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ORGANIZACIONAL,
AVALIAÇÃO, CONTROLE
E REGULAÇÃO DO SUS
1ª Edição
Indaial - 2020
UNIASSELVI-PÓS
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI
Rodovia BR 470, Km 71, no 1.040, Bairro Benedito
Cx. P. 191 - 89.130-000 – INDAIAL/SC
Fone Fax: (47) 3281-9000/3281-9090
Diagramação e Capa:
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
ISBN 978-65-5646-237-0
ISBN Digital 978-65-5646-238-7
CDD 610
Impresso por:
Sumário
APRESENTAÇÃO.............................................................................5
CAPÍTULO 1
Conceitos do Sus..............................................................................7
CAPÍTULO 2
Articulação e Integração no Sus.....................................................45
CAPÍTULO 3
Desafios do Sus..............................................................................81
APRESENTAÇÃO
Neste livro, você entenderá como funcionam os mecanismos de deliberação
e de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS), baseados na participação
na valorização dos mecanismos de controle social, e como eles auxiliam na
construção das Políticas Estaduais e Municipais de Saúde.
No decorrer dos estudos, veremos que a gestão das ações e dos serviços
de saúde deve ser solidária e participativa entre os três entes da Federação: a
União, os Estados e os Municípios. A rede que compõe o SUS é ampla e abrange
tanto as ações quanto os serviços de saúde. Engloba a atenção primária, média
e serviços de alta complexidade, os serviços de urgência e emergência, a
atenção hospitalar, as ações e serviços das vigilâncias epidemiológica, sanitária
e ambiental e a assistência farmacêutica.
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Capítulo 1 CONCEITOS DO SUS
1 CONTEXTUALIZAÇÃO
Prezado acadêmico, neste capítulo, você dominará os conceitos e diretrizes
do SUS, bem como a política nacional de regulação e os acessos dos serviços de
saúde, desde a infância até a geriatria.
2 CONCEITOS E DIRETRIZES DA
REGULAÇÃO EM SAÚDE
A Organização Mundial de Saúde (OMS) conceitua a saúde como o estado
de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de
doenças. Em seu sentido mais abrangente, a saúde é a resultante das condições
de alimentação, habitação, educação, renda, meio ambiente, trabalho, transporte,
emprego, lazer, liberdade, acesso e posse de terra e acesso a serviços de saúde.
Equilíbrio dinâmico, harmonia, integração corpo e mente espiritualidade. À medida
que os anos passam, o autocuidado deve aumentar (BRASIL, 2006).
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O censo ainda nos traz que São Paulo lidera com 41.252.160 pessoas,
seguido de Rio de Janeiro com 6.323.037, Salvador com 2.676.606, Brasília logo
atrás com 2.562.963, Fortaleza com 2.447.409, em sexto lugar, Belo Horizonte
com 2.375.444 e, em décimo lugar, no país, está Porto Alegre com 1.409.939
pessoas.
A seguir, uma figura revelando que, em 2025, teremos, nesta população, mais
idosos do que jovens. Trazemos aqui uma indagação, se estamos preparados
para o envelhecimento do país, se temos diretrizes nesta faixa etária?
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FONTE: <http://bvsms.saude.gov.br/ultimas-noticias/3295-
lei-n-8080-30-anos-de-criacao-do-sistema-unico-de-
saude-sus#:~:text=Princ%C3%ADpios%20do%20
SUS%3A,outras%20caracter%C3%ADsticas%20sociais%20
ou%20pessoais.>. Acesso em: 11 nov. 2020.
R.:
Em, 1988, cria-se a Constituição do SUS, grande marco na saúde pública até
os dias atuais, logo após, em 1990, com a Lei nº 8.080, regulamentou-se o SUS
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Seguindo a história na saúde pública, cria-se a NOB 98, de 1998, que traz
a Gestão Plena do Sistema e a Plena de Atenção Básica (PAB), com pactuação
de indicadores para avaliação e acompanhamento das ações do município. Aqui,
o repasse de recursos se dá com valor fixo per capita e mais valor específico de
acordo com a adesão dos municípios a projetos e programas do Ministério da
Saúde (2020).
