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Ágora Investimentos
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Previdência
Privada

Caro leitor, primeiramente gostaríamos de agradecer por ter feito o download


deste material e parabenizar sua iniciativa de buscar informações sobre a
previdência privada e, consequentemente, sobre o futuro da sua saúde financeira
e/ou da sua família. É um passo muito importante, que certamente fará diferença
quando você chegar aos anos dourados (ou até mesmo antes disso).

Fala-se muito de previdência na sopa de letrinhas da tributação, mas você já


refletiu sobre o sentido literal da palavra? Previdência, segundo o dicionário, é
“ato de prever” ou “condição daquilo que é previdente, que prevê ou busca
evitar previamente transtornos”. Em resumo, pode-se afirmar que significa se
antecipar a um evento futuro.

Primeiramente, é importante contextualizar o cenário da previdência social, pois


ela existe para garantir o direito constitucional à saúde e à qualidade de via
da população.

Recentemente, aconteceu a aprovação da Reforma da Previdência, que


estabeleceu mudanças na sistemática de cálculo e na tabela de contribuição do
INSS. Antes da reforma, existia uma alíquota fixa e única, que variava de 8% a 11%;
após a aprovação, o cálculo passou a ser feito de forma progressiva, aumentando
a alíquota conforme o aumento do salário. A base de cálculo também abrange
empregados domésticos e trabalhadores avulsos e varia de 7,5% a 14%.

Destacam-se aqui os principais pontos alterados na reforma


efetuada pelo Congresso Nacional, que definem os critérios para
solicitação da aposentadoria.

 Trabalhadores privados (urbanos): 65 anos de idade (homens) e 62


anos (mulheres), com 15 anos de contribuição mínima (mulheres) e 20
anos (homens). Os homens que já estão no mercado podem ter
contribuição mínima de 15 anos (no entanto, para obter 100% do benefício,
a contribuição deve ser de 40 anos).

 Servidores públicos: 65 anos de idade (homens) e 62 anos


(mulheres), com 25 anos de tempo mínimo de contribuição, 10 anos
no serviço público e cinco anos no cargo. No entanto, para obter 100%
do benefício, a contribuição é de 40 anos. A mudança vale apenas para

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servidores da União (destaca-se que estados e municípios não entraram na


reforma).

 Trabalhadores rurais: 60 anos de idade (homens) e 55 anos (mulheres),


com 15 anos de comprovação de atividade rural, ou seja, nada mudou. O
texto base da Reforma da Previdência continha mudanças, mas elas foram
retiradas ao longo da discussão no Congresso.

 Professores: 60 anos de idade (homens) e 57 anos (mulheres), com


pelo menos 25 anos de contribuição (no efetivo exercício do magistério,
exceto no ensino superior). Para quem se encaixar nas regras de transição
(que são extensas e complexas), 100% de pedágio sobre o tempo que falta
+ 55 anos de idade (homens) e 52 anos (mulheres).

A Reforma da Previdência, no entanto, não se ateve apenas aos pontos aqui


apresentados, existindo também outras alterações. É importante entender
também a função do INSS neste processo.

O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) é uma autarquia do Ministério da


Previdência Social, que tem a missão de promover o reconhecimento de direito
ao recebimento de benefícios administrados pela Previdência Social, sendo
responsável pelo pagamento da aposentadoria e pelos demais benefícios aos
trabalhadores brasileiros contribuintes.

Embora não seja uma realidade positiva, é bastante comum o trocadilho que
vincula a sigla INSS a “Isso Não Será Suficiente”. Além disso, novas mudanças na
Previdência Social podem vir a penalizar os trabalhadores, quando se
considera sua realidade em idade produtiva e no seu futuro, com idade mais
avançada e necessidades latentes de medicamentos, assistência média, entre
outras.

Neste ponto, mostra-se a relevância do produto previdência privada ou


complementar. Ele existe para suprir um déficit de renda futura que será (ou seria)
paga pelo INSS, considerando-se todo o universo de pessoas, se contribuíram para
a Previdência Social ou não.

Aqui cabe outra reflexão: a previdência complementar possibilitará a


manutenção do seu padrão de vida atual, considerando que, no futuro, você
poderá ter despesas extras, como medicamentos, plano de saúde, entre outros.

