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Prof.

PRISCILA MACHADO

Benefícios Previdenciários - Pontos


Fundamentais para o planejamento
Priscila Machado

@profpriscilamachado

https://t.me/profpriscilamachado
https://www.youtube.com/c/priscila
machadoprevidenciarionapratica
Francisca Ferreira da Silva - 03716129771
Benefícios em Espécie

Pensão por Auxílio-Reclusão


Morte

Salário Salário
Maternidade Família

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PENSÃO POR MORTE

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PENSÃO POR MORTE

É um benefício previdenciário “destinado ao


conjunto dos dependentes do segurado que
falecer, aposentado ou não.” (art. 74 da Lei
8.213/91)

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PENSÃO POR MORTE

Independe de carência!

• Evento Morte (Desde a vigência da Lei 8.213/91 –


Antes = 12 meses)

• Qualidade de Segurado

• Existência de Dependentes

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PENSÃO POR MORTE: Morte Real ou Morte Presumida

MORTE

REAL PRESUMIDA

1) Declarada pela autoridade judicial


competente, depois de 6 (seis) meses de
Comprovada pelo ausência
Atestado de Óbito
2) Mediante prova do desaparecimento do
segurado em consequência de acidente,
desastre ou catástrofe, independentemente
da declaração e do prazo deste artigo
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PENSÃO POR MORTE: Morte Real ou Morte Presumida

Art. 78 da Lei 8.213/91. Por morte presumida do segurado, declarada pela


autoridade judicial competente, depois de 6 (seis) meses de ausência, será
concedida pensão provisória, na forma desta Subseção.

§ 1º Mediante prova do desaparecimento do segurado em consequência de


acidente, desastre ou catástrofe, seus dependentes farão jus à pensão provisória
independentemente da declaração e do prazo deste artigo.
§ 2º Verificado o reaparecimento do segurado, o pagamento da pensão cessará
imediatamente, desobrigados os dependentes da reposição dos valores recebidos,
salvo má-fé.

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PENSÃO POR MORTE: Morte Real ou Morte Presumida

Morte Presumida: Importante destacar que conforme o


parágrafo único do art. 112 do Decreto 3.048/99, caso
ocorra o reaparecimento do segurado, os dependentes
não estarão obrigados a devolver os valores recebidos,
salvo má-fé

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Duração do benefício - cônjuge/companheira (o)

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Duração do benefício - cônjuge/companheira (o)

► Cônjuge ou Companheiro
Regra Geral (comporta exceções)
Após Lei 13.135/2015 que alterou o art. 77, p. 2°, V, letras “a”, “b” e “c” e p.2-A, da Lei 8.213/91:

a) 4 meses (salvo em caso de invalidez ou deficiência), se o óbito do segurado ocorrer sem a comprovação
do recolhimento de 18 contribuições mensais e de 2 anos de casamento ou de união estável.

b) Suprido os dois critérios acima, será devido de acordo com a etária do cônjuge ou companheiro.

2 anos de
18 contribuições Tabela etária
casamento ou
mensais
de união estável

E se faltar um desses 4 Parcelas


dois requisitos?

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Duração do benefício - cônjuge/companheira (o)

Para fugir dos 4 meses, preciso:

• Provar 18 contribuições;

• Provar união em período igual ou superior a 2 anos;

Se conseguirmos provar e ir para a tabela, receberá por....:

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Duração da Pensão por Morte para cônjuge/companheira (o)

ANTES DA PORTARIA ME Nº 424, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2020

MACHADO, Priscila. Pensão por morte - antes e depois da EC 103/19.1.ed. Editora AlfaCon Juridicos: Cascavel/PR, 2020.
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Duração da Pensão por Morte para cônjuge/companheira (o)

DEPOIS DA PORTARIA ME Nº 424, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2020

Idade do dependente na data do óbito Duração máxima da cota


Menos de 22 anos 3 anos
Entre 22 e 27 anos 6 anos
Entre 28 e 30 anos 10 anos
Entre 31 e 41 anos 15 anos
Entre 42 e 44 anos 20 anos
A partir de 45 anos Vitalício

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Duração do benefício - cônjuge/companheira (o)

EXCEÇÃO1: A tabela acima também será utilizada se o óbito decorrer de


acidente de qualquer natureza ou de doença profissional ou do trabalho
independentemente do recolhimento de 18 (dezoito) contribuições
mensais ou da comprovação de 2 (dois) anos de casamento ou de união
estável.
Veja a importância
de provar a “causa
mortis” !!!!!