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Capítulo 1 CONCEITOS DO SUS
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Capítulo 1 CONCEITOS DO SUS
O Plano deve ser construído com base nos níveis de atenção e diagnóstico
de cada município. Um planejamento bem feito, dar-se-á uma regulação de
qualidade.
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Capítulo 1 CONCEITOS DO SUS
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3 POLÍTICA NACIONAL DE
REGULAÇÃO
A Política Nacional de Regulação, instituída pela Portaria GM/MS nº
1.559/2008, está organizada em três dimensões integradas entre si: Regulação
de Sistemas de Saúde, Regulação da Atenção à Saúde e Regulação do Acesso
à Assistência, que devem ser desenvolvidas de forma dinâmica e integrada, com
o objetivo de apoiar a organização do sistema de saúde brasileiro, otimizar os
recursos disponíveis, qualificar a atenção e o acesso da população às ações e
aos serviços de saúde (BRASIL, 2017).
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Capítulo 1 CONCEITOS DO SUS
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Capítulo 1 CONCEITOS DO SUS
Siqueira et al. (2007) afirmam que as quedas de idosos são atualmente uma
das maiores preocupações, pela frequência e pelas consequências em relação à
qualidade de vida, já que, segundo Gama e Gómez-Conesa (2008), as quedas
seguem representando uma destacada causa de perda funcional, ingresso
precoce em instituições e aumento de morbidade e mortalidade dos idosos.
As mulheres idosas com fratura de fêmur proximal têm 1,5 vezes mais
chance de morrer que uma sem fratura no período de dois anos. Diversos estudos
relatam que pacientes idosos com fratura do fêmur proximal após quatro meses de
recuperação tem 43,0% da sua capacidade comprometida (OLIVEIRA; WENDER;
MARINHEIRO, 2010).
As cirurgias de revisão são mais frequentes nos casos tratados com fixação,
porém a taxa de mortalidade tardia (13 anos) é a mesma para todos esses
tratamentos. O tratamento da fratura tem por finalidade restaurar a anatomia
óssea, a função do membro e reabilitar o paciente efetivamente, devolvendo
sua funcionalidade para executar as atividades que realizava antes do evento
(OLIVEIRA; WENDER; MARINHEIRO, 2010).
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Visto que o custo na saúde pública é imenso, quanto mais se investe, mais se
tem crise, das internações realizadas, o custo médio com Autorização Internação
Hospitalar (AIH) foi de R$ 972,00 para cada paciente, destas, dados apontam que
metade vai para Unidade Terapia Intensiva (UTI), com um custo adicional de R$
478,00.
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Capítulo 1 CONCEITOS DO SUS
Converse com seus pais, avós e/ou pessoas mais velhas que
você e pergunte como era ir ao serviço público de saúde antes de
1990.
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4 REGULAÇÃO DO ACESSO À
SERVIÇOS DE SAÚDE
Para termos saúde integral, como lemos anteriormente, há a necessidade de
acesso aos serviços de saúde. Para entendermos como o acesso aos serviços é
base importante para nossa saúde, como sugestão, assista ao filme Sicko: SOS
saúde, que dá uma ideia de como esta questão é abordada.
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Capítulo 1 CONCEITOS DO SUS
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descomunal iceberg.
O coronavírus é a sexta emergência internacional declarada
pela OMS. A primeira foi a gripe A (H1N1), entre 2009 e 2010,
propagada a partir do México. A segunda foi a expansão do
poliovírus, sobretudo em regiões de conflitos armados, declarada
em 2014 e ainda em vigor. A terceira e a quinta referem-se ao vírus
ebola, sendo declaradas, respectivamente, entre 2014 e 2015 na
África Ocidental; e em 2019 na República Democrática do Congo.
