

Alice Sandry Santos


Beatriz dos Santos Vieira
Camila Moura Machado
Henry Lucas dos Santos

FALTA DE EQUIPAMENTOS NO SUS

São Paulo/SP

2023

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ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL DE HELIÓPOLIS

Alice Sandry Santos


Beatriz dos Santos Vieira
Camila Moura Machado
Henry Lucas dos Santos

FALTA DE EQUIPAMENTOS NO SUS

Trabalho apresentado como


exigência parcial para obtenção
de aprovação no componente
curricular de Projeto Integrador 1
da Escola Técnica Estadual de
Heliópolis no curso de Ensino
Médio integrado ao Técnico em
Administração, sob orientação
da prof.ª Tais Bisbocci

São Paulo/SP

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2023
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.....................................................................................................4
O que é o SUS?................................................................................................4
História do SUS................................................................................................4
Qual a Importância do SUS..............................................................................5
Problema: Falta de Equipamentos no SUS.......................................................5
Identidade.........................................................................................................6
Organograma....................................................................................................7

DESENVOLVIMENTO.........................................................................................8
Passo 1.............................................................................................................8
Passo 2.............................................................................................................8
Passo 3.............................................................................................................9

CONCLUSÃO....................................................................................................10
REFERÊNCIAS.................................................................................................11

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INTRODUÇÃO

O QUE É O SUS?
O Sistema Único de Saúde (SUS) é um sistema de saúde público que permite
o acesso integral, universal e gratuito aos serviços da saúde, sendo brasileiro
ou não. É o maior sistema público de saúde do mundo e seu sistema permite
um atendimento populacional amplo. O SUS atende desde a atenção de saúde
básica á até cirurgias de risco. Além disso, atua nos serviços de vigilância
sanitária e epidemiológica, na assistência farmacêutica, atenção hospitalar,
serviços de urgência, distribuição gratuita de medicamentos e pesquisas na
área de saúde. Impactando assim, a qualidade de vida das pessoas que
utilizam desse sistema.

HISTÓRIA DO SUS
O SUS foi criado em 1988 pela Constituição Federal Brasileira, que
determinou como dever do estado a garantia do direito a saúde por todos os
brasileiros. Antes disso, só os que tinham acesso ao sistema público de saúde
eram os trabalhadores formais que eram vinculados à Previdência Social, e os
demais dependiam do atendimento filantrópico.
A base para a criação de um sistema nacional de saúde fora discutida muito
antes, no início do século XX, período que acontecia a primeira república.
Segundo historiadores, se falou pela primeira vez sobre um sistema
caracterizado pela concentração de ações no governo central, mas com várias
outras questões que ocorreriam na época, com problemas de saneamento
básico, a ideia teria passado e só estabelecida vários anos depois.
Em 1966, criou-se o Instituto Nacional de Previdência Social (INPS), que
garantia assistência médica aos segurados, entretanto, a necessidade de
contratação de serviços privado para que a assistência fosse oferecida levou a
déficits orçamentários (quando as despesas são maiores do que o valor
inserido).
E em 1977, o INPS ficou sem forças. De um lado, deu origem ao Instituto
Nacional de Seguro Social (INSS), outro regime militar criou o Instinto Nacional
de Assistência Médica de Previdência Social (INAMPS). O INAMPS havia
criado seu próprio modelo de saúde, porém seguiram sendo realizados pelo
setor privado, e só os trabalhadores que tinham carteira assinada tinham direito
a saúde. Então, os que não possuíam vínculo formal de trabalho precisava
arcar com os custos do sistema privado de saúde ou recorrer às Santas Casas,
que eram instituições religiosas e filantrópicas que ajudavam pessoas carentes.
Durante a década de 1970, durante o governo da Ditadura Militar, durante a
crise do petróleo, o INAMPS passou por problemas financeiros e o déficit
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previdenciário que aumentava a cada ano. Surgiu o movimento Reforma
Sanitária, formado por profissionais da saúde que debatia sobre o setor de
saúde no Brasil, apontando mudanças e melhorias necessárias e propondo
teses. As propostas resultaram na incorporação a universidade do acesso à
saúde, imposta como direito na Constituição de 1988 e concretizada na criação
do Sistema Único de Saúde (SUS).
Então, em 1990, o Congresso Nacional aprovou a Lei Orgânica da Saúde n°
8.080, que determinou como deveria funcionar o sistema público de saúde, e o
INAMPS teve seu fim em 1993. E em 2000, com a Emenda Constitucional
n°29, a administração do SUS passou a ser da União dos Estados, Municípios
e do Distrito Federal.

