Você está na página 1de 11

o que é

conferência
distrital
de saúde?
ANTES DE ENTENDER O
QUE É A CONFERÊNCIA
DISTRITAL, VAMOS
APRENDER UM POUCO
SOBRE O SUS.

O processo de criação do Sistema Único de Saúde


(SUS) teve início a partir das definições legais
estabelecidas pela nova Constituição Federal do
Brasil de 1988, sendo consolidado e regulamentado
com as Leis Orgânicas da Saúde (LOS), n°
8080/90 e n° 8.142/90.
Nestas, foram estabelecidas as diretrizes e normas
que direcionam o novo sistema de saúde.
(FINKELMAN, 2002; FARIA, 2003; SOUZA,
2003).
PRINCÍPIOS DO SUS
UNIVERSALIDADE
EQUIDADE
INTEGRALIDADE
REGIONALIZAÇÃO E HIERARQUIZAÇÃO
DESCENTRALIZAÇÃO E COMANDO ÚNICO
PARTICIPAÇÃO POPULAR

O SUS apresenta como princípio a participação


popular e o controle social em saúde. Isso garante
que a população participe do processo de
formulação e controle das políticas públicas de
saúde. No Brasil, o controle social se refere à
participação da comunidade no processo decisório
sobre políticas públicas e ao controle sobre a ação
do Estado (ARANTES et al., 2007).

O SUS é a primeira política


pública no Brasil a adotar
constitucionalmente a
participação popular como
um de seus princípios.
O QUE SÃO AS CONFERÊNCIAS
E CONSELHOS DE SAÚDE?
São fóruns que reúnem todos os segmentos
representativos da sociedade nas esferas
Nacional, Estadual e Municipal, para discussão e
análise geral da saúde assim como para traçar
diretrizes para as políticas de saúde do governo
atual.

QUEM PARTICIPA?
Atualmente, os Conselhos e Conferências de
Saúde são os principais espaços para o exercício
da participação e do controle social sobre a
implementação das políticas de saúde em todas
as esferas governamentais (BRASIL, 2009) onde
há explicitação de necessidades e a prática do
exercício da participação e do controle social
sobre a implementação das políticas de saúde
nas três instâncias públicas, municipal, estadual e
federal (CONASS, 2011).
QUAL A FINALIDADE E OBJETIVO?
Têm como finalidade reunir os diversos
segmentos da sociedade para avaliar a situação
da saúde, formular diretrizes e definir
estratégias, visando alcançar a otimização dos
serviços de saúde, mediante a integração das
três esferas de governo entre si e destas com as
redes universitárias, filantrópicas e privadas,
dando continuidade à integração e o
fortalecimento do SUS.
Além disso, devem propor diretrizes para a
formulação de políticas de saúde ao nível local e
Municipal além de encaminhar propostas de
políticas para as esferas Estadual e Nacional,
através da Conferência Municipal de Saúde.
ÁREAS PROGRAMÁTICAS
NA CIDADE DO RIO
O município do Rio de Janeiro é dividido em dez
áreas programáticas (APs):

AP 1.0; 2.1; 2.2; 3.1; 3.2; 3.3; 4.0; 5.1; 5.2 e 5.3;
onde essas correspondem a:

AP 1 - CENTRO
AP 2 - ZONA SUL E GRANDE TIJUCA
AP 3 - ZONA NORTE
AP 4 - BAIXADA DE JACAREPAGUÁ
AP 5 - ZONA OESTE
CONFERÊNCIA DISTRITAL E ÁREA
PROGRAMÁTICA - HÁ CONEXÃO?
Cada área programática abrange uma certa
quantidade de bairros. Ou seja, os serviços de
saúde, atividade econômica e educação, por
exemplo, são característicos daquele território e,
com isso, as demandas são diferentes.

Por isso os Conselhos Distritais estão intimamente


ligados às APs, para atender demandas daquela área.
PARTICIPAÇÃO SOCIAL NA
CONFERÊNCIA DISTRITAL
De acordo com a Lei 8.142/90, deve ter a
participação de 50% de usuários e a outra
metade dividida entre representantes do governo,
prestadores de serviço e profissionais da saúde.
Ou seja:
50% - Usuários do SUS;
25% - Trabalhadores de saúde;
25% - Prestadores de serviço / Gestores.

ACONTECEM A CADA 4 ANOS


QUEM ORGANIZA?
As Conferências Distritais de Saúde e a
Conferência Municipal de Saúde contarão, cada
uma, com uma Comissão Organizadora,
composta por membros do Colegiado de cada
Conselho respectivo e, se julgar necessário,
convidados.

Os trabalhos das Conferências Distritais de


Saúde e da Conferência Municipal de Saúde
serão presididos pelos membros dos Colegiados e
suas Comissões Organizadoras respectivas.
REFERÊNCIAS
1. ARANTES, C. I. S et al. O Controle Social no Sistema Único
de Saúde: concepções e ações de enfermeiras da atenção
básica. Texto & Contexto Enfermagem, Florianópolis, v. 16,
n. 3, p. 470-478, jul./set. 2007.
2. BRASIL. Conselho Nacional de Secretários de Saúde.
Sistema Único de Saúde / Conselho Nacional de
Secretários de Saúde. – Brasília: CONASS, 2011.
3. BRASIL. Lei n.º 8.142 de 28 de dezembro de 1990. Dispõe
sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema
Único de Saúde – SUS e sobre as transferências
intergovernamentais de recursos financeiros na área da
saúde e dá outras providências. Brasília: Ministério da
Saúde, 1990.
4. BRASIL. Ministério da Saúde. As Conferências Nacionais de
Saúde: evolução e perspectivas. Brasília: Ministério da
Saúde, 2009. Disponível em:
<http://www.conass.org.br/arquivos/file/conassdocumenta1
8.pdf>. Acesso em: 20 jan. 2023.
REFERÊNCIAS
5. BRASIL. Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro. Secretaria
Municipal de Saúde. MAPEAMENTO DAS ATIVIDADES
PRODUTIVAS E DA POPULAÇÃO TRABALHADORA DO
MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO. 2017. Disponível em:
http://www.rio.rj.gov.br/documents/73801/2e652a52-c1a3-
4de3-a2bd-e80eefc0280a. Acesso em: 20 jan. 2023.
6. FARIA, Carlos Aurélio Pimenta de. Idéias, conhecimento e
políticas públicas: um inventário sucinto das principais
vertentes analíticas recentes. Revista Brasileira de Ciências
Sociais, [S.L.], v. 18, n. 51, p. 21-28, fev. 2003. FapUNIFESP
(SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/s0102-
69092003000100004.
7. FINKELMAN, J., org. Caminhos da saúde no Brasil [online].
Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2002. 328 p. ISBN 85-7541-
017-2. Available from SciELO Books <http://books.scielo.org>.
8. SOUZA, C. Políticas Públicas: questões temáticas e de
pesquisa. Caderno CRH, Salvador, n. 39, p. 11-24, jul./dez.
2003.
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde
Escola de Enfermagem Alfredo Pinto
DEPARTAMENTO: ENFERMAGEM DE SAÚDE PÚBLICA
DISCIPLINA: ATENÇÃO E GERÊNCIA DA SAÚDE COLETIVA NO SUS

MATERIAL REALIZADO PELOS DISCENTES:

ANA VITÓRIA BARTH DA SILVA


CAROLINA MOZART DE PINHO
DANIELA SOUZA ATHAYDE RANGEL
MARIANA BARBOSA DA SILVA
VINÍCIUS LIPPMÃ DA FONSECA PASSOS

Você também pode gostar