A quarta emergência teve como epicentro o Brasil: foi a síndrome
congênita do vírus Zika, em 2016.
É difícil comparar tais emergências porque suas causas e
características são múltiplas e complexas. O traço comum entre
elas é justamente o conceito de emergência de saúde pública de
importância internacional (sigla em inglês: PHEIC). Segundo o
Regulamento Sanitário Internacional, a declaração de emergência
não se deve ao número de casos, à letalidade de uma doença ou
mesmo ao desempenho dos países que são seu epicentro. O que
motiva tal declaração é o risco de propagação internacional da
ameaça, além da necessidade de coordenação intergovernamental
da resposta.
Em outras palavras, se cada Estado adotar medidas por conta
própria, em uma escala que pode ir da negligência ao exagero, sem
levar em conta informações e recursos compartilhados por centros de
pesquisa, agências internacionais e outros Estados, as possibilidades
de controle da doença serão radicalmente diminuídas, enquanto as
de causar danos desnecessários serão muito aumentadas.
No plano das relações internacionais, há um elemento decisivo
na nova emergência: o de ter a China como epicentro. O surto de
Síndrome Respiratória Aguda Grave (sigla em inglês: SARS),
ocorrido em 2003, também na China, teve crucial importância na
história da saúde global. A tomada de consciência sobre o impacto
do vertiginoso aumento do tráfego internacional de pessoas sobre a
propagação internacional das doenças contribuiu para desbloquear
as negociações do Regulamento Sanitário Internacional, que se
arrastavam há anos. A relevância econômica e o regime político
da China são complicadores que a OMS deverá gerir com máxima
cautela durante esta emergência.
Devem ser igualmente objeto de cautela as liberdades
fundamentais e a dignidade das pessoas. Segundo a Organização
Mundial do Turismo, um bilhão e meio de viagens internacionais
ocorreram em 2019 para fins de turismo e negócios. Comparado a
este dado, o número de migrantes internacionais é muito inferior,
sendo estimado em cerca de 300 milhões. Mesmo o número de
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Capítulo 1 CONCEITOS DO SUS
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FONTE: <https://joysoria.files.wordpress.com/2010/08/2uykoqs.
jpg>. Acesso em: 10 nov. 2020.
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Capítulo 1 CONCEITOS DO SUS
Vamos pensar nos acessos aos serviços de saúde. Você que defende
o fim do SUS ou o fim da estabilidade do servidor, ou pior, a substituição de
toda mão de obra laboral pública estatal pela privada, pense e responda para
si mesmo: você mora num bairro classe média alta? Acha que não usa o SUS
pois ele é só para os pobres? Toma cerveja? Então poderia ser você um dos
contaminados que ficaram doentes, certo? Sem o SUS, a iniciativa privada iria
fazer uma investigação dessas? Onde está o interesse econômico? Nas pessoas
saudáveis ou doentes chegando aos hospitais e consultórios? Supondo que uma
equipe de trabalhadores da iniciativa privada, não estáveis, pagos para fazerem
a Vigilância Epidemiológica e Sanitária o fizessem e descobrissem que a cerveja
mais vendida é a culpada da nova doença. Diante dos interesses econômicos e
políticos que estruturam nossa sociedade, o que aconteceria com a investigação?
O que aconteceria com esses trabalhadores sem estabilidade?
5 ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Ao finalizarmos este capítulo, é importante reforçar que devemos fortalecer e
expandir as ações do SUS e o acesso aos serviços, com mobilização comunitária,
avaliação contínua e melhoria da gestão das políticas de saúde e acesso aos
serviços.
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O capítulo teve a intenção de provar que sem articulação não se faz uma rede
estruturada, como profissionais ou futuros profissionais de saúde ou até mesmo
apaixonados pela saúde pública que, quando se trata de sistema único de saúde,
todo investimento é pouco, pois o tratamento pode se tornar mais caro e mais
agressivo do que a prevenção e a promoção da qualidade de vida. A regulação
se deu a partir dos conceitos dos processos de atenção e regulação, na diretriz
do SUS, visando o controle social, análise e gestão, bem como entendemos as
decisões da regulação, fazendo um diagnóstico desde a criança até o idoso,
encerrando os estudos de acessos dos serviços de saúde.
