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ATENÇÃO

PRIMÁRIA EM
SAÚDE
Núcleo Ampliado de Saúde da Família e
Atenção Básica

SISTEMA DE ENSINO

Livro Eletrônico
ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE
Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica
Natale Souza

Sumário
Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (NASF-AB)................................................3
Apresentação da Professora.....................................................................................................................................3
Introdução.............................................................................................................................................................................3
Clínica Ampliada............................................................................................................................................................. 10
Referências Bibliográficas........................................................................................................................................21

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ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE
Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica
Natale Souza

NÚCLEO AMPLIADO DE SAÚDE DA FAMÍLIA E ATENÇÃO


BÁSICA (NASF-AB)
Apresentação da Professora
Sou a professora Natale Souza, enfermeira, graduada pela UEFS – Universidade Estadual
de Feira de Santana – em 1999, pós-graduada em Saúde Coletiva pela UESC – Universidade Es-
tadual de Santa Cruz – em 2001, em Direito Sanitário pela Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz,
em 2004 e mestre em Saúde Coletiva.
Atualmente, sou funcionária pública da Prefeitura Municipal de Salvador e atuo como edu-
cadora/pesquisadora pela Fiocruz no Projeto Caminhos do Cuidado e há 16 anos na docência
em cursos de pós-graduação e preparatórios de concursos, ministrando as disciplinas: Legis-
lação do SUS, Políticas de Saúde, Programas de Saúde Pública e Específicas de Enfermagem.
Sou autora dos livros: Legislação do SUS para concursos, pela editora Concursos Psico-
logia, Legislação do SUS – comentada e esquematizada/Políticas de Saúde, Legislação do
SUS e Saúde Coletiva 500 questões, pela editora Sanar. Escrevi capítulos nos seguintes livros:
1000 Questões Comentadas de Enfermagem e 1000 Questões Residências em Enfermagem,
da editora Sanar, e estou em fase de finalização de mais três obras.
Iniciei a minha trajetória em concursos públicos desde que saí da graduação, tanto como
concurseira quanto como docente, sendo aprovada em 12 concursos e seleções públicas.
Apaixonei-me pela docência e hoje dedico meu tempo ao estudo dos conhecimentos espe-
cíficos de Enfermagem, da legislação específica do SUS e aos milhares de profissionais que
desejam ingressar em uma carreira pública.
Nesta aula, abordaremos o seguinte tema: Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Aten-
ção Básica (NASF-AB), de forma que você saiba o que realmente é cobrado do conteúdo nos
certames. Fique atento(a) aos grifos e caixas de textos, além dos comentários das questões.
Desejo uma ótima leitura!
“Mente quieta, espinha ereta e coração tranquilo.” (Walter Franco)

Introdução
Olá, pupilo(a)!
Nesta aula, falaremos sobre Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica
(Nasf-AB).
Embora sejam poucas as questões atualizadas desse tema, eu procurarei apresentá-las
para que você tenha mais intimidade com a temática e com a cobrança das bancas.

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Segundo Brasil (2014):

Na perspectiva de ampliar a capacidade de resposta à maior parte dos problemas de saúde da po-
pulação na atenção básica, o Ministério da Saúde, a partir de experiências municipais e de debates
nacionais, criou os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (Nasfs), por meio da Portaria n. 154, de
24 de janeiro de 2008, republicada em 4 de março de 2008. Essa criação significou o início de uma
política audaciosa, mas que ainda não contemplava grande parcela dos municípios brasileiros.

As portarias vigentes que se referem ao Nasf-AB são a de n. 2.436, de 21 de setembro


de 2017, que aprova a Política Nacional de Atenção Básica (PNAB), e a de n. 3.124, de 28 de
dezembro de 2012, que redefine os parâmetros de vinculação das modalidades 1 e 2, além de
criar a modalidade 3.
É importante deixar claro que a mudança de nomenclatura de Núcleo de Apoio à Saúde da
Família para Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (Nasf-AB), trazida pela
nova Política Nacional de Atenção Básica (PNAB/2017), NÃO revoga a Portaria n. 3.124, de
28 de dezembro de 2012, que redefine os parâmetros de vinculação das modalidades 1 e 2,
além de criar a modalidade 3.
A primeira coisa que vamos fazer é entender o que é Nasf-AB. O que é Nasf-AB, então?
Conforme a PNAB (BRASIL, 2017):

O Nasf-AB constitui uma equipe multiprofissional e interdisciplinar composta por categorias de pro-
fissionais da saúde, complementar às equipes que atuam na Atenção Básica. É formada por dife-
rentes ocupações (profissões e especialidades) da área da saúde, atuando de maneira integrada
para dar suporte (clínico, sanitário e pedagógico) aos profissionais das equipes de Saúde da Família
(eSF) e de Atenção Básica (eAB).

Para Brasil (2014), o trabalho do Nasf é orientado

[...] pelo referencial teórico-metodológico do apoio matricial. Aplicado à AB, isso significa, em sín-
tese, uma estratégia de organização do trabalho em saúde que acontece a partir da integração de
equipes de Saúde da Família (com perfil generalista) envolvidas na atenção às situações/problemas
comuns de dado território (também chamadas de equipes de referência para os usuários) com equi-
pes ou profissionais com outros núcleos de conhecimento diferentes dos profissionais das equipes
de AB.