Os planos de previdência privada são alternativas de investimento que vão muito


além da aposentadoria em si. São veículos voltados ao planejamento de longo
prazo, para os quais o investidor realiza aportes mensais e/ou esporádicos, e que
têm características fiscais e legais que visam atender as diferentes necessidades
dos indivíduos, sendo a aposentadoria apenas uma delas. Pode-se citar a eficiência
tributária (possibilidade de dedução das contribuições na declaração de imposto

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de renda de pessoa física) e o planejamento sucessório, ou seja, a transmissão de


parte do patrimônio do titular aos seus beneficiários.

Para melhor compreensão, os assuntos foram separados em diferentes frentes e,


necessidades.

Frente 1

Principais benefícios da previdência


privada em relação aos investimentos tradicionais

Transmissão mais ágil do patrimônio


O futuro é incerto, ao menos para a maior parte dos mortais. Quando se idealiza
uma reserva de previdência privada, na prática, se está preparando um “colchão”
de recursos para ser usado na aposentadoria – ou em outro objetivo de longo
prazo. Pode-se afirmar também que se tem o mesmo objetivo quando são
realizados investimentos em outros ativos, como fundos de investimento, ações,
títulos de renda fixa, imóveis. Porém, há uma diferença: no caso de falecimento do
investidor, o planejamento é interrompido, certo?

Os recursos alocados em previdência, não importando o tipo de plano, ficam


disponíveis rapidamente para transferência e uso dos beneficiários
indicados pelo titular, proporcionando tranquilidade e segurança. Isso não
ocorre nas outras modalidades de investimento, que precisam obrigatoriamente
passar pelo oneroso processo de inventário. Lê-se oneroso do ponto de vista de
tempo, dinheiro e questões emocionais.

Em resumo: no caso de falecimento do investidor, os bens e ativos financeiros,


exceto a previdência, precisam ser inventariados até que sejam disponibilizados
aos herdeiros. Na prática, há um custo financeiro e de tempo, pois um processo de
inventário pode chegar até 30% do total de bens – será que há disponibilidade
de caixa por parte dos herdeiros para bancar essa despesa? Em relação ao tempo,
o processo de inventariar e transmitir o patrimônio aos herdeiros pode levar
muitos anos.

Então, é importante destacar que o plano de previdência privada permite a


indicação de beneficiários, sejam herdeiros ou não, e o titular do plano tem total
liberdade para definir os percentuais de distribuição para cada beneficiário.
Lembrando-se que, para evitar questões jurídicas, deve-se respeitar sempre a
“legítima”.

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Benefício fiscal: isenção do come-cotas


No último dia útil dos meses de maio e novembro, é cobrado o imposto sobre um
percentual do lucro obtido, mas ainda não realizado, de todos os fundos de
investimento tributáveis, com exceção de apenas duas modalidades: os fundos de
ações e os fundos de previdência.

Isso significa que a previdência privada é uma alternativa que faz ainda mais
sentido se utilizada como um veículo de acumulação de recursos para o longo
prazo, tendo em vista que o imposto de renda será recolhido apenas ao final do
plano – ou no resgate dos recursos.

Outro ponto bastante relevante é que os planos de previdência abrangem todas


as classes de ativos para a alocação dos recursos: títulos de renda fixa, fundos
multimercado e ações. Além disso, a ausência do come-cotas permite a
maximização do retorno do investimento, possibilitando uma acumulação mais
rápida do que os fundos tradicionais.

Possibilidade de “migração” do plano de previdência sem que haja


necessidade de resgate
Assim como as condições de navegação, o mercado financeiro muda com
determinada frequência e o investidor, como capitão da sua embarcação, precisa
ajustar o curso para buscar segurança ou mesmo “cortar caminho” para chegar
mais rápido.

No que se refere a investimentos tradicionais, uma “mudança de rumo” ou revisão


da estratégia de investimento pode significar rebalancear a carteira,
resgatando/vendendo ativos e comprando/investindo em outros ativos. Cada
movimentação desse tipo implica no recolhimento de imposto de renda (quando
aplicável) e a zeragem do “cronômetro do IR”, no caso das aplicações que estão
sujeitas à tabela de tributação de renda fixa. Na prática, isso implica em
“pedágios” ou, no final das contas, compromete parte da rentabilidade obtida até
aquele momento.