EXCEÇÃO 2: Se o dependente for inválido ou com deficiência, a pensão


por morte será concedida enquanto durar sua condição, mesmo que em
prazo superior ao estabelecido na tabela ao lado, na forma do art. 77, § 2o
V, a e respeitado os requisitos do art. 77, § 2o V, b e c da Lei 8.213/91.
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Curiosidades e questões adicionais

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PENSÃO POR MORTE E O NOVO CASAMENTO

► PREVIDENCIÁRIO. PENSÃO POR MORTE. NOVO


CASAMENTO. ARTIGO 77 DA LEI 8.213/91.

1. O novo casamento não constitui causa de extinção do direito à


pensão (art. 77 da Lei 8.213/91).

2. Assim, ocorrido o segundo matrimônio sob a égide da Lei


8.213/91, inviável o cancelamento do benefício.

(TRF-4 - APELREEX: 8613 RS 2007.71.08.008613-4, Relator: RICARDO TEIXEIRA DO VALLE


PEREIRA, Data de Julgamento: 29/04/2009, TURMA SUPLEMENTAR, Data de Publicação: D.E.
11/05/2009)

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Dependente Universitário e o Prazo de PGTO da Pensão

►Súmula 37 da TNU:

“A pensão por morte, devida ao filho até os 21 anos de


idade, não se prorroga pela pendência do curso
universitário.”

No mesmo sentido STJ no Resp 1.369.832/SP

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VALOR DO BENEFÍCIO

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VALOR DO BENEFÍCIO ANTES DA EC 103/19
Art. 75 da Lei 8.213/91. O valor mensal da pensão por morte será de cem por
cento do valor da aposentadoria que o segurado recebia ou daquela a que teria
direito se estivesse aposentado por invalidez na data de seu falecimento,
observado o disposto no art. 33 desta lei.

Art. 44 da Lei 8.213/91. A aposentadoria por invalidez, inclusive a decorrente de


acidente do trabalho, consistirá numa renda mensal correspondente a 100% (cem
por cento) do salário-de-benefício, observado o disposto na Seção III,
especialmente no art. 33 desta Lei.

Passos simplificado:
1) Calculamos uma aposentadoria por invalidez com base nos 80% maiores
salários de contribuição. Depois aplicamos uma alíquota de 100% sobre esse
valor.
2) A pensão por morte correspondia a 100% do valor encontrado acima.
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PENSÃO POR MORTE – APÓS REFORMA DA PREVIDÊNCIA

Art. 23 da EC 103/19. A pensão por morte concedida a


dependente de segurado do Regime Geral de
Previdência Social ou de servidor público federal será
equivalente a uma cota familiar de 50% (cinquenta
por cento) do valor da aposentadoria recebida pelo
segurado ou servidor ou daquela a que teria direito se
fosse aposentado por incapacidade permanente na
data do óbito, acrescida de cotas de 10 (dez) pontos
percentuais por dependente, até o máximo de 100%
(cem por cento). Francisca Ferreira da Silva - 03716129771
VALOR DO BENEFÍCIO DE PENSÃO POR MORTE

ANTES DA REFORMA (Art. 75 da Lei 8.213/91) DEPOIS DA REFORMA (Art. 23 da EC 103/19)


Falecido 100% da aposentadoria Cota de 50% + 10% por dependente do valor da
Aposentado aposentadoria
Falecido 1) Calculamos o SB com base 1) Calculamos o SB com base em 100% dos
não nos 80% maiores salários de salários de contribuição
aposentado contribuição

2) Simulamos aposentadoria 2) Simulamos aposentadoria por incapacidade


por incapacidade permanente permanente com alíquota de 60% + 2% para
que tinha alíquota de 100% cada ano que ultrapassar os 20 anos de TC, se
(Art. 44 da Lei 8.213/91) homem ou 15 anos, se mulher

3) Calculamos a pensão por 3) Calculamos a pensão por morte aplicando


morte aplicando alíquota de alíquota base de 50% + 10% adicional para
100% sobre o valor da cada dependente. A alíquota será aplicada
aposentadoria sobre o valor da AIP (limitado em 100%)
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VALOR DO BENEFÍCIO APÓS A EC 103/19

PENSÃO POR MORTE


Alíquota Base 50%
(incide sobre o valor da aposentadoria do falecido ou aquela a que teria direito se fosse aposentado
por incapacidade permanente na data do óbito)
Adicional por Dependente 10%
(o adicional será adicionado à alíquota base até alcançar o máximo de 100%)
Havendo dependente inválido ou com deficiência intelectual, mental ou grave, 100%
será garantida a alíquota de (até o limite máximo de benefícios do Regime Geral de
Previdência Social):

