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Jornada de Trabalho:

O que é?

Jornada de trabalho corresponde ao período diário em que os colaboradores estão


trabalhando, seja no ambiente laboral, no trabalho em casa ou em atividade externa.

Como funciona?

Existem seis tipos de escalas autorizadas pela CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas).

Escalas de trabalho existem para que os colaboradores obedeçam as cargas horarias


necessárias de cada profissão, preservando a sua saúde fisíca e mental e evitando que o
mesmo faça jornadas de trabalho muito longa.

Tipos de Escalas:

8 horas diárias e 44 horas semanais;

8 horas diárias e 40 horas semanais;

6 horas diárias e 36 horas semanais;

6 horas diárias e 30 horas semanais;

12 horas diárias e 36 horas e 48 horas semanais intercaladas;

Regras sobre as escalas de trabalho:

Contudo, todas as escalas citadas acima, devem seguir algumas regras importantes. Dentre
elas, todo trabalhador deve ter no mínimo um descanso de 24 horas consecutivas, isso deve
ocorrer uma vez dentro de cada período de 7 dias. Além disso, as escalas devem garantir um
intervalo de 11 horas do término de uma jornada para o inicio de outra. Vale ressaltar os
intervalos no expediente para almoço ou descanso. Em jornadas trabalhadas por seis horas
consecutivas a empresa deve conceder ao colaborador um intervalo de no mínimo 15 minutos.
Em jornadas com mais de seis horas trabalhadas, deve-se conceder o intervalo de no mínimo
30 minutos e no máximo 2 horas (fora o período de expediente).

Controle de ponto para as escalas de trabalho:

Toda empresa que possui mais de 20 funcionários operando, é obrigado por lei a ter um
sistema de controle de ponto para ter a gestão das horas trabalhadas de cada profissional. Em
caso de descumprimento de qualquer regra das escalas de trabalho da CLT, pode acarretar
multas, processos e complicações com a justiça.

Nova reforma trabalhista Lei 13.467:

A reforma trabalhista que ocorreu em 2017, trouxeram mudanças na escala de trabalho como
o caso da escala 12x36 e inovações como o trabalho remoto e o intermitente.

Bibliografia :

https://tangerino.com.br/blog/jornada-de-trabalho/

https://www.oitchau.com.br/blog/escalas-de-trabalho/
Adicional de Insalubridade e Periculosidade:

O que é Insalubridade?

Art . 189 – Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua


natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à
saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do
agente e do tempo de exposição aos seus efeitos. 

A insalubridade nada mais é do que condições de trabalho que afetem o bem-estar e a saúde
do trabalhador, tanto a física quanto psíquica. É por isso que quando há exposição de um
colaborador às condições insalubres há necessidade de pagar um adicional. Ele se volta à
compensá-lo quanto às eventuais consequências negativas que elas tenham sobre sua saúde.
A compensação financeira nesse caso ocorre assim: para baixo grau de exposição, há
pagamento de adicional correspondente a 10% do salário mínimo; para grau médio, 20% e,
para exposição em alto grau, 40%.

O que é periculosidade?

Art. 193. São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação


aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, aquelas que, por sua natureza ou métodos
de trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de exposição permanente do trabalhador a:
(Redação dada pela Lei nº 12.740, de 2012)
I – inflamáveis, explosivos ou energia elétrica; 
II – roubos ou outras espécies de violência física nas atividades profissionais de segurança
pessoal ou patrimonial. 
§ 1º – O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um adicional de 30%
(trinta por cento) sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou
participações nos lucros da empresa. 
§ 2º – O empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que porventura lhe seja
devido. 
§ 3º Serão descontados ou compensados do adicional outros da mesma natureza
eventualmente já concedidos ao vigilante por meio de acordo coletivo. (Incluído pela Lei nº
12.740, de 2012)
§ 4o São também consideradas perigosas as atividades de trabalhador em motocicleta.

Esse é o nome que se dá às condições de trabalho que possam, de alguma maneira, expor o
colaborador a perigo em razão da própria natureza das atividades. Nesse caso também há
necessidade de pagamento de um adicional para compensação ao trabalhador por se colocar
em risco. Ela é de 30% sobre o salário, não havendo níveis como no caso de insalubridade.