A boa notícia é que, na previdência, o investidor tem a possibilidade de


realizar essas movimentações sem ônus, apenas durante o período
de acumulação ou enquanto a reserva não tiver sido transformada em
renda (mais detalhes sobre esse assunto serão apesentados a seguir).
Isso mesmo, dentro do mesmo tipo de plano, o investidor pode “migrar”
do fundo A (por exemplo, mais arrojado) para o fundo B (mais
conservador) ou vice-versa, sem necessidade de recolhimento de
impostos. Assim, o “ajuste de rota” é mais suave e objetivo, sem
comprometer a navegação realizada até ali, considerando sempre o
perfil do investidor e seu horizonte de investimento.

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São diversas opções de fundos, dos mais conservadores aos mais arrojados,
incluindo estratégias mais sofisticadas. A variedade de fundos e de estratégias
disponíveis depende de cada instituição, por isso, cabe a você selecionar com
muito cuidado o parceiro que vai viabilizar seu planejamento. Lembre-se de que se
trata de um planejamento de longo prazo e que fará toda a diferença no seu
futuro. Esta mudança de rota é conhecida no mercado como portabilidade.

Diferentes alternativas para receber o benefício


Pode soar um pouco estranho, mas depois que o conceito e o objetivo de uma
previdência privada são entendidos, fica tudo mais claro. Quando o investidor
optar por começar a investir em um plano de previdência, além de indicar os
beneficiários, como mencionado anteriormente, precisa informar que tipo de
renda gostaria de receber ao final do período de contribuição. Existem diversas
alternativas de renda/benefício que podem variar de acordo com a instituição
escolhida, mas, em resumo, são duas as principais opções.

 Renda Mensal Vitalícia: renda depositada todo mês na conta do


participante após o término do período de contribuição. Por ser vitalícia, o
pagamento é feito enquanto o participante estiver vivo.

 Renda Mensal por Prazo Certo: renda mensal paga por prazo certo, ou
seja, por um período escolhido pelo participante. O participante deve optar
por receber a renda pelo prazo mínimo de um ano e máximo de 50 anos.
Com o término do prazo, a renda é extinta. Caso ocorra o falecimento do
participante durante o recebimento, o beneficiário indicado continuará
recebendo a renda pelo prazo remanescente.

Você pode estar se perguntando: por que receber o benefício através de uma
renda mensal em vez de acessá-lo de uma única vez? Imagine que o investidor
contribuiu por muitos anos e acumulou um montante considerável ao final do
período. Algumas pessoas podem ter dificuldade de administrar esse recurso e
consumi-lo em curto espaço de tempo, colocando em xeque todo o planejamento
construído no passado e comprometendo a qualidade de vida da sua família ou de
si próprio. Optando por uma renda mensal, o investidor tem a segurança e a
tranquilidade de receber mensalmente da seguradora o valor predeterminado,
corrigido pela inflação.

Como você pode ver, são diferentes alternativas que se encaixam em diferentes
necessidades/ planos do investidor. Tenha em mente que, de acordo com cada
tipo de renda, o valor do benefício/renda pode mudar, uma vez que os prazos de
pagamento mudam e isso pode diluir a distribuição do saldo acumulado no plano
em um prazo mais curto (renda maior) ou prazo mais longo (renda menor).

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Além disso, quando você aderir a um plano, será questionado sobre qual o valor
da contribuição mensal e o prazo estipulado. Essas duas variáveis projetarão o
saldo futuro que você deverá ter. São estimativas, mas possibilitam uma ideia
sobre o valor que você receberá mensalmente através dos diferentes tipos
de renda. Você também poderá aumentar ou reduzir as contribuições
mensais, além de realizar aportes adicionais (fora da agenda mensal). Essas
mudanças impactarão positiva ou negativamente sua projeção de renda, ou seja,
você poderá receber uma renda ainda maior do que a projetada inicialmente, caso
realize aportes adicionais ou aumente o valor das contribuições mensais, sendo o
contrário também verdadeiro.