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REVERSÃO DAS COTAS DEPOIS DA EC 103/19

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COTAS

► O valor será rateado em partes iguais para cada


dependente

► Se o dependente inválido ou com deficiência intelectual,


mental ou grave perder sua condição de dependente, o
benefício será recalculado

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REVERSÃO DE COTAS DEPOIS DA EC 103/19

Art. 23 da EC 103/19.
§ 1º As cotas por dependente cessarão com a perda dessa qualidade e não
serão reversíveis aos demais dependentes, preservado o valor de 100% (cem
por cento) da pensão por morte quando o número de dependentes remanescente
for igual ou superior a 5 (cinco).

Como calcular a
Reversão de Cotas?

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REVERSÃO DAS COTAS DEPOIS DA EC 103/19
Art. 23 da EC 103/19.
§ 1º As cotas por dependente cessarão com a perda dessa qualidade e não
serão reversíveis aos demais dependentes, preservado o valor de 100% (cem
por cento) da pensão por morte quando o número de dependentes remanescente
for igual ou superior a 5 (cinco).

Lei aplicável?

Da perda da qualidade
Do Óbito?
de dependente?

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REVERSÃO DAS COTAS DEPOIS DA EC 103/19

Lei aplicável?

Da perda da qualidade
Do Óbito!
de dependente?

Art. 50 da Portaria 450 do INSS de 03/04/2020.


§ 3º A não reversão das cotas aplica-se somente aos benefícios com fato
gerador posterior à EC nº 103, de 2019, não atingindo os benefícios em
manutenção, tampouco aos requeridos com fato gerador anterior.
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ACUMULAÇÃO DE BENEFÍCIOS APÓS A EC 103/19

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ACUMULAÇÃO DE BENEFÍCIOS APÓS A EC 103/19

Art. 24 da EC 103/19. É vedada a acumulação de mais de uma pensão por morte


deixada por cônjuge ou companheiro, no âmbito do mesmo regime de previdência
social, ressalvadas as pensões do mesmo instituidor decorrentes do exercício de
cargos acumuláveis na forma do art. 37 da Constituição Federal.
§ 1º Será admitida, nos termos do § 2º, a acumulação de:
I - pensão por morte deixada por cônjuge ou companheiro de um regime de previdência
social com pensão por morte concedida por outro regime de previdência social ou com
pensões decorrentes das atividades militares de que tratam os arts. 42 e 142 da
Constituição Federal;
II - pensão por morte deixada por cônjuge ou companheiro de um regime de previdência
social com aposentadoria concedida no âmbito do Regime Geral de Previdência Social ou
de regime próprio de previdência social ou com proventos de inatividade decorrentes das
atividades militares de que tratam os arts. 42 e 142 da Constituição Federal; ou
III - pensões decorrentes das atividades militares de que tratam os arts. 42 e 142 da
Constituição Federal com aposentadoria concedida no âmbito do Regime Geral de
Previdência Social ou de regime próprio de previdência social.
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ACUMULAÇÃO DE BENEFÍCIOS APÓS A EC 103/19

Pensão por Morte


Pensão por Morte
concedida por
OU decorrente de
Pensão por Morte outro regime de
atividades militares
deixado por previdência social
cônjuge ou
Aposentadoria Proventos de
companheiro
concedida no inatividade
âmbito do RGPS ou OU decorrentes de
de RPPS atividades militares;

Pensões Aposentadoria
decorrentes de concedida no
atividades âmbito do RGPS ou
militares de RPPS
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ACUMULAÇÃO DE BENEFÍCIOS APÓS A EC 103/19

Art. 24 da EC 103/19. § 2º Nas hipóteses das acumulações previstas no § 1º, é


assegurada a percepção do valor integral do benefício mais vantajoso e de uma
parte de cada um dos demais benefícios, apurada cumulativamente de acordo
com as seguintes faixas:

I - 60% (sessenta por cento) do valor que exceder 1 (um) salário-mínimo, até o
limite de 2 (dois) salários-mínimos;

II - 40% (quarenta por cento) do valor que exceder 2 (dois) salários-mínimos, até o
limite de 3 (três) salários-mínimos;

III - 20% (vinte por cento) do valor que exceder 3 (três) salários-mínimos, até o
limite de 4 (quatro) salários-mínimos; e

IV - 10% (dez por cento) do valor que exceder 4 (quatro) salários-mínimos.