QUAL A IMPORTÂNCIA DO SUS?


Apesar de saber que o funcionamento na prática possui muitos problemas, as
orientações têm o objetivo de dar alicerces para o funcionamento e
organização dele. O Brasil é o único país que oferece serviço de saúde pública
gratuito à toda a população, seu alcance vai desde grandes, médias e
pequenas cidades, onde mais de 70% dos brasileiros dependem
exclusivamente do SUS.
É um sistema de saúde único de informações, plano nacional de saúde,
integração de diversos serviços e ações de baixa à grande complexidade.
Possui participação na sociedade civil por meio de conselhos de saúde, que
permite políticas elaboradas que levam em consideração demandas de
diferentes segmentos sociais.
Outro ponto importante é o como o SUS confere a prevenção de doenças,
permitindo que haja controle sanitário para evitar surtos epidêmicos, realizar
diagnósticos antecipados de crises, promove campanhas de informação,
imunização e ações preventivas.

PROBLEMA: FALTA DE EQUIPAMENTOS NO SUS


Não é nenhuma surpresa que o SUS, o sistema de saúde público do Brasil,
enfrente uma série de problemas, sendo um deles a escassez de
equipamentos médico-hospitalares. Esse problema se agravou ainda mais
durante o auge da pandemia do Corona vírus, gerando consequências
negativas na área da saúde que persistem até hoje.
O principal ponto de preocupação é o financiamento insuficiente, já que não há
recursos suficientes para o reequipamento das Unidades de Terapia Intensiva
(UTIs), sendo estimado que 40% dos leitos necessários estejam faltando. Essa
situação crítica revela a necessidade urgente de investimentos adequados no
SUS, para garantir que a população tenha acesso aos cuidados de saúde

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necessários.

A falta de remuneração do instrumental descartável pelo SUS é um dos


principais motivos para o atraso tecnológico na área da saúde. Isso ocorre
porque muitos profissionais não têm acesso aos recursos necessários para
realizar procedimentos de forma eficiente e segura. Além disso, a falta de
agilidade administrativa também contribui para esse problema, pois muitas
vezes os processos burocráticos dificultam a aquisição e atualização de
equipamentos.
Outro ponto importante é a falta de diálogo entre a União, os Estados,
Municípios e o Distrito Federal, o que resulta em uma distribuição desigual de
aparelhos de alta complexidade, como ultrassom, mamógrafo e ressonância
magnética. Essa falta de equidade prejudica a população, que não tem acesso
igualitário a exames e tratamentos de qualidade.

A falta de instalação de iniciativas privadas em áreas mais pobres é um


problema que afeta diretamente a população brasileira, principalmente nas
regiões do Norte e Nordeste. Nessas áreas, onde as pessoas enfrentam
condições de vida mais precárias e têm menos oportunidades de receber
tratamento adequado, a expansão de equipamentos de acesso público se torna
ainda mais crucial. A disponibilidade desses recursos é fundamental para
garantir que todos tenham acesso igualitário a serviços essenciais, como saúde
e educação.
Portanto, é urgente que sejam tomadas medidas para promover a instalação e
expansão desses equipamentos nessas áreas, visando reduzir as
desigualdades sociais e melhorar a qualidade de vida da população.