Portabilidade
Quando o assunto é previdência, você tem a faca e o queijo na mão no que diz
respeito a manter seu plano na instituição atual ou optar por transferi-lo para
outra instituição. Se seu gerente/assessor não oferece o atendimento que você
gostaria de receber, se a performance do fundo onde seu recurso está investido
não vai bem e você não recebeu qualquer orientação sobre a razão disso ou
alternativas para uma realocação, se os custos do plano são elevados, entre
outros inconvenientes, você tem a opção de migrar seu plano para outra
instituição.

O produto previdência privada permite que o plano seja


portabilizado/transferido para outra instituição sem que haja
necessidade de resgate dos valores investidos, sem taxas e sem
custos, o que reforça a necessidade de um atendimento mais
próximo, isento e profissional para auxiliar no seu planejamento.

Existem dois tipos de portabilidade. A portabilidade interna, que ocorre


dentro da mesma seguradora, e a portabilidade externa, que é feita entre
seguradoras. Os prazos variam de acordo com o público-alvo dos planos, mas a
portabilidade externa, em geral, é feita entre 60 (público geral) e 180 dias
(público qualificado).

A portabilidade pode ser efetuada de entidade aberta para entidade aberta, de


entidade fechada para entidade aberta e vice-versa, mas no caso de entidades
fechadas existem regras que devem ser consultadas antes da solicitação da
portabilidade.

Para realizar a portabilidade externa, inicialmente, é preciso verificar se há


algum tipo de carência, que pode variar de 60 até 180 dias (dependendo do
público-alvo do produto). Se não houver carência, é necessário que seja realizada
a solicitação através da instituição de destino, ou seja, a “nova” instituição que
passará a administrar o plano. O processo é concluído em aproximadamente cinco
dias úteis.

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Frente 2

Existem dois tipos de plano de previdência

PGBL
Plano Gerador de Benefício Livre

Esta modalidade de plano é indicada para o contribuinte que faz a declaração do


IRPF no modelo completo.

A principal característica do PGBL é permitir a dedução de até 12% da renda


bruta tributável anual. Achou confuso? Calma! Explicamos para você. No caso de
contribuintes do INSS ou do RPPS ou ainda de aposentados por um desses regimes
da Previdência Social, no holerite/demonstrativo de pagamento, existe uma
dedução do INSS sobre o salário. Na prática, é possível efetuar contribuições para
o plano, únicas ou mensais, até o limite de 12% da renda bruta tributável. Na
declaração anual de imposto de renda, você poderá utilizar as contribuições
realizadas no ano anterior para deduzir a base de cálculo do IR, pagando
menos ou até restituindo imposto de renda. Bacana, não é?

Tributação no PGBL

Nesta modalidade, o imposto é cobrado no ato do resgate (aplicação +


rendimentos), de acordo com o regime tributário escolhido na contratação do
plano.

VGBL
Vida Gerador de Benefício Livre

Ao contrário do PGBL, o VGBL não permite a dedução do imposto. Nesta


modalidade de plano, a tributação incide também no resgate, mas apenas sobre os
rendimentos.

Para quem é indicado o VGBL?

 Para quem declara o imposto de renda no formulário simplificado e


também para quem é isento.

 Para quem utiliza regime próprio de previdência de servidores públicos,


principalmente se não tem acesso a um fundo de pensão.

 Para quem está apto a deduzir as contribuições para um PGBL, mas deseja
constituir uma reserva ainda maior de previdência.

 Para quem deseja fazer planejamento sucessório, uma vez que o IR incide
apenas sobre os rendimentos.

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Nesse sentido e dependendo da necessidade do investidor, podem ser usadas as


duas modalidades para o planejamento, considerando-se as particularidades de
cada um: PGBL para utilizar o benefício máximo fiscal e VGBL para realizar
contribuições adicionais, constituindo uma reserva complementar de previdência.
Nesse caso, ao final dos planos, o investidor terá dois montantes e poderá optar
por resgatá-los de acordo com sua necessidade.

Frente 3

Regimes de tributação
Este é um tema importantíssimo para ficar de olho aberto na hora da adesão a um
plano de previdência, pois esta parte do modelo de tributação pode impactar no
objetivo do investimento.

Tabela regressiva/definitiva

Como o próprio nome diz, a tabela regressiva é formada por faixas de alíquota que
reduzem ao longo do tempo. Na prática, cada depósito/aporte realizado funciona
como um “cronômetro” e, com o passar do tempo, vai reduzindo, podendo chegar
até 10%.

