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REFERÊNCIAS

Conhecimentos Gerais
1. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria GM/MS Nº 635, de 22 de maio de
2023. Institui, define e cria incentivo financeiro federal de implantação, custeio
e desempenho para as modalidades de equipes Multiprofissionais na Atenção
Primária à Saúde. Brasília, 2023. https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-
gm/ms-n-635-de-22-de-maio-de-2023-484773799
2. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria Nº 2.436, de 21 de setembro de
2017. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão
de diretrizes para a organização da Atenção Básica, no âmbito do Sistema
Único de Saúde (SUS). Brasília, 2017.
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prt2436_22_09_2017.html
3. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 2.761, de 19 de novembro de
2013. Institui a Política Nacional de Educação Popular em Saúde no Âmbito do
Sistema Único de Saúde (PNEPS-SUS) [portaria na internet]. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt2761_19_11_2013.html
4. BRASIL. Sistema Único de Saúde. Lei nº 8080 de 19 de setembro de
1990. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da
saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes, e dá
outras providências. Diário Oficial da União. Brasília, DF, 20 set. 1990. p.
18055. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8080.htm
5. BRASIL. Sistema Único de Saúde. Lei no. 8142/90 de 28 de dezembro
de 1990. Brasília: DF, 1990. Dispõe sobre a participação da comunidade na
gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências
intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras
providências. Disponível em:
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8142.htm
6. CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE. Resolução nº 715, de 20 de julho
de 2023. Dispõe sobre as orientações estratégicas para o Plano Plurianual e
para o Plano Nacional de Saúde provenientes da 17ª Conferência Nacional de
Saúde e sobre as prioridades para as ações e serviços públicos de saúde
aprovadas pelo Conselho Nacional de Saúde.
https://conselho.saude.gov.br/resolucoes-cns/3092-resolucao-n-715-de-20-de-
julho-de-2023
7. GOTTEMS, L. B. D. et al. O Sistema Único de Saúde no Distrito Federal,
Brasil (1960 a 2018): revisitando a história para planejar o futuro. Ciência &
Saúde Coletiva, 24(6):2021-2030, 2019. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/csc/a/6y7KDHQGbRDKHjRntxTYhtn/?lang=pt
8. MACHADO, J. M. H.; PIVETTA, F.; SILVA, J. F. S.; BONETTI, O. P.
Vigilância popular em saúde em tempos de pandemia: proposta de um
caminho. In.: Covid-19 no Brasil: cenários epidemiológicos e vigilância em
saúde [online]. Rio de Janeiro: Observatório Covid-19 Fiocruz, Editora Fiocruz,
2021, pp. 397-411. Informação para ação na Covid-19 series. ISBN: 978-65-
5708-049-8. Disponível em: https://doi.org/10.7476/9786557081211.0025
9. OGATA, M. N. et al. Interfaces entre a educação permanente e a
educação interprofissional em saúde. Revista da Escola de Enfermagem da
USP [online]. 2021, v. 55, e03733. Disponível em:
https://doi.org/10.1590/S1980-220X2020018903733.
10. PAIM, J. S. Modelos de Atenção à Saúde no Brasil. In: GIOVANELLA,
L.; ESCOREL, S.; LOBATO, L. V. C.; NORONHA, J. C.; CARVALHO, A. I.
(org). Políticas e Sistemas de Saúde no Brasil. 2a. Edição. Rio de Janeiro:
Editora Fiocruz/Cebes, 2012. Pp. 459-492
https://books.scielo.org/id/c5nm2/pdf/giovanella-9788575413494.pdf

