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A Atenção Primária à Saúde (APS) foi idealizada internacionalmente desde o século XX, tendo
como base a figura do médico geral em uma rede territorial de serviços, partindo dos cuidados
primários à saúde. Esse modelo serviu de base para a construção do Serviço Nacional de Saúde
inglês, que se tornou uma referência de sistema público e universal de saúde (MELO et al .,
2018).
A APS recebeu amparo e fortalecimento após a criação da Política Nacional de Atenção Básica
(PNAB). Essa política foi criada em 2006, ampliando a finalidade da APS, reconhecendo a saúde
da família como o modelo principal de atenção organizada. Além disso, ela reavaliou as funções
das Unidades Básicas de Saúde (UBS) e reconheceu a existência de diferentes modalidades,
segundo o modelo de organização predominante – UBS com ou sem Estratégia Saúde da
Família (ESF) (MELO et al ., 2018).
Em 2011, a PNAB foi reformulada, acrescentando pontos importantes à APS, como reformas,
ampliações, construções e informatização da UBS; Programa de Melhoria do Acesso e da
Qualidade (PMAQ) e Programa Mais Médicos (PMM). Além disso, foi criado o e-SUS AB, o
prontuário eletrônico gratuito para os municípios, e foram alteradas normativas visando a sua
ampliação, o aprimoramento das unidades e a criação de equipes específicas de saúde
(consultórios na rua, ribeirinha e fluviais) (BRASIL, 2017; MELO et al ., 2018). Em 2017, a PNAB
sofreu mais alterações, trazendo alguns pontos que desfavoreceram a APS (BRASIL, 2017;
MELO et al ., 2018).
PRINCIPIO
Planejar ações para a promoção da saúde da população em seu território, com diagnóstico
participativo capaz de identificar a realidade local e o potencial da comunidade na resolução
dos problemas.
Reconhecer a saúde como um processo de responsabilidade compartilhada entre as
instituições e a comunidade, com parceria intersetorial e conscientização dos indivíduos para
vigilância.
Basear suas ações compreendendo e respeitando as famílias, considerando seu espaço social,
cultural e socioeconômico e culturais
.
As eSFs devem ser compostas por:
De acordo com a Nova PNAB (2017b), são atribuições do enfermeiro na Atenção Básica à
Saúde:
Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2015, o Programa de Saúde da Família tinha 40.162
equipes cadastradas em 5.463 municípios, assistindo 4.173.035,31 milhões de pessoas em
todo o Brasil. Em 2017, esse número aumentou para 42.467 equipes implantadas no Brasil,
cobrindo 131.349.487 milhões pessoas (BRASIL, 2017; MELO et al ., 2018).
Conclusão
Com base no que foi apresentado nesta unidade, foi possível compreender como é a atuação
do SUS na vida das pessoas, bem como os programas que estão vinculados a ele. A Atenção
Primária à Saúde orienta as formas de atuação dos profissionais dentro dos programas e das
Unidades Básica de Saúde, que, por sua vez, estimulam a participação da população na gestão
da unidade e no controle das doenças e seus determinantes.
O programa de atenção à saúde da família, por meio das eSF, atua de forma integral e
resolutiva nos cuidados à saúde das famílias. Esse programa contribui com as famílias e com as
redes de atenção à saúde, promovendo mais vínculo e participação dos indivíduos no controle
da saúde. Assim, os indivíduos e famílias de uma comunidade ou de um território conseguem
ser assistidas pelas unidades, promovendo uma maior abrangência das ações de saúde e
integralidade dos cuidados.
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