REFERÊNCIAS
ARAUJO, L. C. G. de. Gestão de Pessoas: estratégias e integração
organizacional. São Paulo: Atlas, 2006.
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nov. 2020.
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Capítulo 1 CONCEITOS DO SUS
ancianos: revisión sistemática. Rev. Saúde Pública, São Paulo, v. 42, n. 5, out.
2008.
GORDILHO, A. Desafios a serem enfrentados no terceiro milênio pelo setor
saúde na atenção integral do idoso. Rio de Janeiro: Universidade Aberta da
Terceira Idade, 2000. Disponível em: http://www.unati.uerj.br/publicacoes/textos_
Unati/unati1.pdf. Acesso em: 10 nov. 2020.
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C APÍTULO 2
ARTICULAÇÃO E INTEGRAÇÃO NO SUS
• Articular com as esferas do SUS, para que a integração seja realizada de forma
total.
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Capítulo 2 ARTICULAÇÃO E INTEGRAÇÃO NO SUS
1 CONTEXTUALIZAÇÃO
Neste capítulo, o especializando entenderá o papel do gestor público e
privado e de suas equipes e dos programas e ações.
2 REGULAÇÃO, CONTROLE,
AVALIAÇÃO E AUDITORIA
Iniciaremos o capítulo falando do papel dos Gestores Estaduais e Municipais
da Saúde, de acordo com Ministério da Saúde (2020) e sobre a importância de
cada gestor na regulação, controle, avaliação e auditoria, que é:
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Capítulo 2 ARTICULAÇÃO E INTEGRAÇÃO NO SUS
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Capítulo 2 ARTICULAÇÃO E INTEGRAÇÃO NO SUS
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Capítulo 2 ARTICULAÇÃO E INTEGRAÇÃO NO SUS
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• Pré-natal
º Proporção de gestantes com pelo menos seis consultas pré-
natal realizadas, sendo a primeira até a 20ª semana de gestação.
º Proporção de gestantes com solicitação/realização de exames
para sífilis e HIV.
º Proporção de gestantes com atendimento odontológico
realizado.
• Saúde da mulher
º Cobertura de mulheres entre 25 e 64 anos com exame
citopatológico de colo uterino solicitado/realizado nos últimos três
anos.
• Saúde da criança
º Cobertura vacinal de poliomielite inativada e de pentavalente.
• Doenças crônicas
º Percentual de pessoas hipertensas com pressão arterial aferida
em cada semestre.
º Percentual de diabéticos com solicitação/realização de
hemoglobina glicada.
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Capítulo 2 ARTICULAÇÃO E INTEGRAÇÃO NO SUS
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Capítulo 2 ARTICULAÇÃO E INTEGRAÇÃO NO SUS
A política possui cinco temas prioritários para nortear sua ação técnico-política
na gestão. São eles: (i) acesso e acolhimento; (ii) saúde sexual e reprodutiva; (iii)
paternidade e cuidado; (iv) prevenção de violências e acidentes; e (v) doenças
prevalentes na população masculina.
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Capítulo 2 ARTICULAÇÃO E INTEGRAÇÃO NO SUS
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Capítulo 2 ARTICULAÇÃO E INTEGRAÇÃO NO SUS
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Capítulo 2 ARTICULAÇÃO E INTEGRAÇÃO NO SUS
3 POLÍTICAS DE REGULAÇÃO DA
SAÚDE SUPLEMENTAR
Para falarmos de regulação da saúde suplementar, vamos primeiro entender
a regionalização, que é uma diretriz do Sistema Único de Saúde e utilizada no
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Capítulo 2 ARTICULAÇÃO E INTEGRAÇÃO NO SUS
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Capítulo 2 ARTICULAÇÃO E INTEGRAÇÃO NO SUS
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Partindo para os documentos que devem ser cumpridos pela gestão, temos o
Plano Plurianual, a Lei de Diretrizes Orçamentárias e a Lei Orçamentária Anual, que
devem manter coerência com o Plano de Saúde, guardando uniformidade de objetivos,
diretrizes e metas. O plano de saúde é, enfim, instrumento que norteia todas as
atividades.