IDENTIDADE DO PROJETO
Missão: trabalho visa conseguir atingir o objetivo de conseguir maior
quantidade de equipamentos para o SUS, para garantir maior eficiência na
prevenção, no tratamento e na recuperação dos pacientes e possibilitando com
o projeto o atendimento da demanda e melhorando a forma de trabalho dos
profissionais da saúde.
Visão: que o projeto tenha proposto soluções que realmente tenham feito
diferença e impactado positivamente e melhorado à qualidade de vida daqueles
que utilizam deste sistema.

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ORGANOGRAMA

Camila presidente e
diretora executiva

Henry Alice Beatriz


gerente de contas diretora de Vice - presidente
operações

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DESENVOLVIMENTO

Para a falta de equipamentos no SUS, é preciso implementar um sistema que


permite os profissionais da saúde adquiri-los de acordo com a demanda e a
região necessitada de equipamentos.
Gerar conhecimento tecnológico para permitir que o país produza seus
próprios equipamentos, sem depender da compra de outros países, mas
também gerar recursos, na sua área financeira, para que o objetivo seja
atingido.

Passo 1: Identificar as Necessidades:


•Demanda: é preciso identificar as regiões que necessitam de maior número
de equipamentos, mas também sem deixar de lado as regiões onde a
população local tem menos condições de ter um bom atendimento. Como nas
regiões Norte e Nordeste, que mesmo tendo menos concentração de pessoas,
têm de ter uma demanda que supre as necessidades de pacientes que têm
menos acesso à saúde e menos poder aquisitivo para pegar um convênio, do
que as pessoas que moram nas áreas Sul e Sudeste.
•Manutenção: a manutenção é exigida nas legislações do Ministério da Saúde
e da Anvisa, como a RDC n.º 2/2010, mas existem muitos aparelhos que não
estão sendo utilizados. Em 2015, 37 mil equipamentos estavam sendo
inutilizados, por estarem quebrados e sem manutenção regular. Isto implica
ainda mais com o problema de falta de profissionais na área da saúde e a
grande fila de espera.

PASSO 2: Meta e objetivos:


•META: Melhoria das gestações hospitalares: que são as áreas que cuidam da
área administrativa dos hospitalar, então a gestão pode implementar para a
melhoria dos equipamentos, com o objetivo de ser mais duradouro são:

1. Manutenção preventiva - que são manutenções planejadas em


intervalos pré-determinados nos aparelhos, com o objetivo de repor ou
manter os equipamentos com a mesma qualidade de quando eles
chegavam novos se descartá-los ou substituímos.

2. Averiguar equipamentos - sistemas de controle e rastreamento para


checar o uso, de como está sendo utilizado e suas condições, para

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garantir o acesso e a disponibilidade de uso, ou passar para uma
corretiva se estiver com problemas.

3. Atenção da equipe - estabelecer e falar com os demais profissionais do


hospital com os devidos cuidados, de como manusear e utilizam para
garantir que ele seja utilizado corretamente e avisar se identificarem
problemas.

4. Qualidade - para garantir um produto bom e duradouro, é preciso


pesquisar as avaliações das empresas, o material e o preço para
garantir se são realmente bons produtos e que valem o preço.

PASSO 3: Organização de demandas:

Na questão de demanda de equipamentos precisam ser verificados:


• Identificar as necessidades de demanda de hospitais, clínica e postos de
saúde regionais e sazonais.
• Criar um sistema que fiscaliza e gerencia a quantidade de equipamentos nos
estoques para saber a quantidade que há nos hospitais e se eles se
adequarem à demanda do local.
• Redes: criar redes e ver rotas para distribuição eficiente que consiga
fornecer equipamentos e em diferentes regiões, sem problema com a
localização.
• Tecnologia: incentivar o uso da tecnologia em equipamentos para obter mais
benéficos, tanto para os avanços na área médica, quanto para a melhoria no
atendimento médico.