O Nasf constitui-se em retaguarda especializada para as equipes de Atenção Básica/Saúde da Fa-


mília, atuando no lócus da própria AB. O Nasf desenvolve trabalho compartilhado e colaborativo em
pelo menos duas dimensões: clínico-assistencial e técnico-pedagógica.

(BRASIL, 2014).

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Consoante a nova Portaria n. 2.436, de 21 de setembro de 2017:

Deve estabelecer seu processo de trabalho a partir de problemas, demandas e necessidades de


saúde de pessoas e grupos sociais em seus territórios, bem como a partir de dificuldades dos pro-
fissionais de todos os tipos de equipes que atuam na Atenção Básica em suas análises e manejos.
Para tanto, faz-se necessário o compartilhamento de saberes, práticas intersetoriais e de gestão do
cuidado em rede e a realização de educação permanente e gestão de coletivos nos territórios sob
responsabilidade destas equipes.

001. (CPCON/PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DE PIRANHAS-PB/2016) Com o objetivo de am-


pliar e complementar as ações da ESF (Estratégia Saúde da Família) foi instituído pelo Ministé-
rio da Saúde em 2008 o NASF (Núcleo de Apoio à Saúde da Família), que enfatiza um trabalho
interdisciplinar:
a) Mediante o acolhimento.
b) Mediante a clínica ampliada.
c) Mediante o modo psicossocial.
d) Mediante o apoio matricial.
e) Mediante a escuta psicológica.

Para Brasil (2014), “o trabalho do Nasf é orientado pelo referencial teórico-metodológico do apoio
matricial”. Não se esqueça de que houve a mudança de nomenclatura.
Letra d.

As ações desenvolvidas pelo Nasf têm então, via de regra, dois principais públicos-alvo: as equipes
de referência apoiadas (eSF, eAB para populações específicas – Consultórios na Rua, equipes ribei-
rinhas e fluviais) e diretamente os usuários do Sistema Único de Saúde.
(BRASIL, 2014)

A nova Portaria n. 2.436, de 21 de setembro de 2017 apresenta:

os Nasf-AB não se constituem como serviços com unidades físicas independentes ou especiais, e
não são de livre acesso para atendimento individual ou coletivo (estes, quando necessários, devem
ser regulados pelas equipes que atuam na Atenção Básica). Devem, a partir das demandas identi-
ficadas no trabalho conjunto com as equipes, atuar de forma integrada à Rede de Atenção à Saúde
e seus diversos pontos de atenção, além de outros equipamentos sociais públicos/privados, redes
sociais e comunitárias.

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Consoante a portaria n. 2.436, de 21 de setembro de 2017, poderão compor os NASF-AB as


ocupações do Código Brasileiro de Ocupações – CBO na área de saúde:
• médico acupunturista;
• assistente social;
• profissional/professor de educação física;
• farmacêutico;
• fisioterapeuta;
• fonoaudiólogo;
• médico ginecologista/obstetra;
• médico homeopata;
• nutricionista;
• médico pediatra;
• psicólogo;
• médico psiquiatra;
• terapeuta ocupacional;
• médico geriatra;
• médico internista (clínica médica);
• médico do trabalho;
• médico veterinário;
• profissional com formação em arte e educação (arte-educador);
• profissional de saúde sanitarista, ou seja, profissional graduado na área de saúde com
pós-graduação em saúde pública ou coletiva ou graduado diretamente em uma dessas
áreas conforme normativa vigente. A definição das categorias profissionais é de au-
tonomia do gestor local, devendo ser escolhida de acordo com as necessidades dos
territórios.

PORTARIA N. 3.124, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2012

Redefine os parâmetros de vinculação dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF)


Modalidades 1 e 2 às Equipes Saúde da Família e/ou Equipes de Atenção Básica para popu-
lações específicas, cria a Modalidade NASF 3, e dá outras providências.
O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I
e II do parágrafo único do art. 87 da Constituição, e
Considerando a Lei n. 8.080, de 19 de setembro 1990, que dispõe sobre as condições para
a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços
correspondentes, e dá outras providências;
Considerando o Decreto n. 7.508, de 21 de junho de 2011, que regulamenta a Lei n. 8.080,
de 19 de setembro de 1990, para dispor sobre a organização do Sistema Único de Saúde –
SUS, o planejamento da saúde, a assistência à saúde, e a articulação interfederativa;

