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PRIMÁRIA EM
SAÚDE
Núcleo Ampliado de Saúde da Família e
Atenção Básica
SISTEMA DE ENSINO
Livro Eletrônico
ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE
Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica
Natale Souza
Sumário
Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (NASF-AB)................................................3
Apresentação da Professora.....................................................................................................................................3
Introdução.............................................................................................................................................................................3
Clínica Ampliada............................................................................................................................................................. 10
Referências Bibliográficas........................................................................................................................................21
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Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica
Natale Souza
Introdução
Olá, pupilo(a)!
Nesta aula, falaremos sobre Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica
(Nasf-AB).
Embora sejam poucas as questões atualizadas desse tema, eu procurarei apresentá-las
para que você tenha mais intimidade com a temática e com a cobrança das bancas.
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Na perspectiva de ampliar a capacidade de resposta à maior parte dos problemas de saúde da po-
pulação na atenção básica, o Ministério da Saúde, a partir de experiências municipais e de debates
nacionais, criou os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (Nasfs), por meio da Portaria n. 154, de
24 de janeiro de 2008, republicada em 4 de março de 2008. Essa criação significou o início de uma
política audaciosa, mas que ainda não contemplava grande parcela dos municípios brasileiros.
O Nasf-AB constitui uma equipe multiprofissional e interdisciplinar composta por categorias de pro-
fissionais da saúde, complementar às equipes que atuam na Atenção Básica. É formada por dife-
rentes ocupações (profissões e especialidades) da área da saúde, atuando de maneira integrada
para dar suporte (clínico, sanitário e pedagógico) aos profissionais das equipes de Saúde da Família
(eSF) e de Atenção Básica (eAB).
[...] pelo referencial teórico-metodológico do apoio matricial. Aplicado à AB, isso significa, em sín-
tese, uma estratégia de organização do trabalho em saúde que acontece a partir da integração de
equipes de Saúde da Família (com perfil generalista) envolvidas na atenção às situações/problemas
comuns de dado território (também chamadas de equipes de referência para os usuários) com equi-
pes ou profissionais com outros núcleos de conhecimento diferentes dos profissionais das equipes
de AB.
(BRASIL, 2014).
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Para Brasil (2014), “o trabalho do Nasf é orientado pelo referencial teórico-metodológico do apoio
matricial”. Não se esqueça de que houve a mudança de nomenclatura.
Letra d.
As ações desenvolvidas pelo Nasf têm então, via de regra, dois principais públicos-alvo: as equipes
de referência apoiadas (eSF, eAB para populações específicas – Consultórios na Rua, equipes ribei-
rinhas e fluviais) e diretamente os usuários do Sistema Único de Saúde.
(BRASIL, 2014)
os Nasf-AB não se constituem como serviços com unidades físicas independentes ou especiais, e
não são de livre acesso para atendimento individual ou coletivo (estes, quando necessários, devem
ser regulados pelas equipes que atuam na Atenção Básica). Devem, a partir das demandas identi-
ficadas no trabalho conjunto com as equipes, atuar de forma integrada à Rede de Atenção à Saúde
e seus diversos pontos de atenção, além de outros equipamentos sociais públicos/privados, redes
sociais e comunitárias.
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1. a soma das cargas horárias semanais dos membros da equipe deve acumular no mínimo
200 (duzentas) horas semanais;
2. nenhum profissional poderá ter carga horária semanal menor que 20 (vinte) horas; e
3. cada ocupação, considerada isoladamente, deve ter no mínimo 20 (vinte) horas e no máximo
80 (oitenta) horas de carga horária semanal.
1. a soma das cargas horárias semanais dos membros da equipe deve acumular no mínimo
120 (cento e vinte) horas semanais;
2. nenhum profissional poderá ter carga horária semanal menor que 20 (vinte) horas; e
3. cada ocupação, considerada isoladamente, deve ter NO MÍNIMO 20 (vinte) horas e NO
MÁXIMO 40 (quarenta) horas de carga horária semanal.