Conhecimentos Específicos

Programa de Residência Multiprofissional em Atenção Básica


1. BONETTI, O, P; MATIELO, E; SIQUEIRA, G. K; CORREA, V. S. A
educação popular em saúde na formação multiprofissional em saúde:
construindo novas institucionalidades. In: PULGA, V. L.; DANTAS, V. L. A. D.;
BONETTI, O. P.; MATIELO, E.; FERLA, A. A. (org.). Educação Popular,
Equidade e Saúde - Dispositivos pedagógicos e práticas lúdicas de
aprendizagem na saúde: a caixa de ferramentas nas relações de ensino e
aprendiza. -- 1. ed. -- Porto Alegre, RS : Editora Rede Unida, 2020. 307 p. : il. –
(Série Educação Popular & Saúde)
https://editora.redeunida.org.br/project/educacao-popular-equidade-e-saude-
dispositivos-pedagogicos-e-praticas-ludicas-de-aprendizagem-na-saude-a-
caixa-de-ferramentas-nas-relacoes-de-ensino-e-aprendizagem/
2. FREITAS, C. M. et al. Conquistas, limites e obstáculos à redução de
riscos ambientais à saúde nos 30 anos do Sistema Único de Saúde. Ciência &
Saúde Coletiva, v. 23, n. 6, p. 1981–1996, jun. 2018.
https://www.scielo.br/j/csc/a/K58CLnykdyFjcG9SLt4sKWS/abstract/?lang=pt#
3. MERHY, E. E. et al. Rede Básica, campo de forças e micropolítica:
implicações para a gestão e cuidado em saúde. Saúde em Debate, v. 43, n.
spe6, p. 70–83, 2019.
https://www.scielo.br/j/sdeb/a/RXfnPp73B9Dpcz5pqcVnBdf/?
lang=pt&format=pdf
4. PESSOA, V. M. et al. Sentidos e métodos de territorialização na Atenção
Primária à Saúde. Ciência & Saúde Coletiva, v. 18, n. 8, p. 2253–2262, ago.
2013. https://www.scielo.br/j/csc/a/mHwc3y7WHkVF6tGb7k8JS3J/#
5. SANTOS, P.S.; POCHMANN, M. Pensando o Brasil pós-pandemia: olho
no passado, mira no futuro. In SANTOS, R. P.; POCHMANN, M. (org). Brasil
pós pandemia: reflexões e propostas. Alexa Cultural: São Paulo, 2020.
Disponível em:
https://www.researchgate.net/profile/Suely-Araujo/publication/343536604_Crise
_Ambiental_e_Sanitaria_por_uma_retomada_economica_sustentavel/links/
5f2f66ca299bf13404b13865/Crise-Ambiental-e-Sanitaria-por-uma-retomada-
economica-sustentavel.pdf
6. GIOVANELLA, L.; MENDONÇA, M. H. M.; BUSS, P.; FLEURY, S.;
GADELHA, C. A. G.; GALVÃO, L. A. C.; SANTOS, R. F. De Alma-Ata a Astana.
Atenção primária à saúde e sistemas universais de saúde: compromisso
indissociável e direito humano fundamental. Cad. Saúde Pública 2019;
35(3):e00012219. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/csp/a/9rWTS9ZvcYxqdY8ZTJMmPMH/?
format=pdf&lang=pt
7. MAENO, M.; SANTOS, U. P. Lições da Covid-19: a democracia exige
um Sistema Único de Saúde forte. In SANTOS, R. P.; POCHMANN, M. (org).
Brasil pós pandemia: reflexões e propostas. Alexa Cultural: São Paulo, 2020.
Disponível em:
https://www.researchgate.net/profile/Suely-Araujo/publication/343536604_Crise
_Ambiental_e_Sanitaria_por_uma_retomada_economica_sustentavel/links/
5f2f66ca299bf13404b13865/Crise-Ambiental-e-Sanitaria-por-uma-retomada-
economica-sustentavel.pdf
8. VALLA, V. V. A crise da interpretação é nossa: procurando entender a
fala das classes subalternas. In Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de
Gestão Estratégica e Participativa. II Caderno de educação popular em saúde /
Ministério da Saúde, Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa.
Departamento de Apoio à Gestão Participativa. – Brasília : Ministério da Saúde,
2014. Disponível em:
https://www.victorvincentvalla.com.br/wp-content/uploads/2_caderno_educacao
_popular_saude.pdf
9. BARBOSA, Swedenberger. Bioética e direito à saúde: dilemas. In:
ALVES, Sandra Mara Campos; DELDUQUE, Maria Célia; DINO NETO, Nicolao
(org.). Direito sanitário em perspectiva. Brasília: Escola Superior do Ministério
Público da União; Fiocruz Brasília, 2013. v. 2. p. 321-337. Disponível em:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/43136?locale=es
10. ELLERY, A. E. L.; BARRETO, I. C. H. C.; Interdisciplinaridade e
Interprofissionalidade: produções mediadas pelos afetos. In Trabalhar e
aprender em conjunto: por uma técnica e ética de equipe na saúde/ Julio Cesar
Schweickardt... [et al.], organizadores. 1.ed. - Porto Alegre: Rede UNIDA, 2019.
182 p.: – (Série Vivências em Educação na Saúde; nº15). Disponível em:
http://editora.redeunida.org.br/wp-content/uploads/2018/11/Livro-Trabalhar-e-
aprender-em-conjunto-por-uma-t%C3%A9cnica-e-%C3%A9tica-de-equipe-na-
sa%C3%BAde.pdf
Este texto se refere a diretrizes estabelecidas em uma portaria relacionada à
Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) no Brasil, que visa aprimorar e
detalhar as ações a serem realizadas por equipes multiprofissionais de saúde
na atenção primária.