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ACUMULAÇÃO DE BENEFÍCIOS APÓS A EC 103/19

Exemplo do Ofício SEI Circular nº 064/2019/DIRBEN/INSS

Havendo acumulação de uma aposentadoria concedida com o valor R$ 5.000,00


(cinco mil reais) com uma pensão por morte para cônjuge no valor de R$ 4.000,00
(quatro mil reais) de mesmo titular, a aposentadoria terá seu valor integral
preservado e a pensão por morte será paga da seguinte forma:

Então:

Receberá R$ 5.000,00 da aposentadoria + Parte da pensão!

Vamos calcular a parte que receberá da pensão:

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ACUMULAÇÃO DE BENEFÍCIOS APÓS A EC 103/19

Vamos calcular a parte que receberá da pensão:

PENSÃO POR MORTE Base: R$ 4.000,00


Salário Mínimo no Exemplo R$ 998,00 Valor Usado de Até Aqui Sobra
100% do primeiro salário mínimo R$ 998,00 R$ 998,00 R$ 3.002
60% do segundo salário mínimo, R$ 598,80 R$ 1.996 R$ 2.004
40% do terceiro salário mínimo R$ 399,20 R$ 2.994 R$ 1.006
20% do quarto salário mínimo R$ 199,60 R$ 3.992,00 R$ 8
10% do valor restante R$ 0,80
Valor da Pensão R$ 2.196,40

Receberá R$ 5.000,00 da aposentadoria + R$ 2.196,40 (referente a pensão)!

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ACUMULAÇÃO DE BENEFÍCIOS APÓS A EC 103/19

OBS.:

Ofício SEI Circular nº 064/2019/DIRBEN/INSS

3.6.2.3 O valor da pensão por morte a ser considerado em caso de acumulação é


o referente somente à parte a que o beneficiário faz jus e não ao valor integral
do benefício, quando houver mais de um dependente no mesmo benefício.

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AUXÍLIO-RECLUSÃO

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Fundamentação Legal

Constituição Federal
(Art. 201, inciso IV
EC 103/19)

Lei n° 8.213/91
Art. 80

Decreto 3.048/99
Art. 116 até 119

@direitonapratica.priscila

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AUXÍLIO-RECLUSÃO (B/25)

É um benefício previdenciário destinado aos dependentes do


segurado de baixa renda recolhido à prisão em regime fechado
que não receber remuneração da empresa nem estiver em gozo
de auxílio-doença, de pensão por morte, de salário-
maternidade, de aposentadoria ou de abono de permanência
em serviço.

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CHECK-LIST - Critérios para concessão do benefício

► Regime de Prisão:

► Qualidade de Segurado e Período de Graça:

► Carência:

► Existência de Dependentes.

► Ser segurado de baixa renda.

► Documentos necessários Francisca Ferreira da Silva - 03716129771


Critérios para concessão do benefício

► Regime de Prisão:

Antes da MP 871/19: Regime fechado ou


semiaberto

18 DE
Após a MP 871/19: Regime fechado JANEIRO DE
2019

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Critérios para concessão do benefício

► Qualidade de Segurado:

Necessário ter qualidade de segurado no momento


da prisão.

Vide art. 15 da Lei 8.213/91

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Critérios para concessão do benefício

► Carência:

Antes da MP 871/19: não tinha carência

Após a MP 871/19: 24 contribuições (Art. 25, IV, da Lei


8.213/91
Vide Art. 24 da Lei 8.213/91.

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DEPENDENTES

► Dependentes:

► Os mesmos dependentes da pensão por morte, na


mesma ordem.

► Previsão Legal: Art. 16 da Lei n° 8.213/91 e Art. 76, p.


2° da Lei n° 8.213/91
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Baixa Renda

► Todo ano o governo edita uma Portaria indicando qual o valor que
será considerado como o limite para configuração da baixa renda
naquele ano.