1. a soma das cargas horárias semanais dos membros da equipe deve acumular no mínimo
80 (oitenta) horas semanais;
2. nenhum profissional poderá ter carga horária semanal menor que 20 (vinte horas); e
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3. cada ocupação, considerada isoladamente, deve ter no mínimo 20 (vinte) horas e no máximo
40 (quarenta) horas de carga horária semanal.
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Clínica Ampliada
O que é Clínica Ampliada?
Brasil (2009) afirma que, de modo geral, quando se pensa em clínica, imagina-se um médi-
co prescrevendo um remédio ou solicitando um exame para comprovar ou não a hipótese de
determinada doença. No entanto, a clínica precisa ser muito mais do que isso.
Para Brasil (2009):
Todos sabemos que as pessoas não se limitam às expressões das doenças de que são portadoras.
Alguns problemas, como a baixa adesão a tratamentos, as iatrogenias (danos), os pacientes refra-
tários (ou “poliqueixosos”) e a dependência dos usuários dos serviços de saúde, entre outros, evi-
denciam a complexidade dos sujeitos que utilizam serviços de saúde e os limites da prática clínica
centrada na doença.
É certo que o diagnóstico de uma doença sempre parte de um princípio universalizante, generali-
zável para todos, ou seja, ele supõe alguma regularidade e produz uma igualdade. Mas esta uni-
versalidade é verdadeira apenas em parte. Isso pode levar à suposição de que sempre bastaria o
diagnóstico para definir todo o tratamento para aquela pessoa. Entretanto, como já dizia um velho
ditado, “Cada caso é um caso”, e esta consideração pode mudar, ao menos em parte, a conduta dos
profissionais de saúde.
(BRASIL, 2009)
Busca evitar uma abordagem que privilegie excessivamente algum conhecimento específico. Cada
teoria faz um recorte parcialmente arbitrário da realidade. Na mesma situação, pode-se “enxergar”
vários aspectos diferentes: patologias orgânicas, correlações de forças na sociedade (econômicas,
culturais, étnicas), a situação afetiva etc., e cada uma delas poderá ser mais ou menos relevante em
cada momento. A Clínica Ampliada busca construir sínteses singulares tensionando os limites de
cada matriz disciplinar. Ela coloca em primeiro plano a situação real do trabalho em saúde, vivida
a cada instante por sujeitos reais. Este eixo traduz-se ao mesmo tempo em um modo diferente de
fazer a clínica, numa ampliação do objeto de trabalho e na busca de resultados eficientes, com ne-
cessária inclusão de novos instrumentos.
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(BRASIL, 2009)
Em lugar de profissionais de saúde que são responsáveis por pessoas, tem-se muitas vezes a res-
ponsabilidade parcial sobre “procedimentos”, “diagnósticos”, “pedaços de pessoas”, etc. A máxima
organizacional “cada um faz a sua parte” sanciona definitivamente a fragmentação, individualização
e desresponsabilização do trabalho, da atenção e do cuidado. A ausência de resposta para a pergun-
ta “De quem é este paciente?”, tantas vezes feita nas organizações de saúde e na rede assistencial,
é um dos resultados desta redução do objeto de trabalho.
A Clínica Ampliada convida a uma ampliação do objeto de trabalho para que pessoas se responsa-
bilizem por pessoas. A proposta de Equipe de Referência e Apoio Matricial (...) contribui muito para
a mudança desta cultura. Poder pensar seu objeto de trabalho como um todo em interação com seu
meio é uma das propostas e desafios aqui colocados.
(BRASIL,2009)
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São necessários arranjos e dispositivos de gestão que privilegiem uma comunicação transversal na
equipe e entre equipes (nas organizações e rede assistencial). Mas, principalmente, são necessárias
técnicas relacionais que permitam uma clínica compartilhada. A capacidade de escuta do outro e
de si mesmo, a capacidade de lidar com condutas automatizadas de forma crítica, de lidar com a
expressão de problemas sociais e subjetivos, com família e com comunidade etc.