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Considerando a Portaria n. 204/GM/MS, de 29 de janeiro de 2007, que regulamenta o finan-


ciamento e a transferência de recursos federais para as ações e serviços de saúde, na forma
de blocos de financiamento, com respectivo monitoramento e controle;
Considerando a Portaria n. 4.279/GM/MS, de 30 de dezembro de 2010, que estabelece dire-
trizes para a organização da Rede de Atenção à Saúde no âmbito do SUS;
Considerando a Portaria n. 2.488/GM/MS, de 21 de outubro de 2011, que aprova a Política
Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organiza-
ção da Atenção Básica, para a Estratégia Saúde da Família (ESF) e o Programa de Agentes
Comunitários de Saúde (PACS);
Considerando a Portaria n. 1.654/GM/MS, de 19 de julho de 2011, que institui, no âmbito do
SUS, o Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-
-AB) e o Incentivo Financeiro do PMAQ-AB, denominado Componente de Qualidade do Piso de
Atenção Básica Variável – PAB Variável;
Considerando a Portaria n. 687/GM/MS, de 30 de março de 2006, que aprova a Política de
Promoção da Saúde;
Considerando a necessidade de redefinir e adequar as diretrizes e normas nacionais ao
atual funcionamento e organização dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família e revisar os pa-
râmetros de vinculação no âmbito da Atenção Básica; e
Considerando pactuação estabelecida em Reunião da Comissão Intergestores Tripartite
realizada no dia 22 de novembro de 2012, resolve:
Art. 1º Ficam redefinidos os parâmetros de vinculação dos Núcleos de Apoio à Saúde da
Família (NASF) Modalidades 1 e 2 às Equipes Saúde da Família e/ou Equipes de Atenção Bási-
ca para populações específicas,
Art. 2º Ficam CRIADOS, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), os Núcleos de Apoio
à Saúde da Família – Modalidade 3 – NASF 3.
§ 1º O NASF 3 é criado para, em conjunto com as modalidades NASF 1 e 2, possibilitar a
universalização destas equipes para todos os Municípios do Brasil que possuem Equipes Saú-
de da Família e/ou Equipes de Atenção Básica para populações específicas.
§ 2º Os critérios para implantação, características específicas, composição das ocupa-
ções e recursos financeiros federais para os NASF 3 encontram-se definidos no art. 3º des-
ta Portaria.
Art. 3º Os Núcleos de Apoio à Saúde da Família podem ser organizados, com financiamen-
to federal, nas modalidades:

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Seguindo os PARÂMETROS e CRITÉRIOS estabelecidos:


I – A modalidade NASF 1 deverá ter uma equipe formada por uma composição de profis-
sionais de nível SUPERIOR que reúnam as seguintes condições:

1. a soma das cargas horárias semanais dos membros da equipe deve acumular no mínimo
200 (duzentas) horas semanais;
2. nenhum profissional poderá ter carga horária semanal menor que 20 (vinte) horas; e
3. cada ocupação, considerada isoladamente, deve ter no mínimo 20 (vinte) horas e no máximo
80 (oitenta) horas de carga horária semanal.

II – Cada NASF 1 deverá estar vinculado a NO MÍNIMO 5 (CINCO) e a NO MÁXIMO 9 (NOVE)


Equipes Saúde da Família e/ou equipes de Atenção Básica para populações específicas (con-
sultórios na rua, equipes ribeirinhas e fluviais);
III – A modalidade NASF 2 deverá ter uma equipe formada por uma composição de profis-
sionais de nível superior que reúnam as seguintes condições:

1. a soma das cargas horárias semanais dos membros da equipe deve acumular no mínimo
120 (cento e vinte) horas semanais;
2. nenhum profissional poderá ter carga horária semanal menor que 20 (vinte) horas; e
3. cada ocupação, considerada isoladamente, deve ter NO MÍNIMO 20 (vinte) horas e NO
MÁXIMO 40 (quarenta) horas de carga horária semanal.

IV – Cada NASF 2 deverá estar vinculado a NO MÍNIMO 3 (TRÊS) E A NO MÁXIMO, 4 (QUA-


TRO) Equipes Saúde da Família e/ou Equipes de Atenção Básica para populações específicas
(consultórios na rua, equipes ribeirinhas e fluviais);
V – A modalidade NASF 3 deverá ter uma equipe formada por uma composição de profis-
sionais de nível superior que reúnam as seguintes condições:

1. a soma das cargas horárias semanais dos membros da equipe deve acumular no mínimo
80 (oitenta) horas semanais;
2. nenhum profissional poderá ter carga horária semanal menor que 20 (vinte horas); e

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3. cada ocupação, considerada isoladamente, deve ter no mínimo 20 (vinte) horas e no máximo
40 (quarenta) horas de carga horária semanal.

VI – Cada NASF 3 deverá estar vinculado a NO MÍNIMO 1 (UMA) E A NO MÁXIMO 2 (DUAS)


Equipes Saúde da Família e/ou Equipes de Atenção Básica para populações específicas (con-
sultórios na rua, equipes ribeirinhas e fluviais), agregando-se de modo específico ao processo
de trabalho das mesmas, configurando-se como uma equipe ampliada.
§ 1º A implantação de mais de uma modalidade de forma concomitante nos Municípios e
no Distrito Federal não receberá incentivo financeiro federal correspondente ao NASF.
§ 2º O número máximo de NASF 2 ao qual o Município pode fazer jus para recebimento de
recursos financeiros específicos será de 1 (um) NASF 2.
§ 3º O número máximo de NASF 3 ao qual o Município pode fazer jus para recebimento de
recursos financeiros específicos será de 1 (um) NASF 3.
§ 4º Os valores dos incentivos financeiros para a implantação e os recursos de custeio, que
serão transferidos a cada mês tendo como base o número de NASF cadastrados no SCNES,
serão objeto de portaria específica a ser publicada pelo Ministério da Saúde.
Art. 4º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos a partir da efe-
tiva implementação das alterações ocorridas no NASF junto ao SCNES.