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Baixa Renda
SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO
PERÍODO NORMATIVO
TOMADO EM SEU VALOR MENSAL
PORTARIA INTERMINISTERIAL MTP/ME Nº 12,
A partir de 01/01/2022 1.655,98
DE 17 DE JANEIRO DE 2022
A partir de 01/01/2021 PORTARIA SEPRT/ME Nº 477, DE 12 DE JANEIRO
1.503,25
DE 2021
Portaria do Ministério da Economia nº 914, de
A partir de 01/01/2020 1.425,56
13/01/2020
A partir de 01/01/2019 1.364,43 PORTARIA Nº9, DE 15/01/2019
A partir de 01/01/2018 1.319,18 PORTARIA N°15, DE 16/01/2018
A partir de 01/01/2017 1.292, 43 PORTARIA N°8, DE 13/01/2017
A partir de 01/01/2016 1.212,64 PORTARIA N°1, DE 08/01/2016
A partir de 01/01/2015 1.089,72 PORTARIA N° 13, DE 09/01/2015
A partir de 01/01/2014 1.025,81 PORTARIA N° 19, DE 10/01/2014
A partir de 01/01/2013 971,78 PORTARIA N° 15, DE 10/01/2013
A partir de 01/01/2012 915,05 PORTARIA Nº 02, DE 06/01/2012
A partir de 01/01/2011 862,60 PORTARIA Nº 407, DE 14/07/2011
A partir de 01/01/2010 810,18 PORTARIA Nº 333, DE 29/06/2010
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Baixa Renda

SALÁRIO DE
PERÍODO CONTRIBUIÇÃO TOMADO NORMATIVO
EM SEU VALOR MENSAL
A partir de 01/02/2009 752,12 PORTARIA Nº 48, DE 12/02/2009
A partir de 01/03/2008 710,08 PORTARIA N° 77, DE 11/03/2008
A partir de 01/04/2007 676,27 PORTARIA N° 142, DE 11/04/2007
A partir de 01/08/2006 654,67 PORTARIA N° 342, DE 17/08/2006
A partir de 01/05/2005 623,44 PORTARIA N° 822, DE 11/05/2005
A partir de 01/05/2004 586,19 PORTARIA N° 479, DE 07/05/2004
A partir de 01/06/2003 560,81 PORTARIA N° 727, DE 30/05/2003
A partir de 01/06/2002 468,47 PORTARIA N° 525, DE 29/05/2002
A partir de 01/06/2001 429,00 PORTARIA N° 1.987, DE 04/06/2001
A partir de 01/06/2000 398,48 PORTARIA N° 6.211, DE 25/05/2000
A partir de 01/05/1999 376,60 PORTARIA N° 5.188, DE 06/05/1999
A partir de 16/12/1998 360,00 Francisca Ferreira da Silva - 03716129771
PORTARIA N° 4.883, DE 16/12/1998
Baixa Renda – ANTES DA MP 871/19

► Antes da MP 871/19, ao analisar se o segurado tinha


ou não direito à concessão do benefício, o INSS olhava
para a última remuneração do segurado. Se o valor da
última remuneração fosse igual ou abaixo do valor
indicado pela Portaria, o INSS considerava o segurado
como sendo baixa renda.
Se a última remuneração fosse superior, o INSS negava o
benefício.

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Baixa Renda – ANTES DA MP 871/19 - DESEMPREGADO

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Baixa Renda – ANTES DA MP 871/19 - DESEMPREGADO

REsp: 1480461 SP 2014/0230747-3.

Tema 896 do STJ. Resp 1.485.417

Se estava desempregado no momento da prisão, ele não possuía renda. Logo, está
provado o critério de baixa renda.

“(...) a jurisprudência do STJ assentou posição de que os requisitos para a concessão do


benefício devem ser verificados no momento do recolhimento à prisão, em observância
ao princípio tempus regit actum.”

“Para a concessão de auxílio-reclusão (art. 80 da Lei 8.213/1991), o critério de aferição


de renda do segurado que não exerce atividade laboral remunerada no momento do
recolhimento à prisão é a ausência de renda, e não o último salário de contribuição.”
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Baixa Renda – APÓS MP 871/19

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Baixa Renda – APÓS MP 871/19

► Art. 80, § 4º, da Lei 8.213/91 (com redação dada pela


MP 871/19 e agora pela Lei 13.846/2019):

§ 4º A aferição da renda mensal bruta para enquadramento


do segurado como de baixa renda ocorrerá pela média
dos salários de contribuição apurados no período de
12 (doze) meses anteriores ao mês do recolhimento à
prisão.

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Baixa Renda – APÓS MP 871/19

* Pegamos o período de 12 meses anteriores a prisão e


fazemos a média dos salários do contribuição que
encontrarmos no período.

* Ou seja, se no período de 12 meses anteriores à prisão


tivermos 12 contribuições, pego as 12 e divido por 12.