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CONCLUSÂO

A falta de materiais no SUS é um problema complexo que afeta diretamente a


qualidade e eficiência do atendimento à saúde no Brasil. Essa escassez de
recursos pode ter diversas causas, como a falta de investimentos adequados, a
má gestão dos estoques, a burocracia excessiva na aquisição de materiais e a
falta de planejamento estratégico.
As consequências da falta de materiais no SUS são graves e impactam
diretamente a vida dos pacientes. Atrasos nos tratamentos, cancelamento
cirurgias e exames, limitação no acesso a medicamentos e insumos básicos
são apenas algumas das situações enfrentadas diariamente pelos usuários do
sistema público de saúde.
Além disso, a falta de materiais também sobrecarrega os profissionais de
saúde, que precisam lidar com condições precárias de trabalho e tomar
decisões difíceis sobre o uso racional dos recursos disponíveis. Isso pode levar
à exaustão física e emocional dos profissionais, comprometendo ainda mais a
qualidade do atendimento.
Para solucionar esse problema, é fundamental que haja um investimento
significativo na saúde pública, com destinação adequada de recursos para a
compra e reposição regular de materiais. Além disso, é necessário melhorar a
gestão dos estoques, implementando sistemas eficientes de controle e
distribuição.
É importante também promover parcerias entre o setor público e privado,
buscando alternativas viáveis para suprir as demandas do SUS. A utilização de
tecnologias inovadoras, como a telemedicina e o uso inteligente de dados,
pode contribuir para otimizar o uso dos recursos disponíveis.

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REFERÊNCIAS

DE OLIVEIRA REZENDE, Milka. Sistema Único de Saúde (SUS). Mundo


Educação. Disponível em: Sistema Único de Saúde (SUS): importância e
funções https://mundoeducacao.uol.com.br/amp/sociologia/sistema-unico-de-
saude-sus.htm. Acesso em: 19 set. 2023.

ENTENDA a História, os Princípios e as Diretrizes do SUS. Futuro da Saúde,


2021. Disponível em: https://futurodasaude.com.br/diretrizes-do-sus/. Acesso
em: 19 set. 2023

DE MOURA E SOUZA, Marcos. Falta de verba e demanda reprimida são


desafios para a saúde em 2023. Valor Econômico, 2022. Disponível em:
https://valor.globo.com/google/amp/brasil/noticia/2022/10/03/falta-de-verba-e-
demanda-reprimida-sao-desafios-para-saude-em-2023.ghtml. Acesso em: 19
set. 2023.

MEIRELLES, Guilherme. Nos hospitais públicos, um acúmulo de dificuldades,


2023. Disponível em:
https://valor.globo.com/publicacoes/especiais/saude/noticia/2023/06/30/nos-
hospitais-publicos-um-acumulo-de-dificuldades.ghtml. Acesso em: 19 set. 2023.

SUS tem 37 mil equipamentos fora de uso no Brasil. Uol, 2015. Disponível em:
https://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/estado/2015/09/08/sus-tem-
37-mil-equipamentos-fora-de-uso-no-brasil.htm#:~:text=Mesmo%20com%20as
%20enormes%20filas,Sa%C3%BAde%20(CNES)%20do%20Datasus. Acesso
em: 7 set. 2023.

ALDAIR MORSCH, José. Como funciona a manutenção de equipamentos


hospitalares. Morsch Telemedicina, 2019. Disponível em:
https://telemedicinamorsch.com.br/blog/manutencao-de-equipamentos-
hospitalares. Acesso em: 7 set. 2023.

ESTUDO alerta para diferenças regionais em recursos hospitalares. Fiocruz,


2020. Disponível em: https://portal.fiocruz.br/noticia/estudo-alerta-para-
diferencas-regionais-em-recursos-hospitalares. Acesso em: 7 set. 2023.

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