(BRASIL, 2009)
A clínica com objeto de trabalho reduzido acaba tendo uma função protetora – ainda que falsamen-
te protetora – porque “permite” ao profissional não ouvir uma pessoa ou m coletivo em sofrimento
e, assim, tentar não lidar com a própria dor ou medo que o trabalho em saúde pode trazer.
É necessário criar instrumentos de suporte aos profissionais de saúde para que eles possam lidar
com as próprias dificuldades, identificações positivas e negativas com os diversos tipos de situa-
ção.
(BRASIL, 2009)
A principal proposta é que se enfrente primeiro o ideal de “neutralidade” e “não envolvimento” que
muitas vezes coloca um interdito para os profissionais de saúde quando o assunto é a própria sub-
jetividade. A partir disto, a gestão deve cuidar para incluir o tema nas discussões de caso (Projeto
Terapêutico Singular) e evitar individualizar/culpabilizar profissionais que estão com alguma dificul-
dade – por exemplo, enviando sistematicamente os profissionais que apresentam algum sintoma
para os serviços de saúde mental.
A escuta
Significa, num primeiro momento, acolher toda queixa ou relato do usuário mesmo quando possa
parecer não interessar diretamente para o diagnóstico e tratamento. Mais do que isso, é preciso
ajudá-lo a reconstruir e respeitar os motivos que ocasionaram o seu adoecimento e as correlações
que o usuário estabelece entre o que sente e a vida – as relações com seus convivas e desafetos.
Ou seja, perguntar por que ele acredita que adoeceu e como ele se sente quando tem este ou aquele
sintoma.
(BRASIL, 2009)
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Vínculo e afetos
A proposta de Equipe Interdisciplinar (de Referência) e Apoio Matricial objetiva facilitar a humaniza-
ção da gestão e da atenção ao mesmo tempo.
(BRASIL, 2007)
O conceito de equipe de referência é simples. Podemos tomar como exemplo a equipe multiprofis-
sional de Saúde da Família, que é referência para uma determinada população. No plano da gestão
esta referência facilita um vínculo específico entre um grupo de profissionais e um certo número de
usuários. Isso possibilita uma gestão mais centrada nos fins do que nos meios (consultas por hora é
um exemplo de gestão centrada nos meios).
A proposta de equipes de referência vai além da responsabilização e chega até a divisão de poder
gerencial. As equipes interdisciplinares ou transdisciplinares (o “trans” aqui indica o aumento do
grau de comunicação, da troca de saberes, de afetos e de corresponsabilidade entre os integrantes
da equipe) têm que ter algum poder de decisão na organização, principalmente, no que diz respeito
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ao processo de trabalho da equipe. Não há como propor humanização da gestão e da atenção sem
propor um equilíbrio maior de poderes nas relações entre os trabalhadores dentro da organização e
na relação da organização com o usuário.
(BRASIL, 2007)
Num serviço hospitalar, pode-se definir a equipe de referência como o conjunto de profissio-
nais que se responsabiliza pelos mesmos usuários cotidianamente.
Esta mesma equipe pode ter profissionais que trabalhem como apoiadores, quando fazem uma
“Interconsulta” ou um procedimento em usuários que estão sob a responsabilidade de outra equipe.
A diferença do apoio e da Interconsulta tradicional é que o apoiador faz mais do que a Interconsulta,
ele deve negociar sua proposta com a equipe responsável. Ou seja, é da responsabilidade da equipe
de referência entender as propostas, as implicações e as interações que o diagnóstico e a proposta
do apoiador vão produzir. Nessa proposta não é possível transferir a responsabilidade dos pedaços
do usuário por especialidades.
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O Nasf-AB constitui uma equipe multiprofissional e interdisciplinar composta por categorias de pro-
fissionais da saúde, complementar às equipes que atuam na Atenção Básica.
Letra b.
Cada NASF 3, deverá estar vinculado a NO MÍNIMO 1 (UMA) E A NO MÁXIMO 2 (DUAS) Equipes
Saúde da Família e/ou Equipes de Atenção Básica para populações específicas.
Letra a.