TABELA COMPARATIVA ENTRE OS NASF


NASF 1 NASF 2 NASF 3
Soma das cargas horárias semanais
dos membros da equipe deve acumular 200 h 120 h 80 h
no mínimo:
Nenhum profissional poderá ter carga
20 h 20 h 20 h
horária semanal menor que:
Cada ocupação, considerada isolada-
No mínimo: 20 h No mínimo: 20 h No mínimo: 20 h
mente, deve ter carga horária semanal
No máximo: 80 h No máximo: 40 h No máximo: 40 h
entre:

Quantidade de Equipes Saúde da Famí-


lia e/ou Equipes de Atenção Básica para No mínimo: 5 No mínimo: 3 No mínimo: 1
populações específicas que o NASF No máximo: 9 No máximo 4 No máximo: 2
deve estar vinculado

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Clínica Ampliada
O que é Clínica Ampliada?
Brasil (2009) afirma que, de modo geral, quando se pensa em clínica, imagina-se um médi-
co prescrevendo um remédio ou solicitando um exame para comprovar ou não a hipótese de
determinada doença. No entanto, a clínica precisa ser muito mais do que isso.
Para Brasil (2009):

Todos sabemos que as pessoas não se limitam às expressões das doenças de que são portadoras.
Alguns problemas, como a baixa adesão a tratamentos, as iatrogenias (danos), os pacientes refra-
tários (ou “poliqueixosos”) e a dependência dos usuários dos serviços de saúde, entre outros, evi-
denciam a complexidade dos sujeitos que utilizam serviços de saúde e os limites da prática clínica
centrada na doença.
É certo que o diagnóstico de uma doença sempre parte de um princípio universalizante, generali-
zável para todos, ou seja, ele supõe alguma regularidade e produz uma igualdade. Mas esta uni-
versalidade é verdadeira apenas em parte. Isso pode levar à suposição de que sempre bastaria o
diagnóstico para definir todo o tratamento para aquela pessoa. Entretanto, como já dizia um velho
ditado, “Cada caso é um caso”, e esta consideração pode mudar, ao menos em parte, a conduta dos
profissionais de saúde.

(BRASIL, 2009)

A proposta da Clínica Ampliada engloba os seguintes eixos fundamentais:


1. Compreensão ampliada do processo saúde-doença
Para Brasil (2009):

Busca evitar uma abordagem que privilegie excessivamente algum conhecimento específico. Cada
teoria faz um recorte parcialmente arbitrário da realidade. Na mesma situação, pode-se “enxergar”
vários aspectos diferentes: patologias orgânicas, correlações de forças na sociedade (econômicas,
culturais, étnicas), a situação afetiva etc., e cada uma delas poderá ser mais ou menos relevante em
cada momento. A Clínica Ampliada busca construir sínteses singulares tensionando os limites de
cada matriz disciplinar. Ela coloca em primeiro plano a situação real do trabalho em saúde, vivida
a cada instante por sujeitos reais. Este eixo traduz-se ao mesmo tempo em um modo diferente de
fazer a clínica, numa ampliação do objeto de trabalho e na busca de resultados eficientes, com ne-
cessária inclusão de novos instrumentos.

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2. Construção Compartilhada Dos Diagnósticos E Terapêuticas


Conforme Brasil (2009):

A complexidade da clínica em alguns momentos provoca sensação de desamparo no profissional


que não sabe como lidar com essa complexidade. O reconhecimento da complexidade deve signi-
ficar o reconhecimento da necessidade de compartilhar diagnósticos de problemas e propostas de
solução. Este compartilhamento vai tanto na direção da equipe de saúde, dos serviços de saúde e
da ação intersetorial, como no sentido dos usuários. Ou seja, por mais que frequentemente não seja
possível, diante de uma compreensão ampliada do processo saúde-doença, uma solução mágica e
unilateral, se aposta que aprender a fazer algo de forma compartilhada é infinitamente mais potente
do que insistir em uma abordagem pontual e individual.

3. Ampliação do “objeto de trabalho”

As doenças, as epidemias, os problemas sociais acontecem em pessoas e, portanto, o objeto de


trabalho de qualquer profissional de saúde deve ser a pessoa ou grupos de pessoas, por mais que o
núcleo profissional (ou especialidade) seja bem delimitado.

As organizações de saúde não ficaram imunes à fragmentação do processo de trabalho decorrente


da Revolução Industrial. Nas organizações de saúde, a fragmentação produziu uma progressiva
redução do objeto de trabalho através da excessiva especialização profissional.