Para tanto, a Atenção Básica, a partir das Unidades Básicas de Saúde (UBS),
deve ser o nível fundamental de um sistema de atenção à saúde, pois constitui a porta
de entrada preferencial, ou seja, o primeiro contato dos usuários com o sistema, sendo
o primeiro elemento de um processo contínuo e integral de atenção.
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4 A SAÚDE SUPLEMENTAR NO
BRASIL
A saúde suplementar no Brasil é a atividade que envolve a operação de
planos e seguros privados de assistência médica à saúde, referidos simplesmente
como planos ou seguros de saúde.
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Capítulo 2 ARTICULAÇÃO E INTEGRAÇÃO NO SUS
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[...]
Chama a atenção a variação dos leitos SUS e SS (Saúde
Suplementar), como a oftalmologia, otorrinolaringologia, plástica e
queimados, os quais temos muito mais no SUS, e gastroenterologia,
neurologia, oncologia, ortopedia, queimado pediátrico e cirúrgico
torácico é muito maior na SS.
Outro fato é que no SUS existem equipamentos específicos
para o tratamento de AIDS, o que não ocorre na saúde suplementar.
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Capítulo 2 ARTICULAÇÃO E INTEGRAÇÃO NO SUS
FIGURA 6 – INFOGRÁFICO
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Capítulo 2 ARTICULAÇÃO E INTEGRAÇÃO NO SUS
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5 ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Ao finalizarmos este capítulo, temos a certeza de que você, especializando,
teve um contato com a articulação e integração no SUS.
REFERÊNCIAS
ANS. ANS publica índice de desempenho da saúde
suplementar: Indicador permite a comparação entre as empresas.
2020. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/
noticia/2020-03/ans-publica-indice-de-desempenho-da-saude-
suplementar#:~:text=Satisfa%C3%A7%C3%A3o,sa%C3%BAde%20para%20
amigos%20ou%20familiares. Acesso em: 22 nov. 2020.
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C APÍTULO 3
DESAFIOS DO SUS
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Capítulo 3 DESAFIOS DO SUS
1 CONTEXTUALIZAÇÃO
Lendo o Guia de Informações sobre serviços públicos, trazemos o trecho a
seguir que faz uma apresentação perfeita de nosso último capítulo.
Isto porque uma das principais causas de violência urbana é, sem sombra
de dúvida, o descaso que sentem muitos cidadãos quando, ao buscar o serviço
médico para si ou para seus amigos e familiares necessitados, nada encontram. A
revolta se faz presente e a razão evapora.
O país que oferece aos seus cidadãos um ótimo serviço público e gratuito
de atendimento à saúde, só poderá esperar como contrapartida a convivência
pacífica de sua sociedade.
O Sistema Único de Saúde (SUS) pode ser entendido como uma “Política de
Estado”, consistente na materialização de uma decisão adotada pelo Congresso
Nacional, em 1988, na chamada Constituição Cidadã, de considerar a Saúde
como um “Direito de Cidadania e um dever do Estado”.
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Por essa razão, é necessário que todos nós saibamos sobre o seu
funcionamento, porque somente se tivermos consciência de sua importância
e se bem compreendermos o direito a que fazemos jus, poderemos defendê-
lo e, principalmente, exigir a adoção de medidas que garantam o seu bom
funcionamento.