Prazo Alíquota IR (fonte)

Até 2 anos 35%


Acima de 2 anos até 4 anos 30%
Acima de 4 anos até 6 anos 25%
Acima de 6 anos até 8 anos 20%
Acima de 8 anos até 10 anos 15%
Acima de 10 anos 10%

Um ponto muito importante é como o “cronômetro” vale para cada depósito. Uma
dica interessante é, na medida do possível, aguardar para que todo o saldo
acumulado, ou a maior parte dele, atinja a alíquota mínima de 10%.

Outra informação muito relevante é que, neste regime, não há necessidade de


ajuste na declaração anual de imposto de renda, por isso também é conhecida
como tabela definitiva.

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Tabela progressiva

A alíquota estabelecida para o imposto de renda neste regime é de 15% e


incide na fonte geradora do imposto, o “resgate”, independentemente do prazo
decorrido do plano e/ou do “cronômetro” dos aportes mensais e esporádicos.
Neste regime, pode ocorrer ajuste na declaração anual de imposto de renda de
acordo com a renda anual do contribuinte, conforme a tabela a seguir.

Frente 4

Custos envolvidos

Taxa de carregamento

Consiste na cobrança de um percentual aplicado sobre o montante aportado no


plano. Embora muito praticada anteriormente, é uma taxa que, de maneira geral,
não é mais aplicada atualmente. Ainda assim, é muito importante que, no
momento da contratação do plano, seja verificada a existência ou não da taxa
e quais os percentuais aplicados de acordo com os valores aportados.

Taxa de saída

Existem planos sujeitos a cobrança de um percentual sobre o valor resgatado.


Fique de olho!

Taxa de administração

Embora não seja relativa ao plano de previdência em si, a taxa de administração


consiste em um percentual anual, porém provisionado diariamente, que incide
sobre o patrimônio líquido do fundo de investimento onde os recursos estão
aplicados. A taxa existe para custear as despesas operacionais do fundo e também
para remunerar o gestor do fundo.

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As taxas de administração normalmente estão relacionadas ao risco e/ou


complexidade do fundo de investimento. Dessa forma, fundos com perfil mais
arrojado, usualmente, cobram taxas mais altas.

Taxa de performance

Com o desenvolvimento do mercado de capitais e maior nível de sofisticação


aplicado às estratégias dos fundos de investimento, surgiu a taxa de performance.
Em resumo, trata-se de um percentual aplicado sobre a performance do
fundo de investimento quando esta supera determinado benchmark ou índice
de referência. Pode-se considerar que a taxa de performance é um
reconhecimento/bônus pago ao gestor do fundo quando ele entrega aos cotistas
(investidores do fundo) uma performance superior a determinado índice de
referência. Por exemplo, no caso de um fundo de ações que tem o objetivo de
superar o Ibovespa, quando a performance do fundo for superior ao Ibovespa, há
cobrança de um percentual sobre a performance que exceder o índice. A taxa de
performance é cobrada semestralmente, após apuradas todas as demais despesas
do fundo, inclusive a taxa de administração, e somente pode ser arrecadada de
acordo com o conceito de linha d’água, ou seja, a diferença entre o valor da
cota do fundo e a cota-base atualizada. Simplificando, somente há cobrança da
taxa de performance caso a cota do fundo seja superior ao valor da cota na última
cobrança.

Agora que você já conheceu as particularidades, possibilidades


e o funcionamento dos planos de previdência, é hora de dar o
próximo passo para a concretização do seu planejamento
financeiro de longo prazo, seja com o objetivo de obter renda
futura, proteção ou mesmo visando a transmissão do seu
patrimônio futuramente.

Esperamos que este conteúdo tenha apresentado a você


informações valiosas e possa ajudá-lo a concretizar
seus projetos!

Este material é distribuído somente com o objetivo de prover informação e não representa oferta de compra e venda ou
recomendação de qualquer ativo financeiro, sendo única e exclusiva responsabilidade do investidor a tomada de decisão. As
informações contidas no material são consideradas confiáveis na data da sua publicação e não representam, por parte da Ágora,
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investir. Rentabilidade passada não é garantia de rentabilidade futura

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