Vamos analisar os pontos mencionados:

Integralidade das ações de atendimento: Isso significa que as equipes


devem oferecer atenção não apenas individual, mas também em grupos e no
ambiente domiciliar, abrangendo as diferentes necessidades dos pacientes em
todos esses contextos.

Atividades coletivas: Além do atendimento individual, as equipes devem


realizar ações voltadas para grupos maiores, visando à promoção da saúde e
prevenção de doenças.

Apoio matricial: Esse apoio implica em uma troca de conhecimentos entre


diferentes profissionais, de modo que haja suporte técnico e orientação para
equipes que necessitem de suporte especializado.

Discussões de casos: As equipes devem promover discussões internas sobre


os casos atendidos, visando a uma compreensão mais ampla e a busca por
melhores estratégias de tratamento.

Atendimento compartilhado: Isso implica na interação e colaboração entre


diferentes profissionais de saúde e equipes, visando um atendimento mais
abrangente e integral.

Oferta de ações de saúde à distância: As equipes devem utilizar meios e


tecnologias para oferecer assistência à saúde mesmo à distância, quando
viável e apropriado.
Construção conjunta de projetos terapêuticos e intervenções no território:
Isso envolve a elaboração de planos de tratamento e ações específicas,
levando em conta o contexto e as condições locais.

Práticas intersetoriais: Essa diretriz refere-se à colaboração entre diferentes


setores da sociedade (saúde, educação, assistência social, entre outros) para
abordar os problemas de saúde de forma mais ampla e integrada.

Além disso, o texto destaca a necessidade de desmistificar falsos


antagonismos entre as ações a serem realizadas pelas equipes
multiprofissionais, ou seja, superar ideias preconcebidas de que certas ações
ou abordagens de diferentes profissionais de saúde são antagônicas, quando,
na verdade, devem ser complementares para melhorar o atendimento e a
promoção da saúde da população.

O Conasems publicou Nota Informativa nesta quarta-feira (24) sobre a


Portaria GM/MS nº 635, de 22 de maio de 2023,
que Institui, define e cria incentivo financeiro federal de implantação, custeio e
desempenho para as modalidades de equipes Multiprofissionais na APS.

Para além do reforço das diretrizes da PNAB, a Portaria explicita o


desenvolvimento da integralidade das ações de atendimento individual, em
grupo e domiciliar; as atividades coletivas; o apoio matricial; as discussões de
casos; o atendimento compartilhado entre profissionais e equipes; a oferta de
ações de saúde à distância; a construção conjunta de projetos terapêuticos e
intervenções no território; e as práticas intersetoriais, buscando desmistificar
falsos antagonismos entre as ações a serem realizadas por tais equipes.

Conforme disposto na referida portaria existem três modalidades de


equipes eMulti, que se diferenciam de acordo com a composição de carga
horária e vinculação com números de equipes, sendo elas:
- equipe Multiprofissional Ampliada (300 horas semanais e 10 a 12
equipes vinculadas);
- equipe Multiprofissional Complementar (200 horas semanais e 5 a 9
equipes vinculadas);
- equipe Multiprofissional Estratégica (100 horas semanais e 1 a 4
equipes vinculadas).
Outro ponto de destaque é a possibilidade do município compor com
mais de uma modalidade, observadas as singularidades do território e
mediante análise do Ministério da Saúde.
A Portaria traz a possibilidade de processo de trabalho colaborativo com
as equipes vinculadas, a integração e troca de informações de maneira virtual,
com indicação de diretrizes e regras mínimas para tal.
Ademais, traz a possibilidade de pleito, facultativo, de valor especifico
para custear tais atendimentos e açõesremotas mediadas por Tecnologias de
Informação e Comunicação.

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