2 DESAFIOS NA IMPLEMENTAÇÃO
DA REGULAÇÃO
Iniciando os estudos do Capítulo 3, vamos ver a rede que comporta os
Estados para entendermos os desafios da implementação da regulação. A rede
estadual de saúde no Estado e municípios deve ser composta por:
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Capítulo 3 DESAFIOS DO SUS
Objetivo
Métodos
Resultados
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Conclusão
Após esse período, o idoso volta à unidade da ESF e/ou Básica para
continuar a supervisão e o acompanhamento de sua saúde.
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Capítulo 3 DESAFIOS DO SUS
Resumo
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Capítulo 3 DESAFIOS DO SUS
Introdução
Objetivos
Métodos
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Resultados
Conclusões
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Capítulo 3 DESAFIOS DO SUS
FONTE: <https://www.lume.ufrgs.br/
bitstream/handle/10183/179224/001057146.
pdf?sequence=1>. Acesso em 18 nov. 2020.
3 AUDITORIA E CONTRATUALIZAÇÃO
DOS SERVIÇOS DE SAÚDE
A contratualização inicia no Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde
(CNES), veja a ilustração a seguir.
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• Vantagens da contratualização:
º Programação orçamentária e financeira.
º Facilitação dos processos de avaliação, controle, regulação dos
serviços ofertados.
º Possibilidade de investimento na gestão hospitalar.
º Adequação dos serviços conforme a demanda e necessidades
do gestor local de saúde.
º Maior transparência na relação com o gestor local do SUS.
º Melhor inserção institucional na rede de serviços de saúde.
º Ampliação dos mecanismos de participação e controle social.
º Possibilidade de questionamento e enfrentamento dos arranjos
de poder institucional.
º Valorização dos aspectos referentes ao ensino, pesquisa e
produção de conhecimento.
º Integração ensino-serviço.
º Indução de um maior comprometimento do corpo de
colaboradores da unidade hospitalar (contrato interno).
º Melhor alocação e gestão dos recursos públicos por meio da
racionalização do gasto e da qualidade do serviço prestado.
º Fortalecimento da relação entre o gestor e o prestador de serviço,
uma vez que as metas passam a ser formuladas em parceria.
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1. Auditoria financeira.
2. Auditoria de cumprimento.
3. Auditoria operacional.
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Capítulo 3 DESAFIOS DO SUS
Por isso, o componente estadual e municipal do SNA deve ser instituído por
ato formal no organograma da secretaria de saúde, com estrutura físico-financeira,
logística definida, equipe multiprofissional, bem como aquele que utiliza sistema
informatizado e procedimentos padronizados na realização da ação de auditoria.
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Apresentação
Métodos
Resultados
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Capítulo 3 DESAFIOS DO SUS
Conclusões
4 PROGRAMAÇÃO PACTUADA E
INTEGRADA (PPI)
Começamos pelo conceito de Programação Pactuada Integrada (PPI), que
é o processo instituído no âmbito do SUS, em consonância com o processo de
planejamento, são definidas e quantificadas as ações de saúde para a população
residente em cada território, bem como efetuados os pactos intergestores para
garantia de acesso da população aos serviços de saúde. A figura a seguir dá
conta do tripé de sustentação do contrato.
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FONTE: <https://observatoriohospitalar.fiocruz.br/sites/default/files/
inline-images/texto%20Sheila.png>. Acesso em: 1º dez. 2020.
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Introdução
Objetivo
Método
Resultados
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Conclusão
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As etapas compreendem:
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• Nível de agregação.
• Definição de Parâmetros.
• Encaminhamentos para outros municípios.
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5 ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Ao finalizarmos este livro, destacamos que o Sistema Único de Saúde tem
três esferas de atuação: Federal, Estadual e Municipal. O nível federal tem,
principalmente, as atribuições de:
REFERÊNCIAS
ANS. ANS publica índice de desempenho da saúde
suplementar: Indicador permite a comparação entre as empresas.
2020. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/
noticia/2020-03/ans-publica-indice-de-desempenho-da-saude-
suplementar#:~:text=Satisfa%C3%A7%C3%A3o,sa%C3%BAde%20para%20
amigos%20ou%20familiares. Acesso em: 22 nov. 2020.
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