(BRASIL, 2009)

Conforme Brasil (2009):

Em lugar de profissionais de saúde que são responsáveis por pessoas, tem-se muitas vezes a res-
ponsabilidade parcial sobre “procedimentos”, “diagnósticos”, “pedaços de pessoas”, etc. A máxima
organizacional “cada um faz a sua parte” sanciona definitivamente a fragmentação, individualização
e desresponsabilização do trabalho, da atenção e do cuidado. A ausência de resposta para a pergun-
ta “De quem é este paciente?”, tantas vezes feita nas organizações de saúde e na rede assistencial,
é um dos resultados desta redução do objeto de trabalho.

A Clínica Ampliada convida a uma ampliação do objeto de trabalho para que pessoas se responsa-
bilizem por pessoas. A proposta de Equipe de Referência e Apoio Matricial (...) contribui muito para
a mudança desta cultura. Poder pensar seu objeto de trabalho como um todo em interação com seu
meio é uma das propostas e desafios aqui colocados.

(BRASIL,2009)

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4. A transformação dos “meios” ou instrumentos de trabalho


Os instrumentos de trabalho também se modificam intensamente na Clínica Ampliada.

São necessários arranjos e dispositivos de gestão que privilegiem uma comunicação transversal na
equipe e entre equipes (nas organizações e rede assistencial). Mas, principalmente, são necessárias
técnicas relacionais que permitam uma clínica compartilhada. A capacidade de escuta do outro e
de si mesmo, a capacidade de lidar com condutas automatizadas de forma crítica, de lidar com a
expressão de problemas sociais e subjetivos, com família e com comunidade etc.

(BRASIL, 2009)

5. Suporte para os profissionais de saúde

A clínica com objeto de trabalho reduzido acaba tendo uma função protetora – ainda que falsamen-
te protetora – porque “permite” ao profissional não ouvir uma pessoa ou m coletivo em sofrimento
e, assim, tentar não lidar com a própria dor ou medo que o trabalho em saúde pode trazer.

É necessário criar instrumentos de suporte aos profissionais de saúde para que eles possam lidar
com as próprias dificuldades, identificações positivas e negativas com os diversos tipos de situa-
ção.
(BRASIL, 2009)

Segundo Brasil (2009):

A principal proposta é que se enfrente primeiro o ideal de “neutralidade” e “não envolvimento” que
muitas vezes coloca um interdito para os profissionais de saúde quando o assunto é a própria sub-
jetividade. A partir disto, a gestão deve cuidar para incluir o tema nas discussões de caso (Projeto
Terapêutico Singular) e evitar individualizar/culpabilizar profissionais que estão com alguma dificul-
dade – por exemplo, enviando sistematicamente os profissionais que apresentam algum sintoma
para os serviços de saúde mental.

A escuta

Significa, num primeiro momento, acolher toda queixa ou relato do usuário mesmo quando possa
parecer não interessar diretamente para o diagnóstico e tratamento. Mais do que isso, é preciso
ajudá-lo a reconstruir e respeitar os motivos que ocasionaram o seu adoecimento e as correlações
que o usuário estabelece entre o que sente e a vida – as relações com seus convivas e desafetos.
Ou seja, perguntar por que ele acredita que adoeceu e como ele se sente quando tem este ou aquele
sintoma.

(BRASIL, 2009)

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Vínculo e afetos

Conforme Brasil (2009):

Tanto profissionais quanto usuários, individualmente ou coletivamente, percebendo ou não, depo-


sitam afetos diversos uns sobre os outros. Um usuário pode associar um profissional com um pa-
rente e vice-versa. Um profissional que tem uma experiência ruim com a polícia não vai sentir-se
da mesma forma ao cuidar de um sujeito que tem esta profissão. Não significa, de antemão, uma
relação melhor ou pior, mas é necessário aprender a prestar atenção a estas sensações às vezes
evidentes, mas muitas vezes sutis. Isto ajuda a melhor compreender-se e a compreender o outro,
aumentando a chance de ajudar a pessoa doente a ganhar mais autonomia e lidar com a doença de
modo proveitoso para ela.

Resumindo, podemos dizer então que a clínica ampliada é:


• um compromisso radical com o sujeito doente, visto de modo singular;
• assumir a responsabilidade sobre os usuários dos serviços de saúde;
• buscar ajuda em outros setores, ao que se dá nome de intersetorialidade;
• reconhecer os limites dos conhecimentos dos profissionais de saúde e das tecnologias
por eles empregadas e buscar outros conhecimentos em diferentes setores;
• assumir um compromisso ético profundo.

Equipe de Referência e Apoio Matricial

A proposta de Equipe Interdisciplinar (de Referência) e Apoio Matricial objetiva facilitar a humaniza-
ção da gestão e da atenção ao mesmo tempo.

(BRASIL, 2007)

Segundo Brasil (2007):

O conceito de equipe de referência é simples. Podemos tomar como exemplo a equipe multiprofis-
sional de Saúde da Família, que é referência para uma determinada população. No plano da gestão
esta referência facilita um vínculo específico entre um grupo de profissionais e um certo número de
usuários. Isso possibilita uma gestão mais centrada nos fins do que nos meios (consultas por hora é
um exemplo de gestão centrada nos meios).