Qual a diferença entre Insalubridade e Periculosidade?

No entanto, a insalubridade te expõe a situações que possam prejudicar a sua saúde,


enquanto a periculosidade coloca a vida do colaborador em risco diante das atividades
exercidas.
Colaborador tem direito a adicional de insalubridade e periculosidade ao mesmo tempo?

Não. Após o Tribunal Superior do Trabalho, em 26 de setembro de 2019, criar um precedente


e um entendimento a ser seguido pelos demais julgamentos em instâncias menores, o
colaborador que acumulasse as condições no seu contrato de trabalho deve escolher por qual
dos dois fatores deseja receber.

Cuidados com a insalubridade e periculosidade:

 é necessário que todos os EPI (Equipamentos de Proteção Individual) necessários às atividades


sejam concedidos, observando sempre os prazos de validade e necessidade de reposição. Por
fim, é necessário pagar corretamente os valores adicionais.

Bibliografia:

https://www.oitchau.com.br/blog/insalubridade-e-periculosidade-diferenca/
Seguro Desemprego:

O que é?

O seguro desemprego é um direito do trabalhador formal com carteira assinada, que não tiver
seu contrato rescindido por justa causa. Consiste em uma ajuda do governo, paga por um
determinado período até que o desempregado volte ao mercado de trabalho.

Regras para receber o auxilio:

 Matrícula em cursos de qualificação: comprovante de inscrição e frequência em


cursos gratuitos fornecidos pelo Governo Federal quando o auxílio é solicitado pela
segunda vez dentro de um período de 10 anos (Decreto 7.721/2012);
 Outras fontes de renda: o trabalhador não pode receber outras fontes de renda
vindas de empregos formais ou informais, bem como de benefícios da previdência
social (com exceção da pensão por morte, auxílio-acidente e auxílio suplementar).
 Respeito aos prazos: é essencial que a solicitação do seguro-desemprego seja feita
dentro do prazo correto: trabalhadores formais (entre o 70  e o 1200 depois da
demissão) e empregados domésticos (entre o 70  e o 900 depois da demissão).

Depois de quanto tempo de trabalho pode-se requerer o seguro desemprego?

Com a sanção da lei sobre o seguro-desemprego, os trabalhadores que forem demitidos sem
justa causa têm direito ao benefício após terem trabalhado pelo menos 12 meses seguidos,
recebendo quatro parcelas . A regra anterior previa seis meses de trabalho.
Na segunda solicitação, o trabalhador terá que comprovar nove meses de trabalho, recebendo
três parcelas do seguro desemprego e somente na terceira vez é que o prazo cai para seis
meses, recebendo também três parcelas do auxilio.

https://www.camara.leg.br/radio/programas/463087-seguro-desemprego-pode-ser-
requerido-apos-12-meses-de-trabalho/

https://blog.convenia.com.br/seguro-desemprego/
Forma de remuneração

O que é?

A remuneração é a soma total do salário estipulado em contrato com outras vantagens


concedidas através do desempenho do funcionário.

Existem sete tipos de remuneração:

Funcional: Remuneração de acordo com o cargo do funcionário. Sendo assim, sua importância
na empresa é equivalente ao seu salário. Além disso, o processo facilita da empresa ter um
controle da folha de pagamento e o funcionário ciente do seu possível crescimento dentro do
seu ambiente de trabalho.

Salário indireto: Pagamento do salario junto com os benefícios fornecidos pela empresa.
(Exemplo: VR, VT...)

Por habilidade: Pagamento feito de acordo com os conhecimentos praticados pelo


colaborador. Quando o profissional se especializa em sua área, recebe por isso.

Por competência: Enquanto que a remuneração por habilidades está relacionada a cargos
operacionais a por competência se interliga a cargos gerenciais. É importante que a empresa
que deseja adotar esses tipos de remuneração descubra quais habilidades e competências são
essenciais para ela.

Comissões: Ganhos através de alcance de metas e objetivos estabelecidos pela empresa.

Participação nos lucros: Nesse tópico o funcionário recebe uma porcentagem de remuneração
de acordo com o lucro em que a empresa obteve naquele período. Também serve como
incentivo para os funcionários.