* Mas se nesse período de 12 meses anteriores à prisão,


tivermos apenas 5 salários de contribuição, pegamos
esses 5 e dividimos por 5.
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Baixa Renda – APÓS MP 871/19

* Perceba que com a nova regra, não importa mais o


salário de contribuição no momento da reclusão, visto
que o cálculo passou a ser feito com base na média
dos últimos 12 meses

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Baixa Renda – APÓS MP 871/19

* Pela nova regra, caso não haja salário e contribuição


nos 12 meses anteriores a prisão, o segurado deverá
ser considerado como de baixa renda.

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Valor do benefício – Antes da EC 103/19 – Direito Adquirido

► O cálculo do valor a ser recebido no auxílio-reclusão nada


tem haver com o cálculo para configuração da baixa renda!

► Até a EC 103/19 não possuía um valor fixo!!!!!!!

Até a EC 103/19, calculávamos o valor de uma aposentadoria por


invalidez no momento da prisão, esse seria o valor do auxílio-
reclusão

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Valor do benefício – Após EC 103/19

Art. 27. § 1º da EC 103/19. Até que lei discipline o valor do


auxílio-reclusão, de que trata o inciso IV do art. 201 da
Constituição Federal, seu cálculo será realizado na forma
daquele aplicável à pensão por morte, não podendo exceder o
valor de 1 (um) salário-mínimo.
Ofício SEI Circular nº 064/2019/DIRBEN/INSS Destaco: Art. 2° da Lei de
3.5.5.2.1 O valor do auxílio-reclusão será apurado na Benefícios:
VI - valor da renda mensal
forma do cálculo da pensão por morte, não podendo dos benefícios substitutos
exceder, porém, o valor de um salário mínimo. do salário-de-contribuição
3.5.5.2.2 Dessa forma, o valor do auxílio-reclusão ou do rendimento do
sempre será de um salário mínimo por disposição trabalho do segurado não
constitucional. inferior ao do salário
mínimo;
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Salário Família

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Salário Família - Fundamentação Legal

Constituição Federal
(Arts. 7º, inciso XII e 201, inciso II, da CF/88)

Lei n° 8.213/91
(Arts. 65 a 70, da Lei 8.213/91)

Decreto 3.048/99
(arts. 81 a 92, do Decreto 3.048/99)

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Salário Família

O salário-família é devido, mensalmente, ao segurado empregado,


inclusive o doméstico, e ao trabalhador avulso com salário de
contribuição inferior ou igual a R$ 1.425,56 (mil quatrocentos e vinte e
cinco reais e cinquenta e seis centavos), na proporção do respectivo
número de filhos ou de enteados e de menores tutelados, desde que
comprovada a dependência econômica dos dois últimos nos termos do
disposto no art. 16, observado o disposto no art. 83.

Art. 81 do Decreto 3.048/99 com redação dada pelo Decreto 10.410/2020

Também devido em caso de invalidez do filho, do enteado ou do menor tutelado,


desde que comprovada a dependência econômica dos dois últimos, mesmo
maior de quatorze anos de idade
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SALÁRIO FAMÍLIA

Art. 81 do Decreto 3048/99 (com redação pelo Decreto 10.410/2020). O salário-família é


devido, mensalmente, ao segurado empregado, inclusive o doméstico, e ao trabalhador avulso
com salário de contribuição inferior ou igual a R$ 1.425,56 (mil quatrocentos e vinte e cinco
reais e cinquenta e seis centavos), na proporção do respectivo número de filhos ou de
enteados e de menores tutelados, desde que comprovada a dependência econômica dos
dois últimos nos termos do disposto no art. 16, observado o disposto no art. 83.

PORTARIA INTERMINISTERIAL MTP/ME Nº 12, DE 17 DE JANEIRO DE 2022

Art. 4º O valor da cota do salário-família por filho ou equiparado de qualquer condição, até 14 (quatorze)
anos de idade, ou inválido de qualquer idade, a partir de 1º de janeiro de 2022, é de R$ 56,47 (cinquenta
e seis reais e quarenta e sete centavos) para o segurado com remuneração mensal não superior a R$
1.655,98 (um mil seiscentos e cinquenta e cinco reais e noventa e oito centavos).

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SALÁRIO FAMÍLIA

Resumindo os REQUISITOS:
• Ter filhos menores até 14 anos de idade, ou filhos inválidos de qualquer
idade;
• Não há carência.
• Ser baixa renda, com remuneração mensal abaixo do valor estipulado
como limite, de acordo com a portaria interministerial.