Para Brasil (2007):

A proposta de equipes de referência vai além da responsabilização e chega até a divisão de poder
gerencial. As equipes interdisciplinares ou transdisciplinares (o “trans” aqui indica o aumento do
grau de comunicação, da troca de saberes, de afetos e de corresponsabilidade entre os integrantes
da equipe) têm que ter algum poder de decisão na organização, principalmente, no que diz respeito

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ao processo de trabalho da equipe. Não há como propor humanização da gestão e da atenção sem
propor um equilíbrio maior de poderes nas relações entre os trabalhadores dentro da organização e
na relação da organização com o usuário.

Brasil (2007) afirma:

Primeiro, porque, do contrário, as decisões serão centralizadas em um serviço de saúde ou em um


profissional da equipe, reduzindo o trabalho dos outros trabalhadores a simples execução, o que,
além de ser adoecedor para estes trabalhadores, será péssimo para a qualidade da atenção, já que
o envolvimento com o usuário tende a diminuir e o trabalho a se burocratizar. Em segundo lugar, se
a gestão não produz relações de poder na organização de saúde que valorizem a equipe como es-
paço de decisão, ela faz o contrário: produz fragmentação desta equipe. Em outras palavras: nada
pior para dois profissionais que estão na mesma equipe, trabalhando com o mesmo usuário, do que
estarem obrigados a dialogar por meio de terceiros, ou seja, por intermédio dos seus coordenadores
(“superiores”, como se costuma dizer). As diferenças e os conflitos, em vez de serem preferencial-
mente resolvidas no grupo, são remetidas aos coordenadores, para que eles conversem e resolvam.
Isto é, produz-se uma certa “infantilização” dos trabalhadores e induz-se mais a competição do que
a cooperação e coletivização.
A falta de equipe de referências pode induzir uma ilusão de autossuficiência das corporações e um
clima de disputa estéril no serviço. A proposta de equipe de referência pretende, ao menos, não
alimentar estes conflitos corporativos, colocando o usuário no centro do processo gerencial e da
atenção.

(BRASIL, 2007)

Num serviço hospitalar, pode-se definir a equipe de referência como o conjunto de profissio-
nais que se responsabiliza pelos mesmos usuários cotidianamente.

Conforme Brasil (2007):

Esta mesma equipe pode ter profissionais que trabalhem como apoiadores, quando fazem uma
“Interconsulta” ou um procedimento em usuários que estão sob a responsabilidade de outra equipe.
A diferença do apoio e da Interconsulta tradicional é que o apoiador faz mais do que a Interconsulta,
ele deve negociar sua proposta com a equipe responsável. Ou seja, é da responsabilidade da equipe
de referência entender as propostas, as implicações e as interações que o diagnóstico e a proposta
do apoiador vão produzir. Nessa proposta não é possível transferir a responsabilidade dos pedaços
do usuário por especialidades.

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Projeto Terapêutico Singular – PTS

Consoante Brasil (2009):

O PTS é um conjunto de propostas de condutas terapêuticas articuladas, para um sujeito individual


ou coletivo, resultado da discussão coletiva de uma equipe interdisciplinar, com apoio matricial se
necessário. Geralmente é dedicado a situações mais complexas. No fundo é uma variação da dis-
cussão de “caso clínico”. Foi bastante desenvolvido em espaços de atenção à saúde mental como
forma de propiciar uma atuação integrada da equipe valorizando outros aspectos, além do diag-
nóstico psiquiátrico e da medicação, no tratamento dos usuários. Portanto, é uma reunião de toda
a equipe em que todas as opiniões são importantes para ajudar a entender o Sujeito com alguma
demanda de cuidado em saúde e, consequentemente, para definição de propostas de ações.

O PTS contém quatro momentos:


1) o diagnóstico: que deverá conter uma avaliação orgânica, psicológica e social, que possi-
bilite uma conclusão a respeito dos riscos e da vulnerabilidade do usuário. Deve tentar captar
como o sujeito singular se produz diante de forças como as doenças, os desejos e os interes-
ses, assim como também o trabalho, a cultura, a família e a rede social. Ou seja, tentar enten-
der o que o sujeito faz de tudo que fizeram dele. (BRASIL, 2009)
2) Definição de metas: uma vez que a equipe fez os diagnósticos, ela faz propostas de curto,
médio e longo prazo, que serão negociadas com o sujeito doente pelo membro da equipe que
tiver um vínculo melhor. (BRASIL, 2009)
3) Divisão de responsabilidades: é importante definir as tarefas de cada um com clareza.
(BRASIL, 2009)
4) Reavaliação: momento em que se discutirá a evolução e se farão as devidas correções de
rumo. (BRASIL, 2009)

002. (AOCP/FUNDASUS/ADAPTADA/2015) Constituem-se por equipes compostas por profis-


sionais de diferentes áreas de conhecimento, que devem atuar de maneira integrada e apoiando os
profissionais das Equipes Saúde da Família. O enunciado refere-se
a) à rede de apoio ao PSF.
b) a núcleo ampliado de saúde da família e atenção básica (Nasf-AB).
c) à extensão de equipes de saúde bucal.
d) aos centros especializados em saúde da família.
e) aos serviços de vigilância das equipes de saúde da família.