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005. (NUCEPE/FMS/2017) Os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (Nasf) são equipes mul-
tiprofissionais, compostas por profissionais de diferentes profissões ou especialidades, que
devem atuar de maneira integrada e apoiando os profissionais das equipes de Saúde da Famí-
lia e das equipes de Atenção Básica, para populações específicas. Sobre o Nasf NÃO é corre-
to afirmar:
a) O trabalho do Nasf é orientado pelo referencial teórico-metodológico do apoio matricial.
b) Constitui-se como apoio especializado na própria Atenção Básica, sendo um ambulatório
de especialidades ou serviço hospitalar.
c) Recebe a demanda por negociação e discussão compartilhada com as equipes que apoia,
e não por meio de encaminhamentos impessoais.
d) Realiza ações compartilhadas com as equipes de Saúde da Família (eSF), o que não signi-
fica, necessariamente, estarem juntas no mesmo espaço/tempo em todas as ações.
e) Ajuda a aumentar a capacidade de cuidado das equipes de Atenção Básica, agrega novas
ofertas de cuidado nas UBS e auxilia a articulação com outros pontos de atenção da rede.
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os Nasf-AB não se constituem como serviços com unidades físicas independentes ou especiais.
Para Brasil (2014), o trabalho do Nasf-AB é orientado pelo referencial teórico-metodológico do apoio
matricial.
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A definição das categorias profissionais é de autonomia do gestor local, devendo ser escolhida de
acordo com as necessidades dos territórios.
Letra a.
009. (ELABORADA PELA PROFESSORA/2018) Qual é a portaria que traz a mudança de no-
menclatura de núcleo de apoio à saúde da família (Nasf) para núcleo ampliado de saúde da
família e atenção básica (Nasf-AB), Nasf- AB
a) Portaria n. 3.124, de 28 de dezembro de 2012.
b) Portaria n. 2436, de 21 de setembro de 2017.
c) Resolução Cofen n. 311/2007.
d) Decreto n. 1.651, de 28 de setembro de 1995.
e) Resolução Cofen n. 266/2001.
010. (ELABORADA PELA PROFESSORA/2018) São vários os profissionais que podem fazer
parte do NASF – AB, EXCETO:
a) médico acupunturista.
b) médico veterinário.
c) fisioterapeuta.
d) Profissional/Professor de Educação artística.
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•
médico homeopata;
•
nutricionista;
•
médico pediatra;
•
psicólogo;
•
médico psiquiatra;
•
terapeuta ocupacional;
•
médico geriatra;
•
médico internista (clínica médica);
•
médico do trabalho;
•
médico veterinário;
•
profissional com formação em arte e educação (arte-educador);
•
profissional de saúde sanitarista, ou seja, profissional graduado na área de saúde com
pós-graduação em saúde pública ou coletiva ou graduado diretamente em uma dessas
áreas conforme normativa vigente.
Letra d.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Núcleo Técnico da Política Na-
cional de Humanização. Clínica ampliada, equipe de referência e projeto terapêutico singular
/ Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Núcleo Técnico da Política Nacional de
Humanização – 2. ed. – Brasília: Ministério da Saúde, 2008. 60 p.: il. color. – (Série B. Textos
Básicos de Saúde)
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n. 2.436, de 21 de setembro de 2017. Aprova a Política Na-
cional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes para a organização da Atenção
Básica, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
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Enfermeira, graduada pela UEFS – Universidade Estadual de Feira de Santana – em 1999; pós-graduada
em Saúde Coletiva pela UESC – Universidade Estadual de Santa Cruz – em 2001, em Direito Sanitário pela
FIOCRUZ em 2004; e mestre em Saúde Coletiva.
Atualmente, é servidora pública da Prefeitura Municipal de Salvador e atua como Educadora/Pesquisadora
pela Fundação Osvaldo Cruz – FIOCRUZ – no Projeto Caminhos do Cuidado. Além disso, é docente em
cursos de pós-graduação e preparatórios para concursos há 16 anos, ministrando as disciplinas: Legislação
do SUS, Políticas de Saúde, Programas de Saúde Pública e específicas de Enfermagem.
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