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Salário Maternidade

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Proteção à Maternidade na Constituição

Art. 7º da CF/1988. São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros
que visem à melhoria de sua condição social:

XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de


cento e vinte dias;

XIX - licença-paternidade, nos termos fixados em lei;

Não de limita ao teto do


Duração – 120 dias
RGPS

Contrato Suspenso
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BENEFICIÁRIOS

I - empregado;
II - trabalhador avulso;
III - empregado doméstico;
IV - contribuinte individual;
V - facultativo;
VI - especial; e
VII - em período de manutenção da qualidade, conforme o art. 137.

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REQUISITOS

FATO GERADOR: parto, aborto não criminoso, adoção ou


guarda judicial para fins de adoção.

Qualidade de segurado: no momento do parto, aborto


não criminoso, adoção ou guarda judicial para fins de
adoção.

Carência

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DURAÇÃO

Art. 358, da IN 128/2022.

§ 1º Em caso de aborto não criminoso, comprovado


mediante atestado médico, a segurada terá direito ao
salário-maternidade correspondente a 2 (duas) semanas, a
partir da data do aborto.

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DURAÇÃO

Art. 358, da IN 128/2022. O salário-maternidade é devido durante 120 (cento


e vinte) dias, a contar das seguintes ocorrências, consideradas para fixação da
data de início do benefício:
I - parto, inclusive natimorto, podendo o início do benefício ser fixado na DAT
caso o(a) segurado(a) tenha se afastado até 28 (vinte e oito) dias antes do
nascimento da criança, exceto para os(as) segurados (as) em período de
manutenção da qualidade de segurado para as quais o benefício será devido a
partir do nascimento da criança; ou

Art. 392, § 3o , da CLT. Em caso de parto antecipado, a mulher terá


direito aos 120 (cento e vinte) dias previstos neste artigo.
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Salário-Maternidade

Mas quando é aborto e quando é parto antecipado???


PARTO ANTECIPADO – A partir da 23° Semana de gestação (6 meses) – Direto a
120 dias

ABORTO – Antes da 23° Semana de gestação – Direito a 2 semanas

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DURAÇÃO

Art. 358, da IN 128/2022. O salário-maternidade é devido durante


120 (cento e vinte) dias, a contar das seguintes ocorrências,
consideradas para fixação da data de início do benefício:
I - parto, inclusive natimorto, podendo o início do benefício ser
fixado na DAT caso o(a) segurado(a) tenha se afastado até 28 (vinte e
oito) dias antes do nascimento da criança, exceto para os(as) segurados
(as) em período de manutenção da qualidade de segurado para as quais
o benefício será devido a partir do nascimento da criança; ou
Vide art. 392 da CLT.

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Duração - Programa Empresa Cidadã

LEI Nº 11.770, DE 9 DE SETEMBRO DE 2008 (Cria o Programa Empresa Cidadã, destinado à


prorrogação da licença-maternidade mediante concessão de incentivo fiscal, e altera a Lei nº 8.212,
de 24 de julho de 1991.)

Art. 1º É instituído o Programa Empresa Cidadã, destinado a prorrogar: ("Caput" do artigo com redação dada pela Lei
nº 13.257, de 8/3/2016, produzindo efeitos a partir do primeiro dia do exercício subsequente àquele em que for implementado o disposto no art. 39 da referida Lei nº
13.257, de 8/3/2016)

I - por 60 (sessenta) dias a duração da licença-maternidade prevista no inciso XVIII do caput do


art. 7º da Constituição Federal; (Inciso acrescido pela Lei nº 13.257, de 8/3/2016, produzindo efeitos a partir do primeiro dia do exercício
subsequente àquele em que for implementado o disposto no art. 39 da referida Lei nº 13.257, de 8/3/2016)

O período adicional é uma faculdade da trabalhadora.


Ela não é obrigada a tirar esses dias a mais
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Duração - Programa Empresa Cidadã

LEI Nº 11.770, DE 9 DE SETEMBRO DE 2008 (Cria o Programa Empresa Cidadã,


destinado à prorrogação da licença-maternidade mediante concessão de incentivo
fiscal, e altera a Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991.)

Art. 1º , II - por 15 (quinze) dias a duração da licença-paternidade, nos termos desta


Lei, além dos 5 (cinco) dias estabelecidos no § 1º do art. 10 do Ato das Disposições
Constitucionais Transitórias. (Inciso acrescido pela Lei nº 13.257, de 8/3/2016,
produzindo efeitos a partir do primeiro dia do exercício subsequente àquele em que for
implementado o disposto no art. 39 da referida Lei nº 13.257, de 8/3/2016)

Além dos 5, o homem teria mais 15 dias.