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Conforme a PNAB (BRASIL, 2017),

O Nasf-AB constitui uma equipe multiprofissional e interdisciplinar composta por categorias de pro-
fissionais da saúde, complementar às equipes que atuam na Atenção Básica.
Letra b.

003. (UFCG/UFCG/2016) Os Núcleos Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (Nas-


f-AB), foram criados pelo Ministério da Saúde, visando ampliar à capacidade de resposta à
maior parte dos problemas de saúde da população na atenção básica. Os Núcleos Ampliado
de Saúde da Família e Atenção Básica (Nasf-AB), são equipes de:
a) Multiprofissionais.
b) Profissionais e comunidade.
c) Agentes governamentais, comunidade e profissionais.
d) Agentes de saúde.
e) Controle social.

São equipes multiprofissional e interdisciplinar.


Letra a.

004. (FEPESE/PREFEITURA DE FLORIANÓPOLIS-SC/2014) Os Núcleos de Apoio à Saúde da


Família (NASF) foram criados pelo Ministério da Saúde em 2008 com o objetivo de apoiar a
consolidação da Atenção Básica no Brasil.
A Portaria n. 3.124, de 28 de dezembro de 2012, do Ministério da Saúde, criou uma terceira
modalidade de conformação de equipe, o NASF 3, caracterizado por:
a) 1 a 2 Equipes de Saúde da Família e/ou Equipes de Atenção Básica para populações espe-
cíficas.
b) 3 a 4 Equipes de Saúde da Família e/ou Equipes de Atenção Básica para populações espe-
cíficas.
c) 5 a 9 Equipes de Saúde da Família somente.
d) 5 a 9 Equipes de Atenção Básica para populações específicas somente.
e) 5 a 9 Equipes de Saúde da Família e/ou Equipes de Atenção Básica para populações espe-
cíficas.

Cada NASF 3, deverá estar vinculado a NO MÍNIMO 1 (UMA) E A NO MÁXIMO 2 (DUAS) Equipes
Saúde da Família e/ou Equipes de Atenção Básica para populações específicas.
Letra a.

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005. (NUCEPE/FMS/2017) Os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (Nasf) são equipes mul-
tiprofissionais, compostas por profissionais de diferentes profissões ou especialidades, que
devem atuar de maneira integrada e apoiando os profissionais das equipes de Saúde da Famí-
lia e das equipes de Atenção Básica, para populações específicas. Sobre o Nasf NÃO é corre-
to afirmar:
a) O trabalho do Nasf é orientado pelo referencial teórico-metodológico do apoio matricial.
b) Constitui-se como apoio especializado na própria Atenção Básica, sendo um ambulatório
de especialidades ou serviço hospitalar.
c) Recebe a demanda por negociação e discussão compartilhada com as equipes que apoia,
e não por meio de encaminhamentos impessoais.
d) Realiza ações compartilhadas com as equipes de Saúde da Família (eSF), o que não signi-
fica, necessariamente, estarem juntas no mesmo espaço/tempo em todas as ações.
e) Ajuda a aumentar a capacidade de cuidado das equipes de Atenção Básica, agrega novas
ofertas de cuidado nas UBS e auxilia a articulação com outros pontos de atenção da rede.

O Nasf-AB é complementar às equipes que atuam na Atenção Básica. O Nasf – AB constitui-se


em retaguarda especializada para as equipes de Atenção Básica/Saúde da Família, atuando
no lócus da própria AB.
Letra b.

006. (FEPESE/PREFEITURA DE LAGES-SC/2016) É incorreto afirmar sobre os Núcleos de


Apoio à Saúde da Família (NASF).
a) As intervenções diretas do NASF frente a usuários e famílias podem ser realizadas, mas
sempre sob encaminhamento das equipes de Saúde da Família.
b) É uma das diretrizes do NASF relativa à Atenção Primária à Saúde a ação interdisciplinar e
intersetorial.
c) É uma das diretrizes do NASF, relativa à Atenção Primária à Saúde, a educação permanente
em saúde dos profissionais e da população.
d) Constitui-se na porta de entrada do sistema de saúde na atenção básica para os usuários.
e) São algumas das diretrizes do NASF, relativas à Atenção Primária à Saúde, o desenvolvi-
mento da noção de território, a integralidade, a participação social, a educação popular; a pro-
moção da saúde e a humanização.

O Nasf – AB não é porta de entrada.


Letra d.

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007. (UFCG/PREFEITURA DE NOVA FLORESTA-PB/2014) Em relação ao Núcleo de Apoio a


Saúde da Família (NASF), analise as proposições a seguir, marque V (verdadeiro) ou F (falso)
e responda:
I – As equipes do NASF fazem parte da Atenção Primária, mas não se constituem como unida-
des físicas independentes ou especiais.
II – A lógica do NASF não é de ambulatório, mas de apoio matricial.
III – Os profissionais de educação física não fazem parte da equipe do NASF.
A alternativa correta é:
a) F, V, F.
b) F, F, V.
c) V, F, V.
d) F, V, V.
e) V, V, F.