Participação acionária: os funcionários aumentam seu engajamento ao mesmo tempo em que


se identificam melhor com a empresa. Assim passando a se dedicar mais para alcançar bons
resultados, uma vez que além do salário poderão se beneficiar com os dividendos das ações
que possuem ou mesmo ganhar um bom dinheiro revendendo-as.

Qual a importância da remuneração para o colaborador?

O objetivo da remuneração é incentivar a produtividade dos colaboradores e obter bons


resultados. Com isso, a empresa e o funcionário lucram.
https://menvie.com.br/tipos-de-remuneracao/
Repouso semanal remunerado

De acordo com a Lei número 605/1949, “todo empregado tem direito ao repouso semanal
remunerado de vinte e quatro horas consecutivas, preferentemente aos domingos e, nos
limites das exigências técnicas das empresas, nos feriados civis e religiosos, de acordo com a
tradição local”.

O que é?

O descanso semanal remunerado, também conhecido como DRS, é um tipo de benefício


contínuo que permite que o trabalhador contratado descanse, ao menos uma vez na semana,
e receba por isso.

Como funciona a aplicação do DRS?

A aplicação do Descanso Semanal Remunerado varia de acordo com a atividade, o tipo de


jornada de trabalho e o modo de contratação. Basicamente, o descanso deve acontecer a cada
7 dias trabalhados e a concessão da folga tem preferência para ocorrer, normalmente, aos
domingos.

Quem tem direito ao descanso semanal remunerado?

Tanto a CLT quanto a Lei 605/49 determinam que todos os trabalhadores em regime de
contratação CLT têm direito ao DSR. Assim, esse é um direito que não pode ser excluído do
contrato de trabalho.

Quando o colaborador perde o direito ao descanso semanal remunerado?

Existem algumas situações que podem caracterizar a perda do DSR, ou o que é conhecido
como o desconto do DSR. A principal situação que pode tornar o desconto do DSR aplicável
está na realização de faltas sem justificativa por parte do colaborador.

https://www.pontotel.com.br/descanso-semanal-remunerado/

https://marqponto.com.br/blog/descanso-semanal-remunerado/
Licenças a maternidade e paternidade.

O que é licença-maternidade?

Licença-maternidade é um período em que mulheres que estão prestes a ter um filho(a), que
acabaram de ganhar um bebê ou adotaram uma criança permanece afastada do trabalho
recebendo um salário-maternidade.

Como funciona a licença-maternidade?

A licença começa a contar a partir do momento em que a trabalhadora se afasta do trabalho. O


afastamento para colaboradoras com carteira assinada, MEIs (microempreendedores
individuais), autônomas e facultativas pode ser de até 28 dias antes do parto ou a partir da
data de nascimento do bebê.
Salário-maternidade: o que é e quanto tempo dura?

Benefício para pessoa que se afastar da sua atividade por motivo de nascimento de filhos(as),
abortos não criminosos, adoções ou guarda judicial para fins de adoção. São garantidos os
cento e vinte dias de licença maternidade, que será remunerado através do benefício em
questão. Existe também a obrigação de garantir estabilidade no emprego, para essas pessoas
por até cinco meses após o nascimento ou adoção da criança.

Licença-paternidade: o que é e quanto tempo dura?

A licença paternidade é um benefício concedido ao pai de uma criança que acabou de nascer.
Isso, para que o pai possa ter sua presença garantida nos primeiros dias que sucedem o parto
da mulher, além de cuidar e se adaptar à nova realidade com um filho. Em 1988, a Constituição
Federal determinou que o direito à licença seria de cinco dias úteis. Mais tarde, em 2016, a
Lei 13.257 ampliou o período da licença-paternidade, prorrogando o benefício para 15 dias.
Assim, os dois períodos podem ser somados e o colaborador tem direito a até 20 dias,
dependendo do caso. 

Quem tem direito a esse benefício?

Servidores públicos e todo funcionário registrado com carteira assinada. Além deles, o direito
também está garantido aos profissionais autônomos que contribuem para a Previdência
Social. 

https://factorialhr.com.br/blog/licenca-paternidade/

https://www.oitchau.com.br/blog/licenca-paternidade/

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