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CARÊNCIA

• Empregada, empregada doméstica e trabalhadora avulsa:


independem de carência

• Contribuinte Individual, facultativa e segurada especial: 10


meses

Em caso de parto antecipado a carência é reduzida. Ex.: Nasceu


com 7 meses de gestação, a carência reduz para 8 meses (menos
dois meses).

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Salário-Maternidade – E o valor????

LIMITE:
Art. 248 da CF/1988. Os benefícios pagos, a qualquer título, pelo órgão responsável pelo
regime geral de previdência social, ainda que à conta do Tesouro Nacional, e os não
sujeitos ao limite máximo de valor fixado para os benefícios concedidos por esse regime
observarão os limites fixados no art. 37, XI

Art. 37, XI, da CF/1988 - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da
administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou
outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra
natureza,
não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo
Tribunal Federal, aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal,
o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito
do Poder Legislativo e o subsídio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco
centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Poder
Judiciário, aplicável este limite aos membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos;

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Prazo para requerimento

O salário-maternidade poderá ser requerido no prazo


de cinco anos, a contar da data do fator gerador.

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Benefícios em Espécie

Auxílio-Doença Aposentadoria
por Incapacidade
(auxílio por
Permanente
incapacidade (aposentadoria
temporária) por invalidez)

Auxílio-Acidente

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Auxílio por Incapacidade Temporária (antigo auxílio-doença)

Incapacidade Qualidade de
Carência
Temporária Segurado

Aposentadoria por Incapacidade Permanente (art. 42 e ss., da 8.213/91)

Incapacidade total e
permanente para toda e Qualidade de
qualquer atividade Carência
laborativa e insuscetível
Segurado
de reabilitação
Profissional

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AUXÍLIO-ACIDENTE (art. 86, da Lei 8.213/91)

Redução da Nexo causal


Qualidade de
capacidade entre a sequela
Segurado e o acidente
laborativa “sequela”

Ocasionada por
acidente de Carência
qualquer natureza
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Carência

Regra Geral =
12 meses

Independe
de carência:

Art. 26 da Lei 8.213/91. Independe de carência a concessão das seguintes


prestações:
II - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez nos casos de acidente de
qualquer natureza ou causa e de doença profissional ou do trabalho, bem
como nos casos de segurado que, após filiar-se ao RGPS, for acometido de
alguma das doenças e afecções especificadas em lista elaborada pelos
Ministérios da Saúde e da Previdência Social, atualizada a cada 3 (três) anos,
de acordo com os critérios de estigma, deformação, mutilação, deficiência ou
outro fator que lhe confira especificidade e gravidade que mereçam tratamento
particularizado;
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Impacto na Aposentadoria por Incapacidade Permanente

Trabalhador homem com 15 anos de TC – Acidente de Trabalho


NÃO ACIDENTÁRIO ACIDENTÁRIO
SB: 5.000 SB: 5.000

AIP depois da Reforma (60%): 3.000 AIP Acidentário (100%): 5.000

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BPC/LOAS

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CF/1988
(Art. 203)

Lei 8742/93
Lei Orgânica da Assistência Social

Lei 13146/15
Estatuto da Pessoa com Deficiência

Decreto 6.214/07
Regulamento do BPC LOAS

Portaria Conjunta n° 3, de
21/09/2018

@profpriscilamachado

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BPC/LOAS

Art. 203, da CF/1988.

V - a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa


portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir
meios de prover à própria manutenção ou de tê-la provida por sua
família, conforme dispuser a lei.

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BPC/LOAS

Art. 20, da Lei 8.742/1993. O benefício de prestação continuada é a


garantia de um salário-mínimo mensal à pessoa com deficiência
e ao idoso com 65 (sessenta e cinco) anos ou mais que
comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção
nem de tê-la provida por sua família.
1 Salário
BPC/LOAS Mínimo

Pessoa com Idoso com 65 anos ou


Deficiência mais
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BPC/LOAS – DICAS EXTRA AULA

► Benefício Assistencial.

► Devido ao Idoso (65 anos) e a pessoa com deficiência que não são
capazes de prover o próprio sustento ou tê-lo provido por sua família.

► Não tem direito a décimo terceiro

► Não pode fazer empréstimo consignado

► Valor de um salário

► Não é cumulável com benefício previdenciário

► Não gera direito a pensão por morte


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Prof. PRISCILA MACHADO

Benefícios Previdenciários - Pontos


Fundamentais para o planejamento
Priscila Machado

@profpriscilamachado

https://t.me/profpriscilamachado
https://www.youtube.com/c/priscila
machadoprevidenciarionapratica
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