Segundo a nova PNAB,

os Nasf-AB não se constituem como serviços com unidades físicas independentes ou especiais.
Para Brasil (2014), o trabalho do Nasf-AB é orientado pelo referencial teórico-metodológico do apoio
matricial.

Consoante a Portaria n. 2.436, de 21 de setembro de 2017,

Os profissionais de educação física poderão compor os NASF-AB.


Letra e.

008. (EXATUS-PR/PREFEITURA DE NOVA FRIBURGO-RJ/2015) Os Núcleos de Apoio à Saúde


da Família (NASF) foram criados pelo Ministério da Saúde em 2008 para apoiar a consolidação
da Atenção Básica no Brasil, ampliando as ofertas de saúde na rede de serviços, assim como
resolutividade, abrangência e o alvo das ações. Sobre o NASF, assinale a alternativa correta:
a) A composição de cada um dos NASF será definida pelos gestores municipais, seguindo os
critérios de prioridade identificados a partir dos dados epidemiológicos e das necessidades
locais e das equipes de saúde.
b) O NASF atualmente está dividido em quatro modalidades, sendo que apenas na NASF 4 os
profissionais podem ter carga horária menor que 20 horas.
c) O NASF atualmente está dividido em três modalidades, sendo que apenas na NASF 3 os
profissionais podem ter carga horária menor que 20 horas.
d) Um dos problemas apresentados pelo NASF é a atuação não integrada com a Unidade de
Saúde o que atrasa as intervenções no território e na saúde de grupos populacionais.

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Segundo a portaria n. 2.436, de 21 de setembro de 2017,

A definição das categorias profissionais é de autonomia do gestor local, devendo ser escolhida de
acordo com as necessidades dos territórios.
Letra a.

009. (ELABORADA PELA PROFESSORA/2018) Qual é a portaria que traz a mudança de no-
menclatura de núcleo de apoio à saúde da família (Nasf) para núcleo ampliado de saúde da
família e atenção básica (Nasf-AB), Nasf- AB
a) Portaria n. 3.124, de 28 de dezembro de 2012.
b) Portaria n. 2436, de 21 de setembro de 2017.
c) Resolução Cofen n. 311/2007.
d) Decreto n. 1.651, de 28 de setembro de 1995.
e) Resolução Cofen n. 266/2001.

A portaria que traz a mudança de nomenclatura é a Portaria n. 2.436/2017 – Nova Política de


Atenção Básica (PNAB).
Letra b.

010. (ELABORADA PELA PROFESSORA/2018) São vários os profissionais que podem fazer
parte do NASF – AB, EXCETO:
a) médico acupunturista.
b) médico veterinário.
c) fisioterapeuta.
d) Profissional/Professor de Educação artística.

Segundo a Portaria n. 2.436, de 21 de setembro de 2017,


Poderão compor os NASF-AB:
• médico acupunturista;
• assistente social;
• profissional/professor de educação física;
• farmacêutico;
• fisioterapeuta;
• fonoaudiólogo;
• médico ginecologista/obstetra;

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médico homeopata;

nutricionista;

médico pediatra;

psicólogo;

médico psiquiatra;

terapeuta ocupacional;

médico geriatra;

médico internista (clínica médica);

médico do trabalho;

médico veterinário;

profissional com formação em arte e educação (arte-educador);

profissional de saúde sanitarista, ou seja, profissional graduado na área de saúde com
pós-graduação em saúde pública ou coletiva ou graduado diretamente em uma dessas
áreas conforme normativa vigente.
Letra d.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Núcleo Técnico da Política Na-
cional de Humanização. Clínica ampliada, equipe de referência e projeto terapêutico singular
/ Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Núcleo Técnico da Política Nacional de
Humanização – 2. ed. – Brasília: Ministério da Saúde, 2008. 60 p.: il. color. – (Série B. Textos
Básicos de Saúde)

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de Humani-


zação da Atenção e Gestão do SUS. Clínica ampliada e compartilhada / Ministério da Saúde,
Secretaria de Atenção à Saúde, Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão do
SUS. – Brasília: Ministério da Saúde, 2009. 64 p.: il. color. – (Série B. Textos Básicos de Saúde).

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n. 2.436, de 21 de setembro de 2017. Aprova a Política Na-
cional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes para a organização da Atenção
Básica, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

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Enfermeira, graduada pela UEFS – Universidade Estadual de Feira de Santana – em 1999; pós-graduada
em Saúde Coletiva pela UESC – Universidade Estadual de Santa Cruz – em 2001, em Direito Sanitário pela
FIOCRUZ em 2004; e mestre em Saúde Coletiva.
Atualmente, é servidora pública da Prefeitura Municipal de Salvador e atua como Educadora/Pesquisadora
pela Fundação Osvaldo Cruz – FIOCRUZ – no Projeto Caminhos do Cuidado. Além disso, é docente em
cursos de pós-graduação e preparatórios para concursos há 16 anos, ministrando as disciplinas: Legislação
do SUS, Políticas de Saúde, Programas de Saúde Pública e específicas de Enfermagem.

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